ForumDefesa.com

Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: antoninho em Março 28, 2006, 05:51:59 pm

Título: Qual o helicóptero para o gale? - Helicópteros do Exército
Enviado por: antoninho em Março 28, 2006, 05:51:59 pm
Quero aqui lançar um desafio aos caros colegas de forum.
Consiste em que digam qual seria o modelo de helicóptero (LIGEIRO) que pessoalmente escolheriam e o porquê de tal escolha.
Vamos ver se acertamos na escolha, antes que o ministro da defesa diga qual deles o governo escolheu visto, segundo parece não ir haver concurso mas compra directa ao fabricante.
Título:
Enviado por: antoninho em Março 28, 2006, 06:06:07 pm
Abri o assunto por causa desta noticia que considero um autentica
 vergonha.
Afinal quem manda?
Eu pensava que estes senhores estavam todos ao serviço da Nação mas pelos vistos os interesses são os da capela de cada um...



noticia online do DN DE 12/02/2006



Futuro dos helicópteros 'Puma' continua a ser uma incógnita

   
 

Futuro dos helicópteros 'Puma' continua a ser uma incógnita
 
Os ministros António Costa, da Administração Interna, e Luís Amado, da Defesa, continuam a discutir o futuro dos helicópteros Puma, um ano após a chegada a Portugal (11 de Fevereiro de 2005) do primeiro EH101 da frota que já os substituiu no continente.

Os dois governantes assinaram, em Maio de 2005, um protocolo para definir até Dezembro "os termos de utilização, a partir de 2006, dos helicópteros Puma da Força Aérea" na prevenção e combate aos fogos e missões de protecção civil. Mas esta semana, questionado pelo DN, o ministro da Defesa disse que o destino dos Puma "continua a ser discutido dentro do Governo. Há um relatório que aponta várias soluções".

Quanto à existência de uma data-limite para a decisão, Luís Amado afirmou não estar pressionado por isso. "Eu tenho tempo. Pergunte ao Ministério da Administração Interna", tutelado por António Costa - o que não se conseguiu.
Com a GNR a precisar de hélis para equipar o Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (a criar até finais de Abril), uma das soluções passa por atribuir os Puma à Guarda - sendo operados por pilotos do Exército na época de fogos, explicou uma das fontes ouvidas pelo DN. Esta solução favorece a estratégia do Exército de garantir o treino e as qualificações das suas tripulações, enquanto continua à espera de receber os helicópteros ligeiros e médios destinados ao seu Grupo de Aviação Ligeira (GALE).

Outra solução seria a de os Puma irem para o Exército até à chegada dos novos hélis - o que o ramo considera absurdo, pois esses hélis não cumprem missões de observação e segurança, estão velhos e são caros.

Contudo, o DN sabe que a Inspecção-Geral da Defesa Nacional (IGDN) recomendou expressamente essa solução em finais de 2003. Num relatório com mais de 30 páginas, assinado pelo coronel Álvaro Prata Mendes (FAP), propunha-se a transferência para o Exército dos Puma da Força Aérea à medida que esta os fosse substituindo pelos EH101 Merlin - garantindo transitoriamente a formação, treino e qualificações dos efectivos do GALE.

O documento, com base numa inspecção realizada ao GALE no último trimestre de 2003, sustentava que essa solução permitia ao Exército ganhar experiência e tradição aeronáutica até à chegada dos "seus" helicópteros. A IGDN recomendava ainda que a FAP cedesse três dos seus hélis ligeiros Alouette III, um piloto instrutor e dois outros técnicos com experiência no aparelho em que a Força Aérea forma os seus pilotos e os dos outros ramos.

Num clima de desconfiança e mesmo hostilidade mútua entre os dois ramos, aquelas recomendações não foram seguidas. Pelo meio, o ex--ministro da Defesa Paulo Portas anulou o concurso de compra dos hélis ligeiros EC635, porque o construtor tardava em os certificar para uso militar. E ficou sem efeito a solução alternativa dos Black Hawk americanos - apesar de se ter chegado à fase de escrever o pré-contrato de aquisição, revelou uma das fontes envolvidas no processo.

O Sistema de Forças/2004 atribui ao Exército dois esquadrões de hélis (dez médios e nove ligeiros).
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Março 28, 2006, 06:37:44 pm
Apache
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.militarypower.com.br%2FAH-64%2520Apache.jpg&hash=739fde7d262213cfc1f6374d66e0211a)

Ou


Mangusta
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.air-defense.net%2Fdossier%2F102%2Fintro102.jpg&hash=49e4cc90aa0cbf74f6bc86e8f3133c3f)

 :twisted:
Título:
Enviado por: Get_It em Março 28, 2006, 07:15:27 pm
Caro Jorge Pereira, e o Eurocopter Tigre? Onde anda ele?

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: radar2 em Março 28, 2006, 07:30:47 pm
TIGER

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.eads-nv.com%2Fxml%2Fcontent%2FOF00000000400006%2F8%2F16%2F40744168.jpg&hash=c0738729df8c4e0aaf1ce0092d8c2936)
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Março 28, 2006, 07:36:31 pm
Citação de: "Get_It"
Caro Jorge Pereira, e o Eurocopter Tigre? Onde anda ele?

