Armada Angolana

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nelson38899

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« Responder #15 em: Outubro 08, 2008, 04:06:43 pm »
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O Chefe do Estado Maior da MGA, Almirante Feliciano António dos Santos "Paxi", afirmou durante a reunião de ba-lanço e metodológica do ramo, que decorreu de 15-16 de Fevereiro/07 no Centro de Conferências do EMM sita na Base Naval de Luanda, refe-rente ao ano de Instrução 2006/7, afirmou que com a reparação capital das LP's da Classe Mandume a capacidade operativa da marinha será um facto, podendo cumprir tarefas em prol da defesa, soberania e da preservação dos interesses nacionais.
A reunião, que teve como objectivo balancear as actividades desenvolvidas durante o ano de preparação Combativa, Operativa Educativo-Patriótica, referente ao ano de instrução de 2006/7,contou com a participação do CEM/Adjunto e VCEMM, Chefes das principais Direcções do EM e seus adjuntos, comandantes das zonas marítimas e do Sector Naval de Cabinda, Chefe do gabinete de Planeamento, director do Gabinete do CEMM, comandantes, chefes das unidades dos órgãos de subordinação central e convidados.
O Almirante Paxi, durante o seu discurso de abertura, apelou aos Comandantes e Chefes a evitarem o excesso de burocracia que se tem re-gistado, pois no seu entender nem tudo deve ser resolvido a nível de gabinetes, porque nem sempre é possível ter-se uma apreciação precisa e correcta da situação, sem que se controle in-loco as actividades dos executores.
Apelou, igualmente, sobre o melhoramento do sistema de entrega de louvores e estímulos àqueles que se destacarem no cumprimento das missões e tarefas, assim como se deve prestar maior atenção à solução das necessidades essenciais da tropa, com maior ênfase para a qualidade de vida nas Unidades e serviços, passando pelas casernas, messes, refeitórios e locais de lazer. Que, por escassos que sejam os recursos alocados às unidades, estes devem contribuir para a melhoria das condições de vida da tropa e que em cir- cunstância alguma devem sofrer descaminho como já tem acontecido.
A Direcção do Ramo está preocupada com a formação do seu efectivo, pelo que o CEMM exortou aos efectivos do Ramo a elevarem o seu nível académico e profissional de forma a proporcionar-se condições adequadas à formação nas Escolas de Especialistas Navais e de Fuzileiros Navais e a envidarem esforços para uma maior e melhor presença de Unidades navais da MGA no mar para assegurar a inviolabilidade das águas nacionais e a preservação dos interesses nacionais.

Lanchas da Classe "Mandume" descem da doca

Hanifa da Costa

Dentro de seis meses, as lanchas da Classe Mandume vão voltar a patru-lhar as água nacionais. Essa garantia foi dada em Luanda pelo Chefe da Direcção de Armamento e Técnica, Vice-Almirante Pedro Vemba.
A execução do projecto de remoto-rização das quatro lanchas, designadamente Mandume, Polar, Atlântico e Golfinho, está a cargo de uma empresa norte-corena, a Green Pine Associated, e custará aos cofres do Estado Angolano USD 10.543.120.00.
Depois da reparação do casco, neste momento teve início a instalação dos equipamentos. Segundo o Vice-Almirante Vemba, “já foram instalados 6 motores das quatro lanchas em reparação e aguardamos pela chegada de dois motores para serem instalados na última lancha a descer do plano inclinado”.
http://www.mga.gv.ao/revistamarinha/edi ... aques4.htm


"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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LM

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« Responder #16 em: Outubro 08, 2008, 04:39:04 pm »
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A execução do projecto de remoto-rização das quatro lanchas, designadamente Mandume, Polar, Atlântico e Golfinho, está a cargo de uma empresa norte-corena, a Green Pine Associated


 :o  :?

Confesso no entanto que nem sabia da existencia de empresas da Coreia do Norte em África a prestar assistencia naval...
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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ShadIntel

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« Responder #17 em: Outubro 08, 2008, 10:22:18 pm »
Citação de: "LM"
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A execução do projecto de remoto-rização das quatro lanchas, designadamente Mandume, Polar, Atlântico e Golfinho, está a cargo de uma empresa norte-corena, a Green Pine Associated

 :o  :?

