Substituição dos Allouette III

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #195 em: Novembro 28, 2016, 07:07:17 pm »
E no artigo do JN vem lá um detalhe curioso nas entrelinhas, que diz: O programa para aquisição dos helicópteros terá que ser executado entre 2017 e 2020. A gestão do processo caberá à Força Aérea, à qual competirá o estabelecimento dos requisitos para efeitos de concurso, mas tendo já em conta as características da restante frota do Estado, no Ministério da Saúde.

Tendo em conta as caracteristicas da restante frota do Estado no Min. da Saúde (Agusta). Só que os A109 são biturbina.
Esta é que não percebo. Esses helicópteros ao serviço do ministério da saúde contam como sendo parte da frota do Estado? Que eu saiba o Estado português não tem nenhuma frota de helicópteros sem ser os Ecureuil e Kamov na Protecção Civil.
Essa linha da «restante frota do Estado, no Ministério da Saúde» parece mais treta - se não for erro jornalístico - e um abrir caminho para alguns cenários: cimentar a escolha pelo Ecureuil, preparar para no futuro tirar estes helicópteros à FAP e coloca-los numa frota do Estado (outra EMA, por exemplo), ou depois utilizar como justificação para os vender e alugar antes meios a uma empresa privada.

Antes, sempre que se falou em substituir os Al III, sempre houve um requisito de terem capacidade de combate. Caso contrário, numa possível situação de conflito, são meios "inúteis".
Temo que isso tenha sido no tempo das vacas gordas. Agora, com a nova realidade do país, não me parece que isso da «capacidade de combate» já não seja uma prioridade.

Muitas dessas forças aéreas, têm outros meios para essas funções militares. Nós não temos Apaches nem Tigers nem NH90 nem Chinooks. Temos os Merlin que por agora fazem tudo, os Lynx da marinha que têm que se arrastar na lama desde há 30 anos. Agora íamos ter helis ligeiros que só desempenham missões de cariz não militar? Era o mesmo que dizer que daqui a 10 anos, já temos as horas de voo dos Merlin no limite...
Depende do que entendermos por cariz não militar. Um helicóptero civil, desde que devidamente configurado, também pode ser utilizado para transporte militar, com limitações. No entanto, envia-lo para um cenário de guerra e esperar que ele consiga sobreviver já é outra questão.

Eu pergunto-me também se o Écureil/Fennec não será já um pouco outdated no que diz respeito a treinar pilotos para um aparelho moderno como é o AW101 Merlin.
É como os Alouette III; isso da capacidade conseguirem preparar o pessoal para os EH-101 já parece também ter deixado de ser uma prioridade. Envia-se o pessoal para o Reino Unido para receberem formação e usa-se simuladores.

Cumprimentos,
« Última modificação: Dezembro 03, 2016, 10:42:04 am por Get_It »
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #196 em: Novembro 28, 2016, 07:54:00 pm »
Antes, sempre que se falou em substituir os Al III, sempre houve um requisito de terem capacidade de combate. Caso contrário, numa possível situação de conflito, são meios "inúteis".
Temo que isso tenha sido no tempo das vacas gordas. Agora, com a nova realidade do país, não me parece que isso da «capacidade de combate» já não seja uma prioridade.

Muitas dessas forças aéreas, têm outros meios para essas funções militares. Nós não temos Apaches nem Tigers nem NH90 nem Chinooks. Temos os Merlin que por agora fazem tudo, os Lynx da marinha que têm que se arrastar na lama desde há 30 anos. Agora íamos ter helis ligeiros que só desempenham missões de cariz não militar? Era o mesmo que dizer que daqui a 10 anos, já temos as horas de voo dos Merlin no limite...
Depende do que entendermos por cariz não militar. Um helicóptero civil, desde que devidamente configurado, também pode ser utilizado para transporte militar, com limitações. No entanto, envia-lo para um cenário de guerra e esperar que ele consiga sobreviver já é outra questão.

A questão é que, comprar um helicóptero por menos meio milhão de euros, completamente desmilitarizado, não traz quaisquer vantagens. Mais tarde ou mais cedo, vai ser necessário adquirir algo mais capaz e aí vai-se gastar muito mais para ter essas capacidades. Nem digo adquirir uma carrada de armamento para os helis, mas pelo menos as capacidades para a instalação de tal equipamento.

