Meios aéreos contratados e alugados pelo Estado/governo

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Re: Meios aéreos contratados e alugados pelo Estado/governo
« Responder #15 em: Julho 14, 2018, 11:13:52 pm »
INEM ultrapassa orçamento com ajustes directos (vídeo)
(13 de Julho de 2018)
Citação de: RTP
Sem visto prévio do Tribunal de Contas, e sem autorização do Governo, o INEM já gastou mais 760 mil euros do que podia este ano em ajustes directos com a empresa de helicópteros Babcock.

Especialistas em Direito Administrativo garantem que o segundo ajuste directo no valor de 3,9 milhões de euros assinado em maio pelo presidente do INEM pode ser ilegal.
https://www.rtp.pt/noticias/pais/inem-ultrapassa-orcamento-com-ajustes-diretos_v1087469

Concurso público apenas para helicópteros (sem equipas médicas) mais o ajuste directo vai custar 45035267 euros.

Cumprimentos,
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Re: Meios aéreos contratados e alugados pelo Estado/governo
« Responder #16 em: Maio 25, 2021, 02:48:27 pm »
União Europeia:

Mais dois AT-802F Fire Boss contratados à Saab pelos suecos vão ser adicionados à frota da rescEU.



Saab Extends Aerial Fire Fighting Fleet
(20 de Maio de 2021)
Citação de: Saab
Saab operated two aircraft in the summer of 2020 and participated in five firefighting missions. In January 2021, the Swedish Civil Contingencies Agency (MSB) customer exercised a contractual option to extend the fleet to four AT-802F Fire Boss aerial firefighting aircraft.

"For the last few months we have been busy procuring aircraft and extending the organisation with pilots and maintenance personnel to be able to deliver the desired capability, thus strengthening Sweden’s civil defence," says Ellen Molin, head of Saab’s business area Support and Services.

(...)

"The demand for this capability will probably rise in the upcoming years and we have to be able to face that. Due to climate change, forest fires risk causing even greater damage in the future. This combined with the fact that many countries in Northern Europe lack scooping aircraft, meant we saw the need for two additional firefighting aircraft," says Petronella Norell, acting head of National Operations and Civil Protection Section at MSB.
Fonte: https://www.saab.com/newsroom/press-releases/2021/saab-extends-aerial-fire-fighting-fleet

Cumprimentos,
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Re: Meios aéreos contratados e alugados pelo Estado/governo
« Responder #17 em: Janeiro 23, 2023, 09:54:49 am »
Estado não está a conseguir alugar os 33 helicópteros para combater os incêndios
(23 de Janeiro de 2023)
Citação de: Edgar Caetano, Observador
A Força Aérea Portuguesa lançou em Outubro um concurso para alugar 33 meios aéreos, incluindo helicópteros de combate a incêndios rurais, mas todos os concorrentes foram excluídos por apresentarem preços acima do limite máximo - alguns perto do dobro. De acordo com o jornal Público, o Governo compromete-se a lançar um novo concurso com «a maior brevidade possível», mas faltam menos de quatro meses para a data prevista para a chegada dos primeiros meios aéreos.

Para os cinco lotes que foram a concurso, a Força Aérea tinha previsto gastar um máximo de 42,6 milhões de euros nos próximos três anos. Mas as melhores propostas apresentadas pelos diversos concorrentes implicavam uma despesa de 65,2 milhões, ou seja, mais 53% do que estava previsto.

As empresas dizem que existe uma pressão no número de aeronaves ligeiras que têm de alugar fora do país, obrigando a que se vá buscar meios aéreos a mais fornecedores e a valores mais elevados. Por outro lado, dizem, a conjuntura económica global levou a um aumento de preços generalizado, com o preço de venda de aparelhos novos a subir drasticamente. E há, também, o factor dos custos de financiamento, que tornam incomportável ir ao encontro dos valores propostos pelo Estado.
Fonte: https://observador.pt/2023/01/23/estado-nao-esta-a-conseguir-alugar-os-33-helicopteros-para-combater-os-incendios/

Cumprimentos,
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Re: Meios aéreos contratados e alugados pelo Estado/governo
« Responder #18 em: Maio 14, 2023, 10:52:30 pm »
Incêndios: dispositivo reforçado na segunda-feira com menos 11 meios aéreos
(14 de Maio de 2023)
Citação de: Lusa
O [Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais] para este ano foi apresentado em Abril e contabilizava 34 meios aéreos para o período de 15 a 31 de Maio, quando acontece o primeiro reforço de meios do ano.

No entanto, e numa resposta enviada à agência Lusa, a Força Aérea Portuguesa indica que «actualmente estão garantidos 23 meios aéreos» para segunda-feira, a que se vão juntar mais nove meios aéreos «assim que cumpridas todas as formalidades administrativas e assinatura dos respectivos contratos», o que totaliza 32.

O DECIR prevê um novo aumento de meios aéreos em 1 de Junho e, segundo a FAP, estão garantidos 37 meios aéreos para essa data, somando-se depois mais 28 aeronaves «assim que cumpridas todas as formalidades administrativas e assinatura dos contratos».

Em Junho, quando todos os meios aéreos estiverem operacionais serão 65 as aeronaves disponíveis para o combate aos incêndios, mais cinco do que os anos anteriores, precisa a FAP.

O DECIR para este ano prevê, para o período de 1 de Junho a 30 de Setembro, 72 meios aéreos, mais 12 do que em anos anteriores, mas este número não se conseguiu concretizar nos concursos públicos internacionais lançados duas vezes pela Força Aérea.

Em causa estão um concurso público para o aluguer de 33 helicópteros ligeiros para o período de 2023 a 2024 e um outro para a contratação de dois aviões anfíbios pesados para este ano e quatro para 2024.

