Tratado de Lisboa

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P44

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« Responder #60 em: Junho 13, 2008, 05:52:28 pm »
Citação de: "Luso"
Obrigado, Irlanda! :mrgreen:

x3

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13-06-2008 13:04:22
Após 3 anos, referendo volta a pôr UE em estado de choque

Bruxelas, 13 jun (Lusa) - Três anos depois, um referendo volta a deixar a União Européia em estado de choque, com os irlandeses rejeitando o Tratado de Lisboa, tal como franceses e holandeses fizeram com o anterior projeto de Constituição Européia, em 2005.

A Irlanda era o único dos 27 países da União Européia que ratificaria o tratado por referendo, realizado na quinta-feira.

As semelhanças entre o "não" irlandês ao Tratado de Lisboa e o "não" de Holanda e França ao Tratado Constitucional, em maio e junho de 2005, são várias, ocorrendo, em ambos os casos, alguns meses depois de os líderes europeus terem feito as assinaturas com pompa e circunstância.

Em maio de 2005, após nove países já terem feito a ratificação do Tratado Constitucional, o receio começou a se instalar na Europa, com as sondagens apontando para uma possível vitória do "não" nos referendos na França e Holanda.

Em 29 de maio, os temores se confirmaram, com 54,7% dos franceses se pronunciando contra o tratado e deixando a Europa em um impasse.

Após a rejeição, algumas vozes na UE ainda insistiam na continuidade do processo de ratificação, mas, 72 horas depois, o tratado sofreria o segundo grande revés, com o "não" de 61,7% dos holandeses.

Em 16 de junho de 2005, reunidos em uma cúpula em Bruxelas, os líderes da UE reconheceram as evidências e instituíram um período de reflexão.

Apenas no primeiro semestre de 2007, durante a Presidência alemã do bloco, começou a se enxergar uma luz no fim do túnel para pôr fim à crise política instalada.

Angela Merkel alcançou um acordo entre os 27 países da UE sobre o conteúdo do tratado que substituiria a Constituição, deixando para a Presidência portuguesa, no semestre seguinte, as negociações sobre texto final e a aprovação formal. Após sua assinatura na capital lusa, em dezembro, o documento passaria a se chamar Tratado de Lisboa.

Desta vez, os líderes europeus decidiram evitar os referendos, optando pela aprovação em Parlamento. A única exceção era justamente a Irlanda, onde a consulta popular era um imperativo constitucional.

Precisamente seis meses depois da cerimônia de assinatura no Mosteiro dos Jerônimos, com a ratificação já efetuada em 18 países, a divulgação dos resultados do referendo irlandês mergulha a UE em uma sexta-feira 13.

Esta não foi a primeira vez que a Irlanda deixou os demais países europeus boquiabertos. Em 2001, os irlandeses surpreenderam ao rejeitar o Tratado de Nice, que também visava melhorar o funcionamento do bloco europeu após a ampliação das fronteiras para o leste.

Com uma participação pouco superior a 30%, o "não" venceu com 54% dos votos, tendo o resultado sido justificado pelo receio dos irlandeses de perderem a soberania em matéria de Defesa.

Só mais de um ano depois, em outubro de 2002, a situação seria ultrapassada, com uma nova consulta na Irlanda - então já com a garantia explícita sobre a manutenção da neutralidade nacional -, tendo o "sim" vencido desta vez com 62,9% dos votos.

Em sua história, a UE também já enfrentou o "não" dinamarquês por duas vezes: em 1992, rejeitando o Tratado de Maastricht, situação contornada excluindo o país de adotar o euro; e novamente em 2000, reiterando a convicção do povo dinamarquês contra a adoção da moeda única.


http://www.agencialusa.com.br/index.php?iden=16750

Grandes Irlandeses!

Os tipos do "ReichKomissariat" em Bruxelas devem estar a espumar da boca, especilamente um certo foragido

Tadinha da carreira politica do "inginheiro" mentiroso , desonesto e cobarde!
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legionario

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« Responder #61 em: Junho 13, 2008, 05:52:50 pm »
Citação de: "dawn_to_dusk_"
então e será que depois não haverá outros que se lembrem de fazer o mesmo?



Leu no meu pensamento :):):)
 

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P44

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« Responder #62 em: Junho 13, 2008, 05:54:27 pm »
Tanto querem aldrabar e decidir do futuro de milhões do alto das suas torres de marfim, que no fim...fod***** LIXAM-SE!
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tsumetomo

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« Responder #63 em: Junho 13, 2008, 07:08:49 pm »
Citação de: "dawn_to_dusk_"
então e será que depois não haverá outros que se lembrem de fazer o mesmo?
Que façam... só faz falta quem aparece.
 

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tsumetomo

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« Responder #64 em: Junho 13, 2008, 07:20:27 pm »
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Tratado de Lisboa: Durão Barroso quer que Estados continuem processo de ratificação


O presidente da Comissão Europeia instou hoje os Estados-membros a continuarem o processo de ratificação do Tratado de Lisboa, apesar de a vitória do “não” no referendo irlandês pôr em causa o projecto de reforma europeu.

Apesar de ainda não serem conhecidos os resultados oficiais finais, “tudo indica que a Irlanda votou ‘não’ ao Tratado de Lisboa, afirmou Durão Barroso, numa conferência de imprensa em Bruxelas, sublinhando que a Comissão “respeita” a escolha dos eleitores irlandeses.

Contudo, Bruxelas “pensa que as ratificações que restam devem continuar a seguir o seu curso”, lembrando que dos 27 Estados-membros 18 já ratificaram, ou iniciaram o processo de ratificação.

Irlanda, por imposição constitucional, foi o único dos 27 a submeter o documento a consulta popular e o “não” de Dublin promete abrir uma nova crise na UE, semelhante à que criada em 2005 pela rejeição da fracassada Constituição Europeia na França e Holanda.

Durão Barroso revelou ter falado ao início da tarde com o primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen, e que este acredita que o Tratado de Lisboa “não está morto”, cabendo aos líderes europeus decidir na cimeira da próxima semana “como querem continuar” com a reforma das instituições.

Depois de ter admitido que a Comissão Europeia não tinha um “plano B” caso o referendo não correspondesse às suas expectativas, o presidente da Comissão Europeia tem agora a difícil tarefa de encontrar um consenso entre os líderes europeus sobre a forma de reagir ao “não” irlandês.

Em cima da mesa estão vários cenários, como o abandono simples do Tratado de Lisboa (que os líderes europeus não parecem dispostos a aceitar), a revisão do documento para convencer os eleitores irlandeses a votar “sim” num eventual segundo referendo ou a adopção de um mecanismo para os restantes 26 Estados-membros prosseguirem as reformas institucionais sem a Irlanda.



http://ultimahora.publico.pt/noticia.aspx?id=1332222
 

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typhonman

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« Responder #65 em: Junho 13, 2008, 08:36:52 pm »
Viva a Irlanda!!!!
 

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P44

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« Responder #66 em: Junho 13, 2008, 09:39:23 pm »
Citação de: "tsumetomo"
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Tratado de Lisboa: Durão Barroso quer que Estados continuem processo de ratificação


O presidente da Comissão Europeia instou hoje os Estados-membros a continuarem o processo de ratificação do Tratado de Lisboa, apesar de a vitória do “não” no referendo irlandês pôr em causa o projecto de reforma europeu.

Apesar de ainda não serem conhecidos os resultados oficiais finais, “tudo indica que a Irlanda votou ‘não’ ao Tratado de Lisboa, afirmou Durão Barroso, numa conferência de imprensa em Bruxelas, sublinhando que a Comissão “respeita” a escolha dos eleitores irlandeses.

Contudo, Bruxelas “pensa que as ratificações que restam devem continuar a seguir o seu curso”, lembrando que dos 27 Estados-membros 18 já ratificaram, ou iniciaram o processo de ratificação.

Irlanda, por imposição constitucional, foi o único dos 27 a submeter o documento a consulta popular e o “não” de Dublin promete abrir uma nova crise na UE, semelhante à que criada em 2005 pela rejeição da fracassada Constituição Europeia na França e Holanda.

Durão Barroso revelou ter falado ao início da tarde com o primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen, e que este acredita que o Tratado de Lisboa “não está morto”, cabendo aos líderes europeus decidir na cimeira da próxima semana “como querem continuar” com a reforma das instituições.

Depois de ter admitido que a Comissão Europeia não tinha um “plano B” caso o referendo não correspondesse às suas expectativas, o presidente da Comissão Europeia tem agora a difícil tarefa de encontrar um consenso entre os líderes europeus sobre a forma de reagir ao “não” irlandês.

Em cima da mesa estão vários cenários, como o abandono simples do Tratado de Lisboa (que os líderes europeus não parecem dispostos a aceitar), a revisão do documento para convencer os eleitores irlandeses a votar “sim” num eventual segundo referendo ou a adopção de um mecanismo para os restantes 26 Estados-membros prosseguirem as reformas institucionais sem a Irlanda.


http://ultimahora.publico.pt/noticia.aspx?id=1332222


eu acho uma graça a estes pseudo-democratas de treta, os referendos só têm valor quando se vota a favor deles, quando se diz "NÃO" (e foi só na Irlanda porque os burocratas de bruxelas têm tanto MEDO dos eleitores que se recusam a mais referendos), já não tem valor nenhum, eles que se lixem, etc!!!!!

Senão inventam mais referendos até que saia um "SIM"....
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Kawa

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« Responder #67 em: Junho 13, 2008, 11:39:00 pm »
Si no les gusta como funciona la cosa lo tienen fácil P44, salgan de la UE y listo, nadie les obliga a quedar ni a ustedes ni a los irlandeses ni a los españoles, franceses, italianos, belgas, polacos, etc.
 

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NBSVieiraPT

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« Responder #68 em: Junho 14, 2008, 12:09:30 am »
Citação de: "P44"
eu acho uma graça a estes pseudo-democratas de treta, os referendos só têm valor quando se vota a favor deles, quando se diz "NÃO" (e foi só na Irlanda porque os burocratas de bruxelas têm tanto MEDO dos eleitores que se recusam a mais referendos), já não tem valor nenhum, eles que se lixem, etc!!!!!

Senão inventam mais referendos até que saia um "SIM"....


 :Palmas:
 

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JoseMFernandes

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« Responder #69 em: Junho 14, 2008, 05:16:57 pm »
Citação de: "NBSVieiraPT"
Citação de: "P44"
eu acho uma graça a estes pseudo-democratas de treta, os referendos só têm valor quando se vota a favor deles, quando se diz "NÃO" (e foi só na Irlanda porque os burocratas de bruxelas têm tanto MEDO dos eleitores que se recusam a mais referendos), já não tem valor nenhum, eles que se lixem, etc!!!!!

Senão inventam mais referendos até que saia um "SIM"....

 :? ...que a norma do agora tão apreciado referendo, a ser aceite e desejado...deveria se-lo globalmente...a nivel local, regional, nacional...alguém  votou a Constituição Portuguesa que inclui clausulas, a meu ver inaceitáveis, de
perenidade ou irreversibilidade em muitos dos seus artigos (quando ela propria não foi votada unânimemente)?


...mas de  quais 'burocratas de Bruxelas'  fazedores de leis se  está falando ?

-da Comissão cujo presidente actual é Durão Barroso que foi totalmente avaliada( durante penosas horas e horas, dias e dias...) pelos deputados do Parlamento Europeu (cujos membros são eleitos em eleições nacionais) nas diferentes comissões parlamentares que lhes diziam respeito ?... é certo que foram escolhidos pelos diferentes países, mas alguém vota um PM? ou não é a Assembleia da Republica a ratificar o Governo? mas será que o Parlamento portugues tem alguma vez o direito a examinar e aprovar individualmente cada um dos membros propostos pelo primeiro-ministro, podendo eventualmente rejeitá-los, e obter a sua substituição como já tem acontecido na Comissão Europeia ?...Nunca...!!!!
Apenas aceita ou rejeita o programa de governo...

-do Parlamento Europeu cujos membros como acima disse são eleitos a nível nacional e tem na generalidade o direito de propor, rectificar, alterar e finalmente votar esses textos?

-O Conselho que é formado pela totalidade dos  governos  democraticos europeus seja a nivel de primeiros-ministros ou sectorialmente dos ministros das diferentes pastas, com poder de examinar, propor,alterar, vetar...  ?

-E qual o papel do Tribunal de Justiça( cada vez com mais interpelações e queixas dos cidadãos europeus face aos seus governos ou politica comunitária),  de Contas,  do Comité das Regiões , do Comité Economico e Social...etc..
todos eles compostos por membros provenientes e destacados dos diferentes países da UE?

-E o papel fundamental das Representações junto das Comunidades Europeias(COREPER), repletas de diplomatas, funcionários, peritos e observadores nacionais  regularmente renovados e provenientes dos diferentes países os quais  estabelecem a ligação essencial entre os governos nacionais, de que constituem o veio de transmissão, e a estrutura europeia?

Alguém acredita que alguma directiva, lei, decreto ou norma possa ser implementada sem passar por um crivo democrático das diferentes administrações nacionais e certamente por intensas discussões ???...por alguma razão existe entre as instituições algo designado de ...Comissões de Conciliação.!
Resumindo, todo o processo legislativo europeu esta 'controlado' pelos diferentes governos nacionais.. mesmo que por vezes  possam ser objecto de discussão 'mercantilista' ...pessoalmente penso até que muitas vezes as coisas não avançam mais e melhor por culpa dos omnipresentes e egoistas poderes nacinais, que não se abstem para consumo interno e seu alívio, de apontar muitas dessas decisões como sendo 'directivas de Bruxelas'...

Portanto  pretender que as leis europeias são elaboradas fora do controle democrático é algo que não tem justificação ou denota desconhecimento do funcionamento (algo complicado é certo) da UE.

Voltamos de momento pois, ao tratado(se assim lhe podemos chamar) de Nice...para regular o funcionamento da Europa nos proximos tempos.Mas...Nice já era um compromisso temporário, que não pode ( e os proximos anos, senão meses podem demonstrar) resolver ou indicar caminhos seguros para o futuro europeu.Vamos indibutávelmente rumo ao impasse...

Seria melhor, ja o disse há muito tempo, a saida da União dos paises que não quiserem assumir uma coordenação conjunta da politica e economia europeia.Aparentemente será o caso de Portugal (não seria talvez da Espanha, o que poria outros problemas para nós, mas temos que assumir essas responsabilidades) talvez da Polónia e, a ver vamos, da Irlanda entre outros...a Europa deixaria de poder pensar em ter mais de trinta paises, provavelmente apenas cerca de metade dos actuais mas seria mais unida, mais cpacidade de ser próspera(quem acham que são os principais financiadores do Orçamento Europeu?), sendo assim mais capaz de enfrentar o futuro...o seu nome não seria UE... e talvez voltasse a sua origem dos anos 60...muitos dos seus politicos pensam isto, mesmo que não digam oficialmente, e sabem que seria  bem aceite pelos seus concidadãos (e em relação a muitos deles posso testemunhar).
Bom...chamem-lhe núcleo duro, uniões concentricas...o que quiserem..mas a ideia que eu ja tinha avançado muito antes, existe...e a leitura dos jornais portugueses desta semana dá algumas pistas sobre isso.O que não quer dizer que não passe, de momento, de uma hipótese de trabalho...

 Continuar a dizer não ..é facil mas não permite saída..  ou se encontram alternativas com propostas que possam ser aceites por todos(somos 27 !!! e estamos a falar de visões diferentes, de mais social ou menor protecção, mais abertura ou maiores restrições...e por aí fora) o que me parece improvável, pois os consensos e respectivas clausulas de salvaguarda ja foram estabelecidos no menor denominador comum ..ou  mais vale mesmo separar-nos...não se queira é manter as coisas boas (liberdade de circulação, transacção,  emprego e assistência social...únicos no mundo) e afastar outras que não nos interessam...(partilha de recursos naturais, abertura de mercado...).Não estamos de acordo?..muito bem!...mas sobre quê e qual a nossa proposta em relação a objecções dos outros...?

Por isso renovo a minha antiga proposta para uma saída...  por fases... da União Europeia(mas mantendo acordos de parceria) e do Euro...isso iria permitir uma margem de manobra extensa para os nossos bons politicos e economistas (assim eles existam e se queiram empenhar).
A nova geração de eleitores poderiam assim partir de bases (mesmo que eu duvide mais solidas) certamente mais coerentes com os novos pensamentos...sejam eles quais forem!

Porém...não se esqueçam...aposto que a vida lá fora e aquilo que nos espera  vai ser muito duro...(podem-se pedir mais subsidios, mais protecção social, mais direitos...mas o que recebemos depende sempre daquilo que produzimos e exportamos, e não é nada certo que haja cobertura para as pensoes ou assistencia dos que vem atras de nós ou até para nós mesmos) a população mundial e (pior)o seu consumo aumentam exponencialmente, mas como os recursos naturais são fixos (ou seja cada vez menores)...  mesmo acreditando na capacidade inventiva do ser humano a longo prazo...a proxima década irá ser terrívelmente interessante...mas aparentemente a Europa evita de  seguir o antigo lema  no qual
" a união faz a força"...

Cumprimentos
« Última modificação: Junho 14, 2008, 06:11:27 pm por JoseMFernandes »
 

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P44

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« Responder #70 em: Junho 14, 2008, 06:04:36 pm »
Citação de: "Kawa"
Si no les gusta como funciona la cosa lo tienen fácil P44, salgan de la UE y listo, nadie les obliga a quedar ni a ustedes ni a los irlandeses ni a los españoles, franceses, italianos, belgas, polacos, etc.

oh Kawa, as coisas não são assim!

e mais..qual é o problema de referendo, se o TRATADO é tão BOM?????(como tu achas!)

e já agora deixo aqui um comentário do MP.net a propósito da tua "boca" "OU EStÃO CONNOSCO OU CONTRA NÓS...e se estão contra nós , BAZEM!!!"

(pensei em dar-me ao trabalho de traduzir, mas afinal tu deves ser versátil em Inglês...ou é SÓ em Alemão????)

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The Irish are the only nation who have asked their citizens (you know, those little people that are unfortunate enough to live beneath Governments) to ratify the treaty. They haven't.

The Irish have to take this course of action; its constitutional. There is no other way for Irish ratification - the rights of the individual are enshrined in a constitution. A liberal ideal that most of us in Europe don't have extended to us.

Finally, this talk of 'well if they don't want to sign in why don't they get the **** out' is...well, I would get more intelligence being sat in a room full of retards. The argument is as logical as suggesting that 5th generation black people should 'go back home' when they criticice our - and their - cultures.

This treaty was a messy compromise from the start. Time to go back to the drawing board and stick to some solid, liberal, plausible, workable ideals. It would be a bonus if they actually make it readable to.

e mais um

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So, they had this Constitution of EU. They can say that it is complicated and that you wouldn't understand it, but the point of it was very easy to understand.


It will change Europian Independent States and the European Communities into one new superstate - the European Union (at some point it was called United States of Europe - to give you the look of its nature).

4 countries where allowed to have referendum on this case - Spain and Luxembourg approved it, the France and Netherlands rejected it. There were planes to make referendums in Poland and UK but as the Constitution was rejected anyway, there was no point (the chances that both of this countries would rejected it were quite big).


So they have changed the name of the text and made some other changes to make it look different (but the point stays the same - creation of European Superstate). This time they just not allowed countries to have referendum in this case. The only problem was the Ireland – they have some law that force them to make referendum before ratification of such a thready.


Lucky for free European Nations Ireland has rejected it, but they tried the dirty tricks once, they will try them again. The point is – what type of democracy it is when politics try to make something above heads of the people or simply fool them?
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JoseMFernandes

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« Responder #71 em: Junho 14, 2008, 07:01:36 pm »
Caro P44

Gostaria que nos expusesse a sua ideia sobre a presença de Portugal na União Europeia...
tão simples como isto :A FAVOR ou CONTRA ?

