Timor, transferência de território ou Portugal o Idiota útil

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Lancero

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« Responder #15 em: Outubro 13, 2006, 02:54:42 pm »
Deve ser por causa disto

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Timor-Leste: Fracassam negociações para regresso de Reinado à prisão

Díli, 13 Out (Lusa) - As negociações para o regresso à prisão do major  Alfredo Reinado, líder dos militares rebeldes timorenses que fugiu da cadeia a 3 0 de Agosto, saldaram-se em fracasso, disse hoje à Lusa fonte judicial.

        A fonte, que solicitou o anonimato, acrescentou que "esta foi a terceir a vez que se negociou o regresso de Alfredo Reinado e dos seus homens a Díli".

        Nesta terceira etapa negocial, iniciada há cerca de duas semanas, parti ciparam o Procurador-Geral da República, Longuinhos Monteiro, e o brigadeiro Mic k Slater, comandante do contingente militar australiano estacionado em Timor-Les te.
        Quinta-feira, numa conferência de imprensa em Díli, o comissário Antero Lopes, comandante da Polícia da ONU, admitiu "estarem em curso medidas para o r egresso dos fugitivos" à prisão.

        A fonte contactada pela Lusa precisou que "o major Alfredo Reinado está fortemente armado e garantiu que resistirá a qualquer tentativa de o irem busca r pela força".
        O acordo proposto a Alfredo Reinado, previa o seu regresso ao Centro de Detenção, em Caicoli, mas o major rebelde recusou a proposta, sublinhando que " primeiro quer limpar o nome" e só depois aceitará ser julgado, acrescentou a mes ma fonte contactada pela Lusa.

        Alfredo Reinado, um dos majores que abandonaram em Maio passado a cadei a de comando das forças armadas timorenses, foi detido a 25 de Julho pelas força s australianas por estar na posse ilegal de armas e outro equipamento militar, e fugiu da prisão de Bécora, em Díli, a 30 de Agosto, na companhia de mais 56 rec lusos.

        Um dia depois da fuga, numa mensagem vídeo entregue pelos seus colabora dores na delegação da Lusa em Díli, Reinado garantiu estar pronto para ser julga do por um tribunal "independente" e "sem influência política" e apelou para o fi m da violência em Timor-Leste.

        "Mesmo estando fugido da cadeia, não significa que esteja a fugir da ju stiça", afirmou então Alfredo Reinado, salientando que estava disponível para se r "julgado em qualquer dia e em qualquer tempo".

        "Apenas espero um tribunal independente, isento e imparcial e sem influ ência política", acrescentou na altura.

        O major Alfredo Reinado, que comandava a Polícia Militar, abandonou a c adeia de comando das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) no início de Maio, para liderar militares rebeldes que contestavam o executivo do ex-prim eiro-ministro Mari Alkatiri, entretanto substituído no cargo por José Ramos-Hort a.

        Durante a crise, Reinado afirmou em várias ocasiões obedecer apenas às  ordens do Presidente da República e comandante supremo das forças armadas timore nses, Xanana Gusmão, com quem se encontrou a 13 de Maio.

        Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Luís Guter res, a onda de violência registada em Díli desde Abril provocou uma centena de m ortos, alem de cerca de 180 mil deslocados internos.

        A ONU nomeou uma comissão de inquérito liderada pelo brasileiro Paulo S érgio Pinheiro para apurar os responsáveis pela violência ocorrida em Timor-Lest e em Abril e Maio, cujas conclusões serão divulgadas "dentro de dias", segundo a nunciou quinta-feira, em Díli, a missão das Nações Unidas no país.

        O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, admitiu quinta-feira,  em Camberra, que o relatório poderá ser divulgado segunda-feira.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Luso

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« Responder #16 em: Outubro 13, 2006, 02:59:33 pm »
"Negociar pela terceira vez"...

Que fantochada!
Que insulto aos que pereceram por um Timor livre, por um Timor decente.
Trágico, mas sobretudo patético. Ridículo.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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oxidus

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« Responder #17 em: Maio 10, 2007, 01:06:24 pm »
http://tvnz.co.nz/cda/tvnz/video_popup_ ... width=128k

vejam bem os respeitinho que os australianos tem por os nossos moços...

cumprimentos
 

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comanche

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« Responder #18 em: Maio 10, 2007, 08:03:09 pm »
Citação de: "oxidus"
http://tvnz.co.nz/cda/tvnz/video_popup_windows_skin/781497?bandwidth=128k

vejam bem os respeitinho que os australianos tem por os nossos moços...

cumprimentos



Excelente reportagem das nossas forças no terreno, a  GNR tem dado prestigio ao país.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #19 em: Maio 10, 2007, 08:34:05 pm »
É salvo erro de um canal da Nova Zelândia e já é muito antigo. Já cá foi postado umas 10 vezes.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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comanche

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« Responder #20 em: Setembro 13, 2007, 07:51:04 pm »
Timor-Leste: Governo português desconhece intenção reequacionar papel língua portuguesa - Cravinho

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Lisboa, 13 Set (Lusa) - O governo português não tem qualquer indicação de que a língua portuguesa esteja a ser reequacionada em Timor-Leste, disse hoje o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, garantindo que vai continuar a ser uma aposta.

Em declarações à Agência Lusa, João Gomes Cravinho reagia à preocupação manifestada hoje pela Fretilin face à intenção do governo timorense em reequacionar as línguas oficiais, tendo em conta que a cooperação portuguesa assenta no ensino do português.

"Não quero entrar em polémicas de política interna de Timor-Leste. Eu estive lá na semana passada, falei com as autoridades e a questão da língua portuguesa nunca foi colocada como um ponto de interrogação", disse o secretário de Estado.

"Não tenho absolutamente nenhuma indicação desse reequacionamento em relação ao papel da língua portuguesa, muito pelo contrário", reforçou.

Cravinho adiantou mesmo que nas conversas que manteve, durante a visita a Timor-Leste, com o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, "houve concordância quanto à necessidade de reforçar o apoio à língua portuguesa".

Em declarações à Lusa à margem da apresentação do programa do governo no Parlamento timorense, o presidente da Fretilin, Francisco Guterres "Lu Olo" questionou para que servirão os 60 milhões de dólares previstos no programa de cooperação assinado na semana passada durante a visita de Cravinho, dado que se fundamenta no ensino do português.

"Nós temos essa língua oficial portuguesa que faz parte da nossa identidade e agora o governo vai reequacionar as língua oficiais. Reequacionar como?", perguntou, garantindo que vai pedir esclarecimento ao governo timorense sobre esta matéria.

Questionado pela Lusa sobre se o governo português não tem receio de estar a investir num sector que possa vir a ser desvalorizado no futuro, João Gomes Cravinho foi peremptório: "de forma alguma".

"Portugal já investiu qualquer coisa como 390 milhões de dólares no apoio a Timor-Leste desde 2000. Estamos em primeiro lugar como doadores. Julgo que foi um dinheiro extremamente bem investido e sinto um enorme carinho e satisfação da parte do povo timorense por esse apoio da cooperação portuguesa", disse.

Além disso, o secretário de Estado destacou que o relacionamento de Portugal com o novo governo timorense "é excelente", igual ao que havia com o anterior executivo".

"Não devemos olhar para estas mudanças naturais no ciclo político dos países como sendo algo que afecta as relações profundas Estado a Estado", considerou Cravinho, manifestando a convicção de que "nos próximos tempos vai continuar a haver uma aposta muito forte em Timor-Leste por parte da cooperação portuguesa".

VM.

Lusa/Fim