Política em Portugal

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papatango

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Re: Política em Portugal
« Responder #2025 em: Março 06, 2024, 08:15:59 am »
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Tal como a rádio observador hoje mesmo. Abriu com a noticia de de um elemento ligado ao BE que vai estar numa assembleia de voto em Aveiro (julgo eu), que declarou numa rede social, que iria anular todos os boletins de voto da AD e Chega!!

Mais lixo típico de Putino.
Isto é falso, a falsidade já chegou à televisão.
Mais Venturas do André Mentira.
A subida do partido do Steve Bannon e dos evangélicos brasileiros, aparenta ter acabado. E isso não é bom.

André está com problemas, porque tem que explicar a todos os seus apoiantes de ocasião, que vai ter acesso ao governo e que quem foi para o Chega vai ser recompensado quando o partido chegar à área do poder.

Quando tudo começa a falhar, passa-se à tentativa de desacreditar o processo eleitoral, tal como faz o Balofo maquilhado americano e o tenentezeco brasileiro.

Em Portugal, Putinos são aqueles que estão ao lado dos comunistas na defesa do fascismo russo. Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele.
Quem tem focinho de porco, patas de porco e pelo de porco, não é de certeza uma gaivota ...


E os cidadãos honestos têm a obrigação moral de chamar os bois pelos nomes e dizer a verdade.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Malagueta

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Re: Política em Portugal
« Responder #2026 em: Março 06, 2024, 08:27:06 am »
https://cnnportugal.iol.pt/defesa/armamento/do-desarmamento-negociado-as-constelacoes-de-satelites-o-que-querem-os-partidos-para-a-defesa/20240306/65e780bed34e8d13c9b87be1

Do desarmamento negociado às constelações de satélites: o que querem os partidos para a Defesa?

Com uma guerra na Europa a entrar no seu terceiro ano, Portugal vai a eleições e as propostas dos principais partidos para a Defesa não podiam ser mais diferentes
Na Europa, já não são só as palavras que são cada vez mais fortes. A Comissão Europeia vai apresentar uma estratégia industrial para a Defesa, com o objetivo de criar “uma economia de guerra”, numa altura que a União Europeia tem demonstrado ser incapaz de cumprir o compromisso de fornecer um milhão de munições à Ucrânia.

Os valores sugeridos demonstram bem a urgência com que os diplomatas europeus estão a encarar a situação. Thierry Breton, comissário europeu do Mercado Interno, defende que são necessários 100 mil milhões de euros, nos próximos meses, "para mudar o paradigma" e ter "uma defesa europeia credível”. A estratégia que a Comissão apresenta assenta em compras conjuntas e financiamento comum, abrindo a possibilidade de emissão de dívida comum e apoio do Banco Europeu de Investimento.

Portugal, que se mantém abaixo do grupo de países que cumpre o compromisso da NATO de gastar 2% do PIB em Defesa, vai às urnas no próximo domingo e há propostas dos mais variados géneros. Em 2023, Portugal investiu 1,48% do seu PIB em defesa e o compromisso do Governo de António Costa é de que os 2% sejam atingidos em 2030. Este é um prazo que ninguém propõe alterar, mas há medidas para todos os gostos.

Partido Socialista

Para ler as intenções do Partido Socialista para a Defesa Nacional é preciso ir até à página 138 de 144. A campanha de Pedro Nuno Santos admite que se multiplicam “os riscos e as ameaças no flanco-leste da Europa, no Médio Oriente e no Mediterrâneo” e que, por isso, Portugal deve “antecipar o cumprimento” da meta de 2% de gastos em Defesa, embora não especifique se se refere à meta de 2030, traçada por António Costa.

Esse dinheiro, sublinham os socialistas, deve ser utilizado na “valorização e dignificação” dos militares e antigos combatentes dos vários ramos, mas também no investimento de forças e na base industrial militar portuguesa. À semelhança do plano proposto pela Comissão Europeia, o PS quer utilizar a indústria da Defesa para dinamizar o crescimento da economia portuguesa.

Para isso, propõe “envolver o tecido empresarial” do setor no processo de reequipamento das forças armadas, mas também “participar em consórcios europeus de produção de equipamento militar”, tornando Portugal “num parceiro interveniente na produção de sistemas de defesa” na Europa.

Além disso, o PS quer promover a componente tecnológica da indústria militar, com uma ligação entre empresas privadas e “entidades de investigação”, para capacitar os setores marítimos e aeronáuticos. Foi proposta também uma medida especifica para o apoio à construção de drones “multifuncionais”, que possam ser utilizados para fins militares, científicos, de proteção civil ou de segurança interna. 

No entanto, o programa eleitoral de Pedro Nuno Santos apresenta uma medida ainda mais ambiciosa com a criação de competências para desenvolver “constelações de satélites preparados para fornecer serviços de vigilância terrestre e marítima com diferentes capacidades”.

Aliança Democrática

Para a Aliança Democrática, apesar de atingir a meta dos 2% do PIB estabelecido pela NATO ser uma das metas definidas, este “não deve ser um fim em si mesmo”, sublinhando que “mais do que gastar mais” é necessário “gastar melhor” e investir em “investigação e tecnologia” com uma preocupação a médio prazo. A coligação liderada por Luís Montenegro também não especifica se pretende manter o prazo traçado pelo Governo do Partido Socialista para atingir o investimento de 2% do PIB na Defesa em 2030.

A AD sugere “manter e desenvolver” as capacidades inerentes a um conflito convencional. Isso significaria a aquisição de capacidades das quais Portugal não dispõe, como a defesa antiaérea, embora o partido não especifique se o vai fazer. À semelhança do PS, a AD quer reforçar a cibersegurança e “promover a participação de empresas portuguesas em consórcios de investigação, desenvolvimento e produção” na área da Defesa.

No entanto, a coligação liderada por Luís Montenegro propõe também avançar com “uma indústria de defesa competitiva a nível europeu e internacional”, com o fortalecimento do investimento nesta área. O objetivo é “reforçar a capacidade de exportação da indústria” militar e de tecnologias de duplo uso.

Chega

O partido de André Ventura quer utilizar o compromisso do investimento de 2% do PIB na Defesa para “combater o desinvestimento crónico” associado ao setor e uma “insuficiência de verbas para a sua operação e manutenção”. Este aumento, diz o partido, seria suficiente para conseguir a aquisição e renovação de meios em diversas áreas.

A renovação e manutenção das unidades Oceânicas de Superfície e Submarinas, o reforço da capacidade de “proteção e sobrevivência” da força terrestre, a passar por meios defensivos e ofensivos da força aérea, pela capacidade de ciberdefesa e pela reposição de reservas de guerra. Além disso, o partido propõe aumentar o número de efetivos nos três ramos das Forças Armadas, passando os atuais 23.425 para os 32.122 aprovados pelo Governo de António Costa. 

Mas há também uma palavra para a indústria militar. O Chega quer implementar benefícios fiscais para permitir a “criação de um ecossistema amigo das empresas” do setor da Defesa, para que sejam dotados “de pólos de excelência e inovação, atraindo desta forma os melhores talentos”.



Os liberais definem a Federação Russa como “a principal ameaça à integridade territorial europeia” e defendem a entrada da Ucrânia na União Europeia, bem como uma estratégia de redução de exposição ao risco em relação à China. Defendem  também que a Europa deve ser capaz de alavancar o seu poder diplomático através de “uma forte capacidade dissuasora”. Por isso, sugerem “apostar na recuperação da capacidade e prestígio das Forças Armadas portuguesas”. 

O partido de Rui Rocha propõe tornar as carreiras militares “mais especializadas e mais atrativas” e “limpar a Defesa Nacional dos incompetentes boys&girls”. Ao mesmo tempo, a Iniciativa Liberal afasta o regresso do Serviço Militar Obrigatório, porque diz que tal seria um “conflito à liberdade individual de cada um” e não responderia às necessidades das forças armadas modernas, que precisam formar “militares qualificados, preparados e bem equipados”. “Recursos humanos são o melhor investimento”, insistem.

A IL sugere “lançar as bases” para “uma revolução tecnológica” nas formas armadas, fazendo da ciberdefesa uma das suas bandeiras, apostando na formação e no reforço das “capacidades reais de ciberdefesa”. Os liberais querem utilizar a indústria militar para potenciar a economia nacional, captando investimento privado e garantindo “independência política” à idD Portugal Defence para que se torne “uma verdadeira plataforma de lançamento da base tecnológica e industrial”.

Bloco de Esquerda

As posições do Bloco de Esquerda para a Defesa são reduzidas em número e é preciso mesmo ir à penúltima das 275 páginas do seu programa eleitoral para perceber o que o partido pensa sobre esta área de soberania. O partido liderado por Mariana Mortágua propõe um fim negociado da invasão russa à Ucrânia “em alternativa à escalada armamentista”. Ao mesmo tempo, o partido propõe a saída de Portugal da NATO e “defesa do desarmamento negociado e multilateral”.

Além disso, o Bloco de Esquerda quer a conversão da Base das Lajes num aeroporto plenamente civil, “exigindo aos EUA as indemnizações devidas pelos danos ambientais e sociais causados”

PAN

No seu programa eleitoral para as eleições legislativas de 2024, o PAN delineou aquelas que, para si, são as principais prioridades para área da Defesa, numa altura em que começa o terceiro ano de guerra na Ucrânia. O partido de Inês de Sousa Real, que se define como defensor dos direitos humanos, dos animais e da natureza, estabelece como prioridade a “fixação de metas anuais de redução de emissões de gases de carbono e uma meta para atingir a neutralidade carbónica da defesa nacional e das infraestruturas militares”.

O partido quer também que seja feito o mapeamento dos riscos e ameaças à resiliência das infraestruturas militares existentes no momento da elaboração da estratégia e projetadas para o futuro, devido a alterações climáticas e a eventos climáticos extremos, bem como a supressão da “complexidade e morosidade” de produtos de apoio a pessoas deficientes nas Forças Armadas.

Partido Comunista Português

Os comunistas querem sobrepor as exigências nacionais aos compromissos assumidos internacionalmente. Para isso, insistem que Portugal precisa de uma política de Defesa Nacional e de umas Forças Armadas orientadas para o objectivo principal do cumprimento da sua missão constitucional.

Livre

O Livre, de Rui Tavares, defende o apoio à Ucrânia na defesa contra a invasão russa, considerando a ação russa como “ilegítima e ilegal”. Nesse sentido, o partido quer prosseguir a condenação pública à agressão russa, promovendo a política de sanções da UE e apoiando todas as diligências da justiça internacional. No entanto, defendem que é necessário o resumo de negociações que levem à resolução do conflito e à retirada das tropas russas da Ucrânia.

O partido de Rui Tavares parece ir ao encontro da estratégia europeia, “promovendo a unidade da UE na política externa e desenvolvendo a sua autonomia estratégica ao nível das relações internacionais”, incluindo na área da defesa e segurança.

Para isso, defende que é necessária uma “mudança progressiva da arquitectura de segurança” na Europa para “uma autonomia estratégica ao serviço das e dos cidadãos europeus”, que fomente a interoperabilidade entre forças armadas dos Estados-Membros em parcerias reforçadas sujeitas ao controlo democrático.

No seu programa, o Partido Comunista Português critica as “opções erradas” do PS de colaborar e apoiar “a criminosa e belicista política dos EUA, EU e da NATO” na guerra da Ucrânia.

O PCP quer também aprofundar a articulação entre o investimento em material e a dinamização do sector público das indústrias de defesa, “invertendo o seu processo de estrangulamento e de gestão desastrosa”. Além disso, defende que as tabelas salariais e o regime de incentivos devem ser revistos, de forma a garantir carreiras atrativas.
 

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Lusitano89

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Re: Política em Portugal
« Responder #2027 em: Março 06, 2024, 02:32:10 pm »
É ou não É? “ Que Argumentos Ajudarão a Decidir os Eleitores? “ 05/03/2024


 

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Jorge Pereira

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Re: Política em Portugal
« Responder #2028 em: Março 07, 2024, 12:42:33 pm »
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Tal como a rádio observador hoje mesmo. Abriu com a noticia de de um elemento ligado ao BE que vai estar numa assembleia de voto em Aveiro (julgo eu), que declarou numa rede social, que iria anular todos os boletins de voto da AD e Chega!!

Mais lixo típico de Putino.
Isto é falso, a falsidade já chegou à televisão.
Mais Venturas do André Mentira.
A subida do partido do Steve Bannon e dos evangélicos brasileiros, aparenta ter acabado. E isso não é bom.

André está com problemas, porque tem que explicar a todos os seus apoiantes de ocasião, que vai ter acesso ao governo e que quem foi para o Chega vai ser recompensado quando o partido chegar à área do poder.

Quando tudo começa a falhar, passa-se à tentativa de desacreditar o processo eleitoral, tal como faz o Balofo maquilhado americano e o tenentezeco brasileiro.

Em Portugal, Putinos são aqueles que estão ao lado dos comunistas na defesa do fascismo russo. Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele.
Quem tem focinho de porco, patas de porco e pelo de porco, não é de certeza uma gaivota ...


E os cidadãos honestos têm a obrigação moral de chamar os bois pelos nomes e dizer a verdade.

