Programa de substituição do C-130

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Charlie Jaguar

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1350 em: Abril 03, 2019, 10:12:13 pm »
Sinceramente não vi tanta indignação quando a FAP adquiriu os C-295 sem terem qualquer referência ou experiência militar (os C-235, tinham) !

Sabemos que houve uns presentes para que a FAP os comprasse em vez dos 235 (visto que a AIrbus queria acabar com a produção destes) e que até hoje as contrapartidas estão em águas de bacalhau.

O KC-390 é um produto novo, mas não é uma adaptação de um modelo civil como o C-295, e foi feito e planeado de raiz como um avião militar, portanto acredito que possa vir a ter os seus problemas (o C130J também os têm) mas que virá a revelar-se uma plataforma fiável, assim como o C-295 se tornou. Agora apostar num avião que já conta com mais de 50 anos, só porque têm os tais 50 anos de experiência ou um que quase todas as forças aéreas que o têm, querem vender...

Só o tempo o dirá!

 :)

??? ?

1°- A FAP nunca esteve interessada no CN-235;

2°- A competição para a substituição do Aviocar tinha apenas dois concorrentes: o CASA C-295M (evolução do CN-235, é verdade, mas 100% militar) e o Alenia C-27J Spartan;

3°- Nos testes exaustivos a ambas as aeronaves desde cedo que o aparelho agora da Airbus se destacou, e viria a vencer devido à sua versatilidade e à existência de uma versão de patrulhamento marítimo, o Persuader.

4°- Presentes? Quereria dizer bacalhaus ao invés de águas de bacalhau talvez? ::)

5°- O C-130J Super Hércules é um projecto com 20 anos e trata-se de uma evolução do clássico Hércules, esse sim cinquentão. E é tão mau, tão mau que as encomendas não param de aparecer. Seremos nós mais inteligentes que mais de uma dúzia de nações ao preterir o C-130J por uma aeronave que ainda nem entrou ao serviço como é o caso do KC-390?

6° e último - Suponho que quando fala de uma aeronave que quase todas as forças aéreas que o têm o querem vender se esteja a referir ao A400M. Curioso, e no entanto a lista de futuros clientes também continua a aumentar, assim como os actuais clientes dele não pretendam prescindir. Será assim tão mau também?

Pois, só o tempo o dirá se um dia um problema qualquer derivado da sua juventude afectar toda a frota de KCs e os deixar no solo, e tivermos de recorrer aos incansáveis C-295M enquanto não houver outra solução. Ou então alugam-se nessa altura uns quantos A400M à Força Aérea Espanhola e está o problema resolvido.  ::)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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typhonman

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1351 em: Abril 03, 2019, 10:34:21 pm »
Sinceramente não vi tanta indignação quando a FAP adquiriu os C-295 sem terem qualquer referência ou experiência militar (os C-235, tinham) !

Sabemos que houve uns presentes para que a FAP os comprasse em vez dos 235 (visto que a AIrbus queria acabar com a produção destes) e que até hoje as contrapartidas estão em águas de bacalhau.

O KC-390 é um produto novo, mas não é uma adaptação de um modelo civil como o C-295, e foi feito e planeado de raiz como um avião militar, portanto acredito que possa vir a ter os seus problemas (o C130J também os têm) mas que virá a revelar-se uma plataforma fiável, assim como o C-295 se tornou. Agora apostar num avião que já conta com mais de 50 anos, só porque têm os tais 50 anos de experiência ou um que quase todas as forças aéreas que o têm, querem vender...

Só o tempo o dirá!

 :)

??? ?

1°- A FAP nunca esteve interessada no CN-235;

2°- A competição para a substituição do Aviocar tinha apenas dois concorrentes: o CASA C-295M (evolução do CN-235, é verdade, mas 100% militar) e o Alenia C-27J Spartan;

3°- Nos testes exaustivos a ambas as aeronaves desde cedo que o aparelho agora da Airbus se destacou, e viria a vencer devido à sua versatilidade e à existência de uma versão de patrulhamento marítimo, o Persuader.

