Tensão em Timor Leste

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« Responder #225 em: Agosto 31, 2006, 08:06:30 am »
E a novela continua...........

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Timor: Brigadeiro australiano conhece paradeiro dos fugitivos

O brigadeiro Mick Slater, comandante militar australiano em Timor-Leste, declarou hoje à rádio ABC que sabe onde estão os 57 presos que quarta-feira fugiram da cadeia de Becora, em Díli, entre os quais o major Alfredo Reinado.
Apesar de saber o paradeiro dos reclusos em fuga, o Brigadeiro Mark Slater declarou à rádio australiana ABC que não podia dar mais pormenores.

«Não posso discutir este tipo de informação na rádio. Nós isolámos a cidade. Fizemos isso uns 15 minutos após a fuga, ontem [quarta-feira]. A atenção [das forças de segurança] teve que mudar rapidamente ontem à tarde para o processo de recaptura. A ONU e a polícia internacional estão a trabalhar muito e arduamente para conseguir o máximo de informações e pistas que puderem», disse o Brigadeiro Slater.

Fonte policial tinha dito à Agência Lusa que a fuga de reclusos da cadeia de Becora, em Díli, envolveu além do major Alfredo Reinado outros 56 reclusos, incluindo 16 ex-membros das forças armadas timorenses e cinco condenados por homicídio.

Os 57 fugitivos, mais de um quarto (28,5 por cento) dos 200 detidos em Becora, saíram pela porta principal do estabelecimento cerca das 15:00 locais (07:00 em Lisboa), sem, aparentemente, qualquer oposição por parte dos membros da segurança, de acordo com fontes contactadas pela Lusa.

A segurança nas imediações da cadeia de Becora é da responsabilidade da polícia da Nova Zelândia.

A fuga de Alfredo Reinado - a figura mais mediática dos elementos das forças de defesa que contestaram o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri - ocorreu num dia feriado nacional, quando os timorenses estão a comemorar o sétimo aniversário do referendo que conduziu à independência do país.

As polícias internacionais estacionadas em Timor-Leste sob o comando da ONU estão a lançar operações no terreno com vista à captura dos fugitivos.

Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas, uma delas, segundo o major, atribuída por Xanana Gusmão.

A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor-Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

Entre o arsenal apreendido a Reinado constavam nove pistolas, quatro de calibre 45 Auto e cinco de calibre 9, mais de 4 mil munições para espingarda automática e pistola, granadas, cinco rádios de transmissões, dois bastões extensíveis, cinco punhais, três catanas e equipamento militar diverso, entre o qual coletes à prova de bala e cinturões.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.



http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=241369
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« Responder #226 em: Setembro 01, 2006, 11:46:55 am »
Alto que o homem afinal fala :!:

Timor-Leste: Segurança da cadeia estava a cargo das forças internacionais - PM

Díli, 01 Set (Lusa) - A segurança da cadeia de Becora, em Díli, de onde quarta-feira se evadiram 57 reclusos entre os quais o major Alfredo Reinado, estava a cargo das forças internacionais, disse hoje à agência Lusa o primeiro-ministro, José Ramos-Horta.

      A segurança em Timor-Leste está a cargo desde o dia 25 de Agosto das forças internacionais e da polícia das Nações Unidas, explicou o governante.

      "A única coisa que posso dizer é que a cadeia e outras posições críticas na cidade de Díli são da responsabilidade das forças internacionais", afirmou.

      Com esta afirmação Ramos-Horta remeteu para as forças australianas e neozelandesas, sob comando da Austrália, a responsabilidade pela quebra de segurança que permitiu que 57 reclusos, entre os quais o major Alfredo Reinado, saíssem pela porta principal da cadeia de Becora na quarta-feira.

      Na altura da evasão, o presídio tinha cerca de 200 detidos e 60 guardas desarmados no seu interior.

      As afirmações de Ramos-Horta também contradizem o ministro da Defesa da Nova Zelândia, que na quinta-feira negou qualquer responsabilidade dos militares neozelandeses na segurança da prisão de Becora, afirmando que cabia ao Governo de Díli a vigilância das prisões timorenses.

      "A Nova Zelândia e a força multinacional não são, nem nunca foram, responsáveis pelas prisões em Timor-Leste ou pela sua segurança. Essa é uma responsabilidade apenas do Ministério da Justiça de Timor-Leste", afirmou Phil Goff, em comunicado onde também admite ter responsabilidade no patrulhamento na bairro de Becora.

      A fuga de reclusos da cadeia de Becora, em Díli, envolveu 16 ex-membros das forças armadas timorenses e pelo menos cinco condenados por homicídio.

      Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas, uma delas, segundo o major, atribuída por Xanana Gusmão.

      A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor-Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

      O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.
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« Responder #227 em: Setembro 02, 2006, 04:37:37 pm »
Citação de: "Diário Digital / Lusa"
Timor-Leste: GNR muda-se segunda-feira para Caicoli
O contingente militar da Guarda Nacional Republicana estacionado em Díli, Timor-Leste, muda-se segunda-feira para um quartel na zona de Caicoli, disse hoje à agência Lusa o 2.º comandante do subagrupamento Bravo, tenente Nuno Simões.

Actualmente a ocuparem as instalações do Centro de Estudos Aduaneiros da Alfândega timorense, em Caicoli, e o hotel 2001, numa zona afastada do centro de Díli, os 127 homens da GNR desenvolveram nos últimos três meses «um plano de melhoramento do edifício de Caicoli que permite agora instalar toda a operação no mesmo local».

As obras de melhoramento do local, a cargo de uma empresa de construção local e dos militares da GNR, estão «praticamente prontas a receber não só os 127 militares mas também a equipa de três elementos do INEM que acompanha a missão», disse.

Com dois pisos e uma área anexa de grandes dimensões, a GNR terá em Caicoli espaço para «instalar todo o contingente, material, serviços de apoio» bem como disporá de espaços anexos necessários a missões prolongadas como um ginásio (ainda por construir), pontos individuais de Internet e sala de convívio «totalmente construída com materiais velhos que foram aproveitados».

«O que aqui fizemos foi aproveitar as condições deste edifício para criar espaços onde seja possível ter todo o subagrupamento instalado e com as condições que uma missão de vários meses necessita», explicou Nuno Simões numa visita com a agência Lusa às instalações.

Os dois pisos do edifício estão divididos em salas de trabalho, operações, central de comunicações, casernas, sanitários, balneários, zona de duche, contentores de habitação, zonas de apoio como oficinas, contentores frigoríficos para armazenamento de bens, salas de Internet, paiol, e possui autonomia em electricidade com um gerador bem como de abastecimento de água com depósito de emergência.

[continua]

fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=241705


Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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TOMKAT

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« Responder #228 em: Setembro 07, 2006, 05:00:43 pm »
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Austrália reforça presença
militar (mais 120) em Timor


7-Sep-2006 - 12:28

John Howard avisa que o governo de Díli é que tem de resolver os problemas internos

O primeiro-ministro australiano, John Howard, anunciou hoje no Parlamento que a Austrália vai enviar mais 120 soldados para Timor-Leste, onde Camberra já tem 1.110 militares integrados nas força internacional de paz. Howard assegurou que a Austrália continuará a apoiar o país mas lançou o aviso, bem ao estilo de quem não quer problemas no seu quintal, de que o governo de Díli tem de começar a responsabilizar-se pelos seus próprios problemas.


As declarações de Howard surgem no mesmo dia em que o major Alfredo Reinado, que em Maio liderou a revolta de militares que contestavam o ex-primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, e que está em fuga há uma semana, avisou em entrevista que disparará contra quem o tentar recapturar, incluindo forças internacionais.

Reinado disse à cadeia de televisão australiana SBS, em entrevista por telemóvel a partir de um local desconhecido (apesar de o comandante militar australiano ter dito que sabia onde ele estava) em Timor-Leste, que estava armado e disposto a defender-se, avisando as forças internacionais para não o procurarem.

«Só quero que saibam: Não venham à minha procura porque eu não sou um problema para este país», alertou Reinado.

«Mas se mesmo assim vierem atrás de mim, eu vou impedi-los. Se dispararem contra mim eu também vou disparar contra eles. Tenho o direito de me proteger no meu país», ameaçou.

O comandante das forças australianas em Timor-Leste, brigadeiro Mick Slater, tomou a ameaça a sério, mas disse que já tinha havido contactos com Reinado, esperando que o líder dos militares rebeldes se renda em breve.

«É uma ameaça séria, não há que o negar, mas nesta fase não estou preocupado», disse Slater à cadeia de televisão australiana Nine Network.

«Se ele se entregar aos soldados australianos, será tratado com justiça», acrescentou.

A fuga de Reinado e de outros 56 reclusos ocorreu a 30 de Agosto, tendo os presos saído pelo portão principal da cadeia de Becora, segundo disse na altura à Lusa o director nacional das prisões de Timor-Leste, Manuel Exposto.

Tanto Manuel Exposto como o ministro da Justiça timorense, Domingos Sarmento, atribuíram a aparente facilidade da fuga à ausência de segurança no exterior da cadeia, que estava atribuída às forças da Nova Zelândia.

O major Alfredo Reinado, que comandava a Polícia Militar, abandonou a cadeia de comando das Falintil-Forças de Defesa de Timor- Leste (F-FDTL) no início de Maio, para liderar militares rebeldes que contestavam o executivo do ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, entretanto substituído no cargo por José Ramos-Horta.

Durante a crise, Reinado afirmou em várias ocasiões obedecer apenas às ordens do Presidente da República e comandante supremo das forças armadas timorenses, Xanana Gusmão, com quem se encontrou a 13 de Maio.

Três dezenas de pessoas foram mortas em confrontos ocorridos sobretudo em Maio, em que estiveram envolvidos diversos grupos, incluindo militares e polícias.

A onda de violência provocou ainda cerca de 180 mil deslocados.

Depois de ter estado durante algum tempo na Pousada de Maubisse, a sul de Díli, Reinado foi detido pelas forças australianas na capital timorense a 25 de Julho, por posse ilegal de material de guerra, na sequência de uma busca da GNR às casas que tinha ocupado com os seus homens.


http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=15636&catogory=Manchete

E para clarificar a situação em Timor-Leste.... :roll:

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Um ferido e mais casas queimadas em mais uma noite agitada


Grupos rivais envolveram-se hoje em confrontos em Díli, de que resultaram pelo menos um ferido, várias casas queimadas e um carro carbonizado, disseram várias fontes.


Num dos locais em que foram referenciados incidentes, e que motivaram a presença de efectivos da GNR, junto ao Hospital Nacional Guido Valadares, os militares portugueses depararam com quatro casas queimadas e uma viatura carbonizada, disse o tenente Paulo Cabrita, oficial de ligação do contingente militar português.

O número de casas queimadas poderá, contudo, ser superior, estando a de correr investigações no local, acrescentou.

No decurso da operação, um homem, apresentando ferimentos resultantes de uma catanada, foi assistido pela equipa médica do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que integra o contingente da GNR estacionado em Timor-Leste.

Os militares portugueses efectuaram ainda uma detenção, presumivelmente o autor da agressão com a catana, que está a ser ouvido para se apurar se agiu ou não em legítima defesa, procurando proteger os seus bens.

Noutro ponto da cidade, no centro de Díli, junto ao campo de refugiados situado entre o porto da capital e o Hotel Timor, militares australianos foram chamados a intervir para separar grupos rivais, para o que empregaram granadas de gás lacrimogéneo, mas não há registo de detenções ou de feridos.

