GALP com ligações indirectas à Al-Quaeda?

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Ricardo Nunes

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GALP com ligações indirectas à Al-Quaeda?
« em: Março 26, 2004, 01:59:14 pm »
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Galp na rota do financiamento do terrorismo
26-03-2004 11:42
Carlos R.Lima  

EXCLUSIVO: Petrolífera diz que ligação a empresa conotada com Al-Qaeda foi sugerida por advogados


Uma ligação de «cerca de 11 anos» entre uma empresa participada pela «Galpenergia» e a «Asat Trust» está a colocar a petrolífera portuguesa na rota do financiamento do terrorismo, sobretudo a «Al-Qaeda». A «Galpenergia» confirma a relação, adiantando que a mesma foi sugerida por um «dos maiores escritórios de advogado de Lisboa».

O nome da «Asat Trust» ficou conhecido do grande público após os atentados do 11 de Setembro 2001. Esta empresa, após o atentado terrorista, teve os bens e transacções congeladas por suspeitas de financiamento à «Al-qaeda», através de ligações ao grupo «Al-taqwa», um aglomerado de instituições financeiras que será controlado pela Irmandade Muçulmana.

A ligação da «Galp Energia» à «Asat Trust» vem na sequência da constituição de uma sua subsidiária no Liechtenstein, a «Galp International Trading Establishment» (GITE). A representante oficial desta empresa - como confirma uma nota da petrolífera enviada ao PortugalDiário - foi, desde o início, a «Asat Trust». Uma relação que durou onze anos e que apenas terminou em Março de 2002. A GITE deixou de ser representada pela «Asat Trust», que tinha como presidente Erwin Wachter, passando a ser pela «Sercor Treuhand Anstalt», cujo presidente era o filho daquele, Martin Wachter.

Certo é as empresas com quem a GITE manteve relações surgem citadas num processo movido pelas vítimas do 11 de Setembro, como pertencentes a uma rede de branqueamento de capitais, cujo fim seria o financiamento do terrorismo [Ver link relacionado].

Já em Junho de 2003, a revista norte-americana «Forward» dedicou um artigo à questão, afirmando mesmo que a foi a GITE uma das empresas que participou com as Nações Unidas no programa «petróleo por alimentos» relativo ao Iraque. E que a escolha da empresa portuguesa deveu-se às relações que tinha com «Asat Trust» e as ligações desta ao grupo «Al Taqwa».

Esta versão é desmentida pela empresa portuguesa que, ao PortugalDiário, garantiu que «entre 1997 e 2000 a Petrogal adquiriu algumas cargas de petróleo do Iraque ao abrigo do programa "Oil For Food" mas não utilizou a GITE para essas aquisições, tendo-as efectuado directamente».

Escritório de advogados de Lisboa sugeriu aproximação à «Asat Trust»

Em resposta a um conjunto de questões do PortugalDiário, a «GalpEnergia» confirmou a ligação da GITE à «Asa Trust» «desde 1990»., por «força da legislação do Liechtenstein». Aliás, a empresa portuguesa refere, na nota enviada, que o «senhor Sr. Erwin Wachter» era uma «pessoa que desenvolvia profissionalmente esta actividade e que detinha uma carteira de várias centenas de clientes». A ligação foi recomendada, segundo a Galp, «por um dos grandes escritórios de advogados em Lisboa».

A relação com a «Sercor Treuhand Anstalt» - detida pelo filho de Erwin Wachter, que controlou a «Asat Trust - acabou, prossegue a Galp, «logo que a Petrogal tomou conhecimento - em Junho de 2003 - que os bens da ASAT Trust tinham sido congelados».

A petrolífera portuguesa assegurou ainda que «o capital social da GITE está distribuído entre a Galp Exploração e Produção Petrolífera Galp International Trading Establishmente uma fundação do Liechtenstein, a Lissarasso Stiftung que se dedica á concretização de programas educativos». Adiantando ainda que «o Conselho de Administração da GITE foi sempre, desde a formação da empresa, em 1990, composto maioritariamente por administradores ou quadros superiores da Petrogal ou da Galp Energia».

A «GalpEnergia» fez questão ainda de salientar que «logo que a Petrogal tomou conhecimento - em Junho de 2003 - que os bens da ASAT Trust tinham sido congelados decidiu substituir de imediato aquele representante legal obrigatório». Uma decisão que, à primeira vista, parece tardia, uma vez que já em Setembro de 2002 a administração Bush, por exemplo, congelou as transacções e bens da empresa.


 
Ricardo Nunes
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Guilherme

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« Responder #1 em: Março 26, 2004, 02:43:40 pm »
George W. Bush e a família Bin Laden já participaram de negócios juntos. Se não me engano, tinha relação com transporte de petróleo da Arábia Saudita para os EUA. Um irmao de Bin Laden é casado com uma brasileira.