4°- Presentes? Quereria dizer bacalhaus ao invés de águas de bacalhau talvez? ::)

5°- O C-130J Super Hércules é um projecto com 20 anos e trata-se de uma evolução do clássico Hércules, esse sim cinquentão. E é tão mau, tão mau que as encomendas não param de aparecer. Seremos nós mais inteligentes que mais de uma dúzia de nações ao preterir o C-130J por uma aeronave que ainda nem entrou ao serviço como é o caso do KC-390?

6° e último - Suponho que quando fala de uma aeronave que quase todas as forças aéreas que o têm o querem vender se esteja a referir ao A400M. Curioso, e no entanto a lista de futuros clientes também continua a aumentar, assim como os actuais clientes dele não pretendam prescindir. Será assim tão mau também?

Pois, só o tempo o dirá se um dia um problema qualquer derivado da sua juventude afectar toda a frota de KCs e os deixar no solo, e tivermos de recorrer aos incansáveis C-295M enquanto não houver outra solução. Ou então alugam-se nessa altura uns quantos A400M à Força Aérea Espanhola e está o problema resolvido.  ::)

Concordo, CG.

Preferia o A-400M, mas o C-130J-J30 seria óptimo.

Veja-se na NATO quem usa o C-130J, quase todos os países NATO.

Só nós e a R Checa é que iremos usar o KC-390.

Espero que a LM, apareça com um trunfo na manga, tipo modernizar os C-130H, ou upgrades aos F-16 ou mesmo participação no F-35, com a venda de um pacote, com a compra do C-130J.
 

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Get_It

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1352 em: Abril 04, 2019, 12:24:14 am »
Um aparte: onde leram/ouviram que Portugal chegou a contribuir monetariamente no projecto do A400M? Não encontrei informação acerca disso e todos me dizem que Portugal apenas chegou a assinar a LOI inicial e não houve transferência de fundos.

Todo o trabalho que as empresas portuguesas fizeram relacionado com o A400M (fabrico de gabaris, ferramentas, cálculo, teste de software) até ao arranque das contrapartidas dos C-295 foi aparte e nada teve com uma participação nacional no projecto.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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oi661114

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1353 em: Abril 04, 2019, 09:28:37 am »
Sinceramente não vi tanta indignação quando a FAP adquiriu os C-295 sem terem qualquer referência ou experiência militar (os C-235, tinham) !

Sabemos que houve uns presentes para que a FAP os comprasse em vez dos 235 (visto que a AIrbus queria acabar com a produção destes) e que até hoje as contrapartidas estão em águas de bacalhau.

O KC-390 é um produto novo, mas não é uma adaptação de um modelo civil como o C-295, e foi feito e planeado de raiz como um avião militar, portanto acredito que possa vir a ter os seus problemas (o C130J também os têm) mas que virá a revelar-se uma plataforma fiável, assim como o C-295 se tornou. Agora apostar num avião que já conta com mais de 50 anos, só porque têm os tais 50 anos de experiência ou um que quase todas as forças aéreas que o têm, querem vender...

Só o tempo o dirá!

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??? ?

1°- A FAP nunca esteve interessada no CN-235;

2°- A competição para a substituição do Aviocar tinha apenas dois concorrentes: o CASA C-295M (evolução do CN-235, é verdade, mas 100% militar) e o Alenia C-27J Spartan;

3°- Nos testes exaustivos a ambas as aeronaves desde cedo que o aparelho agora da Airbus se destacou, e viria a vencer devido à sua versatilidade e à existência de uma versão de patrulhamento marítimo, o Persuader.

4°- Presentes? Quereria dizer bacalhaus ao invés de águas de bacalhau talvez? ::)

5°- O C-130J Super Hércules é um projecto com 20 anos e trata-se de uma evolução do clássico Hércules, esse sim cinquentão. E é tão mau, tão mau que as encomendas não param de aparecer. Seremos nós mais inteligentes que mais de uma dúzia de nações ao preterir o C-130J por uma aeronave que ainda nem entrou ao serviço como é o caso do KC-390?

6° e último - Suponho que quando fala de uma aeronave que quase todas as forças aéreas que o têm o querem vender se esteja a referir ao A400M. Curioso, e no entanto a lista de futuros clientes também continua a aumentar, assim como os actuais clientes dele não pretendam prescindir. Será assim tão mau também?

