Violência em Paris

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Miguel

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« Responder #90 em: Novembro 08, 2005, 06:35:41 pm »
OK pantera :G-beer2:

no entanto acho que a nossa vantagem em Portugal é a maioria dos emigrantes não serem de religião Islamica?

e mesmo tenho a certeza que o povo nunca deixaria chegar ao estado que chegou aqui em frança, o povo frances foi sempre fraco...

lembro de ter visto em portugal autenticas caças ao homen quando havia problemas com ciganos...claro que Lisboa e um caso a parte....

outro exemplo interessante eu lembro-me de ver um fuzileiro vigiar a praia todos os dias em agosto, a simples presença era dissuadora.. ora em frança isso seria impossivél,os franceses tem a mania que sao os melhores e que sao a patria dos direitos dos homens...
 

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JQT

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Re:
« Responder #91 em: Novembro 08, 2005, 08:15:13 pm »
Miguel:
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os franceses tem a mania que sao os melhores e que sao a patria dos direitos dos homens...


Os franceses há muito que se andam a enganar a si próprios e agora estão a pagar a factura das suas utopias. Estão a acordar para a realidade da pior maneira.

Quem ainda não acordou das suas utopias são os "intelectuais" de esquerda, que não conseguem ver mais nada do que causas sociais e luta de classes. É claro, à excepção dos que vivem em França e constatam as coisas in loco. Por exemplo, o Prof Eduardo Lourenço, filósofo e um dos guros da esquerda portuguesa (residente em Paris há 40 anos) já veio dizer que não existem explicações de cariz socio-económico para isto. Isto é um movimento organizado entre a população muçulmana que não se integra porque não se quer integrar. A França foi mais longe do que qualquer outro país no Mundo no esforço de integração dos imigrantes, mas uma parte dos muçulmanos rejeita e despreza o modo de vida ocidental, e de França só quer os benefícios sociais e o poder de compra. Ele próprio diz que é a utopia do multiculturalismo que caíu por terra.

E isto é vindo de um homem de sólidas convicções de esquerda.

Não há dúvida que para além dos carros incendiados, também se tomam como alvos os símbolos do Estado Francês e da cultura ocidental: escolas, bibliotecas, mairies e até 2 igrejas. E há aqui tacticas de guerrilha bem estudadas, e portanto gente preparada para levar a cabo este tipo de acções. Houve muita gente que avisou que um dia poderiam acontecer problemas graves com os muçulmanos mas parece-me que nem o Le Pen alguma vez previu uma coisa destas.

JQT

PS. Em Portugal o perigo seria a reacção das populações. As pessoas não acreditam na Justiça. Acham que se a polícia prendesse algum "guerrilheiro urbano" daí a duas horas já estaria cá fora, e um juíz dar-lhe-ía um pena leve, dadas as carências sociais do costume. Aí surgiriam logo milícias populares para resolver a questão sem a interferência do Estado. Aí é que a situação poderia ser explosiva.

PS2. Devemos ser o único país da Europa onde a Polícia (ou a GNR) não têm um único helicóptero.
 

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JQT

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Outra opinião no Correio da Manhã
« Responder #92 em: Novembro 08, 2005, 08:28:44 pm »
CM 08.11.2005
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2005-11-08 - 17:00:00

Sala de estar

A derrota da Europa
 
Ao invés do que julgam as boas consciências, talvez as novas gerações de muçulmanos não sonhem com a “compreensão” alheia e não desejem que a Europa os “integre”. Talvez prefiram antes desintegrar a Europa.

A primeira vez que vi Paris, na adolescência, lembro-me daquela plácida noite de Julho, sentado junto ao canal de Saint Denis, a contemplar o fogo-de-artifício que celebrava a Revolução. Liberdade, igualdade, etc. Da última vez que vi Paris, as lembranças foram outras. Não tenho intenções de regressar.

Hoje, as noites da França não são plácidas e o fogo não é de artifício. Há 12 dias que um incidente em Saint Denis inaugurou uma violência que é inédita apenas na dimensão. A rotina passa por carros queimados (um velho hábito, dizem-me), edifícios destruídos e iniciativas diversas, como incendiar uma senhora numa cadeira de rodas. Grave? Não. Graves, ao que consta, foram as declarações do ministro do Interior, o sr. Sarkozy, que chamou “escumalha” aos autores da balbúrdia, imigrantes ou descendentes. Eu achei “escumalha” uma palavra adequada. À semelhança do sr. Sarkozy, ele próprio filho de imigrantes, eu estava enganado. Os especialistas explicam: trata-se apenas de jovens excluídos, vítimas de carências sociais.

Os especialistas só não explicaram por que é que nem todos os “excluídos” possuem inclinação pirómana. Percebe-se: não custa recomendar integração, compreensão e, se sobrar tempo, chá e miminhos. Já é aborrecido fazer notar que o caos francês, aplaudido de pé pela esquerda maluca, não é causado por portugueses, coreanos ou romenos, mas é obra exclusiva de muçulmanos, do Magreb ou do Sul. Isto obrigaria a escusadas evocações do terrorismo islâmico e do choque das civilizações, um disparate puramente imaginário. A solução é demitir o sr. Sarkozy, promover a “requalificação urbana” (sic) e irmos à nossa vida. O problema é francês, deixemo-lo com a França, que aliás costuma defender-se com galhardia.