O problema é mesmo esse, caso seja necessário enviar helicópteros para um qualquer ambiente hostil ou semi-hostil, lá terá que ir um Lynx da Marinha, que já são poucos e carregados de horas de voo, ou o dispendioso Merlin. Depois nessa altura lá se vão lembrar dos helicópteros ligeiros com capacidade militar...
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #197 em: Novembro 28, 2016, 10:50:11 pm »
dc, vou ser pessimista:

A questão é que, comprar um helicóptero por menos meio milhão de euros, completamente desmilitarizado, não traz quaisquer vantagens.
Para os governantes traz vantagens. É menos meio milhão de euros (x nº de helicópteros a comprar) que é gasto durante o mandato deles.

Mais tarde ou mais cedo, vai ser necessário adquirir algo mais capaz e aí vai-se gastar muito mais para ter essas capacidades. Nem digo adquirir uma carrada de armamento para os helis, mas pelo menos as capacidades para a instalação de tal equipamento.
Será que vai ser mesmo necessário? Não será que o objectivo é retirar e largar de vez algumas dessas capacidades à FAP?

O problema é mesmo esse, caso seja necessário enviar helicópteros para um qualquer ambiente hostil ou semi-hostil, lá terá que ir um Lynx da Marinha, que já são poucos e carregados de horas de voo, ou o dispendioso Merlin. Depois nessa altura lá se vão lembrar dos helicópteros ligeiros com capacidade militar...
Exacto, segundo o pensamento dos governantes: depois vê-se.

Para nós e para quem quer pensar mais a nível estratégico e de longo-prazo, quer melhorar as capacidades da FAP e quer um verdadeiro substituto para o Alouette III, o dinheiro proposto para os novos helicópteros da FAP é muito pouco e ridículo.

Agora para os governantes, que só querem mesmo desenrascar e não estão preocupados com os outros pontos, isto serve muito bem e a quantia mencionada é suficiente.

Cumprimentos,
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #198 em: Novembro 29, 2016, 10:57:04 am »
Citação de: dc

Se vamos ter pouco, ao menos que os ditos meios se complementem e aliviem as horas de voo dos meios mais valiosos.
O mesmo podia ser feito na aquisição de aeronaves VIP. Em vez de se comprar 2 ou 3 Falcon novos ou semelhantes, que tal um reabastecedor (um A330 MRTT por exemplo), que também tem capacidade de transportar altas entidades do estado, para viagens de longa distância, e usa-se os C-295 na sua configuração VIP para viagens curtas? Assim não teríamos aeronaves sem utilidade grande parte do ano, digo eu.
V.exma esquece-se que os Falcon, além de transporte VIP, faziam calibragem e actualmente fazem transporte de órgãos. 

http://www.emfa.pt/www/noticia-1145
Citar
A Esquadra 504 - "Linces" realizou um transporte de órgãos para transplante, entre a noite de 28 e a madrugada de 29 de julho, em Portugal continental.

Com a duração total de uma hora de voo durante a missão, a aeronave Falcon 50 voltou a ser crucial no sucesso das operações.

Só nos primeiros seis meses de 2016, foram realizadas cerca de vinte missões de transporte de órgãos pela Força Aérea.


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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #199 em: Novembro 29, 2016, 11:56:24 am »
Citação de: dc

Se vamos ter pouco, ao menos que os ditos meios se complementem e aliviem as horas de voo dos meios mais valiosos.
O mesmo podia ser feito na aquisição de aeronaves VIP. Em vez de se comprar 2 ou 3 Falcon novos ou semelhantes, que tal um reabastecedor (um A330 MRTT por exemplo), que também tem capacidade de transportar altas entidades do estado, para viagens de longa distância, e usa-se os C-295 na sua configuração VIP para viagens curtas? Assim não teríamos aeronaves sem utilidade grande parte do ano, digo eu.
V.exma esquece-se que os Falcon, além de transporte VIP, faziam calibragem e actualmente fazem transporte de órgãos. 

http://www.emfa.pt/www/noticia-1145
Citar
A Esquadra 504 - "Linces" realizou um transporte de órgãos para transplante, entre a noite de 28 e a madrugada de 29 de julho, em Portugal continental.

Com a duração total de uma hora de voo durante a missão, a aeronave Falcon 50 voltou a ser crucial no sucesso das operações.

Só nos primeiros seis meses de 2016, foram realizadas cerca de vinte missões de transporte de órgãos pela Força Aérea.


