Enquanto a Somália continuar assim, sem um governo que exerça a autoridade em todo o território, dificilmente nos vamos ver livres desta praga. E a tendência será para piorar. Cada navio representa um autêntico euromilhões para milhares de indivíduos armados que não têm nada a perder e muitos milhões a ganhar.
Ao contrário do que se pensa, este fenómeno terá de ser necessariamente combatido em terra, seja através de uma força multinacional, seja através do restabelecimento da autoridade do estado somali, seja através duma mistura destas duas opções. Agora a questão de fundo é: quem quer arriscar e mandar homens para o inferno da Somália?