ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #120 em: Agosto 30, 2010, 07:20:06 pm »
Boas !

Pois um ferry de transporte entre ilhas que ate tem um casino!..............

Os E.N.V.C tem tido muitos interessados no navio, o unico problema que tem levado à nao concretizaçao do negócio é que o navio foi desenhado propositadamente para os cais de atracagem nos Açores,
O Cliente que o levar vai ter que fazer obras nas pontes de acesso,  dos carros ao porâo do navio e isso custa uns milhoes de EUROS, por isso desistem

Abraço
 

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Crypter

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #121 em: Agosto 30, 2010, 09:51:03 pm »
Citação de: "teXou"
Na mesma ordem de ideias.

Como tenho um apartamento em El Arenal - Palma de Mallorca, ...  

E tens o apartamento sempre ocupado??? :mrgreen:
 

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teXou

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #122 em: Agosto 30, 2010, 11:20:33 pm »
Citação de: "Crypter"
Citação de: "teXou"
Na mesma ordem de ideias.

Como tenho um apartamento em El Arenal - Palma de Mallorca, ...  

E tens o apartamento sempre ocupado??? :D  :D
Vejo, efectivamente,  a razão desta pergunta.  :G-beer2:
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #123 em: Agosto 31, 2010, 12:37:48 am »
boas

E para quem duvida da capacidade de construçao naval dos ENVC aqui fica o testemunho do comandante do "Lobo marinho" construido nos ENVC

Navio distinguido com prémio mundial

De acordo com o comandante do “Lobo Marinho”, o actual navio da Porto Santo Line «foi pensado não só pela administração e tripulantes deste navio, como fizemos um inquérito interno aos nossos passageiros frequentes a perguntar o que eles desejariam para um navio novo. E, depois, foi também um puzzle em função de todos os navios que vêm ao Funchal, as partes que gostávamos mais foram todas reunidas e escolhidas para finalizar o desenho deste navio, que é aquilo que nós temos agora».
O produto final foi tão bom, reconheceu o comandante João Bela, que «o navio foi premiado em 2003, na categoria de ferry, pelo seu design, pela sua funcionalidade, com o primeiro prémio mundial, precisamente, o Prémio Britânico de Arquitectura Naval. Infelizmente não vimos muito eco disso na imprensa, em especial na imprensa nacional».
 

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zawevo

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #124 em: Outubro 12, 2010, 12:02:33 pm »
DN 12OUT2010

Estaleiros de Viana constroem 2 navios

 Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) vão construir dois navios asfalteiros de 27 mil toneladas, adquiridos pela venezuelana PDVSA Naval, num contrato da ordem dos 130 milhões de euros. O contrato permite à empresa ultrapassar um momento difícil, devido à quebra de encomendas internacionais dos últimos anos. A construção dos dois navios assegura 45 meses de trabalho aos ENVC, tendo o primeiro navio de ser entregue daqui a 36 meses e o segundo daqui a 45, o que representa 650 mil horas de trabalho por navio.


Vamos a ver se é desta que saem do sufoco.

Z
 

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P44

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #125 em: Outubro 14, 2010, 10:58:20 am »
pelos vistos não...


Armador grego não tem financiamento
Estaleiros de Viana têm contrato em risco e não afastam cenário de despedimentos


13.10.2010 - 09:08

Andreia Cruz

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) poderão perder o contrato com a Hellenic Seaways, para a construção de dois ferries, orçados em cerca de 120 milhões de euros, por falta de financiamento do armador grego.

O cenário de despedimentos volta a pairar, na sequência do plano de viabilização que a administração da empresa de construção naval deverá apresentar até final do ano. A Comissão de Trabalhadores (CT) admitiu que, no futuro, os ENVC possam vir a trabalhar com apenas 500 dos actuais 764 trabalhadores.

A hipótese de redução do número de postos de trabalho foi colocada, ontem, pelo presidente do conselho de administração dos ENVC, Veiga Anjos, no final da cerimónia da assinatura da acta da entrada em vigor do contrato de aquisição, por uma filial da Petróleos da Venezuela SA, de dois navios asfalteiros, orçados em cerca de 130 milhões de euros.

Em declarações aos jornalistas, Veiga Anjos afirmou que "é prematuro" falar em despedimentos, mas adiantou que "nesta altura não pode assegurar a manutenção de todos os postos de trabalho".

A possibilidade de despedimentos também não foi descartada pelo coordenador da CT, António Barbosa.

