Brasil: Potência, mas sem influência

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pedro

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« Responder #45 em: Novembro 17, 2007, 04:50:17 pm »
E a seguir é Portugal. :twisted:
Cumprimentos
 

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André

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« Responder #46 em: Janeiro 20, 2008, 07:13:00 pm »
Número de homicídios desde 1978 pode chegar ao milhão este ano - estudo    

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O Brasil deve atingir este ano um milhão de homicídios cometidos desde 1978, de acordo com um estudo realizado por um economista do Instituto Brasileiro de Pesquisa Económica Aplicada.

"Até 2005, foram cometidos 843 mil homicídios (desde 1978)", mas se se somar os mais de 50 mil que se registaram em 2006 e 2007 "deve-se chegar em 2008 ao milhão de homicídios em 30 anos", disse Daniel Cerqueira, do Instituto Brasileiro de Pesquisa Económica Aplicada, ao jornal "Estado de São Paulo".

Segundo o jornal brasileiro, o número "é comparável aos de países em conflito bélico: Angola levou 27 anos a atingi-los mas estava oficialmente em guerra civil".

De acordo com o economista, que estuda o fenómeno da violência no país, o aumento dos homicídios deriva da "desigualdade social e da falta de um sistema coercivo", uma vez que o Brasil tem "um sistema de segurança fracassado".

Daniel Cerqueira disse ainda que a estatística, baseada apenas em dados oficiais, coloca o Brasil como um dos países com maiores índices de violência do Mundo e afirmou que a impunidade alimenta esses números, já que apenas 0,03 por cento dos homicidas chega a ser realmente castigado pela justiça.

O economista defendeu também que parte da responsabilidade é dos políticos que "não têm vontade" para lidar com o problema e enfrentam-no com medidas de curto ou médio prazo, em função dos calendários eleitorais.

Lusa

 

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G.B.Schmitt

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« Responder #47 em: Agosto 16, 2008, 11:27:22 pm »
O National Intelligence Council não entende muito de Brasil. Em 2020, se tudo continuar como está, o país será uma nação comunista; não apenas nós, mas, creio, que a maior parte da América do Sul.
Esse pessoal deveria ler algumas atas do Foro de São Paulo.
 

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rafafoz

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« Responder #48 em: Outubro 08, 2008, 09:12:33 pm »
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Governo brasileiro emite alerta ao continente


Discretamente e sem alardes o governo Luiz Inácio publicou no dia 02 de Outubro o Decreto Nº 6.592. Ele regulamenta o disposto na Lei nº 11.631, de 27 de dezembro de 2007, que dispõe sobre a Mobilização Nacional e cria o Sistema Nacional de Mobilização - SINAMOB.

O texto anterior publicado no fim de 2007 pode ter passado como mais um decreto burocrático, mesmo assim atraiu a atenção da imprensa internacional na época. Porém o Decreto nº 6.592 ao regulamentar o anterior apresenta um excepcional artigo, que pela primeira vez na história republicana e em especial pós-segunda Guerra Mundial, mostra uma nova postura que pode mudar a Política Externa Brasileira e afasta sua imagem de país pacifista, o que terá reflexos no futuro do país e na forma como vem tratando seus interesses.

O capítulo I, Artigo 3 ao qualificar os parâmetros de agressão estrangeira para acionar o SINAMOB explicita:

    “São parâmetros para a qualificação da expressão agressão estrangeira, dentre outros, ameaças ou atos lesivos à soberania nacional, à integridade territorial, ao povo brasileiro ou às instituições nacionais, ainda que não signifiquem invasão ao território nacional.”

Usando um termo muito em voga no atual governo, “nunca neste país” um documento foi tão explícito e claro sobre quais limites o Brasil poderá avançar na defesa dos seus interesses e incluindo um termo amplo e quase irrestrito “o povo brasileiro”.

A constituição de 1988 detalha no Título I - Dos Princípios Fundamentais em seu Artigo

    4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;
    II - prevalência dos direitos humanos;
    III - autodeterminação dos povos;
    IV - não-intervenção;
    V - igualdade entre os Estados;
    VI - defesa da paz;
    VII - solução pacífica dos conflitos;
    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
    X - concessão de asilo político.
    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana.