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E para calibragem e transporte de orgãos é necessário um avião com configuração VIP? É que as configurações são o que fazem os ditos aviões ficarem mais caros... Para além de que, à partida, um avião do género bastava, ao invés de ter uns 3 como tem sido o caso. Um MRTT como disse e um avião mais barato como um ERJ145, para esse tipo de missões seriam suficientes. Comprar 3 aeronaves executivas com todo o equipamento VIP, torna-se caro para a utilidade que têm (lá está, para calibração e transporte de orgãos, não se precisa de um interior todo equipado).
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #200 em: Novembro 29, 2016, 12:13:04 pm »
Citação de: dc

Se vamos ter pouco, ao menos que os ditos meios se complementem e aliviem as horas de voo dos meios mais valiosos.
O mesmo podia ser feito na aquisição de aeronaves VIP. Em vez de se comprar 2 ou 3 Falcon novos ou semelhantes, que tal um reabastecedor (um A330 MRTT por exemplo), que também tem capacidade de transportar altas entidades do estado, para viagens de longa distância, e usa-se os C-295 na sua configuração VIP para viagens curtas? Assim não teríamos aeronaves sem utilidade grande parte do ano, digo eu.
V.exma esquece-se que os Falcon, além de transporte VIP, faziam calibragem e actualmente fazem transporte de órgãos. 

http://www.emfa.pt/www/noticia-1145
Citar
A Esquadra 504 - "Linces" realizou um transporte de órgãos para transplante, entre a noite de 28 e a madrugada de 29 de julho, em Portugal continental.

Com a duração total de uma hora de voo durante a missão, a aeronave Falcon 50 voltou a ser crucial no sucesso das operações.

Só nos primeiros seis meses de 2016, foram realizadas cerca de vinte missões de transporte de órgãos pela Força Aérea.


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E para calibragem e transporte de orgãos é necessário um avião com configuração VIP? É que as configurações são o que fazem os ditos aviões ficarem mais caros... Para além de que, à partida, um avião do género bastava, ao invés de ter uns 3 como tem sido o caso. Um MRTT como disse e um avião mais barato como um ERJ145, para esse tipo de missões seriam suficientes. Comprar 3 aeronaves executivas com todo o equipamento VIP, torna-se caro para a utilidade que têm (lá está, para calibração e transporte de orgãos, não se precisa de um interior todo equipado).
E v.exma com apenas um avião do género, tem-no sempre disponível? Quando o MRTT for para manutenção usa o que? Já fez também as contas para saber se custa mais ao estado usar os Falcons ou ir a TAP buscar um Airbus para as viagens VIP? Assim como um MRTT custa mais barato para transporte de órgãos que um Falcon? É que para salvar a vida a um doente  até houve quem já tenha usado um F16, mas isso não faz do mesmo a melhor e mais económica solução para esse tipo serviço...  ::)
Citar
O caso, ocorrido a 4 de abril, envolveu um paciente que necessitava de uma técnica de suporte vital de último recurso designada oxigenação por membrana extracorporal, conhecida pelo acrónimo ECMO, do inglês "extracorporeal membrane oxygenation".

O hospital em causa, situado em Bodo, no centro da Noruega, não tinha o equipamento para realizar aquele procedimento, mas outro hospital, em Trondheim, 450 quilómetros a sul do primeiro, dispunha da máquina, uma espécie de pulmão artificial.

O hospital de Trondheim contactou então a força aérea pedindo ajuda para levar o equipamento e, segundo as notícias, o pedido chegou numa altura em que dois caças F-16 se preparavam para descolar de uma base aérea próxima.

"Não fizeram perguntas, apenas quiseram saber o tamanho da máquina", disse à imprensa o diretor da unidade de anestesia do hospital de Trondheim, Anders Wetting Carlsen.

Um dos F-16 que estavam próximos tinha um compartimento de carga externo que permitiu transportar o equipamento até Bodo.

http://www.jn.pt/mundo/interior/aviao-f-16-requisitado-para-salvar-doente-urgente-5139193.html

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #201 em: Novembro 29, 2016, 01:36:23 pm »
Os Falcon já não fazem calibração, são privados que fazem isso para a FAP.
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #202 em: Novembro 29, 2016, 01:41:34 pm »
Não sei se pode ter a ver com o substituto do Alouette III.

