Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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saabGripen

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3180 em: Dezembro 09, 2023, 12:15:22 pm »

São boas perspectivas.
Fico contente.

MRTT - não entendo para quê o querem - só pelo boom?
Parece-me que isto e os navios - só depois de uma revisão da LPM.

Mas o AAA - esse já vem de trás.
Se escolherem o IRIS-T Short Range, o missil é exatamente igual ao Ar-Ar.
Se for compatível com o F-16, é só pendurar nas asas.

Mas se escolherem Mistral podemos ter Mistral AAA, Mistral Ar-Ar em helicópteros e a OGMA a adaptar no Super Tucano e Mistral Naval.
Se a Ukrânia tivesse Super Tucanos com Mistral, estariam agora a proteger cidades de misseis cruzeiro e drones iranianos.

Você trabalha mesmo para a OGMA, Embraer ou CEEia ?
Tudo o que fala tem de envolver a Embraer.


Eu trabalho para a OGMA, a EMBRAER    E    o CEIIA.  c56x1

Mas preferia que o Subsea7 me fosse dizendo em quê é que aquilo que digo está errado.

Daria origem a um diálogo mais saudável.

Se eu fosse burro, não me parece que vocês pensássem que eu "trabalho" para alguém.
O problema para muitos aqui é que sabem que não sou.
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3181 em: Dezembro 09, 2023, 12:16:45 pm »
Mas se escolherem Mistral podemos ter Mistral AAA, Mistral Ar-Ar em helicópteros e a OGMA a adaptar no Super Tucano e Mistral Naval.
Se a Ukrânia tivesse Super Tucanos com Mistral, estariam agora a proteger cidades de misseis cruzeiro e drones iranianos.

Seria interessante ver como aviões turboprop, com velocidade inferiores a 600km/h, se colocariam em posição de tiro contra mísseis cruise que atingem mais de 800km/h...

Além de nem transportarem radar interno.

Isto é a brincar, certo? Alguém me diga que isto é a brincar. Como é que um heli estacionário, um gajo parado com um Stinger ou um moço com uma AA montada numa Pickup conseguem solução de tiro em aviões supersónicos? Alguém lhes diz de onde vem o avião e posicionam-se em sítios favoráveis para os interceptar.

Como é que um Viggen conseguiu uma solução de tiro a um SR-71? Como é que aviões que atingem Mach 1.4 conseguem abater aviões que atingem 2.25M? Se calhar é por causa da velocidade dos mísseis e não do avião.

Sempre que analisamos estes casos devemos ter em conta a velocidade do alvo e não apenas a capacidade de ser supersónico. Se é supersónico mas está a voar a 600 KM/H então de pouco lhe vale essa capacidade.

Verdade. E podemos discutir também sobre o grau de dificuldade de conseguir uma solução de tiro. Mas o meu ponto mantém-se qual é a admiração de um avião a 600kms/h abater um alvo a 800kms/h? Com mísseis que podem atingir Mach 2.5 e sabendo onde os Cruise vão estar, é assim tão difícil?
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3182 em: Dezembro 09, 2023, 12:24:15 pm »

Parece-me que a missão de maior "responsabilidade" que uma fragata portuguesa é chamada a desempenhar é a de participar numa NATO SNMG.

Como Frafatas Anti-Submarino, as BD modernizadas e as VdG futuramente modernizadas ficararão capacitadas para cumprir todos os requisitos técnicos necessários para fazer parte de uma SNMG.

Era "melhor" ter 40 fragatas modernas em vez de 4?
Era.

Voltaremos aos tempos em que as João Belo eram o parente pobre , o menino especial, da então Stanavforlant mas é o que é  .
Quando se pensa pequenino , é como dizem os zucas,lagartixa não chega a jacaré.

É fina a linha que separa "pensamento em grande" de "pensamento mágico".

