Pois, para já, convém certificar-nos que substituímos as fragatas actuais, por fragatas modernas e com VLS em número (e recheio) decente. É importante criar uma capacidade de resposta imediata, e não depender totalmente de navios "fitted for but not with". Também convém que não se passe a olhar para um NPO, e dizer "ah ele depois pode levar um contentor com VLS, já não precisamos de fragatas".
Depois disso, aí sim, esse tipo de sistemas contentorizados, tal como já é o caso com outros sistemas contentorizados como sonares, equipamento de desminagem ou de combate à poluição, poderiam vir a ter o seu lugar na Marinha.
Poderíamos ver o caso de ter metade dos 10 NPOs (se alguma vez chegassem a ser tantos), com contentor VLS com ESSM para reforçar uma força tarefa (o mesmo para um LPD ou navio equivalente). Mas, era preciso reconhecer que os NPO não são navios de guerra feitos para aguentar "pancada", e não passariam de missile boats grandes. Agora é questionar se é aceitável colocar marinheiros num navio incapaz de sobreviver a um míssil anti-navio adversário. Era preciso avaliar se compensa o risco de baixas, face ao acréscimo de capacidade defensiva e/ou ofensiva da Marinha ao armar os ditos navios.