Cumprimentos,



Sinceramente o Apache e o Mangusta são os meus preferidos, além de achar que estariam mais ao alcance de Portugal (o Apache via ex-US Army).
Título:
Enviado por: Miguel em Março 28, 2006, 07:47:34 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Citação de: "Get_It"
Caro Jorge Pereira, e o Eurocopter Tigre? Onde anda ele?

Cumprimentos,


Sinceramente o Apache e o Mangusta são os meus preferidos, além de achar que estariam mais ao alcance de Portugal (o Apache via ex-US Army).


Bem...

A Holanda deve-se separar de alguns do seus Apache novinhos em folha....

Inicialmente receberam 30 Apaches, e agora devem ficar apenas um Esquadrão com 18 Apaches...

Portanto seria possível negociar a compra de 10/12 Apaches juntamente com alguns Leopars2  c34x
Título:
Enviado por: Marauder em Março 28, 2006, 10:18:18 pm
Citação de: "Miguel"
Citação de: "Jorge Pereira"
Citação de: "Get_It"
Caro Jorge Pereira, e o Eurocopter Tigre? Onde anda ele?

Cumprimentos,


Sinceramente o Apache e o Mangusta são os meus preferidos, além de achar que estariam mais ao alcance de Portugal (o Apache via ex-US Army).

Bem...

A Holanda deve-se separar de alguns do seus Apache novinhos em folha....

Inicialmente receberam 30 Apaches, e agora devem ficar apenas um Esquadrão com 18 Apaches...

Portanto seria possível negociar a compra de 10/12 Apaches juntamente com alguns Leopars2  c34x


  Um caiu no Afeganistão, sem reaparação, portanto no máximo será 11 Apaches se realmente o numero a manter é 18.
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Março 28, 2006, 10:37:15 pm
Só um aparte:

De nada nos serviria ter helicópteros de ataque (do ponto de vista da defesa do território nacional) enquanto não tivermos uma defesa aérea credível, não só baseada em caças mas também em mísseis, a não ser que se queira só utilizar os helicópteros de ataque exclusivamente em missões internacionais ou embarcados quando necessário no NAVPOL, o que não seria, contudo, uma opção a rejeitar.
Título:
Enviado por: Luso em Março 28, 2006, 10:51:43 pm
Para mim vão ser estes...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hobby-lobby.com%2Fimages%2Fek004.jpg&hash=42facf4d2980c8895ec9554432207dce)
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Março 28, 2006, 10:55:06 pm
:D
Título:
Enviado por: Luso em Março 28, 2006, 10:59:55 pm
E são eléctricos! :wink:
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Março 28, 2006, 11:06:10 pm
Será que podem levar 1 HELLFIRE de cada lado? :twisted:
Título:
Enviado por: Luso em Março 28, 2006, 11:11:15 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Será que podem levar 1 HELLFIRE de cada lado? :twisted:


Creio que é o hellfire que pode levar dois helis destes de cada lado... :mrgreen:
Título:
Enviado por: Leonidas em Março 28, 2006, 11:13:50 pm
Saudações guerreiras.

Já agora tenho também valores relativos a algumas máquinas dentro do género. Vou também colocar aqui o valor para aquele que foi um dos programas de hélis mais caros da história, o RAH-66 “Comanche”.

Custo de operação por hora de voo ($$/h), em milhares de U$Dólares  (combustível sobressalentes e reparações incluídas):  

RAH-66A Comanche ..................... 1.815

RAH-66A Comanche ..................... 2.042 (com radar de controlo de tiro)

AH-1F Cobra ................................ 1.705

OH-58D Kiowa .............................. 1.598

AH-64A Apache ............................ 3.445

AH-64D Apache Longbo ................ 3.622          

Fonte:Revista americana da especialidade, Julho/Agosto de 2000

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Março 29, 2006, 12:04:10 am
Mas o RAH-66A Comanche chegou a fase operacional? Tinha ideia que não.

Ja agora pelo grafico fico com a ideia que os custos de operação do apache são muito superiores.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Março 29, 2006, 12:24:47 am
Desculpem-me meter em assuntos dos quais nada percebo. Na minha opinião seria o Kiowa, já que o que está previsto é um helicóptero ligeiro, e não um de ataque. Como héli de observação, tem sido bom, e com mais uns trocos, podem-se "kitar" dois ou três com Tow, para adquirir experiência.

Saudações

Luis F. Silva
Título:
Enviado por: Leonidas em Março 29, 2006, 02:55:53 am
Saudações guerreiras.

Citação de: "nuno bento"
Mas o RAH-66A Comanche chegou a fase operacional? Tinha ideia que não.


O RAH-66 começou a voar desde principios de 1996. Houveram dois protótipos a voarem ao mesmo tempo. Aquilo que estaria previsto era a continuação do programa a decorrer com normalidade, apesar dos gastos astronómicos até a data do seu cancelamento definitivo em 2003. Seria a partir de 2003 que se construiriam 13 aparelhos de pré-produção antes de atingirem a sua produção normal já a partir de 2005 estandpo prevista a construção de 1213 Comanche.

