Decisão de celebrar Dia das F.A. nos Açores foi tomada há mesesA Força Aérea mantém inalterados os planos de realização do seu aniversário nos Açores, apesar dos graves problemas resultantes do aumento dos custos dos combustíveis, disse ontem ao DN o porta-voz do ramo.O Dia da Força Aérea, que se celebra anualmente a 1 de Julho e vai realizar-se pela primeira vez nos Açores, implica o envio de muito material e efectivos para a região autónoma - através do que fontes do ramo designam como "quase uma ponte aérea" ao longo das próximas semanas.O porta-voz da Força Aérea, tenente-coronel António Seabra, relativizou este ponto, sublinhando que os voos semanais do Hércules C-130 para a ilha Terceira estão a ser aproveitados para o transporte dos equipamentos - de que é exemplo um caça F-16. O oficial disse desconhecer quantas viagens suplementares vão ser necessárias - mas fontes do ramo admitiram ao DN que rondam a meia centena.O chefe de Estado-Maior da Força Aérea (CEMGFA) disse esta semana que o ramo "precisa de mais dinheiro para pôr mais aviões no ar". Citado pela Lusa, o general Luís Araújo acrescentou: "Começo a ter graves problemas com o custo dos combustíveis". No caso dos C-130, o custo da hora de voo é ligeiramente superior aos 3600 euros, segundo fontes do ramo.Um dos pontos altos do Dia da Força Aérea nos Açores vai ser o novo avião C-295 - cuja frota começa a substituir o Aviocar dentro de alguns meses. O aparelho, que está a ser operado por uma tripulação portuguesa colocada há alguns meses na fábrica do fabricante (EADS, em Espanha) deverá ser exibido já com as cores portuguesas.PumasA festa da Força Aérea na região autónoma tem ainda, em pano de fundo, o problema dos helicópteros EH101. Usados em operações de busca e salvamento (até às 400 milhas), os aparelhos já registaram duas situações problemáticas: uma causou vários feridos durante uma operação de transporte de uma grávida, obrigando mesmo à suspensão temporária dos voos de toda a frota, e outra forçou o cancelamento da missão de resgate do tripulante de um navio, quando o heli já estava à vertical do paquete.A substituição dos Puma pelos EH101 também levou a alterar o protocolo de colaboração com o Governo açoriano: o transporte de civis deixa de ser pago e os militares passam a ser atendidos gratuitamente nas unidades de saúde da região.
Açores: Festival da Força Aérea fixou os olhos de milhares de pessoas nos céus de Ponta Delgada Ponta Delgada, 21 Jun (Lusa) - Um festival aéreo, integrado nas comemorações do 56º aniversário da Força Aérea, juntou hoje milhares de pessoas em Ponta Delgada, que puderam assistir à exibição de aviões militares como os caças F-16 e Alpha-Jet. Durante cerca de uma hora, exibiu-se nos céus da maior cidade açoriana uma patrulha acrobática dos "Asas de Portugal", que efectuou várias manobras, e foi possível assistir a demonstrações com diversos tipos de aeronaves. O festival, que se iniciou com saltos de pára-quedistas com as bandeiras portuguesa, da Região Autónoma dos Açores e da Força Aérea, incluiu o resgate em combate por um helicóptero EH-101 e uma simulação de ataque ao solo. Além disso, as passagens dos caças F-16, dos P3-Orion e C-130 fixaram os olhares das muitas pessoas presentes nas imediações do aeroporto de Ponta Delgada. Foi uma forma encontrada pela Força Aérea, que está a comemorar o seu 56º aniversário nos Açores, para "retribuir o apreço" à população do arquipélago, disse à agência Lusa o tenente-coronel António Seabra. Além disso, a decisão de centrar as comemorações nas ilhas pretendeu ser um "contributo para a coesão nacional", ao mesmo tempo que permite à Força Aérea testar a sua capacidade de projecção de forças, explicou o chefe das relações públicas deste Ramo das Forças Armadas. Segundo disse, estas iniciativas implicaram a deslocação aos Açores de cerca de meio milhar de militares e tiveram o apoio de entidades locais e regionais. Depois do festival, foi inaugurada uma exposição que mostra as várias actividades desenvolvidas pela Força Aérea, que vão desde a busca e salvamento, passando pela assistência e socorro, formação, tecnologia de aeronaves, defesa aérea, treino de sobrevivência, entre outras. Uma oportunidade para divulgar junto dos açorianos a missão, os meios e as capacidades da Força Aérea, mas que pretende ser, também, um esforço de recrutamento, tendo em conta o défice de pessoal existente em algumas áreas, disse António Seabra. A abertura da exposição, que estará disponível até 01 de Julho, contou com a presença do representante da República para os Açores e do presidente do Governo Regional.
Mais uma "posse" do vosso moderador "favorito" :lol: :lol: .Então e fotos do dia da Força Aérea nos Açores? Não foi hoje?