O decreto que pode conflitar com as chamadas cláusulas pétreas da Constituição de 1988 foi assinado por um dos relatores da mesma, o então Deputado Federal Nelson Jobim, agora na condição de Ministro da Defesa.

O recado passado aos vizinhos é claro e incisivo. Uma agressão ou perseguição aos cidadãos brasileiros residentes no Paraguai – brasiguaios – assim como na região do Pando, na Bolívia e, uma nova ameaça de corte no fornecimento de gás e a tomada de instalações e empresas brasileiras legalmente constituídas e operando em outros países, caracterizarão a partir de agora agressões externas, e uma resposta militar por parte do Brasil passa a ter amparo legal.

A publicação do Decreto no dia 02 de Outubro às vésperas das eleições municipais e com as atenções também voltadas para os possíveis reflexos da crise econômica no Brasil, distraíram a atenção ao documento.

O Decreto também detalha a extensão das ações que serão feitas e que tanto os recursos públicos e privados serão requisitados de forma acelerada e compulsória:

    Art. 27. A execução da Mobilização Nacional consiste na implementação de forma acelerada e compulsória do Plano Nacional de Mobilização.
    Art. 28. A execução da Mobilização Nacional tem por objetivo o emprego de recursos existentes nas estruturas pública e privada, necessários ao esforço de Defesa Nacional.

E também menciona como base da Mobilização Nacional (Logística Nacional) as descrições que seriam descritas na Estratégia Nacional de Defesa - END. A END deveria ter sido anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 7 de Setembro.

    Art 2º § Para fins de Mobilização Nacional, entende-se como Logística Nacional o conjunto de atividades relativas à previsão e provisão dos recursos e meios necessários à realização das ações decorrentes da Estratégia Nacional de Defesa.

A partir de agora podemos afirmar que a surda guerra travada pelo Regime Bolivariano de cerco ao Brasil tem uma resposta legal e permite ao Brasil intervenção militar naqueles assuntos
 

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t.pereira

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Governo brasileiro emite alerta ao continente
« Responder #49 em: Outubro 23, 2008, 12:03:44 pm »
:Combate:  :Combate:
 

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« Responder #50 em: Novembro 29, 2008, 01:15:33 am »
Citação de: "J.Ricardo"
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Pesquisa aponta Brasil como 2º país com mais mortes por armas de fogo
 
da Folha Online

O Brasil ocupa o segundo lugar em um ranking que compara taxas de mortes causadas por armas de fogo de 57 países. A pesquisa, realizada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), aponta que 21,72 brasileiros morrem por armas de fogo a cada 100 mil.

Somente a taxa da Venezuela --30,34 mortes-- foi superior. O Japão foi o país que obteve o melhor resultado, com apenas 0,06 óbito. O levantamento também comparou o número de assassinatos. No Brasil, foram 19,54 a cada 100 mil. Na Venezuela, 22,15; na Argentina, 4,34 crimes.

A comparação foi realizada com base em registros da OMS (Organização Mundial de Saúde) referentes aos anos de 2000 a 2003. No Brasil, o estudo recorreu a dados do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade)/Datasus e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado foi entregue nesta quinta-feira pelo representante da entidade no país, Jorge Werthein, ao presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE). A intenção, segundo Werthein, é sensibilizar o Congresso para agilizar a votação do decreto que prevê a realização de um referendo popular sobre o fim da livre comercialização de armas no país.
Educação

No encontro, Werthein apresentou também os resultados preliminares de um estudo que pretende medir o impacto da violência e das armas de fogo sobre a qualidade do sistema educacional brasileiro.

O levantamento aponta que cerca de 35% dos estudantes entrevistados afirmam ter visto armas dentro da escola, sendo que 12,1% viram revólveres.

Participaram da pesquisa 10.069 estudantes de 113 escolas da rede pública localizadas no Distrito Federal, São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Belém e, apenas na parte qualitativa, Rio de Janeiro.

