Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP

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Togus

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #450 em: Maio 11, 2020, 10:59:56 am »
Excelente vídeo.

Esperemos que nunca sejam necessários...

Dia 15 maio inicia-se o destacamento de Ovar com o Koala.

MCumps.
 

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luis simoes

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #451 em: Maio 12, 2020, 12:37:24 am »
Boa noite o Quinto ja existe data de previsao de entrega ???
abraxo
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 

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typhonman

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #452 em: Maio 12, 2020, 01:08:35 am »
Boa noite o Quinto ja existe data de previsao de entrega ???
abraxo

ABRAXOOOOO !
 
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Togus

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #453 em: Maio 12, 2020, 11:18:16 am »
Boa noite o Quinto ja existe data de previsao de entrega ???
abraxo

Previsivelmente em julho... mas depende da evolução do Korona.
 

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PereiraMarques

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #454 em: Maio 13, 2020, 11:24:19 am »
Citar
Texto: Capitão PILAV João dos Santos Janeiro
Piloto de helicóptero da Esquadra 552 Zangões

Fotos: 1SAR João Brito
Pg. 8 e 9 foto de Paulo Mata

A nova «Máquina» da Força Aérea

A substituição da frota do Alouette III foi durante anos um assunto adiado. Apesar da idade, a máquina recusavase a morrer, perpetuando o espírito daqueles que nela serviram.
Desde missões de resgate nos Alpes suíços, busca e salvamento pelo porta aviões francês Charles de Gaulle ao transporte oficial da rainha Beatriz da Holanda, a simplicidade, versatilidade e robustez do motor, combinado com o empenho e dedicação de quem sempre o manteve, possibilitaram a operação de uma máquina cinquentenária até à era digital de um novo milénio.
A comunicação do fim do fornecimento de spares por parte do fabricante precipitou o fim há muito anunciado do Alouette III ainda em operação em várias forças aéreas europeias, despertando imediatamente um sentimento de nostalgia e perda. A inevitabilidade do tempo ditava o descanso do guerreiro.
O concurso público traria o substituto e herdeiro de um dos maiores legados aeronáuticos do país, a expetativa e dúvidas em relação às capacidades da nova máquina eram por isso legítimas. Os sentimentos despertados eram variados. A expetativa era muita, o ceticismo também, e não era fácil aceitar a substituição de uma máquina que conseguiu tamanha ligação emocional
com os militares, principalmente dos que mais deram à Nação. Símbolo de entrega, sacrifício e abnegação, o Alouette III tornara-se «um amigo permanente que nunca esquecemos».
À Esquadra 552, dotada de uma estrutura operacional e de uma secção de manutenção sólida, resultado de décadas de experiência e conhecimento da aeronave, apresentar-se-ia agora um novo e desconhecido desafio em todos os campos, e ia exigir mais de todos e de qualquer um.
O helicóptero AW119 MKII Koala, fabricado pela Leonardo Helicopters, apresentou-se como o candidato mais forte e foi o modelo escolhido para substituir o helicóptero ligeiro da Força Aérea Portuguesa. O contrato no valor de 20,5 milhões de euros contemplava a compra de cinco helicópteros. Seriam entregues duas aeronaves de início seguindo-se a entrega faseada das restantes três, com a singularidade de as duas primeiras regressarem a Espanha mais tarde para sofrerem um retrofit, ação que permitiria integrar nessas duas aeronaves componentes que não foram possíveis instalar de início.
As duas primeiras máquinas tocaram solo nacional no sábado, dia 16 de fevereiro de 2019. Descolaram ambas de Palma del Rio às 16:05 hora portuguesa, tendo sido recebidas na fronteira por dois Alouette III que as escoltaram até Beja onde aterraram às 17:50.
A primeira descolagem em terras lusas foi feita no dia 7 de março, iniciando-se o curso de typerating, qualificação dos pilotos da esquadra na nova plataforma. No primeiro ano de operação o Koala realizou 843:55 horas de voo.
Dedicaram-se 769:30 horas de voo à transição do pessoal navegante para a nova máquina com o objetivo de definir procedimentos e familiarização das novas capacidades e métodos de operação. Foram realizadas 54:50 horas de voo de instrução, 299:10 horas de treino, 313:50 horas de voo de qualificação e 101:40 horas de voo de uniformização, sendo executadas em várias zonas do país para possibilitar aos pilotos operar em vários cenários como o ambiente marítimo ou em montanha.
Foram realizados cursos de conversão de pilotos operacionais, conversão de pilotos instrutores, cursos de qualificação operacional, qualificação de operadores de guincho e recuperadores salvadores. O treino para as missões futuras nesta aeronave contemplaram um contacto básico, missões com carga externa suspensa de 800Kg, recuperação de vítimas no mar, voo por instrumentos, navegação visual, voos em formação com outras aeronaves, voo noturno e voo de montanha.