"Em condições naturais, vamos chegar a um valor desses [500 trabalhadores]", sustentou, acrescentando que "não é amanhã nem depois de amanhã".

Os ENVC enfrentam actualmente uma grave crise financeira por falta de encomendas. Um problema que se poderá agravar se o contrato com a Hellenic Seaways não se concretizar. O armador grego deixou expirar em Setembro o prazo de financiamento. Sem acordo com a banca, a administração dos ENVC mantém as negociações para "retomar o dossier noutras bases contratuais".

http://economia.publico.pt/Noticia/esta ... os_1460734
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Daniel

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #126 em: Outubro 22, 2010, 04:50:28 pm »
Hugo Chávez: Presidente venezuelano e José Sócrates visitam domingo Estaleiros de Viana


Citar
22 de Outubro de 2010, 15:22

Viana do Castelo, 22 out (Lusa) -- O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, visita domingo os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), empresa que há dias assinou um contrato para a construção de dois navios asfalteiros, no 128 milhões de euros, para aquele país sul-americano.

Fonte oficial da administração dos Estaleiros adiantou hoje à Lusa que Hugo Chavez, acompanhado pelo primeiro ministro português, José Sócrates, inteirar-se-á do projeto daqueles navios e visitará também o navio Atlântida, que poderá igualmente ser vendido à Venezuela, num negócio que, a concretizar-se, rondará os 35 milhões de euros.

O Atlântida foi encomendado pelo Governo dos Açores, está pronto e deveria significar um encaixe de 46,4 milhões de euros para os ENVC, mas em abril de 2009 o cliente anunciou que desistia do contrato, por o navio apenas atingir 16,5 nós de velocidade, quando deveria atingir pelo menos 18.

 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #127 em: Outubro 23, 2010, 05:08:08 pm »
Citação de: "P44"
pelos vistos não...


Armador grego não tem financiamento
Estaleiros de Viana têm contrato em risco e não afastam cenário de despedimentos


13.10.2010 - 09:08

Andreia Cruz

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) poderão perder o contrato com a Hellenic Seaways, para a construção de dois ferries, orçados em cerca de 120 milhões de euros, por falta de financiamento do armador grego.

O cenário de despedimentos volta a pairar, na sequência do plano de viabilização que a administração da empresa de construção naval deverá apresentar até final do ano. A Comissão de Trabalhadores (CT) admitiu que, no futuro, os ENVC possam vir a trabalhar com apenas 500 dos actuais 764 trabalhadores.

A hipótese de redução do número de postos de trabalho foi colocada, ontem, pelo presidente do conselho de administração dos ENVC, Veiga Anjos, no final da cerimónia da assinatura da acta da entrada em vigor do contrato de aquisição, por uma filial da Petróleos da Venezuela SA, de dois navios asfalteiros, orçados em cerca de 130 milhões de euros.

Em declarações aos jornalistas, Veiga Anjos afirmou que "é prematuro" falar em despedimentos, mas adiantou que "nesta altura não pode assegurar a manutenção de todos os postos de trabalho".

A possibilidade de despedimentos também não foi descartada pelo coordenador da CT, António Barbosa.

"Em condições naturais, vamos chegar a um valor desses [500 trabalhadores]", sustentou, acrescentando que "não é amanhã nem depois de amanhã".

Os ENVC enfrentam actualmente uma grave crise financeira por falta de encomendas. Um problema que se poderá agravar se o contrato com a Hellenic Seaways não se concretizar. O armador grego deixou expirar em Setembro o prazo de financiamento. Sem acordo com a banca, a administração dos ENVC mantém as negociações para "retomar o dossier noutras bases contratuais".

http://economia.publico.pt/Noticia/esta ... os_1460734

BOAS!

P44

Parece que o têto da vaca secou!
Durante anos a fio o Funcionalismo Publico apoderou-se dos ENVC.
Muita gente anda nos ENVC so a mamar, sem fazer nada e a receber o ordenado ao fim do mes!
Os parabens a nova administraçao pela coragem de tomar as medidas certas!
da comissao de trabalhadores e dos sindicalistas  vem as vozes negativas
porque  probavelmente muitos deles tambem vao ficar sem "mama"
 Quem tem uma  folha de serviço produtiva nao se sente ameaçado, nem tem medo dessa reduçao de pessoal!
 

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P44

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #128 em: Outubro 23, 2010, 05:30:59 pm »
Boas Chamites

Se é como dizes então acho muito bem!!!!!
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Feinwerkbau

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #129 em: Outubro 24, 2010, 03:48:23 pm »
x2

esperemos é que toquem nas teclas certas, pra sinfonia não sair desafinada  c34x
 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #130 em: Outubro 24, 2010, 08:54:54 pm »
Boas!