Este é um motivo a mais para que o plebicito s/ a proibição do comércio de armas de fogo seja feito, mas não vejo o que a situação interna tem a ver com nosso propósito de almejar maior projeção internacional, a Índia com certeza vive situação social pior que a nossa, no entanto também briga para ser mais ouvida no cenário internacional. Se o Brasil ficasse apenas quieto no "seu canto pensando no proprio umbigo" talvés nunca teria sido criado o G20, ficariamos assistindo a Europa e EUA arruinando nossa agricultura com seus subsídios e aceitando essa situação de subserventia histórica em relação a Europa e EUA. Vale lembrar que a cadeira no CS da ONU é um direito adquirido pelo Brasil pelo seu papel na 2º GM e que por motivos políticos foi deixado de lado na criação da ONU e teve até seu papel subvalorizado no pós guerra. Acredito que a posição do Brasil deve estar incomodando muito os países do norte, embora tenhamos hoje ótimas realações com os EUA, sem no entanto deixarmos de expressar nossa opinião, é isso que se espera de um país democratico e isso que estamos fazendo. (embora não goste do presidente Lula).


 Bem olá pessoal eu sou novo neste forum, e quero pedir licença para expor minha opinião. O Brasil primeiro não é um país miseravel e sim com má distribuição de renda, pois temos várias pragas aqui como montanhas de juizes que trabalham um dia na semana e ganham R$20.000,00 por mês, advogados as pencas colcando sempre processos contra a União as vezes por causas inuteis e sempre ganhando muito dinheiro. E uma maquina publica super inchada mas aos poucos estamos revertendo esta situação. Não temos 40 milhões de brasileiros na miséria como foi dito , já foi esse o número para minha vergonha mas hoje se me lembro bem~, pela ultima pesquisa do IBGE são 12milhões e estamos conseguindo diminuir a cada dia isso. Eu posso dizer pois a minha região está se transformando para melhor, como muitas outras do país que eu vi. E ainda posso dizer que o Brasil é um país muito promissor, voltado para a vanguarda tecnologica, berço de vários centros de pesquisa renomados e com vários estudos em andamento. E sei que serei cruxificado mas é o Brasil quem hoje guia os caminho do mundo Lusofono. Amigos visitem o forum do site www.basemilitar.com.br e procurem pelos meus tópico lá, nesse site meu login é leonikiti um grande abraço a todos e até.
Viva os Paises Lusofonos!

  Pátria amada BRASIL!
 

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rafafoz

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« Responder #51 em: Novembro 30, 2008, 03:39:56 pm »
Citação de: "Leonardo Besteiro"
Citação de: "J.Ricardo"
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Pesquisa aponta Brasil como 2º país com mais mortes por armas de fogo
 
da Folha Online

O Brasil ocupa o segundo lugar em um ranking que compara taxas de mortes causadas por armas de fogo de 57 países. A pesquisa, realizada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), aponta que 21,72 brasileiros morrem por armas de fogo a cada 100 mil.

Somente a taxa da Venezuela --30,34 mortes-- foi superior. O Japão foi o país que obteve o melhor resultado, com apenas 0,06 óbito. O levantamento também comparou o número de assassinatos. No Brasil, foram 19,54 a cada 100 mil. Na Venezuela, 22,15; na Argentina, 4,34 crimes.

A comparação foi realizada com base em registros da OMS (Organização Mundial de Saúde) referentes aos anos de 2000 a 2003. No Brasil, o estudo recorreu a dados do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade)/Datasus e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado foi entregue nesta quinta-feira pelo representante da entidade no país, Jorge Werthein, ao presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE). A intenção, segundo Werthein, é sensibilizar o Congresso para agilizar a votação do decreto que prevê a realização de um referendo popular sobre o fim da livre comercialização de armas no país.
Educação

No encontro, Werthein apresentou também os resultados preliminares de um estudo que pretende medir o impacto da violência e das armas de fogo sobre a qualidade do sistema educacional brasileiro.

O levantamento aponta que cerca de 35% dos estudantes entrevistados afirmam ter visto armas dentro da escola, sendo que 12,1% viram revólveres.

Participaram da pesquisa 10.069 estudantes de 113 escolas da rede pública localizadas no Distrito Federal, São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Belém e, apenas na parte qualitativa, Rio de Janeiro.

