A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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PereiraMarques

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3045 em: Junho 02, 2022, 09:47:42 pm »
Além do golfe temos piscinas  :mrgreen:

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Louvores:
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 23 de maio de 2022, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 8 de novembro de 2018, pelo 28684 Capitão-de-mar-e-guerra LUÍS PEDRO PINTO PROENÇA MENDES, Comandante da Base Naval de Lisboa, ao Encarregado da Piscina, Sr. JOSÉ MANUEL MORAIS TORRES, o qual se publica:
O Senhor JOSÉ MORAIS TORRES assegura a manutenção da piscina descoberta da Base Naval de Lisboa, desde maio de 1976, sendo reconhecido como um trabalhador incansável, eficiente e de elevado briot.
O Sr. Torres, como é conhecido por gerações de militares, nasceu em Amarante, a 17 de março de 1944, e foi incorporado na Marinha, como 2.º Grumete Fuzileiro Naval, em 1 de outubro de 1964. Integrou a Companhia n.º 8 de Fuzileiros, que embarcou, em
1965, para Moçambique, a bordo do navio “Niassa”. Depois de uma passagem pela Machava, nos arredores de Lourenço Marques, destacou para a Base Naval de Metangula, nas margens do lago Niassa, onde exerceu a atividade de padeiro. Passou por Cobué, um local remoto a norte de Metangula, igualmente nas margens do lago Niassa e, já em 1967, é transferido para Nampula. Nos 28 meses que passou em Moçambique, esteve no mato em campanhas destinadas a captar a simpatia das populações, acompanhando e garantindo a segurança de um enfermeiro que prestava assistência aos enfermos.
Participou também na defesa das instalações militares onde esteve destacado. Regressou a Portugal em fevereiro de 1968 e levou baixa em fevereiro de 1969, ao fim de quatro anos e quatro meses na Marinha, no posto de Marinheiro.
Após um período de vivência em Angola, em 13 de maio de 1976, é integrado no Quadro de Pessoal Civil da Marinha, integrando uma equipa de 5 elementos responsável pela manutenção da piscina descoberta da Base Naval de Lisboa e, em meados dos anos 80, dos dois campos de ténis anexos. No ano 2000, torna-se o único responsável pelo funcionamento, manutenção, limpeza e ajardinamento das áreas referidas.
Em 2004, atinge a situação de reforma, mas, na ausência de alternativas para a sua substituição, foi contratado para se manter como encarregado da piscina e dos campos de ténis, trabalho que continua a realizar com brio e dedicação até ao presente, garantindo a operacionalidade da piscina para os cursos de mergulho, para os treinos de natação utilitária, para experimentação de equipamentos e, no período estival, para utilização do pessoal da Marinha e seus familiares.
O Sr. Torres, pela sua atitude e vigor, não esconde o seu passado de militar Fuzileiro e é reconhecido por muitos como a alma da piscina, demonstrando, em todas as ocasiões, um profundo conhecimento da infraestrutura, um apurado sentido do dever e um elevado sentido das responsabilidades, garantindo uma tarefa importante e permanente, apesar dos constrangimentos materiais que também lhe foram impostos e de contrariedades no seio familiar. Muitos a ele recorreram para que os ensinasse a nadar de forma a passarem provas de acesso ou de progressão na carreira. E muitos escolhem a piscina para passar um dia de verão com os seus familiares, porque têm a garantia da segurança e qualidade da água e de um espaço envolvente muito agradável e bem cuidado.
Assim, é com grande satisfação e elementar sentido de justiça que, fazendo uso da competência que me está conferida, louvo o Senhor JOSÉ MORAIS TORRES, pelo conjunto de aptidões demonstradas ao longo de 42 anos ao serviço da Base Naval de Lisboa, bem como pelo desempenho e pelas muito elevadas qualidades pessoais e profissionais evidenciadas no exercício do cargo de Encarregado da Piscina, que contribuíram efetiva e preponderantemente para o prestígio, eficiência e cumprimento da missão da Base Naval de Lisboa e, consequentemente, da Marinha.