Um cidadão português que passou no local, ao volante da sua viatura, durante os confrontos, disse que "um número indeterminado de carros foram apedrejados".

O carro deste cidadão português ficou seriamente danificado em resultado das pedradas com que foi atingido.

A violência em Timor-Leste iniciou-se em Abril passado e levou as autoridades a pedirem à Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal o envio de forças militares e policiais para garantir a manutenção da ordem pública.

Cerca de 180 mil deslocados distribuídos por campos de refugiados e 30 mortos é o saldo até agora da onda de violência desde Abril.

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=15627&catogory=Timor%20Lorosae

E quando, ainda à poucas semanas se dizia em Timor-Leste cobras e lagartos de Mari Alkatiri, eis senão quando....


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Ramos-Horta elogia Alkatiri pelas negociações petrolíferas

O primeiro-ministro de Timor-Leste, José Ramos-Horta, elogiou hoje o trabalho feito pelos governos do seu antecessor, Mari Alkatiri, na negociação com a Austrália sobre o petróleo do mar de Timor.

"Foi um trabalho bem-feito", disse Ramos-Horta no final da terceira cimeira trilateral de cooperação dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Austrália, Indonésia e Timor-Leste.

O primeiro-ministro referia-se ao acordo para a partilha das receitas petrolíferas do Mar de Timor, que Timor-Leste e a Austrália assinaram em Janeiro deste ano.

O acordo foi negociado ao longo de dois anos e meio pelo então primeiro-ministro Mari Alkatiri.

O documento estipula a partilha em partes iguais das receitas provenientes de reservas petrolíferas daquela zona, que ascendem a cerca de 30 mil milhões de dólares (25 mil milhões de euros).

No âmbito do acordo, os dois países também concordaram em suspender por um período de 40 a 50 anos a demarcação definitiva da fronteira marítima.

Na declaração que então fez … imprensa, Mari Alkatiri reconheceu a dureza das negociações encetadas com a Austrália.

"Foi uma negociação longa, por vezes feitas através da imprensa, por via diplomática e politica e também com murros na mesa. Todos os que acompanharam o processo de negociações tiveram oportunidade de ver que houve trocas de tudo entre Timor-Leste e a Austrália, a todos os níveis", salientou".

O acordo alcançado com a Austrália não teve reflexos na chamada zona conjunta de exploração petrolífera, em que Timor-Leste recebe já 90 por cento das receitas, e a Austrália os restantes 10 por cento, e que poderá render nos próximos 10 a 20 anos cerca de 14,5 mil milhões de dólares (12 mil milhões de euros) para Timor-Leste.

No final da cimeira tripartida que decorreu hoje em Díli, a primeira que se realiza em Timor-Leste, os lideres das delegações também salientaram a importância da cooperação regional, que tem vindo a ser aprofundada.

Uma fonte governamental timorense tinha declarado na semana passada que no decorrer da reunião, … porta fechada num hotel em Díli, as delegações abordariam as questões da segurança interna, a missão das Nações Unidas, as eleições de 2007, bem como a cooperação económica e a cooperação na área da segurança.

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=15588&catogory=Timor%20Lorosae



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Finn Reske-Nielsen nomeado representante adjunto de Kofi Annan

O dinamarquês Finn Reske-Nielsen foi nomeado representante especial adjunto do secretário-geral da ONU em Timor-Leste, anunciou hoje a missão das Nações Unidas em Díli.

Actual coordenador da ajuda humanitária da ONU em Timor-Leste, Reske-Nielsen iniciou já as suas novas funções, coadjuvando o japonês Sukehiro Hasegawa na Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), criada pela resolução 1704, de 25 de Agosto passado, do Conselho de Segurança.

Finn Reske-Nielsen juntará à coordenação da ajuda humanitária os pelour os de apoio à actividade governativa e do desenvolvimento.

Uma das tarefas que irá controlar é o de garantir a reunião dos meios indispensáveis para a realização em Timor-Leste, em 2007, de eleições legislativa s e presidenciais.

Entre 1999 e 2002, durante a vigência da Administração Transitória de Timor-Leste pela ONU (UNTAET), Reske-Nielsen coordenou a aplicação no terreno dos programas de assistência humanitária das agências das Nações Unidas.

Questionado sobre uma eventual substituição de Sukehiro Hasegawa na chefia da UNMIT, o gabinete de imprensa da missão da ONU respondeu não ha ver "oficialmente nenhuma comunicação em Díli ou em Nova Iorque sobre o assunto".


http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=15640&catogory=Timor%20Lorosae
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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ricardonunes

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« Responder #229 em: Setembro 08, 2006, 10:44:18 pm »
Timor: GNR disparou balas de borracha


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Para dispersar cerca de cem pessoas que atacaram um campo de refugiados. Cinco detidos
 

A GNR deteve esta sexta-feira cinco indivíduos em Díli na sequência de incidentes graves registados durante a noite (hora local) em vários pontos da capital de Timor-Leste, disse à «Lusa» o oficial de ligação da força portuguesa.

Segundo o tenente Paulo Cabrita, os detidos vão ser acusados de «ofensa s físicas graves às forças da autoridade».

OS cinco detidos ajudaram a organizar uma tentativa de ataque efectuada por cerca de uma centena de pessoas contra o campo de deslocados situado junto ao aeroporto Nicolau Lobato, repelida com disparos de balas de borracha.

Estabilizada a situação junto ao aeroporto, na saída ocidental de Díli, os atacantes puseram-se em fuga e foram atacar a Academia de Polícia, onde está aquartelada a polícia da Malásia, e as traseiras do Hotel Timor Lodge, onde est ão aquartelados efectivos militares australianos, no vizinho bairro de Bebonuk.

Na refrega que se verificou, os atacantes apedrejaram os militares da GNR e da Austrália e os polícias da Malásia.

«Fomos obrigados a responder com balas de borracha e o arremesso de granadas de bagos de borracha», disse o tenente Cabrita à Lusa.

