A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

  • 5030 Respostas
  • 609936 Visualizações
*

Duarte

  • Investigador
  • *****
  • 2368
  • Recebeu: 159 vez(es)
  • Enviou: 471 vez(es)
  • +638/-323
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3030 em: Maio 31, 2022, 07:14:38 pm »
« Última modificação: Maio 31, 2022, 07:15:05 pm por Duarte »
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4057
  • Recebeu: 2636 vez(es)
  • Enviou: 2182 vez(es)
  • +5703/-2807
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3031 em: Maio 31, 2022, 08:15:30 pm »
http://www.aofa.pt/rimp/ANAIS_VOL_II_2016.pdf
Continuam na mesma!


Qual a razão das medalhas dos patrulhas classe Tejo, terem gravado o modelo do navio original Stanflex 300 com equipamentos originais e não o  o modelo final e real da classe Tejo.

Será vergonha da merd@ que fizeram?

Que medalha é essa com a gravação de um navio diferente da classe real? 
Mais uma fantasia
 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4057
  • Recebeu: 2636 vez(es)
  • Enviou: 2182 vez(es)
  • +5703/-2807
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3032 em: Maio 31, 2022, 08:17:03 pm »
https://www.marinha.pt/pt/informacao-instituicional/info-legal/PAS/HPAS/Documents/SM_PA%202018.pdf

Os planos em 2017.... Inicio das novas FFGH em 2020 (eram as ASWF).
Cps,

Foi antes da Marinha de Guerra virar marinha holística não combatente e turística
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Subsea7

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18275
  • Recebeu: 5527 vez(es)
  • Enviou: 5934 vez(es)
  • +7155/-9533
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3033 em: Junho 01, 2022, 07:54:47 am »
http://www.aofa.pt/rimp/ANAIS_VOL_II_2016.pdf
Continuam na mesma!


Qual a razão das medalhas dos patrulhas classe Tejo, terem gravado o modelo do navio original Stanflex 300 com equipamentos originais e não o  o modelo final e real da classe Tejo.

Será vergonha da merd@ que fizeram?

Que medalha é essa com a gravação de um navio diferente da classe real? 
Mais uma fantasia

São medalhas estilo as da Fiat, do saudoso Capitão Bertorelli do Allo Allo  :mrgreen:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF, Pescador

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18275
  • Recebeu: 5527 vez(es)
  • Enviou: 5934 vez(es)
  • +7155/-9533
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 1793
  • Recebeu: 1673 vez(es)
  • Enviou: 2518 vez(es)
  • +5500/-2913
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3035 em: Junho 02, 2022, 09:28:34 am »
Alguém que meta aqui a entrevista do CEMA ontem na CNN...
O discurso foi semelhante ao do PM "o país não é só forças armadas, há um orçamento que tem de dar para diferentes áreas"....
Cada vez mais desiludido....No entanto, após pergunta do jornalista, falou em alteração de vontades (relativamente a capacidades) após o dia 24 de FEV, assim como o reforço da capacidade oceânica e ASW...
Cps,
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18275
  • Recebeu: 5527 vez(es)
  • Enviou: 5934 vez(es)
  • +7155/-9533
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3036 em: Junho 02, 2022, 09:54:14 am »
 São todos iguais
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

PTWolf

  • Analista
  • ***
  • 765
  • Recebeu: 342 vez(es)
  • Enviou: 1646 vez(es)
  • +994/-189
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3037 em: Junho 02, 2022, 10:37:33 am »
O discurso foi semelhante ao do PM "o país não é só forças armadas, há um orçamento que tem de dar para diferentes áreas"....

E está certo, o orçamento deve ser distribuído por diferentes áreas. Uma dessas áreas deveria ser a da defesa.
O problema está em que a defesa e a soberania nacional tem sido sucessivamente esquecidos.
Quanto ao CEMA, parece-me que está a começar a trilhar um percurso politico
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44

*

asalves

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 523 vez(es)
  • Enviou: 150 vez(es)
  • +366/-143
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3038 em: Junho 02, 2022, 12:50:16 pm »
Eu sei que o pessoal quer é ver "sangue" mas os militares (no ativo) nunca poderão criticar ou opor-se à classe política, no dia em que fizerem haverá consequências para os mesmos (afastados dos cargos) ou estaremos numa situação muito preocupante na nossa democracia. Não são os militares (no ativo) que tem de fazer oposição ao governo ou escrutinar a suas decisões.