Este é um motivo a mais para que o plebicito s/ a proibição do comércio de armas de fogo seja feito, mas não vejo o que a situação interna tem a ver com nosso propósito de almejar maior projeção internacional, a Índia com certeza vive situação social pior que a nossa, no entanto também briga para ser mais ouvida no cenário internacional. Se o Brasil ficasse apenas quieto no "seu canto pensando no proprio umbigo" talvés nunca teria sido criado o G20, ficariamos assistindo a Europa e EUA arruinando nossa agricultura com seus subsídios e aceitando essa situação de subserventia histórica em relação a Europa e EUA. Vale lembrar que a cadeira no CS da ONU é um direito adquirido pelo Brasil pelo seu papel na 2º GM e que por motivos políticos foi deixado de lado na criação da ONU e teve até seu papel subvalorizado no pós guerra. Acredito que a posição do Brasil deve estar incomodando muito os países do norte, embora tenhamos hoje ótimas realações com os EUA, sem no entanto deixarmos de expressar nossa opinião, é isso que se espera de um país democratico e isso que estamos fazendo. (embora não goste do presidente Lula).

 Bem olá pessoal eu sou novo neste forum, e quero pedir licença para expor minha opinião. O Brasil primeiro não é um país miseravel e sim com má distribuição de renda, pois temos várias pragas aqui como montanhas de juizes que trabalham um dia na semana e ganham R$20.000,00 por mês, advogados as pencas colcando sempre processos contra a União as vezes por causas inuteis e sempre ganhando muito dinheiro. E uma maquina publica super inchada mas aos poucos estamos revertendo esta situação. Não temos 40 milhões de brasileiros na miséria como foi dito , já foi esse o número para minha vergonha mas hoje se me lembro bem~, pela ultima pesquisa do IBGE são 12milhões e estamos conseguindo diminuir a cada dia isso. Eu posso dizer pois a minha região está se transformando para melhor, como muitas outras do país que eu vi. E ainda posso dizer que o Brasil é um país muito promissor, voltado para a vanguarda tecnologica, berço de vários centros de pesquisa renomados e com vários estudos em andamento. E sei que serei cruxificado mas é o Brasil quem hoje guia os caminho do mundo Lusofono. Amigos visitem o forum do site www.basemilitar.com.br e procurem pelos meus tópico lá, nesse site meu login é leonikiti um grande abraço a todos e até.


A questão de advogados de acordo com pesquisas o Brasil possui mais advogados que os EUA, haha é pra caba e eles se aproveitam de falhas na nossa legislação e sempre conseguem uma forma de libertar os verdadeiros bandidos, nossa legislação tem que mudar urgentemente, mas como disseram na matéria esses políticos que nós temos são todos uns FDP que só querem mamar nas tetas do governo.

Bem a expectativa é que a desigualdade diminua com o tempo e as pessoas saiam de lugares de riscos (como favelas, invasões, etc) para lugares melhores (pois elas não estão lá por que querem e sim por não tem condições melhores de possuir moradias melhores) e diminua a pobreza e a violência, se o governo fosse gastar, retirando todas as pessoas de favelas e fizesse casas a todas elas, nem destinando metade do PIB do Brasil conseguiria.

O Melhor é investir em geração de empregos e educação, pelo que observo o próprio governo esta mudando suas diretrizes para esses investimentos (também investindo bastante em infra-estrutura), o que em minha opinião é ótimo, só ta precisando melhorar a educação mesmo, a geração de emprego está melhorando bastante a taxa de desemprego mesmo com a crise continua baixa, e se quer alterou com a crise financeira (resumindo não aumentou nada), o governo esta estimulando a economia interna o que esta bem aquecida ainda, apesar de que a confiança na indústria esta muito baixa, mais isso é o de menos.

Bem em uns 10 anos com certeza ira estar muito melhor, por em quanto ainda muitos olham com dúvida sobre o Brasil, mais isso ira mudar com o tempo.
 

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rafafoz

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« Responder #52 em: Dezembro 09, 2008, 01:31:00 pm »
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Brasil ganha 'musculatura' e 'força' para enfrentar crise, diz Mantega sobre PIB

Segundo ministro, Brasil deverá crescer de 5% a 5,5% neste ano.
Para 2009, ele reiterou que há uma meta de crescimento de 4%.


Alexandro Martello Do G1, em Brasília


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira (9) que a economia brasileira, ao registrar um crescimento de 6,8% no terceiro trimestre deste ano, contra o mesmo período do ano passado, e de 6,4% no acumulado até setembro, ganha "musculatura" e "força" para enfrentar a crise financeira internacional - cujo maior impacto acontecerá em 2009.

"Esse crescimento forte que nós tivemos, de 6,8%, nos coloca em condições mais favoráveis para o enfrentamento dessa crise. Ganhamos musculatura e acumulamos força para o período mais difícil que já está acontecendo no mundo e também no Brasil. Entraremos com um desempenho mais forte para enfrentar essa desaceleração que já está acontecendo", avaliou o ministro da Fazenda.

Segundo Mantega, o último trimestre de 2008, porém, não será tão favorável. Ele previu que o PIB cresça de 3% a 3,5%, contra igual período de 2007, já por conta dos efeitos da crise financeira internacional na economia.

"O quarto trimestre não será tão bom. Devemos crescer de 3% a 3,5%. Isso já era esperado. É resultado das dificuldades que essa crise está trazendo para o Brasil", afirmou ele. Para todo ano de 2008, entretanto, estimou um crescimento de 5% a 5,5% - parecido com o de 2007.
 

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André

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« Responder #53 em: Fevereiro 04, 2009, 05:06:36 pm »
Política armamentista da Venezuela põe em risco defesa da Amazónia

O politólogo brasileiro Paulo Manduca considerou hoje que "a diplomacia "ad hoc"" e a corrida "armamentista" do Presidente venezuelano, Hugo Chávez, "acende um sinal de alerta nos sectores ligados à defesa da Amazónia".

Numa comunicação apresentada ao X Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, que hoje começou na Universidade do Minho, o investigador salientou que a política de Hugo Chávez "pode levar à ampliação do cenário de conflito colombiano para outras áreas da região" e classifica o tema como "de suma importância e extremamente delicado".

Paulo Manduca é um dos 1600 investigadores das áreas das ciências sociais e das relações internacionais, oriundos de Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, que participam no congresso.

Apesar do alerta em termos de segurança, o investigador afirmou que a intensificação das relações entre o Brasil e a Venezuela está a possibilitar uma nova dinâmica económica de fronteira, que favorece, sobretudo, as comunidades da região, bem como a superação de problemas antigos como os garimpos ilegais e as invasões em terras indígenas.

O investigador refere que as relações entre os dois países assumiram um carácter estratégico nos últimos anos, nomeadamente no que tem a ver com o processo de integração económica: "a Venezuela significa a possibilidade de se injectar nova dinâmica ao Mercosul e recondicionar o processo de integração no subcontinente", sublinhou.

O tema da Amazónia foi também abordado pelo politólogo brasileiro José Cauby Soares Monteiro, para quem o Tratado de Cooperação Amazónica de 1978, renovado em 1995 e reestruturado em 2002, sob o nome de Organização do Tratado de Cooperação Amazónica (OTCA) tem, 30 anos depois, "resultados escassos".

No estudo que apresenta ao Congresso, o investigador lembrou "o novo papel internacional da Venezuela na América do Sul e o seu ingresso provável no Mercosul, a permanência da questão colombiana e a retomada das preocupações ambientais nas relações internacionais".

Nesse sentido, defendeu que deve haver uma actuação concertada em relação à Amazónia, dado que "meio ambiente, segurança e desenvolvimento ainda são temas desconexos".

Lusa

 

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shandowlord

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Obama: I love this guy
« Responder #54 em: Abril 02, 2009, 07:48:13 pm »
Video
http://news.bbc.co.uk/2/hi/7978816.stm

02/04/09 - 11h53 - Atualizado em 02/04/09 - 14h12

Lula 'é o cara', diz Obama durante reunião do G20, em Londres

Presidentes se encontraram durante almoço de líderes.
Para Obama, Lula é o 'político mais popular do mundo'.

Do G1, com informações da Globo News

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou um elogio do presidente dos EUA, Barack Obama, nesta quinta-feira (2). Ao encontrar o presidente brasileiro durante almoço que fez parte da reunião de líderes do G20 (grupo de países desenvolvidos e em desenvolvimento), em Londres, na Inglaterra, Obama afirmou que Lula "é o cara" e que o presidente brasileiro é o "político mais popular do mundo".

 "É porque ele é boa pinta", frisou o presidente norte-americano, ao lado do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner. Os elogios de Obama foram traduzidos para Lula pelo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
 
Lula tem uma agenda cheia nesta quinta-feira. O presidente vai se encontrar depois do encontro do G20 com o colega chinês, Hu Jintao. Os dois devem conversar, entre outros asusntos, sobre a possibilidade da criação de uma moeda internacional sem ligação com qualquer país para substituir o dólar. Depois, Lula concede uma entrevista à rede britânica "BBC".

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... 02,00.html[/url]
 

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André

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« Responder #55 em: Abril 03, 2009, 01:01:19 am »
Lula da Silva quer entrar para a História como o primeiro presidente do Brasil a emprestar dinheiro ao FMI


O presidente Lula da Silva afirmou hoje, na embaixada do Brasil em Londres, que gostaria de entrar para a história como o primeiro chefe de Estado brasileiro a emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Você não acha chique o Brasil emprestar dinheiro para o FMI?", referiu o presidente brasileiro, citado pelas páginas electrónicas dos principais jornais do Brasil, lembrando que passou parte da sua juventude a protestar contra o FMI no centro de São Paulo.

Apesar da decisão de se tornar credor no FMI, o Brasil ainda não definiu valores desta participação, o que deverá ser anunciado nos próximos dias, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O governo brasileiro já havia avançado que não estaria disposto a comprometer as suas reservas internacionais.

Na conferência de imprensa onde fez a sua avaliação sobre a reunião do G20, Lula da Silva destacou ainda que esta foi a primeira cimeira da qual participou em que houve "igualdade de condições" entre países desenvolvidos e emergentes.

Para Lula, isto acontece porque "ninguém tem a certeza absoluta de anos atrás".

"Ninguém chegou sabendo tudo, como se os outros não soubessem nada", acrescentou.

No comunicado final do G20, os líderes dos países mais ricos e dos emergentes anunciaram a adopção de um plano que deverá injectar cinco biliões de dólares (3,7 biliões de euros) na economia mundial até ao final de 2010.

Este plano inclui o reforço de um bilião de dólares (743 mil milhões de euros) destinados ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Mundial e mais 250 mil milhões de dólares para apoio ao financiamento do comércio mundial.

Foi acertado ainda um controlo maior do mercado financeiro internacional e destacada a necessidade de fazer avançar a Ronda de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), além de ser divulgada uma lista dos paraísos fiscais como forma de desencorajar a evasão fiscal.

Segundo os líderes do G20, está a emergir uma nova ordem mundial e uma nova era de cooperação internacional.

Lusa

 

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shandowlord

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Haiti
« Responder #56 em: Janeiro 23, 2010, 05:19:28 am »
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Marinha pretende enviar navio e quatro helicópteros para o Haiti    
Escrito por Felipe Salles  
Sáb, 23 de Janeiro de 2010 01:09

 [O NDCC Almirante Saboia] [Helibras Esquilo do Esquadrão HU-1 da MB] [Helibras Super Puma do Esquadrão HU-2 da MB]

ALIDE apurou hoje que a Marinha do Brasil enviará um de seus navios para se juntar à frota de navios internacionais que apóia os esforços de assistência ao país caribenho vitimado por terremoto. O NDCC Almirante Saboia (G-25) deixará a Base Naval do Rio de Janeiro “o quanto antes”, levando além de equipamentos pesados para a tarefa de reconstrução do Haiti, dois helicópteros nos seus dois convôos. Irão neste navio um Esquilo (do Esquadrão HU-1) e um Super Puma (do HU-2), além de mais de 30 militares dos dois esquadrões para compor o seu Destacamento Aéreo Embarcado (DAE). O navio deixa o Brasil sem ter uma data certa para seu retorno, mas os esquadrões envolvidos estão levando suprimentos, peças de reposição e pessoal especializado para permitir pelo menos 60 dias de operações longe da Base Aeronaval de São Pedro d`Aldeia. Se a duração desta missão se alongar para além deste prazo, mais material de reposição e pessoal terá que ser enviado para o Caribe. Entre o pessoal de manutenção que irá no navio, estarão técnicos treinados na realização de inspeções regulares mais profundas que, normalmente, só são realizadas em terra e que ocorrerão embarcadas pela primeira vez.

Em paralelo, outro par de Esquilo e Super Puma será embarcado no porta aviões italiano Cavour que passará por Fortaleza entre os dias 27 e 28 próximos. O Cavour embarcará também um time de médicos e enfermeiros da Marinha para realizar cirurgias e atendimentos médicos mais complexos nos haitianos vitimados pela tragédia.   Os helicópteros brasileiros só devem chegar a bordo quando o navio italiano já estiver saindo, a umas 10/15 milhas náuticas do porto cearense.

http://www.alide.com.br/joomla/index.php/component/content/article/75-extra/1028-marinha-pretende-enviar-quatro-helicopteros-para-o-haiti
 

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|FIT|_Benny

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #57 em: Setembro 05, 2010, 01:48:32 pm »
Pessoal,
Sou novo aqui, achei esse fórum bem legal, e quero participar.
Esse tópico é de 2005, mas o acho bem pertinente e atual.
O que acham?
O que mudou nesse período?
Ou o Brasil continua estagnado?
Abraços.
Benny
"...Há amigos mais chegados que um irmão..." Provérbios 18.24
Viajar é viver: http://www.penaviagem.blogspot.com
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #58 em: Setembro 05, 2010, 09:09:04 pm »
Você como Brasileiro pode dizer melhor do que nós Portugueses, mas pelo que ouvimos todos os dias na Tv, presumo que não (muito pelo contrário).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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|FIT|_Benny

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Re: Brasil: Potência, mas sem influência
« Responder #59 em: Setembro 05, 2010, 10:18:16 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Você como Brasileiro pode dizer melhor do que nós Portugueses, mas pelo que ouvimos todos os dias na Tv, presumo que não (muito pelo contrário).
Cabeça,
O tópico diz "...Brasil: Potência, mas sem influência..." Creio que nesse sentido, pouco se fala do Brasil pela TV a respeito.
Por outro lado, creio que avançamos muito nas relações Geo-Políticas.
Basta analisar a relevante consideração e o amplo respeito que o presidente Lula tem na comunidade internacional.
Não quero entrar no mérito se o mesmo é muito politico ou não (no amplo sentido da palavra) o fato é, que por o Brasil ser um país neutro, tem adquirido amplo respeito e confiança da comunidade internacional. E temos tido carta branca da ONU em algumas missões internacionais, fato jamais percebido em outros tempos.
O Brasil tem apenas 20 anos de democracia, e por esse tempo, podemos assim considerá-lo como uma criança, que evoluiu muito, fato não percebido em outros países com tão pouco tempo de democracia.
Como esse tópico é voltado para a área ibélica e não econômica, posso-lhe informar que SIM, o Brasil vem galgando um espaço entre as grandes potências em relação a intervenções e acordos internacionais, veja bem, eu disse vem galgando, não quer dizer que está conseguindo, mas tem tido relevantes avanços nesse projeto.
Na América do Sul, alinhado a ausência de interesses e projetos dos EUA, quando perdemos muito a influência do mesmo, (o que não faz falta, diga-se de passagem) o que por um momento deu-se a sensação de estarmos a deriva, aí surgiu Hugo Chavez, querendo fazer acordos militares com Equador e Colômbia, mas por implicância com os EUA do que qualquer outro interesse, o mesmo vem se armando até os dentes com equipamentos Russos, porém não tem o respeito da comunidade sulamericana.
Por outro lado, o Brasil vem despontando como a grande potência regional, não só econômicamente ( O que já somos de longe), mas também militarmente. Tem se equipado e melhorado suas forças armadas, que estavam há 20 anos sem nenhum ajuste considerável, e tem conquistado o respeito de todos, inclusive do conhecido "louco" Hugo Chavez.
Então, embora não tenhamos uma forte influência militar, por questões de interesses, economicamente, somos o maior influenciador na região, e podemos assim dizer ponto focal do mundo. Na minha opinião, o Brasil já deveria se pôr na condição de potência na região há muito tempo, não somente por sua dimensão territorial, mas pela sua posição geografica privilegiada no mundo, mas que por conflitos políticos e econômicos, isso não foi possível, mas estamos no caminho.
Pouco tempo atrás, o ministro das relações exteriores, Celso Amorim disse: "... O Brasil não tem pretensões de ser uma potêncial mundial, queremos apenas ter o respeito e nossa devida colocação no cenário internacional..." O que eu concordo plenamente com o mesmo.
Abraços

 :D
Benny
"...Há amigos mais chegados que um irmão..." Provérbios 18.24
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