Tensão em Timor Leste

  • 486 Respostas
  • 150700 Visualizações
*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 4878
  • Recebeu: 411 vez(es)
  • Enviou: 81 vez(es)
  • +267/-5991
(sem assunto)
« Responder #210 em: Agosto 30, 2006, 09:58:23 am »
Major Alfredo Reinado foge da prisão

Citar
O major Alfredo Reinado, que liderou a revolta contra o governo de Mari Alkatiri em Timor-Leste, fugiu esta quarta-feira da cadeia onde estava detido em Díli integrado num grupo de fugitivos.
Uma fonte policial, que confirmou a fuga de Reinado, adiantando que o número de fugitivos está ainda por confirmar, informou que foi lançada uma operação para tentar recapturar os fugitivos.

A operação para tentar recapturar Reinado, detido em Julho passado pelas forças australianas por posse ilegal de armas, será conduzida pelas polícias internacionais estacionadas em Timor-Leste sob comando da ONU.
Potius mori quam foedari
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20285
  • Recebeu: 3002 vez(es)
  • Enviou: 2251 vez(es)
  • +1350/-3467
(sem assunto)
« Responder #211 em: Agosto 30, 2006, 10:01:23 am »
Eu acho que ele foi detido pela GNR, não foi?!
Os Australianos é mais para dar espectáculo do que para fazer seja o que for...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #212 em: Agosto 30, 2006, 10:24:43 am »
Ele (e as armas) foi descoberto pela GNR. O procurador timorense mandou depois a GNR retirar e avançou os australianos para consumar a detenção. Pareceu-me na altura (e ainda agora) o mais acertado, até para não dar campo a espucalações e acusações de que a GNR estaria a actuar com intuitos políticos (sendo conhecido o apoio australiano à facção representada por Reinado e a oposição de Portugal à mesma)

Timor-Leste: Reinado fugiu da prisão de Becora com mais de 50 reclusos - políci

a  

   Díli, 30 Ago (Lusa) - O major Alfredo Reinado, detido em Julho em Díli pelas forças australianas por posse ilegal de armas, evadiu- se hoje da cadeia da capital timorense integrado num grupo de mais de 50 detidos, disseram à Lusa várias fontes policiais.

   Apesar de não ter sido ainda apurado o número oficial de foragidos, várias fontes policiais contactadas pela Lusa apontam para pelo menos meia centena de reclusos em fuga.

   A cadeia, localizada no bairro de Becora, tinha 200 detidos, dos quais três são antigos polícias da Polícia Militar de Timor-Leste, 18 pertenceram ao exército e os restantes civis.

   Também contactado pela agência Lusa, o advogado do major Alfredo Reinado, Paulo Remédios, revelou que o militar temia pela sua segurança na cadeia.

   "Não temos pormenores [sobre a fuga], nem hora nem o tipo de situação. Estive com ele ontem [terça-feira] e ele voltou a manifestar a preocupação das últimas semanas no capítulo da segurança", disse o advogado.

   O causídico referiu que já tinha pedido o reforço do dispositivo policial no perímetro da prisão porque no processo do Reinado é referida a possibilidade de um ataque à cadeia para retirar reclusos do estabelecimento.

   O próprio Reinado, disse Paulo Remédios, já tinha referido essa possibilidade e temia pela própria vida.

   O advogado disse ter alertado, em cartas endereçadas ao tribunal, ao Procurador Geral da República timorense, ao ministro da justiça e ao próprio presidente Xanana Gusmão, sobre o possível ataque à cadeia.

   As circunstâncias da fuga estão a ser investigadas por polícias australianos na cadeia.

   O major Reinado está na cadeia de Becora desde a passada quinta- feira, proveniente do Centro de Detenção de Caicoli.

   Reinado tinha sido transferido há poucas semanas para o Centro de Detenção de Caicoli, mas a requerimento do advogado regressou à Cadeia de Becora porque a sua transferência foi considerada ilegal.

