EUA fora das Lajes?

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Lightning

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #120 em: Janeiro 15, 2013, 09:53:20 pm »
Secretário da Defesa dos EUA empenhado em minimizar efeitos da redução de efetivos nas Lages

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/01 ... -nas-lages

Pelo que percebi do que vi nas noticias isto fica assim, os EUA comprometem-se em:

1 - Adiar a redução de efectivos até Outubro de 2014.
2 - Manter o serviço de emergência 24h à Base/Aeroporto da Terceira.
3 - Empregar 3 Portugueses por cada Americano.
 

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Lightning

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #121 em: Março 13, 2013, 06:08:35 pm »
O Jornal Publico do dia 10 de Março tinha um grande e muito completo artigo sobre a restruturação dos portos que o governo quer fazer em Portugal, um dos mais polémicos é a construção de um terminal de contentores na Trafaria (margem-sul) e a parte em Lisboa ser dedicada aos navios de cruzeiro. Além disso também tinha uma boa parte dedicada aos Açores que passo a escrever o mais importante.

Citar
Açores querem fazer da Terceira a Singapura do Atlântico

O conceito foi apresentado a empresários norte-americanos que estiveram em Portugal para aferir oportunidades de negócio no rescaldo da redução da presença militar nas Lajes. E será um passo de monta na revolução portuária em curso.

Citar
(...)Foi Sandro Paim, presidente da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo, quem defendeu no início de Fevereiro a ideia perante o grupo de investidores norte americanos (BENS — Business Executives for National Security) que viajou até Portugal para aferir das oportunidades de negócio nos Açores. Criar, segundo Sandro Paim, um “hub no já existente porto oceânico da Praia da Vitória para receber e enviar mercadorias entre os dois continentes”.(...)

(...)Poucos dias depois, a 16 de Fevereiro, o conceito voltou a ser defendido perante um alto responsável das Forças Armadas norte-americanas. O general William Fraser, que lidera o Comando de Transportes do Departamento de Defesa dos EUA e que estava em trânsito dos EUA para a Europa, aterrou nas Lajes para perceber o negócio e avaliar a viabilidade da solução.(...)

(...)A semana passada foi a vez de Vítor Fraga, secretário regional do Turismo e Transportes, transmitir à Comissária Europeia dos Assuntos Marítimos e das Pescas, Maria Damanaki, a intenção do Governo dos Açores em criar no arquipélago um hub atlântico que potencie a distribuição de carga de e para a Europa.(...)

(...)Para Paim, o objectivo é fazer da Terceira um “centro de um sistema de transportes e distribuição no Atlântico Norte”, através de “um projecto inédito e inovador na forma como explora o sistema de transportes”. O inédito está no facto do projecto pretender aplicar um modelo que tem sido mais utilizado no transporte aéreo — o denominado hub and spoke, em que se cria um sistema de ligações delineado como a roda de uma bicicleta em que o tráfego se desloca dos raios até ao centro. Os Açores transformar-se-iam no entreposto do comércio marítimo entre a Europa e a América do Norte.(...)

(...)Paim acredita mesmo que o conceito pode vir a revelar-se “complementar” aos planos do Governo português para Sines. “Com maior disponibilidade de frequência de ligações e menor tempo de transporte, este modelo vem permitir a dinamização de portos de média dimensão na Europa e na América do Norte, mas também potenciando a conectividade de portos do Atlântico Sul, especialmente no Brasil e na costa Atlântica africana, que passam a poder oferecer serviços de conectividade actualmente só disponibilizados apenas nos grandes portos, como Roterdão, Nova Iorque, ou Santos, no Brasil”(...)

(...)O volume de negócios esperado, na eventualidade de o projecto avançar, seria de 150 milhões de euros.(...)

(...)Um valor que a confirmar-se ultrapassaria o impacto económico anual da presença militar do aliado português na Terceira. Segundo os cálculos dos próprios norte americanos, Paim afi rmou ao PÚBLICO que a base gerou uma riqueza estimada nos 102 milhões de euros em 2010 e 97 milhões de euros em 2011.(...)O equivalente a 10 por cento do PIB da ilha Terceira.(...)

(...)De acordo com os estudos iniciais feitos pela Câmara do Comércio de Angra o investimento no porto da Praia da Vitória teria de ser superior a 300 milhões de euros, com a aquisição de equipamento como gruas, além da expansão da área do porto e a edifi cação de plataformas para contentores.(...)