Confesso no entanto que nem sabia da existencia de empresas da Coreia do Norte em África a prestar assistencia naval...

Não ficaria nada surpreendido se a tal "Green Pine Associated" fosse na realidade uma empresa fantasma, se a famosa "remotorização" fosse efectuada por uma qualquer empresa local sem verdadeira competência, e se pelo menos metade desses 10 milhões fossem parar nos bolsos já bem cheios do ZéDu...  :roll:
 

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P44

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« Responder #18 em: Outubro 09, 2008, 07:56:25 am »
Nesta pequena foto pode ver-se um dos antigos patrulhas portugueses que ficou em Angola


em
http://www.mga.gv.ao/revistamarinha/edi ... aques4.htm
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Ricardo

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« Responder #19 em: Julho 03, 2009, 04:38:24 pm »
É possível ver uma parte do Navio de Desembarque da classe "Polnochny" de fabrico russo da Marinha Angolana, o "4 de Janeiro": http://barcoavista.blogspot.com/

Lancha de fabrico espanhol "Mandume":


Mais dados sobre a Marinha Angolana:
http://images.google.pt/imgres?imgurl=h ... T%26um%3D1
« Última modificação: Julho 03, 2009, 10:30:44 pm por Ricardo »
 

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P44

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« Responder #20 em: Julho 03, 2009, 04:47:40 pm »
desconhecia que Portugal tivesse construido LFC para Angola, pensava que tinham sido só 2 para a Guiné-Bissau
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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nelson38899

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« Responder #21 em: Julho 03, 2009, 05:58:51 pm »
Citação de: "LM"
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A execução do projecto de remoto-rização das quatro lanchas, designadamente Mandume, Polar, Atlântico e Golfinho, está a cargo de uma empresa norte-corena, a Green Pine Associated

 :o  :?

Confesso no entanto que nem sabia da existencia de empresas da Coreia do Norte em África a prestar assistencia naval...

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Para relembrar, a Simportex é a empresa pública que pertence ao Ministério de Defesa Nacional (MDN), e tem como objecto principal o exercício de todos os actos de comércio a favor do MDN e das FAA. Ou seja, as necessidades em diversos bens, serviços e equipamentos do MDN e das FAA, em particular da MGA, devem ser satisfeitas atempadamente cumprindo sempre com os procedimentos legais estabelecidos, passando certamente pela Simportex, que é a entidade contratante e a entidade gestora dos aspectos técnicos dos contratos são os vários Ramos das FAA, mas neste caso concreto é a MGA, quem irá acompanhar e informar sobre a boa exploração das Lanchas.
Assim, para aumentar os níveis de operatividade da MGA assinámos com a empresa coreana um contrato para a reparação de quatro (4) Lanchas Patrulheiras. É bom lembrar que os coreanos são nossos amigos de longa data, desde os tempos da guerrilha, formaram vários quadros militares, forneceram-nos diversos tipos de equipamentos e, hoje, concluíram exitosamente a reparação das Lanchas Patrulheiras, estando assim o contrato concluído, mas os nossos amigos coreanos continuarão no país a prestar serviços de assistência técnica no quadro da garantia dos equipamentos.
http://www.mga.gv.ao/revistamarinha/edi ... lidade.htm
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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JLRC

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« Responder #22 em: Julho 03, 2009, 08:33:41 pm »
Citação de: "P44"
desconhecia que Portugal tivesse construido LFC para Angola, pensava que tinham sido só 2 para a Guiné-Bissau


E desconhecias muito bem porque as 4 lanchas da classe Mandume foram construídas em Espanha pelos estaleiros ex-Bazan, San Fernando.  :wink:
 

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luis filipe silva

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« Responder #23 em: Julho 03, 2009, 10:56:25 pm »
P 44 escreveu:
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desconhecia que Portugal tivesse construido LFC para Angola, pensava que tinham sido só 2 para a Guiné-Bissau