Pois, só o tempo o dirá se um dia um problema qualquer derivado da sua juventude afectar toda a frota de KCs e os deixar no solo, e tivermos de recorrer aos incansáveis C-295M enquanto não houver outra solução. Ou então alugam-se nessa altura uns quantos A400M à Força Aérea Espanhola e está o problema resolvido.  ::)

Resumindo:

Todo o que vêm da Airbus é bom e todo o que é novo não presta! Não sei como é que continuam a falar em F35 e afins...
 

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1354 em: Abril 04, 2019, 09:45:21 am »
Meu caro oi 661114:

Tanto o F35 como o Kc390 poderão via a ser grandes aviões, mas o problema é que actualmente não são. Um dá problemas atrás de problemas, o outro voa um protótipo, já que o primeiro saiu de pista e não foi reparado. Ou seja: Quem adquire aparelhos em fase embrionária, arrisca-se a pagar tudo o que for necessário para os tornar operacionais e cumprir as funções que originalmente deveriam fazer. Hoje, os parceiros do F35 e a LM discutem quem vai pagar todo o rol de actualizações e melhoramentos do aparelho, e nós, queremos o mesmo debate com a Embraer caso o KC necessite de melhoramentos e de extras? Recordo que para a defesa vão sempre tostões (não está em causa adquirir os aparelhos num futuro próximo como aconteceu com o F16 já sem bugs e com a maior parte dos problemas resolvidos, o que está em causa é adquirir já quando existem muitas incógnitas e não se sabe o futuro), ...  ;)

Cumprimentos

P.S. Numa primeira fase, se fosse eu e no mínimo, modernizava os 4 C130H e comprava 2 a 3 Kc390. Depois se o aparelho confirmasse tudo o que promete logo substituía os restantes C130 pelo KC.
« Última modificação: Abril 04, 2019, 09:50:03 am por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1355 em: Abril 04, 2019, 10:15:47 am »
Meu caro oi 661114:

Tanto o F35 como o Kc390 poderão via a ser grandes aviões, mas o problema é que actualmente não são. Um dá problemas atrás de problemas, o outro voa um protótipo, já que o primeiro saiu de pista e não foi reparado. Ou seja: Quem adquire aparelhos em fase embrionária, arrisca-se a pagar tudo o que for necessário para os tornar operacionais e cumprir as funções que originalmente deveriam fazer. Hoje, os parceiros do F35 e a LM discutem quem vai pagar todo o rol de actualizações e melhoramentos do aparelho, e nós, queremos o mesmo debate com a Embraer caso o KC necessite de melhoramentos e de extras? Recordo que para a defesa vão sempre tostões (não está em causa adquirir os aparelhos num futuro próximo como aconteceu com o F16 já sem bugs e com a maior parte dos problemas resolvidos, o que está em causa é adquirir já quando existem muitas incógnitas e não se sabe o futuro), ...  ;)

Cumprimentos

P.S. Numa primeira fase, se fosse eu e no mínimo, modernizava os 4 C130H e comprava 2 a 3 Kc390. Depois se o aparelho confirmasse tudo o que promete logo substituía os restantes C130 pelo KC.

O Kc-390 voa com um prototipo e um de série que será entregue à FAB, para substituir o que teve o acidente.
Também concordo com a modernização dos C-130 que temos e aquisição dos KC-390 (que de qualquer maneira nunca virão para a FAP antes de 4 a 5 anos).  Agora coisas como adquirir A400 que continuam a dar problemas e que não fazem metade do que foram previstos fazer e depois ter que fazer como os outros e adquirir outro tipo de avião para completar essas tarefas... (já sabemos o quanto é difícil adquiri equipamento para as FA em Portugal).
« Última modificação: Abril 04, 2019, 10:23:31 am por oi661114 »
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1356 em: Abril 04, 2019, 11:32:33 am »
A modernização dos nossos C130H que estão a referir era em que moldes (tendo em conta que está a ser feita para permitir voar na Europa)?