A guerra do Golfo parte II (Invasão do Iraque), muito provavelmente, fez acelarar essa decisão, porque se viu que aquilo que se estava a desenvolver não teria nada a ver com a realidade imposta pela natureza dessa guerra, ou seja, a extrema vulnerabilidade de toda a frota de hélis de ataque (Apaches incluidos) e não só.

Houve outra razão - a oficial - e essa é baseada no argumento económico. O dinheiro para este programa iria ser desviado para a atualização da frota de hélis (leia-se, talvez melhores defesas) e outros programas, argumentaram.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Março 29, 2006, 10:45:17 am
Citação de: "luis filipe silva"
Desculpem-me meter em assuntos dos quais nada percebo. Na minha opinião seria o Kiowa, já que o que está previsto é um helicóptero ligeiro, e não um de ataque.


Certo. Fui eu que comecei por desvirtuar o tópico. Foi uma tentativa deliberada para tentar influenciar o Ministério da Defesa :mrgreen: .

As minhas desculpas.
Título:
Enviado por: Marauder em Março 29, 2006, 11:37:05 am
Já agora, alguém me pode relembrar o porque é o outro contracto com os EC-120 foi cancelado?

  Eu pessoalmente preferia algo europeu, Eurocopter ( EC-120, Panther, Fennec, EC-635) ou Agusta ( A109)..

  Mas se por exemplo a fábrica dos Kiowa aparecer a dizer que está em risco de fechar então precisa de encomendas a preços como se fosse épocas de saldo.....ó meu amigo...venha lá disso.

   E claro, dar a bela conversa para a comunicação social..."estes helicópteros podem ajudar na detecção de incêndios (e dos incêndiários), bem como ajudar em operações da Polícia (talvez não mas pronto...eu ainda consigo ver um Kiowa atrás de um monte a espiar actividades criminosas eheh)

   Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lightning em Março 29, 2006, 07:44:23 pm
Citação de: "Marauder"
Já agora, alguém me pode relembrar o porque é o outro contracto com os EC-120 foi cancelado?

  Eu pessoalmente preferia algo europeu, Eurocopter ( EC-120, Panther, Fennec, EC-635) ou Agusta ( A109)..

  Mas se por exemplo a fábrica dos Kiowa aparecer a dizer que está em risco de fechar então precisa de encomendas a preços como se fosse épocas de saldo.....ó meu amigo...venha lá disso.

   E claro, dar a bela conversa para a comunicação social..."estes helicópteros podem ajudar na detecção de incêndios (e dos incêndiários), bem como ajudar em operações da Polícia (talvez não mas pronto...eu ainda consigo ver um Kiowa atrás de um monte a espiar actividades criminosas eheh)

   Cumprimentos


O helicoptero ligeiro que irá para o GALE será o mesmo que irá substituir o Alouette III na FAP, vai ser um concurso conjunto, isto é, uns vão configurados para instrução (FAP) e outros para reconhecimento armado (GALE).
Por isso enquanto o ALIII voar não há nada pra ninguém.
Também acredito que vai ser um dos helicopteros por si ditos, o pessoal que sonha com Apaches e outros hélis de ataque que esqueça.

O helicoptero cujo contracto o sr. Paulo Portas cancelou penso que foi o EC-635 e não o EC-120, e foi cancelado por não ter certificado militar.
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Março 29, 2006, 08:41:25 pm
Citação de: "luis filipe silva"
Desculpem-me meter em assuntos dos quais nada percebo. Na minha opinião seria o Kiowa, já que o que está previsto é um helicóptero ligeiro, e não um de ataque. Como héli de observação, tem sido bom, e com mais uns trocos, podem-se "kitar" dois ou três com Tow, para adquirir experiência.

Saudações

Luis F. Silva


E que tal esta sugestão do nosso amigo Luis F. Silva  :?:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.louisville.edu%2F%7Ecmdani04%2Fkiowa.jpg&hash=62698832c7736451321ee5b07452d277)
Título:
Enviado por: Miguel em Março 29, 2006, 08:55:52 pm
Citação de: "Miguel"
Jorge e amigos

O melhor era acabar de sonhar com Gales, e Galinhos...

E concentrar os esforços na substituição da G3, da acquisição de viaturas ligeiras tacticas, meios de defesa aérea e combate anticaro da nova geração etc... isto no Exército..

A minha posição para os Hélis é que devam ficar todos na FAP, apenas os Lynx ficam na Armada.

Assim a FAP ficaria com os seus 12 EH101 para SAR e Tranporte Pesado e 12 ou 18 NH90 para treino e transporte tactico e apoio ligeiro com metrelhadoras e roquettes...

Além disso penso que os NH90 podem operar em conjunto com os novos NPOs :wink:

E na Armada fica com estão os seus 5 Lynx e comprar talvez 1 ou 2 Lynx novos para dar um sangue novo a frota.
Título:
Enviado por: antoninho em Março 29, 2006, 09:18:59 pm
A razão da rescisão do contrato com a Eurocopter foi a certificação do dito ec-635 com os disparos dos misseis anti-tanque hot 2 que tinha sido garantido ao governo Português mas que se revelou bastante problematico.
Como se isso não basta-se o fabricante atrasou as entregas do dito aparelho e o então ministro da defesa, dr. Paulo Portas, acionou a clausula de rescisão do contrato.
Como o contrato tinha sido feito pelo governo anterior do ps, este criticou bastante a atitude do dr Paulo Portas, não me admirava nada e devido aos recentes acontecimentos (c 295) um novo contrato com a  Eurocopter.
Quanto ao aparelho considero que no seu segmento é um dos melhores a nivel mundial e uma boa opção não só para o GALE mas para a FAP.