O «saber adquirido» do Alouette III foi utilizado numa primeira abordagem aos vários tipos de voo, verificando-se que, embora haja diferenças óbvias e que a máquina obrigue a uma operação diferente, os princípios e conceitos continuam atuais e eficazes, confirmando a qualidade do trabalho desenvolvido ao longo de gerações na Esquadra 552.
A primeira missão operacional, coincidente com alguma atenção mediática, foi iniciada no dia 11 de agosto aquando da requisição civil para o transporte de matérias perigosas. A missão foi requerida pela Guarda Nacional Republicana que, através de elementos
helitransportados da Brigada de Trânsito e do Grupo de Intervenção e Operações Especiais, acompanharam o transporte.
O Koala tem sido empregue em missões operacionais e de treino que têm como objetivo assegurar as missões antes desempenhadas pelo Alouette III. Atualmente tem sido dada prioridade às missões de treino de busca e salvamento devido às poucas horas disponíveis nos Alouettes destacados no Aeródromo de Manobra n.º 1, em Cortegaça, que garantem o alerta permanente.
Prevê-se que o Koala assuma este destacamento em maio de 2020.
Nos últimos meses realizaram-se missões de apoio ao aprontamento da 7.ª Força Nacional Destacada/Minusca para a República do Centro Africana, missões com Tactical Air Controllers nacionais, a missão de escolta na cimeira «Amigos da Coesão», missões de tiro real com atiradores helitransportados, entre outras, perfazendo um total de 74:25 horas de voo em missões operacionais.
Num futuro próximo prevê-se a utilização do Koala no apoio a missões do Centro de Treino e Sobrevivência da Força Aérea e o emprego no DECIR2020.
A partir de junho de 2020 o Alouette III deixará de estar ao serviço, sendo o Koala a garantir todo o leque de operações até então executadas pela «cotovia».
O AW119 MKII apresenta-se como um helicóptero moderno multitask que utiliza uma plataforma civil como base, possuindo componentes militares para fazer face aos requisitos operacionais. Com uma turbina Pratt&Witney PT6b-37A de 1002 cavalos e com capacidade para ser operado por apenas um piloto à direita, mantêm a essência do Alouette III. Já as capacidades operacionais são bem diferentes. Com um peso máximo à descolagem de 2850kg, 3150kg com carga externa, uma velocidade máxima de 152kts, capacidade para oito tripulantes e uma autonomia de aproximadamente três horas, é claramente um upgrade ao que existia, dotando este novo helicóptero de grande potencial. Também os sistemas instalados oferecem maiores capacidades operacionais. Possui um guincho elétrico para busca e salvamento que pode ser operado pelo piloto com uma capacidade içar de 204kg e comprimento de 50 metros, um balde de combate a incêndios de 1000 litros, flutuadores de emergência, farol de busca SX-16 para busca noturna e cinco rádios que varrem as frequências aeronáuticas, civis, banda marítima e terrestre. Conta ainda com ajudas à
pilotagem através do Stability Augmentation System, um sistema de compensação elétrico, sendo a «cereja em cima do bolo» um glass cockpit que apresenta um software GPS Garmin 1000H Nxi de última geração.
Como na vida «nem tudo são rosas», a nova máquina perde em manobrabilidade, visibilidade e simplicidade, sendo que a nível mecânico também são óbvias as diferenças, sendo o tipo de manutenção realizada assente no conceito de LRU, Line Replaceable Unit.
Atualmente o Koala encontra-se em operação em países como a Espanha, a África do Sul, China ou Bangladesh, sendo utilizado por empresas e Forças Armadas no combate a incêndios, evacuações médicas ou patrulha de fronteiras.
Apesar da sua sentença, também o Alouette III continua em operação embora cada vez mais distante e cada vez mais diferente. Na India, Paquistão e Chade o Alouette III continua a desempenhar funções e a continuar o seu legado.
Volvido um ano é seguro afirmar que o Koala veio dotar a Força Aérea Portuguesa e a Esquadra 552 de maiores capacidades operacionais. Embora estejamos no inicio de um caminho longo (57 anos é demasiado ambicioso) onde as variáveis e incógnitas são mais que as certezas, certo é que o Koala começa a afirmar-se como uma plataforma competente a ganhar o seu espaço no panorama operacional nacional e internacional.
«HÁ» MÁQUINA!

Fonte: https://www.emfa.pt/paginas/fap/ficheiros/Revista_Mais_Alto_444_Abril_2020.pdf
 

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PMFM

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #455 em: Maio 13, 2020, 01:11:19 pm »
Citar
Helicóptero “Koala” é ativado no seu primeiro destacamento para realizar uma missão de busca e salvamento em Ovar.

Operado pela Esquadra 552 – “Zangões”, destacada no Aeródromo de Manobra N.º 1, foi chamado a intervir nas buscas na Praia da Barra em Ílhavo, Aveiro.






FONTE: Força Aérea Portuguesa
« Última modificação: Maio 13, 2020, 01:12:07 pm por PMFM »
 

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raphael

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Um abraço
Raphael
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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #457 em: Maio 13, 2020, 08:42:54 pm »
Que
Citar
Texto: Capitão PILAV João dos Santos Janeiro
Piloto de helicóptero da Esquadra 552 Zangões

Fotos: 1SAR João Brito
Pg. 8 e 9 foto de Paulo Mata

A nova «Máquina» da Força Aérea

A substituição da frota do Alouette III foi durante anos um assunto adiado. Apesar da idade, a máquina recusavase a morrer, perpetuando o espírito daqueles que nela serviram.
Desde missões de resgate nos Alpes suíços, busca e salvamento pelo porta aviões francês Charles de Gaulle ao transporte oficial da rainha Beatriz da Holanda, a simplicidade, versatilidade e robustez do motor, combinado com o empenho e dedicação de quem sempre o manteve, possibilitaram a operação de uma máquina cinquentenária até à era digital de um novo milénio.
A comunicação do fim do fornecimento de spares por parte do fabricante precipitou o fim há muito anunciado do Alouette III ainda em operação em várias forças aéreas europeias, despertando imediatamente um sentimento de nostalgia e perda. A inevitabilidade do tempo ditava o descanso do guerreiro.
O concurso público traria o substituto e herdeiro de um dos maiores legados aeronáuticos do país, a expetativa e dúvidas em relação às capacidades da nova máquina eram por isso legítimas. Os sentimentos despertados eram variados. A expetativa era muita, o ceticismo também, e não era fácil aceitar a substituição de uma máquina que conseguiu tamanha ligação emocional
com os militares, principalmente dos que mais deram à Nação. Símbolo de entrega, sacrifício e abnegação, o Alouette III tornara-se «um amigo permanente que nunca esquecemos».
À Esquadra 552, dotada de uma estrutura operacional e de uma secção de manutenção sólida, resultado de décadas de experiência e conhecimento da aeronave, apresentar-se-ia agora um novo e desconhecido desafio em todos os campos, e ia exigir mais de todos e de qualquer um.
O helicóptero AW119 MKII Koala, fabricado pela Leonardo Helicopters, apresentou-se como o candidato mais forte e foi o modelo escolhido para substituir o helicóptero ligeiro da Força Aérea Portuguesa. O contrato no valor de 20,5 milhões de euros contemplava a compra de cinco helicópteros. Seriam entregues duas aeronaves de início seguindo-se a entrega faseada das restantes três, com a singularidade de as duas primeiras regressarem a Espanha mais tarde para sofrerem um retrofit, ação que permitiria integrar nessas duas aeronaves componentes que não foram possíveis instalar de início.
As duas primeiras máquinas tocaram solo nacional no sábado, dia 16 de fevereiro de 2019. Descolaram ambas de Palma del Rio às 16:05 hora portuguesa, tendo sido recebidas na fronteira por dois Alouette III que as escoltaram até Beja onde aterraram às 17:50.
A primeira descolagem em terras lusas foi feita no dia 7 de março, iniciando-se o curso de typerating, qualificação dos pilotos da esquadra na nova plataforma. No primeiro ano de operação o Koala realizou 843:55 horas de voo.
Dedicaram-se 769:30 horas de voo à transição do pessoal navegante para a nova máquina com o objetivo de definir procedimentos e familiarização das novas capacidades e métodos de operação. Foram realizadas 54:50 horas de voo de instrução, 299:10 horas de treino, 313:50 horas de voo de qualificação e 101:40 horas de voo de uniformização, sendo executadas em várias zonas do país para possibilitar aos pilotos operar em vários cenários como o ambiente marítimo ou em montanha.
Foram realizados cursos de conversão de pilotos operacionais, conversão de pilotos instrutores, cursos de qualificação operacional, qualificação de operadores de guincho e recuperadores salvadores. O treino para as missões futuras nesta aeronave contemplaram um contacto básico, missões com carga externa suspensa de 800Kg, recuperação de vítimas no mar, voo por instrumentos, navegação visual, voos em formação com outras aeronaves, voo noturno e voo de montanha.
O «saber adquirido» do Alouette III foi utilizado numa primeira abordagem aos vários tipos de voo, verificando-se que, embora haja diferenças óbvias e que a máquina obrigue a uma operação diferente, os princípios e conceitos continuam atuais e eficazes, confirmando a qualidade do trabalho desenvolvido ao longo de gerações na Esquadra 552.
A primeira missão operacional, coincidente com alguma atenção mediática, foi iniciada no dia 11 de agosto aquando da requisição civil para o transporte de matérias perigosas. A missão foi requerida pela Guarda Nacional Republicana que, através de elementos
helitransportados da Brigada de Trânsito e do Grupo de Intervenção e Operações Especiais, acompanharam o transporte.
O Koala tem sido empregue em missões operacionais e de treino que têm como objetivo assegurar as missões antes desempenhadas pelo Alouette III. Atualmente tem sido dada prioridade às missões de treino de busca e salvamento devido às poucas horas disponíveis nos Alouettes destacados no Aeródromo de Manobra n.º 1, em Cortegaça, que garantem o alerta permanente.
Prevê-se que o Koala assuma este destacamento em maio de 2020.
Nos últimos meses realizaram-se missões de apoio ao aprontamento da 7.ª Força Nacional Destacada/Minusca para a República do Centro Africana, missões com Tactical Air Controllers nacionais, a missão de escolta na cimeira «Amigos da Coesão», missões de tiro real com atiradores helitransportados, entre outras, perfazendo um total de 74:25 horas de voo em missões operacionais.
Num futuro próximo prevê-se a utilização do Koala no apoio a missões do Centro de Treino e Sobrevivência da Força Aérea e o emprego no DECIR2020.
A partir de junho de 2020 o Alouette III deixará de estar ao serviço, sendo o Koala a garantir todo o leque de operações até então executadas pela «cotovia».
O AW119 MKII apresenta-se como um helicóptero moderno multitask que utiliza uma plataforma civil como base, possuindo componentes militares para fazer face aos requisitos operacionais. Com uma turbina Pratt&Witney PT6b-37A de 1002 cavalos e com capacidade para ser operado por apenas um piloto à direita, mantêm a essência do Alouette III. Já as capacidades operacionais são bem diferentes. Com um peso máximo à descolagem de 2850kg, 3150kg com carga externa, uma velocidade máxima de 152kts, capacidade para oito tripulantes e uma autonomia de aproximadamente três horas, é claramente um upgrade ao que existia, dotando este novo helicóptero de grande potencial. Também os sistemas instalados oferecem maiores capacidades operacionais. Possui um guincho elétrico para busca e salvamento que pode ser operado pelo piloto com uma capacidade içar de 204kg e comprimento de 50 metros, um balde de combate a incêndios de 1000 litros, flutuadores de emergência, farol de busca SX-16 para busca noturna e cinco rádios que varrem as frequências aeronáuticas, civis, banda marítima e terrestre. Conta ainda com ajudas à
pilotagem através do Stability Augmentation System, um sistema de compensação elétrico, sendo a «cereja em cima do bolo» um glass cockpit que apresenta um software GPS Garmin 1000H Nxi de última geração.
Como na vida «nem tudo são rosas», a nova máquina perde em manobrabilidade, visibilidade e simplicidade, sendo que a nível mecânico também são óbvias as diferenças, sendo o tipo de manutenção realizada assente no conceito de LRU, Line Replaceable Unit.
Atualmente o Koala encontra-se em operação em países como a Espanha, a África do Sul, China ou Bangladesh, sendo utilizado por empresas e Forças Armadas no combate a incêndios, evacuações médicas ou patrulha de fronteiras.
Apesar da sua sentença, também o Alouette III continua em operação embora cada vez mais distante e cada vez mais diferente. Na India, Paquistão e Chade o Alouette III continua a desempenhar funções e a continuar o seu legado.
Volvido um ano é seguro afirmar que o Koala veio dotar a Força Aérea Portuguesa e a Esquadra 552 de maiores capacidades operacionais. Embora estejamos no inicio de um caminho longo (57 anos é demasiado ambicioso) onde as variáveis e incógnitas são mais que as certezas, certo é que o Koala começa a afirmar-se como uma plataforma competente a ganhar o seu espaço no panorama operacional nacional e internacional.
«HÁ» MÁQUINA!

Fonte: https://www.emfa.pt/paginas/fap/ficheiros/Revista_Mais_Alto_444_Abril_2020.pdf

"O helicóptero AW119 MKII Koala, fabricado pela Leonardo Helicopters, apresentou-se como o candidato mais forte"

Queria dizer mais barato, mas não pode.
 

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #458 em: Maio 13, 2020, 08:47:17 pm »
Que
Citar
Texto: Capitão PILAV João dos Santos Janeiro
Piloto de helicóptero da Esquadra 552 Zangões

Fotos: 1SAR João Brito
Pg. 8 e 9 foto de Paulo Mata

A nova «Máquina» da Força Aérea

A substituição da frota do Alouette III foi durante anos um assunto adiado. Apesar da idade, a máquina recusavase a morrer, perpetuando o espírito daqueles que nela serviram.
Desde missões de resgate nos Alpes suíços, busca e salvamento pelo porta aviões francês Charles de Gaulle ao transporte oficial da rainha Beatriz da Holanda, a simplicidade, versatilidade e robustez do motor, combinado com o empenho e dedicação de quem sempre o manteve, possibilitaram a operação de uma máquina cinquentenária até à era digital de um novo milénio.
A comunicação do fim do fornecimento de spares por parte do fabricante precipitou o fim há muito anunciado do Alouette III ainda em operação em várias forças aéreas europeias, despertando imediatamente um sentimento de nostalgia e perda. A inevitabilidade do tempo ditava o descanso do guerreiro.
O concurso público traria o substituto e herdeiro de um dos maiores legados aeronáuticos do país, a expetativa e dúvidas em relação às capacidades da nova máquina eram por isso legítimas. Os sentimentos despertados eram variados. A expetativa era muita, o ceticismo também, e não era fácil aceitar a substituição de uma máquina que conseguiu tamanha ligação emocional
com os militares, principalmente dos que mais deram à Nação. Símbolo de entrega, sacrifício e abnegação, o Alouette III tornara-se «um amigo permanente que nunca esquecemos».
À Esquadra 552, dotada de uma estrutura operacional e de uma secção de manutenção sólida, resultado de décadas de experiência e conhecimento da aeronave, apresentar-se-ia agora um novo e desconhecido desafio em todos os campos, e ia exigir mais de todos e de qualquer um.
O helicóptero AW119 MKII Koala, fabricado pela Leonardo Helicopters, apresentou-se como o candidato mais forte e foi o modelo escolhido para substituir o helicóptero ligeiro da Força Aérea Portuguesa. O contrato no valor de 20,5 milhões de euros contemplava a compra de cinco helicópteros. Seriam entregues duas aeronaves de início seguindo-se a entrega faseada das restantes três, com a singularidade de as duas primeiras regressarem a Espanha mais tarde para sofrerem um retrofit, ação que permitiria integrar nessas duas aeronaves componentes que não foram possíveis instalar de início.
As duas primeiras máquinas tocaram solo nacional no sábado, dia 16 de fevereiro de 2019. Descolaram ambas de Palma del Rio às 16:05 hora portuguesa, tendo sido recebidas na fronteira por dois Alouette III que as escoltaram até Beja onde aterraram às 17:50.
A primeira descolagem em terras lusas foi feita no dia 7 de março, iniciando-se o curso de typerating, qualificação dos pilotos da esquadra na nova plataforma. No primeiro ano de operação o Koala realizou 843:55 horas de voo.
Dedicaram-se 769:30 horas de voo à transição do pessoal navegante para a nova máquina com o objetivo de definir procedimentos e familiarização das novas capacidades e métodos de operação. Foram realizadas 54:50 horas de voo de instrução, 299:10 horas de treino, 313:50 horas de voo de qualificação e 101:40 horas de voo de uniformização, sendo executadas em várias zonas do país para possibilitar aos pilotos operar em vários cenários como o ambiente marítimo ou em montanha.
Foram realizados cursos de conversão de pilotos operacionais, conversão de pilotos instrutores, cursos de qualificação operacional, qualificação de operadores de guincho e recuperadores salvadores. O treino para as missões futuras nesta aeronave contemplaram um contacto básico, missões com carga externa suspensa de 800Kg, recuperação de vítimas no mar, voo por instrumentos, navegação visual, voos em formação com outras aeronaves, voo noturno e voo de montanha.