Condecorações:
Medalha Militar da Cruz Naval - 4.ª Classe
------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 23 de maio de 2022:
O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 26.º, da alínea d) do n.º 1 do artigo 27.º e do n.º 3 do artigo 34.º, todos do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas,
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, ao seguinte civil:
Encarregado da Piscina JOSÉ MANUEL MORAIS TORRES

 
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Visitante123

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3046 em: Junho 02, 2022, 09:48:26 pm »
Se eu fosse General e tivesse homens e mulheres a meu cargo ia preferir perder o posto, para avisar do que se está a passar, do que saber o risco de vida que os meus comandados correm em caso de confronto. Não sei se ficaria bem com a minha consciência se um NPO desarmado fosse atacado ou se uns fuzileiros fossem mortos por falta de cobertura AA no terreno. Porque não tenham dúvidas que se e quando isso acontecer as culpas vão cair sobre quem? Sobre os políticos? Não me façam rir.

De resto acho que ninguém está a pedir, nem quer, golpes militares. Ter espinha chegava.
 
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Kalil

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3047 em: Junho 02, 2022, 10:23:03 pm »
Em vez de
"Estamos actualmente perfeitamente preparados e equipados para os desafios que o futuro nos apresenta"

Dizer "o mundo está em constante evolução e nós temos de nós adaptar e preparar para os desafios de amanhã. Há alguns aspectos em que temos obrigatoriamente de melhorar, quer seja a nível de equipamento quer nos recursos humanos. Há várias situações que estão identificadas e nas quais estamos a trabalhar para atingir o nível operacional o País necessita. Maior investimento nas FA? Não podemos aumentar 225% a nossa ZEE, e esperar conseguir cumprir as mesmas missões com 0% de aumento de meios."

Isto agora é rebelião? É sangue nas ruas? É o início de um golpe armado na Europa em 2022?

Seria mau para as carreiras? Isso sem dúvida! Mas é exactamente esse o problema, quem tem como missão defender a nação tem a obrigação de se bater pelas condições de o fazer cabalmente, e não de se preocupar em bater continência e dizer amém por interesse pessoal.

Noutros países do continente há comandantes que falam abertamente das suas preocupações. Já mais que um almirante francês veio dizer que os 15 navios de 1a linha previstos, são insuficientes para as missões da MN, por exemplo. Ouve alguma rebelião nas bases navais? Não, apenas fica a pressão sob o governo de que há falhas a corrigir. Normal em democracia.

Eu os generais até percebo, agora quem não lucra directamente com este tipo de subserviência, vir justificar com o equilíbrio que a democracia exige entre o poder político e o militar, sob pena de destronar a santíssima ordem, não dá mesmo para entender.

Cpts
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3048 em: Junho 02, 2022, 11:42:59 pm »
E depois há a questão da honra. Indivíduos que adoram enaltecer a sua honra, abnegação, espírito de sacrifício e por aí fora, esquecem-se que os juramentos que fizeram foram à pátria e à constituição. Não há nada nos juramentos que indicie lealdade ao PS ou ao PSD.

Quem está a falar em rebeliões, está simplesmente a deflectir e a ser conivente com o carreirismo prevalecente no topo das FFAA. Rebelião é mentir ao povo português com todos os dentes e estes palhaços fazem-no sem pestanejar.
Talent de ne rien faire
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3049 em: Junho 03, 2022, 02:15:06 am »
E depois há a questão da honra. Indivíduos que adoram enaltecer a sua honra, abnegação, espírito de sacrifício e por aí fora, esquecem-se que os juramentos que fizeram foram à pátria e à constituição. Não há nada nos juramentos que indicie lealdade ao PS ou ao PSD.

