Mas você está a falar de memória, ou tem algum dado concreto.
É que num fórum de assuntos militares, normalmente gostamos de trabalhar com coisas concretas.
Pergunto porque não tenho nenhum dado sobre o assunto.
Em 25 de Março foi atingido um FIAT G-91 com a perda do piloto.
Nas operações de Guilege / Guidage e Gadamael / Gadamael-Porto, o principal problema foi exactamente que não havia cobertura aérea, porque ainda não tinha sido determinado como executar os voos, garantindo a segurança dos pilotos.
É exactamente porque não há protecção da Força Aérea, que a operação foi um desastre, do ponto de vista estratégico (já não do ponto de vista táctico).
Por isso gostaria de saber que aviões foram esses, perdidos num só dia, quando a operação de Guilege/Guidage e Gadamael, decorre de 8 a 31 de Maio.
Outra coisa: O FIAT G-91 era ultrapassado para o teatro europeu, mas a mesma coisa não se pode dizer no que respeita ao teatro Africano.
Lembro que chegou a haver noticia de aviões MIG-17 dentro das fronteiras da Guiné-Bissau, que á vista dos FIAT G-91zinhos fugiram a sete pés.
Com os misseis SA-7, o nosso domino aéreo não acabou, apenas passou a ser contestado. Por isso Spínola, nos seus pedidos a Marcelo Caetano, incluiu aviões MIRAGE-F1 supersónicos, para facilmente fugirem aos SA-7 Strela.
Numa guerra, o nosso material só é obsoleto se o inimigo tem meios para o tornar inutil. A realidade, é que o PAIGC sempre teve muita dificuldade em transformar em vantágemn táctica, aquilo que era uma vantagem estratégica de sua parte: O apoio da URSS, do Senegal e da República da Guiné.
Cumprimentos