Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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Lightning

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4620 em: Setembro 06, 2019, 11:01:56 pm »
Temos uma marinha de guerra com 5 fragatas que disparam dois mísseis desatualizados a cada 10 anos!!!!!

E vocês  sonham em  armar NPO’’s???

Acordem para a vida!!
 Estamos  a falar da Marinha de “guerra ” Portuguesa!

A única logica que me surge é, o governo pouco ou nada quer saber de uma marinha com capacidade de participar numa guerra, com a onda pacifista que aí anda, 3° país mais pacífico do mundo, bla, bla, bla, eles apenas querem uma guarda costeira, e o mínimo para não sermos corridos da NATO, e os almirantes da Marinha, entre o bom e  mau do corporativismo, querem que a Marinha exista, sobreviva, nem que tenha que fazer de guarda costeira, e ter apenas  2 submarinos, 2 fragatas semi-modernizadas e umas centenas de fuzileiros capazes de operações NATO.

É que apesar de poder apetecer a muita gente bater com a porta, daqui a 50 anos se for preciso criar mais capacidade de combate, é mais fácil fazer isso a partir de algo que exista, do que do nada, actualmente ainda existe uma estrutura, quer em infraestruturas, em instrução, etc, que em caso de necessidade no futuro pode ser aumentada.
 

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Lightning

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4621 em: Setembro 06, 2019, 11:05:41 pm »
Já não vão ser feitos os de combate a poluição, pois não?

Também não tenho conhecimento disso, e acho importante essa capacidade, como desde essa altura já se passaram 20 anos e as tecnologias evoluem, espero que seja possível criar algum tipo de kit para os NPO poderem ser usados nessa função.
 

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NVF

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4622 em: Setembro 07, 2019, 05:38:26 am »
Já não vão ser feitos os de combate a poluição, pois não?

Há planos para a construção de 04 NCP após o próximo grande derrame de petróleo na costa portuguesa. Tipo meios aéreos de combate aos FF.
Talent de ne rien faire
 

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perdadetempo

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4623 em: Setembro 07, 2019, 06:29:14 pm »
Já não vão ser feitos os de combate a poluição, pois não?

Também não tenho conhecimento disso, e acho importante essa capacidade, como desde essa altura já se passaram 20 anos e as tecnologias evoluem, espero que seja possível criar algum tipo de kit para os NPO poderem ser usados nessa função.

Se querem navios de combate à poluição aproveitem a crise, que ainda existe nos armadores que trabalham nos projectos de prospecção de petróleo offshore, e comprem um par de embarcações com 5/9 anos em 2º de mão. Deve ficar pelo preço de um NPO e seriam muito mais uteis que aquela versão hibrida que ficou apenas em projecto.

Se escolherem as versões AHTS, até se passa a ter uma capacidade de salvamento maritimo e para andarem a identificar arrastões na ZEE também servem perfeitamente. Não vêm com canhões, mas assim não destoam do resto dos patrulhas da marinha.

Cumprimentos,
 
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perdadetempo

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4624 em: Outubro 05, 2019, 06:11:39 pm »
Como este tópico já tem tantos anos, e tantas páginas, que se torna dificil saber o fio à meada, um artigo da revista da Armada datado de Abril de 2006.

Trata-se do periodo antes da entrega do Viana do Castelo e um pouco depois da história dos motores com limalhas e dá-nos o ponto da situação segundo  marinha, assim como a caracterização do navio.

https://www.marinha.pt/Conteudos_Externos/Revista_Armada/2006/index.html#p=127

Na altura (inicio do Sec XXI) o objectivo pretendido pelo ALM CEMA da altura eram 10 NPO, um balizador e um navio de combate à poluição por um valor total de 50 milhões de contos(*).

Cumprimentos,

(*) para quem só conhece o EURO 50 milhões de contos são +/-250 milhões de euros.
conto=1000 escudos conversão euro/escudo: 200 escudos mais uns cêntimos (4???)
 

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zocuni

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4625 em: Outubro 09, 2019, 03:11:00 pm »
E para quando os próximos dois para perfazerem seis?
zocuni
 

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Lusitaniae

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4626 em: Outubro 25, 2019, 06:11:16 pm »
Navio-patrulha Sines leva segurança, livros e roupa a África na primeira saída de Portugal

O navio-patrulha Sines chegou nos últimos dias a Cabo Verde, a primeira paragem internacional desde que foi entregue à Marinha, para combater a pirataria e entregar 15 toneladas de livros e roupa em países africanos de língua portuguesa.



