ASCOD/Pizarro

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dremanu

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« Responder #15 em: Maio 20, 2004, 12:44:51 am »
Este veículo é tipo o Bradley M2/M3 Fighting Vehicle:





http://www.army-technology.com/projects/bradley/

Quanto muito o que nós temos que é remotamente parecido com este tipo de veículo, seria isto:



"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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dremanu

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« Responder #16 em: Maio 20, 2004, 01:00:03 am »
Alguém sabe se o governo Português tenciona adquirir este tipo de equipamento para o exército?
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Fábio G.

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« Responder #17 em: Maio 20, 2004, 01:02:47 am »
Pelo que eu sei não. Mas já se equaciona a modernização ou substituição dos M-113, só espero que não os modernizem nem os substituam pelos blindados de rodas, por isso penso que para substituir os M-113 o melhor seria mesmo um IFV.
 

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dremanu

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« Responder #18 em: Maio 20, 2004, 01:04:34 am »
Que tipo de modernização se pode fazer aos M-113? Sinceramente não vejo como se pode melhorar esse equipamento para lutar de igual-para-igual contra algo como o pizarro dos espanhoís.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Fábio G.

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« Responder #19 em: Maio 20, 2004, 01:16:10 am »
Eu acho que não se deve desperdiçar dinheiro nos M-113 e partir sim para a aquisição de um IFV, enquanto isso teremos de operar com eles ou até se se comprar um IFV mas não em nº suficiente teremos de utilizar á mesma uma parte dos M-113. A Espanha tem planeado adquirir 900 Pizarro mas com algumas dificuldades orçamentais e com este novo Governo o nº pode ser reduzido e assim terão de continuar a operar os M-113.
 

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dremanu

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« Responder #20 em: Maio 20, 2004, 01:24:15 am »
Dá-me calafrios ao olhar para o equipamento que os espanhoís continuamente adquirem para o exército deles, dentro de pouco tempo teram um dos melhores exércitos da Europa.

De novo, é desmoralizante ver a postura do nosso governo perante aquisições militares. Tendo em conta todas as necessidades de material militar que temos de momento, e estando a ecónomia fraca, e fábricas às moscas, porque não meter essa gente toda a trabalhar no fábrico deste material. Quantos postos de trabalho não se poderiam criar.

P.S. Acho que os Bradley Fighting Vehicles deviam ser a plataforma a adquirir para substituir os M-113. Mais vale a pena dar continuação ao uso de material americano.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Fábio G.

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« Responder #21 em: Maio 20, 2004, 01:04:43 pm »
O Bradley é um excelente veiculo prinicipalmente a ultima versão, mas penso que é o mais caro e o que tem maiores custos de manutenção e maior consumo de combustivel. Por mim eu talvez escolheria o Pizarro parece-me um bom veiculo e o mais adequado para o Exército, só a versão anti-tanque é que não gosto porque abdica do canhão de 30mm ao contário dos outros IFV.
 

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JNSA

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« Responder #22 em: Maio 20, 2004, 05:55:58 pm »
Citar
Que tipo de modernização se pode fazer aos M-113? Sinceramente não vejo como se pode melhorar esse equipamento para lutar de igual-para-igual contra algo como o pizarro dos espanhoís.


Dremanu, tendo em conta que não vamos lutar (pelo menos nos tempos mais próximos... :wink:  ) com a Espanha, não sei se a nossa bitola deverá ser o equipamento que eles usam...

Tudo depende da nossa doutrina de emprego de meios, e das necessidades de tenha.

Por exemplo, se priviligiar em exclusivo as missões de manutenção de paz, os baixos custos de manutenção e operação, o transporte facilitado, algum poder de fogo e protecção, tudo isto num veículo de lagartas, então modernizar o M-113 para, por exemplo, o padrão Zelda 2, seria uma escolha mais adequada do que qualquer IFV...

A definição de "melhor" depende sempre da função em que se vai usar o equipamento...

Agora, se quiser ter mesmo um IFV (e eu acho que os devíamos ter...) para missões puras de infantaria mecanizada, então, para mim, a melhor escolha é, sem dúvida, o CV-9030. Em segundo lugar colocaria o Warrior e em terceiro, o Bradley (entre outras, pelas razões que o Fábio enunciou). O Pizarro viria em seguida (temos que admitir - é mais fraco do que qualquer um destes). No entanto, num hipotético concurso, é possível que fosse este a ganhar, pelo preço mais baixo, e porque talvez seja mais fácil de conseguir a construção em Portugal.

Outra hipótese que não seria de descurar seria a conversão de alguns M-48A5, ou mesmo dos M-60A3TTS, se estes forem substituídos, num IFV do mesmo género do Temsah ou do Achzarit. Seria uma base para constituir, por exemplo, uma unidade mecanizada (talvez escalão batalhão) especializada em combate urbano.
 

