A sua resposta mostra respeito pela profissão e pelos profissionais. Coisa que não aconteceu com o comentário do utilizador Lightning
Cumprimentos
Não me parece que o comentário do Lightning desrespeitasse ninguém. Mais depressa alguém viria o seu comentário, e acharia que estaria a desrespeitar as tropas especiais, ao as considerar "descartáveis", mas nem assim creio que alguém tenha levado nesse sentido.
Já os Ucranianos, mais do que se gabarem, serve para moralizar as suas tropas. Por falar nisso, no dia de ontem surgia o rumor do
Ghost of Kyiv, um piloto ucraniano de Mig-29 que supostamente terá abatido entre 3 a 6 aeronaves de combate russas. Se é verdade ou propaganda, é difícil de saber, mas também tem sido usado como inspiração.
Voltando ao terreno, entendo a vantagem dos russos terem o aeroporto de Gostomel, pela sua proximidade a Kiev, mas também me parece que é um alvo extremamente fácil para os ucranianos, se usarem artilharia. A não ser que os russos consigam controlar as áreas em torno do aeroporto num raio de pelo menos 30 km, qualquer avião que aterre carregado de meios e pessoal, será massacrado. Resta saber que artilharia os ucranianos possam ter na região.
Quanto a mim a grande questão é, ou se estanca já o problema logo de início, ou o Putin vai achar que são todos uns cobardes, e vai continuar pela EU fora.
Para poder ter paz, ás vezes é preciso a guerra, o Putin não tem o direito de invadir quem quer que seja.
Não se pode ter medo da Russia por ter armamento nuclear, pois os USA também o têm, agora que a NATO me está a desapontar lá isso está.
A NATO tem todos os meios, seja humanos como material, para colocar a Russia de uma vez por todas no seu devido lugar.
Vai custar sangue, vai, mas será por uma boa causa, liberdade e a paz na EUROPA.
Não esquecer que Cinco países europeus ativaram o artigo 4º da NATO após invasão russa à Ucrânia.
Letónia, Estónia, Lituânia, Roménia e Polónia declararam esta quinta-feira a ativação do artigo 4º da NATO, segundo revelou no Twitter a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, após a invasão russa à Ucrânia.
Se bem percebo, isso pode vir a resultar de ajuda há Ucrânia, mesmo a nível militar, deixando para trás o artigo 5°
A questão é que entrar numa guerra, é extremamente dispendioso em termos financeiros, e também de pessoal e das infraestruturas. Tens o custo directo da guerra, a despesa envolvida e baixas de pessoal, o estancamento total ou parcial das economias dos países envolvidos, e depois ainda os custos na reconstrução. E ninguém na NATO quer isso, a não ser que os russos atacassem um estado membro, o que activaria o artigo 5º. Depois claro temos a questão nuclear, que com um líder como Putin ao barulho, é sempre um risco grande, e caso escalasse até aí o conflito, a paz e estabilidade seriam colocadas no lixo.
Mais confusão me faz é que o resto (alemães por exemplo), andam preocupados com o comodismo das suas populações. "Ah os preços do gás e do combustível", quando há gente a morrer não muito longe, na Ucrânia. É que para a subida do preço do gás, há solução, que é tentar poupar no consumo deste (banho dia sim dia não, não aquecer as habitações até aos 30 graus), já para a morte não há solução.