   Segundo o advogado, uma sobrinha do major Alfredo Reinado esteve com ele hoje, já que era dia de visitas.

   As polícias internacionais estacionadas em Timor-Leste sob o comando da ONU estão a lançar operações no terreno com vista à captura dos fugitivos.


Timor-Leste: Major Alfredo Reinado fugiu da cadeia de Díli (ACTUALIZADA)

Díli, 30 Ago (Lusa) - O major Alfredo Reinado, detido a 25 de Julho pelas forças australianas por posse ilegal de armas confiscadas horas antes pela GNR, evadiu-se hoje da cadeia de Díli juntamente com um número ainda indeterminado de reclusos.

      De acordo com fontes policiais contactadas pela Lusa, o major Alfredo Reinado é um dos fugitivos mas ainda "não foi possível determinar quantos detidos terão concretizado a fuga".

      Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas, uma delas atribuída, segundo Alfredo Reinado, pelo presidente Xanana Gusmão e as restantes duas ocupadas pelo major a cerca de 10 metros do Quartel-General das forças militares australianas.

      A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor-Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência aplicadas no país a 30 de Maio por Xanana Gusmão.

      Entre o arsenal apreendido ao major Reinado constavam nove pistolas, quatro de calibre ´45 Auto e cinco de calibre 9, mais de 4 mil munições para espingarda automática e pistola, granadas, cinco rádios de transmissões, dois bastões extensíveis, cinco punhais, três catanas e equipamento militar diverso, entre o qual coletes à prova de bala e cinturões.

      O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

      O major Alfredo Reinado foi o primeiro a devolver armas no processo de desarmamento entre as partes em confronto e foi também o primeiro a ser surpreendido com armamento depois de ter expirado o prazo para a sua entrega.
« Última modificação: Agosto 30, 2006, 10:28:33 am por Lancero »
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1623 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7285
(sem assunto)
« Responder #213 em: Agosto 30, 2006, 10:27:39 am »
Como é que eles fugiram?
Quem os deixou fugir?
Tanta história mal contada.
E Xanana calado...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Bravo Two Zero

  • Especialista
  • ****
  • 1007
  • Recebeu: 13 vez(es)
  • Enviou: 16 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #214 em: Agosto 30, 2006, 10:30:10 am »
Mais um episódio nesta novela rocambolesca............
Provavelmente que o vai recapturar serão as forças australianas, os "defensores" da nação livre de Timor. :roll:
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #215 em: Agosto 30, 2006, 02:15:44 pm »
TIMOR-LESTE Timor-Leste: ONU não tem responsabilidade de segurança de cadeia - Antero Lopes

Díli, 30 Ago (Lusa) - As forças policiais da ONU não têm qualquer respo nsabilidade na segurança na zona da cadeia de Díli, de onde se evadiu hoje o maj or Alfredo Reinado e outros 56 reclusos, garantiu à Lusa o comissário Antero Lop es.

        "A nossa preocupação neste momento reside na segurança da população e n a recuperação, em segurança, dos evadidos", afirmou Antero Lopes, que comanda as

forças policiais das Nações Unidas em Timor-Leste.

        Antero Lopes salientou que "jamais a polícia da ONU esteve envolvida ou

foi requisitada para efectuar segurança ao edifício da cadeia" de Becora.

        O comandante da polícia da ONU acrescentou ter conhecimento de que a se gurança na cadeia de Becora "tem vindo a ser feita por forças internacionais ao  abrigo de acordos bilaterais entre Timor-Leste e esses países".

        Contactado pela Lusa, o gabinete do primeiro-ministro timorense, José R amos-Horta, escusou-se anteriormente a fazer qualquer declaração sobre a fuga do s 57 reclusos da cadeia de Becora, remetendo qualquer esclarecimento para as for ças internacionais da ONU.

        Fontes policiais disseram à Lusa que a fuga ocorreu cerca das 15:00 loc ais (07:00 em Lisboa), aparentemente sem qualquer resistência por parte dos guar das prisionais.

