P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa

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dc

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #630 em: Abril 11, 2024, 11:36:10 pm »
É tradição comprar meios em segunda-mão, na generalidade das FA. A FAP tem tido alguma sorte, com vários programas com meios vindos novos (e se calhar é por isso que, dos 3 ramos, é o que está "menos mal"). Também é preciso ter atenção ao "recentemente", porque programas com 30 anos, são tudo menos recentes.  :mrgreen:

No Exército por exemplo, é quase tudo em segunda-mão.
 

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Charlie Jaguar

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #631 em: Abril 12, 2024, 02:50:22 pm »
Referes-te a não escapar à tradição do P-3C, certo? Porque tirando os Black Hawk e os P-3C, tudo o que tem vindo recentemente é novo, não? KC-390, Koala, Merlin, C-295, os 20 F-16 originais, 2 dos Falcon 50 (o 17403  chegou a ser F-WWHL, mas foi igualmente comprando à Falcon Internacional, S. A), até os velhinhos C-130, foram comprados novos... Só ainda não confirmei sobre os Epsilon, Chipmunk e ASK 21.

Refiro-me ao facto de até hoje todas as aeronaves anti-submarino da FAP terem sido adquiridas em 2ª mão, e daí a "tradição" por assim dizer: Curtiss SB2C-5 Helldiver, Lockheed PV-2 Harpoon, Lockheed P2V-5 Neptune, Lockheed P-3P e P-3C Orion. ;)


P.S. Os SOCATA TB-30 Épsilon eram todos novos, assim como os Chipmunk: 10 encomendados inicialmente à de Havilland britânica, e depois mais 66 construídos sob licença nas OGMA.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #632 em: Abril 12, 2024, 04:19:03 pm »
Referes-te a não escapar à tradição do P-3C, certo? Porque tirando os Black Hawk e os P-3C, tudo o que tem vindo recentemente é novo, não? KC-390, Koala, Merlin, C-295, os 20 F-16 originais, 2 dos Falcon 50 (o 17403  chegou a ser F-WWHL, mas foi igualmente comprando à Falcon Internacional, S. A), até os velhinhos C-130, foram comprados novos... Só ainda não confirmei sobre os Epsilon, Chipmunk e ASK 21.

Refiro-me ao facto de até hoje todas as aeronaves anti-submarino da FAP terem sido adquiridas em 2ª mão, e daí a "tradição" por assim dizer: Curtiss SB2C-5 Helldiver, Lockheed PV-2 Harpoon, Lockheed P2V-5 Neptune, Lockheed P-3P e P-3C Orion. ;)


P.S. Os SOCATA TB-30 Épsilon eram todos novos, assim como os Chipmunk: 10 encomendados inicialmente à de Havilland britânica, e depois mais 66 construídos sob licença nas OGMA.

Obrigado Charlie Jaguar!

E só para animar a conversa, se for para comprar novo, vai ser o Embraer  ;D
 

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goncalobmartins

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #633 em: Maio 02, 2024, 07:56:08 pm »
Despacho n.º 3495/2024
Defesa Nacional - Gabinete da Ministra da Defesa Nacional
Autoriza a Força Aérea a realizar a despesa com a aquisição do serviço Planned Maintenance Inspection (PMI) Phase I à aeronave P-3C N/C 14811 e delega no Chefe do Estado-Maior da Força Aérea os poderes para a prática de todos os atos subsequentes.

https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/3495-2024-858094046

O que me foi dito é que o 14807, se forem gastos uns bons milhares de euros, ainda poderá voar. O 14811 está completamente fora da equação tal é o grau de canibalização.

Citar
1 - Autorizar a Força Aérea Portuguesa a realizar a despesa com a aquisição do serviço Planned Maintenance Inspection (PMI) Phase I à aeronave P-3C N/C 14811, até ao montante máximo de 2 276 422,76 EUR (dois milhões, duzentos e setenta e seis mil, quatrocentos e vinte e dois euros e setenta e seis cêntimos), a que acresce o IVA à taxa legal em vigor, sendo 406 504,06 EUR (quatrocentos e seis mil, quinhentos e quatro euros e seis cêntimos) a financiar através de verbas inscritas na Lei de Programação Militar, na capacidade "Operações Aéreas de Vigilância, Reconhecimento e Patrulhamento Terrestre e Marítimo", projeto "MPA P-3C CUP+", e ainda 1 869 918,70 EUR (um milhão, oitocentos e sessenta e nove mil, novecentos e dezoito euros e setenta cêntimos), a financiar por verbas inscritas no orçamento de funcionamento da Força Aérea.

Hello,

Isto quer dizer que, se percebi bem o despacho, investindo 2 276 422,76 EUR + 1 869 918,70 EUR, o 14811 vai voltar a voar?

Obrigado,

GM

https://twitter.com/IntelPortugal/status/1785650622772937005
 
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