Para muitos aqui;
- A PNM é pensar em pequeno
- Os novos NPO é pensar em pequeno
- Participar no projecto do KC-390 é pensar em pequeno
- Fazer qualquer tipo de "negócio" que possa desenvolver a indústria de defesa portuguesa é pensar "corrupto" e "pequeno".
- A TEKEVER está a desenvolver um drone Classe III mas a FA não liga nenhum. Deve preferir pensar em "grande" (americano).
- O CEIIA desenvolve um avião de transporte, mas diz-se aqui que não tem qualquer interesse para a FA - temos é que pensar em grande.

Crossovers é que é o exemplo do pensamento "certo".
Vamos a isso.

Caro amigo, é a industria que tem de se adaptar as necessidades das FA e não as FA á indústria, o Aviocar 2.0 não interessa a FAP !
O que interessa é o F-35A, o MQ-9A e MQ-9B, capiche ?

E o KC-390, veio, devido ao amor entre o governo Lula e Costa... Porque a vontade da FAP era A-400M !
Abraço


O CEIIA vai entregar á Marinha uns sistemas de monitorização "da qualidade da água no fundo do mar".
Mas tem sensores acústicos...
Espertos...  aposto que foi um financiamento qualquer.
E que vão parar á PNM ... porque ... tem uma grua (?)  :)

O CEIIA desenvolveu-se MUITO - com o projecto do KC-390.
Agora vai produzir um avião (a ver vamos...) que a FA não quer.
Mas alguém vai querer - e isso vai acabar por ser bom para a FA.

É o que eu penso.

Cumprimentos

Isto?

Citar
"Os Landers são plataformas flexíveis e configuráveis, têm uma autonomia energética até seis meses e são capazes de atingir os 400 metros de profundidade com o objetivo de recolha de dados físicos, químicos e biológicos no leito marinho, permitindo, pela grande diversidade de sensores instalados, entre outras aplicações, a monitorização ambiental e a vigilância acústica", explica o CEiiA, em comunicado.

A instalação dos dois Landers será realizada por navios, "sendo libertados à superfície, mergulhando passivamente por ação gravítica do seu lastro até à profundidade", adianta o CEiiA.

Parece-me bastante interessante.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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CruzSilva

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3183 em: Dezembro 09, 2023, 12:45:56 pm »
Mas se escolherem Mistral podemos ter Mistral AAA, Mistral Ar-Ar em helicópteros e a OGMA a adaptar no Super Tucano e Mistral Naval.
Se a Ukrânia tivesse Super Tucanos com Mistral, estariam agora a proteger cidades de misseis cruzeiro e drones iranianos.

Seria interessante ver como aviões turboprop, com velocidade inferiores a 600km/h, se colocariam em posição de tiro contra mísseis cruise que atingem mais de 800km/h...

Além de nem transportarem radar interno.

Isto é a brincar, certo? Alguém me diga que isto é a brincar. Como é que um heli estacionário, um gajo parado com um Stinger ou um moço com uma AA montada numa Pickup conseguem solução de tiro em aviões supersónicos? Alguém lhes diz de onde vem o avião e posicionam-se em sítios favoráveis para os interceptar.

Como é que um Viggen conseguiu uma solução de tiro a um SR-71? Como é que aviões que atingem Mach 1.4 conseguem abater aviões que atingem 2.25M? Se calhar é por causa da velocidade dos mísseis e não do avião.

Sempre que analisamos estes casos devemos ter em conta a velocidade do alvo e não apenas a capacidade de ser supersónico. Se é supersónico mas está a voar a 600 KM/H então de pouco lhe vale essa capacidade.