Na resposta enviada à Lusa, a FAP indica que não se conseguiram alugar cinco helicópteros ligeiros por «indisponibilidade no mercado internacional» e «desistência de um dos fornecedores», pelo que vão ser substituídos por helicópteros médios.

A FAP também não conseguiu concretizar o concurso [de aluguer] relativo aos dois aviões anfíbios «por indisponibilidade no mercado europeu e por noutros continentes o preço representar o dobro do previsto», pelo que vão ser substituídos por dois helicópteros pesados.

A Força Aérea acrescenta que a substituição destes dois aviões, também conhecidos por "Canadair" foi coordenada com a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) e «permite minimizar a falta de aviões anfíbios no mercado».

A FAP adianta ainda que estes sete meios aéreos vão ser contratados por ajuste directo após consulta a várias entidades, estando ainda a decorrer essa fase.
Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/incendios-dispositivo-reforcado-na-segunda-feira-com-menos-11-meios-aereos

Cumprimentos,
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Re: Meios aéreos contratados e alugados pelo Estado/governo
« Responder #19 em: Setembro 17, 2023, 06:28:36 pm »
Pilotos do INEM queixam-se de fadiga e alertam para riscos de segurança
(16 de Setembro de 2023)
Citação de: Anabela Campos / Expresso
Os pilotos que operam os helicópteros de emergência médica do INEM queixam-se de não estarem a cumprir horários mínimos de descanso, de «excesso de trabalho» e «fadiga acumulada» e de não terem um acordo de empresa que proteja os seus direitos, ao contrário dos seus colegas espanhóis e italianos.

Acusam a Avincis, empresa espanhola que detém o contrato com o INEM desde 2018, para a qual trabalham, de não respeitar os tempos de descanso, colocando-os numa situação que põe em causa a segurança dos pilotos e daqueles que transportam: os doentes e o pessoal médico. Alegam que há dias em que chegam a trabalhar 16 horas e mais e que não são pagos por isso, por a Avincis não pagar horas extraordinárias. E lamentam que o tempo de deslocação para uma das quatro bases do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica — Viseu, Macedo de Cavaleiros, Évora e Loulé — não seja reconhecido como tempo de trabalho, que é legalmente de 12 horas. Algumas das deslocações (...)
Fonte: https://expresso.pt/economia/2023-09-16-Pilotos-do-INEM-queixam-se-de-fadiga-e-alertam-para-riscos-de-seguranca-3fbb640b

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Re: Meios aéreos contratados e alugados pelo Estado/governo
« Responder #20 em: Dezembro 06, 2023, 10:18:18 am »
Vários motivos para nunca dependermos totalmente de meios privados.

SPAC alerta que «helicópteros do INEM podem parar por excesso de horas de trabalho dos pilotos»
(6 de Dezembro de 2023)
Citação de: Lígia Simões / Jornal Económico
Os pilotos que operam os helicópteros de emergência médica do INEM queixam-se de não estarem a cumprir horários mínimos de descanso e acusam multinacional Avincis, para a qual trabalham, de não cumprir a lei. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) diz que está em causa o esgotamento do limite máximo dos seus registos de trabalho com a empresa que detém o contrato com o INEM que «ignora os pareceres do regulador sobre os limites anuais de horas». E alerta para os riscos de segurança decorrentes do «excesso de trabalho» e «fadiga acumulada» dos pilotos, havendo casos de pilotos em que trabalham mais de 15 horas por dia e até hoje nunca receberam qualquer pagamento de horas extra.

«Temos um problema grave de fadiga com os pilotos do INEM, que no limite podem estar acordados mais de 20 horas por dia. A maioria está prestes a exceder o limite máximo de 1.500 horas, contabilizadas desde 1 de Abril a 31 de Dezembro. Metade dos quatro helicópteros do INEM pode ficar em terra já em Dezembro por falta de pilotos com horas de voos disponíveis», avançou ao JE o presidente do SPAC. Tiago Faria Lopes realça: «estamos a falar de um serviço público e as pessoas correm um risco sério de não serem transportadas numa situação de emergência».

Segundo este responsável, a iminente paragem dos helicópteros do INEM, operados pelos 32 pilotos da Avincis Aviation Portugal, por esgotamento do stock individual de horas de trabalho disponíveis para cada piloto, deve-se ao facto de a multinacional Avincis não reconhecer o tempo de deslocações de casa para fora da base quando a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) diz que tem de ser contabilizado. O líder do SPAC revela que há casos de pilotos que desde 1 de Abril até 31 de Outubro já contabilizaram 1.335 horas que até ao final do ano arriscam a «exceder garantidamente todos os limites aceitáveis».

Tiago Faria Lopes recorda que, após ultrapassar o limite anual de 1.500 horas de trabalho, um piloto de helicóptero de emergência médica fica legalmente impedido de voar por motivos de segurança, estando ainda sujeito a contra-ordenações muito graves caso não cumpra a legislação.

«O ofício da ANAC é claro. Têm de ser considerados como tempo de trabalho os deslocamentos para fora da base (em Salemas, Loures, que é a que conta do contrato de trabalho, quando os pilotos têm de se deslocar para as bases operacionais de Évora, Loulé, Macedo de Cavaleiros e Viseu)», acrescenta.

O presidente do SPAC diz que já foi dado o alerta no dia 31 de Outubro e repetido no final de Novembro, através de carta enviada à Avincis, ANAC, Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) e INEM, dando conta da situação «alarmante» que pode deixar os helicópteros de emergência médica sem operar, já durante o mês de Dezembro e apenas pelo cumprimento da Lei em vigor.

[continua]
Fonte: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/helicopteros-do-inem-podem-parar-por-excesso-de-horas-de-trabalho-dos-pilotos/

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