Os actos de violência junto ao aeroporto de Díli iniciaram-se cerca das 23:00 locais (15:00 em Lisboa), e a pronta intervenção da GNR permitiu «estabilizar a situação e repor a ordem pública», afirmou o oficial contactado pela «Lusa» .

Grupos rivais, opondo os autodenominados «loromonu» (da parte ocidental de Timor-Leste) aos «lorosae» (da parte oriental), têm protagonizado cenas de violência, sobretudo juntos aos campos de deslocados, onde vivem presentemente ce rca de 80 mil pessoas, 50 por cento dos habitantes da capital timorense.

http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291

Alguém me sabe dizer o que é uma granada de bagos de borracha?
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« Responder #230 em: Setembro 08, 2006, 11:19:52 pm »
Acho que é algo parecido a isto:



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Sting grenades, or Hornet's Nest grenades, are another less-lethal grenade that is based on the design of a fragmentation grenade. Instead of using a metal casing to produce shrapnel, however, they are made using two spheres of hard rubber. Inside the smaller sphere is the explosive charge, primer, and detonation pin. The space between the two spheres is then filled with many small, hard rubber balls about 20mm in diameter. Upon detonation, the subject is incapacitated by the blunt force of the projectiles. The advantage to using sting grenades comes from the fact that the subject is very often knocked out, winded, or at the very least is dislodged from his cover because of the shock. Vision is sometimes also impaired due to minor trauma of the visual cortex located in the back of the head.

Some types have an additional payload of chemical agents like CS gas or pepper spray.

The advantages compared to a flashbang are

The "plug 'n shut" tactic, which is shutting one's eyes and plugging one's ears to avoid being affected by a flashbang. This does nothing to protect a person from a Hornet's Nest's payload,
The recipient does not need to be looking at the grenade for it to take its full effect,
Stingers are much more likely to cause a subject to either fall or lower himself in pain, thus providing good sight lines to unaffected targets in the area
This makes sting grenades ideal for containing small groups of rowdy prisoners, providing a shooting opportunity when a suspect is hiding behind cover, or in allowing SWAT teams to clear small rooms. In many situations, it is preferable to a flashbang.

This having been said, there are disadvantages to using sting grenades that should not be neglected. A sting grenade is not sure to lessen the lethality of a suspect, so it is dangerous to use if the subject is armed. This arises from the fact that sting grenades rely on the body's reaction to adversive stimuli (pain and blunt force trauma) rather than in denial of sensory input. Put plainly, a person with sufficient mental focus can concentrate enough to fire a few shots with a sting grenade, whereas a flashbang will physically deny him of his vision and his sense of orientation in space. Also, its effective range is limited when compared to a flashbang.


http://en.wikipedia.org/wiki/Grenade
http://www.securityandsafetysupply.com/ ... nary3.html
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ricardonunes

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« Responder #231 em: Setembro 08, 2006, 11:25:31 pm »
Obrigado pela informação, desconhecia por completo tal engenho.
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Lancero

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« Responder #232 em: Setembro 09, 2006, 10:09:17 pm »
East Timor: The President's Man

by John Martinkus
September 09, 2006


What appear to be written orders from East Timor's President Xanana Gusmão to rebel former soldier Alfredo Reinado confirm the close relationship the now escaped criminal — who is wanted for murder and weapons offences — had with the President.
The hand-written note, seen by New Matilda and available here (in Portuguese), on the letterhead of the President and signed by him, sets the tone of the relationship between the two.
'Major Alfredo, Good Morning!' It begins. 'We have already combined with the Australian forces and you have to station yourselves in Aileu,' writes the President, referring to the inland hill town an hour south of Dili where Alfredo did go with his rebel soldiers.

