Programa de fragatas leves Classe Tamandaré

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #30 em: Junho 11, 2021, 10:55:01 am »
Fragatas ‘Classe Tamandaré’ estão em fase avançada de configuração


Citar
A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria-Geral do Material da Marinha, informa que o processo de definição dos armamentos, sensores e sistemas de propulsão e auxiliares que serão instalados nas futuras Fragatas Classe Tamandaré está em fase avançada.

Os navios que serão construídos, no Brasil, pela Águas Azuis Construção Naval SPE LTDA, já apresentam delineadas as seguintes configurações:

a) Armamento

MSA MBDA SEA CEPTOR;

Tem um alcance algo curto, mas é material moderno.

Citar
MSS MANSUP;

 :-X

Citar
Canhão Leonardo 76/62 MM SRGM;

Cumpre.

Citar
Canhão Rheinmetall Sea Snake 30MM;

Cumpre.

Citar
Sistema de lançamento de torpedo SEA TLS-TT;


Cumpre.

Citar
Sistema de Despistamento Terma C-Guard.

Cumpre.

Citar
b) Sensores

Radar de Busca Volumétrica Hensoldt TRS-4D ROT;
Radar de Direção de Tiro Thales STIR 1.2;
Sonar de Casco Atlas Elektronik ASO 713;
Radar Busca de superfície Raytheon (Banda S);
MAGE MB/Omnisys Defensor MK3;
Alças optrônicas: SAFRAN PASEO XLR; e- Radares de Navegação Raytheon (Banda X).

Cumprem.

Citar
c) Sistemas de Gerenciamento

– Sistema de Gerenciamento de Combate Atlas-ANCS; e
– Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma L3 Mapps.

Cumprem.


No geral as Fragatas (parecem-me) relativamente bem equipadas, mas ligeiramente armadas. O míssil antiaéreo tem um alcance máximo atualmente algo curto e o míssil antinavio é baseado numa versão antiga de um míssil já no mercado à décadas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #31 em: Junho 14, 2021, 08:33:33 am »
Não querem propor uma venda a Portugal? Digam que são da Embraer que eles assinam logo de cruz.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #32 em: Junho 14, 2021, 12:59:59 pm »
Citar
No geral as Fragatas (parecem-me) relativamente bem equipadas, mas ligeiramente armadas. O míssil antiaéreo tem um alcance máximo atualmente algo curto e o míssil antinavio é baseado numa versão antiga de um míssil já no mercado à décadas.

O MBDA Sea Ceptor é o mesmo que equipa as escoltas da Royal Navy. Isso deve significar alguma coisa em relação à confiabilidade.

Em relação ao  Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP) é aquela questão: não é o melhor míssil que há, no entanto é uma arma que a MB pode falar que é sua no sentido global. A Armada Brasileira dificilmente passaria pela mesma situação que os argentinos passaram em 1982, quando dependeram dos franceses para usar o mesmo míssil no qual o MANSUP se baseia.

Com o MANSUP não haverá embargo. Com o passar do tempo, se houver investimento, esse míssil poderá ser aperfeiçoado e ganhar novas versões (lançado por ar e por terra). Além disso, poderá ser exportado o que geraria divisas à Base Industrial de Defesa do Brasil.

Citar
[...] O Reino Unido obteve acesso aos códigos para desativá-los em fase operacional, mas, não obstante as detalhadas informações fornecidas pelo construtor daquela época, a Aérospatiale, sobre as características dos Exocet e sobre seu sistema de pontaria final, o míssil foi mais perigoso do que se temia, e em nenhum momento da guerra os britânicos  conseguiram estabelecer contramedidas eficazes contra ele....

[...]Os Exocets acabavam de chegar da França e, devido ao embargo imposto pela OTAN contra a Argentina, os instrutores franceses não haviam se apresentado para ensinar seu uso aos oficiais técnicos argentinos. Os técnicos da base de Rio Grande tinham em suas mãos essas armas muito sofisticadas, sem saber como usá-las. Não se desencorajaram e 'zeram o possível para aprender todos os seus segredos, lendo os seus manuais, e desmontando e montando algumas partes do míssil.

Quando finalmente os instalaram a bordo dos Super Étendard, não estavam seguros de que eles realmente funcionariam.

 :arrow:  Trecho do livro "A OUTRA GUERRA DO FIM DO MUNDO - AS MALVINAS E “REDEMOCRATIZAÇÃO” DA AMÉRICA DO SUL", autor Osvaldo Coggiola.
 