O papatango, em relação ao CHEGA, não sabe o que diz. Mais, ofende, sem ter ideia dos disparates que escreve. Eu, pertenço ao CHEGA, e posso dizer com toda a propriedade que tudo aquilo que tem escrito até aqui é mentira. Ao contrário do que é habitual em si, informe-se bem sobre o CHEGA antes de escrever os disparate e ofensas que escreveu. O CHEGA neste momento representa a maior ameaça ao sistema de interesses instalado que tem destruído Portugal nas últimas décadas. Essa é que é a verdade. Analise bem quem o ataca constantemente, quais os interesses desses indivíduos ou instituições. Aí vai perceber tudo.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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papatango

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Re: Política em Portugal
« Responder #2029 em: Março 07, 2024, 04:00:25 pm »
Promessas, promessas e promessas a toda a gente

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/other/andr%C3%A9-ventura-joga-com-a-estupidez-e-a-ignor%C3%A2ncia-das-pessoas-que-s%C3%B3-se-informam-pelas-redes-sociais/vi-BB1jsje2?ocid=winp1taskbar&cvid=72ea3ae13d334f73b88dc646600eeba2&ei=45

Eu não digo absolutamente nada que não sejam factos e verdades. Não tenho opiniões que não sejam baseadas em alguma coisa.

A relação de André Ventura com Steve Bannon, com Bolsonaro, que até fez um video a apoiar o Chega, com os evangélicos brasileiros e agora, até com os castelhanos neo-fascistas do VOX, tudo são factos.

Ver o senhor Ventura, de braço dado com o lider de um partido castelhano, no qual militam pessoas, e intelectuais que não acreditam no direito de Portugal existir, é para mim algo absolutamente repugnante. Às vezes realmente tenho pena que o Salazar não ande por aí ...

André Ventura prometeu tudo a todos e utiliza o mesmo argumento que é comum nos grupos extremistas, quando não gosta dos factos provados, acusa as verdades de serem mentiras.

O grave no Chega, é que vejo a mesma coisa que se via no PCP nos tempos áureos.

Muita gente do PCP era gente honesta e que acreditava que o PCP era contra o sistema e que era a única solução para Portugal.
Por isso eu nunca fui contra o PCP por causa das pessoas que lá estavam, mas sim pelo facto de os dirigentes do PCP mentirem, e mentirem de forma muito eficiente.

O Chega, faz a mesma coisa.
E da mesma forma que com o PCP, não vejo nenhum outro futuro senão o da desilusão para milhares de pessoas.

Eu penso hoje, a mesmíssima coisa que pensava há vinte anos atrás.
Não mudei um milimetro.

Chama-se a isso ser um conservador

Há pessoas como o falecido pensador brasileiro Olavo de Carvalho, que defendia que deveria ser feita uma revolução conservadora.
Olavo de Carvalho, que curiosamente também militou segundo o próprio no partido comunista brasileiro, queria fazer a quadratura do circulo.

Um conservador não pode ser revolucionário.
A direita conservadora não faz revoluções, tenta evoluir. E muitas vezes a evolução é lenta.

Eu tenho que respeitar as pessoas que acham que soluções extremistas vão funcionar. Muitos comunistas também achavam isso. O trágico é que essas pessoas estão a ser enganadas por um oportunista demagogo.
E já vimos na América onde chega o oportunismo demagogo, com uma tentativa de golpe de estado e vimos no Brasil o que é que daí resulta, com ataques terroristas contra o sistema judicial e como hoje sabemos, planos preparados para assassinar juizes.


Steve Bannon, do qual há profusas fotografias com o sr. André Ventura, autoproclama-se um Leninista. A ideia, é que é preciso destruir tudo para construir de novo, e financia todos os que quiserem destruir.
Steve Bannon tem financiado todos os partidos extremistas da Europa. E deve ter vindo a Portugal fazer turismo ...

A ideia de que é preciso destruir para construir em cima das ruinas era também a ideia dos comunistas, que queriam ver Portugal a arder, e chegaram a pegar-lhe fogo em 1975.

Há poderes instituidos, sempre existiram, fazem parte da história e muitas vezes têm caracteristicas negativas, noutras positivas. Achar que se podem destruir os poderes facticos, sem amolecer os alicerces de um país, é tão manipulador, como achar que se pode acabar com a corrupção e utilizar o dinheiro da corrupção para fazer hospitais ou pagar pensões de reforma em 12 meses.

