Apetece-me gritar bem alto, FO...

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zawevo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2340 em: Fevereiro 21, 2021, 06:04:35 pm »
Essa história de demolir o monumento só prova que uns anos mais tarde há sempre graves consequências quando falha o controle de qualidade na fabricação dos preservativos.
 

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typhonman

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2341 em: Fevereiro 22, 2021, 06:37:06 pm »
 
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2342 em: Fevereiro 22, 2021, 09:56:52 pm »
Mais uma situação dramática...  :bang:

Em vez de rei, dama e valete há ouro, prata e bronze. Com este novo baralho, a holandesa Indy Mellink quer acabar com a desigualdade de género nas cartas.

https://www.publico.pt/2021/01/20/p3/noticia/rei-destronado-neste-baralho-cartas-genero-1947122?fbclid=IwAR3N0JuCKBe2ctG4eBdktsexzLGB8n7B-fYKsQF4eBr1FhEQrr5OErQ2ZVs

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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2343 em: Fevereiro 23, 2021, 08:08:35 am »
Farto desta escumalha Woke, corja maldita
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Turlu

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2344 em: Fevereiro 23, 2021, 11:21:30 am »
Próxima jogada: Xeque Mate ao Rei, no Xadrez.
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2345 em: Fevereiro 23, 2021, 11:39:40 am »
Próxima jogada: Xeque Mate ao Rei, no Xadrez.

As brancas ainda estão autorizadas a começar o jogo?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2346 em: Fevereiro 24, 2021, 11:16:51 pm »

Agora até a matemática é racista...
A solução errada também tem direito a ser aceite da mesma forma que a solução certa.


E ter de levantar a mão para pedir para falar é opressão...
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2347 em: Fevereiro 24, 2021, 11:19:04 pm »
Essa história de demolir o monumento só prova que uns anos mais tarde há sempre graves consequências quando falha o controle de qualidade na fabricação dos preservativos.


 ::)
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2348 em: Fevereiro 26, 2021, 09:41:05 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2349 em: Fevereiro 26, 2021, 10:57:44 am »

Agora até a matemática é racista...
A solução errada também tem direito a ser aceite da mesma forma que a solução certa.


E ter de levantar a mão para pedir para falar é opressão...

Eu respondo com esta.
Quem puder compreender que compreenda.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2350 em: Fevereiro 26, 2021, 03:09:58 pm »
Mas que raio... :o
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Daniel

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2351 em: Fevereiro 27, 2021, 04:49:25 pm »
Mwazulu Diyabanza, o ativista que quer reaver o património africano dos museus da Europa: “Em breve, estarei em Portugal
https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2021-02-27-mwazulu-diyabanza-o-ativista-que-quer-reaver-o-patrimonio-africano-dos-museus-da-europa-em-breve-estarei-em-portugal/

Citar
O ativista congolês captou a atenção dos jornais internacionais ao entrar em museus de toda a Europa e remover objetos africanos dos seus locais de exposição. Em declarações à VISÃO, Mwazulu Diyabanza diz que Portugal “foi o país europeu pioneiro do crime de escravatura e colonização”, prometendo uma visita ao País em breve.

o verão do ano passado, Mwazulu Diyabanza e outros ativistas entraram no Museu do Quai Branly, em Paris, que alberga mais de 90 mil objetos da África subsariana. Enquanto gritavam “vamos levá-la para casa!”, arrancaram do seu local de disposição uma peça africana do século XIX pertencente ao povo Bari, do Chade. A polícia recuperou o objeto e prendeu Diyabanza durante três dias. Mais tarde, um juiz multou-o em mil euros por “tentativa de roubo.” Ainda assim, o ativista africano não desistiu da sua demanda: um mês mais tarde, em Marselha, Diyabanza tentou retirar uma lança de marfim do Museu de Arte Africana da cidade. Foi novamente a tribunal, onde o deixaram sair sem qualquer sanção. Já no outono, Diyabanza foi até à Holanda para tentar remover uma estátua do Congo, no Museu de África de Berg en Dal. Desta vez, recebeu uma pena suspensa de dois meses e uma multa de 250 euros.

