O "BÉRRIO", UM NAVIO SINGULAR.

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Charlie Jaguar

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Re: O "BÉRRIO", UM NAVIO SINGULAR.
« Responder #30 em: Setembro 14, 2023, 04:30:00 pm »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Stalker79

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Re: O "BÉRRIO", UM NAVIO SINGULAR.
« Responder #31 em: Setembro 14, 2023, 04:59:51 pm »
Bérrio oficialmente abatido ao efectivo: https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/9373-2023-221578689


Agora que o metam á beira dos outros "recifes" a ver se afunda lá tambem.....
E 100 milhões por um novo em 2027!? Tou pra me rir!
 :-P
 

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dc

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Re: O "BÉRRIO", UM NAVIO SINGULAR.
« Responder #32 em: Setembro 14, 2023, 05:39:57 pm »
100 milhões? De onde vem esse valor? (E sim, é impossível fazer um AOR por esse dinheiro, a não ser que seja construído num país de terceiro mundo)
 

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P44

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Re: O "BÉRRIO", UM NAVIO SINGULAR.
« Responder #33 em: Setembro 16, 2023, 01:30:17 pm »
« Última modificação: Setembro 16, 2023, 01:31:47 pm por P44 »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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dc

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Re: O "BÉRRIO", UM NAVIO SINGULAR.
« Responder #34 em: Setembro 16, 2023, 03:24:13 pm »
Isso quer dizer que na LPM, terão cortado o orçamento do AOR dos 150 para os 100 milhões.  ::)

Novo não será de certeza, porque estamos em Setembro de 2023, e para ter o navio dentro de 4 anos, era preciso começar a construir já este ano. E por 100 milhões só se for feito de plástico, ou aço chinês, ou se for um mini-AOR. A Noruega comprou um AOR moderno feito na Coreia do Sul, que lhes custou 150 ou 160 milhões, com a inflação de hoje, o mesmo AOR custará forçosamente mais.

Haver até há opções em segunda-mão (os Wave), mas é aquela história do "não serve", sendo preferível não ter nada, e depois chegar a 2027, continuar sem anda e concluir que é impossível construir tal navio por tão pouco dinheiro.

Também não ajuda nada ter uma Marinha que não sabe o que quer. Ora temos um CEMA hidrográfico que só quer navios civis, ora temos um CEMA que quer navios "disruptivos" e em muitos casos reinventar a roda. Não há coerência, nem noção da realidade.

Com uma revisão da LPM feita este ano, não houve ninguém que fosse capaz de pedir ao Governo que adiantasse o financiamento para o AOR, de forma a comprar um dos Wave e resolver logo o problema.

Depois temos frases destas:
Citar
Em maio passado, Helena Carreiras tinha afirmado que o governo decidiu priorizar a substituição do Bérrio na LPM, e que, com a aquisição prevista de um Navio Reabastecedor de Esquadra será reposta uma “capacidade que tem vindo a ser adiada, apoiando a projeção e a sustentação logística de uma Força Naval no mar”.

É tão prioritário, que da LPM de 2019, para a revisão de 2023, nem sequer o ano em que se pensa receber o navio mudou.

Mas se há coisa que nós já aprendemos recentemente, é que a construção dos meios em Portugal, não é uma questão de beneficiar a indústria, é para assegurar alguns cargos e funções para os amigos, como aconteceu com a questão da fiscalização da construção dos NPOs batch 3, muito bem chumbada pelo TC. Não fosse o TC, ninguém saberia de nada. Não admira que se faça tudo para ignorar opções em segunda-mão.
 

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Red Baron

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Re: O "BÉRRIO", UM NAVIO SINGULAR.
« Responder #35 em: Setembro 16, 2023, 03:43:31 pm »
Isso quer dizer que na LPM, terão cortado o orçamento do AOR dos 150 para os 100 milhões.  ::)

Novo não será de certeza, porque estamos em Setembro de 2023, e para ter o navio dentro de 4 anos, era preciso começar a construir já este ano. E por 100 milhões só se for feito de plástico, ou aço chinês, ou se for um mini-AOR. A Noruega comprou um AOR moderno feito na Coreia do Sul, que lhes custou 150 ou 160 milhões, com a inflação de hoje, o mesmo AOR custará forçosamente mais.

Haver até há opções em segunda-mão (os Wave), mas é aquela história do "não serve", sendo preferível não ter nada, e depois chegar a 2027, continuar sem anda e concluir que é impossível construir tal navio por tão pouco dinheiro.

Também não ajuda nada ter uma Marinha que não sabe o que quer. Ora temos um CEMA hidrográfico que só quer navios civis, ora temos um CEMA que quer navios "disruptivos" e em muitos casos reinventar a roda. Não há coerência, nem noção da realidade.

Com uma revisão da LPM feita este ano, não houve ninguém que fosse capaz de pedir ao Governo que adiantasse o financiamento para o AOR, de forma a comprar um dos Wave e resolver logo o problema.

Depois temos frases destas:
Citar
Em maio passado, Helena Carreiras tinha afirmado que o governo decidiu priorizar a substituição do Bérrio na LPM, e que, com a aquisição prevista de um Navio Reabastecedor de Esquadra será reposta uma “capacidade que tem vindo a ser adiada, apoiando a projeção e a sustentação logística de uma Força Naval no mar”.

É tão prioritário, que da LPM de 2019, para a revisão de 2023, nem sequer o ano em que se pensa receber o navio mudou.

Mas se há coisa que nós já aprendemos recentemente, é que a construção dos meios em Portugal, não é uma questão de beneficiar a indústria, é para assegurar alguns cargos e funções para os amigos, como aconteceu com a questão da fiscalização da construção dos NPOs batch 3, muito bem chumbada pelo TC. Não fosse o TC, ninguém saberia de nada. Não admira que se faça tudo para ignorar opções em segunda-mão.

Na LPM2019 a chegada do navio estava previsto para 2029/2030. O AOR passou a frente do LPD na nova LPM.
 

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dc

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Re: O "BÉRRIO", UM NAVIO SINGULAR.
« Responder #36 em: Setembro 16, 2023, 05:12:36 pm »
Lembro-me de haver um trabalho feito pela Marinha, com um cronograma das aquisições, e tinha lá 2026 ou 2027 para o LPD, e 2027 ou 2028 para o AOR. De qualquer forma, adiantar mais um ano menos um ano, não faz diferença, principalmente quando o programa já vai atrasado. Que houve a troca sei eu, mas as datas mantiveram-se praticamente iguais para o AOR.
 

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P44

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"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas