KC-390 na FAP

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asalves

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2175 em: Agosto 01, 2022, 11:34:46 am »
Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.

Sim mas a ideia desde de inicio não era ter uma categoria/capacidade nova, era sim substituir os nossos C-130 por algo mais moderno.

E ai podemos criticar se o KC-390 é ou não mais indicado (deixo isso para quem sabe) ou se também devemos ter ou não transporte estratégico.

 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2176 em: Agosto 01, 2022, 11:49:37 am »
Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.

Sim mas a ideia desde de inicio não era ter uma categoria/capacidade nova, era sim substituir os nossos C-130 por algo mais moderno.

E ai podemos criticar se o KC-390 é ou não mais indicado (deixo isso para quem sabe) ou se também devemos ter ou não transporte estratégico.

Basta ver que "quem manda" diz que o KC é um avião estratégico.
Cps,
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2177 em: Agosto 01, 2022, 11:57:09 am »
Ok. Mas o KC pode ser reabastecido para viajar para mais longe. O A400 não pode andar mais rápido. E acho que a velocidade foi um dos critérios na escolha. Bem , mal, assim-assim ou mais ou menos foi um dos fatores decisivos.
 

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tenente

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2178 em: Agosto 01, 2022, 11:58:09 am »
Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.

Era o que deveria ter acontecido !
Para uma Nação que possui dois arquipélagos;
Muitos milhares de conterrâneos, espalhados por zonas mais reconditas;
Algumas centenas de militares a cumprir várias missões em pelo menos dois continentes,
Vai substituir os C's por uma aeronave com capacidades e raio de acção idênticos ?
Os KáCês são optimos para quem possui a extensão territorial que o Brasil possui, agora usar este tipo de aeronave, em missões sobre vastas extensões maritimas, em multiplos voos para e das ilhas não me parece que tenha sido uma excelente escolha.

A escolha/compra dos KC's faz-me lembrar a compra dos Kualitas, cinco decadas depois a FAP vai substituir um heli ligeiro monomotor por um heli ligeiro monomotor ?
Quatro decadas depois da compra dos C's a FAP vai adquirir cinco aeronaves bimotoras ???

Se um C' estiver a efectuar uma missão LIS-PDL, carregado e perder a potência numa turbina, o que acontece á missão ?
Se um 390 estiver a executar a mesma missão, carregado e perder a potência numa turbina o que acontece á missão ??

O que deveria ter sido equacionado, na minha opinião, deveria ter sido a substituição dos quatro C's por três J's e adquirir uma parelha, ou mesmo um trio de A400, isso sim teria sido a melhor escolha possivel para as missões que a FAP executa, e para as necessidades de transporte aereo táctico, de uma Nação como a nossa.

Abraços
« Última modificação: Agosto 01, 2022, 12:08:41 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2179 em: Agosto 01, 2022, 12:18:22 pm »
Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.

Era o que deveria ter acontecido !
Para uma Nação que possui dois arquipélagos;
Muitos milhares de conterrâneos, espalhados por zonas mais reconditas;
Algumas centenas de militares a cumprir várias missões em pelo menos dois continentes,
Vai substituir os C's por uma aeronave com capacidades e raio de acção idênticos ?
Os KáCês são optimos para quem possui a extensão territorial que o Brasil possui, agora usar este tipo de aeronave, em missões sobre vastas extensões maritimas, em multiplos voos para e das ilhas não me parece que tenha sido uma excelente escolha.

A escolha/compra dos KC's faz-me lembrar a compra dos Kualitas, cinco decadas depois a FAP vai substituir um heli ligeiro monomotor por um heli ligeiro monomotor ?
Quatro decadas depois da compra dos C's a FAP vai adquirir cinco aeronaves bimotoras ???

Se um C' estiver a efectuar uma missão LIS-PDL, carregado e perder a potência numa turbina, o que acontece á missão ?
Se um 390 estiver a executar a mesma missão, carregado e perder a potência numa turbina o que acontece á missão ??

O que deveria ter sido equacionado, na minha opinião, deveria ter sido a substituição dos quatro C's por três J's e adquirir uma parelha, ou mesmo um trio de A400, isso sim teria sido a melhor escolha possivel para as missões que a FAP executa, e para as necessidades de transporte aereo táctico, de uma Nação como a nossa.

Abraços

Mas nem precisava de meter o J na equação, 12 C-295 mais 2 a 3 adicionais, e 3 a 4 A-400M, serviam perfeitamente para as necessidades táticas e estratégicas.
Ou então, os 12 C-295, os 4 C-130H com upgrade da Collins e 2 A-400M.

3 aeronaves que cumprem os espectros de missão "Hi-Medium-Low".

Vamos ter:

3 aeronaves que cumprem os espectros "Medium-Low", com C-295, C-130H e KC-390.
Cps,
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2180 em: Agosto 01, 2022, 02:14:07 pm »
Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.

Sim mas a ideia desde de inicio não era ter uma categoria/capacidade nova, era sim substituir os nossos C-130 por algo mais moderno.

E ai podemos criticar se o KC-390 é ou não mais indicado (deixo isso para quem sabe) ou se também devemos ter ou não transporte estratégico.

Basta ver que "quem manda" diz que o KC é um avião estratégico.
Cps,


O KC ser estratégico ou não depende da estratégia.
Quando a nossa estratégia incluir colocar rapidamente um batalhão e respetivo material em Taiwan, precisamos de 20 A-400. E esses vão fazer várias escalas pelo caminho.

Enquanto a estratégia contemplar apenas poder mandar rapidamente uma companhia para reforçar a FND que está na Roménia, então 5 KC390 servem lindamente - e passam a ser estratégicos.

Em relação a um outro contributo dado aqui quanto á quantidade de motores:
- Seja o avião que for e a quantidade de motores que tenha (exceto quando só tem um), se durante a missão falha um motor, a missão é abortada.
Ou não?

Infelizmente não posso colocar aqui os estudos que foram feitos, e cujo chefe do GT foi o MAJ GEN Paulo Guerra e o falecido TC Lessa (já falecido), aonde se mostrava claramente que o avião que cumpria todos os requisitos (táticos, estratégicos) entre outros, aonde se assumia a necessidade do transporte estratégico da FA e de Portugal.
Isto para além da transferência de tecnologia e a percentagem de 1,5 % do programa, de mais de 100 aeronaves, ao contrário do KC.
Agora o que poderá no máximo acontecer, é na revisão da LPM os nossos "amigos" europeus nos "peçam" para comprar 2 A-400M "surplus" da Luftwaffe.
Cps,
 

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asalves

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2181 em: Agosto 01, 2022, 03:07:42 pm »
Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.

Era o que deveria ter acontecido !
Para uma Nação que possui dois arquipélagos;
Muitos milhares de conterrâneos, espalhados por zonas mais reconditas;
Algumas centenas de militares a cumprir várias missões em pelo menos dois continentes,
Vai substituir os C's por uma aeronave com capacidades e raio de acção idênticos ?
Os KáCês são optimos para quem possui a extensão territorial que o Brasil possui, agora usar este tipo de aeronave, em missões sobre vastas extensões maritimas, em multiplos voos para e das ilhas não me parece que tenha sido uma excelente escolha.

A escolha/compra dos KC's faz-me lembrar a compra dos Kualitas, cinco decadas depois a FAP vai substituir um heli ligeiro monomotor por um heli ligeiro monomotor ?
Quatro decadas depois da compra dos C's a FAP vai adquirir cinco aeronaves bimotoras ???

Se um C' estiver a efectuar uma missão LIS-PDL, carregado e perder a potência numa turbina, o que acontece á missão ?
Se um 390 estiver a executar a mesma missão, carregado e perder a potência numa turbina o que acontece á missão ??

O que deveria ter sido equacionado, na minha opinião, deveria ter sido a substituição dos quatro C's por três J's e adquirir uma parelha, ou mesmo um trio de A400, isso sim teria sido a melhor escolha possivel para as missões que a FAP executa, e para as necessidades de transporte aereo táctico, de uma Nação como a nossa.

Abraços

Mas nem precisava de meter o J na equação, 12 C-295 mais 2 a 3 adicionais, e 3 a 4 A-400M, serviam perfeitamente para as necessidades táticas e estratégicas.
Ou então, os 12 C-295, os 4 C-130H com upgrade da Collins e 2 A-400M.

3 aeronaves que cumprem os espectros de missão "Hi-Medium-Low".

Vamos ter:

3 aeronaves que cumprem os espectros "Medium-Low", com C-295, C-130H e KC-390.
Cps,

A- A questão é faz sentido na teoria e na pratica ter apenas C-295 + A400? ou seria sempre desejável ter algo pelo meio C-130/KC-390

B- Os nossos C-130 ainda tem horas de voo suficientes para mais 20 anos?