Verdade. E podemos discutir também sobre o grau de dificuldade de conseguir uma solução de tiro. Mas o meu ponto mantém-se qual é a admiração de um avião a 600kms/h abater um alvo a 800kms/h? Com mísseis que podem atingir Mach 2.5 e sabendo onde os Cruise vão estar, é assim tão difícil?
É bastante difícil e exige uma rede de defesa anti-aérea que ajude o avião a fazer a intercepção.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Icterio

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3184 em: Dezembro 09, 2023, 01:22:30 pm »
Mas se escolherem Mistral podemos ter Mistral AAA, Mistral Ar-Ar em helicópteros e a OGMA a adaptar no Super Tucano e Mistral Naval.
Se a Ukrânia tivesse Super Tucanos com Mistral, estariam agora a proteger cidades de misseis cruzeiro e drones iranianos.

Seria interessante ver como aviões turboprop, com velocidade inferiores a 600km/h, se colocariam em posição de tiro contra mísseis cruise que atingem mais de 800km/h...

Além de nem transportarem radar interno.

Isto é a brincar, certo? Alguém me diga que isto é a brincar. Como é que um heli estacionário, um gajo parado com um Stinger ou um moço com uma AA montada numa Pickup conseguem solução de tiro em aviões supersónicos? Alguém lhes diz de onde vem o avião e posicionam-se em sítios favoráveis para os interceptar.

Como é que um Viggen conseguiu uma solução de tiro a um SR-71? Como é que aviões que atingem Mach 1.4 conseguem abater aviões que atingem 2.25M? Se calhar é por causa da velocidade dos mísseis e não do avião.

Como é óbvio, um "gajo parado com um stinger" pode disparar contra uma aeronave supersónica... se tiver muita sorte e estiver no sitio certo.
Mesmo com orientação de radar de terra é preciso que o turboprop esteja muito perto para conseguir interceptar um alvo substancialmente mais rápido.
E não esquecer que estamos a falar de AAM Mistral, com curto alcance e alvos (misséis cruise) com baixa assinatura IR e notoriamente dificeis de adquirir (seja por IR/óptico/radar).
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3185 em: Dezembro 09, 2023, 01:46:15 pm »
Ainda dão ouvidos a Tucanada ?
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3186 em: Dezembro 09, 2023, 01:53:24 pm »
Assim as novas fragatas em vez de terem equipamentos novos iam ter equipamento já com 10 ou 15 anos de uso.

Outros países não têm problemas com isso. Quantos anos têm as OM da Iver dinamarquesas? Também passaram de navio para navio.

Isto seria um truque para tornar a totalidade do programa de fragatas novas mais barato, por parte do investimento já ter sido feito em alguns sistemas.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44

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CruzSilva

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3187 em: Dezembro 09, 2023, 01:54:27 pm »
Ainda dão ouvidos a Tucanada ?
Pois está visto que acham que o Tucano substitui os aviões de combate clássicos com facilidade.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 
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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3188 em: Dezembro 09, 2023, 02:18:46 pm »
Mas se escolherem Mistral podemos ter Mistral AAA, Mistral Ar-Ar em helicópteros e a OGMA a adaptar no Super Tucano e Mistral Naval.
Se a Ukrânia tivesse Super Tucanos com Mistral, estariam agora a proteger cidades de misseis cruzeiro e drones iranianos.

Seria interessante ver como aviões turboprop, com velocidade inferiores a 600km/h, se colocariam em posição de tiro contra mísseis cruise que atingem mais de 800km/h...

Além de nem transportarem radar interno.

Isto é a brincar, certo? Alguém me diga que isto é a brincar. Como é que um heli estacionário, um gajo parado com um Stinger ou um moço com uma AA montada numa Pickup conseguem solução de tiro em aviões supersónicos? Alguém lhes diz de onde vem o avião e posicionam-se em sítios favoráveis para os interceptar.

Como é que um Viggen conseguiu uma solução de tiro a um SR-71? Como é que aviões que atingem Mach 1.4 conseguem abater aviões que atingem 2.25M? Se calhar é por causa da velocidade dos mísseis e não do avião.