Tentar destruir os alicerces de uma nação com quase 1000 anos de História, e que por isso podem estar velhos, pode ser o maior atentado contra Portugal que alguma vez alquem levou a cabo.

A realidade é a que é !
Os factos são o que são !
E contra factos não pode haver argumentos !
« Última modificação: Março 07, 2024, 04:24:18 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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papatango

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Re: Política em Portugal
« Responder #2030 em: Março 07, 2024, 04:18:01 pm »
O fanatismo extremista castelhanista de Santiago Abascal, pode ser encontrado por toda a internet.
Este é apenas um exemplo:
https://observador.pt/2021/10/12/recorda-espanha-com-o-imperio-dos-mares-vox-comemora-dia-da-hispanidade-com-portugal-anexado/
Como é que alguém consegue numa mão segurar a bandeira nacional e na outra a bandeira da mesma Castela que sempre nos tentou destruir ?

É por isso que tanta gente chama o Ventura de cata-vento ! ! !


E já agora, Portugl passa por um periodo complicado, sem dúvida, mas esse periodo complicado não é diferente do de outros países da Europa e do mundo.

Nos Estados Unidos o Dolar está forte, o desemprego baixou para valores históricos e a economia cresce mais que em toda a Europa.
Mas TRump afirma que a América está decadente e que o país está à beira da ruina.


Em Portugal, também vemos um discurso parecido, estamos no pior momento da nossa história.

Só não me explicam, porque é que no pior momento da nossa história, é também o momento em que mais pessoas querem compartilhar esse momento de decadência, migrando para Portugal vindos de países como a França o Brasil ou os Estados Unidos.

Esta Estória está mal contada. Não há outra forma de dizer as coisas. Os dados, os factos não batem certo.

Dois mais dois são quatro.
Mas  parece que nos querem forçar a afirmar que dois mais dois são três.
« Última modificação: Março 07, 2024, 09:35:30 pm por papatango »
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Luso

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Re: Política em Portugal
« Responder #2031 em: Março 07, 2024, 04:33:01 pm »


 :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Política em Portugal
« Responder #2032 em: Março 07, 2024, 04:44:03 pm »
Nada que não se tenha visto, o Chega é neste momento um gigante no Alentejo.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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papatango

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Re: Política em Portugal
« Responder #2033 em: Março 07, 2024, 05:28:09 pm »
Citação de: Expresso via Luso
Nos cultos das igrejas evangélicas há um claro apoio ao voto no Chega
Já agora, obrigado por lembrar a todos que o que eu disse sobre os evangélicos e o Chega, não foi invenção minha nem é insulto a ninguém



Para mais, o engraçado é que nada disto coloca em causa absolutamente nenhuma das minhas aformações anteriores. APENAS CONFIRMA o que eu tenho vindo a dizer.

Já aqui disse, para quem quis ler, que tive conhecimento de várias pessoas que se passaram do PCP para o Chega. Não eram meus conhecidos, mas eram pessoas que eu conhecia e cuja "passagem" me foi indicada por terceiros.

A questão, é que parece que ninguém está a ver o que isso quer dizer.
Em Setubal, por exemplo, eu já identifiquei pelo menos dois Chegas diferentes e que pouco ou nada têm a ver um com o outro.
Quando se tenta espremer alguma coisa, a única coisa que os une são as palavras demagógicas do Ventura.

O Chega, aparenta ser um partido constituido por um grande número de bolhas de sabão. Cada bolha é um Chega que tem uma ideia diferente das bolhas do lado, de cima e de baixo. Para além do Ventura, não existe mais nada.
E é isso que é perigoso. Estas bolhas do Chega às vezes são mesmo antagónicas e as pessoas nem falam umas com as outras nem se conhecem.

Há gente do Chega a favor da Ucrânia, e gente do Chega completamente a favor da Russia.
Há gente do Chega que quer o liberalismo da IL e gente do chega que diz que é mais estatista e Salazarista.
Há gente do Chega que quer mudanças graduais e gente do Chega que quer ver o pessoal todo à porrada.
Há gente do Chega que é conservadora Católica e gente do Chega que é Evangélica Pentecostal...
Já viram um Evangélico pentecostal a discutir com um conservador católico ?  :o :o :o

Isto acontece sempre com os partidos de protesto. E estes partidos acabam sempre por ser uma desilusão para os eleitores. Um país que caia na armadilha de depender destes grupos, está condenado a perder anos no seu progresso.
E nós não temos esses anos para perder.