E se o problema não é francês? E se os equivalentes destes peculiares “excluídos”, na Alemanha e na Holanda, na Itália e na Inglaterra, seguirem o exemplo, conforme ameaçam? Na semana passada, alguns dos muçulmanos da Dinamarca marcharam contra a liberdade de expressão, apoiados pelos embaixadores locais de países como a Turquia e o Egipto.

E de facto a liberdade constitui para muitos deles um problema. Ao invés do que julgam as boas consciências, talvez as novas gerações de muçulmanos não sonhem com a “compreensão” alheia e não desejem que a Europa os “integre”. Talvez prefiram antes desintegrar a Europa, tolhida pelo estertor do “modelo social”, pelo mito da “tolerância” e por dúzias de líderes cuja irresponsabilidade devia merecer cadeia.

Referir estas banalidades conduz sempre a acusações de “racismo” (e não adianta argumentar que os muçulmanos não são uma etnia). Evitá-las, por outro lado, permite que o autêntico racismo triunfe, seja o dos criminosos de Paris ou o dos “carismáticos” chefes que um dia se levantarão dos escombros democráticos para nos “proteger”. Em qualquer dos casos, a Europa perde. Bin Laden é um tipo de sorte.
Alberto Gonçalves  
 

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Luso

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« Responder #93 em: Novembro 08, 2005, 09:56:12 pm »
Está a ser cada vez mais difícil para mim assistir aos disparates dos telejornais. Isso associado ao que se escreve e à prática do dia a dia na esfera pública permite observar um cenário em que o políticamente correcto - cobardia, loucura, mentira, piedadezinha - está a invadir MUITO rapidamente a sociedade portuguesa. Assustador.
« Última modificação: Novembro 08, 2005, 10:08:14 pm por Luso »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Johnnie

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« Responder #94 em: Novembro 08, 2005, 10:00:43 pm »
Acho piada a todos estes parvalhões que opinam de dentro dos seus gabinetes sem terem nemhum conhecimento de causa...Gostava de ver se vissem os seus carros incendiados, a escola dos filhos queimada...

Este assunto já chateia...Tropa na rua e chumbo grosso é a solução, esta escumalha não percebe outra linguagem que não seja levar na corneta, só assim é que aprendem
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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Miguel

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« Responder #95 em: Novembro 08, 2005, 10:20:07 pm »
Bem, e se isto acontece em Portugal? o que nos faziamos?
 

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Luso

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« Responder #96 em: Novembro 08, 2005, 10:24:22 pm »
O que nós fariamos?
 :mrgreen:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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pedro

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« Responder #97 em: Novembro 08, 2005, 10:27:00 pm »
caro amigo miguel a nossa policia nao e a francesa que nao poem respeito, a nossa policia poem respeito e para ja a policia de choque nao esta para brincaderas porque eu vi na televisao a policia de choque francesa a ver eles a queimarem os carros.
portugal esta preparado para uma situacao dessas.
e ele ultimo caso o exercito entrava em accao e claro o exercito nao esta para brincadeiras e eu creio que em franca a solucao e por o exercito neste assunto.
cumprimentos :D
 

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Miguel

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« Responder #98 em: Novembro 08, 2005, 10:30:54 pm »
Somos os melhores do mundo....

O melhor pais para viver, dentro de algum tempos ,vou fazer minhas malas e voltar com minha familia para a linda terra aonde nasci.

Depois do fim do American Dream, posso dizer que é para min o Fim "du reve français".

Afinal qual é o melhor sitio para viver? PORTUGAL !!!!
uma boa posta de bacalhau,uma cerveja,umas sardinhas, umas portuguesas :twisted:

Viva Portugal

Como diz a minha esposa, em portugal somos pobres maz felizes!
Talvez ela tenha a verdadeira chave da felicidade?
 

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pedro

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« Responder #99 em: Novembro 08, 2005, 10:34:26 pm »
estou de acordo. :D
 

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PereiraMarques

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« Responder #100 em: Novembro 08, 2005, 10:56:11 pm »
Daqui a bocado é a máxima salazarista dos "pobrezinhos, mas honrados"...

"Uma Casa portuguesa" de Reinaldo Ferreira
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Numa casa portuguesa fica bem
pão e vinho sobre a mesa.
Quando à porta humildemente bate alguém,
senta-se à mesa co'a gente.
Fica bem essa fraqueza, fica bem,
que o povo nunca a desmente.
A alegria da pobreza
está nesta grande riqueza
de dar, e ficar contente.

Quatro paredes caiadas,
um cheirinho a alecrim,
um cacho de uvas doiradas,
duas rosas num jardim,
um São José de azulejo
sob um sol de primavera,
uma promessa de beijos
dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!

No conforto pobrezinho do meu lar,
há fartura de carinho.
A cortina da janela e o luar,
mais o sol que gosta dela...
Basta pouco, poucochinho pra alegrar
uma existéncia singela...
É só amor, pão e vinho
e um caldo verde, verdinho
a fumegar na tijela.