Sempre que analisamos estes casos devemos ter em conta a velocidade do alvo e não apenas a capacidade de ser supersónico. Se é supersónico mas está a voar a 600 KM/H então de pouco lhe vale essa capacidade.

Verdade. E podemos discutir também sobre o grau de dificuldade de conseguir uma solução de tiro. Mas o meu ponto mantém-se qual é a admiração de um avião a 600kms/h abater um alvo a 800kms/h? Com mísseis que podem atingir Mach 2.5 e sabendo onde os Cruise vão estar, é assim tão difícil?
É bastante difícil e exige uma rede de defesa anti-aérea que ajude o avião a fazer a intercepção.

E para isso, a não ser que o ST já estivesse no ar e com relativa proximidade à rota que o míssil iria tomar, era mais prático recorrer a essa mesma defesa aérea integrada para abater os mísseis, ao invés de esperar que o ST apareça. Da mesma forma que, se é para isso, esperar que o míssil de cruzeiro se cruze com o meio aéreo (ST) para depois interceptar, então até dava para fazer com um helicóptero.

De notar que a FA ucraniana não tem pilotos infinitos, e desperdiçar o pessoal que existe numa aeronave como o ST, era... um desperdício.
Se era para estar a formar pilotos de propósito para combater numa aeronave completamente diferente, e que pudesse ocasionalmente fazer o que foi mencionado, então investiam em A-10 e substituíam gradualmente os Su-25, e tinham uma aeronave muito mais capaz que o ST.

Entretanto, como não faz sentido ter aeronaves de combate tripuladas "sentadas à espera" de uma ameaça de mísseis/drones, fazia muito mais sentido arranjar uns UCAV com mísseis ar-ar (MQ-1 ou MQ-9 por exemplo), e estes fazerem "loitering" numa determinada zona, equipados como ATAS (Stinger), AIM-9 ou similar, para tentar interceptar qualquer coisa que passe no seu raio de acção.
 

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papatango

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3189 em: Dezembro 09, 2023, 02:55:41 pm »
Citar
Não só, também pelo facto de ser a nação necessitar de defender o seu triângulo geoestratégico...Pois se as bases dos Açores e Madeira forem destruídas, é preciso alimentar a luta com combustível...
Outra dimensão que está a ser estudada, é a defesa aérea de pontos chave, mas...neste caso "no money"...

Se as bases na Madeira (calculo que  Porto Santo) e nos Açores (quais delas) foram destruidas, estariamos a lutar contra quem ?
E a luta seria onde, na Madeira ?
Ou seria a batalha da Lagoa das Sete Cidades, depois de Ponta Delgada ter sido tomada ?

Caro PT, está um gozão ...
Cps,

Eu não costumo ser gozão. Sarcástico ou cáustico às vezes, admito.
A minha questão é académica. Na maioria dos cenários de conflito em que os militares consideram que opções tomar, considera-se que as ilhas são sempre um último reduto.
Se as ilhas cairem, acabou-se...

Daí a minha dúvida.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3190 em: Dezembro 09, 2023, 03:47:02 pm »
Ainda dão ouvidos a Tucanada ?

Isso é direcionado a mim?

Ou é para disfarçar teres dado um like a um post que não faz sentido? É sempre a mesma treta neste fórum. O pessoal deixa-se levar pelos sentimentos pessoais, fazem posts que nunca fariam se não foram o ódio à Embraer e depois insultam os outros que os corrigem. Eu já disse e repito 500x se for preciso, estou-me a borrifar para a Embraer, para os ST ou os KC. E não admito que ponham em causa a minha idoneidade só porque expresso opiniões diferentes das vossas.
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3191 em: Dezembro 09, 2023, 03:56:34 pm »
Mas se escolherem Mistral podemos ter Mistral AAA, Mistral Ar-Ar em helicópteros e a OGMA a adaptar no Super Tucano e Mistral Naval.
Se a Ukrânia tivesse Super Tucanos com Mistral, estariam agora a proteger cidades de misseis cruzeiro e drones iranianos.