(...)a percepção após a visita do grupo BENS foi que estes estavam à partida mais orientados para a exploração do parque imobiliário da base. À volta das Lajes os militares norte-americanos construíram ao longo dos anos um conjunto de urbanizações para acomodar às centenas o pessoal destacado. A redução do efectivo levou as autoridades norte-americanas a proporem a cedência desse património a Portugal. Numa fase inicial foi abordada pelo grupo BENS a possibilidade de requalificar esse activo para o turismo sénior, de saúde ou de habitação.(...)

(...)No Ministério da Defesa português ainda se acredita ser possível negociar um “uso complementar da base”. Ou através de um pólo de ciberdefesa ao nível bilateral, ou então um centro de excelência no domínio marítimo, por exemplo, ao nível da busca e salvamento.(...)

Os Centros de Excelência voltam a atacar :mrgreen:
 

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Vicente de Lisboa

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #122 em: Abril 14, 2013, 05:17:45 pm »
O bitaitismo ao serviço da pátria... Fénix pá, diz-se tanta bordoada sobre o Mar.
 

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miguelbud

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #123 em: Abril 17, 2014, 08:41:27 am »
Citar
EUA ponderam instalar comando avançado do AFRICOM nas Lajes

Caso votação seja aprovada serão criados 4.300 postos de trabalho na ilha Terceira e o impacto na economia local poderá chegar aos 400 milhões de euros anuais.

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos vai votar a instalação do comando avançado norte-americano para a África (AFRICOM) na Base das Lajes, na ilha Terceira, Açores.

A proposta legislativa, chamada 'Africa Counter Terrorism Initiative Act', foi avançada pelo congressista republicano Devin Nunes e tem o objetivo de deslocar as forças do AFRICOM da Alemanha para o território continental dos Estados Unidos e transformar as Lajes na sua única base avançada.

Neste momento, a proposta legislativa aguarda no Comité das Forças Armadas da Câmara dos Representantes. Devin Nunes tem agora de reunir com o presidente da instituição, John Boehner, para agendar quando é que a proposta legislativa será discutida.

A proposta de lei tem 40 apoiantes (co-sponsors), sendo apenas quatro do partido Democrata.

"Deslocar o AFRICOM para os Estados Unidos vai poupar dezenas de milhões de dólares por ano. E, devido à sua posição geográfica única, as Lajes seriam a base avançada operacional ideal para o comando", explicou o diretor de comunicações de Devin Nunes, Jack Langer, à agência Lusa.

Na proposta de lei, o congressista diz que "é do interesse nacional poupar milhões de dólares por ano e criar milhares de postos de trabalhos deslocando a sede do AFRICOM de Estugarda, na Alemanha, para o território continental dos EUA.

No texto, o congressista de origem açoriana diz que, segundo estudos do governo, o custo de manter o comando nos EUA seria 60 a 70 milhões de dólares inferior ao atual, sendo que o custo com despesas de habitação e custo de vida baixaria de 81 para 19 milhões anuais.

"[A deslocação] poderá criar até 4.300 postos de trabalho, com um impacto na economia local que irá variar entre os 350 e os 450 milhões anuais", acrescenta.

Nunes considera depois "particularmente preocupante" a decisão de destacar tropas para a base Moron, em Espanha, onde a "prontidão e eficiência das tropas é condicionada pela falta de infraestruturas."

A Base das Lajes, pelo contrário, acrescenta o congressista, "levou a cabo melhorias nas suas infra-estruturas de mais de 150 milhões de dólares nos últimos 12 anos."

"A localização estratégica das Lajes, as melhorias das infraestruturas, o espaço aéreo sem restrições e as extraordinárias condições de treino para todas as forças fazem dela um ativo fundamental e a base avançada operacional ideal para o AFRICOM", defende Nunes.

Caso a proposta legislativa seja aprovada, a Secretaria de Defesa terá seis meses para elaborar um plano de mudança. A deslocalização terá depois de acontecer seis meses após a conclusão desse plano.

Segundo a lei, o plano deve estudar como "transferir os ativos norte-americanos para a Base das Lajes, com o objetivo de ser a única operação avançada, centro logístico e centro de ativos do AFRICOM."

O plano deverá incluir ainda a relocalização da "Special-Purpose Marine Air-Ground Task Force Crisis Response", uma unidade especializada da Marinha norte-americana, da base espanhola de Moron para as Lajes.

Um último ponto da proposta legislativa estabelece que, "com efeito pelo menos até ao fim do avaliação quadrienal da defesa em 2018, a Base das Lajes deve manter a sua operação 24 horas por dia, ao mesmo nível de prontidão de 2012 ou acima."

Em dezembro do ano passado, a Câmara dos Representantes e o Senado chegaram a um acordo orçamental que viabiliza o orçamento federal e evita nova paralisia dos serviços nos próximos dois anos.