O «saber adquirido» do Alouette III foi utilizado numa primeira abordagem aos vários tipos de voo, verificando-se que, embora haja diferenças óbvias e que a máquina obrigue a uma operação diferente, os princípios e conceitos continuam atuais e eficazes, confirmando a qualidade do trabalho desenvolvido ao longo de gerações na Esquadra 552.
A primeira missão operacional, coincidente com alguma atenção mediática, foi iniciada no dia 11 de agosto aquando da requisição civil para o transporte de matérias perigosas. A missão foi requerida pela Guarda Nacional Republicana que, através de elementos
helitransportados da Brigada de Trânsito e do Grupo de Intervenção e Operações Especiais, acompanharam o transporte.
O Koala tem sido empregue em missões operacionais e de treino que têm como objetivo assegurar as missões antes desempenhadas pelo Alouette III. Atualmente tem sido dada prioridade às missões de treino de busca e salvamento devido às poucas horas disponíveis nos Alouettes destacados no Aeródromo de Manobra n.º 1, em Cortegaça, que garantem o alerta permanente.
Prevê-se que o Koala assuma este destacamento em maio de 2020.
Nos últimos meses realizaram-se missões de apoio ao aprontamento da 7.ª Força Nacional Destacada/Minusca para a República do Centro Africana, missões com Tactical Air Controllers nacionais, a missão de escolta na cimeira «Amigos da Coesão», missões de tiro real com atiradores helitransportados, entre outras, perfazendo um total de 74:25 horas de voo em missões operacionais.
Num futuro próximo prevê-se a utilização do Koala no apoio a missões do Centro de Treino e Sobrevivência da Força Aérea e o emprego no DECIR2020.
A partir de junho de 2020 o Alouette III deixará de estar ao serviço, sendo o Koala a garantir todo o leque de operações até então executadas pela «cotovia».
O AW119 MKII apresenta-se como um helicóptero moderno multitask que utiliza uma plataforma civil como base, possuindo componentes militares para fazer face aos requisitos operacionais. Com uma turbina Pratt&Witney PT6b-37A de 1002 cavalos e com capacidade para ser operado por apenas um piloto à direita, mantêm a essência do Alouette III. Já as capacidades operacionais são bem diferentes. Com um peso máximo à descolagem de 2850kg, 3150kg com carga externa, uma velocidade máxima de 152kts, capacidade para oito tripulantes e uma autonomia de aproximadamente três horas, é claramente um upgrade ao que existia, dotando este novo helicóptero de grande potencial. Também os sistemas instalados oferecem maiores capacidades operacionais. Possui um guincho elétrico para busca e salvamento que pode ser operado pelo piloto com uma capacidade içar de 204kg e comprimento de 50 metros, um balde de combate a incêndios de 1000 litros, flutuadores de emergência, farol de busca SX-16 para busca noturna e cinco rádios que varrem as frequências aeronáuticas, civis, banda marítima e terrestre. Conta ainda com ajudas à
pilotagem através do Stability Augmentation System, um sistema de compensação elétrico, sendo a «cereja em cima do bolo» um glass cockpit que apresenta um software GPS Garmin 1000H Nxi de última geração.
Como na vida «nem tudo são rosas», a nova máquina perde em manobrabilidade, visibilidade e simplicidade, sendo que a nível mecânico também são óbvias as diferenças, sendo o tipo de manutenção realizada assente no conceito de LRU, Line Replaceable Unit.
Atualmente o Koala encontra-se em operação em países como a Espanha, a África do Sul, China ou Bangladesh, sendo utilizado por empresas e Forças Armadas no combate a incêndios, evacuações médicas ou patrulha de fronteiras.
Apesar da sua sentença, também o Alouette III continua em operação embora cada vez mais distante e cada vez mais diferente. Na India, Paquistão e Chade o Alouette III continua a desempenhar funções e a continuar o seu legado.
Volvido um ano é seguro afirmar que o Koala veio dotar a Força Aérea Portuguesa e a Esquadra 552 de maiores capacidades operacionais. Embora estejamos no inicio de um caminho longo (57 anos é demasiado ambicioso) onde as variáveis e incógnitas são mais que as certezas, certo é que o Koala começa a afirmar-se como uma plataforma competente a ganhar o seu espaço no panorama operacional nacional e internacional.
«HÁ» MÁQUINA!