A “missão” de Diyabanza já dura há muito. Quando tinha apenas 12 anos, a sua mãe contou-lhe como os homens de Portugal e da Holanda invadiram a aldeia do seu trisavô, governador do rei no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo, no século XIX. Segundo a sua mãe, quando os europeus entraram na aldeia, tiraram as pulseiras dos braços do seu trisavô, roubaram o seu cetro cerimonial e o couro de um leopardo oferecido pelo próprio rei. Foi a partir desse dia que Diyabanza se apercebeu que queria trazer de volta os artefactos pertencentes aos seus antepassados, levados pelas forças coloniais do passado.
A luta pela restituição do património africano nos museus europeus não é nova. Para além dos 90 mil objetos africanos no Museu do Quai Branly, também o Museu Britânico, em Londres, veio admitir que alguns artefactos das suas coleções de África tinham “histórias difíceis, pela forma como foram obtidas, em particular através de ação militar”, comprometendo-se a “reexaminar estas histórias e dar-lhes o respeito que merecem, em diálogo com parceiros africanos.” Em causa estão 900 objetos do Reino do Benim, atual Nigéria, roubados da sua capital em 1897 por forças militares britânicas. Em Portugal, a questão da restituição do património às ex-colónias já foi levantada pela deputada Joacine Katar Moreira em janeiro de 2020, propondo uma “estratégia nacional para a descolonização do conhecimento”. Contudo, em 2018, António Pinto Ribeiro, ex-curador da Fundação Gulbenkian, realçava que o país tinha um “problema gravíssimo”, uma vez que “não há listagens das peças de arte vindas das antigas colónias.” Esta “deverá ser uma tarefa prioritária dos próximos governos”, disse o investigador à Agência Lusa na altura.

Não pedimos autorização a um ladrão para recuperar o que ele roubou
Nascido no Congo, uma antiga colónia da Bélgica, Mwazulu Diyabanza considera que o património levado de África para as colónias entre 1880 e 1960 foi uma “vasta operação de rouba e pilhagem, que se deu após África sofrer um dos maiores crimes contra a humanidade: a escravatura.” O ativista de 42 anos não se opõe a que objetos de África sejam exibidos em museus da Europa – mas quer que o património seja devolvido antes, de forma a poder ser emprestado mais tarde nos termos estabelecidos pelos donos.

Líder do grupo pan-africano Unité, Dignité, Courage, uma organização que luta pela “libertação e transformação de África”, Diyabanza defende o direito às restituições dos países europeus pelos crimes cometidos contra os africanos durante a era colonial. No futuro próximo, pretende continuar a reclamar o património africano de diferentes países, para além de França e Holanda. Na sua lista de espera, estão países como Espanha, Alemanha, Reino Unido, o Vaticano e… Portugal. A VISÃO conversou com o ativista congolês.

Que esse FDP venha fazer uma visita, não tem problema algum.. ::) mais um imbecil com escola em algures na África, têm de ler a entrevista toda, quando ele diz que, a ocupação colonial deixou-nos estradas de betão poluídas e poucos hospitais que nem são acessíveis à maioria do nosso povo.  ;D
« Última modificação: Fevereiro 27, 2021, 05:00:19 pm por Daniel »
 
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2352 em: Fevereiro 27, 2021, 07:44:10 pm »
Mwazulu Diyabanza, o ativista que quer reaver o património africano dos museus da Europa: “Em breve, estarei em Portugal
https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2021-02-27-mwazulu-diyabanza-o-ativista-que-quer-reaver-o-patrimonio-africano-dos-museus-da-europa-em-breve-estarei-em-portugal/

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O ativista congolês captou a atenção dos jornais internacionais ao entrar em museus de toda a Europa e remover objetos africanos dos seus locais de exposição. Em declarações à VISÃO, Mwazulu Diyabanza diz que Portugal “foi o país europeu pioneiro do crime de escravatura e colonização”, prometendo uma visita ao País em breve.

o verão do ano passado, Mwazulu Diyabanza e outros ativistas entraram no Museu do Quai Branly, em Paris, que alberga mais de 90 mil objetos da África subsariana. Enquanto gritavam “vamos levá-la para casa!”, arrancaram do seu local de disposição uma peça africana do século XIX pertencente ao povo Bari, do Chade. A polícia recuperou o objeto e prendeu Diyabanza durante três dias. Mais tarde, um juiz multou-o em mil euros por “tentativa de roubo.” Ainda assim, o ativista africano não desistiu da sua demanda: um mês mais tarde, em Marselha, Diyabanza tentou retirar uma lança de marfim do Museu de Arte Africana da cidade. Foi novamente a tribunal, onde o deixaram sair sem qualquer sanção. Já no outono, Diyabanza foi até à Holanda para tentar remover uma estátua do Congo, no Museu de África de Berg en Dal. Desta vez, recebeu uma pena suspensa de dois meses e uma multa de 250 euros.

A “missão” de Diyabanza já dura há muito. Quando tinha apenas 12 anos, a sua mãe contou-lhe como os homens de Portugal e da Holanda invadiram a aldeia do seu trisavô, governador do rei no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo, no século XIX. Segundo a sua mãe, quando os europeus entraram na aldeia, tiraram as pulseiras dos braços do seu trisavô, roubaram o seu cetro cerimonial e o couro de um leopardo oferecido pelo próprio rei. Foi a partir desse dia que Diyabanza se apercebeu que queria trazer de volta os artefactos pertencentes aos seus antepassados, levados pelas forças coloniais do passado.
A luta pela restituição do património africano nos museus europeus não é nova. Para além dos 90 mil objetos africanos no Museu do Quai Branly, também o Museu Britânico, em Londres, veio admitir que alguns artefactos das suas coleções de África tinham “histórias difíceis, pela forma como foram obtidas, em particular através de ação militar”, comprometendo-se a “reexaminar estas histórias e dar-lhes o respeito que merecem, em diálogo com parceiros africanos.” Em causa estão 900 objetos do Reino do Benim, atual Nigéria, roubados da sua capital em 1897 por forças militares britânicas. Em Portugal, a questão da restituição do património às ex-colónias já foi levantada pela deputada Joacine Katar Moreira em janeiro de 2020, propondo uma “estratégia nacional para a descolonização do conhecimento”. Contudo, em 2018, António Pinto Ribeiro, ex-curador da Fundação Gulbenkian, realçava que o país tinha um “problema gravíssimo”, uma vez que “não há listagens das peças de arte vindas das antigas colónias.” Esta “deverá ser uma tarefa prioritária dos próximos governos”, disse o investigador à Agência Lusa na altura.

Não pedimos autorização a um ladrão para recuperar o que ele roubou
Nascido no Congo, uma antiga colónia da Bélgica, Mwazulu Diyabanza considera que o património levado de África para as colónias entre 1880 e 1960 foi uma “vasta operação de rouba e pilhagem, que se deu após África sofrer um dos maiores crimes contra a humanidade: a escravatura.” O ativista de 42 anos não se opõe a que objetos de África sejam exibidos em museus da Europa – mas quer que o património seja devolvido antes, de forma a poder ser emprestado mais tarde nos termos estabelecidos pelos donos.

Líder do grupo pan-africano Unité, Dignité, Courage, uma organização que luta pela “libertação e transformação de África”, Diyabanza defende o direito às restituições dos países europeus pelos crimes cometidos contra os africanos durante a era colonial. No futuro próximo, pretende continuar a reclamar o património africano de diferentes países, para além de França e Holanda. Na sua lista de espera, estão países como Espanha, Alemanha, Reino Unido, o Vaticano e… Portugal. A VISÃO conversou com o ativista congolês.

Que esse FDP venha fazer uma visita, não tem problema algum.. ::) mais um imbecil com escola em algures na África, têm de ler a entrevista toda, quando ele diz que, a ocupação colonial deixou-nos estradas de betão poluídas e poucos hospitais que nem são acessíveis à maioria do nosso povo.  ;D

inteligente, este imbecil !!!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #2353 em: Fevereiro 27, 2021, 09:25:27 pm »
Mwazulu Diyabanza, o ativista que quer reaver o património africano dos museus da Europa: “Em breve, estarei em Portugal
https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2021-02-27-mwazulu-diyabanza-o-ativista-que-quer-reaver-o-patrimonio-africano-dos-museus-da-europa-em-breve-estarei-em-portugal/

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O ativista congolês captou a atenção dos jornais internacionais ao entrar em museus de toda a Europa e remover objetos africanos dos seus locais de exposição. Em declarações à VISÃO, Mwazulu Diyabanza diz que Portugal “foi o país europeu pioneiro do crime de escravatura e colonização”, prometendo uma visita ao País em breve.

o verão do ano passado, Mwazulu Diyabanza e outros ativistas entraram no Museu do Quai Branly, em Paris, que alberga mais de 90 mil objetos da África subsariana. Enquanto gritavam “vamos levá-la para casa!”, arrancaram do seu local de disposição uma peça africana do século XIX pertencente ao povo Bari, do Chade. A polícia recuperou o objeto e prendeu Diyabanza durante três dias. Mais tarde, um juiz multou-o em mil euros por “tentativa de roubo.” Ainda assim, o ativista africano não desistiu da sua demanda: um mês mais tarde, em Marselha, Diyabanza tentou retirar uma lança de marfim do Museu de Arte Africana da cidade. Foi novamente a tribunal, onde o deixaram sair sem qualquer sanção. Já no outono, Diyabanza foi até à Holanda para tentar remover uma estátua do Congo, no Museu de África de Berg en Dal. Desta vez, recebeu uma pena suspensa de dois meses e uma multa de 250 euros.