Construir não construiu, mas diversos navios da nossa marinha de guerra foram transferidos para Angola. Um navio hidrográfico, diversas lanchas de fiscalização grandes e pequenas, e lanchas de desembarque LDG, LDM e LDP.
Angola recebeu também algum material soviético, incluindo lanchas lança misseis, não me lembro se Komar ou Osa, e LCT Polnochniy .
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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P44

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« Responder #24 em: Julho 04, 2009, 03:29:31 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
P 44 escreveu:
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desconhecia que Portugal tivesse construido LFC para Angola, pensava que tinham sido só 2 para a Guiné-Bissau
Construir não construiu, mas diversos navios da nossa marinha de guerra foram transferidos para Angola. Um navio hidrográfico, diversas lanchas de fiscalização grandes e pequenas, e lanchas de desembarque LDG, LDM e LDP.
Angola recebeu também algum material soviético, incluindo lanchas lança misseis, naõ me lembro se Komar ou Osa, e LCT Polnochniy .

isso eu sei, mas isso foi na altura da descolonização.

o meu espanto era devido á semelhança entre essa "Mandume" e as nossas LCFs classe Centauro, mas afinal o JLRC já explicou, não tivémos nada a ver com isso.
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Nuno Bento

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« Responder #25 em: Julho 04, 2009, 05:32:56 pm »
Na base naval de Luanda costumam estar ancorados esses 4 patrulhas , não é sensato tirar fotos a base de muito perto , pois arriscamo-nos a ir dormir á prisão , mas ao longe tirei a seguinte foto desses patrulhas



a base diga-se parece meio abandonada e os navios estão em mau estado de conservação
 

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Ricardo

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« Responder #26 em: Julho 06, 2009, 11:59:42 am »
As 4 Lanchas-patrulha:


O Iate Presidencial:


O que resta de uma antiga LFG da classe "Argos":


Mais umas fotos do Navio de Desembarque "4 de Janeiro":



Já agora, o que resta da LDG "Montante", oferecida em Julho de 1974 à Guiné-Bissau, segundo a legenda a foto é de 1980:

http://reservanaval.blogspot.com/2009/0 ... dgs-4.html
 

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HSMW

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Lusitano89

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Re: Armada Angolana
« Responder #28 em: Julho 13, 2011, 08:37:46 pm »
Merkel sugere venda de barcos-patrulha à marinha angolana


A chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou em Luanda, após um encontro com o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que a Alemanha propôs a Angola a venda de barcos-patrulha para a marinha controlar as fronteiras.

O chefe dos estaleiros Lürssen, Friedrich Lürssen, que viaja na comitiva da chanceler, revelou a jornalistas alemães, à margem do encontro, que se trata de seis a oito barcos-patrulha, e que cada um custa entre 10 e 25 milhões euros.

Por sua vez, o presidente angolano José Eduardo dos Santos anunciou, após o encontro com Merkel, que Angola está a modernizar as suas forças armadas e a promover concursos internacionais para adquirir material, confirmando que a Alemanha fez uma oferta.

Na Alemanha, a proposta de Angela Merkel provocou uma reacção imediata do maior partido da oposição, os sociais-democratas do SPD.

O porta- voz do grupo parlamentar social- democrata para a política externa, Rolf Mützenich, criticou a iniciativa da chanceler, afirmando que a oferta de venda de barcos patrulha a Angola "é inaceitável e viola as directivas quanto à exportação de armamento".

Em declarações à edição electrónica do jornal Kölner Stadt Anzeiger, Mützenich lembrou ainda que o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, na sua avaliação política sobre Angola, considera que a situação dos direitos humanos na antiga colónia portuguesa é "má".

O porta-voz social-democrata acrescentou que Angola "está longe de ser um modelo de democracia, e além disso, o clã do presidente parece ser vulnerável à corrupção".

No contexto da recente polémica sobre a venda de blindados alemães à Arábia Saudita, que a oposição parlamentar criticou, as afirmações de Merkel em Luanda sobre a venda de armas a Angola "são totalmente incompreensíveis", sublinhou Mützenich.

Lusa
 

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pchunter

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Re: Armada Angolana
« Responder #29 em: Julho 15, 2011, 05:11:24 pm »
E os NPO? Isso é que era. :lol: