Irão

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TOMKAT

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« Responder #45 em: Maio 24, 2006, 10:20:22 pm »
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Anúncio feito pelo Pentágono
Irão testou novo míssil de médio alcance
24.05.2006 - 21h03   AFP
 
O Irão efectuou ontem o lançamento experimental de um míssil de médio alcance, do tipo Shahab 3, revelou um responsável do Departamento de Defesa norte-americano.

O Irão disparou ontem um Sahab-3”, declarou este responsável do Pentágono, que pediu para não ser identificado.

O regime iraniano não fez qualquer anúncio a este propósito.

O Sahab (estrela cadente em farsi) é um míssil derivado do modelo norte-coreano No-dong, com uma capacidade de alcance entre os 1300 a 1500 quilómetros, sendo capaz de transportar uma ogiva de até mil quilos.

O regime iraniano anunciou recentemente que o novo míssil poderá começar em breve a ser produzido em larga escala para posterior entrega ao Exército.

O novo teste com o seu míssil de maior alcance ocorre em plena crise entre o Irão e a comunidade internacional, preocupada com a verdadeira dimensão das ambições nucleares do país.

Este tipo de ensaios é visto com maior preocupação por Israel, país que está dentro do alcance do novo míssil, e que apesar de ter um arsenal nuclear próprio, teme que o país vizinho use o novo sistema para atacar o seu território.


fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1258286&idCanal=15
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Get_It

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N: "U.S. Urges Russia To Reconsider Missile Sales to Ir
« Responder #46 em: Maio 28, 2006, 03:18:22 am »
Citação de: "DefenseNews.com"
U.S. Urges Russia To Reconsider Missile Sales to Iran
By AGENCE FRANCE-PRESS

The United States urged Russia May 26 to reconsider its decision to honor a contract to sell TOR-M1 surface-to-air missiles to Iran.
”We would hope that Russia would take a second look at this issue,” State Department spokesman Sean McCormack told reporters.
In Saint Petersburg earlier May 26, Russian Defense Minister Sergei Ivanov said Russia would honor the deal “except in the case of some major event.”
”The contract to deliver the short-range TOR-M1 air defense system has been signed; to fulfill it will take some time,” Ivanov told journalists after a meeting with his German counterpart, Franz Josef Jung.
”Except in the case of some major event, it (the contract) will certainly be fulfilled,” Ivanov said.
At the end of last year, the Russian press announced that Iran had signed a contract with Moscow to buy 29 TOR-M1 air defense systems in a deal valued at 700 million dollars.

fonte: http://www.defensenews.com/story.php?F=1829742&C=airwar
:snip: :snip: :Tanque:
 

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ricardonunes

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« Responder #47 em: Junho 09, 2006, 10:17:12 pm »
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Irão tem "semanas e não meses" para dar uma resposta afirma George Bush
O presidente norte-americano, George W. Bush, afirmou hoje que o Irão tem "semanas e não meses" para aceitar a oferta das grandes potências para a resolução da sua crise nuclear, e caso o governo de Teerão não o faça o Conselho de Segurança da ONU será obrigado a intervir.

"Nós demos um período limitado, de semanas e não de meses, para o governo iraniano analisar e formalizar uma proposta que permita progredir com a crise", afirmou o presidente norte-americano numa conferência de imprensa, adiantando que "caso o governo de Teerão não se decida pela suspensão de maneira comprovável do seu programa de enriquecimento de urânio, o Conselho de Segurança da ONU será obrigado a intervir".

George Bush reafirmou a sua vontade em resolver a crise por vias diplomáticas, mas "se o Irão se recusar a suspender o seu programa, terá que enfrentar as consequências".
Potius mori quam foedari
 

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Marauder

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« Responder #48 em: Junho 28, 2006, 11:23:00 am »
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Nuclear: Irão gostava de ver Portugal a assumir posição

O Irão gostava de ver o Governo português assumir uma posição nas negociações da crise nuclear e, segundo o embaixador iraniano em Lisboa, há «um lugar vazio» à espera que Portugal o ocupe.
«Infelizmente, o lugar de Portugal está vazio. E não sabemos de que é que Portugal está à espera para o ocupar. Por que é que os países vizinhos de Portugal estão a trabalhar com o Irão e Portugal não», disse Mohammad Taheri em entrevista à Agência Lusa.

«O nosso ministro dos Negócios Estrangeiros (Seyyed Kamal Kharrazi) já se encontrou com os seus homólogos de Espanha, Alemanha e Itália e não com o português. O lugar de Portugal está vazio», insistiu o embaixador, num incentivo a Lisboa para que assuma uma diplomacia mais activa no processo de negociações sobre a questão nuclear.

«Portugal tem um bom papel na Europa e pode usá-lo», acrescentou o embaixador, defensor de um aprofundamento das relações entre os dois países, a nível político e económico.

O titular da Embaixada iraniana em Lisboa especificou que o Irão está à espera que um grupo do Ministério de Negócios Estrangeiros português visite o Irão ou, então, que seja um grupo do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano a vir a Portugal.

Além disso, o governo de Mahmud Ahmadinejad pretende que um grupo de parlamentares portugueses viaje até ao Irão - à semelhança do que fez um conjunto de deputados britânicos que estiveram naquele país recentemente.

«Portugal vai assumir a presidência da União Europeia no segundo semestre de 2007 e, a nosso ver, pode ter um papel importante a desempenhar no Médio Oriente», sublinhou.

«Portugal tem muito potencial para trabalhar com o Irão», sintetizou o embaixador.

Mohammad Taheri lembrou que o Irão é 17 vezes maior que Portugal e está situado numa área estratégica muito importante, não só porque o seu país tem a segunda maior reserva de gás do mundo e a quarta maior reserva de petróleo, mas também porque controla o Estreito de Ormuz, por onde passa «60% do petróleo mundial».

Teerão já definiu até, segundo Taheri, as áreas económicas em que os dois países poderão vir a ganhar com uma relação mais estreita: Portugal poderia colher benefícios na área da construção de refinarias e da petroquímica, o Irão está interessado na indústria do papel, nas pescas e na agricultura portuguesas.

Na entrevista à Agência Lusa, o embaixador iraniano foi ainda mais longe, considerando que a parceria entre os dois países podia estender-se a projectos comuns no Iraque, no Afeganistão e no resto da Ásia Central.

Uma «diplomacia trilateral: Portugal-Irão-Iraque e Portugal-Irão-Afeganistão», referiu Taheri.

Demonstrando o empenho da diplomacia iraniana em estreitar o relacionamento com Portugal - em 2007, comemoram-se os 500 anos das relações diplomáticas entre os dois países -, Mohammad Taheri encontrou-se nas últimas semanas com a ministra da Cultura portuguesa, Isabel Pires de Lima, e com o ministro da Agricultura Jaime Silva.

«Já pedi uma audiência ao ministro dos Negócios Estrangeiros (Diogo Freitas do Amaral), mas ainda não obtive resposta», revelou.

Depois da criação da Câmara de Comércio Portugal-Irão, a embaixada está a apoiar a fundação de uma associação de amizade entre os dois países, que está a ser dinamizada por um grupo de portugueses que visitou recentemente o Irão, em que se inclui o director do Museu Nacional de Arqueologia, Luís Raposo.

Taheri adiantou à Lusa que, à semelhança do curso que existe de persa (farsi) na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o Irão está a pensar criar «um curso de português na Universidade de Teerão» para o próximo ano.

Esta seria uma das iniciativas destinadas a assinalar os 500 anos da chegada de Afonso de Albuquerque à Pérsia e do estabelecimento de relações entre o reino persa e o reino português, afirmou o embaixador.

A outra, segundo Taheri, diz respeito ao restauro da fortaleza de Ormuz e à reconstrução da fortaleza de Qeshm, as duas mandadas construir pelos portugueses no século XVI, um projecto que está a ser apreciado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Confrontado com a notícia do semanário Expresso, na sua edição do dia 17, em que se dava conta de contactos entre a extrema-direita portuguesa e o Governo iraniano, Mohammad Taheri afirmou não a conhecer.

Aproveitou, no entanto, para negar que Teerão esteja interessado em canalizar dinheiro para que o Partido Nacionalista Renovador possa organizar em Portugal conferências e outras iniciativas para negar o Holocausto.

Diário Digital / Lusa

27-06-2006 8:18:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=233807´

É verdade...a diplomacia que a gente tão bem soube a usar no passado...ficará no passado.....é certo que não há obrigação de tomar um papel....mas..se podemos...será que custa muito?..

Teriamos muito a ganhar...mas claro..há que bater continencia à superpower do momento..
 

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pedro

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« Responder #49 em: Junho 28, 2006, 12:37:55 pm »
Bem numa coisa o homem tem razao que Portugal deveria ter um papel neste assunto.
Bem eu nao sabia que Portugal tinha tao boas relacoes diplomaticas com o Irao :shock: .
Cumprimentos
 

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Marauder

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« Responder #50 em: Junho 28, 2006, 03:25:53 pm »
Could Iran defend himself agains an american attack?

  http://www.middle-east-online.com/english/?id=16803

  de :Patrick Seale is a leading British writer on the Middle East, and the author of The Struggle for Syria; also, Asad of Syria: The Struggle for the Middle East; and Abu Nidal: A Gun for Hire.
 