Ás chefias de topo cabe aconselhar a classe política quando lhes é pedido, esclarecer e alertar os mesmos (audições parlamentares) para situações emergentes, de resto tem apenas de aplicar (da forma mais eficiente) as decisão (certas ou erradas) da classe política. Contudo isto não significa que tem de vir dizer disparatas para a TV (NPO com complexidade de uma fragata) ou dizer que está tudo bem (quando existem várias falhas graves) nas comissões parlamentares ou nas visitas oficiais mostrar só as paredes pintadas.

Pessoalmente acho que o discurso do CEMA é inteligente pois todos sabemos que neste pais tudo tem mais prioridade do que a Segurança e a Defesa Nacional, e se tivesse a pedir dinheiro era mais um, mesmo com este discurso político já disse mais do que muitos CEMAs que lá passaram, e continua a não dar espaço para criticas.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: JohnM, Subsea7

*

Barlovento

  • Perito
  • **
  • 448
  • Recebeu: 212 vez(es)
  • Enviou: 118 vez(es)
  • +135/-92
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3039 em: Junho 02, 2022, 12:54:29 pm »
Eu sei que o pessoal quer é ver "sangue" mas os militares (no ativo) nunca poderão criticar ou opor-se à classe política, no dia em que fizerem haverá consequências para os mesmos (afastados dos cargos) ou estaremos numa situação muito preocupante na nossa democracia. Não são os militares (no ativo) que tem de fazer oposição ao governo ou escrutinar a suas decisões.

Ás chefias de topo cabe aconselhar a classe política quando lhes é pedido, esclarecer e alertar os mesmos (audições parlamentares) para situações emergentes, de resto tem apenas de aplicar (da forma mais eficiente) as decisão (certas ou erradas) da classe política. Contudo isto não significa que tem de vir dizer disparatas para a TV (NPO com complexidade de uma fragata) ou dizer que está tudo bem (quando existem várias falhas graves) nas comissões parlamentares ou nas visitas oficiais mostrar só as paredes pintadas.

Pessoalmente acho que o discurso do CEMA é inteligente pois todos sabemos que neste pais tudo tem mais prioridade do que a Segurança e a Defesa Nacional, e se tivesse a pedir dinheiro era mais um, mesmo com este discurso político já disse mais do que muitos CEMAs que lá passaram, e continua a não dar espaço para criticas.

Los políticos no siempre quieren que les digan la verdad. En ocasiónes prefieren tener cerca a militares que les digan lo que ellos quieren oír. Los otros molestan.

Hace pocos días, leí el libro escrito por un ex-JEME español, cesado, por decirle verdades a la Ministra. No era lo que ella quería escuchar.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Stalker79, JohnM, Subsea7

*

JohnM

  • Especialista
  • ****
  • 963
  • Recebeu: 524 vez(es)
  • Enviou: 318 vez(es)
  • +80/-25
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3040 em: Junho 02, 2022, 03:40:49 pm »
Eu sei que o pessoal quer é ver "sangue" mas os militares (no ativo) nunca poderão criticar ou opor-se à classe política, no dia em que fizerem haverá consequências para os mesmos (afastados dos cargos) ou estaremos numa situação muito preocupante na nossa democracia. Não são os militares (no ativo) que tem de fazer oposição ao governo ou escrutinar a suas decisões.

Ás chefias de topo cabe aconselhar a classe política quando lhes é pedido, esclarecer e alertar os mesmos (audições parlamentares) para situações emergentes, de resto tem apenas de aplicar (da forma mais eficiente) as decisão (certas ou erradas) da classe política. Contudo isto não significa que tem de vir dizer disparatas para a TV (NPO com complexidade de uma fragata) ou dizer que está tudo bem (quando existem várias falhas graves) nas comissões parlamentares ou nas visitas oficiais mostrar só as paredes pintadas.

Pessoalmente acho que o discurso do CEMA é inteligente pois todos sabemos que neste pais tudo tem mais prioridade do que a Segurança e a Defesa Nacional, e se tivesse a pedir dinheiro era mais um, mesmo com este discurso político já disse mais do que muitos CEMAs que lá passaram, e continua a não dar espaço para criticas.

Los políticos no siempre quieren que les digan la verdad. En ocasiónes prefieren tener cerca a militares que les digan lo que ellos quieren oír. Los otros molestan.