        O grupo de fugitivos inclui 16 ex-militares das forças de defesa timore nses e pelo menos cinco condenados por homicídio, além de Alfredo Reinado, que a bandonou a cadeia de comando das forças de defesa timorenses no início de Maio,  tornando-se na figura mais mediática da revolta contra o ex-primeiro-ministro Ma ri Alkatiri.   Fontes contactadas pela agência Lusa referiram - à semelhança do  que tinha feito o advogado Paulo Remédios, defensor de Alfredo Reinado - que a z ona envolvente da cadeia de Becora estava sem polícias e que os guardas da prisã o actuam desarmados.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #216 em: Agosto 30, 2006, 02:16:18 pm »
Timor-Leste: 57 reclusos em fuga, 16 ex-militares no grupo

Díli, 30 Ago (Lusa) - O major Alfredo Reinado fugiu hoje da cadeia de B ecora, em Díli, juntamente com outro 56 reclusos, incluindo 16 ex-membros das fo rças armadas timorenses e cinco condenados por homicídio, disse à Agência Lusa f onte oficial.

        Os 57 fugitivos, que representavam 28,5 por cento dos 200 detidos em Be cora, saíram pela porta principal do estabelecimento cerca das 15:00 locais (07: 00 em Lisboa), sem, aparentemente, qualquer oposição por parte dos membros da se gurança, de acordo com fontes contactadas pela Lusa.

        O gabinete do primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, escusou-se

a comentar a fuga, remetendo qualquer esclarecimento para as forças da ONU.

        A segurança nas imediações da cadeia de Becora é da responsabilidade da

polícia da Nova Zelândia.

        A fuga de Alfredo Reinado - a figura mais mediática dos elementos das f orças de defesa que contestaram o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri - ocorreu n um dia feriado nacional, quando os timorenses estão a comemorar o sétimo anivers ário do referendo que conduziu à independência do país.

        A cadeia, localizada no bairro de Becora, tinha 200 detidos, dos quais  três são antigos agentes da Polícia Nacional de Timor-Leste, 18 pertenceram às f orças armadas e os restantes civis.

        De acordo com o advogado Paulo Remédios, que representa Alfredo Reinado

- que regressou à cadeia na quinta-feira, depois de duas semanas no Centro de D etenção de Caicoli -, o major temia pela sua segurança e chegou mesmo a alertar  para a possibilidade de ser perpetrado um ataque à cadeia para retirar detidos,  um elemento que segundo o causídico consta do processo.

        O advogado disse ter alertado, em cartas endereçadas ao tribunal, ao Pr ocurador-Geral da República timorense, ao ministro da Justiça e ao próprio Presi dente da República, Xanana Gusmão, para o receio de um ataque à cadeia.

        Segundo Paulo Remédios, uma sobrinha do major Alfredo Reinado esteve co m ele hoje, já que era dia de visitas.

        As polícias internacionais estacionadas em Timor-Leste sob o comando da

ONU estão a lançar operações no terreno com vista à captura dos fugitivos.

        Entre os evadidos de hoje não se encontra nenhum dos três ex-membros da

Polícia Nacional de Timor-Leste detidos no estabelecimento.

        Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25  de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da  GNR em três casas, uma delas, segundo o major, atribuída por Xanana Gusmão.

        As restantes casas, situadas a cerca de 10 metros do Quartel-General da s forças militares australianas em Díli, tinham sido ocupadas por Alfredo Reinad o.

        A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor-Leste

e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país

desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

        Entre o arsenal apreendido a Reinado constavam nove pistolas, quatro de

calibre '45 Auto e cinco de calibre 9, mais de 4 mil munições para espingarda a utomática e pistola, granadas, cinco rádios de transmissões, dois bastões extens íveis, cinco punhais, três catanas e equipamento militar diverso, entre o qual c oletes à prova de bala e cinturões.