Quatro paredes caiadas,
um cheirinho a alecrim,
um cacho de uvas doiradas,
duas rosas num jardim,
um São José de azulejo
sob um sol de primavera,
uma promessa de beijos
dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!


Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Johnnie

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« Responder #101 em: Novembro 08, 2005, 11:32:15 pm »
Quando estou fora por uns tempos até das coisas que mais embirro em Portugal tenho falta meus caros...
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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dremanu

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« Responder #102 em: Novembro 08, 2005, 11:37:30 pm »
O que eu quis contestar foi o comentário que equaciona agir com firmeza e autoridade no combate ao crime e à desordem pública a uma postura governamental que é do exclusivo uso de um regime de extrema-direita.

Obviamente isto não é verdade porque regimes de extrema-esquerda, como o de Cuba, também se preocupam em combater o crime, fazer justiça(dentro do seu código de leis), e impor a autoridade do governo.

É também o mesmo tipo de postura que é compartilhada por governos democráticos como o de países como Portugal, Holanda, Alemanha, Canadá, Japão, U.S.A., França, etc.

No entanto, e devido à constante demagogia esquerdista que é predominante em certos países Europeus, como no nosso, e na França, hoje dia, criou-se uma associação falsa e irracional que caracteriza defender e aplicar a lei como actos de índole Neo-Nazi ou Facista.

Isto é um absurdo!!!!!

E os resultados disto estão à vista, não só em Portugal, mas também na França. Paralesia governamental, injustiça, anarquia, desleixo, corrupção, aumento de crime, falta de respeito à autoridade, etc.

É lamentávelmente, e devido ao desespero que muitas pessoas começam a sentir, vê-se o fenómeno do aumento de pessoas que estão dispostas a votar em partidos neo-nazis como o do Le Pen, porque de facto parecem ser os únicos que estão dispostos a cumprir as tarefas de estado.

Mas isto não é necessário. O que precisa de ser feito é fortalecer a democrácia acabando com esta asfixiante demagogia esquerdista que distorçe a realidade e confunde a mente das pessoas, e impede os governos democráticos de agir como deveriam agir.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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dremanu

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« Responder #103 em: Novembro 08, 2005, 11:42:00 pm »
Em relação à violência em França, por minha parte tenho o seguinte a dizer; Sinceramente, não tenho pena nenhuma do que está a acontecer em França, bem feito! Estão a colher o que semearam, e merecem-no.

O governo Francês é, na minha opinião pessoal, o mais arrogante, corrupto, hipócrita e desonesto que existe na Europa, e talvez quiça no mundo ocidental.

São cobardes, fracos, decadentes, negociam com terroristas, vendem armas a ditadores em África e no médio-oriente, não têm escrúpulos nenhuns em defender os seus interesses nacionaís,mesmo quando apregoam a "sete-ventos" a necessidade de fraternidade, igualidade, solidariadade, e "dialogo" entre as culturas.

Deixaram entrar um monte de gente com uma cultura e mentalidade incompatível à do país deles, não se preocuparam em os integrar na sociadade, aglomeraram-os em bairros degradantes à condição humana, e fizeram deles escravos do sistema socialista. Procuraram virar o mundo ocidental contra a América quando os Americanos se lançaram na guerra contra o Iraque, pois assim pensavam que se iam livrar da questão Árabe/Islamismo, da qual eles são os principaís responsaveís de se ter instalado no seio da Europa, e agora, a casa caiu. BEM FEITO!!!! Tomara que arda tudo e que se instale o caos e a desordem completa nesse país.

Mais, acho que estamos a assistir a um momento histórico, talvez mesmo algo semelhante ao movimento "solidariadade" dos Polacos contra a União Soviética, que foi a 1a brecha que expôs ao mundo inteiro a podridão da ideologia política do comunismo, e que eventualmente levou à queda da União Soviética.

O mesmo têm que se passar em relação ao socialismo Europeu que se tornou uma ideologia podre, asfixiante, corrupta, decadente, e estagnante à liberdade humana.

O que está a acontecer em França é extraordinário, pois a França é o expoente máximo da idealogia socialista Europeia, então tendo em conta a realidade do que se está a passar no momento, e tendo-se uma razoável ideia de quais são os condicionamentos que levaram ao desenvolvimento desta situação, pode-se concluir que o socialismo Europeu como motor ideológico de "engenharia social" é, quase na sua inteiridade, um falhanço.

Vai ser interessante, e excitante ver o que o futuro nos trará depois que esta situação acalmar um pouco. Isto é, se acalmar, pois podemos estar a assistir ao começo de algo mais poderoso e perigoso do que se pode imaginar no momento.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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komet

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« Responder #104 em: Novembro 08, 2005, 11:45:28 pm »
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Daqui a bocado é a máxima salazarista dos "pobrezinhos, mas honrados"...

"Uma Casa portuguesa" de Reinaldo Ferreira



Em jeito provocatório...  Bons tempos!
"History is always written by who wins the war..."