Falta autorização de sobrevoo do Azerbaijão
Partida dos militares portugueses para o Afeganistão adiada pela segunda vez
16.08.2006 - 17h30 Lusa
A partida dos militares portugueses que vão substituir o contingente no Afeganistão, prevista para as 18h00 de hoje, foi adiada pela segunda vez devido à falta de autorização de sobrevoo do Azerbaijão.
O grupo de 103 militares portugueses do 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista da Brigada de Reacção Rápida deveria ter partido às 23h00 de ontem, do aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, mas a saída foi adiada para as 18h00 de hoje.
Uma fonte militar disse à Lusa que o voo voltou a ser adiado hoje porque falta a autorização de sobrevoo do Azerbaijão e para uma escala em Bacu, a capital do país.
A nova data de partida, segundo a mesma fonte, só será marcada depois de obtida a necessária autorização de sobrevoo.
O avião civil fretado pelo Exército que levará os militares portugueses para o Afeganistão trará de volta a Portugal os 151 elementos do Exército da 1ª Companhia do Batalhão de Comandos da Brigada de Reacção Rápida, que integram a Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF) da NATO.
A 1ª Companhia do Batalhão de Comandos da Brigada de Reacção Rápida está no Afeganistão desde Março e os militares do 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista da Brigada de Reacção Rápida ficarão no país nos próximos seis meses.
Portugal participou na primeira missão da ISAF, entre Fevereiro e Julho de 2002, tendo regressado ao Afeganistão em Maio de 2004, já depois de a NATO ter assumido, em Agosto de 2003, o comando e controlo daquela força internacional.
A ISAF é constituída por mais de oito mil efectivos de 36 países, opera sob mandato das Nações Unidas e tem por missão assistir o Governo do Afeganistão na segurança do país.