Porque a prioridade é o SAR, e mesmo este por vezes falha como se viu na Madeira.
Para termos EH101 dedicados a operações tácticas teríamos que ter as posições SAR todas completas e ainda mais 2 ou 3 helis extra, para o táctico.
Caro amigo, isso é uma verdade de La Palice, como tu tão bem sabes. É óbvio que face ao estado da frota Merlin a prioridade terá forçosamente de ser o cumprimento da missão SAR pois não há outro meio capacitado para o fazer com as características do EH-101. Tal como é óbvio que para ter helicópteros noutras missões que não a busca e salvamento seria necessário haver uma maior taxa de prontidão da frota, e mais tripulações também já agora.
Eu não venho aqui para o FD gratuita ou alegremente falar mal da Marinha ou da Força Aérea, queria eu que fosse precisamente o contrário. Mas face às circunstâncias, e tendo em conta as intenções futuras, possuímos um sistema de armas capaz de cumprir aquilo que se pretende com a aquisição de outras aeronaves (que são efectivamente necessárias), pelos vistos com quase todo o equipamento à sua disposição (fora o armamento), e ainda assim é preferível manter tudo como está, planear uma aquisição futura mesmo alegando (falsamente) que de momento não existem soluções no mercado, e assim deixar o tempo correr para ver se um dia o assunto cai no esquecimento.
Com um horizonte temporal de aquisição de uns meros 5 "helicópteros de evacuação" a ser empurrado até 2030, não seria melhor apostar numa regeneração, actualização e modernização da frota EH-101 até lá?