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Marauder

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« Responder #51 em: Julho 01, 2006, 11:07:45 am »
Se a confirmar-se...será uma prova que o Irão está realmente moderno em (pelo menos) alguns segmentos das forças armadas.

   Iranian drone plane buzzes U.S. aircraft carrier in Persian Gulf
    http://en.rian.ru/onlinenews/20060530/48833304.html
 

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Luso

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« Responder #52 em: Julho 03, 2006, 11:46:59 pm »
A minha mente delirante e surpreendemente ociosa em alguns momentos pergunta:

Haverá alguma relação entre:

A necessidade da NATO combater em várias frentes;
A saída de Freitas;
A vinda dos Leopard, das fragatas e acessórios?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Miguel

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« Responder #53 em: Julho 04, 2006, 11:30:41 am »
Citação de: "Luso"
A minha mente delirante e surpreendemente ociosa em alguns momentos pergunta:

Haverá alguma relação entre:

A necessidade da NATO combater em várias frentes;
A saída de Freitas;
A vinda dos Leopard, das fragatas e acessórios?


 :lol:

A carga da Brigada Mecanizada Tuga :Cavaleria1:
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #54 em: Julho 04, 2006, 11:58:27 am »
Citação de: "Miguel"
Citação de: "Luso"
A minha mente delirante e surpreendemente ociosa em alguns momentos pergunta:

Haverá alguma relação entre:

A necessidade da NATO combater em várias frentes;
A saída de Freitas;
A vinda dos Leopard, das fragatas e acessórios?

 :lol:

A carga da Brigada Mecanizada Tuga :Cavaleria1:


É, a operação "Tempestade Violeta"..........acho que essa cor ainda não foi utilizada.......... :lol:
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Marauder

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« Responder #55 em: Julho 04, 2006, 07:26:18 pm »
A misteriosa industria iraniana de misseis..
 http://www.strategypage.com/htmw/htarm/ ... 60703.aspx

 Os americanos logo descubrirão se é fraude...ou não..se se decidirem pelo ataque é claro..
 

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typhonman

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« Responder #56 em: Julho 30, 2006, 04:21:04 pm »
Uma questão que me "come" a cabeça.. LOL

Se o Irão tentar destruir Israel com os seus futuros misseis não destruirá também os seus "irmãos" da Palestina?
 

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Marauder

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« Responder #57 em: Julho 30, 2006, 06:49:18 pm »
Citação de: "Typhonman"
Uma questão que me "come" a cabeça.. LOL

Se o Irão tentar destruir Israel com os seus futuros misseis não destruirá também os seus "irmãos" da Palestina?


Uma coisa é o que o presidente diz, outra o que o governo faz. Não estou a ver um governo suícida.

Relembro que o presidente do Irão até pode parecer que comanda a sua nação, mas teve que esperar 8 vezes até que o parlamento iraniano (é verdade, eles têm um) aprovado o "seu" ministro do petróleo.

Segundo uma conversa que li de um iraniano no militaryphotos.com
 

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ricardonunes

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« Responder #58 em: Julho 31, 2006, 10:29:08 pm »
Um mês para suspender programa nuclear
Conselho de Segurança da ONU alerta Irão
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O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou esta segunda-feira uma resolução segundo a qual o Irão terá de suspender o enriquecimento de urânio no prazo de um mês, até 31 de Agosto, sob o risco de sofrer sanções económicas.
   
A resolução foi adoptada com 14 votos a favor contra um, este exercido pelo Qatar. Entres os países favoráveis à imposição está a França, o Reino Unido e a Alemanha que embora não pertença ao Conselho participa em Paris e Londres nas negociações com Teerão sobre o programa nuclear.

O documento exige que o Irão suspenda o seu programa nuclear e alerta para que, se isso não acontecer, o Conselho poderá “adoptar medidas apropriadas em vigor no artigo 40º para persuadir o Irão “, sem no entanto fazer uso “de força armada para tornar efectivas essas decisões”.

O embaixador do Irão na ONU, Javad Zarif, rejeitou o pedido do Conselho de Segurança alegando que “o programa nuclear pacífico do Irão não apresenta qualquer ameaça à paz e segurança internacional”, adiantando que o Teerão pretende exercer o seu direito à tecnologia nuclear com objectivos pacíficos.


Que medidas perssuasivas vão usar?
Deixar de lhes comprar petróleo seria uma boa medida.
Mas e depois?
Potius mori quam foedari
 

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Marauder

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« Responder #59 em: Julho 31, 2006, 10:58:00 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Deixar de lhes comprar petróleo seria uma boa medida.


Se usares a bicicleta como meio de transporte não há problema :lol: ...caso contrário é simplesmente o acrescentar de mais uns dólares na cotação do petróleo.