Aliás desconheço o "cronograma" previsto para a substituição dos C130H pelos KC-390... mas deve ser relativamente rápida, ou seja não vai permitir ser a FAB a resolver os problemas normais em um novo modelo nos 3 a 5 anos iniciais.       
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1357 em: Abril 04, 2019, 12:00:08 pm »
Parece óbvio que o governo não lançou concurso público, porque teria receio que o KC-390 não fosse a melhor escolha!
E este ou qualquer governo tem receio que lhe caia o Carmo e a Trindade devido aos investimentos em material militar, que caiam na praça pública, em especial a comunicação social (em letra pequena propositadamente), mas do ponto de vista económico e não tenho a menor dúvida que do ponto de vista político, a escolha do avião da Embraer parece a opção óbvia, porque por acaso adquiriu as antigas instalações das OGMA e está cá em Portugal, e é muito fácil defender esse investimento, seja qual preço for, porque "para já" a Embraer ainda emprega cerca de 500 pessoas em Portugal e nenhum político consegue atacar esta compra, se a mesma segurar estes postos de trabalho!
Por esse motivo e apesar de não ser nem de longe nem de perto fã deste governo de "Famiglia", compreendo perfeitamente a escolha pelo KC-390, porque é de longe a mais fácil de defender, isto não quer dizer que militarmente seja a melhor escolha, isso são outros 500! Até porque esta compra permite fazer pagamentos através de subsídios comunitários (se é que os primeiros não foram uma espécie de "adiantamento").

Por esse motivo é que este e qualquer governo, tende a atribuir à West Sea todos os novos navios a construir para a Marinha, porque podem ter a certeza absoluta que qualquer que seja o seu custo, os 1.200 trabalhadores pesam e de que maneira na aceitação do povo!!!!!!

Não defende especialmente os investimentos brasileiros, devido ao histórico de destruição de valor em empresas portuguesas, até agora o que tenho visto é as empresas envolvidas com empresas brasileiras vão ao charco (PT, Cimpor ……. E só estas 2 não eram umas empresas quaisquer, eram líderes mundiais e altamente rentáveis!!!!!)

Não podem pensar só em termos militares :)
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1358 em: Abril 04, 2019, 12:26:52 pm »
O Viajante está correcto - são várias as variáveis que se têm de ter em conta quando se decide a compra de material de defesa, sendo muitas vezes difícil colocar em um concurso internacional todas essas variáveis (na pratica e/ou serem seque legais)... variáveis geopolíticas, "vender" a compra como investimento em Portugal, etc são normais.

Podemos não concordar em prejudicar a nossa operacionalidade com essas variáveis ou mesmo na necessidade de tentarmos "melhorar" os laços com o Brasil (neste caso)... mas as variáveis são várias.

Grave é a nossa população e as nossas elites não quererem saber de defesa para nada... os nossos militares muitas vezes apenas quererem saber do seu estatuto... de os nossos politicos não serem estadistas e apenas se preocuparem como podem "vender" os investimentos à população...

Volto a perguntar: será que o cronograma de entrega dos KC-390 permite ser a FAB a resolver a maioria dos problemas usuais em um novo projecto...?   



       
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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1359 em: Abril 04, 2019, 12:54:50 pm »
O Viajante está correcto - são várias as variáveis que se têm de ter em conta quando se decide a compra de material de defesa, sendo muitas vezes difícil colocar em um concurso internacional todas essas variáveis (na pratica e/ou serem seque legais)... variáveis geopolíticas, "vender" a compra como investimento em Portugal, etc são normais.

Podemos não concordar em prejudicar a nossa operacionalidade com essas variáveis ou mesmo na necessidade de tentarmos "melhorar" os laços com o Brasil (neste caso)... mas as variáveis são várias.

Grave é a nossa população e as nossas elites não quererem saber de defesa para nada... os nossos militares muitas vezes apenas quererem saber do seu estatuto... de os nossos politicos não serem estadistas e apenas se preocuparem como podem "vender" os investimentos à população...

Volto a perguntar: será que o cronograma de entrega dos KC-390 permite ser a FAB a resolver a maioria dos problemas usuais em um novo projecto...?   



     

Na minha perspectiva o problema não é comprar mas sim comprar já. Se repararmos o caso de Singapura com o F35, face às duvidas sobre o modelo, o que fizeram foi comprar um pequeno lote para avaliação e depois logo se vê. É o que Portugal devia fazer com o Kc, tal como: 2 a 3 aparelhos e mais 3 de opção.

 

A FAB ainda não tem nenhum KC ao serviço estando o primeiro projectado para este ano. Se Portugal assinasse já a compra não vejo a receber um Kc antes de 2 a 3 anos. Parece-me curto no que diz respeito à resolução de possíveis problemas quando a Fab ainda não está a usar o aparelho.