Quem está a falar em rebeliões, está simplesmente a deflectir e a ser conivente com o carreirismo prevalecente no topo das FFAA. Rebelião é mentir ao povo português com todos os dentes e estes palhaços fazem-no sem pestanejar.
Mas quem falou de rebeliões? É óbvio que espero que as chefias militares ofereçam as suas opiniões e conselhos ao poder político, senão estão a falhar vergonhosamente nas suas responsabilidades… apenas espero que o estejam a fazer nos fóruns adequados e que não lavem roupa suja em público, porque isso nunca acaba bem para os militares, porque o final quem manda são os civis… daí dizer que acho inteligente a estratégia de comunicação do CEMA, apenas isso.
 

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Duarte

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3050 em: Junho 03, 2022, 02:41:41 am »
Além do golfe temos piscinas  :mrgreen:

O desporto é muito importante para saúde dos militares, seus más-línguas.. :mrgreen:

слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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NVF

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3051 em: Junho 03, 2022, 04:25:50 am »
E depois há a questão da honra. Indivíduos que adoram enaltecer a sua honra, abnegação, espírito de sacrifício e por aí fora, esquecem-se que os juramentos que fizeram foram à pátria e à constituição. Não há nada nos juramentos que indicie lealdade ao PS ou ao PSD.

Quem está a falar em rebeliões, está simplesmente a deflectir e a ser conivente com o carreirismo prevalecente no topo das FFAA. Rebelião é mentir ao povo português com todos os dentes e estes palhaços fazem-no sem pestanejar.
Mas quem falou de rebeliões? É óbvio que espero que as chefias militares ofereçam as suas opiniões e conselhos ao poder político, senão estão a falhar vergonhosamente nas suas responsabilidades… apenas espero que o estejam a fazer nos fóruns adequados e que não lavem roupa suja em público, porque isso nunca acaba bem para os militares, porque o final quem manda são os civis… daí dizer que acho inteligente a estratégia de comunicação do CEMA, apenas isso.

Vários participantes, basicamente, fizeram essa equivalência — neste e noutros tópicos —, mas porque é que achas que o meu post te era dirigido?
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3052 em: Junho 03, 2022, 04:38:41 am »
E depois há a questão da honra. Indivíduos que adoram enaltecer a sua honra, abnegação, espírito de sacrifício e por aí fora, esquecem-se que os juramentos que fizeram foram à pátria e à constituição. Não há nada nos juramentos que indicie lealdade ao PS ou ao PSD.

Quem está a falar em rebeliões, está simplesmente a deflectir e a ser conivente com o carreirismo prevalecente no topo das FFAA. Rebelião é mentir ao povo português com todos os dentes e estes palhaços fazem-no sem pestanejar.
Mas quem falou de rebeliões? É óbvio que espero que as chefias militares ofereçam as suas opiniões e conselhos ao poder político, senão estão a falhar vergonhosamente nas suas responsabilidades… apenas espero que o estejam a fazer nos fóruns adequados e que não lavem roupa suja em público, porque isso nunca acaba bem para os militares, porque o final quem manda são os civis… daí dizer que acho inteligente a estratégia de comunicação do CEMA, apenas isso.

Vários participantes, basicamente, fizeram essa equivalência — neste e noutros tópicos —, mas porque é que achas que o meu post te era dirigido?
Entendi mal, então…
Abraço
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3053 em: Junho 03, 2022, 07:21:19 am »
Em vez de
"Estamos actualmente perfeitamente preparados e equipados para os desafios que o futuro nos apresenta"

Dizer "o mundo está em constante evolução e nós temos de nós adaptar e preparar para os desafios de amanhã. Há alguns aspectos em que temos obrigatoriamente de melhorar, quer seja a nível de equipamento quer nos recursos humanos. Há várias situações que estão identificadas e nas quais estamos a trabalhar para atingir o nível operacional o País necessita. Maior investimento nas FA? Não podemos aumentar 225% a nossa ZEE, e esperar conseguir cumprir as mesmas missões com 0% de aumento de meios."