Fonte: https://www.emfa.pt/paginas/fap/ficheiros/Revista_Mais_Alto_444_Abril_2020.pdf

"O helicóptero AW119 MKII Koala, fabricado pela Leonardo Helicopters, apresentou-se como o candidato mais forte"

Queria dizer mais barato, mas não pode.

Este sr Capitão também vai chegar longe, tal como a cmdt do NRP Sines.
Os dois com discursos politicamente correctos, é só boys and girls do sistema.

Abraços
« Última modificação: Maio 13, 2020, 09:04:30 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Texto: Capitão PILAV João dos Santos Janeiro
Piloto de helicóptero da Esquadra 552 Zangões

Fotos: 1SAR João Brito
Pg. 8 e 9 foto de Paulo Mata

A nova «Máquina» da Força Aérea

A substituição da frota do Alouette III foi durante anos um assunto adiado. Apesar da idade, a máquina recusavase a morrer, perpetuando o espírito daqueles que nela serviram.
Desde missões de resgate nos Alpes suíços, busca e salvamento pelo porta aviões francês Charles de Gaulle ao transporte oficial da rainha Beatriz da Holanda, a simplicidade, versatilidade e robustez do motor, combinado com o empenho e dedicação de quem sempre o manteve, possibilitaram a operação de uma máquina cinquentenária até à era digital de um novo milénio.
A comunicação do fim do fornecimento de spares por parte do fabricante precipitou o fim há muito anunciado do Alouette III ainda em operação em várias forças aéreas europeias, despertando imediatamente um sentimento de nostalgia e perda. A inevitabilidade do tempo ditava o descanso do guerreiro.
O concurso público traria o substituto e herdeiro de um dos maiores legados aeronáuticos do país, a expetativa e dúvidas em relação às capacidades da nova máquina eram por isso legítimas. Os sentimentos despertados eram variados. A expetativa era muita, o ceticismo também, e não era fácil aceitar a substituição de uma máquina que conseguiu tamanha ligação emocional
com os militares, principalmente dos que mais deram à Nação. Símbolo de entrega, sacrifício e abnegação, o Alouette III tornara-se «um amigo permanente que nunca esquecemos».
À Esquadra 552, dotada de uma estrutura operacional e de uma secção de manutenção sólida, resultado de décadas de experiência e conhecimento da aeronave, apresentar-se-ia agora um novo e desconhecido desafio em todos os campos, e ia exigir mais de todos e de qualquer um.
O helicóptero AW119 MKII Koala, fabricado pela Leonardo Helicopters, apresentou-se como o candidato mais forte e foi o modelo escolhido para substituir o helicóptero ligeiro da Força Aérea Portuguesa. O contrato no valor de 20,5 milhões de euros contemplava a compra de cinco helicópteros. Seriam entregues duas aeronaves de início seguindo-se a entrega faseada das restantes três, com a singularidade de as duas primeiras regressarem a Espanha mais tarde para sofrerem um retrofit, ação que permitiria integrar nessas duas aeronaves componentes que não foram possíveis instalar de início.
As duas primeiras máquinas tocaram solo nacional no sábado, dia 16 de fevereiro de 2019. Descolaram ambas de Palma del Rio às 16:05 hora portuguesa, tendo sido recebidas na fronteira por dois Alouette III que as escoltaram até Beja onde aterraram às 17:50.
A primeira descolagem em terras lusas foi feita no dia 7 de março, iniciando-se o curso de typerating, qualificação dos pilotos da esquadra na nova plataforma. No primeiro ano de operação o Koala realizou 843:55 horas de voo.
Dedicaram-se 769:30 horas de voo à transição do pessoal navegante para a nova máquina com o objetivo de definir procedimentos e familiarização das novas capacidades e métodos de operação. Foram realizadas 54:50 horas de voo de instrução, 299:10 horas de treino, 313:50 horas de voo de qualificação e 101:40 horas de voo de uniformização, sendo executadas em várias zonas do país para possibilitar aos pilotos operar em vários cenários como o ambiente marítimo ou em montanha.
Foram realizados cursos de conversão de pilotos operacionais, conversão de pilotos instrutores, cursos de qualificação operacional, qualificação de operadores de guincho e recuperadores salvadores. O treino para as missões futuras nesta aeronave contemplaram um contacto básico, missões com carga externa suspensa de 800Kg, recuperação de vítimas no mar, voo por instrumentos, navegação visual, voos em formação com outras aeronaves, voo noturno e voo de montanha.