Cumprimentos

P.S. Relativamente à questão Embraer dois aparelhos com provas dadas: ERJ e Super Tucano. E davam jeito à FAP, qualquer um deles.  ;)
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Vitor Santos

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1360 em: Abril 04, 2019, 01:40:35 pm »
Afinal, quantos KC-390 poderão ser vendidos?


A notícia está no mundo: cinco KC-390 devem ser vendidos para Portugal por 827 milhões de euros, com o negócio sendo fechado só depois de a Embraer dar um desconto não revelado. Com a primeira notícia de exportação, serão 28 aeronaves para a Força Aérea Brasileira, e cinco para Portugal. Mas o plano é não parar por aí.

Para começar, vale lembrar que não há só uma bandeira pintada na fuselagem dos protótipos do KC-390: além do Brasil, Argentina, Portugal e República Tcheca participam do projeto. A expectativa é de que pelo menos esses países façam encomendas. A questão do preço parece ter sido preponderante para Portugal, com fontes do país armando que o C130J e o A400M também estavam em análise. Mesmo assim, vale lembrar que as Oficinais Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) participam do projeto, ainda que atualmente tenham capital essencialmente controlado pela Embraer, tendo como acionista minoritário a Empordef, estatal portuguesa. A empresa fabrica os estabilizadores, parte da fuselagem central, leme e sponson do KC390, em parceria com os grupos locais Better Sky e Compass.

Um dos desafios para Portugal será adaptar o sistema de reabastecimento em voo: o KC-390 utiliza o sistema de probe-and-drogue, típico da Força Aérea Brasileira. Já os F-16M portugueses necessitam do ying boom, como o visto nos KC-135. Essa adaptação será fundamental para conquistar vendas para os mais de vinte países que utilizam caças F-35, F-16 e F-15.

Argentina

No caso do parceiro mais próximo, a Fábrica Argentina de Aviones (FAdeA) foi convidada pela Embraer em 2010 para participar do projeto. A empresa fez investimentos de 35 milhões de dólares na unidade industrial de Córdoba para fabricar as portas de carga, o cone da cauda, as portas do trem de pouso dianteiro, o suporte para equipamentos eletrônicos, os spoilers e partes dos flaps. Com 5 C-130H, 2 KC-130H e uma aeronave L-100-30, versão civil do Hércules, a Argentina necessita de aeronaves do porte do KC-390 para substituir os cargueiros já envelhecidos. Nos bastidores, fala-se em venda de seis unidades.

R. Tcheca

A Aero Vodochody, empresa da República Tcheca, é responsável pela produção de partes da fuselagem traseira, rampa de carga, componentes das asas e portas e escotilhas. A empresa é conhecida por fabricar as aeronaves de treinamento L-159 e L-39.

A Força Aérea da República Tcheca, ainda que equipada com caças Gripen, é modesta em teros de avião de transporte. Não há nenhum C-130 Hércules operacional. Mesmo assim, a expectativa é a de que o país adquira duas unidades do KC-390, que devem ser também os primeiros reabastecedores tchecos.

Operar com as cores das forças aéreas de Portugal e da República Tcheca significará, também, ver o KC390 atuar no âmbito da OTAN. Isso pode ser fundamental para o avião alcançar parte significativa do mercado previsto de 728 aeronaves até 2025, a ser dividido sobretudo com o norte-americano C-130J, o japonês C-2 Kawasaki, o ucraniano Antonov An-178, o russo Ilyushin Il-276 e o multinacional A400M, da Airbus.

Novos mercados?

Tanto a diplomacia brasileira quanto a Embraer atuam para que a Suécia se torne o primeiro país comprador, o que seria uma espécie de troca para a compra de lotes adicionais de caças Gripen NG. Há também informações sobre prováveis interesses ou negociações com a Nova Zelândia, Itália, Colômbia, Chile, Emirados Árabes Unidos e Bolívia.

A exportação do KC-390 é também foco da parceria da Embraer com a Boeing. No futuro, o cargueiro pode até ser fabricado nos Estados Unidos e, de lá, ser exportado via o programa Foreign Military Sales (FMS), braço da diplomacia norte-americana. A partir daí, aliados de todo o mundo poderiam vir a receber o avião.

