Relembro novamente que:
1- AS verbas para MLU das fragatas (duas parciais e 3 totais), bem como da remodelação dos Lynx, dos 4 SF300 e para dois novos NPO, estão asseguradas. Não existem planos para encostar ou vender nenhuma das actuais fragatas. Nem existe qualquer prova que se não vier o Siroco os meios SAR e de Fiscalização serão reforçados (o mais certo é ficarem nos cofres do estado ou pagarem qualquer conta que surja das costumeiras vigarices nacionais).
2- O discurso da penalização de meios já vêm desde os submarinos. Não aconteceu na prática pela aquisição dos mesmos. Continuam a operar as fragatas, as corvetas, os submarinos e os patrulhas.
3- O tamanho da ZEE actual, e face ao que foi exposto à ONU que se pretende que venha a ser, não se resolve como à 30 anos atrás aumentando os navios de fiscalização em catadupa, sobretudo quando a tecnologia é hoje totalmente diferente. Mais importante é reforçar a componente tecnológica e os meios aéreos (tendo em atenção com certeza a manutenção de meios navais), como por exemplo UAV. Relembro porem que o Pitvan tinha financiamento até 2015 e não existe nenhuma garantia de que vá ser produzido e colocado em operação.
4- Poderemos um dia adquirir outro navio em segunda mão, certamente. Arriscamo-nos é a adquirir um pior ou a construirmos nacionalmente e depois será bem acima dos 80 milhões a factura.
5- Não está em lado nenhum contabilizado que o Siroco leva 20 milhões ao ano em custos de operação. São mais números infundados atirados ao ar.
6- O Siroco faz reabastecimento.
7- A França só quer vender o navio de 17 anos de idade e com pouco uso, porque tem os Mistral, e inclusive os dois construídos para a Rússia, que face às sanções estão "encalhados".
8 - No tempo da Guerra Colonial contava-se pelos dedos de uma só mão os países que tinham LPD. Eram inclusive mais os que tinham Porta-Aviões, como casos da Holanda ou da Austrália.
9 - Lindo é em Portugal continuar-se a perder dinheiro com negocios como o A400, Nh90, UALE e afins, e só existir preocupação com a operacionalidade das F.A. quando se quer adquirir meios.
10 - Normalmente quando se "manda fora" (e segundo relatos até na primeira pessoa, precocemente) meios operacionais como os Casa 212 -300 ou os Puma, que (provavelmente, face à importância dos números para alguns
).
Cumprimentos