A “missão” de Diyabanza já dura há muito. Quando tinha apenas 12 anos, a sua mãe contou-lhe como os homens de Portugal e da Holanda invadiram a aldeia do seu trisavô, governador do rei no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo, no século XIX. Segundo a sua mãe, quando os europeus entraram na aldeia, tiraram as pulseiras dos braços do seu trisavô, roubaram o seu cetro cerimonial e o couro de um leopardo oferecido pelo próprio rei. Foi a partir desse dia que Diyabanza se apercebeu que queria trazer de volta os artefactos pertencentes aos seus antepassados, levados pelas forças coloniais do passado.
A luta pela restituição do património africano nos museus europeus não é nova. Para além dos 90 mil objetos africanos no Museu do Quai Branly, também o Museu Britânico, em Londres, veio admitir que alguns artefactos das suas coleções de África tinham “histórias difíceis, pela forma como foram obtidas, em particular através de ação militar”, comprometendo-se a “reexaminar estas histórias e dar-lhes o respeito que merecem, em diálogo com parceiros africanos.” Em causa estão 900 objetos do Reino do Benim, atual Nigéria, roubados da sua capital em 1897 por forças militares britânicas. Em Portugal, a questão da restituição do património às ex-colónias já foi levantada pela deputada Joacine Katar Moreira em janeiro de 2020, propondo uma “estratégia nacional para a descolonização do conhecimento”. Contudo, em 2018, António Pinto Ribeiro, ex-curador da Fundação Gulbenkian, realçava que o país tinha um “problema gravíssimo”, uma vez que “não há listagens das peças de arte vindas das antigas colónias.” Esta “deverá ser uma tarefa prioritária dos próximos governos”, disse o investigador à Agência Lusa na altura.

Não pedimos autorização a um ladrão para recuperar o que ele roubou
Nascido no Congo, uma antiga colónia da Bélgica, Mwazulu Diyabanza considera que o património levado de África para as colónias entre 1880 e 1960 foi uma “vasta operação de rouba e pilhagem, que se deu após África sofrer um dos maiores crimes contra a humanidade: a escravatura.” O ativista de 42 anos não se opõe a que objetos de África sejam exibidos em museus da Europa – mas quer que o património seja devolvido antes, de forma a poder ser emprestado mais tarde nos termos estabelecidos pelos donos.

Líder do grupo pan-africano Unité, Dignité, Courage, uma organização que luta pela “libertação e transformação de África”, Diyabanza defende o direito às restituições dos países europeus pelos crimes cometidos contra os africanos durante a era colonial. No futuro próximo, pretende continuar a reclamar o património africano de diferentes países, para além de França e Holanda. Na sua lista de espera, estão países como Espanha, Alemanha, Reino Unido, o Vaticano e… Portugal. A VISÃO conversou com o ativista congolês.

Que esse FDP venha fazer uma visita, não tem problema algum.. ::) mais um imbecil com escola em algures na África, têm de ler a entrevista toda, quando ele diz que, a ocupação colonial deixou-nos estradas de betão poluídas e poucos hospitais que nem são acessíveis à maioria do nosso povo.  ;D

Se ao menos fosse inteligente e tentasse reaver as ditas peças, através de diálogo bilateral, ao invés de pura e simplesmente tentar roubar, teria mais sucesso. Pena que as penas em causa sejam tão diminutas, se fosse outra pessoa, provavelmente não teriam tanta sorte. Certamente será um bom exemplo, nomeadamente para os jovens. Tentar roubar algo que poderá ter um valor enorme (nomeadamente no mercado negro), e ser multado em apenas 250 euros, é um absurdo. O risco é mínimo para quem quer roubar.
 

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LM

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« Responder #2354 em: Fevereiro 27, 2021, 10:17:01 pm »
« Última modificação: Fevereiro 27, 2021, 10:23:22 pm por LM »
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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