The letter continues 'I am also going to write to Lieutenant [Gastão] Salsinha [the leader of the dismissed East Timorese soldiers who, unlike Reinado's men, left their barracks without their weapons] to implement this order. Abraços a todos [Embraces to all], Xanana'.
Gusmão's office could not be contacted for comment on the document.
The letter is dated 29 May this year — only three days after the first Australian forces had landed in Dili and seven days after Reinado had led his men in an attack against the East Timorese national army, the F-FDTL, in the hills to the east of the capital.
The letter confirms the close relationship between the President and the breakaway officer at the time — a relationship Reinado himself has never tried to hide. When David O'Shea from SBS TV's Dateline program interviewed him in Dili just days before he was arrested on 26 July, Reinado said:
Until 22 May I [was] still bound to my General, Taur Matan Ruak [F-FDTL Commander]. After I [was] attacked and I am defending myself I think I should only follow orders from my Supreme Commander, the President. Until today, anywhere I go, I always notice him and I always take order from him. Whatever I am going to do, whatever order is being [given], as long as it is clarified and justified, I'll do it.
Reinado also revealed that he had been in close contact with the President from 14 May, before the violence started. The exchange was as follows:
'On 14 May on the Sunday I heard that you met with the President,' says O'Shea.
'Yes' replies Reinado.
'What did you discus then?'
'I'm going to tell him why I left Dili. Because as the Supreme Commander he has to call me to ask me that. Why I left Dili on 3 May. I am going there to explain why I left Dili,' says Reinado, referring to the day he left the army barracks in Dili with 20 of his men and two ute-loads of weapons and ammunition.
'And [Gusmão ] accepted your explanation?' asks O'Shea. 'Of course,' replies Reinado.
When I interviewed Reinado on 11 June he was still in the hill town of Maubisse. He was there with his heavily armed men and eight Australian SAS guards. He said the guards were there for his security, but Head of the Australian forces, Brigadier Mick Slater, said the detachment was there to monitor him.
Reinado was his usual arrogant self — loudly proclaiming that he was fighting for the justice of his people and referring to so-called 'atrocities' by the F-FDTL, which he greatly exaggerated. When pressed on his plans to disarm, he grinned and told me to talk to the President about that. He proclaimed he was not a rebel and that he was still a member of the army and had a right to carry weapons as he was still under the orders of the Supreme Commander of the armed forces, the President Xanana Gusmão.
The circumstances of Reinado's arrest also require examination. I was in Dili that day, 26 July, and the incident started in the late morning. Reinado claimed that he had been offered the use of a house by the President himself. The house was situated directly across the road from the main gate of the Australian military base at Dili's heliport in the suburb of Bairo Pite. As he was moving in, the Portuguese police (GNR), acted on a tip they had received, and came and searched the house. They found nine handguns, thousands of rounds of ammunition and grenades.
The day before had been the well publicised deadline for the handing in of weapons, and Reinado and his men were clearly in violation of that. The GNR wanted to arrest him. The Australian Federal Police were soon at the scene as well as several Australian armoured personnel carriers. It was a stand-off that lasted all day with the local and Portuguese press outside, and Reinado occasionally sauntering on to the verandah and issuing statements such as 'I am a free man in a free country,' much to the amusement of reporters.
(Meanwhile, at the President's office across town, a series of meetings were being held between officials and military and police representatives. No press access was allowed.)
Finally, after dark, the press were told to leave, the Portuguese police loaded the weapons in a vehicle and the Australian army moved across the road and cordoned off the house. I waited in the dark and filmed as the Australians led Reinado's men out, one by one, bound in plastic cuffs, and photographed them before marching them across the road to their base.
However, the Australians must have led Reinado out the back, as he was not with his men.
The sequence of the day's events and the way the Australians actively tried to play down the event, gave me the impression that they had only reluctantly arrested Reinado and his men, and that they had been forced to by the GNR's discovery of the weapons. The crisis meetings at the President's office also suggested Gusmão's close involvement in the case.
The fact that Reinado was not arrested earlier raised many questions among observers in Dili. Why, people were asking, was this man who was filmed shooting at the army, and even declaring on film that he had 'got one,' still remaining free? As one member of the UN investigation team said, 'this guy has some serious political top cover.'
The links between Reinado and the President are even more relevant now, following his 'escape' from Dili's Becora prison last week, when he and 56 others simply walked out the door. He has since recorded a half-hour interview with local Timorese television. Those who watched it placed the interview as having taken place at Daralau, in the hills above Dili. Incidentally, the President's house is also in the hills above Dili.
It is inconceivable that the Australian military and Federal Police cannot place the backdrop to the interview — as so many people in Dili have — and locate and arrest Reinado.
But perhaps that is not a high priority. Perhaps they are taking the position of the President's Australian-born wife, Kirsty Sword Gusmao, who told ABC Radio this week that Reinado 'has been portrayed somewhat incorrectly in the Australian media as being a renegade, a rebel.' She added that 'when he defected from the military police, it was a protest action against what he saw as terrible violations committed by our armed forces.'
There is still little evidence that the armed forces committed violations. Claims of massacres and mass graves have never been backed up with facts, and appear to be politically motivated allegations designed to discredit the F-FDTL.
One of the most prominent opposition figures to repeatedly accuse the F-FDTL of massacres is Fernando De Araujo from the Democratic Party. When I interviewed him for Dateline in August he told me that, even though former Prime Minister Marí Alkatiri had resigned, the 'plan' had failed: 'My plan was to have a transitional government that the President controls and in six months have a general election,' he said.
It is similar to what Alfredo Reinado is now calling for, and from what one can divine from the supporters of East Timor's now famously silent President, it is what he is positioning himself for as well.


About the author
John Martinkus covered the conflict in East Timor from 1995 until 2000. He was resident correspondent in Dili for Associated Press and Australian Associated Press, from 1998 until 2000.
He is author of A Dirty Little War (Random House, 2001), about the country's violent passage to independence. He recently co-produced the report East Timor: Downfall of a Prime Minister for SBS TV's Dateline, which aired on 30 August.


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Lancero

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« Responder #233 em: Setembro 12, 2006, 02:45:21 pm »
Police give up on East Timor's rebel major

By Mark Dodd
September 12, 2006 12:00

AUSTRALIAN and UN police have conceded they lack the numbers to track down East Timorese rebel leader Alfredo Reinado, who has been on the run after breaking out of a Dili prison almost two weeks ago.
The fugitive army major, interviewed by The Australian in a secret location, looked fit, healthy and not harassed by the law as he launched a scathing attack on a "corrupt" justice system.
He also took a swipe at the new interim Prime Minister, Jose Ramos Horta, who he accused of spending too much time overseas and making promises he was unable to keep.
In his first face-to-face interview with a foreign journalist since escaping from Becora prison, Major Reinado called for the Catholic Church and President Xanana Gusmao to lead a national debate on ways to solve the political crisis.
Thumbing his nose at the attempts to recapture him, he said he was willing to negotiate with the Government about handing himself in, but not if it meant a return to prison. "I'm ready to face the tribunal, but when everything is fixed," he said.
The Australian found Major Reinado in the country's southern mountains after a week of protracted negotiations. This involved a series of calls to changing mobile numbers, text messages and the exchange of a secret password with one of Major Reinado's supporters at a rendezvous four hours drive over East Timor's main mountain range.
The police are now waiting on urgent reinforcements to help round up the rogue elements that remain a threat in the half-island state.
The Commissioner of UN police, Antero Lopes, said that extra numbers, which should start arriving next week, were needed to defeat a wall of silence created by family and friends of the rebels.
"We are getting more police and with more of police presence we can get a better result."
Australian Federal Police spokesman Tim Dodds conceded yesterday there were not enough police to comb wide areas of East Timor to track down the Australian-trained rebel leader, who escaped from Dili's Becora prison with 56 other inmates on August 30.
"I don't know anyone who knows exactly where he (Reinado) is. It would be like trying to find a needle in a haystack," Mr Dodds said.
With about 120 AFP officers, Australia has one of the largest police deployments in East Timor but, like the 1000-strong military force, they are currently under national and not UN command.
Unlike the defence forces, the AFP will join the UN but negotiations are continuing between Canberra and UN headquarters in New York about their terms of engagement.
Major Reinado, 39, admitted he escaped in a four-wheel-drive vehicle and boasted that he waved to New Zealand soldiers as he left.  :shock:  But he said the UN and international security forces in East Timor should concentrate on catching the other criminals who were worse than him.
But he also reserved the right of self-defence, saying he had done nothing wrong and was entitled to protect himself in his own country.
But recent claims he is prepared to fight Australian troops made him angry.
"I did not say that. I've had good relations with the Australian military," he said.
Major Reinado trained in Australia and his wife lives in Perth, where she is expecting the couple's fourth child.
"I miss them very much. My oldest kid I hear is sick. That worries me and they are alone but I'd like to thank the Australians for looking after them," he said.
The rebel blamed his current plight on a corrupt legal system and self-serving politicians but said he had no intention of waging guerilla war or taking up arms against his country.
Major Reinado remained fiercely loyal to Mr Gusmao, saying he was "like a father".
"Gusmao is the only East Timorese leader to be trusted and the only one with a capacity to heal the broken nation," he said.
And he said his arrest in Dili for illegal weapons possession was concocted by pro-Portuguese political interests designed to thwart reconciliation talks planned by the President.
However, he was cagey about the issue of weapons in his possession.
Although Mari Alkatiri had resigned as prime minister in June, Major Reinado said, "Maputo socialists like Alkatiri" remained in the ministeries and the influence of the former prime minister was still evident.