        O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando

das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise p olítico-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa pa ra tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou

à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #217 em: Agosto 30, 2006, 02:33:32 pm »
Citação de: "superbuzzmetal"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "superbuzzmetal"
Quem tiver interessado, tem aqui uma reportagem da tv neo zelandesa sobre as forças da gnr em timor, altamente recomendável ao nosso orgulho português  :wink:

Oops, não reparei, maldito lancero estás sempre um passo à frente  :roll:
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #218 em: Agosto 30, 2006, 03:35:37 pm »
TIMOR-LESTE Timor-Leste: Director prisões critica forças internacionais por falta segurança

em Becora  

        Díli, 30 Ago (Lusa) - O director nacional das prisões de Timor-Leste cr iticou hoje as forças internacionais por não terem garantido a segurança no exte rior da cadeia de Becora, de onde se evadiram o major Alfredo Reinado e outros 5 6 reclusos.

        "Há cerca de uma semana que nós e o senhor ministro da Justiça temos vi ndo a pedir às forças australianas para colocarem segurança em volta da cadeia,  mas até hoje o nosso pedido não tinha sido atendido", disse Manuel Exposto agênc ia Lusa.

        Manuel Exposto, empossado no cargo há três meses, garantiu que na altur a da fuga, cerca das 15:00 de hoje (07:00 em Lisboa), "não havia guardas interna cionais no exterior", razão que apontou para que os reclusos tivessem abandonado

a cadeia de Becora "pelo portão principal".

        A segurança da cadeia de Becora estava a ser assegurada pelas forças ne ozelandesas, mas "deixou de ser feita há uma semana", segundo Manuel Exposto.

        "Estavam cerca de 60 guardas prisionais na cadeia, mas estão desarmados

e não possuem comunicações e outros meios de defesa pessoal e do recinto", diss e Manuel Exposto, referindo que os "cinco guardas que estavam à porta da cadeia  não puderam fazer nada para impedir a evasão".

        "Os guardas não estavam preparados, porque ninguém contava que isto aco ntecesse. Temos falta de equipamento adequado, como rádios e armas, e são precis os mais guardas prisionais", explicou.

        O quadro de pessoal do serviço nacional de prisões conta com 150 guarda s prisionais, segundo Manuel Exposto.

        O director nacional das prisões de Timor-Leste confirmou que o major Al fredo Reinado se encontra entre os fugitivos e admitiu que várias pessoas que pu dessem estar a cumprir pena pelos confrontos de 1999 também estejam a monte.

        "Mas ainda é cedo para identificar quem fugiu", acrescentou.

        O major Alfredo Reinado, que abandonou a cadeia de comando das forças d e defesa de Timor-Leste no início de Maio, tornando-se uma das figuras mais medi áticas na revolta contra o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, estava detido des de 25 de Julho, por posse ilegal de armas.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1623 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7285
(sem assunto)
« Responder #219 em: Agosto 30, 2006, 03:47:14 pm »
Mais um estado falhado.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #220 em: Agosto 30, 2006, 04:37:09 pm »
O que dizem os media australianos:

Rebel 57 in mass Timor jailbreak

By Lindsay Murdoch, Dili
August 31, 2006

ALFREDO Reinado, the swaggering military policeman blamed for plunging East Timor into violent chaos, has escaped from Dili's main jail with more than 50 other prisoners.

Scores of Australian and Portuguese police rushed to the jail in the suburb of Becora after the break-out late yesterday. The escapees are believed to include police accused of crimes committed during the security crisis in May and June.
Prison warden Carlos Sarmento said at least 57 inmates fled after breaking down several walls on the east wing.
The escape has created a new crisis for international security forces in East Timor, which have been struggling to curb gang violence. Prime Minister, Jose Ramos Horta, said after visiting the jail two weeks ago that security there should be improved.
Australian-trained Major Reinado, 39, has become a cult hero for some of East Timor's youths since he ordered his troops to open fire on government troops on Dili's outskirts on May 23.
He was detained by Australian soldiers in Dili on July 26 on charges of illegally possessing weapons. Angered by his arrest he refused to sign court papers.
Lawyer Benevides Barros said last night he had seen Major Reinado in jail on Tuesday. "I gave him some feedback about his case and a newspaper to read," he said. Mr Barros said that Major Reinado should give himself up to President Xanana Gusmao, so he could pursue his claim for wrongful arrest.
A charismatic braggart, Major Reinado was hailed as a hero following the downfall of former prime minister Mari Alkatiri.
Paulo Remedios, another of Major Reinado's lawyers, said outside the jail last night that Major Reinado had been worried for some time about the lack of security at the jail.
"Threats have been made against Alfredo and he was taking them seriously," Mr Remedios said. "He told me of a plan to snatch him from the jail and to take him out of Dili on a boat — that was the rumour that my client heard."
http://www.theage.com.au/news/world/...816971499.html