Hace pocos días, leí el libro escrito por un ex-JEME español, cesado, por decirle verdades a la Ministra. No era lo que ella quería escuchar.
Eu estou tão frustrado como os restantes foristas com o estado das Forças Armadas, mas o asalves está coberto de razão: Estamos numa democracia representativa e o poder militar está subordinado ao poder político, e ponto final. Essa é uma das características fundamentais de uma democracia. Como disse Clemenceau, “a Guerra é uma assunto demasiado importante para ser deixado aos generais”. No momento em que as hierarquias militares no ativo se rebelarem ou manifestarem publicamente contra o poder político têm que ser demitidas nesse exato instante (do mesmo modo que se tivesse a mesma atitude perante as minhas chefias era despedido na hora...). Basta ver os golpes de rins que o CEMGFA americano, o General Mark Miley, teve que fazer para não ser acusado de insubordinação e e ser demitido pelo Putin de 5º Esquerdo em potência que é o Trump aquando das manifestações BLM e no período de transição depois das eleições, quando esse ditador de pacotilha andava  a dizer que as eleições tinham sido roubadas…

No que diz respeito à situação portuguesa, concordo que a abordagem atualmente a ser seguida pelo CEMA é a mais correta; ele está a utilizar o capital de credibilidade que a luta contra o COVID lhe deu, para mudar o estado de coisas, sem antagonizar o poder político (até porque estou convencido que ele se quer candidatar a PR num futuro próximo). Alguém vê os outros chefes de Ramo a dar tantas entrevistas? Vamos dar tempo ao tempo… podem continuar a libertar frustrações, mas é bom que entendamos de uma vez por todas que os militares no ativo têm muito pouca margem de manobra e estão absolutamente subordinados ao poder político.
« Última modificação: Junho 02, 2022, 03:43:08 pm por JohnM »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Duarte

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8544
  • Recebeu: 3900 vez(es)
  • Enviou: 720 vez(es)
  • +4988/-789
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3041 em: Junho 02, 2022, 04:20:37 pm »
Acho que também se está a olhar para isto assim de 8 ou 80. As escolhas não se limitam a dar graxa, ou montar uma rebelião. Existem meios termos, que incluem por exemplo, alertar para a falta de condições ou limitações em determinadas áreas. Vemos na saúde e na educação a fazerem isso, mas na Defesa não podem?

Se no vosso trabalho, usam uma máquina que já não funciona devidamente, é insubordinação se alertarem os patrões? Ou fica-se sempre à espera que aconteça o pior (acidente de trabalho), para se dizer alguma coisa? Agora imaginem numas FA, com graves deficiências que limitam muito a chance de sobrevivência dos militares (ver caso do NPO desarmado no Golfo da Guiné, que felizmente não houve incidente, mas se houvesse a conversa seria outra).

Se calhar em vez de se tentar dar graxa, e vender uma imagem de que está tudo impecável, e está tudo preparadíssimo para qualquer eventualidade, convinha haver um pouco de honestidade. Desde logo reconhecer as nossas limitações, e definir o que é prioritário resolver.

Entretanto, ontem ocorreu-me outra coisa. Com o Atlântico a ganhar ainda mais importância com o abastecimento de gás natural por barco, com o fim da compra de gás à Rússia, vai ser ainda mais importante ter capacidade, através da Marinha e da FAP, garantir a segurança desde oceano.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, P44, NVF, Duarte, CruzSilva, PTWolf

*

JohnM

  • Especialista
  • ****
  • 963
  • Recebeu: 524 vez(es)
  • Enviou: 318 vez(es)
  • +80/-25
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3042 em: Junho 02, 2022, 04:41:19 pm »
Acho que também se está a olhar para isto assim de 8 ou 80. As escolhas não se limitam a dar graxa, ou montar uma rebelião. Existem meios termos, que incluem por exemplo, alertar para a falta de condições ou limitações em determinadas áreas. Vemos na saúde e na educação a fazerem isso, mas na Defesa não podem?

Se no vosso trabalho, usam uma máquina que já não funciona devidamente, é insubordinação se alertarem os patrões? Ou fica-se sempre à espera que aconteça o pior (acidente de trabalho), para se dizer alguma coisa? Agora imaginem numas FA, com graves deficiências que limitam muito a chance de sobrevivência dos militares (ver caso do NPO desarmado no Golfo da Guiné, que felizmente não houve incidente, mas se houvesse a conversa seria outra).