http://www.news.com.au/dailytelegrap...93-401,00.html
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Luso

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« Responder #234 em: Setembro 22, 2006, 06:44:48 pm »
http://abrupto.blogspot.com/2006_09_01_ ... 6650952656

e

http://timor-online.blogspot.com/


COISAS DA SÁBADO: O QUE SE PASSA EM TIMOR?


Continuamos sem saber, até um dia em que qualquer coisa grave aconteça. Não se percebe o nexo, a sequência, os protagonistas, os eventos, os interesses. Que fazem os nossos “bons”, Xanana e Ramos Horta? Que fazem os nossos “maus”, Aikatiri e Lobato? Que fazem os invasores australianos? Que fazem os nossos GNR? Ainda há “democracia”? Que fazem os portugueses que ficaram? Planeiam vir embora, porque não vale a pena? Planeiam ficar, porque não tem emprego cá? Querem ficar porque gostam da “causa” de Timor? Por onde anda o major Reinado e os seus militares e políticas revoltosos? O que é que fazemos em Timor, se é que fazemos alguma coisa? Já há alguma obra pública feita em Timor com os rios de dinheiro que os “doadores” deram, ou vai tudo para alimentar o aparelho das organizações internacionais e as ONG? Que é feito do dinheiro do petróleo?

A rádio e a televisão públicas tem correspondentes em Timor pagos pelo dinheiro dos contribuintes, nós. Onde estão? Não há notícias sobre Timor que se percebam? Que se percebam, insisto.


*

Informe-se aqui. Desde dia 16 de Maio que relatamos diariamente o que se passa em Timor-Leste, com opiniões e notícias que traduzimos para português, visto que na nossa língua são cada vez menos.

E poderá perceber melhor porque a imprensa fez de Mari Alkatiri um dos "maus"...

Infelizmente, espantamo-nos e envergonhamo-nos todos os dias pelos que pintaram como "bons", a quem durante anos admirámos na luta pela independência. Essa independência, e os valores democráticos que entretanto se estabeleceram em Timor-Leste nos últimos quatro anos, são todos os dias ameaçados por incidentes patrocinados ao mais alto nível. Assistimos a um golpe de Estado palaciano, próprio de um monarca louco, decrépito que não aparece em público, não faz declarações, que continua a apoiar criminosos impunemente, com a ajuda do governo australiano e indonésio.

Timor-Leste já perdeu o seu mito. Vai a caminho de perder a sua soberania.

Sem a coragem do Parlamento Nacional e dos Tribunais (que a tal frente dos partidos da oposição, membros da Igreja e os criminosos exigem dissolver), já seríamos governados por loiros de olhos azuis.

O manifesto deste bando inclui agora a exigência da expulsão de todos os assessores e empresas que pertençam a um país da CPLP...

Líderes da Igreja católica fazem missas para que o Reinado, que se evadiu da prisão com mais 55 reclusos, com a cumplicidade dos australianos, não seja capturado.

A GNR é a única força que consegue manter alguma ordem e esperança em Díli. No resto do país, não há praticamente problemas.

O fundo do petróleo, movimentado apenas com autorização do Parlamento, foi este ano utilizado para alimentar o Orçamento de Estado, ronda os 500 milhões de dólares, e o modelo que o gere foi elogiado por muitos, como o Banco Mundial ou as Nações Unidas,como exemplo de transparência.

O tal do desertor Reinado, provavelmente, anda de helicóptero australiano para visitar o PR em casa, perante o fechar de olhos da missão das Nações Unidas.

Uma maioria silenciosa vive sob a ameaça diária de um bando de terroristas, que pretende evitar a todo o custo as eleições de 2007.

Não cedemos ao terrorismo. Não desistimos.

Não temos "dificuldade em acreditar na superioridade moral da democracia e na superioridade moral da liberdade"....

(Malai Azul)
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Lancero

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« Responder #235 em: Setembro 27, 2006, 10:44:41 am »
Timor-Leste: Incidentes das últmas horas relacionados visita António Costa - GN R

Díli, 27 Set (Lusa) - Os incidentes ocorridos nas últimas horas em vários pontos de Díli estão relacionados com a visita que o ministro de Estado e da Administração Interna português, António Costa, hoje inicia, disse à Lusa fonte da GNR.

