É fácil desenhar um concurso público à medida de um "5th gen". Mais ainda porque, sendo membro da NATO, podemos sempre pedir alguns specs específicos (aos EUA) do F-35, specs que nenhum outro caça do mundo consiga ter.
Já só peço um esquadrão de F-35 e outro de F-16 V. 48 caças e ficaríamos bem servidos na FAP.
Basta dizer que se quer um caça de 5ª geração monomotor. E ainda podes atirar em cima ser necessário um caça "padrão NATO" e em uso em mais países europeus, para facilitar a logística e interoperabilidade.
Quanto ao formato desta aquisição, continuo a achar que um batch inicial de 16 F-35, já seria um bom começo, se aplicarmos uma modernização em simultâneo dos 19 F-16 do PA I. Ora conseguiríamos ultrapassar a barreira dos 30 caças, o que num mundo crescentemente instável, convém mentalizarmo-nos disto, de que a política de "mínimos" já não chega.
Em termos de armamento, a maioria (senão mesmo a totalidade) do armamento do F-35 é compatível com o F-16, o que simplifica bastante as coisas. E neste quesito, precisamos de um pouco de tudo, desde maior número de AMRAAM e AIM-9X, a mísseis de cruzeiro, a glide bombs e armamento anti-navio. Mesmo em conflitos de alta-intensidade, é possível manter um F-16 extremamente relevante, se usar o armamento adequado.
Já o futuro verdadeiramente pós-F16 (isto é, substituindo os 19 F-16"V"), pode ser feito de três maneiras:
-solução mais simples, com a compra de mais F-35
-solução "hi-low", com a compra de KF-21 para desempenhar as missões de QRA e similares (se o custo unitário e de hora de voo o justificar)
-solução 5+6G, com a entrada num dos programas de 6ª geração europeus, e ganharmos um verdadeiro caça de superioridade aérea (opção obviamente muito mais cara)
Os Loyal Wingmen são obrigatórios, mais tarde ou mais cedo, mas idealmente, a aquisição deste tipo de sistema complementar, não afectaria o número final de caças em serviço (por exemplo, ficar com 20 F-35 mais uns loyal wingmen, acho pouco, principalmente quando os loyal wingmen não vão poder fazer missões mais "normais", como QRA).
Boa noite,
O véu vai-se levantando, como já referi, o objetivo é (pelo menos):
-20 F-35A Lightning II, muito provavelmente a serem baseados na base aérea nº8 em Ovar.
-20 F-16V, com SABR mais munições stand-off, a basear na casa mãe de Monte Real;
-UAV´s do tipo MQ-9B "Sea Guardian", a operar conjuntamente com os P-3C modernizados, a serem baseados em Beja;
-A aeronave CAS, está-se em dúvida (ou A-29N ou AH-1Z)... veremos !
-Possibilidade de aquisição de um meio de AAR (Reabastecimento em Voo);
Cps
Era bom que fosse assim. Mas era preciso uma grande alteração na política de defesa, sobretudo do lado político.
Continuo a achar que aeronaves para CAS, não faz sentido nenhum serem turboprops monomotor. Têm vantagens em contextos específicos, mas no "grande esquema" das coisas, um helicóptero (que até podia ser um UH-60 totalmente equipado, não sendo obrigatório um AH), torna-se mais útil, visto poder ser operado de navios. Para aeronaves de asa fixa com capacidade de armed overwatch e baixo custo, existem os UCAV, meios estes que têm que ser adquiridos na mesma, mais tarde ou mais cedo.
Aeronave AAR, é simples, comprar 1 MRTT e inserir no consórcio MMF da NATO (idealmente incentivando a que se criasse um segundo centro para o MMF em Portugal).