Se calhar em vez de se tentar dar graxa, e vender uma imagem de que está tudo impecável, e está tudo preparadíssimo para qualquer eventualidade, convinha haver um pouco de honestidade. Desde logo reconhecer as nossas limitações, e definir o que é prioritário resolver.

Entretanto, ontem ocorreu-me outra coisa. Com o Atlântico a ganhar ainda mais importância com o abastecimento de gás natural por barco, com o fim da compra de gás à Rússia, vai ser ainda mais importante ter capacidade, através da Marinha e da FAP, garantir a segurança desde oceano.
Concordo, mas há foristas por aqui que acham que as chefias militares no ativo se deviam revoltar em praça pública… foi apenas a esses que eu me dirigi…
« Última modificação: Junho 02, 2022, 04:42:16 pm por JohnM »
 

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 1793
  • Recebeu: 1673 vez(es)
  • Enviou: 2518 vez(es)
  • +5500/-2913
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3043 em: Junho 02, 2022, 05:53:22 pm »
Acho que também se está a olhar para isto assim de 8 ou 80. As escolhas não se limitam a dar graxa, ou montar uma rebelião. Existem meios termos, que incluem por exemplo, alertar para a falta de condições ou limitações em determinadas áreas. Vemos na saúde e na educação a fazerem isso, mas na Defesa não podem?

Se no vosso trabalho, usam uma máquina que já não funciona devidamente, é insubordinação se alertarem os patrões? Ou fica-se sempre à espera que aconteça o pior (acidente de trabalho), para se dizer alguma coisa? Agora imaginem numas FA, com graves deficiências que limitam muito a chance de sobrevivência dos militares (ver caso do NPO desarmado no Golfo da Guiné, que felizmente não houve incidente, mas se houvesse a conversa seria outra).

Se calhar em vez de se tentar dar graxa, e vender uma imagem de que está tudo impecável, e está tudo preparadíssimo para qualquer eventualidade, convinha haver um pouco de honestidade. Desde logo reconhecer as nossas limitações, e definir o que é prioritário resolver.

Entretanto, ontem ocorreu-me outra coisa. Com o Atlântico a ganhar ainda mais importância com o abastecimento de gás natural por barco, com o fim da compra de gás à Rússia, vai ser ainda mais importante ter capacidade, através da Marinha e da FAP, garantir a segurança desde oceano.
Concordo, mas há foristas por aqui que acham que as chefias militares no ativo se deviam revoltar em praça pública… foi apenas a esses que eu me dirigi…

Bem, não seria nada de novo, em 2001 o GEN Alvarenga e Fuzeta da Ponte fizeram-no.
Cps,
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44

*

JohnM

  • Especialista
  • ****
  • 963
  • Recebeu: 524 vez(es)
  • Enviou: 318 vez(es)
  • +80/-25
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3044 em: Junho 02, 2022, 06:14:21 pm »
Acho que também se está a olhar para isto assim de 8 ou 80. As escolhas não se limitam a dar graxa, ou montar uma rebelião. Existem meios termos, que incluem por exemplo, alertar para a falta de condições ou limitações em determinadas áreas. Vemos na saúde e na educação a fazerem isso, mas na Defesa não podem?

Se no vosso trabalho, usam uma máquina que já não funciona devidamente, é insubordinação se alertarem os patrões? Ou fica-se sempre à espera que aconteça o pior (acidente de trabalho), para se dizer alguma coisa? Agora imaginem numas FA, com graves deficiências que limitam muito a chance de sobrevivência dos militares (ver caso do NPO desarmado no Golfo da Guiné, que felizmente não houve incidente, mas se houvesse a conversa seria outra).

Se calhar em vez de se tentar dar graxa, e vender uma imagem de que está tudo impecável, e está tudo preparadíssimo para qualquer eventualidade, convinha haver um pouco de honestidade. Desde logo reconhecer as nossas limitações, e definir o que é prioritário resolver.

Entretanto, ontem ocorreu-me outra coisa. Com o Atlântico a ganhar ainda mais importância com o abastecimento de gás natural por barco, com o fim da compra de gás à Rússia, vai ser ainda mais importante ter capacidade, através da Marinha e da FAP, garantir a segurança desde oceano.
Concordo, mas há foristas por aqui que acham que as chefias militares no ativo se deviam revoltar em praça pública… foi apenas a esses que eu me dirigi…

Bem, não seria nada de novo, em 2001 o GEN Alvarenga e Fuzeta da Ponte fizeram-no.
Cps,
E correu-lhes bem…