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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #34 em: Junho 17, 2021, 12:35:07 pm »
Citar
No geral as Fragatas (parecem-me) relativamente bem equipadas, mas ligeiramente armadas. O míssil antiaéreo tem um alcance máximo atualmente algo curto e o míssil antinavio é baseado numa versão antiga de um míssil já no mercado à décadas.

O MBDA Sea Ceptor é o mesmo que equipa as escoltas da Royal Navy. Isso deve significar alguma coisa em relação à confiabilidade.

Significa que é um missil moderno, mas infelizmente a versão que dizem que estas Fragatas vão usar tem um alcance muito limitado (+25km), só para perceberes a questão as novas Fragatas Canadianas vão usar este mesmo sistema como CIWS.

 :arrow: https://www.thedrive.com/the-war-zone/37506/canadas-new-frigate-will-be-brimming-with-missiles

Citar
Em relação ao  Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP) é aquela questão: não é o melhor míssil que há, no entanto é uma arma que a MB pode falar que é sua no sentido global. A Armada Brasileira dificilmente passaria pela mesma situação que os argentinos passaram em 1982, quando dependeram dos franceses para usar o mesmo míssil no qual o MANSUP se baseia.

Com o MANSUP não haverá embargo. Com o passar do tempo, se houver investimento, esse míssil poderá ser aperfeiçoado e ganhar novas versões (lançado por ar e por terra). Além disso, poderá ser exportado o que geraria divisas à Base Industrial de Defesa do Brasil.

Citar
[...] O Reino Unido obteve acesso aos códigos para desativá-los em fase operacional, mas, não obstante as detalhadas informações fornecidas pelo construtor daquela época, a Aérospatiale, sobre as características dos Exocet e sobre seu sistema de pontaria final, o míssil foi mais perigoso do que se temia, e em nenhum momento da guerra os britânicos  conseguiram estabelecer contramedidas eficazes contra ele....

[...]Os Exocets acabavam de chegar da França e, devido ao embargo imposto pela OTAN contra a Argentina, os instrutores franceses não haviam se apresentado para ensinar seu uso aos oficiais técnicos argentinos. Os técnicos da base de Rio Grande tinham em suas mãos essas armas muito sofisticadas, sem saber como usá-las. Não se desencorajaram e 'zeram o possível para aprender todos os seus segredos, lendo os seus manuais, e desmontando e montando algumas partes do míssil.

Quando finalmente os instalaram a bordo dos Super Étendard, não estavam seguros de que eles realmente funcionariam.

 :arrow:  Trecho do livro "A OUTRA GUERRA DO FIM DO MUNDO - AS MALVINAS E “REDEMOCRATIZAÇÃO” DA AMÉRICA DO SUL", autor Osvaldo Coggiola.

Eu sei disso tudo, mas continuo a achar um míssil demasiado limitado.
« Última modificação: Junho 17, 2021, 12:35:42 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #35 em: Junho 17, 2021, 12:53:04 pm »
No estado super miserável em que estamos assinava já de cruz uns bichinhos destes
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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #36 em: Junho 17, 2021, 02:48:11 pm »
No estado super miserável em que estamos assinava já de cruz uns bichinhos destes

Como já disse-te pelo face, era meter o pessoal de Viana a construi-las, só se substituía os itens acima mencionados por material retirado da VG (ex.: reparos de tubos lança torpedos, os Phalanx, os Mk 141 dos Harpoon, etc). Até poupava-se dinheiro e provavelmente já cobria o custo adicional que eu presumo que houvesse por recorrer-se à outra opção do sistema propulsor (CODLOD em vez de CODAD). No final ficávamos com uma Fragata ligeira muito superior à versão brasileira.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #37 em: Junho 17, 2021, 03:54:35 pm »
No estado super miserável em que estamos assinava já de cruz uns bichinhos destes

Como já disse-te pelo face, era meter o pessoal de Viana a construi-las, só se substituía os itens acima mencionados por material retirado da VG (ex.: reparos de tubos lança torpedos, os Phalanx, os Mk 141 dos Harpoon, etc). Até poupava-se dinheiro e provavelmente já cobria o custo adicional que eu presumo que houvesse por recorrer-se à outra opção do sistema propulsor (CODLOD em vez de CODAD). No final ficávamos com uma Fragata ligeira muito superior à versão brasileira.

