Esta demissão tardia da ministra foi muito bem pensada e planeada.
Ao o post do HSMW até fico a pensar se este atraso em demitir a MAI não foi para esperar por este grande final para finalmente encerrar este assunto dos fogos florestais com um bode expiatório.
Cumprimentos,
Sim, não tenho grandes dúvidas de que tinham planeado demitir a Ministra na reunião de Sábado, já com a época dos fogos passada. Associando os factos esquisitos dos grandes fogos em locais onde podem vir a nascer grandes empreendimentos turísticos........ como referiu o HSMW!!!!!
Mas o cartão quase vermelho que ontem o Presidente da República deu ao PM e governo, estragou-lhe as contas! Agora é o PM que fica na panela em lume brando!!!!! Mas até isso não sei se foi propositado, porque ele sabe que o PS está na eminência de ter a maioria absoluta (sondagens) e a oposição está na fase de mudança de líder! Realmente não sei se não foi tudo cozinhado para empurrarem o país para eleições antecipadas!!!!!
Decreto-lei 55/2007, de 12 de Março
Artigo 1.º
1 - Nos terrenos com povoamentos florestais percorridos por incêndios, não incluídos em espaços classificados em planos municipais de ordenamento do território como urbanos, ficam proibidas, pelo prazo de 10 anos, as seguintes acções:
a) A realização de obras de construção de quaisquer edificações;
Queimar para depois se construir é coisa que PODE ser do passado.
Legalmente, são os PDM que dizem onde se pode construir. Para alterar a coisa, é preciso um processo longo, processo que integra a delimitação das áreas percorridas por incêndios.
Embora a coisa possa ser facilitada aldrabando a cartografia dos fogos passados, outros galos cantam porque outros factores concorrem para atribuir edificabilidade aos solos.
Para a coisa acontecer é preciso coisas com PIN ou PIN + ou outras aldrabices que são mais declaradas e descaradas. Portanto este aspecto não me parece ser a principal justificação.
O que depreendo das informações disponíveis, é possível dizer que os fogos foram ateados sistematicamente de modo a conseguir o máximo efeito.
Isto pressupõe:
- Planeamento centralizado, recorrendo a dados obtidos por SIG para detectar as maiores fragilidades;
- Conhecimento e tarimba para conhecer essas fragilidades;
- Conhecimento e tarimba para trabalhar com SIG;
- Conhecimentos e financiamento para implementar o plano;
- Base operacional dispersa pelo País.
- Destes pressupostos, sou levado a especular que:
É alguém que esteve ligado ao aparelho de estado / protecção civil e que tem à sua disposição meios humanos e materiais por todo o país capaz de efectuar uma manobra à escala nacional.
Isto por sua vez, leva-me a suspeitar de:
- Um partido político;
- Uma potência estrangeira servindo-se de uma quinta coluna, e em Portugal há algumas.
Tendo mais para o partido político, já que não conheço pressões internacionais a que o Estado tenha estado sujeito.
Conhecendo bem o nível de psicopatia que reina nos partidos, não me espantaria nada que fosse este o cenário mais provável.
A derradeira pergunta que nos devemos colocar é: Cui bono?
Por exemplo, Rui Rio, tal como o Costa, foi convidado para uma Bilderberg. Terá chegado a altura dele, e há que lhe preparar o caminho?
Isto é só um exemplo que nada quer dizer. Apenas uma possibilidade, um cenário entre tantos.