Alfredo Casimiro: Groundforce sem condições para "acorrer a todas as exigências"
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A Groundforce diz que o pedido de insolvência levou fornecedores a pedirem o pagamento antecipado ou a pronto, e que a empresa "não tem condições para acorrer a todas as exigências sem pôr em risco outras responsabilidades"Numa comunicação aos trabalhadores, a que a Lusa teve acesso, o presidente do Conselho de Administração da Groundforce, Alfredo Casimiro, diz que se começam a sentir "os primeiros impactos" do pedido para declaração de insolvência da SPdH (Groundforce), apresentado pela TAP (acionista com 49,9%), enquanto credora, na passada segunda-feira.
"Além de uma chuva de pedidos de esclarecimento, vários [fornecedores] informaram-nos que nos suspenderiam fornecimentos adicionais exceto se a Groundforce pagasse antecipadamente ou a pronto (ou saldasse toda a dívida já vencida)", refere o administrador e acionista maioritário da empresa de 'handling' (assistência nos aeroportos).
Segundo Alfredo Casimiro, "a Groundforce não tem condições no curto prazo para acorrer a todas as exigências dos seus fornecedores sem pôr em risco outras responsabilidades".
"Assumimos um compromisso com os trabalhadores para o mês de maio e tudo faremos para o cumprir. Não escondo que este pedido para declaração de insolvência não contribui em nada para esse objetivo porque não poderemos evitar algumas saídas de caixa para manter a operação", acrescenta o empresário.
Já que a TAP apresentou um pedido de insolvência da Groundforce, era agora fazer greve e deixar os poucos aviões da TAP que voam no chão.
Só mesmo em Portugal é que existe este tipo de novelas, mais uma empresa portuguesa que vai desaparecer para dar Lugar a uma estrangeira.
Se existe uma empresa que já devia ter desasparecido há muito tempo, essa empresa chama-se TAP.
Daniel, não é bem assim quanto ao substituto da GF ser uma empresa estrangeira.
A licença de actividade de assistência em escala,
e não é só o tratamento das bagagens como muitos artolas ignorantes vão ás televisões afirmar, foi atribuida ao operador GF, depois de terem sido comprovadas e certificadas as competências
dos diversos sectores do handling que este operador está autorizado a efectuar nos diversos aeroportos Nacionais.
Se a GF por milagre fechasse hoje, podes ter a certeza que o CAOS, estava instalado no Aeroporto de Lisboa,
ficando dezenas de aeronaves no chão sem assistência situação que ao fim de umas três horas iria obrigar a fechar o AHD, ou a limitar em 60/70% a capacidade de receber o trafego aéreo, tal é o volume de voos que a SPDH/GF assiste.Relembro que o segundo AH no AHD, a PTW, não tem nem pessoal nem equipamento para garantir a assistência ás aeronaves/ companhias assistidas pela GF.
Para certificar o futuro, AH que iria substituir a GF, primeiro teria que haver um concurso e depois são necessárias semanas de avaliações e formação de pessoal para executar as tarefas que a SPDH/GF agora executa.
O mais provável, e o que vai acontecer, são os Belgas, da AviaPartner, ficarem com a GF, com o staff desta, continuando a empresa nos aeroportos nacionais, a designar-se por GF, para as licenças das diversas actividades de assistência em escala não caducarem, ou terem de ser pedidas, o que demora o seu tempo, para continuarem a garantir as assistências ás companhias assistidas.
https://ionline.sapo.pt/artigo/734083/groundforce-aviapartner-na-linha-da-frente-com-apoio-do-estado-belga-?seccao=Portugal_iQuando os iluminados falam e escrevem sobre a enorme importância e a insubstituível TAP, são BURROS e IGNORANTES, pois se a TAP fechar, no mesmo dia, ou no dia seguinte haveriam, algumas, bastantes CIAS a pugnar pelos slots e rotas da TAP, a fim de transportar os milhares de pax daquela Companhia.
Agora que este sr Casimiro não é a pessoa indicada para estar á frente de uma empresa de handling,
por todo um passado á frente de várias empresas suas que como bem sabemos terminaram como terminaram, todos os que trabalham na Aviação sabem.
Tendo a tutela sido informada atempadamente, sobre o destino que a empresa corria o risco de enfrentar, o que é certo e sabido, é que nada de concreto foi feito, tanto pelo ministério como pelo outro accionista, de modo a evitar a situação em que a SPDH/GF se encontra actualmente.
Abraços