Enfim é verdade que também talvez não seja tão simples... se me vier dizer que estaria de acordo com o Mercado Comum de 1957, mas não com as alterações que se seguiram, como a eleição directa do Parlamento Europeu, Maastricht,etc...ou com alguns dos alargamentos que se foram sucedendo.Se não está de acordo com a abertura de fronteiras para os produtos(afinal a ideia original implementada) mas já está favorável a circulação de pessoas e trabalhadores com os seus respectivos direitos...Se aprecia a isenção de direitos para os nossos produtos mas não deseja a abertura do espaço de  pesca...
A vida de todos nos faz-se de cedencias ou recuos tanto quanto de exigencias.Mas temos que ter propostas e ter saida para o caso de rejeição.
Na vida nada é simples...começamos num espaço de gestão comum de recursos(CECA) e estamos noutro espaço mais global, mais social também, mas mais exigente...não esqueçamos que um terço da nossa população (portugueses com BI) se encontra no estrangeiro, constitui um dos pilares de sustento do nosso pais...e tem uma palavra a dizer sobre o futuro.
Existem razoes para os nossos problemas, infelizmente até estruturais (VPValente alguns dias atras ironizava dizendo que tivemos que nos lançar na aventura dos descobrimentos porque fomos incapazes, ao contrario de outros paises europeus, de encontrar o caminho do desenvolvimento) e  não creio que elas vão mudar nos tempos proximos...
Ja escrevi por aqui que deveriamos ter feito um referendo aquando da entrada na então CEE, mas não era possivel porque a Constituição Portuguesa não o permitia, mesmo que se quisesse.Acho que agora, e de vez...repito ainda...poderia ja poder-se colocar esse referendo perante os portugueses...assim haja coragem...sim ou não em continuar no barco europeu?
Agora continuar a negar uma saida institucional para a UE e não apresentar alternativas que incluam um IN/OUT não nos leva a lado nenhum...

Finalmente caro P44 não precisa de responder a questão acima colocada (imagino qual seja :) ) foi um pretexto apenas para lançar o repto...!

Cumprimentos
 

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Kawa

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« Responder #72 em: Junho 14, 2008, 11:56:57 pm »
El Tratado P44 tiene sus partes buenas y sus partes malas, ¿problema? que seguimos sin estar dispuestos a ceder en cosas importantes por eso siempre tendrá algún inconveniente, pero en este caso las opciones son o hacemos algo para arreglarlo (y este tratado del que tanto se alegran que los irlandeses dijesen no, era un primer paso) o seguimos como hasta ahora hasta que Alemania se canse de seguir soltando el dinero y nos mande a todos, y con RAZÓN, a tomar por saco.
 

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legionario

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« Responder #73 em: Junho 15, 2008, 09:04:00 am »
Eu nao sei se aprovaria ou nao o tratado de Lisboa ... nao o conheço !

O que eu nao aprovo sao todos esses malabarismos para fazer passar o tratado à revelia dos cidadaos. Esta ignorancia do conteudo do tratado é comum em todos os paises europeus . A minima das coisas teria sido explicar às pessoas as linhas gerais e as principais mudanças propostas.
Na ausencia deste trabalho pedagogico, a ideia que os cidadaos europeus têm da Europa é intuitiva, baseada nas realidades do que é visivel ou palpavel .
No seio da europa, sou a favor da moeda unica e da livre circulaçao das pessoas e bens. Mas sou contra as imposiçoes da OMC (sustentadas pela europa),  que em nome da liberdade do comercio destruiu parte da nossa industria posta em concorrencia directa com paises como a China ou a India. Estes paises produzem barato graças a uma mao-de-obra escrava e sem direitos. As regras do jogo devem ser iguais para todos.

Nao concordo com estas planificaçoes da produçao agricola que tende a uma especializaçao das produçoes e a sistemas de quase mono-culturas ( Portugal com os eucaliptos ou a pasta de papel).
O abandono duma produçao agricola diversificada pode ter consequencias graves no futuro...

Tambem nao concordo com o "tudo pela Europa", porque nos Portugueses, temos uma tradiçao e vocaçao atlantistas e certamente muitas coisas em comum com o espaço Lusofono... Todos sabemos, que com o Brazil, fomos obrigados pela europa a modificar as relaçoes que até ai nos uniam ( ex. a dupla ncionalidade ao fim de seis meses... ou um ano?).

Finalmente, constato que os paises europeus que NAO fazem parte da UE , até se portam muito bem ;)
« Última modificação: Junho 15, 2008, 01:02:35 pm por legionario »
 

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Luso

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« Responder #74 em: Junho 15, 2008, 10:30:16 am »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...