Esse acordo inclui uma alínea que adia a decisão sobre a redução da presença na Base das Lajes, na ilha Terceira, até à divulgação do Relatório de Avaliação das Infraestruturas Europeias.

O relatório está a ser conduzido pela secretaria de Defesa desde o início do ano passado e deve ser divulgado esta primavera.

No ano passado, os norte-americanos previam uma redução do seu contingente das Lajes em mais de 400 militares e 500 familiares com efeitos no verão de 2014.
@Lusa
 

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mocit

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #124 em: Abril 26, 2014, 03:35:19 am »
Eles para fazerem o posto avançado, não é suposto falarem primeiro com o estado Português???

"É tudo nosso?" ou têm permissão para fazerem o que quiserem com a base?
 

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Cabeça de Martelo

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #125 em: Abril 26, 2014, 12:14:36 pm »
A base está às moscas!

Mocit tem sido o estado Português a pedir aos EUA para não reduzirem ainda mais o contingente Norte-Americano na Base.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #126 em: Janeiro 14, 2015, 06:19:20 pm »
Lajes. Porque retiram os americanos? O que perde Portugal? O que vai acontecer?

As respostas que interessam às perguntas que se impõem sobre uma história que ninguém sabe como vai acabar: a do anunciado despedimento de 500 trabalhadores portugueses da base aérea norte-americana na ilha Terceira. Vêm aí tempos ainda mais difíceis para os açorianos.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/lajes-porque-re ... z3OoyLYZm6
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Camuflage

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #127 em: Janeiro 14, 2015, 09:29:47 pm »
Citar
Era bom que as autoridades portuguesas e norte-americanas se sentassem à mesa e que, de uma forma clara, se analisasse friamente esta questão e ver até que ponto o acordo pode e deve ser revisto"

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/lajes-porque-re ... z3OpkDKI8o

Acho piada a esta gente, os EUA estão a retirar-se das bases, e esta gente acha que pode mandar nos outros. Estou curioso por saber que tipo de negociações esta gente acha que podia fazer que sejam assim tão interessantes para os EUA, quando estes se estão a concentrar no pacifico e África.
« Última modificação: Janeiro 21, 2015, 08:36:33 pm por Camuflage »
 

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Get_It

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #128 em: Janeiro 16, 2015, 01:46:42 pm »
Esta é que é gira:

Ultimato. Passos ameaça EUA com revisão do acordo das Lajes
Citação de: "Carlos Abreu"
Ou os Estados Unidos avançam com projectos que compensem o impacto económico da conversão das Lajes em mera bomba de gasolina ou Portugal avança para a revisão do acordo de utilização da estratégica base aérea açoriana.

Se os Estados Unidos não apresentarem medidas que permitam compensar, efectivamente, o impacto económico do anunciado despedimento de 500 trabalhadores portugueses da Base das Lajes, o Governo português irá "suscitar a revisão do acordo técnico" celebrado em 1995, disse esta sexta-feira no Parlamento o primeiro-ministro.

"O impacto financeiro e económico que esta medida traz, quer para a ilha Terceira, quer para o arquipélago dos Açores, tem um peso muito negativo ao qual os Estados Unidos da América não podem deixar de atender", disse Passos, acrescentado: "Temos tido muito verbo e pouca acção".

O ultimato do chefe do Governo surge a cerca de três semanas de uma reunião da Comissão Bilateral Permanente, onde estarão frente a frente norte-americanos e portugueses, já marcada para 11 de Fevereiro em Lisboa. Nesse encontro, noticia o "Sol", "os EUA vão apresentar a sua proposta final de contrapartidas".

Desde 17 de Abril de 2013 que esta comissão, cuja delegação portuguesa é liderada por um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros mas onde também participam altos funcionários do Ministério da Defesa, não se reúne, confirmou ao Expresso fonte do gabinete de Rui Machete. No entanto, o acordo de cooperação e defesa celebrado entre Portugal e os Estados Unidos em 1995 dispõe no artigo 3.º, n.º 3 que a "comissão reunirá semestralmente", "alternadamente nas capitais das partes". Ano e meio sem reunir é justificado pela mesma fonte com "um atraso no processo de substituição, e consequente chegada a Lisboa, do novo embaixador norte-americano".

[continua]
Fonte: http://expresso.sapo.pt/ultimato-passos-ameaca-eua-com-revisao-do-acordo-das-lajes=f906680

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Crypter

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #129 em: Janeiro 16, 2015, 02:28:54 pm »
Citação de: "Get_It"
Esta é que é gira:

Ultimato. Passos ameaça EUA com revisão do acordo das Lajes
Citação de: "Carlos Abreu"
Ou os Estados Unidos avançam com projectos que compensem o impacto económico da conversão das Lajes em mera bomba de gasolina ou Portugal avança para a revisão do acordo de utilização da estratégica base aérea açoriana.

