É verdade sim senhora que na fronteira os portugueses vão encher o deposito ao lado espanhol, mais barato. Mas essa situação antes era somente para a gasolina, no gasóleo penso que se verificava o contrário. Mas regra (quase) geral, portugues fronteiriço vai a espanha fazer compras.
O tamanho não importa, Ferrol, já está parecendo como o típico empresario portugues, sempre a dizer que o mercado português é demasiado pequeno. Pode ser pequeno sim senhora, mas a boa gestão e estratégia é aceite em qualquer lugar. Em caso de falta de recursos financeiros existem sempre bancos. Admito que à 40 anos atrás a situação em Portugal era mais negra em termos de bancos e de emprestimos, mas agora existe por aí muitos bancos que perante bons investimentos apoiam sempre.
D´Aveni resulta independentemente do tamanho, mas tudo em seu peso e medida, não vamos comparar a Telefonica que compra a inglesa O2 com empresário do Norte de Portugal que constroí fabrica textil na China. Em termos de tamanho não se compara mas o principio é o mesmo. Se não resultasse era impossivel que pequenas/medias empresas chegassem a se tornar gigantes (pode é dizer que no caso português é mais dificil acontecer isto). No caso português é mais visivel nos chamados "campeões nacionais", como EDP, GALP, PT, Sonae. É certo que agora estes grupos tem operações extra-Portugal, mas no ínicio eles partiram de cá, apostando em mercados estrangeiros, através de "cross-fertilization investment" (utilizar recursos gerados num país para apostar noutro).
Felizmente hoje posso afirmar que estas grandes companhias portuguesa tem mais que o stronghold portugues, diminuindo o risco , diversificando capitais blablabla..