Seria interessante ver como aviões turboprop, com velocidade inferiores a 600km/h, se colocariam em posição de tiro contra mísseis cruise que atingem mais de 800km/h...

Além de nem transportarem radar interno.

Isto é a brincar, certo? Alguém me diga que isto é a brincar. Como é que um heli estacionário, um gajo parado com um Stinger ou um moço com uma AA montada numa Pickup conseguem solução de tiro em aviões supersónicos? Alguém lhes diz de onde vem o avião e posicionam-se em sítios favoráveis para os interceptar.

Como é que um Viggen conseguiu uma solução de tiro a um SR-71? Como é que aviões que atingem Mach 1.4 conseguem abater aviões que atingem 2.25M? Se calhar é por causa da velocidade dos mísseis e não do avião.

Sempre que analisamos estes casos devemos ter em conta a velocidade do alvo e não apenas a capacidade de ser supersónico. Se é supersónico mas está a voar a 600 KM/H então de pouco lhe vale essa capacidade.

Verdade. E podemos discutir também sobre o grau de dificuldade de conseguir uma solução de tiro. Mas o meu ponto mantém-se qual é a admiração de um avião a 600kms/h abater um alvo a 800kms/h? Com mísseis que podem atingir Mach 2.5 e sabendo onde os Cruise vão estar, é assim tão difícil?
É bastante difícil e exige uma rede de defesa anti-aérea que ajude o avião a fazer a intercepção.

Se algum de vocês não sabe a Ucrânia chega a saber com horas, HORAS de antecedência quando são disparados os mísseis de cruzeiro. Especialmente os lançados de forma aérea sobre o Sul da Ucrânia. Não sabem que muitos são lançados do Mar Cáspio a mais de 1000 kms de distância da Ucrânia? Não sabem que os bombardeiros russos quando levantam emitem um sinal rádio que embora codificado pode ser detectado? Não viram notícias de Mig-29 terem abatido Cruise missiles? Os Mig tem radar e por isso são claramente melhores que os ST mas o radar tem uma varredura tão estreita que só estando imediatamente à frente ou atrás do alvo o consegue detectar. O que significa que eles sabem muito bem onde os mísseis estão e conseguem posicionar-se para os abater. Até houve um Ucraniano que abateu um com um Manpad e anda aí o vídeo.

Agora se ataques são a Kharkiv ou a Kyiv (pelo Norte) aí é muito mais difícil de fazer a intercepção porque os tempos de aviso são mais pequenos e as rotas de entrada podem ser mais imprevisíveis.
 

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Subsea7

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3192 em: Dezembro 09, 2023, 04:17:55 pm »
Ainda dão ouvidos a Tucanada ?

Isso é direcionado a mim?

Ou é para disfarçar teres dado um like a um post que não faz sentido? É sempre a mesma treta neste fórum. O pessoal deixa-se levar pelos sentimentos pessoais, fazem posts que nunca fariam se não foram o ódio à Embraer e depois insultam os outros que os corrigem. Eu já disse e repito 500x se for preciso, estou-me a borrifar para a Embraer, para os ST ou os KC. E não admito que ponham em causa a minha idoneidade só porque expresso opiniões diferentes das vossas.

Não, é para o saabGripen.
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3193 em: Dezembro 09, 2023, 04:49:53 pm »
Mas se escolherem Mistral podemos ter Mistral AAA, Mistral Ar-Ar em helicópteros e a OGMA a adaptar no Super Tucano e Mistral Naval.
Se a Ukrânia tivesse Super Tucanos com Mistral, estariam agora a proteger cidades de misseis cruzeiro e drones iranianos.

Seria interessante ver como aviões turboprop, com velocidade inferiores a 600km/h, se colocariam em posição de tiro contra mísseis cruise que atingem mais de 800km/h...

Além de nem transportarem radar interno.

Isto é a brincar, certo? Alguém me diga que isto é a brincar. Como é que um heli estacionário, um gajo parado com um Stinger ou um moço com uma AA montada numa Pickup conseguem solução de tiro em aviões supersónicos? Alguém lhes diz de onde vem o avião e posicionam-se em sítios favoráveis para os interceptar.

Como é que um Viggen conseguiu uma solução de tiro a um SR-71? Como é que aviões que atingem Mach 1.4 conseguem abater aviões que atingem 2.25M? Se calhar é por causa da velocidade dos mísseis e não do avião.

Sempre que analisamos estes casos devemos ter em conta a velocidade do alvo e não apenas a capacidade de ser supersónico. Se é supersónico mas está a voar a 600 KM/H então de pouco lhe vale essa capacidade.

Verdade. E podemos discutir também sobre o grau de dificuldade de conseguir uma solução de tiro. Mas o meu ponto mantém-se qual é a admiração de um avião a 600kms/h abater um alvo a 800kms/h? Com mísseis que podem atingir Mach 2.5 e sabendo onde os Cruise vão estar, é assim tão difícil?
É bastante difícil e exige uma rede de defesa anti-aérea que ajude o avião a fazer a intercepção.

Se algum de vocês não sabe a Ucrânia chega a saber com horas, HORAS de antecedência quando são disparados os mísseis de cruzeiro. Especialmente os lançados de forma aérea sobre o Sul da Ucrânia. Não sabem que muitos são lançados do Mar Cáspio a mais de 1000 kms de distância da Ucrânia? Não sabem que os bombardeiros russos quando levantam emitem um sinal rádio que embora codificado pode ser detectado? Não viram notícias de Mig-29 terem abatido Cruise missiles? Os Mig tem radar e por isso são claramente melhores que os ST mas o radar tem uma varredura tão estreita que só estando imediatamente à frente ou atrás do alvo o consegue detectar. O que significa que eles sabem muito bem onde os mísseis estão e conseguem posicionar-se para os abater. Até houve um Ucraniano que abateu um com um Manpad e anda aí o vídeo.

Agora se ataques são a Kharkiv ou a Kyiv (pelo Norte) aí é muito mais difícil de fazer a intercepção porque os tempos de aviso são mais pequenos e as rotas de entrada podem ser mais imprevisíveis.
Criei tópico onde lhe dou resposta.
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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3194 em: Dezembro 09, 2023, 05:00:42 pm »
Eu adoro as 100mm!

Eu sei que gostas delas grandes e grossas :mrgreen:

A questão não é essa. Quando as VdG chegaram até fazia sentido visto que tinhamos as João Belo e as Baptista de Andrade equipadas com a mesma peça,  mas agora que essas ja foram à vida acho que faria muito mais sentido uniformizar com as BD , até porque tirando os franceses que eu me lembre mais ninguém usa esse equipamento e mesmo neles está a desaparecer.
Em termos de logística e modernizações faria muito mais sentido ter 4 fragatas todas equipadas com o mesmo...penso eu de que.

Exacto, as francesas vão acabar e as nossas deve ser pouco depois, quantas munições ainda teremos de 100mm? Se nos livrarmos dessas peças, essas munições ficam sem uso, teriamos que as vender (haverá alguém?), ou pior, gastar dinheiro a destrui-las.

Quem sabe poderiamos fazer um negócio tipo P-3 alemães, quanto os franceses acabarem com esse calibre nós irmos lá comprar o que lhes sobrou de peças, ou até uma ou outra arma completa, para manter as nossas funcionais o tempo suficiente que as VdG durarem.

Eu também concordo com a uniformização das armas das fragatas, mas deve ser nas que vierem a seguir.

Pssssssssst:



 :arrow: https://en.wikipedia.org/wiki/Type_210_100_mm_naval_gun

« Última modificação: Dezembro 09, 2023, 05:02:35 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.