Helicópteros EC 635 TI - Rescisão do Contrato


2002-08-141. O Estado Português celebrou, em 22 de Outubro de 1999, um contrato, com a Eurocopter, referente à aquisição de nove helicópteros ligeiros, EC 635 T1, para o Exército.

2. Nos termos do contrato, era obrigação da Eurocopter entregar o primeiro helicóptero até Agosto de 2001 e o ultimo em Abril de 2002. A Eurocopter não cumpriu. Nenhum dos helicópteros foi entregue.

3. No uso das suas faculdades legais, o Estado Português accionou as penalidades, até ao limite de 5% previsto no contrato. O limite das penalidades foi atingido em 21 de Junho de 2002. Nem assim a Eurocopter se sentiu obrigada a cumprir.

4. O contrato previa, natural e logicamente, a aquisição de helicópteros militares, isto é, dotados das pertinentes certificações militares, incluindo a certificação dos aviónicos e do armamento. Também aqui, a Eurocopter não cumpriu. Não diligenciou, como era sua incumbência, a obtenção tempestiva das certificações; não garantiu, nos prazos previstos, a certificação de parte dos equipamentos militares; e esclarece, agora, que não pode comprometer-se com a certificação do míssil e correspondentes sistemas de armas, que devem equipar o helicóptero, para este poder cumprir a sua missão.

5. Procedendo deste modo, a Eurocopter viola as suas obrigações contratuais. Um helicóptero sem as correspondentes certificações militares, nem é o helicóptero que Portugal decidiu adquirir, nem é, certamente, o helicóptero com aptidão militar que sirva o nosso Exército. Acresce, ainda, que o valor financeiro do referido helicóptero, sem a certificação militar, é consideravelmente menor. A Eurocopter sabe-o e não pode esperar que o Estado português o ignore.

6. Nas negociações entretanto promovidas, pelo Governo, a Eurocopter não satisfez o conjunto de condições militares, técnicas e financeiras, que o Estado Português considera vitais para a protecção das suas Forças Armadas e, em especial, do Exército Português.

7. O Estado Português distendeu, neste contrato, no ano 2000, a quantia de 10.445.853 euros. O Governo mandou executar, em Julho de 2002, as garantias bancárias, no valor de 12.186.829 euros. O interesse do contribuinte ficou defendido.

8. Atento o exposto, e nos termos das cláusulas 5a, n°4, alínea b), 7a, n°1, alínea b) e 8a, n°2, alínea a), do contrato, o Ministro de Estado e da Defesa Nacional, assinou, hoje, o despacho de rescisão do contrato com a Eurocopter.

9. O Estado Português reserva-se o direito de accionar a Eurocopter, visando a obtenção de uma indemnização pelos danos verificados, que, na previsão contratual, são independentes das garantias já executadas.

10. 0 Governo quer Forças Armadas equipadas. Em nome do Estado Português, exige respeito pelos contratos que assina. Deste modo, em colaboração com o Exército, o Ministério da Defesa Nacional iniciou o estudo, no quadro das opções legais disponíveis, sobre o melhor procedimento para que o programa de aquisição deste tipo de helicópteros se concretize, em tempo, com eficiência militar e financeira, e em condições de segurança jurídica. Uma decisão a este propósito será anunciada em breve.

Ministério da Defesa Nacional, 14 de Agosto de 2002

http://www.eurocopter.com/site/doc_wsw/TD_EC635.pdf (http://www.eurocopter.com/site/doc_wsw/TD_EC635.pdf)

http://www.airforce-technology.com/projects/ec_635/ (http://www.airforce-technology.com/projects/ec_635/)

http://www.eurocopter.com/site/FO/scripts/siteFO_contenu.php?lang=EN&noeu_id=38
Título:
Enviado por: Miguel Sá em Março 29, 2006, 09:59:29 pm
Preferiria que não houvessem muitos fornecedores do mesmo tipo de equipamento militar.

Os Lynx da Armada e os EH101 provêem da Westland-Agusta, pelo que me parece lógico procurar negociar condições vantajosas os Agusta A109M.

Parece contudo mais provável uma aproximação à Eurocopter e aí as soluções são mais variadas desde o EC635 ao AS550 Fennec e ao AS565 Panther.

Quanto a helicópteros de ataque aos Apache, Tiger, Mangusta prefiro o sul-africano Rooivalk.
Título:
Enviado por: antoninho em Março 29, 2006, 11:05:54 pm
O probelema  com a Westland-Agusta são as contrapartidas em que as do EH101 estão a ser complicadas com eles a não cumprirem o programado.




noticia online do dn de 23/02/2006


 

Falta de técnicos especializados ameaça crescimento da OGMA

   
 
O crescimento da OGMA, empresa em torno da qual se pretende desenvolver um cluster aeronáutico português, está condicionado pela dificuldade de encontrar técnicos especializados para o sector.