Se os Estados Unidos não apresentarem medidas que permitam compensar, efectivamente, o impacto económico do anunciado despedimento de 500 trabalhadores portugueses da Base das Lajes, o Governo português irá "suscitar a revisão do acordo técnico" celebrado em 1995, disse esta sexta-feira no Parlamento o primeiro-ministro.

"O impacto financeiro e económico que esta medida traz, quer para a ilha Terceira, quer para o arquipélago dos Açores, tem um peso muito negativo ao qual os Estados Unidos da América não podem deixar de atender", disse Passos, acrescentado: "Temos tido muito verbo e pouca acção".

O ultimato do chefe do Governo surge a cerca de três semanas de uma reunião da Comissão Bilateral Permanente, onde estarão frente a frente norte-americanos e portugueses, já marcada para 11 de Fevereiro em Lisboa. Nesse encontro, noticia o "Sol", "os EUA vão apresentar a sua proposta final de contrapartidas".

Desde 17 de Abril de 2013 que esta comissão, cuja delegação portuguesa é liderada por um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros mas onde também participam altos funcionários do Ministério da Defesa, não se reúne, confirmou ao Expresso fonte do gabinete de Rui Machete. No entanto, o acordo de cooperação e defesa celebrado entre Portugal e os Estados Unidos em 1995 dispõe no artigo 3.º, n.º 3 que a "comissão reunirá semestralmente", "alternadamente nas capitais das partes". Ano e meio sem reunir é justificado pela mesma fonte com "um atraso no processo de substituição, e consequente chegada a Lisboa, do novo embaixador norte-americano".

[continua]
Fonte: http://expresso.sapo.pt/ultimato-passos-ameaca-eua-com-revisao-do-acordo-das-lajes=f906680

Cumprimentos,

Faz ele muito bem. Não sei pq não havemos de tentar forçar um outro fim ao que está previsto. É que pelo que vejo a nível de recursos humanos, esta decisão ou decisão de retirada completa a diferença é quase insignificante. Sei bem que é um risco, mas se calhar é um risco ponderado...
 

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #130 em: Janeiro 16, 2015, 08:21:07 pm »
Citação de: "Crypter"
Faz ele muito bem. Não sei pq não havemos de tentar forçar um outro fim ao que está previsto. É que pelo que vejo a nível de recursos humanos, esta decisão ou decisão de retirada completa a diferença é quase insignificante. Sei bem que é um risco, mas se calhar é um risco ponderado...

Acho que é aquela história:

"O não está garantido!". :wink:
 
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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #131 em: Janeiro 19, 2015, 02:03:56 pm »
Presidente do Governo dos Açores defende revisão de todo o acordo com os EUA
Citação de: "Observador"
O presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, defendeu neste domingo a revisão de todo o acordo com os Estados Unidos relativo à base das Lajes, e não apenas a sua parte técnica, como admitiu o primeiro-ministro. “Quando falamos de rever o acordo técnico, estamos a falar, a circunscrever o impacto desta decisão apenas à base das lajes e o que eu acho é que a forma como este processo foi conduzido pelos Estados Unidos da América merece uma resposta mais firme, mais determinada, da parte do Estado português”, disse Vasco Cordeiro, numa entrevista à RTP, acrescentando que, “naturalmente, tem de ser desencadeada a revisão do acordo [todo]”.

O presidente do executivo açoriano sublinhou que os EUA confirmaram no início deste mês que vão retirar das Lajes, na ilha Terceira, 500 civis e militares norte-americanos e despedir 500 trabalhadores portugueses, exactamente a mesma decisão que haviam já transmitido a Portugal há dois anos.

(...)

Vasco Cordeiro referiu que o Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os EUA prevê “os mecanismos” para ser accionada a sua revisão e integra várias áreas, que vão desde a utilização das instalações da base das Lajes, a cooperação militar ou investigação e desenvolvimento na área da Defesa.

O presidente do executivo açoriano, que na segunda-feira se reúne com o Presidente da República, admitiu ainda a possibilidade de a infraestrutura das Lajes ser usada por outro país que não os EUA, como a China, com quem Portugal tem “uma relação diplomática” que é “muito anterior” àquela que tem com Washington.