Citar
Governo planeia centro tático para treinos de helicópteros

O Governo planeia instalar um centro tático para acolher um programa de treinos de helicópteros, desenvolvido pela Agência Europeia de Defesa. O Ministério da Defesa Nacional confirmou esta possibilidade, que tem sido acompanhada em detalhe pela força aérea

http://www.tvi24.iol.pt/videos/sociedade/noticia-tvi-governo-planeia-centro-tatico-para-treinos-de-helicopteros/583c99630cf2884e7b213606
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #203 em: Novembro 29, 2016, 02:25:11 pm »
Os Falcon já não fazem calibração, são privados que fazem isso para a FAP.
Correcto. Por isso disse "faziam" e não "fazem".
Citação de: Lightning
Governo planeia centro tático para treinos de helicópteros

O Governo planeia instalar um centro tático para acolher um programa de treinos de helicópteros, desenvolvido pela Agência Europeia de Defesa. O Ministério da Defesa Nacional confirmou esta possibilidade, que tem sido acompanhada em detalhe pela força aérea

 ;D ;D ;D ;D

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #204 em: Novembro 29, 2016, 03:02:52 pm »
E v.exma com apenas um avião do género, tem-no sempre disponível? Quando o MRTT for para manutenção usa o que? Já fez também as contas para saber se custa mais ao estado usar os Falcons ou ir a TAP buscar um Airbus para as viagens VIP? Assim como um MRTT custa mais barato para transporte de órgãos que um Falcon? É que para salvar a vida a um doente  até houve quem já tenha usado um F16, mas isso não faz do mesmo a melhor e mais económica solução para esse tipo serviço...  ::)

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Das duas, uma, ou você tem graves problemas de compreensão, ou graves problemas de falta de maturidade na leitura daquilo que outras pessoas escrevem, para ter razão à força. Se continua assim, deixo de responder, argumentar com alguém que manipula a conversa de forma a criar argumentos que o favoreçam, não vale a pena o meu esforço.
Bom. Eu falei em MRTT para transporte de órgãos? Não.
Fez você as contas? É mais um caso de atirar farpas sem qualquer contexto. O contexto é, que sempre foi feito transporte VIP pela FAP e a minha intervenção foi baseada nisso mesmo e nas conversações relativamente a continuar a fazê-lo e possíveis alternativas. Não havendo alteração a nível da responsabilidade sobre quem recai o transporte VIP, apenas postei uma alternativa. Não reaja como se fosse eu a escrever a LPM oficial (não sou, caso não tenha percebido, nem tenho qualquer voto na matéria).

Os seus argumentos para o transporte VIP, podem também ser utilizados para o transporte de órgãos. Não compensaria mais, ter a possibilidade de serem disponibilizadas aeronaves para o transporte de órgãos pela TAP, da mesma forma que seria para o transporte VIP? Para o transporte de órgãos, o mais importante é haver disponibilidade para ser feito o transporte com a máxima rapidez e eficiência. Pode ser feito por helicóptero entre as ilhas do mesmo arquipélago e para distâncias "curtas" no continente. Pode ser feito através de C-295 para distâncias médias (ex: Lisboa-Porto). Para transporte entre arquipélagos e entre continente-arquipélago, pode-se recorrer a aeronaves tanto civis como militares, dependendo da disponibilidade. O mais barato e eficiente? Se calhar ter uma ou duas aeronaves da TAP numa espécie de "QRA", com pilotos da FAP, para o devido transporte.

Com essa notícia do F-16 Norueguês, só há uma coisa a retirar: será que não faria sentido adquirir pelo menos um daqueles compartimentos de carga externos que o dito utilizou?
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #205 em: Novembro 29, 2016, 03:42:16 pm »
E v.exma com apenas um avião do género, tem-no sempre disponível? Quando o MRTT for para manutenção usa o que? Já fez também as contas para saber se custa mais ao estado usar os Falcons ou ir a TAP buscar um Airbus para as viagens VIP? Assim como um MRTT custa mais barato para transporte de órgãos que um Falcon? É que para salvar a vida a um doente  até houve quem já tenha usado um F16, mas isso não faz do mesmo a melhor e mais económica solução para esse tipo serviço...  ::)

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Das duas, uma, ou você tem graves problemas de compreensão, ou graves problemas de falta de maturidade na leitura daquilo que outras pessoas escrevem, para ter razão à força. Se continua assim, deixo de responder, argumentar com alguém que manipula a conversa de forma a criar argumentos que o favoreçam, não vale a pena o meu esforço.
Bom. Eu falei em MRTT para transporte de órgãos? Não.
Fez você as contas? É mais um caso de atirar farpas sem qualquer contexto. O contexto é, que sempre foi feito transporte VIP pela FAP e a minha intervenção foi baseada nisso mesmo e nas conversações relativamente a continuar a fazê-lo e possíveis alternativas. Não havendo alteração a nível da responsabilidade sobre quem recai o transporte VIP, apenas postei uma alternativa. Não reaja como se fosse eu a escrever a LPM oficial (não sou, caso não tenha percebido, nem tenho qualquer voto na matéria).