O «saber adquirido» do Alouette III foi utilizado numa primeira abordagem aos vários tipos de voo, verificando-se que, embora haja diferenças óbvias e que a máquina obrigue a uma operação diferente, os princípios e conceitos continuam atuais e eficazes, confirmando a qualidade do trabalho desenvolvido ao longo de gerações na Esquadra 552.
A primeira missão operacional, coincidente com alguma atenção mediática, foi iniciada no dia 11 de agosto aquando da requisição civil para o transporte de matérias perigosas. A missão foi requerida pela Guarda Nacional Republicana que, através de elementos
helitransportados da Brigada de Trânsito e do Grupo de Intervenção e Operações Especiais, acompanharam o transporte.
O Koala tem sido empregue em missões operacionais e de treino que têm como objetivo assegurar as missões antes desempenhadas pelo Alouette III. Atualmente tem sido dada prioridade às missões de treino de busca e salvamento devido às poucas horas disponíveis nos Alouettes destacados no Aeródromo de Manobra n.º 1, em Cortegaça, que garantem o alerta permanente.
Prevê-se que o Koala assuma este destacamento em maio de 2020.
Nos últimos meses realizaram-se missões de apoio ao aprontamento da 7.ª Força Nacional Destacada/Minusca para a República do Centro Africana, missões com Tactical Air Controllers nacionais, a missão de escolta na cimeira «Amigos da Coesão», missões de tiro real com atiradores helitransportados, entre outras, perfazendo um total de 74:25 horas de voo em missões operacionais.
Num futuro próximo prevê-se a utilização do Koala no apoio a missões do Centro de Treino e Sobrevivência da Força Aérea e o emprego no DECIR2020.
A partir de junho de 2020 o Alouette III deixará de estar ao serviço, sendo o Koala a garantir todo o leque de operações até então executadas pela «cotovia».
O AW119 MKII apresenta-se como um helicóptero moderno multitask que utiliza uma plataforma civil como base, possuindo componentes militares para fazer face aos requisitos operacionais. Com uma turbina Pratt&Witney PT6b-37A de 1002 cavalos e com capacidade para ser operado por apenas um piloto à direita, mantêm a essência do Alouette III. Já as capacidades operacionais são bem diferentes. Com um peso máximo à descolagem de 2850kg, 3150kg com carga externa, uma velocidade máxima de 152kts, capacidade para oito tripulantes e uma autonomia de aproximadamente três horas, é claramente um upgrade ao que existia, dotando este novo helicóptero de grande potencial. Também os sistemas instalados oferecem maiores capacidades operacionais. Possui um guincho elétrico para busca e salvamento que pode ser operado pelo piloto com uma capacidade içar de 204kg e comprimento de 50 metros, um balde de combate a incêndios de 1000 litros, flutuadores de emergência, farol de busca SX-16 para busca noturna e cinco rádios que varrem as frequências aeronáuticas, civis, banda marítima e terrestre. Conta ainda com ajudas à
pilotagem através do Stability Augmentation System, um sistema de compensação elétrico, sendo a «cereja em cima do bolo» um glass cockpit que apresenta um software GPS Garmin 1000H Nxi de última geração.
Como na vida «nem tudo são rosas», a nova máquina perde em manobrabilidade, visibilidade e simplicidade, sendo que a nível mecânico também são óbvias as diferenças, sendo o tipo de manutenção realizada assente no conceito de LRU, Line Replaceable Unit.
Atualmente o Koala encontra-se em operação em países como a Espanha, a África do Sul, China ou Bangladesh, sendo utilizado por empresas e Forças Armadas no combate a incêndios, evacuações médicas ou patrulha de fronteiras.
Apesar da sua sentença, também o Alouette III continua em operação embora cada vez mais distante e cada vez mais diferente. Na India, Paquistão e Chade o Alouette III continua a desempenhar funções e a continuar o seu legado.
Volvido um ano é seguro afirmar que o Koala veio dotar a Força Aérea Portuguesa e a Esquadra 552 de maiores capacidades operacionais. Embora estejamos no inicio de um caminho longo (57 anos é demasiado ambicioso) onde as variáveis e incógnitas são mais que as certezas, certo é que o Koala começa a afirmar-se como uma plataforma competente a ganhar o seu espaço no panorama operacional nacional e internacional.
«HÁ» MÁQUINA!