      O governante português deverá chegar a Díli cerca das 13:30 horas locais (05:30 horas de Lisboa) para uma visita de três dias.

      Segundo o oficial de ligação do contingente militar da GNR estacionado em Timor-Leste, tenente Paulo Cabrita, "os incidentes estão relacionados com a chegada" de António Costa.

      "Não temos dúvidas a esse respeito. Tratam-se de incidentes planeados", acrescentou.

      Os primeiros incidentes, de que há a registar um ferido ligeiro, ocorreram junto ao mercado de Comoro, a caminho do aeroporto Internacional de Díli e estenderam-se depois à zona do aeroporto, onde efectivos da GNR foram obrigados a intervir para separar grupos que se apedrejavam mutuamente.

      Para garantir a dispersão dos contendores, a GNR efectuou disparos de munições com bagos de borracha e granadas de gás lacrimogéneo.

      Nos incidentes registados no mercado de Comoro, foram queimadas três bancas de venda, que estavam abandonadas, e uma pessoa ficou ferida.

      As patrulhas da GNR dirigiram-se depois para o aeroporto, onde militares australianos tinham sido cercados, e estavam a ser apedrejados, na sequência de novos confrontos entre grupos rivais.

      Segundo o tenente Paulo Cabrita, os militares australianos efectuaram uma detenção.

      "São de estranhar estes casos, pois há cerca de 10 dias que não se verificavam incidentes de grande registo", adiantou.

      O ministro de Estado e da Administração Interna de Portugal, António Costa, chega quarta-feira a Díli para uma visita de três dias aos militares da GNR e aos polícias portugueses estacionados em Timor- Leste.

      António Costa, que tem encontros previstos com o Presidente Xanana Gusmão, o presidente do Parlamento, Francisco Guterres "Lu- Olo", o primeiro-ministro, José Ramos Horta, e o seu homólogo Alcino Barris, visitará o quartel da GNR, que mantém 127 militares em Díli.

      No encontro com Ramos Horta, António Costa deverá discutir a possibilidade de Portugal reforçar o contingente da GNR, duplicando o número de homens, no caso do líder do Governo timorense fizer esse pedido a Portugal, tal como admitiu na semana passada.

      Na última sexta-feira, o José Ramos-Horta declarou à Rádio Renascença que, caso as Nações Unidas optem por não enviar soldados para Timor-Leste, o seu Governo poderá pedir a duplicação dos elementos da GNR no país, tendo garantido já o apoio da Austrália a esta pretensão.

      O Conselho de Segurança da ONU vai discutir no final de Outubro a situação timorense e nessa altura deverá decidir se envia ou não uma missão militar para o país.

      Na sua resolução 1704, aprovada a 25 de Agosto, o Conselho de Segurança estabeleceu uma missão de acompanhamento, a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), por um período inicial de seis meses e que inclui até 1.608 agentes policiais e 34 militares de ligação e administrativos.

      A possibilidade de rever o número de militares e a natureza da missão é contemplada no texto da resolução, que pede ao secretário- geral da ONU, Kofi Annan, que faça chegar as suas recomendações ao Conselho de Segurança até 25 de Outubro.

      O ministro da Administração Interna é a mais alta figura do Estado português a visitar Timor-Leste desde Fevereiro, quando o então Presidente Jorge Sampaio efectuou uma visita oficial àquele país.

      Nesta deslocação, em que se faz acompanhar do comandante-geral da GNR, general Mourato Nunes, e do director nacional da PSP, Orlando Romano, o ministro António Costa tem ainda previsto um encontro com a comunidade portuguesa e uma visita à UNMIT, onde se reunirá com o representante especial do secretário-geral da ONU em funções, Finn Rieske-Nielsen.
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N: «Timor-Leste: PSP parte no domingo»
« Responder #236 em: Outubro 14, 2006, 07:31:09 pm »
Citação de: "Rádio Renascença"
Timor-Leste: PSP parte no domingo
13/10/2006
Partem no próximo domingo para Timor-leste, os primeiros 17 elementos da PSP, de um grupo de 58, que vão integrar a força de segurança da ONU naquele país.

(23:05) Um segundo grupo, de 20 agentes, viaja três dias depois, na quarta-feira.
 
De acordo com a Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública ainda não há data para a partida dos restantes 23 polícias.

Também hoje foi anunciada partida do contingente militar para o Líbano. Os primeiros militares seguem ainda este mês e o restante grupo deverá partir no início de Novembro.
 
A data concreta será decidida pelas Nações Unidas.

fonte:    http://www.rr.pt/noticia.asp?idnoticia=177862


Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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« Responder #237 em: Outubro 16, 2006, 01:26:11 pm »
Citar
TIMOR-LESTE
Violência em Díli fez mais um morto

   
 
A violência na capital de Timor- -Leste fez ontem mais uma vítima, um homem de 50 anos natural do distrito de Viqueque (Leste do país) que foi mortalmente esfaqueado por desconhecidos junto ao campo de deslocados em que vivia, disse fonte militar citada pela agência Lusa.

O incidente ocorreu no mesmo dia em que partiu para o país um contingente de 17 elementos da PSP portuguesa e em vésperas da divulgação de um relatório da ONU sobre os responsáveis pela onda de violência registada em Abril e Maio.

Apesar de o número de acções de violência em Díli ter vindo a diminuir nas últimas semanas, continuam ainda a registar-se casos pontuais de ataques, como o de ontem e o do passado dia 9, quando um jovem de 17 anos morreu esfaqueado num ajuste de contas pelo assassínio de um outro rapaz timorense.

Os ajustes de contas ou os confrontos entre grupos rivais já provocaram, desde Julho, pelo menos 12 mortos na capital timorense, havendo um total de 250 vítimas (entre mortos e feridos). E a crise político-militar iniciada em Abril fez pelo menos cem vítimas mortais, precisou o ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Luís Guterres, na intervenção que fez na 61.ª sessão da Assembleia Geral da ONU.