Essa situação foi assumida há dias pelo presidente da empresa, António Pires Monteiro, ao afirmar perante membros do Governo que há um "grande medo" relativamente ao crescimento da OGMA por causa dos "recursos humanos", dado que há "muita dificuldade em encontrar técnicos e engenheiros para a aeronáutica" em Portugal. A existência de 16% de licenciados e engenheiros no total de 1600 funcionários dá ideia desse problema.

No briefing dado aos ministros da Defesa e dos Transportes, Pires Monteiro adiantou que as receitas da OGMA correspondem a 85 euros por trabalhador - sendo esse valor, em média, de 160 euros por funcionário do sector aeronáutico da UE. Havendo uma subida constante nesse valor nos últimos quatro anos (32 euros em 2002, 60 em 2003, 76 em 2002 e 85 em 2005), "o objectivo" da empresa para curto prazo é "melhorar a [sua] competitividade" para os "125 euros" por empregado. "Seria muito bom", assumiu o responsável da OGMA.

Grande beneficiária do contrato de contrapartidas que o Estado vai receber pela aquisição dos aviões tácticos militares CASA C-295, assinado na última semana, a OGMA viu desde logo alterada a composição da sua estrutura accionista. Com o Estado a manter os seus 35%, o construtor europeu EADS aumentou para 30% o montante do seu capital na Airholding (que controla a OGMA e é dominada pelos 70% da Embraer).

Com apenas três clientes portugueses em carteira, responsáveis por apenas 20% das vendas da OGMA, António Pires Monteiro disse querer "prosseguir a relação estratégica com as Forças Armadas portuguesas" - que passa pela manutenção das frotas da FAP, ainda não incluída a dos novos hélis EH-101.

Outra área central do negócio da OGMA é da fabricação e reparação, em que a empresa está ligada a alguns dos mais recentes modelos europeus como o referido EH-101 (construção da fuselagem traseira e armários de aviónicos) e o héli NH-90 (componentes em compósito).

A OGMA vai começar em breve o fabrico de componentes do C-295 e, com a associação à EADS, deverá obter também uma quota na produção do avião de transporte estratégico militar europeu A400M. C

p.s : Excelentes noticias para as OGMA, pena a mão de obra qualificada ser diminuta . Que tal haver cursos profissionais  do iefp para esta área...

Mão de obra desempregada abunda neste pais não...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 30, 2006, 11:01:04 am
Desculpem-me mas eu vou bater na mesma tecla outra vez, o Lynx para todos os ramos.

PS:já fui maior apoiante da Gale do que agora, já estou mais a tender para o lado dos "Miguéis".  :wink:
Título:
Enviado por: emarques em Março 30, 2006, 12:52:34 pm
Citação de: "antoninho"
Essa situação foi assumida há dias pelo presidente da empresa, António Pires Monteiro, ao afirmar perante membros do Governo que há um "grande medo" relativamente ao crescimento da OGMA por causa dos "recursos humanos", dado que há "muita dificuldade em encontrar técnicos e engenheiros para a aeronáutica" em Portugal. A existência de 16% de licenciados e engenheiros no total de 1600 funcionários dá ideia desse problema.

Bolas, e eu que me perguntava porque é que este país tinha um curso de engenharia aeronáutica na UBI e outro de engenharia aeroespacial no IST, e o que é que esses licenciados iam fazer quando acabassem o curso, porque não ia haver quem os empregasse. Afinal não chegam. :)
Título:
Enviado por: Lightning em Março 30, 2006, 02:14:10 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Desculpem-me mas eu vou bater na mesma tecla outra vez, o Lynx para todos os ramos.

PS:já fui maior apoiante da Gale do que agora, já estou mais a tender para o lado dos "Miguéis".  :wink:


Mas isso não pode ser assim, agora comprem Lynxs pra FAP e GALE e pronto.
Tem sempre que haver um concurso publico a que todas as empresas produtoras de helicopteros vão apresentar as suas propostas e aparelhos.

O que se podia ter feito foi quando se planeou a esquadrilha da Marinha e fez-se o concurso para um helicoptero naval ligeiro (Lynx vs Sea Sprite) fazia-se um concurso conjunto para a esquadrilha da Marinha, GALE e FAP.

Os Lynxs ainda não tem idade para se "reformarem" por isso ainda não vão ser substituidos.

O que se vai fazer é um concurso conjunto para o GALE e para a FAP, nem sei se a AgustaWestland vai apresentar o Lynx ou outra aeronave mas penso que não.
Título:
Enviado por: sturzas em Março 30, 2006, 06:13:57 pm
Amigos:

Não me importava nada de ver os "Super Lynx 300" no GALE e na Esquadrilha de Helicópteros (adquirir 3 novos para complementar os 5 existentes e, transformar estes da versão Mk95 para a versão 300).