Os seus argumentos para o transporte VIP, podem também ser utilizados para o transporte de órgãos. Não compensaria mais, ter a possibilidade de serem disponibilizadas aeronaves para o transporte de órgãos pela TAP, da mesma forma que seria para o transporte VIP? Para o transporte de órgãos, o mais importante é haver disponibilidade para ser feito o transporte com a máxima rapidez e eficiência. Pode ser feito por helicóptero entre as ilhas do mesmo arquipélago e para distâncias "curtas" no continente. Pode ser feito através de C-295 para distâncias médias (ex: Lisboa-Porto). Para transporte entre arquipélagos e entre continente-arquipélago, pode-se recorrer a aeronaves tanto civis como militares, dependendo da disponibilidade. O mais barato e eficiente? Se calhar ter uma ou duas aeronaves da TAP numa espécie de "QRA", com pilotos da FAP, para o devido transporte.

Com essa notícia do F-16 Norueguês, só há uma coisa a retirar: será que não faria sentido adquirir pelo menos um daqueles compartimentos de carga externos que o dito utilizou?

Posso estar a dizer um disparate, mas penso que a FAP tem travel pods para o F-16
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #206 em: Novembro 29, 2016, 03:52:53 pm »
Citação de: dc link
Das duas, uma, ou você tem graves problemas de compreensão, ou graves problemas de falta de maturidade na leitura daquilo que outras pessoas escrevem, para ter razão à força. Se continua assim, deixo de responder, argumentar com alguém que manipula a conversa de forma a criar argumentos que o favoreçam, não vale a pena o meu esforço.
Tenho a ligeira impressão que v.exma, hipotéticamente falando é claro, julga que está falar com algum coleguinha de escola onde está a tirar o secundário. Portanto modere a conversa antes que tenha uma resposta a altura. Já agora, se v.exma tem problemas em responder a perguntas fique-se pela associação de estudantes lá da sua agremiação escolar, pois acredito que seja por lá o maior, mas aqui com frases desse tipo "parece" um puto com ranho na venta a armar-se ao pingarelho porque lê umas coisas, vai de vez em quando aos dias da defesa nacional e não gosta de ser contrariado. Não quer responder, força. Não se perde nada porque dessa cartola já se se viu que não sai coelho.
Citação de: dc link
Bom. Eu falei em MRTT para transporte de órgãos? Não.
V.exma  se tem apenas um ERj145 para transporte de órgãos e o manda-o para a manutenção fica com que aparelho para fazer o dito transporte? Ainda se tivesse 2 ERJ145 talvez safasse à coisa o Mrtt...  ::)
Citação de: dc link
Fez você as contas? É mais um caso de atirar farpas sem qualquer contexto. O contexto é, que sempre foi feito transporte VIP pela FAP e a minha intervenção foi baseada nisso mesmo e nas conversações relativamente a continuar a fazê-lo e possíveis alternativas. Não havendo alteração a nível da responsabilidade sobre quem recai o transporte VIP, apenas postei uma alternativa. Não reaja como se fosse eu a escrever a LPM oficial (não sou, caso não tenha percebido, nem tenho qualquer voto na matéria).
Não tenho de fazer contas algumas porque foi v.exma a vir com a ideia de substituir 3 falcons por um MRTT e um ERJ, com custos e manutenção "de boca". O resto é telemóvel e consolas a mais... ::)
Citação de: dc link
Os seus argumentos para o transporte VIP, podem também ser utilizados para o transporte de órgãos. Não compensaria mais, ter a possibilidade de serem disponibilizadas aeronaves para o transporte de órgãos pela TAP, da mesma forma que seria para o transporte VIP? Para o transporte de órgãos, o mais importante é haver disponibilidade para ser feito o transporte com a máxima rapidez e eficiência. Pode ser feito por helicóptero entre as ilhas do mesmo arquipélago e para distâncias "curtas" no continente. Pode ser feito através de C-295 para distâncias médias (ex: Lisboa-Porto). Para transporte entre arquipélagos e entre continente-arquipélago, pode-se recorrer a aeronaves tanto civis como militares, dependendo da disponibilidade. O mais barato e eficiente? Se calhar ter uma ou duas aeronaves da TAP numa espécie de "QRA", com pilotos da FAP, para o devido transporte.
Abstenho-me de comentar. Por alguma razão é usado o Falcon, mas v.exma acha que não tem de ser assim porque sabe-se lá a razão. E se alguém o questiona, faz o filme de teeneger inconsciente e amua.   ::)
Citação de: dc link
Com essa notícia do F-16 Norueguês, só há uma coisa a retirar: será que não faria sentido adquirir pelo menos um daqueles compartimentos de carga externos que o dito utilizou?
Não sei e sinceramente não me interessa. Se v.exma estivesse interessado num debate serio e construtivo tinha começado exactamente por aqui. E como sou um individuo com " graves problemas de compreensão, ou graves problemas de falta de maturidade na leitura daquilo que outras pessoas escrevem, para ter razão à força" entre outros piropos, nem tão pouco me dou ao trabalho de pensar sobre essa sua afirmação, quanto menos responder. Pense e responda v.exma, pois certamente e hipoteticamente falando, tem tempo livre para isso, sobretudo nos dias que não tem trabalho de casa e está sozinho na residência.