Teme-se uma eventual escalada de violência após a divulgação do relatório da Comissão Especial de Inquérito Independente da ONU, que segundo disse o primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, na sua recente visita a Camberra, pode ocorrer hoje. Esta comissão foi criada, em Junho, a pedido do próprio Ramos-Horta, então o chefe da diplomacia timorense.

Com o objectivo de manter a segurança, partiram ontem 17 elementos da PSP para Timor-Leste, que, segundo a Rádio Renascença, tiveram de pagar, à última hora, excesso de bagagem à TAP. Estes são os primeiros de um total de 58 homens da PSP que vão iniciar a missão nos próximos dias. O seu envio foi feito no âmbito da participação de Portugal na força de segurança da ONU - comandada pelo subintendente da PSP Antero Lopes.


http://dn.sapo.pt/2006/10/16/internacional/
 

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Rui Elias

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« Responder #238 em: Outubro 16, 2006, 01:34:14 pm »
Citar
TIMOR-LESTE
Violência em Díli fez mais um morto

   
 
A violência na capital de Timor- -Leste fez ontem mais uma vítima, um homem de 50 anos natural do distrito de Viqueque (Leste do país) que foi mortalmente esfaqueado por desconhecidos junto ao campo de deslocados em que vivia, disse fonte militar citada pela agência Lusa.

O incidente ocorreu no mesmo dia em que partiu para o país um contingente de 17 elementos da PSP portuguesa e em vésperas da divulgação de um relatório da ONU sobre os responsáveis pela onda de violência registada em Abril e Maio.

Apesar de o número de acções de violência em Díli ter vindo a diminuir nas últimas semanas, continuam ainda a registar-se casos pontuais de ataques, como o de ontem e o do passado dia 9, quando um jovem de 17 anos morreu esfaqueado num ajuste de contas pelo assassínio de um outro rapaz timorense.

Os ajustes de contas ou os confrontos entre grupos rivais já provocaram, desde Julho, pelo menos 12 mortos na capital timorense, havendo um total de 250 vítimas (entre mortos e feridos). E a crise político-militar iniciada em Abril fez pelo menos cem vítimas mortais, precisou o ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Luís Guterres, na intervenção que fez na 61.ª sessão da Assembleia Geral da ONU.

Teme-se uma eventual escalada de violência após a divulgação do relatório da Comissão Especial de Inquérito Independente da ONU, que segundo disse o primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, na sua recente visita a Camberra, pode ocorrer hoje. Esta comissão foi criada, em Junho, a pedido do próprio Ramos-Horta, então o chefe da diplomacia timorense.

Com o objectivo de manter a segurança, partiram ontem 17 elementos da PSP para Timor-Leste, que, segundo a Rádio Renascença, tiveram de pagar, à última hora, excesso de bagagem à TAP. Estes são os primeiros de um total de 58 homens da PSP que vão iniciar a missão nos próximos dias. O seu envio foi feito no âmbito da participação de Portugal na força de segurança da ONU - comandada pelo subintendente da PSP Antero Lopes.


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« Responder #239 em: Outubro 20, 2006, 03:30:51 pm »
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Timor-Leste: Menos crimes e menos detenções na última semana - polícia

Díli, 20 Out (Lusa) - A situação de segurança em Díli está a melhorar e, a manter-se esta tendência, isso significa um aumento progressivo da recuperação da confiança por parte da população, afirmou hoje o comissário da polícia da ONU, Antero Lopes.

      "Apesar de termos mais polícias nas ruas, o que significa um maior acesso à informação e uma maior possibilidade de reportar crimes por parte da população, verificámos que nos últimos sete dias foram registados apenas 87 crimes, o que corresponde a uma diminuição de 60 por cento relativamente à semana anterior", salientou Antero Lopes.

      A par da acentuada diminuição de crimes, a polícia das Nações Unidas (UNPOL) registou igualmente uma quebra do número de detenções.

      Mensalmente são detidas em média 125 pessoas, ou seja cerca de 30 detenções por semana, um número que baixou esta semana para 20, precisou.

      Actualmente, a UNPOL conta com 824 efectivos, de 20 nacionalidades, além de 75 efectivos da Polícia Nacional de Timor- Leste (PNTL) integrados em equipas mistas.

      O total de elementos da UNPOL previsto pela resolução 1704 do Conselho de Segurança da ONU, de 25 de Agosto, que criou a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) é de 1.608, número que deverá ser atingido em Janeiro de 2007, segundo Antero Lopes

      "Até ao final de Outubro contamos ter 923 efectivos. Além desse número, vamos contar com mais agentes da PNTL", acrescentou.

      Vinte e cinco agentes da PNTL estão actualmente a terminar um curso intensivo ministrado pela ONU e outros 25 iniciam-no na segunda- feira, o que fará com que dentro de uma semana a UNPOL e a PNTL ultrapassem o milhar de efectivos.

      "Este é seguramente um marco e tencionamos, a partir dos primeiros dias de Novembro, estender a presença da polícia aos outros distritos do país", reforçando a presença policial no interior de Timor-Leste.

      Antero Lopes anunciou ainda que a projectada abertura de esquadras, a funcionar 24 horas por dia, em vários pontos da capital timorense vai finalmente arrancar a partir de segunda-feira, com a activação de quatro postos da polícia.

      A medida, coordenada pela ONU e pelo governo timorense, visa garantir a segurança de modo a permitir o regresso voluntário de dezenas de milhares de timorenses que abandonaram as suas casas e ainda se encontram instalados em campos de acolhimento espalhados pela cidade.

      A crise político-militar em Timor-Leste, desencadeada em Abril passado, provocou a fuga de cerca de 180 mil pessoas, segundo as Nações Unidas, ou seja 18 por cento da população, que receberam assistência em campos de refugiados.
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