Pois é

Pena não haver vontade
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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #38 em: Junho 17, 2021, 04:14:56 pm »
O MBDA Sea Ceptor pode ser muito interessante como "defesa de ponto"... mas para quem não tem também o SM-2 não será o ESSM melhor, por pouco maior que seja o seu alcance?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #39 em: Junho 17, 2021, 04:16:59 pm »
Citar
Significa que é um missil moderno, mas infelizmente a versão que dizem que estas Fragatas vão usar tem um alcance muito limitado (+25km), só para perceberes a questão as novas Fragatas Canadianas vão usar este mesmo sistema como CIWS.

 :arrow: https://www.thedrive.com/the-war-zone/37506/canadas-new-frigate-will-be-brimming-with-missiles

Mas, sim! O alcance do Sea Ceptor é limitado, no entanto, em termos de MB será um salto interessante, levando em consideração que esse míssil dará uma capacidade inédita que é o lançamento vertical, o que dá uma cobertura de 360º em torno do navio. Algo que, atualmente, os navios da Classe Niterói (Type 21) não dispõem de tal versatilidade, já que os mísseis Aspide que as equipam é lançado horizontalmente, o que gera algumas limitações táticas. 
 

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #40 em: Junho 17, 2021, 04:19:34 pm »
O MBDA Sea Ceptor pode ser muito interessante como "defesa de ponto"... mas para quem não tem também o SM-2 não será o ESSM melhor, por pouco maior que seja o seu alcance?

Nas novas fragatas canadenses/canadianas o Sea Ceptor vai complementar os ESSMs na função de defesa de pontos.
 

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dc

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #41 em: Junho 17, 2021, 04:37:49 pm »
Atenção que as Tamandaré, são bons navios, mas as suas capacidades de combate não fogem assim muito da das BD. São navios que fazem sentido para marinhas numerosas, e para funções de "segunda-linha". Depois têm limitações de velocidade, a dimensão dos navios não permite grande expansão de capacidades e, pelo preço, mais valia dar um pouco mais e encomendar umas A-200, que são superiores em tudo, nomeadamente nos VLS que podem receber, na velocidade (que já lhes permite acompanhar um Strike Group) e maior robustez e capacidade para melhorias futuras.

Quanto à questão falada acima, dos CAMM e dos MANSUP:
O CAMM serve perfeitamente para defesa de ponto, estão na mesma classe (o CAMM-ER pelo menos) dos ESSM e Aster 15. Ficam obviamente a faltar mísseis com capacidade de defesa aérea de área, mas isso já obrigaria a instalação de novos VLS, que pudessem lançar mísseis maiores e com maior alcance, como o Aster 30 ou o SM-2.
Já os MANSUP, servem perfeitamente dado que na região não há muitos navios propriamente de topo. Talvez uma ou outra excepção, como algumas das fragatas Chilenas, mas de resto, pouca diferença faz.
 
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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #42 em: Junho 20, 2021, 07:19:57 am »
MBDA has been awarded a contract to equip the Brazilian Navy’s new Tamandaré-class frigates with the Sea Ceptor air defence missile system

https://t.co/pIwU3fSqh5

https://twitter.com/byMBDA/status/1405437156777156608?s=20

Abraços
« Última modificação: Junho 20, 2021, 07:22:00 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #43 em: Junho 29, 2021, 02:57:31 am »
Rohde & Schwarz vai fornecer suítes de comunicações e inteligência para as fragatas classe ‘Tamandaré’


Citar
A Rohde & Schwarz foi escolhida pelo Consórcio Águas Azuis para o programa de fragatas classe Tamandaré da Marinha do Brasil para ser totalmente responsável pelo desenvolvimento, design, produção, integração e aceitação do pacote de comunicação externa e interna e fornecerá medidas de apoio eletrônico de comunicação (C-ESM).

O Consórcio Águas Azuis, formado pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defence & Security e Atech, foi selecionado pela Marinha do Brasil para construir quatro combatentes de superfície baseados no projeto MEKO A100 como parte do programa das fragatas classe Tamandaré. Todas as embarcações serão construídas no Brasil com entrega prevista entre 2024 e 2029.

A Rohde & Schwarz fornecerá a arquitetura de comunicação externa, o sistema de comunicação integrado moderno e totalmente baseado em IP (NAVICS) das fragatas e sistemas de antenas de ponta.

“A Rohde & Schwarz já possui sistemas instalados a bordo de embarcações navais (classe Barroso) e com a Força Aérea. Isso significa que a solução atual irá estender a interoperabilidade conjunta nas Forças Armadas brasileiras.”

