Saudações guerreiras
Depois de ter consultado o Jornal do Exército já deste ano, surgiram-me algumas dúvidas. “Vai daí” e aproveitando o tópico, já, aberto e já há muito tempo no fundo do baú, relanço outra vez a discussão sobre a componente militar da CPLP que desde o ano 2000 se realiza anualmente, os exercícios “FELINO”. O último foi o ano passado (2005) e realizou-se em Cabo Verde.
Havendo uma diversidade de equipamentos entre as forças de cada país, mesmo assim é possível haver uma eficácia normal a nível de coordenação com tudo e com todos os elementos constituintes durante os exercícios?
Havendo uma constante carência de meios e afetando também todas as nações para os objetivos inicialmente propostos, pergunto se se terá, mais tarde ou mais cedo, de reformular a própria essência do exercício? O combate ao terrorismo não poderá ser o pretexto ideal para que se possa ir um pouco mais além nesta componente?
Mesmo com as carências conhecidas, estará previsto algum exercício em grande escala?
Equacionando o fator custo/beneficio, onde poderá ser melhor sustentável a realização destes exercícios?
Com a vontade de outros países extra-CPLP em aderirem a esta comunidade, pergunto se será alguma vez qualitativamente vantajoso para a própria CPLP a participação desses países nos exercícios “FELINO”?
Caso haja da parte de Marrocos, por exemplo, manifestar vontade em participar, isso será sempre possível? O que estará em jogo caso haja uma recusa? Penso que á partida será uma boa ideia, não?
Reportagem assinada por TCor. Miguel Machado.
Cumprimentos