Fonte: https://www.emfa.pt/paginas/fap/ficheiros/Revista_Mais_Alto_444_Abril_2020.pdf

"O helicóptero AW119 MKII Koala, fabricado pela Leonardo Helicopters, apresentou-se como o candidato mais forte"

Queria dizer mais barato, mas não pode.

Este sr Capitão também vai chegar longe, tal como a cmdt do NRP Sines.
Os dois com discursos politicamente correctos, é só boys and girls do sistema.

Abraços


Lá está o problema é mesmo esse!

Grandes exemplos que o Sr. Capitão disse, mas nenhum deles é um grande operador militar do aparelho.
 
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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #461 em: Maio 14, 2020, 12:08:32 am »
Não querendo ser "velho do Restelo"... é a história do copo meio cheio ou meio vazio...

O que é que era preferível ficarmos sem helis em junho com o fim de operação do ALIII como aconteceu com alpha-jet ou termos os Koalas???

Termos Koalas...vamos aproveitá-los e ver as valências.
Tinhamos 6 alouettes com inspeções constantes a cada 50 horas voo temos Koalas novinhos...

O CAP pertence à Esq que opera a aeronave, na revista oficial do Ramo, a aeronave ainda está no inicio de operação...não comecem já a cascar na esquadra...
Um abraço
Raphael
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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #462 em: Maio 14, 2020, 06:43:16 am »
Não querendo ser "velho do Restelo"... é a história do copo meio cheio ou meio vazio...

O que é que era preferível ficarmos sem helis em junho com o fim de operação do ALIII como aconteceu com alpha-jet ou termos os Koalas???

Termos Koalas...vamos aproveitá-los e ver as valências.
Tinhamos 6 alouettes com inspeções constantes a cada 50 horas voo temos Koalas novinhos...

O CAP pertence à Esq que opera a aeronave, na revista oficial do Ramo, a aeronave ainda está no inicio de operação...não comecem já a cascar na esquadra...

Stalker não me lixes com essa do copo meio cheio/vazio.
Então agora depois de os termos comprado é que vamos ver as valências ???
OK, para mim essa é nova, mas sempre a aprender.
Eu não tenho qq interesse em cascar na ESQ a 552 não tem culpa de ter  "Um elemento " que, pelo que escreveu, acha que sabe tudo e consegue avaliar uma aeronave, para todo o serviço ao fim de 700 HV.
A 552 merecia muito mais, não só merece um Heli Militar e não um CIVIL, como merece mais que cinco unidades.
Vou-te responder com uma pergunta referente á TAP;
O que é preferível é ter uma frota de aeronaves sem nenhuma que seja cargueiro e andarem a escavacar os aviões com alterações provisórias internas de merda que só lixam o dinheiro dos contribuintes, ou terem uma aeronave dedicada a transporte de carga ?

Pois apesar da gerência ou pseudo gerência na TAP, ser privada nós é que vamos lá metendo o dinheiro, olha assim como na FAP.

Abraços
« Última modificação: Maio 14, 2020, 08:08:12 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #463 em: Maio 14, 2020, 08:01:34 am »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Major Alvega

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #464 em: Maio 14, 2020, 09:39:51 am »
 O A119Kx ou "Koala" como o tuga gosta de o chamar. É um heli que no campo militar serve exclusivamente como aeronave de treino de asa rotativa. Fora desse campo é inventar e entramos na pelintrice e na típica "tuguíce".
 Confesso que não li o artigo. Porque quando comecei a ler "Koala, a nova máquina...", desliguei logo. Máquina??  Loles Não há pachorra para isto.
 
« Última modificação: Maio 14, 2020, 09:42:59 am por Major Alvega »
 
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