Ou seja...
Eu pessoalmente até me poderia identificar com algumas das bolhas do Chega, porque olhando para o papel, poderia estar de acordo com algumas das coisas que diz defender.

Mas depois há a prática, há as pessoas no campo, há a realidade...
E essa realidade do Chega do papel para o Chega na rua, mostra as intermináveis contradições de um movimento que quer agradar a todos e no fim corre o risco de não agradar a ninguém.


PS... A título de curiosidade geográfica, o Alentejo, começa cerca de 15km a sul de Setubal, na área de Águas de Moura ...
A peninsula de Setubal, é a extremidade sul da Extremadura ...  :mrgreen:
« Última modificação: Março 07, 2024, 09:33:34 pm por papatango »
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CruzSilva

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Re: Política em Portugal
« Responder #2034 em: Março 07, 2024, 05:37:26 pm »
A declaração securitária de Pedro Passos Coelho já está a fazer indecisos pensarem em votar na AD. Bastou o "fantasma" aparecer para o momento crítico destas eleições acontecer.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Lusitano89

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Re: Política em Portugal
« Responder #2035 em: Março 07, 2024, 06:20:46 pm »
Legislativas 2024 “ Entrevista aos três principais partidos “



 

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Re: Política em Portugal
« Responder #2036 em: Março 07, 2024, 11:34:27 pm »


Citar
Lisboa - Líder da comunidade Bangladesh admite ter ligações com o Partido Socialista para atingir os seus objectivos, como a construção de novas mesquitas.
Vários membros do PS agradecem o apoio de Rana Taslim, assim como da comunidade Bangladesh.

https://www.fdesouche.com/2024/03/04/portugal-rana-taslim-uddin-leader-de-la-diaspora-bangladaise-ne-cache-pas-ses-accointances-avec-le-ps-local-pour-mener-a-bien-ses-nombreux-objectifs-comme-influer-sur-le-plan-durbanisme-de-lisbo/

https://twitter.com/PT_Invictus/status/1764706507575226726


De um lado os Evangélicos, no outro a comunidade do Bangladesh e o destaque dado hoje aos votos nas prisões.



E por falar em braço dado...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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papatango

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Re: Política em Portugal
« Responder #2037 em: Março 08, 2024, 12:03:24 am »

Declarações do candidato em quinto lugar pelo circulo do Porto pelo Chega, o brasileiro evangélico bolsonarista  Marcus Santos ...
https://twitter.com/i/status/1758930029201838099

Aparentemente o nosso amigo diz que o Ventura é um Ronaldo, mas o país precisa de um Mourinho ... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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P44

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Re: Política em Portugal
« Responder #2038 em: Março 08, 2024, 06:34:12 am »
Descoberto video do papatango


"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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papatango

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Re: Política em Portugal
« Responder #2039 em: Março 08, 2024, 08:48:55 am »
Eu a pensar que o P44 nos ia explicar que o brasileiro evengélico do Chega do Porto afinal não disse o que disse, que a maioria dos cabeças de lista do Chega afinal não são ex-PSD do sistema  (que não tiveram acesso suficiente à Teta), que até gente do PAN e do PCP virou a casaca por interesse financeiro, ou que os militantes do Chega que defendem a Russia afinal não são do Chega...
Ou que os castelhanos do VOX, afinal não dizem da Hispania Una Grande Y Libre, o que realmente dizem ...

Enfim...
Qualquer coisa.
Qualquer coisinha, mesmo que pouquinha.

Para entender do que falo, começo por ver já nas últimas eleições, as caravanas do senhor Ventura....
A primeira questão que coloquei, foi de onde veio o dinheiro para tantos Mercedes, na caravana ...
Depois identificar coisas simples, como a origem das pessoas envolvidas...

Enfim... Há mil maneiras de entender o que se passa. Neste caso só não vê quem não quer.

Ter um país, que para ter um governo depende de um partido em que cada um quer seguir numa direção diferente, não parece fazer sentido ...
Mas enfim, à falta de argumentos, podemos sempre utilizar a sátira anacrónica...
É como apanhar uma bebedeira, para tentar esquecer a verdade.

Talvez resulte.

E de qualquer forma, como já tenho dito inumeras vezes, o Chega é um problema, mas não é o único problema.
Igualmente grave é a incapacidade de partidos como o PS ou o PSD de se "remodelarem" a sério, em vez de insistirem no mesmo...

A sociedade é antiga, conservadora, e não gosta de demasiadas mudanças. A nossa memória histórica de até milhares de anos, leva-nos a isso.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...