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #207 em: Novembro 29, 2016, 04:07:28 pm »
Os seus argumentos para o transporte VIP, podem também ser utilizados para o transporte de órgãos. Não compensaria mais, ter a possibilidade de serem disponibilizadas aeronaves para o transporte de órgãos pela TAP, da mesma forma que seria para o transporte VIP? Para o transporte de órgãos, o mais importante é haver disponibilidade para ser feito o transporte com a máxima rapidez e eficiência. Pode ser feito por helicóptero entre as ilhas do mesmo arquipélago e para distâncias "curtas" no continente. Pode ser feito através de C-295 para distâncias médias (ex: Lisboa-Porto). Para transporte entre arquipélagos e entre continente-arquipélago, pode-se recorrer a aeronaves tanto civis como militares, dependendo da disponibilidade. O mais barato e eficiente? Se calhar ter uma ou duas aeronaves da TAP numa espécie de "QRA", com pilotos da FAP, para o devido transporte.

O transporte de orgãos em Portugal Continental geralmente costuma ser feito pela GNR , apesar de saber que já houve casos de uso de helicopteros, acho que do INEM.
A Força Aérea só entra quando mete distâncias que mais ninguém tem raio de acção para tal ou que não consegue fazer em tempo util, como voos internacionais, os arquipelagos, talvez Porto-Faro.

Em relação ao uso de aeronaves da TAP, que eu saiba a TAP não tem aviões "pequenos", qual seria o custo da hora de voo? Qual seria o custo só de ter os aviões alugados mesmo sem voar? É que a TAP faz dinheiro é com aviões a transportar passageiros, não é com aviões parados, um avião parado é dinheiro que não se ganha, o governo ia ter que pagar esses aviões parados.

O transporte VIP é que podia ser privatizado se o governo quisesse, já houve casos em que o governo alugou aviões executivos, talvez os Falcon estivessem indisponiveis, ou não tivessem o raio de acção necessário, não sei a razão, mas já aconteceu. E não é o tipo de missão em que é necessário prontidão 24h, normalmente são situações planeadas com antecedencia.
« Última modificação: Novembro 29, 2016, 04:09:04 pm por Lightning »
 
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #208 em: Novembro 29, 2016, 04:11:08 pm »
Posso estar a dizer um disparate, mas penso que a FAP tem travel pods para o F-16

Eu também acho que tem, deve ser lá que os pilotos levam as cuecas lavadas ;D, e o resto da bagagem quando os F-16 vão para missões internacionais :).
 
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #209 em: Novembro 29, 2016, 04:33:21 pm »
Citar
O Governo planeia instalar um centro tático para acolher um programa de treinos de helicópteros, desenvolvido pela Agência Europeia de Defesa. O Ministério da Defesa Nacional confirmou esta possibilidade, que tem sido acompanhada em detalhe pela força aérea

 ;D ;D ;D ;D

Cumprimentos

Carissimo Mafets, essa foi bem metida, mas eu não sei se choro, se rio :G-beer2:.
 
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