Algumas imagens do Super Lynx 300, a adquirir pela Real Força Aérea de Omã

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg224.imageshack.us%2Fimg224%2F3999%2Flynx23gra7wb.th.jpg&hash=1bbf19778f7ffd596d577cf49ba5c110) (http://http)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg224.imageshack.us%2Fimg224%2F4648%2Flynx25gra8ap.th.jpg&hash=4631555c87bb76bf49812c676e792166) (http://http)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg224.imageshack.us%2Fimg224%2F9045%2Flynx29gra0jw.th.jpg&hash=8d5af4b1ebc2d91bd3abc78a81357324) (http://http)

Para a Armada:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg224.imageshack.us%2Fimg224%2F1325%2Flynx14dj.th.jpg&hash=5bf044086598b84edd1d0e59134ddc54) (http://http)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg223.imageshack.us%2Fimg223%2F5404%2Fwestlynxmk838kc.th.jpg&hash=b391edc0eb6c6d44938b98554776766c) (http://http)

Seria, na minha opinião também interessante, equipar o GALE com 2 versões CSAR, dos 10 NH-90, que em "princípio virão":

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg223.imageshack.us%2Fimg223%2F8356%2Fwsimg19rj.th.jpg&hash=925673d5a8dcdefd3320943606aa60af) (http://http)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg224.imageshack.us%2Fimg224%2F5319%2Fnh90pt1ez2do.th.jpg&hash=98e56a09003cd6001be1f83f05105b2e) (http://http)

NH-90 que também poderia ser uma alternativa para a Armada:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg222.imageshack.us%2Fimg222%2F6675%2Fnh90pt50096ea.th.jpg&hash=2c7ef9f9195c4a00748e47e69ef8cdb2) (http://http)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg224.imageshack.us%2Fimg224%2F2259%2Fnh90pt50070ao.th.jpg&hash=25186986793e850cf6f91ace719961a0) (http://http)

Cumprimentos
Título:
Enviado por: TaGOs em Março 30, 2006, 07:14:05 pm
Qual é a versão dos nh-90 para o gale?
Título:
Enviado por: Get_It em Março 30, 2006, 08:10:06 pm
Citação de: "TaGOs"
Qual é a versão dos nh-90 para o gale?

A versão comprada para o GALE é a TTH (http://http).

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Lightning em Março 30, 2006, 10:37:25 pm
Citação de: "Get_It"
Citação de: "TaGOs"
Qual é a versão dos nh-90 para o gale?
A versão comprada para o GALE é a TTH (http://http).

Cumprimentos,


Não sei se já foi comprada, acho que ainda é apenas um projecto.
Título:
Enviado por: Lightning em Março 30, 2006, 11:00:19 pm
Agora já andam aqui a falar em NH90s para CSAR, sinceramente já não temos os EH101 da FAP com esse finalidade?

Agora vamos ter helis de CSAR para a FAP e outros para o Exército, daqui a pouco a Armada também quer uns.

E que tal uma unidade de helis de instrução para cada ramo, em vez de irem todos à FAP tirar as asas de piloto, tiravam o curso em cada ramo. Também era bonito.

Pensava que estavamos numa de contenção e não de esbanjamento :lol:

Eu nem sou muito adepto do GALE admito, acho que bastaria comprar mais uns 6 EH101 nessa função e integrados na actual esquadra de EH101, mas mesmo que os NH90 viessem podia formar-se uma esquadra na FAP com essa função, é a minha opinião.

A FAP foi criada para não existir duplicação de meios porque na altura havia a aviação militar do exército e a aviação naval da armada, esses ramos perderam as respectivas aviações que foram fundidas e formaram a FAP.

Julgo que até ao fim do ano teremos vários institutos e unidades dos 3 ramos das forças armadas fundidas num só como Estados-Maiores, Comandos, Institutos de Altos Estudos e outros, tudo porque são coisas iguais feitas pelos 3 ramos.
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Março 30, 2006, 11:02:17 pm
Citação de: "Hélder"
Não sei se já foi comprada, acho que ainda é apenas um projecto.

A aquisição dos NH-90TTH e participação de Portugal no projecto foram formalizadas em 2001. O TTH  (Tactical Transport Helicopter) tem, aliás, entregas previstas para, por exemolo, a Alemanha e a Itália.

Citar
The NH90 (NATO Helicopter) is a European twin-engined military transport helicopter in the 10-tonne class that was originally designed jointly by France, Germany, Italy and the Netherlands (Portugal joined in June 2001). There are two versions of the NH90: the TTH (tactical transport) and the NFH (ASV and ASW naval version). A CSAR (Combat Search And Rescue) derivative may emerge to meet a specific German requirement, which could extend to Italy.

First deliveries are planned for 2005 for the TTH version (Germany and Italy) and for 2007 for the NFH version (Italy and France).

This quadripartite programme, which is contributing to the integration of European defence, is managed at national level by NAHEMA (the NATO Helicopter Management Agency) and at industrial level by NH-Industries. These two entities are both located in Aix-en-Provence (France).
in http://www.ixarm.com/-NH90-TTH,9409-

Sobre as encomendas:

Citar
To date, across all versions, about 346 NH90s have been ordered, plus another 72 options.

These are broken down by countries as follows:

  The 5 nations associated with the programme have 254 on order and 54 on option.