Isto agora é rebelião? É sangue nas ruas? É o início de um golpe armado na Europa em 2022?

Seria mau para as carreiras? Isso sem dúvida! Mas é exactamente esse o problema, quem tem como missão defender a nação tem a obrigação de se bater pelas condições de o fazer cabalmente, e não de se preocupar em bater continência e dizer amém por interesse pessoal.

Noutros países do continente há comandantes que falam abertamente das suas preocupações. Já mais que um almirante francês veio dizer que os 15 navios de 1a linha previstos, são insuficientes para as missões da MN, por exemplo. Ouve alguma rebelião nas bases navais? Não, apenas fica a pressão sob o governo de que há falhas a corrigir. Normal em democracia.

Eu os generais até percebo, agora quem não lucra directamente com este tipo de subserviência, vir justificar com o equilíbrio que a democracia exige entre o poder político e o militar, sob pena de destronar a santíssima ordem, não dá mesmo para entender.

Cpts

Porque estamos em Portugal
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3054 em: Junho 03, 2022, 10:38:00 am »
https://www.facebook.com/100064422920281/posts/pfbid02BioEXBC5CHtj7H2myLEV2vruCB9WyCymQ2uNUUds67LPNFLzxsx3qn52Qay16Y9Vl/

Esta do "holística" começa a mexer-me com os nervos

Não há publicação que não tenha o holística

Terão algum acordo com algum dicionário online?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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papatango

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3055 em: Junho 03, 2022, 12:05:04 pm »


O holistico é um caso, o resiliente é outro...
Há uns anos a palavra resiliente nem existia...

Agora é resiliente para aqui, resiliente para ali... Agora já aparece no dicionário ... :mrgreen:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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JohnM

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3056 em: Junho 03, 2022, 12:11:10 pm »


O holistico é um caso, o resiliente é outro...
Há uns anos a palavra resiliente nem existia...

Agora é resiliente para aqui, resiliente para ali... Agora já aparece no dicionário ... :mrgreen:
Resiliência é um termo físico que se usa há séculos e representa a capacidade de um componde voltar ao estado inicial após deformação elástica 😅recentemente, começou a ser usado em sistemas sociais e ecológicos, porque é uma palavra bonita e faz o empregador parecer mais inteligente que é na realidade…
 

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asalves

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3057 em: Junho 03, 2022, 12:11:36 pm »
Em vez de
"Estamos actualmente perfeitamente preparados e equipados para os desafios que o futuro nos apresenta"

Dizer "o mundo está em constante evolução e nós temos de nós adaptar e preparar para os desafios de amanhã. Há alguns aspectos em que temos obrigatoriamente de melhorar, quer seja a nível de equipamento quer nos recursos humanos. Há várias situações que estão identificadas e nas quais estamos a trabalhar para atingir o nível operacional o País necessita. Maior investimento nas FA? Não podemos aumentar 225% a nossa ZEE, e esperar conseguir cumprir as mesmas missões com 0% de aumento de meios."

Isto agora é rebelião? É sangue nas ruas? É o início de um golpe armado na Europa em 2022?

Eu em parte concordo com o que disse e no que falei anteriormente referi isso, h]a coisas ditas em publico (meios de comunicação) que são parvas e que nunca deviam ser ditas, como estamos preparados para o que aí vem ou  considerar as fragatas ou NPO a nata da nata. E aí critico quem o fizer pois não é a função dos militares dar graxa ao político de serviço, contudo não é os militares no ativo que tem de vir para os meios de comunicação dizerem o que precisam ou não precisam, ou pior andarem a mandar recados que ninguém entende.

Agora existem comissões parlamentares, existem audiências parlamentares (que podem ser pedidas/requeridas) onde ai sim devem ser expostos os problemas para que seja encontrada uma solução. Contudo e aí podemos voltar a criticar, pois muitas das vezes nem no sitio certo dizem o que vai de mal.

