Antoninho escreveu.Uma costa sem radares, sem vigias terrestres. desculpe ou que vou dizer, mas sem um simples cacete para a defender.......
Será que temos uma super marinha para a defender que já não é preciso o resto......deve ser por isso que a droga na nossa costa até já vem a ela a nado, podem-me dizer quantas toneladas foram desde este ano apreendidas nela......os chamados regimentos de costa servem para mais coisas, do que crises de guerra.
As batarias de costa funcionaram em Paço de Arcos, Fonte da Telha, Belém, na zona da Trafaria e Setubal. Num quadro de estratégia
actual, essas posições fixas são inúteis, por completamente detectáveis.
Na zona da Fonte da Telha existe um radar em funcionamento contínuo, pertença da brigada fiscal. Aí existe também um aqurtelamento da dita Brigada. E garanto-lhe que essa zona está completamente coberta.
O mesmo não se pode dizer entre o Cabo Espichel e quase todo o Algarve.
Aí funcionam patrulhas móveis ao longo da costa equipadas com radares de campo e sistemas de visão nocturna. Isto não quer dizer que exista um GNR ou uma lancha de 100 em 100 metros. A costa é sempre permeável a desembarques de pequenos grupos. Uma forma de patrulhar com eficácia toda a costa, é a partir do ar, o que nem sempre é possivel. Agora batarias costeiras contra semi-rígidos é um bocado anedótico.
Que nunca lhe passe pela cabeça que a marinha mantém meios a formar um cordão ao longo da costa, e muito menos em patrulha contínua na ZEE. As patrulhas são efectuadas nas zonas de plataforma continental.As zonas oceânicas não o são, devido à inutilidade dessa patrulha em fundos de 1000 e 2000 metros onde nem se quer existe peixe, que só se encontra nos bancos submarinos, que são aflromentos rochosos em zonas de grandes fundos, ao ao longo da costa.
Se algum outro forista já esteve embarcado num patrulha ou corveta, confirmará estes dados.
Do que o País necessita, são
MUITAS baterias anti-aéreas móveis, e portáteis, e radares móveis, que nem sempre são úteis devido a terem de ser ligados só por tempos muito curtos para não sofrerem acções ECM,
que os inutilizam e/ou detectam.