27 NFH version units for France and expressed requirement for the TTH version,
137 TTH and CSAR versions units for Germany and expressed requirement for NFH version,
117 TTH, NFH and CSAR versions units for Italy,
20 NFH version units for Netherlands,
10 TTH version units for Portugal.
  In 2001, three export countries with 52 units on order and 17 options have been added:

Norway has ordered for 14 aircraft (and 10 on option),
Sweden has ordered for 18 aircraft (and 7 on option),
Finland has ordered for 20 aircraft.
  In 2003 and 2004:

Greece has ordered for 20 aircraft,
The Sultanate of Oman has ordered for 20 aircraft.
  In 2005, Australia has signed a contract for 12 aitcraft. Spain has announced its intention to buy 45 NH90 units.

First deliveries are planned for 2005 for the TTH version (Germany, Italy and Finland) and for 2007 for the NFH version (France, Italy, Sweden and Norway).


Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Março 30, 2006, 11:06:02 pm
Acrescento ainda:

Citar
On 24 July 2004, NH Industries of France and the Ministry of Defense of Oman signed a procurement contract for 20 NH90 tactical transport/battlefield helicopters in Muscat. The helicopters are intended for operation by the Royal Air Force of Oman (RAFO) performing tactical transport, search and rescue and other military missions.
in http://www.deagel.com/pandora/nh90-tth_pm00133001.aspx

Citar
On August 31, 2004, the Australian Ministry for Defense selected the NH90 tactical transport helicopter to meet the Air 9000 program requirements. The Australian Army will receive 12 NH90s, called the MRH90, helicopters that will be assembled in Australia along with Eurocopter's Tiger ARH attack helicopters ordered in 2001.
in http://www.deagel.com/pandora/nh90-tth_pm00133001.aspx

Citar
The New Zealand Air Force selected the NH90 helicopter on 5 April 2005 to replace its aging fleet of Iroquois helicopters. Delivery date, number of helicopters and program costs were delayed pending of final negotiations between NH Industries and the New Zealand government.
in http://www.deagel.com/pandora/nh90-tth_pm00133001.aspx


E a Bélgica já mostrou interesse em adquirir dez NH-90. Isto é, o NH-90 é, ainda antes de entrar ao serviço, um sucesso comercial. O Exército fez uma óptima opção.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Lightning em Março 30, 2006, 11:06:10 pm
Citação de: "Pedro Monteiro"
Citação de: "Hélder"
Não sei se já foi comprada, acho que ainda é apenas um projecto.

A aquisição dos NH-90TTH e participação de Portugal no projecto foram formalizadas em 2001. O TTH  (Tactical Transport Helicopter) tem, aliás, entregas previstas para, por exemolo, a Alemanha e a Itália.

Citar
The NH90 (NATO Helicopter) is a European twin-engined military transport helicopter in the 10-tonne class that was originally designed jointly by France, Germany, Italy and the Netherlands (Portugal joined in June 2001). There are two versions of the NH90: the TTH (tactical transport) and the NFH (ASV and ASW naval version). A CSAR (Combat Search And Rescue) derivative may emerge to meet a specific German requirement, which could extend to Italy.

First deliveries are planned for 2005 for the TTH version (Germany and Italy) and for 2007 for the NFH version (Italy and France).

This quadripartite programme, which is contributing to the integration of European defence, is managed at national level by NAHEMA (the NATO Helicopter Management Agency) and at industrial level by NH-Industries. These two entities are both located in Aix-en-Provence (France).
in http://www.ixarm.com/-NH90-TTH,9409-

Sobre as encomendas:

Citar
To date, across all versions, about 346 NH90s have been ordered, plus another 72 options.

These are broken down by countries as follows:

  The 5 nations associated with the programme have 254 on order and 54 on option.

27 NFH version units for France and expressed requirement for the TTH version,
137 TTH and CSAR versions units for Germany and expressed requirement for NFH version,
117 TTH, NFH and CSAR versions units for Italy,
20 NFH version units for Netherlands,
10 TTH version units for Portugal.
  In 2001, three export countries with 52 units on order and 17 options have been added:

Norway has ordered for 14 aircraft (and 10 on option),
Sweden has ordered for 18 aircraft (and 7 on option),
Finland has ordered for 20 aircraft.
  In 2003 and 2004:

Greece has ordered for 20 aircraft,
The Sultanate of Oman has ordered for 20 aircraft.
  In 2005, Australia has signed a contract for 12 aitcraft. Spain has announced its intention to buy 45 NH90 units.

First deliveries are planned for 2005 for the TTH version (Germany, Italy and Finland) and for 2007 for the NFH version (France, Italy, Sweden and Norway).

Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Obrigado mas eu já sabia disso, mas eu sou daqueles que acredito quando o vir :lol: .