 :arrow:FONTE: http://www.edrotacultural.com.br/afinal-quantos-kc-390-poderao-ser-vendidos/
 

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tenente

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1361 em: Abril 04, 2019, 01:50:12 pm »
Parece óbvio que o governo não lançou concurso público, porque teria receio que o KC-390 não fosse a melhor escolha!
E este ou qualquer governo tem receio que lhe caia o Carmo e a Trindade devido aos investimentos em material militar, que caiam na praça pública, em especial a comunicação social (em letra pequena propositadamente), mas do ponto de vista económico e não tenho a menor dúvida que do ponto de vista político, a escolha do avião da Embraer parece a opção óbvia, porque por acaso adquiriu as antigas instalações das OGMA e está cá em Portugal, e é muito fácil defender esse investimento, seja qual preço for, porque "para já" a Embraer ainda emprega cerca de 500 pessoas em Portugal e nenhum político consegue atacar esta compra, se a mesma segurar estes postos de trabalho!
Por esse motivo e apesar de não ser nem de longe nem de perto fã deste governo de "Famiglia", compreendo perfeitamente a escolha pelo KC-390, porque é de longe a mais fácil de defender, isto não quer dizer que militarmente seja a melhor escolha, isso são outros 500! Até porque esta compra permite fazer pagamentos através de subsídios comunitários (se é que os primeiros não foram uma espécie de "adiantamento").

Por esse motivo é que este e qualquer governo, tende a atribuir à West Sea todos os novos navios a construir para a Marinha, porque podem ter a certeza absoluta que qualquer que seja o seu custo, os 1.200 trabalhadores pesam e de que maneira na aceitação do povo!!!!!!

Não defende especialmente os investimentos brasileiros, devido ao histórico de destruição de valor em empresas portuguesas, até agora o que tenho visto é as empresas envolvidas com empresas brasileiras vão ao charco (PT, Cimpor ……. E só estas 2 não eram umas empresas quaisquer, eram líderes mundiais e altamente rentáveis!!!!!)

Não podem pensar só em termos militares :)
Até porque quem vai assinar os cheques, vai ter milhares de grupos de pressão para ganharem também uns negócios!!!!!!!

Viajante não te esqueças que o 390 não é um projecto Nacional, mas apenas temos alguma, muito pouca, participação no mesmo.
Tanto o NPO como o NPL são projectos Nacionais .
Se no NPO o Projecto e concepção são inteiramente Nacionais no caso do NPL, o projecto do Navio foi-nos dado como uma das contrapartidas na compra dos Submarinos se não estou enganado, como tal não se podem comparar/colocar em pé de igualdade as situações das construções e aquisições dos Navios com o caso da possível aquisição e implicações dos 390.

Quanto aos trabalhadores envolvidos em ambas as unidades fabris vejamos…..
Se Portugal não comprar o 390, á EMB,  achas que vai fechar a sua unidade de produção em Portugal ?
Se o fizer, em que situação ficarão as entregas das 28 encomendas da FAB ??
haverá com certeza mais atrasos, só pode, e a EMB conseguirá financeiramente suportar tais atrasos e custos de relocalização da unidade fabril para outro País ??
Penso que não, ainda mais com os custos da aeronave acidentada.

Quanto aos WestSea será que os 1200 trabalhadores estão nos estaleiros, são necessários, para construir NPO's e um possível NPL ??
As encomendas de Navios Militares de Portugal aos WS resumem-se a, se todas se concretizarem a uma unidade por ano a partir de 2021, logo um numero muito pequeno comparando com as encomendas que os estaleiros tem em carteira.
Será que se não houver encomendas de NPO/NPL os estaleiros despedem os trabalhadores, quando agora sem terem nenhum navio militar em construção precisam de mais 250/300 trabalhadores ?
parece-me que não, mas isto é apenas a minha opinião.

Abraços
« Última modificação: Abril 04, 2019, 02:32:29 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1362 em: Abril 04, 2019, 02:19:43 pm »
Afinal, quantos KC-390 poderão ser vendidos?


A notícia está no mundo: cinco KC-390 devem ser vendidos para Portugal por 827 milhões de euros, com o negócio sendo fechado só depois de a Embraer dar um desconto não revelado. Com a primeira notícia de exportação, serão 28 aeronaves para a Força Aérea Brasileira, e cinco para Portugal. Mas o plano é não parar por aí.