Esperemos que a visita deste Sr nao crie falsas espectativas e se leve avante a remodelaçao desta empresa
 

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Cabecinhas

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #131 em: Outubro 28, 2010, 01:03:56 pm »
Citar
Estaleiros Navais fornecem Marinha e podem vender para Venezuela

O primeiro dos seis navios oceânicos, construídos nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, será entregue à Marinha até dezembro. Entretanto o Atlântida, até agora fonte de prejuízos, poderá navegar para a Venezuela.
                            

Conservação e reparação de navios nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo
Sérgio Granadeiro

O coordenador da Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), anunciou hoje que a empresa entregará "até dezembro" o primeiro dos seis navios de patrulha oceânica (NPO) encomendados pela Marinha portuguesa.

O Ministério da Defesa Nacional tinha anunciado para janeiro de 2010 a entrega do primeiro NPO, mas o navio continua nos ENVC, apesar de, como sublinhou o coordenador da Comissão de Trabalhadores, António Barbosa, "estar pronto a operar".

"O navio navega, funciona. Agora há acertos do ponto de vista da automação, que é mais rigorosa por ser um navio militar, para trabalhar e operar em tempo de guerra. Tem requisitos que um navio comercial não terá", explicou.

Lembrou que se trata de um "projeto totalmente novo", pelo que o primeiro da série "tem um conjunto de requisitos de acerto mais morosos", mas garantiu que será entregue até dezembro.

"Os seguintes já sairão com uma cadência adequada", disse ainda, adiantando que o segundo NPO poderá ser entregue à Marinha no primeiro trimestre de 2011.

Novas construções substituem embarcações com 40 anos

Em março de 2009, a Marinha portuguesa assinou com os ENVC contratos para a construção, ao longo de cinco anos, de navios e lanchas, cujo valor ascende a 500 milhões de euros.

Os contratos dizem respeito à construção de dois navios de combate à poluição e cinco lanchas de fiscalização costeira, com possibilidade de opção por mais três, e seis NPO.

Os NPO vão substituir as corvetas da classe João Coutinho, já com 40 anos de vida.

Estaleiros Navais à espera de novos contratos

Estas encomendas da Marinha são as únicas da atual carteira dos ENVC, mas a Comissão de Trabalhadores espera que "a todo o momento" arranque a concretização de dois contratos para quatro navios.

Em causa está a construção de dois 'ferries' para um armador grego, um negócio que poderá ascender a mais de 120 milhões de euros, e de dois asfalteiros para a Venezuela, no valor de cerca de 130 milhões de euros.

Em ambos os casos, há opção por mais uma embarcação.

"Os contratos estão assinados e em termos técnicos está tudo resolvido e tudo discutido até ao mais ínfimo pormenor. Falta apenas afinar questões que se prendem com os negócios bancários, entre banca e armadores", explicou António Barbosa.

Venezuela pode comprar Atlântida

Uma delegação da Venezuela visita na próxima semana os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), para aferir da possibilidade de adquirir o navio Atlântida, informou hoje o coordenador da Comissão de Trabalhadores daquela empresa.

Segundo António Barbosa, esta visita surge na sequência da deslocação, em maio, do primeiro-ministro José Sócrates à Venezuela, em que foi aventada a hipótese de o Atlântida rumar para aquele país.

"Para a semana, vem uma delegação da Venezuela ver o navio, analisar a hipótese de o adquirir", referiu António Barbosa.

Encomendado pelos Açores...que desistiu

O Atlântida foi encomendado pelo Governo dos Açores, está pronto e deveria significar um encaixe de 46,4 milhões de euros para os ENVC, mas em abril de 2009 o cliente anunciou que desistia do contrato, por o navio apenas atingir 16,5 nós de velocidade, quando deveria conseguir pelo menos 18.

O navio, considerado de luxo, está desde então atracado na doca dos ENVC, à espera de um eventual comprador.

Segundo o representante dos trabalhadores dos ENVC, têm aparecido "muitos interessados" na compra do navio.

"Só que alguns querem levá-lo de borla", ironizou.

Custos de meio milhão por ano


Os Estaleiros Navais acolhem cerca de 800 trabalhadores em Viana do Castelo
Sérgio Granadeiro
Enquanto não encontram comprador, os ENVC têm encargos anuais de 500 mil euros com a manutenção do navio.