East Timor jailbreak by rebel leader

Mark Dodd
August 31, 2006

AUSTRALIAN-trained East Timor rebel leader Alfredo Reinado was on the run last night after leading a mass breakout from Dili's main jail just one week after a new UN mission was given approval to take control of law and order in the country.


Major Reinado, a central figure in the rebellion that forced the June resignation of prime minister Mari Akatiri, escaped with at least 56 other prisoners. Australian soldiers and Australian Federal Police officers were last night involved in a massive manhunt for the unarmed escapees, who include common criminals.
SAS troopers - part of the Australian-led intervention force sent into the country in May - were helping in the search using Black Hawk helicopters and night-vision goggles.
A senior foreign security analyst based in East Timor said Major Reinado, former chief of the country's military police, "could easily disappear into the mountains" if not caught quickly. "And the problem is, there are still plenty of guns unaccounted for up in the mountains," he said.
Major Reinado, who was blamed for some of the worst violence in East Timor earlier this year, was jailed on charges of attempted murder and firearms offences. He was arrested with 20 other men last month over their role in the violence that erupted in and around Dili in April.
In Perth last night, Major Reinado's wife, Maria - expecting the couple's fourth child in December - was upset and fearful for her husband's safety.
Friends said Mrs Reinado, who has not seen her husband since she fled East Timor's violence with her three children in May, had been hoping for a reunion soon. "He promised he would be home in time for the baby," a tearful friend told The Australian.
The breakout occurred within the New Zealand military's area of operations and came just a week after the UN was given approval to replace the Australian-led mission responsible for keeping law and order. Australia is expected to soon begin gradually withdrawing troops and police officers.
Becora prison warden Carlos Sarmento said the prisoners broke down several walls on jail's east wing. He blamed the jailbreak on a shortage of guards, saying many had not returned to their posts after the Dili violence broke out.
Last night there were reports of rioting close to the jail, which is in a southeast Dili suburb badly affected by the unrest.
Among those on the run were more than a dozen of Major Reinado's closest supporters.
Former Falintil independence fighter Oan Kiak, arrested last week for alleged involvement in gun battles with police during the May violence, apparently chose to remain in jail.
Major Reinado first came to public prominence when he deserted his military police command with 20 armed followers on May 4, in sympathy with another 600 army rebels. He first fled into the mountains, basing himself near the coffee-growing town of Aileu, 40km southwest of Dili.
In an interview with The Australian in June, Major Reinado said he supported President Xanana Gusmao and was opposed to Dr Alkatiri, who he blamed for the deaths of six protesters allegedly shot by police.
This week, three senior police commanders were stood down by the Government of Prime Minister Jose Ramos Horta, pending an investigation into their role in fomenting violence.
They were police commissioner Paulo Martins, deputy commissioner of operations Ismail Babo and deputy commissioner of administration Lino Soldhana.
The escape occurred as an SBS Dateline program raised fresh claims by Dr Alkatiri of Australian involvement in his ouster.
http://www.theaustralian.news.com.au/st ... 02,00.html
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #221 em: Agosto 30, 2006, 04:45:27 pm »
Desculpem estar a massacrar com notícias :oops:  mas acho esta situação especialmente sintomática do que se passa naquele país

Timor-Leste: Nova Zelândia abandonou cadeia sem avisar - ministro Justiça

Díli, 30 Ago (Lusa) - As forças neozelandesas que estavam a fazer segur ança no exterior da cadeia de Becora, de onde fugiram hoje 57 reclusos, "abandon aram o local" sem informar o Governo timorense, disse à agência Lusa o ministro  da Justiça timorense.

        "Havia um acordo em que as forças da Nova Zelândia estavam encarregues  de fazer a segurança no exterior da cadeia, mas há cerca de uma semana deixaram  o local e não nos informaram", afirmou Domingos Sarmento, que disse ter sido ale rtado pelo director do presídio para a situação.

        Domingos Sarmento referiu que contactou com as forças australianas para

que "fosse reposta" a segurança no exterior da cadeia de Becora, mas recebeu co mo resposta que a saída das forças do local se devia a "necessidades de colocaçã o de homens noutros pontos da cidade".

        "Contactei as forças australianas e disseram-me que a Nova Zelândia tin ha retirado, porque precisavam de gente para pôr noutras zonas da cidade", afirm ou.

        O ministro da Justiça timorense reconheceu que a ausência de forças pol iciais ou militares no exterior da cadeia e o facto dos guardas prisionais andar em desarmados "contribuíram para facilitar a fuga" do major Reinado e de outros  56 reclusos.

        Domingos Sarmento disse que vai continuar a solicitar, quer às forças i nternacionais com as quais Timor-Leste tem acordos bilaterais (Austrália e Nova  Zelândia), quer à polícia da ONU, "que seja colocado um grupo militar ou policia l no exterior da cadeia até que a polícia nacional esteja reactivada e seja poss ível colocar lá as forças timorenses".

        "Timor-Leste tem três prisões - Becora, em Díli, Gleno, em Ermera, e a  prisão de Baucau", explicou Domingos Sarmento, salientando que só na de Baucau -

a 130 quilómetros a leste da capital - é que a segurança é da responsabilidade  da polícia timorense, que naquela cidade não foi desactivada em consequência da  crise que afecta o país desde o final de Abril.

        "Em Gleno também não temos polícia timorense, nem sequer forças interna cionais", frisou.

        Domingos Sarmento reconheceu ainda que a utilização de armas pelos guar das prisionais melhoraria a segurança da cadeia, mas referiu que o "regulamento  interno não permite essa situação".

        Cerca das 15:00 locais de hoje (07:00 em Lisboa), 57 reclusos, entre os

quais o major Alfredo Reinado e 16 ex-militares do exército timorense, evadiram -se da cadeia de Becora saindo pela porta principal, aparentemente sem qualquer  resistência por parte de elementos da segurança.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20285
  • Recebeu: 3002 vez(es)
  • Enviou: 2251 vez(es)
  • +1350/-3467
(sem assunto)
« Responder #222 em: Agosto 30, 2006, 05:21:46 pm »
Toda esta situação é muito estranha. Não estou a entrar numa de teoria de conspiração, no entanto como é possível eles terem pura e simplesmente abandonado as prisões? Se os guardas não têm armas e estão em número insuficiente, era uma questão de tempo até que algo do género acontece-se. Isto roça a incompetência!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #223 em: Agosto 30, 2006, 06:09:45 pm »
TIMOR-LESTE Timor-Leste: Forças ONU e internacionais trabalham em conjunto para deter fugitivos  

        Díli, 30 Ago (Lusa) - As Nações Unidas e as forças internacionais em Ti mor-Leste "acordaram hoje trabalhar de forma estreita e em coordenação de esforç os" para recapturar os prisioneiros que fugiram da prisão de Becora, em Díli.

        Em comunicado, a missão da ONU anunciou que o representante do secretár io-geral das Nações Unidas no país, o japonês Sukehiro Hasegawa, sublinhou a nec essidade de todas as forças trabalharem em conjunto e "em coordenação de esforço s" para recapturar os 57 detidos, entre os quais o major Alfredo Reinado.

        Segundo o mesmo comunicado, o comissário português Antero Lopes, que co manda as forças policiais da ONU em Timor-Leste, tem como preocupação deter os f ugitivos, tendo sido reforçadas as operações tanto em Díli, como nos arredores d a capital timorense.

        Antero Lopes apelou também à população para contactar a polícia das Naç ões Unidas ou as forças internacionais, caso tenha informações sobre os fugitivo s, lê-se no comunicado.

        Segundo a ONU, a segurança no exterior da cadeia de Becora tem estado a

ser garantida pelas forças internacionais que estão em Timor-Leste ao abrigo de

acordos bilaterais.

        Desde Maio, encontram-se em Timor-Leste, a pedido das autoridades timor enses, forças policiais e militares de Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malá sia.

        No âmbito de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU aprovada sex ta-feira passada, os efectivos policiais de Portugal e da Malásia passaram a int egrar a Polícia das Nações Unidas (UNPOL) em Timor-Leste, sob comando do comissá rio Antero Lopes.

        As forças da Austrália e da Nova Zelândia permanecem em Timor-Leste ao  abrigo dos acordos bilaterais que os dois países assinaram com as autoridades ti morenses.

        Em declarações anteriores à agência Lusa, Antero Lopes indicara já que  as forças policiais da ONU não tinham qualquer responsabilidade pela segurança n a zona da cadeia de Díli.

        "A nossa preocupação neste momento reside na segurança da população e n a recuperação, em segurança, dos evadidos", afirmou, salientando que "jamais a p olícia da ONU esteve envolvida ou foi requisitada para efectuar segurança ao edi fício da cadeia" de Becora.

        O ministro da Justiça timorense, Domingos Sarmento, e o director nacion al das prisões, Manuel Exposto, criticaram as forças australianas e neozelandesa s por não terem garantido a segurança no exterior da cadeia de Becora, factor qu e consideraram determinante para a fuga de Alfredo Reinado e dos outros 56 reclu sos.

        "Havia um acordo em que as forças da Nova Zelândia estavam encarregues  de fazer a segurança no exterior da cadeia, mas há cerca de uma semana deixaram  o local e não nos informaram", afirmou Domingos Sarmento à Lusa.

        O ministro timorense referiu que contactou com as forças australianas p ara que "fosse reposta" a segurança no exterior da cadeia de Becora, mas recebeu

como resposta que a saída das forças do local se devia a "necessidades de coloc ação de homens noutros pontos da cidade".

        "Contactei as forças australianas e disseram-me que a Nova Zelândia tin ha retirado, porque precisavam de gente para pôr noutras zonas da cidade", disse

Domingos Sarmento.

        Manuel Exposto afirmou, por sua vez, que na altura da fuga, cerca das 1 5:00 de hoje (07:00 em Lisboa), "não havia guardas internacionais no exterior",  razão que apontou para que os reclusos tivessem abandonado a cadeia de Becora "p elo portão principal".

        O gabinete do primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, escusou-se

até agora a comentar a fuga de Reinado, remetendo qualquer esclarecimento para  as forças da ONU.

        O major Alfredo Reinado, que abandonou o comando das forças de defesa t imorenses no início de Maio, tornando-se a figura mais mediática dos militares q ue se revoltaram contra o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, encontrava-se deti do desde 25 de Julho, por posse ilegal de armas.

        O grupo que se evadiu hoje da cadeia de Becora inclui ainda 16 ex-milit ares das forças de defesa e pelo menos cinco condenados por homicídio.

        As forças internacionais têm em curso uma operação para tentar deter os

evadidos.


O silêncio de Xanana e Ramos Horta chega a ser ensurcedor.... :!:
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20285
  • Recebeu: 3002 vez(es)
  • Enviou: 2251 vez(es)
  • +1350/-3467
(sem assunto)
« Responder #224 em: Agosto 30, 2006, 10:53:56 pm »
:?  :evil:

Sem comentários!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.