“Se é certo que, do ponto de vista militar, há muito que nos distingue, do ponto de vista do interesse comercial se calhar, não há assim tanto”, afirmou, admitindo a possibilidade de serem avaliadas “as pretensões que podem existir quanto à rentabilização das instalações que existem nos Açores, no meio do atlântico, para um conjunto de interessados que podem ter uma comunhão de interesses” com os nacionais.
Fonte: http://observador.pt/2015/01/18/presidente-governo-dos-acores-defende-revisao-de-todo-o-acordo-com-os-eua/

Aquela parte a sublinhado é algo patética e podia ter ficado por dizer.

Ainda bem que querem pelo menos aproveitar a infraestrutura que foi construída ao longo dos anos para outras actividades. (Senso-comum.) Que pena é só vermos o governo e o governo regional apenas preocupados com a base das Lajes e apenas agora e não, como já viemos aqui a discutir, terem vindo ao longo destes anos a tentar investir noutras indústrias nos Açores que não dependam directamente e exclusivamente de acordos com os EUA (ou China).

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Luso

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #132 em: Janeiro 19, 2015, 09:46:02 pm »
Citar
O presidente do executivo açoriano, que na segunda-feira se reúne com o Presidente da República, admitiu ainda a possibilidade de a infraestrutura das Lajes ser usada por outro país que não os EUA, como a China, com quem Portugal tem “uma relação diplomática” que é “muito anterior” àquela que tem com Washington.


"Diga-se agora que um príncipe deve ter' o cuidado de não se aliar com um mais poderoso,
senão quando for impelido pela necessidade, como se explicou acima, porque, vencendo,
ficará presa do aliado; e os príncipes devem evitar a todo custo estar à mercê de outro."



Maquiavel, "O Principe"

Gente menor, a que nos "governa".
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #133 em: Fevereiro 07, 2015, 06:12:04 pm »
«Os americanos e a Base das Lajes»

Ainda nenhuma novidade, apenas um artigo sobre a presença norte-americana nas Lajes.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Crypter

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Re: EUA fora das Lajes?
« Responder #134 em: Fevereiro 13, 2015, 08:37:23 pm »
Lajes: EUA reconhecem impacto e reafirmam compromisso
Embaixada norte-americana assegurou que os EUA vão manter «conversas aprofundadas com Portugal»

Os Estados Unidos vão manter «conservas aprofundadas» com Portugal para que a anunciada diminuição da presença norte-americana na base das Lajes seja efetuada «de forma tão cuidada quanto possível», referiu esta sexta-feira em comunicado a embaixada dos EUA.

Ao efetuar o balanço da 33.ª Comissão Bilateral Permanente Portugal-Estados Unidos, que decorreu na quarta-feira, e anunciar a futura agenda bilateral, o comunicado sublinha que os EUA «reconhecem o impacto socioeconómico que a reestruturação das Lajes irá ter nos Açores» e indica que responsáveis norte-americanos vão reuniu-se em breve com homólogos portugueses para «consultas aprofundadas» em torno do impacto da decisão de Washington.

«Os Estados Unidos reafirmam o seu compromisso em manter e alargar a sua relação com o povo dos Açores na área dos negócios, ciência, defesa, educação e cultura e os participantes identificaram prioridades e oportunidades de colaboração e parceria para apoiar os esforços do governo regional e central para estimular o desenvolvimento económico dos Açores», refere o texto.

Os Estados Unidos anunciaram a 8 de janeiro a intenção de reduzir gradualmente os trabalhadores portugueses de 900 para 400 pessoas ao longo deste ano e os civis e militares norte-americanos de 650 para 165 na base das Lajes, na ilha Terceira.

No âmbito da reunião bilateral, em que participaram mais de 20 responsáveis norte-americanos que se juntaram ao embaixador Robert Sherman, foram ainda abordados diversos assuntos de interesse mútuo, com as duas delegações a decidirem «reforçar os laços entre os dois países nos campos económico, político, de defesa, das forças de segurança, da cibernética e cultura, incluindo discussões político-militares de alto nível».

Após salientar a colaboração permanente entre os dois governos e a confirmação de uma «relação bilateral forte e duradoura para enfrentar os desafios do século XXI», a Comissão sublinhou a importância de «enfrentar os desafios à segurança global e regional, incluindo na Ucrânia, Síria e Iraque (DAESH e combatentes estrangeiros [uma referência ao grupo jihadista Estado Islâmico]), Afeganistão e Irão».

A cooperação na NATO, o envolvimento em África «que inclui a segurança marítima no Golfo da Guiné», e as oportunidades de criação de mais negócio e investimento foram ainda outros temas abordos no encontro bilateral.

http://www.tvi24.iol.pt/politica/base-d ... ompromisso