Para António Barbosa, esta é uma situação que "não ajuda em nada" a empresa a sair da complicada situação financeira em que se encontra.

Os ENVC fecharam as contas de 2009 com um prejuízo de 22,2 milhões de euros, sendo então o passivo acumulado de 137 milhões de euros.

Estaleiros importantes para a região

Hoje, a Comissão de Trabalhadores foi expor esta e outras preocupações com o futuro da empresa à Câmara, tendo sido recebidos pelo presidente e pelo vice presidente da Autarquia, José Maria Costa e Vítor Lemos, respetivamente, ambos antigos quadros daquela empresa de construção naval.

José Maria Costa garantiu que a Câmara "tudo fará para que os ENVC vençam mais um desafio, numa altura em que a crise mundial atinge todos os setores".

O autarca sublinhou que aquela é uma empresa "estratégica" para o concelho, região e país, pelo que a Câmara "continuará a evidenciar junto da administração e do Governo a necessidade deste setor da actividade económica, e em especial os ENVC, continuarem a ser apoiados".
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #133 em: Novembro 03, 2010, 05:26:41 pm »
Boas

Ja se encontra em doca seca nos ENVC o navio Hotel EDDA FIDES
construido pelos estaleiros Galegos Hijos Barreras

Encontra-se em Viana para trabalhos de pintura
E um navio Hotel para apoio de plataformas petroliferas e extraçao de gaz off-shore
   Tem 130metros
   Deslocamento de  7 000 tons
   Capacidade para 600 pex
   E tamques com 2500 M3 de fuel-oil

 

 

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Daniel

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #134 em: Dezembro 12, 2010, 12:12:28 pm »
Não sabendo onde colocar esta notícia, mas como tem a ver com os estaleiros nacionais aqui fica.

Empresa pública açoriana trava estaleiros navais nacionais


Citar
A Atlanticoline lançou construção de dois ferries, mas o concurso afasta portugueses.

Os estaleiros navais portugueses estão impedidos de participar directamente no concurso lançado pela empresa pública açoriana Atlanticoline. Em causa estão os requisitos mínimos exigidos pela Atlanticoline para a construção de dois ferries de 37 metros no valor de 18 milhões de euros e que nenhum estaleiro naval nacional pode cumprir. Uma das cláusulas mais discriminatória do concurso, segundo a Associação das Indústrias Navais (AINavais) é a que obriga os concorrentes a ter, nos últimos três anos, um volume de negócios de 15 milhões de euros anuais, o que devido à crise de 2009 exclui os estaleiros nacionais. A AINavais entregou mesmo uma queixa ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e ao ministro da Economia denunciando "este comportamento lesivo".

Para Carlos Mota, presidente do conselho de administração dos Estaleiros Navais de Peniche, a decisão da Atlanticoline "exclui os estaleiros nacionais de uma forma deliberada". E argumenta: "Não se percebe como é que uma empresa do universo do Estado não valoriza a indústria nacional e privilegia as importações numa altura em que o País está à beira de um colapso". Segundo Carlos Mota "na base desta decisão só pode estar a confusão que ocorreu com a encomenda que a empresa açoriana fez aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e que depois foram devolvidos".

Carlos Mota garante que "os estaleiros navais portugueses têm capacidade para construir os dois ferries, "até porque no nosso caso temos feito embarcações bem mais sofisticadas do que as que a Atlanticoline requer. A única diferença é que as nossas embarcações não tem custado sete milhões de euros têm preços inferiores".

Para Nuno Santos, director comercial da Navalria, "os nossos estaleiros cumprem os requisitos financeiros do concurso mas não cumprem os requisitos técnicos". Neste contexto, frisa ainda o gestor, "não faz sentido nenhum porque são embarcações muito simples". Apesar das regras impostas, a Navalria apresentou a sua qualificação, "para saberem que nós existimos e que há em Portugal estaleiros capazes", diz Nuno Santos.

O presidente da Atlanticoline, Carlos Viveiros dos Reis, contactado pelo Diário Económico, afirma que "não excluímos ninguém, é um concurso muito equilibrado". Quanto às cláusulas que impedem os estaleiros nacionais de concorrem, Viveiros dos Reis defende que podem sempre concorrer em consórcio. "A Atlanticoline não pode ser acusada de critérios discriminatórios sejam técnicos ou financeiros porque nos regemos para servir o melhor possível os Açores e o interesse nacional".

O Diário Económico tentou até ao fecho da edição ouvir os Estaleiros Navais de Viana do Castelo e do Alfeite mas tal não foi possível.