Para começar, vale lembrar que não há só uma bandeira pintada na fuselagem dos protótipos do KC-390: além do Brasil, Argentina, Portugal e República Tcheca participam do projeto. A expectativa é de que pelo menos esses países façam encomendas. A questão do preço parece ter sido preponderante para Portugal, com fontes do país armando que o C130J e o A400M também estavam em análise. Mesmo assim, vale lembrar que as Oficinais Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) participam do projeto, ainda que atualmente tenham capital essencialmente controlado pela Embraer, tendo como acionista minoritário a Empordef, estatal portuguesa. A empresa fabrica os estabilizadores, parte da fuselagem central, leme e sponson do KC390, em parceria com os grupos locais Better Sky e Compass.

Um dos desafios para Portugal será adaptar o sistema de reabastecimento em voo: o KC-390 utiliza o sistema de probe-and-drogue, típico da Força Aérea Brasileira. Já os F-16M portugueses necessitam do ying boom, como o visto nos KC-135. Essa adaptação será fundamental para conquistar vendas para os mais de vinte países que utilizam caças F-35, F-16 e F-15.

Argentina

No caso do parceiro mais próximo, a Fábrica Argentina de Aviones (FAdeA) foi convidada pela Embraer em 2010 para participar do projeto. A empresa fez investimentos de 35 milhões de dólares na unidade industrial de Córdoba para fabricar as portas de carga, o cone da cauda, as portas do trem de pouso dianteiro, o suporte para equipamentos eletrônicos, os spoilers e partes dos flaps. Com 5 C-130H, 2 KC-130H e uma aeronave L-100-30, versão civil do Hércules, a Argentina necessita de aeronaves do porte do KC-390 para substituir os cargueiros já envelhecidos. Nos bastidores, fala-se em venda de seis unidades.

R. Tcheca

A Aero Vodochody, empresa da República Tcheca, é responsável pela produção de partes da fuselagem traseira, rampa de carga, componentes das asas e portas e escotilhas. A empresa é conhecida por fabricar as aeronaves de treinamento L-159 e L-39.

A Força Aérea da República Tcheca, ainda que equipada com caças Gripen, é modesta em teros de avião de transporte. Não há nenhum C-130 Hércules operacional. Mesmo assim, a expectativa é a de que o país adquira duas unidades do KC-390, que devem ser também os primeiros reabastecedores tchecos.

Operar com as cores das forças aéreas de Portugal e da República Tcheca significará, também, ver o KC390 atuar no âmbito da OTAN. Isso pode ser fundamental para o avião alcançar parte significativa do mercado previsto de 728 aeronaves até 2025, a ser dividido sobretudo com o norte-americano C-130J, o japonês C-2 Kawasaki, o ucraniano Antonov An-178, o russo Ilyushin Il-276 e o multinacional A400M, da Airbus.

Novos mercados?

Tanto a diplomacia brasileira quanto a Embraer atuam para que a Suécia se torne o primeiro país comprador, o que seria uma espécie de troca para a compra de lotes adicionais de caças Gripen NG. Há também informações sobre prováveis interesses ou negociações com a Nova Zelândia, Itália, Colômbia, Chile, Emirados Árabes Unidos e Bolívia.

A exportação do KC-390 é também foco da parceria da Embraer com a Boeing. No futuro, o cargueiro pode até ser fabricado nos Estados Unidos e, de lá, ser exportado via o programa Foreign Military Sales (FMS), braço da diplomacia norte-americana. A partir daí, aliados de todo o mundo poderiam vir a receber o avião.

 :arrow:FONTE: http://www.edrotacultural.com.br/afinal-quantos-kc-390-poderao-ser-vendidos/

Vítor, um dos grandes aviões brasileiros (embora em parceria com a Italia) é o AMX. Não está em questão a qualidade do aparelho demonstrada inclusive em cenários de guerra, mas sim a sua não exportação. No caso brasileiro, além de um veto que se falou aquando do AMX-T, o principal problema tinha a ver com a concessão de crédito versus preço. E atenção que o AMX-T ainda hoje tem um enorme potencial como aparelho de treino. Ou seja, nada indica que não se passe o mesmo com o KC, face ao optimismo brasileiro.  ;)

http://www.defesanet.com.br/embraer/noticia/22590/AMX-T---Venezuela-Interessada-/

Citar
São José dos Campos, 18 de dezembro de 2002 - A Embraer anunciou hoje a assinatura de um contrato com a Força Aérea da Venezuela (AMV - Aviación Militar Venezolana) para o fornecimento do novo avião de Treinamento Avançado e Apoio Tático à AMV. O acordo prevê o fornecimento de 12 aeronaves AMX-T, que substituirão os treinadores T-2D Buckeye. As entregas terão início em 2005.

Segundo a AMV, o AMX-T foi selecionado em uma concorrência internacional envolvendo sete participantes por ser a aeronave multimissão que apresenta o melhor desempenho em termos de treinamento e suporte tático. Com este, que é o primeiro contrato de exportação do AMX-T, a Embraer consolida sua posição de destaque no mercado internacional de produtos de alta tecnologia para o competitivo segmento de defesa.

"O Programa AMX foi importante para o salto tecnológico-industrial da Embraer, possibilitando à empresa desenvolver a capacitação necessária para alcançar a posição que hoje desfruta no mercado aeronáutico mundial. A vitória nesta disputada concorrência confirma as qualidades superiores de nosso produto", disse Maurício Botelho, Diretor-Presidente da Embraer.

O AMX-T é uma versão atualizada da aeronave AMX desenvolvida pela Embraer e seus parceiros italianos para atender aos rigorosos requisitos operacionais das Forças Aéreas do Brasil e Itália. Atualmente mais de 150 aviões AMX encontram-se em serviço nessas duas Forças Aéreas.

Essa nova versão é uma aeronave totalmente computadorizada, que incorpora as mais recentes inovações tecnológicas para atender plenamente às necessidades de treinamento avançado e de conversão operacional de pilotos militares. Além disso, o AMX-T mantém toda a capacidade operacional da aeronave AMX original, comprovada em combates em diversas oportunidades.



Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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tenente

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1363 em: Abril 04, 2019, 02:36:25 pm »
O Viajante está correcto - são várias as variáveis que se têm de ter em conta quando se decide a compra de material de defesa, sendo muitas vezes difícil colocar em um concurso internacional todas essas variáveis (na pratica e/ou serem seque legais)... variáveis geopolíticas, "vender" a compra como investimento em Portugal, etc são normais.

Podemos não concordar em prejudicar a nossa operacionalidade com essas variáveis ou mesmo na necessidade de tentarmos "melhorar" os laços com o Brasil (neste caso)... mas as variáveis são várias.

Grave é a nossa população e as nossas elites não quererem saber de defesa para nada... os nossos militares muitas vezes apenas quererem saber do seu estatuto... de os nossos politicos não serem estadistas e apenas se preocuparem como podem "vender" os investimentos à população...

Volto a perguntar: será que o cronograma de entrega dos KC-390 permite ser a FAB a resolver a maioria dos problemas usuais em um novo projecto...?   

   

Na minha perspectiva o problema não é comprar mas sim comprar já. Se repararmos o caso de Singapura com o F35, face às duvidas sobre o modelo, o que fizeram foi comprar um pequeno lote para avaliação e depois logo se vê. É o que Portugal devia fazer com o Kc, tal como: 2 a 3 aparelhos e mais 3 de opção.

A FAB ainda não tem nenhum KC ao serviço estando o primeiro projectado para este ano. Se Portugal assinasse já a compra não vejo a receber um Kc antes de 2 a 3 anos. Parece-me curto no que diz respeito à resolução de possíveis problemas quando a Fab ainda não está a usar o aparelho.

Cumprimentos

P.S. Relativamente à questão Embraer dois aparelhos com provas dadas: ERJ e Super Tucano. E davam jeito à FAP, qualquer um deles.  ;)

Estes dois modelos que referes, sim, esses dois deviam ser adquiridos ASAP pela FAP pelos motivos óbvios que nós sabemos !!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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MATRA

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1364 em: Abril 04, 2019, 03:06:50 pm »


mafets, de onde saiu esta imagem toda catita?

É claro que os nossos vão ser nato grey, mas gostava que fossem assim vintage :)
“Hard times create strong men. Strong men create good times. Good times create weak men. And, weak men create hard times.”
G. Michael Hopf, Those Who Remain