“Um valor agregado é que, com a Rohde & Schwarz do Brasil, temos uma forte base local para suporte de engenharia, integração, serviços e manutenção – uma presença sólida que permite que os parceiros industriais locais forneçam comunicações navais e suporte ao sistema de inteligência. Vamos entregar um investimento seguro e à prova de futuro para a Marinha do Brasil dentro do prazo e do orçamento.” – Hansjörg Herrbold, vice-presidente do segmento de mercado da Marinha Rohde & Schwarz.


Como integradora de sistemas e fabricante de todos os componentes principais, a Rohde & Schwarz oferece soluções prontas para uso e confiáveis. Isso leva a maior confiabilidade, desempenho e eficiência, o que significa mais valor pelo dinheiro. Além das comunicações externas, o NAVICS fornece comunicações a bordo e garante uma arquitetura de segurança multinível que permite comunicações seguras, confiáveis ​​e à prova de invasão, ou seja, terceiros não serão capazes de interferir na troca de informações. As soluções de antenas e sensores passivos C-ESM navais da empresa permitem que a fragata explore o espectro eletromagnético e as comunicações adversárias, a fim de combater ameaças convencionais e assimétricas contra seus litorais, fronteiras nacionais e canais de logística.

DIVULGAÇÃO: Rohde & Schwarz
 

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Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« Responder #44 em: Junho 29, 2021, 03:03:10 am »
Alça eletroóptica Paseo XLR da Safran escolhida para as novas fragatas do Brasil


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A alça optrônica (eletroóptica) Paseo XLR (eXtra Long Range) da Safran foi escolhida pela Consórcio Aguas Azuis para as novas fragatas da classe Tamandaré do Brasil. A Marinha do Brasil receberá quatro fragatas, cada uma deslocando 3.500 toneladas, a partir de 2026. Cada uma delas será equipada com duas alças PASEO XLR.

O Paseo XLR incorpora módulos dos sistemas optrônicos Euroflir aerotransportados da Safran, em particular sensores de alta definição acoplados a um telescópio multiespectral, para identificar ameaças no horizonte. A Paseo XLR também é capaz de detectar pequenas embarcações difíceis de visulizar por sistemas de radar convencionais porque estão perto da superfície do mar e muitas vezes são feitos de materiais compostos que são transparentes às ondas do radar. Essas características tornam a alça Paseo XLR especialmente útil em condições de guerra assimétrica, onde navios de primeira linha podem operar perto da costa e podem ser cercados por pequenas embarcações com intenções desconhecidas.


Esta alça de longo alcance extra aumentará a capacidade da Marinha do Brasil de lidar com ameaças convencionais e assimétricas, aumentando a zona de segurança em torno dos navios. Como parte do sistema de autoproteção do navio, a Paseo XLR detectará e identificará várias ameaças, mesmo em mar agitado, em altas velocidades e em ambientes visuais degradados. Ela também suporta o controle de tiro diurno/noturno do canhão principal desses navios.

As duas primeiras alças Paseo XLR serão entregues ao consórcio Aguas Azuis no Brasil no início de 2023. A Safran Electronics & Defense Brasil, uma subsidiária da Safran Electronics & Defense, fornecerá serviços de suporte ao cliente, incluindo peças de reposição e reparos.


Sobre a Safran

A Safran é um grupo internacional de alta tecnologia, atuando nos mercados de aviação (propulsão, equipamentos e interiores), defesa e espaço. Seu objetivo central é contribuir para um mundo mais seguro e sustentável, onde o transporte aéreo seja mais ecologicamente correto, confortável e acessível. A Safran tem uma presença global, com 79.000 funcionários e vendas de 16,5 bilhões de euros em 2020 e detém, sozinha ou em parceria, posições de liderança mundial ou regional em seus principais mercados. A Safran está listada na bolsa de valores Euronext Paris e faz parte dos índices CAC 40 e Euro Stoxx 50.

A Safran Electronics & Defense é líder mundial no fornecimento de soluções e serviços em optrônica, aviônica, eletrônica e software crítico para os mercados civil e militar. A empresa equipa mais de 1.000 navios, 25.000 veículos terrestres e 10.000 aeronaves em todo o mundo.

DIVULGAÇÃO: Safran

 :arrow:   https://www.naval.com.br/blog/2021/06/24/alca-eletrooptica-paseo-xlr-da-safran-escolhida-para-as-novas-fragatas-do-brasil/