Com 83,1 metros de comprimento e 1.850 toneladas, o navio conta com uma guarnição de 44 elementos e foi entregue pelos estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo, à Marinha portuguesa, em 06 de julho de 2018, sendo esta a primeira incursão fora de águas nacionais, neste caso numa missão de reforço da segurança no golfo da Guiné, afetado pela pirataria marítima.

A bordo, além de marinheiros, fuzileiros e armamento, estão várias toneladas de material doado por instituições portuguesas e que será distribuído por países de língua portuguesa ao longo da missão, que só termina com o regresso a Portugal, a 15 de dezembro.

Atracado desde segunda-feira na cidade da Praia, após uma primeira paragem na cidade do Mindelo, ilha de São Vicente, o NRP (Navio da República Portuguesa) Sines, explicou o comandante da força, tem como primeiro objetivo "contribuir para o esforço internacional para melhorar a segurança marítima no golfo da Guiné e na costa ocidental africana".

Em simultâneo, acrescentou o capitão-de-mar-e-guerra Rodrigues Campos, assume a missão de "ação externa do Estado português", no âmbito da cooperação com os países lusófonos.

Em Cabo Verde, além de consultas por parte da equipa médica do próprio navio, o NRP Sines já descarregou 7,7 toneladas de material recolhido em instituições portuguesas, desde livros a vestuário e calçado.

Na quarta-feira, o navio-patrulha parte para São Tomé e Príncipe, com uma paragem de 08 a 10 de novembro, e além de ações de cooperação e treino militar com as forças armadas são-tomenses, vai distribuir quase três toneladas de material idêntico, tal como em Angola, onde faz escala de 13 a 16 de novembro.

Já no regresso a Portugal, o NRP Sines escala a Guiné-Bissau, de 29 de novembro a 05 de dezembro, prevendo, além da cooperação com as forças guineenses e do reforço da vigilância contra ações de pirataria marítima, a distribuição de mais de uma tonelada de material. Neste caso incluem-se tendas e fardamento para mais de 200 fuzileiros guineenses, cedido pela Marinha portuguesa.

Na quarta-feira, ainda em Cabo Verde, o navio vai realizar um desembarque anfíbio com fuzileiros cabo-verdianos e operações de fiscalização com a Guarda Costeira.

"Todo um conjunto de missões que são habituais e que vêm estreitando as relações que Portugal tem com Cabo Verde, colaborando também na fortificação das capacidades das autoridades cabo-verdianas", apontou o comandante da segunda missão de 2019 da operação "Mar Aberto".

Além dos países de língua portuguesa, o navio vai escalar nas próximas semanas a Nigéria, o Togo, a Costa do Marfim e o Senegal.

"Sempre com o objetivo de fazer um forte contributo para garantir a segurança marítima no golfo da Guiné e colaborar de uma forma muito forte e muito ativa com os países com quem Portugal tem compromissos assumidas", acrescentou o comandante da força.

Depois de quatro meses, ainda na primeira metade do ano, em operações de busca e salvamento no arquipélago dos Açores, o NRP Sines partiu em 07 de outubro para a aquela que é viagem mais longa nos 15 meses ao serviço da Marinha portuguesa.

"É um navio fantástico, como todos os outros navios desta classe"
, admitiu a capitão-tenente Mónica Martins. A comandante do NRP Sines recorda que está é a primeira missão fora da área de responsabilidade nacional, misturando a componente operacional, de vigilância marítima, formação e treino com outras Marinhas, com o componente social.

A bordo do navio, o que acontece pela primeira vez nos quatro patrulhas já ao serviço da Marinha (ainda o NRP Viana do Castelo, NRP Figueira da Foz e NRP Setúbal), segue um 'drone', que permite alargar o alcance da vigilância marítima do NRP Sines.

As condições que proporciona em alto-mar à guarnição e a grande autonomia são características elogiados pela comandante do navio.

"E acima de tudo um grande automatismo. Nós temos cerca de 3.000 sensores a bordo (...) O elevado nível de automatismos permite reduzir o número de pessoas a bordo, assim a gestão dos recursos humanos é muito mais fácil", acrescentou a comandante Mónica Martins.

O programa de patrulhas, navios projetados como não combatentes e de desenho totalmente desenvolvido nos estaleiros de Viana do Castelo, visa a progressiva desativação da frota de corvetas, que operam, cada uma, com o dobro da guarnição e ao serviço desde o início da década de 1970.