C- Para as necessidades de Portugal (transporte meios para as FND, Europa cada vez mais, e África 6-6 meses) faz sentido ter uma frota de A400 ou faz mais sentido ter uns C-130/KC-390 e pertencer a uma Pool (Europeia) de C-17 ou algo perecido?
 

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MATRA

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2182 em: Agosto 01, 2022, 03:58:10 pm »
Para mim no ponto C era um MRTT, mas isso são outros mil.
“Hard times create strong men. Strong men create good times. Good times create weak men. And, weak men create hard times.”
G. Michael Hopf, Those Who Remain
 

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Kalil

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2183 em: Agosto 01, 2022, 04:19:20 pm »
Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.

Era o que deveria ter acontecido !
Para uma Nação que possui dois arquipélagos;
Muitos milhares de conterrâneos, espalhados por zonas mais reconditas;
Algumas centenas de militares a cumprir várias missões em pelo menos dois continentes,
Vai substituir os C's por uma aeronave com capacidades e raio de acção idênticos ?
Os KáCês são optimos para quem possui a extensão territorial que o Brasil possui, agora usar este tipo de aeronave, em missões sobre vastas extensões maritimas, em multiplos voos para e das ilhas não me parece que tenha sido uma excelente escolha.

A escolha/compra dos KC's faz-me lembrar a compra dos Kualitas, cinco decadas depois a FAP vai substituir um heli ligeiro monomotor por um heli ligeiro monomotor ?
Quatro decadas depois da compra dos C's a FAP vai adquirir cinco aeronaves bimotoras ???

Se um C' estiver a efectuar uma missão LIS-PDL, carregado e perder a potência numa turbina, o que acontece á missão ?
Se um 390 estiver a executar a mesma missão, carregado e perder a potência numa turbina o que acontece á missão ??

O que deveria ter sido equacionado, na minha opinião, deveria ter sido a substituição dos quatro C's por três J's e adquirir uma parelha, ou mesmo um trio de A400, isso sim teria sido a melhor escolha possivel para as missões que a FAP executa, e para as necessidades de transporte aereo táctico, de uma Nação como a nossa.

Abraços

Mas nem precisava de meter o J na equação, 12 C-295 mais 2 a 3 adicionais, e 3 a 4 A-400M, serviam perfeitamente para as necessidades táticas e estratégicas.
Ou então, os 12 C-295, os 4 C-130H com upgrade da Collins e 2 A-400M.

3 aeronaves que cumprem os espectros de missão "Hi-Medium-Low".

Vamos ter:

3 aeronaves que cumprem os espectros "Medium-Low", com C-295, C-130H e KC-390.
Cps,

A- A questão é faz sentido na teoria e na pratica ter apenas C-295 + A400? ou seria sempre desejável ter algo pelo meio C-130/KC-390

B- Os nossos C-130 ainda tem horas de voo suficientes para mais 20 anos?

C- Para as necessidades de Portugal (transporte meios para as FND, Europa cada vez mais, e África 6-6 meses) faz sentido ter uma frota de A400 ou faz mais sentido ter uns C-130/KC-390 e pertencer a uma Pool (Europeia) de C-17 ou algo perecido?

O que era de valor era os países europeus deixarem-se de tretas e começarem a pensar a defesa conjunta a sério. Em vez das utopias de exército europeu, é perfeitamente exequível ter uma pool de meios estratégicos como é o caso do A400 e do MRTT, em que cada pais contribuisse na medida das suas possibilidades, e em que todos tivessem acesso a essas frotas quando fosse necessário. Nesse cenário, e no nosso caso em particular, era possível e compreensível que a FAP tivesse 2 ou 3 A400, o que seria um compromisso razoavel da nossa parte. E se todos contribuissem na mesma proporção, tinhamos (todos) uma frota de varias dezenas de aeronaves disponíveis para eventuais apertos.
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2184 em: Agosto 01, 2022, 04:56:51 pm »
Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.

Era o que deveria ter acontecido !
Para uma Nação que possui dois arquipélagos;
Muitos milhares de conterrâneos, espalhados por zonas mais reconditas;
Algumas centenas de militares a cumprir várias missões em pelo menos dois continentes,
Vai substituir os C's por uma aeronave com capacidades e raio de acção idênticos ?
Os KáCês são optimos para quem possui a extensão territorial que o Brasil possui, agora usar este tipo de aeronave, em missões sobre vastas extensões maritimas, em multiplos voos para e das ilhas não me parece que tenha sido uma excelente escolha.

A escolha/compra dos KC's faz-me lembrar a compra dos Kualitas, cinco decadas depois a FAP vai substituir um heli ligeiro monomotor por um heli ligeiro monomotor ?
Quatro decadas depois da compra dos C's a FAP vai adquirir cinco aeronaves bimotoras ???

Se um C' estiver a efectuar uma missão LIS-PDL, carregado e perder a potência numa turbina, o que acontece á missão ?
Se um 390 estiver a executar a mesma missão, carregado e perder a potência numa turbina o que acontece á missão ??

O que deveria ter sido equacionado, na minha opinião, deveria ter sido a substituição dos quatro C's por três J's e adquirir uma parelha, ou mesmo um trio de A400, isso sim teria sido a melhor escolha possivel para as missões que a FAP executa, e para as necessidades de transporte aereo táctico, de uma Nação como a nossa.

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Mas nem precisava de meter o J na equação, 12 C-295 mais 2 a 3 adicionais, e 3 a 4 A-400M, serviam perfeitamente para as necessidades táticas e estratégicas.
Ou então, os 12 C-295, os 4 C-130H com upgrade da Collins e 2 A-400M.

3 aeronaves que cumprem os espectros de missão "Hi-Medium-Low".

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B- Os nossos C-130 ainda tem horas de voo suficientes para mais 20 anos?

C- Para as necessidades de Portugal (transporte meios para as FND, Europa cada vez mais, e África 6-6 meses) faz sentido ter uma frota de A400 ou faz mais sentido ter uns C-130/KC-390 e pertencer a uma Pool (Europeia) de C-17 ou algo perecido?

O que era de valor era os países europeus deixarem-se de tretas e começarem a pensar a defesa conjunta a sério. Em vez das utopias de exército europeu, é perfeitamente exequível ter uma pool de meios estratégicos como é o caso do A400 e do MRTT, em que cada pais contribuisse na medida das suas possibilidades, e em que todos tivessem acesso a essas frotas quando fosse necessário. Nesse cenário, e no nosso caso em particular, era possível e compreensível que a FAP tivesse 2 ou 3 A400, o que seria um compromisso razoavel da nossa parte. E se todos contribuissem na mesma proporção, tinhamos (todos) uma frota de varias dezenas de aeronaves disponíveis para eventuais apertos.

Esse "contributo", era 2 a 3 A-400M em Beja! e não na Alemanha por ex.
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2185 em: Agosto 01, 2022, 06:01:05 pm »
Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.

Era o que deveria ter acontecido !
Para uma Nação que possui dois arquipélagos;
Muitos milhares de conterrâneos, espalhados por zonas mais reconditas;
Algumas centenas de militares a cumprir várias missões em pelo menos dois continentes,
Vai substituir os C's por uma aeronave com capacidades e raio de acção idênticos ?
Os KáCês são optimos para quem possui a extensão territorial que o Brasil possui, agora usar este tipo de aeronave, em missões sobre vastas extensões maritimas, em multiplos voos para e das ilhas não me parece que tenha sido uma excelente escolha.

A escolha/compra dos KC's faz-me lembrar a compra dos Kualitas, cinco decadas depois a FAP vai substituir um heli ligeiro monomotor por um heli ligeiro monomotor ?
Quatro decadas depois da compra dos C's a FAP vai adquirir cinco aeronaves bimotoras ???

Se um C' estiver a efectuar uma missão LIS-PDL, carregado e perder a potência numa turbina, o que acontece á missão ?
Se um 390 estiver a executar a mesma missão, carregado e perder a potência numa turbina o que acontece á missão ??

O que deveria ter sido equacionado, na minha opinião, deveria ter sido a substituição dos quatro C's por três J's e adquirir uma parelha, ou mesmo um trio de A400, isso sim teria sido a melhor escolha possivel para as missões que a FAP executa, e para as necessidades de transporte aereo táctico, de uma Nação como a nossa.

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Mas nem precisava de meter o J na equação, 12 C-295 mais 2 a 3 adicionais, e 3 a 4 A-400M, serviam perfeitamente para as necessidades táticas e estratégicas.
Ou então, os 12 C-295, os 4 C-130H com upgrade da Collins e 2 A-400M.

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B- Os nossos C-130 ainda tem horas de voo suficientes para mais 20 anos?

C- Para as necessidades de Portugal (transporte meios para as FND, Europa cada vez mais, e África 6-6 meses) faz sentido ter uma frota de A400 ou faz mais sentido ter uns C-130/KC-390 e pertencer a uma Pool (Europeia) de C-17 ou algo perecido?

O que era de valor era os países europeus deixarem-se de tretas e começarem a pensar a defesa conjunta a sério. Em vez das utopias de exército europeu, é perfeitamente exequível ter uma pool de meios estratégicos como é o caso do A400 e do MRTT, em que cada pais contribuisse na medida das suas possibilidades, e em que todos tivessem acesso a essas frotas quando fosse necessário. Nesse cenário, e no nosso caso em particular, era possível e compreensível que a FAP tivesse 2 ou 3 A400, o que seria um compromisso razoavel da nossa parte. E se todos contribuissem na mesma proporção, tinhamos (todos) uma frota de varias dezenas de aeronaves disponíveis para eventuais apertos.

Mas quantas Pandur II consegue um A400 transportar 1, 2? É que o meu problema no transporte estratégico é destacar um FND em pouco tempo (Dias/semana) e sem recorrer ao mercado civil.

E para mim ter A400 e depois alugar meios civis para destacar uma FND, não trás nada de novo, e os C-130 em condições normais terão um custo por hora mais económico que os A400.

Isto pensando que existe sempre recursos limitados e há outras áreas a investir na FAP.
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2186 em: Agosto 01, 2022, 06:18:42 pm »
Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.

Era o que deveria ter acontecido !
Para uma Nação que possui dois arquipélagos;
Muitos milhares de conterrâneos, espalhados por zonas mais reconditas;
Algumas centenas de militares a cumprir várias missões em pelo menos dois continentes,
Vai substituir os C's por uma aeronave com capacidades e raio de acção idênticos ?
Os KáCês são optimos para quem possui a extensão territorial que o Brasil possui, agora usar este tipo de aeronave, em missões sobre vastas extensões maritimas, em multiplos voos para e das ilhas não me parece que tenha sido uma excelente escolha.

A escolha/compra dos KC's faz-me lembrar a compra dos Kualitas, cinco decadas depois a FAP vai substituir um heli ligeiro monomotor por um heli ligeiro monomotor ?
Quatro decadas depois da compra dos C's a FAP vai adquirir cinco aeronaves bimotoras ???

Se um C' estiver a efectuar uma missão LIS-PDL, carregado e perder a potência numa turbina, o que acontece á missão ?
Se um 390 estiver a executar a mesma missão, carregado e perder a potência numa turbina o que acontece á missão ??

O que deveria ter sido equacionado, na minha opinião, deveria ter sido a substituição dos quatro C's por três J's e adquirir uma parelha, ou mesmo um trio de A400, isso sim teria sido a melhor escolha possivel para as missões que a FAP executa, e para as necessidades de transporte aereo táctico, de uma Nação como a nossa.

Abraços

Mas nem precisava de meter o J na equação, 12 C-295 mais 2 a 3 adicionais, e 3 a 4 A-400M, serviam perfeitamente para as necessidades táticas e estratégicas.
Ou então, os 12 C-295, os 4 C-130H com upgrade da Collins e 2 A-400M.

3 aeronaves que cumprem os espectros de missão "Hi-Medium-Low".

Vamos ter:

3 aeronaves que cumprem os espectros "Medium-Low", com C-295, C-130H e KC-390.
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A- A questão é faz sentido na teoria e na pratica ter apenas C-295 + A400? ou seria sempre desejável ter algo pelo meio C-130/KC-390

B- Os nossos C-130 ainda tem horas de voo suficientes para mais 20 anos?

C- Para as necessidades de Portugal (transporte meios para as FND, Europa cada vez mais, e África 6-6 meses) faz sentido ter uma frota de A400 ou faz mais sentido ter uns C-130/KC-390 e pertencer a uma Pool (Europeia) de C-17 ou algo perecido?

O que era de valor era os países europeus deixarem-se de tretas e começarem a pensar a defesa conjunta a sério. Em vez das utopias de exército europeu, é perfeitamente exequível ter uma pool de meios estratégicos como é o caso do A400 e do MRTT, em que cada pais contribuisse na medida das suas possibilidades, e em que todos tivessem acesso a essas frotas quando fosse necessário. Nesse cenário, e no nosso caso em particular, era possível e compreensível que a FAP tivesse 2 ou 3 A400, o que seria um compromisso razoavel da nossa parte. E se todos contribuissem na mesma proporção, tinhamos (todos) uma frota de varias dezenas de aeronaves disponíveis para eventuais apertos.

Mas quantas Pandur II consegue um A400 transportar 1, 2? É que o meu problema no transporte estratégico é destacar um FND em pouco tempo (Dias/semana) e sem recorrer ao mercado civil.

E para mim ter A400 e depois alugar meios civis para destacar uma FND, não trás nada de novo, e os C-130 em condições normais terão um custo por hora mais económico que os A400.

Isto pensando que existe sempre recursos limitados e há outras áreas a investir na FAP.

Não se pensou nisso, quando se investiram 827 ME no KC-390 e mais os milhões investidos em Beja.
Quando como disse e bem o "tenente", com o MLU dos C-130H ficávamos melhor servidos.
Cps,
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2187 em: Agosto 01, 2022, 06:22:11 pm »
Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.

Era o que deveria ter acontecido !
Para uma Nação que possui dois arquipélagos;
Muitos milhares de conterrâneos, espalhados por zonas mais reconditas;
Algumas centenas de militares a cumprir várias missões em pelo menos dois continentes,
Vai substituir os C's por uma aeronave com capacidades e raio de acção idênticos ?
Os KáCês são optimos para quem possui a extensão territorial que o Brasil possui, agora usar este tipo de aeronave, em missões sobre vastas extensões maritimas, em multiplos voos para e das ilhas não me parece que tenha sido uma excelente escolha.

A escolha/compra dos KC's faz-me lembrar a compra dos Kualitas, cinco decadas depois a FAP vai substituir um heli ligeiro monomotor por um heli ligeiro monomotor ?
Quatro decadas depois da compra dos C's a FAP vai adquirir cinco aeronaves bimotoras ???

Se um C' estiver a efectuar uma missão LIS-PDL, carregado e perder a potência numa turbina, o que acontece á missão ?
Se um 390 estiver a executar a mesma missão, carregado e perder a potência numa turbina o que acontece á missão ??

O que deveria ter sido equacionado, na minha opinião, deveria ter sido a substituição dos quatro C's por três J's e adquirir uma parelha, ou mesmo um trio de A400, isso sim teria sido a melhor escolha possivel para as missões que a FAP executa, e para as necessidades de transporte aereo táctico, de uma Nação como a nossa.

Abraços

Mas nem precisava de meter o J na equação, 12 C-295 mais 2 a 3 adicionais, e 3 a 4 A-400M, serviam perfeitamente para as necessidades táticas e estratégicas.
Ou então, os 12 C-295, os 4 C-130H com upgrade da Collins e 2 A-400M.

3 aeronaves que cumprem os espectros de missão "Hi-Medium-Low".

Vamos ter:

3 aeronaves que cumprem os espectros "Medium-Low", com C-295, C-130H e KC-390.
Cps,

A- A questão é faz sentido na teoria e na pratica ter apenas C-295 + A400? ou seria sempre desejável ter algo pelo meio C-130/KC-390

B- Os nossos C-130 ainda tem horas de voo suficientes para mais 20 anos?

C- Para as necessidades de Portugal (transporte meios para as FND, Europa cada vez mais, e África 6-6 meses) faz sentido ter uma frota de A400 ou faz mais sentido ter uns C-130/KC-390 e pertencer a uma Pool (Europeia) de C-17 ou algo perecido?

O que era de valor era os países europeus deixarem-se de tretas e começarem a pensar a defesa conjunta a sério. Em vez das utopias de exército europeu, é perfeitamente exequível ter uma pool de meios estratégicos como é o caso do A400 e do MRTT, em que cada pais contribuisse na medida das suas possibilidades, e em que todos tivessem acesso a essas frotas quando fosse necessário. Nesse cenário, e no nosso caso em particular, era possível e compreensível que a FAP tivesse 2 ou 3 A400, o que seria um compromisso razoavel da nossa parte. E se todos contribuissem na mesma proporção, tinhamos (todos) uma frota de varias dezenas de aeronaves disponíveis para eventuais apertos.

Esse "contributo", era 2 a 3 A-400M em Beja! e não na Alemanha por ex.
Cps

Exactamente essa a ideia, cada país ter a sua parte da frota europeia com a obrigação de a manter disponível para uso comum, quando necessário.
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2188 em: Agosto 01, 2022, 09:53:10 pm »
Pelo contrário, faz todo o sentido, porque ilustra uma categoria de aeronave que nos daria uma dimensão estratégica versus uma categoria de aeronave que é uma mera evolução do que dispomos desde 1977.

Era o que deveria ter acontecido !
Para uma Nação que possui dois arquipélagos;
Muitos milhares de conterrâneos, espalhados por zonas mais reconditas;
Algumas centenas de militares a cumprir várias missões em pelo menos dois continentes,
Vai substituir os C's por uma aeronave com capacidades e raio de acção idênticos ?
Os KáCês são optimos para quem possui a extensão territorial que o Brasil possui, agora usar este tipo de aeronave, em missões sobre vastas extensões maritimas, em multiplos voos para e das ilhas não me parece que tenha sido uma excelente escolha.

A escolha/compra dos KC's faz-me lembrar a compra dos Kualitas, cinco decadas depois a FAP vai substituir um heli ligeiro monomotor por um heli ligeiro monomotor ?
Quatro decadas depois da compra dos C's a FAP vai adquirir cinco aeronaves bimotoras ???

Se um C' estiver a efectuar uma missão LIS-PDL, carregado e perder a potência numa turbina, o que acontece á missão ?
Se um 390 estiver a executar a mesma missão, carregado e perder a potência numa turbina o que acontece á missão ??

O que deveria ter sido equacionado, na minha opinião, deveria ter sido a substituição dos quatro C's por três J's e adquirir uma parelha, ou mesmo um trio de A400, isso sim teria sido a melhor escolha possivel para as missões que a FAP executa, e para as necessidades de transporte aereo táctico, de uma Nação como a nossa.

Abraços

Mas nem precisava de meter o J na equação, 12 C-295 mais 2 a 3 adicionais, e 3 a 4 A-400M, serviam perfeitamente para as necessidades táticas e estratégicas.
Ou então, os 12 C-295, os 4 C-130H com upgrade da Collins e 2 A-400M.

3 aeronaves que cumprem os espectros de missão "Hi-Medium-Low".

Vamos ter:

3 aeronaves que cumprem os espectros "Medium-Low", com C-295, C-130H e KC-390.
Cps,

A- A questão é faz sentido na teoria e na pratica ter apenas C-295 + A400? ou seria sempre desejável ter algo pelo meio C-130/KC-390

B- Os nossos C-130 ainda tem horas de voo suficientes para mais 20 anos?

C- Para as necessidades de Portugal (transporte meios para as FND, Europa cada vez mais, e África 6-6 meses) faz sentido ter uma frota de A400 ou faz mais sentido ter uns C-130/KC-390 e pertencer a uma Pool (Europeia) de C-17 ou algo perecido?

O que era de valor era os países europeus deixarem-se de tretas e começarem a pensar a defesa conjunta a sério. Em vez das utopias de exército europeu, é perfeitamente exequível ter uma pool de meios estratégicos como é o caso do A400 e do MRTT, em que cada pais contribuisse na medida das suas possibilidades, e em que todos tivessem acesso a essas frotas quando fosse necessário. Nesse cenário, e no nosso caso em particular, era possível e compreensível que a FAP tivesse 2 ou 3 A400, o que seria um compromisso razoavel da nossa parte. E se todos contribuissem na mesma proporção, tinhamos (todos) uma frota de varias dezenas de aeronaves disponíveis para eventuais apertos.

Um pouco a semelhança dos meios aéreos para os fogos na Europa.

Não sei em que sentido uma espécie de um exército europeu é viável, mas uma aliança europeia fez sentido. Os EUA não devem ser o mestre de obra, mas sim um outro aliado. A Europa tem de pensar em ter a sua cota parte de Poder na Europa, para evitar a conversa do "domínio americano"
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #2189 em: Agosto 01, 2022, 11:48:30 pm »
Actualmente já é possível recorrer ao transporte aéreo de países aliados, quando os C-130 transportaram a FRI para Moçambique, alguns dias depois também foi um A400M espanhol, tem é que se pagar os custos à Força Aérea que tem esse meio, mas de certo as coisas podem ficar mais agilizadas.