Deixem-me só perceber
>Querem asa rotativa para CAS
>Inserem este programa na LPM
>Afinal não se sabe bem se o orçamento deste programa virá de receitas próprias ou não (algo que deveria estar decidido antes da LPM ser aprovada sequer)
>agora afinal o orçamento não é suficiente, o que levanta a questão de quem aprovou o orçamento a ser inserido na LPM
>Querem helis de ataque usados? Quais? E o orçamento cobre isso sequer? Ou vão descobrir que afinal também não é suficiente.....
>Aliás, qual é o orçamento sequer? Se vierem os helis vão comprar munição? Ou 20/30mm chega e usa-se os rocket pods dos F-16 e chega e sobra (who needs APKWS and Hellfire eh??)
Mas são capazes de tomar uma única decisão decente??
Constantemente a perder tempo e a andar para a frente e para trás......
Epa era cancelar os aniversários, dias da não sei quanta e os comes e bebes a esta gente durante 1 ano.........
Acho que não há orçamento é para as aeronaves CAS de asa fixa e não rotativa. O programa de CAS e dos helicópteros de evacuação são duas coisas distintas, suponho que o segundo se mantenha com os seus 50 e poucos milhões, e o programa CAS, que estava a ser feito à medida do ST, seja alterado.
O orçamento estimado era de 206 milhões, e supõe-se que seria essa a verba, ou algo parecido. Se se confirmar tal valor, e se tiver concluído que mesmo essa verba não dá para comprar os STs que se pretende, isto indica-nos que o custo dos ST subiu (seja porque a Embraer assim o quis, ou por causa de toda a conversa da "versão NATO" e desta ser mais cara que o ST normal).
https://expresso.pt/politica/defesa/2023-07-08-Defesa-preve-206-milhoes-a-medida-para-comprar-mais-avioes-brasileiros-51986772
Neste momento, este é o único valor que temos como referência. Seria possível comprar meia dúzia de AH-1 em segunda-mão com este valor? Talvez sim, talvez até mesmo uma dezena. Se viriam com o armamento mais avançado que podem receber? Isso são outros 500, sendo que até podiam vir com... uma vintena de Hellfire para missões NATO, como é hábito por cá.
Agora, existem é diferentes formas de olhar para essa hipotética verba de 200 milhões, e de como ela podia ser implementada sem ser em helicópteros de ataque.
Por exemplo, comprar um verdadeiro substituto a hélice do Alpha Jet (preço inferior ao ST), e investir o dinheiro que sobrasse da verba no reforço do valor dos helicópteros de evacuação, e assim comprar um número maior.
Mas não escondo que, AH-1Z ou AH-64 ou outro heli de ataque (especialmente com 16 Hellfire cada um), quando embarcados num navio, dariam uma maior capacidade de responder a USVs kamikaze, do que qualquer outro meio aéreo que dispomos no momento. Ainda assim, a viabilidade desta intenção de compra, vai depender de como afecta outros programas e o seu avanço. Daí ser importante perceber se vai haver alguma mudança de paradigma na LPM e na Defesa no seu todo.