Fonte : TSF
« Última modificação: Outubro 25, 2019, 06:12:48 pm por Lusitaniae »
Abbati, medico, potronoque intima pande
 

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oi661114

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4627 em: Outubro 25, 2019, 06:53:21 pm »
O Sines já está armado com o canhão de 30 mm?

Ou vai servir de alvo aos RPG's e afins?
 

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Charlie Jaguar

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4628 em: Outubro 25, 2019, 09:17:18 pm »
Essa do navio-patrulha é boa... ::)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Stalker79

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4629 em: Outubro 25, 2019, 09:29:25 pm »
O Sines não é o tal que ainda nem arma tem!?
Cuidado com a fera...
 :-P
 

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Crypter

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4630 em: Outubro 26, 2019, 07:02:58 pm »
Garantir segurança com o quê??? Os famosos tachos??
 

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dc

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4631 em: Outubro 27, 2019, 03:44:03 pm »
Combater a pirataria desarmado? Sem helicóptero?  ???
O Pelotão de Abordagem como vai fazer as interdições, de bote de borracha?
 

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Lightning

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4632 em: Outubro 27, 2019, 07:10:30 pm »
« Última modificação: Outubro 27, 2019, 07:13:47 pm por Lightning »
 

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asalves

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4633 em: Outubro 28, 2019, 10:03:35 am »
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A bordo, além de marinheiros, fuzileiros e armamento, estão várias toneladas de material doado por instituições portuguesas e que será distribuído por países de língua portuguesa ao longo da missão

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Em Cabo Verde, além de consultas por parte da equipa médica do próprio navio, o NRP Sines já descarregou 7,7 toneladas de material recolhido em instituições portuguesas, desde livros a vestuário e calçado.

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Na quarta-feira, o navio-patrulha parte para São Tomé e Príncipe, com uma paragem de 08 a 10 de novembro, e além de ações de cooperação e treino militar com as forças armadas são-tomenses, vai distribuir quase três toneladas de material idêntico, tal como em Angola, onde faz escala de 13 a 16 de novembro.

Citar
Já no regresso a Portugal, o NRP Sines escala a Guiné-Bissau, de 29 de novembro a 05 de dezembro, prevendo, além da cooperação com as forças guineenses e do reforço da vigilância contra ações de pirataria marítima, a distribuição de mais de uma tonelada de material. Neste caso incluem-se tendas e fardamento para mais de 200 fuzileiros guineenses, cedido pela Marinha portuguesa.

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Na quarta-feira, ainda em Cabo Verde, o navio vai realizar um desembarque anfíbio com fuzileiros cabo-verdianos e operações de fiscalização com a Guarda Costeira.

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Depois de quatro meses, ainda na primeira metade do ano, em operações de busca e salvamento no arquipélago dos Açores, o NRP Sines partiu em 07 de outubro para a aquela que é viagem mais longa nos 15 meses ao serviço da Marinha portuguesa.

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A comandante do NRP Sines recorda que está é a primeira missão fora da área de responsabilidade nacional, misturando a componente operacional, de vigilância marítima, formação e treino com outras Marinhas, com o componente social

Portanto acho que a Classe VdC não são patrulhas mas sim uns LPD/AOR, Carregam toneladas e toneladas de material, realizam ações de carácter social e ainda fazem desembarque anfíbios, afinal se o Costa mandar fazer mais 1 ou 2 VdC está a cumprir a promessa do LPD.

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O programa de patrulhas, navios projetados como não combatentes e de desenho totalmente desenvolvido nos estaleiros de Viana do Castelo, visa a progressiva desativação da frota de corvetas, que operam, cada uma, com o dobro da guarnição e ao serviço desde o início da década de 1970.

Está explicado a falta de armamento, se não navios LPD/AOR não combatentes porque motivo iam precisar de armas.

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A bordo do navio, o que acontece pela primeira vez nos quatro patrulhas já ao serviço da Marinha (ainda o NRP Viana do Castelo, NRP Figueira da Foz e NRP Setúbal), segue um 'drone', que permite alargar o alcance da vigilância marítima do NRP Sines.

Está explicada a não existência de sensores militares no navio. O Navio é equipado com um (reparem no que está escrito na noticia) "drone" (a própria noticia tem " a volta da palavra drone) logo não precisa de sensores e radares no mastro.

Os nossos políticos são uns visionários.
 
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P44

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #4634 em: Outubro 28, 2019, 05:13:16 pm »
Navio de apoio logístico Sines
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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