Em relação a falta de meios, é uma questão de se vamos continuar com "missão dada é missão cumprida" ou se quem é responsável vai assumir que não tem condições e recusar a missão.

E novamente aqui podemos criticar pois o responsável máximo (CEMA/CEMFA) que pode recusar/criticar (em espaço próprio, requerir uma audiência no parlamento a informar/alertar que não tem meios que garantam a qualidade/segurança da missão) a missão normalmente não é ele que arrisca a vida e como tal esta-se a marimbar para as condições de quem tem que cumprir a missão dada.

PS: Lembrem-se lá que quando foi por causa da nomeação do CEMA não souberam pedir audiências ao PR, agora para resolver o problema dos que andam a comprar água para beber nos navios dá muito trabalho.
« Última modificação: Junho 03, 2022, 12:16:06 pm por asalves »
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3058 em: Junho 03, 2022, 05:32:00 pm »
https://www.facebook.com/100064422920281/posts/pfbid02BioEXBC5CHtj7H2myLEV2vruCB9WyCymQ2uNUUds67LPNFLzxsx3qn52Qay16Y9Vl/

Esta do "holística" começa a mexer-me com os nervos

Não há publicação que não tenha o holística

Terão algum acordo com algum dicionário online?

O "significativa" ou outra palavra equivalente, também está lá sempre.

O grande problema não é o uso aqui ou ali de certas palavras, é a forma como todos os posts associados à Marinha, agora têm sempre uma frase do tipo "tomem lá haters". É algo que não faz sentido, principalmente quando reforçada com adjectivos sem nexo.

Quanto ao resto da conversa do tópico, a questão não é ter os militares a "lavar roupa suja" em praça pública. É, quando lhes fazem uma pergunta, responderem com honestidade. De nada beneficia as FA, quando alguém faz a pergunta se estamos preparados para a ameaça X, e as chefias militares dizem que sim, encobrindo a realidade.

Depois, quando se fazem inquéritos ou audiências, já sabemos que nunca dão em nada. E aqui a responsabilidade é de quem?
Quando foi feita audiência por causa do abate do Bérrio, o que resultou disso? Absolutamente nada, continuou tudo na mesma, que tanto o governo se recusou a arranjar uns milhões para um Wave, como na MGP persistiu a mania do AOR a cheirar a novo.

Entretanto, as FA continuam na mesma, ninguém informa o público acerca do real estado das coisas, enquanto "à porta fechada", ou não se falam dos problemas, ou quando se fala, não se arranjam soluções.

As missões até agora vão sendo cumpridas, mas:
-quase sempre em cenários de baixa e muito baixa intensidade
-por sorte porque não houve incidentes
-muito graças a apoio estrangeiro nessas missões

Num cenário de média ou alta intensidade, ou num cenário em que tivéssemos que agir sozinhos, ou com apoio muito limitado, as limitações viriam ao de cima.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3059 em: Junho 03, 2022, 10:15:13 pm »
Se eu fosse General e tivesse homens e mulheres a meu cargo ia preferir perder o posto, para avisar do que se está a passar, do que saber o risco de vida que os meus comandados correm em caso de confronto. Não sei se ficaria bem com a minha consciência se um NPO desarmado fosse atacado ou se uns fuzileiros fossem mortos por falta de cobertura AA no terreno. Porque não tenham dúvidas que se e quando isso acontecer as culpas vão cair sobre quem? Sobre os políticos? Não me façam rir.

De resto acho que ninguém está a pedir, nem quer, golpes militares. Ter espinha chegava.

Com mar chão e umas lanchas com RPGs e já era problema bem sério.

Mas o bonecos, tanto políticos como militares, depois atiram com a água do capote de uns para os outros e, vão dizer que lamentavelmente aconteceu o impensável
 
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