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Spectral

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« Responder #23 em: Maio 20, 2004, 07:28:51 pm »
O Zelda e o Achzaritz são veículos apenas adequados a operações de guerra urbana. Para guerra mecanizada moderna não servem de grande coisa.

Quanto ao Bradley, também é o mais antigo destes, incorporando mais tecnologia ultrapassada. Por exemplo o seu canhão de 25mm é claramente o mais fraco deles todos. Teria um preço inflacionado devido ao lançador de TOWs (que apenas serviria numa 3ªGuerra Mundial). E pior, apenas pode transportar uma esquadra de 6 homens ( o 7ª homem vai lá dentro, entalado na zona da torre, de modo que esta não se pode mexer).

E a nível de protecção e perfomances foi há muito ultrapassado pelo CV90. Sobre este veículo, esta página é muito completa:
http://members.surfeu.fi/stefan.allen/StrF90.html

O Warrior é uma oopção também interessante, pois é um modelo que tem sofrido uma grande evolução desde o início ( vai em breve receber um canhão de 40mm).

Mas como já disse, o mais razoável seria arranjar uns ASCODs e gastar o que se poupava noutras áreas. Mas também confesso que o CV90 é muito apelativo  :P

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JNSA

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« Responder #24 em: Maio 20, 2004, 07:52:29 pm »
Citar
O Zelda e o Achzaritz são veículos apenas adequados a operações de guerra urbana. Para guerra mecanizada moderna não servem de grande coisa.

Spectral, foi exactamente nesse contexto que eu sugeri esses blindados como exemplos. Se essas forem as nossas necessidades, então estes são blindados muito mais adequados do que um IFV...

Por isso, reafirmo - para missões de infantaria mecanizada, precisamos de um IFV; já para combate urbano, outro blindado poderia dar jeito... :wink:

Citar
Quanto ao Bradley, também é o mais antigo destes, incorporando mais tecnologia ultrapassada. Por exemplo o seu canhão de 25mm é claramente o mais fraco deles todos. Teria um preço inflacionado devido ao lançador de TOWs (que apenas serviria numa 3ªGuerra Mundial). E pior, apenas pode transportar uma esquadra de 6 homens ( o 7ª homem vai lá dentro, entalado na zona da torre, de modo que esta não se pode mexer).


Quanto ao armamento, o CV90 acaba por ser o que apresenta mais variedade (tendo em conta o número de calibres disponíveis para o canhão principal)

A questão do número de homens transportados é realmente algo a ter em conta. Infelizmente a tendência actual tem sido para a redução da capacidade de transporte. Isto é particularmente grave se pensarmos do seguinte modo:
- uma unidade equipada com M-113 deveria ter secções de infantaria de 10/11 homens; normalmente as unidades não estão no máximo das capacidades, por isso provavelmente teria uns 8 ou 9 por secção - isto continua a ser suficiente para o combate, e o espaço extra pode ser utilizado para mais munições, ou equipamento
- já numa unidade com um IFV moderno as secções estão estruturadas para 6, 7, ou na melhor das hipóteses, 8 homens; na prática muitas secções acabam por ter uns 5/6 homens, o que é claramente insuficiente para uma força de combate (e o espaço que sobra não dá para tanto equipamento assim...)
 

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Spectral

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« Responder #25 em: Maio 20, 2004, 08:03:12 pm »
Quanto ao número de soldados:
Por acaso eu até acho que a situação é ainda mais subtil do que isso, Veículos surgidos nos anos 70/80 apenas podiam transportar 6 no máximo 7 homens, caso dos BMPs, Marder, Bradley, mas a partir dos anos 80 finalmente alguem apercebeu-se que isso era muito pouco e os veículos passaram a poder transportar 8 homens ( caso do Warrior, CV90, ASCOD, etc)... Transportar mais gente é um pouco difícil, porque implicaria um veículo ( com as outras características iguais) de dimensões demasiado grandes.

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Fábio G.

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« Responder #26 em: Maio 20, 2004, 11:48:31 pm »
Parece que a Espanha se vai ficar pelos 500 Pizarro e continuarão a utilizar parte dos cerca de 1300 M-113.

Citar
Del primer lote de Pizarros fueron 123 de linea y 21 de mando(144 en total) de la segunda serie como ya es sabido 154 linea (30mm), 22 obsevacion avanzada, 28 mando y 8 recuperacion(212 en total).(en total 1 y 2 fase 356) Para una tercera y ultima se especula de 144 mas (en total 500).
 

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Fábio G.

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« Responder #27 em: Maio 21, 2004, 02:16:48 pm »
Modelo austriaco, Uhlan:





 

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Fábio G.

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« Responder #28 em: Maio 22, 2004, 05:30:56 pm »
O Pizarro tem uma blindagem reactiva SABLIR, e parece que o nº adquirir será de 463 a 500. No concurso para a aquisição de um IFV para o Exército espanhol concorreu o ASCOD/Pizarro e o Bradley ganhando o concurso o Pizarro.