Alias gostava que me explicassem uma coisa, Portugal faz parte dos 5 paises a iniciar o projecto mas paises como a Grécia, Suécia e outros que escolheram o NH90 depois de nós já tem helicopteros a voar e nós não.
Acho que para os nossos governantes é quanto mais tarde melhor porque assim não tem que abrir os cordões há bolsa.... para já.
Título:
Enviado por: NBSVieiraPT em Abril 06, 2006, 04:43:12 am
Tenho uma grande dúvida em relação ao GALE que ainda não consegui esclarecer neste tópico.
Qual vai ser exactamente a sua função e o seu âmbito operacional?  nx2l1
Título:
Enviado por: Rui Elias em Abril 06, 2006, 10:02:44 am
O GALE permite que o Exército passe a ter mobilidade em 3 dimensões, permite maior e mais rápida mobilidade de transporte táctico até uma companhia (cerca de 120 homens), e devidamente apoiado pela FAP, o transporte de um teatro para outro de pequenos equipamentos, algumas viaturas tácticas, etc.

Mas num verdadeiro GALE, para além deste NH-90 para transporte tátcico só será constituido quando tiver uma força de helis de ataque ao solo.

Claro que esta capacidade só pode ser verdadeiramente potenciada em caso de conflito, se se conseguir uma superioridade e supremacia aérea na região onde actue.

Pode ser utilizado para defesa do território nacional, nas perspectiva clássica de atribuições do Exército, ou participar eventualmente em missões internacionais, com cobertura da ONU.

Claro que a força de 10 NH-90, pode também e sempre que necessário, reforçar os meios aéreos da FAP para resgate e salvamento/evacuação de populações em caso de catástrofes, e até já se falou que poderia ser equipados cm um Kit de compate a fogos (já se sabe se isso é mesdmo confirmado?).
Título:
Enviado por: NBSVieiraPT em Abril 06, 2006, 08:28:57 pm
Muito obrigado Rui Elias  :wink:
Título:
Enviado por: Miguel em Abril 06, 2006, 08:30:53 pm
:evil:  amigos

o GALE vai servir para passear os amigos dos "boys", nada mais...
Título:
Enviado por: Leonidas em Maio 31, 2006, 12:47:24 am
Saudações guerreiras

Na mesma revista onde retirei os dados anteriores está uma outra coisa interessante que é o seguinte. Em relação á manutenção de dois hélis que estão a ser discutidos aqui existe uma modalidade de contabilização que desconhecia, ou melhor, que desde que li a revista há anos nunca mais me lembrei e que poderá dar uma perspectiva de custos de outro prisma para os hélis.

Não sei se é uma unidade universal ou se é somente adoptada pelos americanos: MMH (Maintenance Man Hours)

Deixo aqui os dados:
APACHE – 8.6 MMH
OH-58D – 4.5 MMH

RAH-66A Comanche – 2.6 MMH

O Comanche ganha, porque requer menos pessoal de “chave de fendas e alicate” de volta dele, por cada hora de voo. é práticamente 3 vezes menor que um Apache! Upa upa  :shock: . Muito provávelmente será porque tem uma concepção muito mais recente, e por isso mesmo, uma otimização ímpar em questões que mesmo para uma potência como os EUA não deixam de pensar em economia. Só assim é que poderá também haver uma justificação para tão oneroso héli.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Marauder em Maio 31, 2006, 09:23:37 am
Citação de: "Leonidas"
RAH-66A Comanche – 2.6 MMH

O Comanche ganha, porque requer menos pessoal de “chave de fendas e alicate” de volta dele, por cada hora de voo. é práticamente 3 vezes menor que um Apache! Upa upa  :twisted:
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 03, 2006, 10:30:50 am
Citação de: "Marauder"
Citação de: "Leonidas"
RAH-66A Comanche – 2.6 MMH

O Comanche ganha, porque requer menos pessoal de “chave de fendas e alicate” de volta dele, por cada hora de voo. é práticamente 3 vezes menor que um Apache! Upa upa  :twisted:


Pena, ou talvez não, pelo que percebi esse projecto estava a custar um balurdio e como um helicoptero nunca seria furtivo como um jacto visto as pás do helicoptero o denunciarem, e com as guerras dos americanos optou-se por reforçar a frota de Apaches.
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 24, 2006, 09:32:41 am
Yep..Comanche foi um balurdio.

  Aparentemente a AgustaWestland está a oferecer transferencia de tecnologia com o negócio com a Turquia. É claro que os numeros para esse futuro helicóptero turco não tem nada a ver com Portugal..50 para Turquia..inicialmente.

  Seria no entanto interessante...uma transferencia de tal tecnologia para Portugal...

 
Citar
Italian company eager for partnership, sweetens bid with full technology transfer
Sunday, June 11, 2006


‘Our goal is not to pursue a hit-and-run tactic but to establish a long-term partnership with Turkey, as well as contribute to the Turkish defense industry,’ says Giuseppe Orsi, CEO of Italy’s AgustaWestland, one of the bidders for Turkey’s attack helicopter contract

FULYA ÖZERKAN

MILAN - Turkish Daily News

  Contenders bidding for Turkish procurement of scores of attack helicopters are at the most delicate stage of a fierce competition as the time for Turkey to select an international manufacturer for its $2 billion program nears.  

  “We're ready to establish a partnership with Turkey,” Giuseppe Orsi, CEO of Italy's AgustaWestland, one of the bidders for the attack helicopter contract, told a group of Turkish reporters in Milan.

  The contract stipulates an initial batch of 50 attack helicopters. The contenders are French-German EADS subsidiary Eurocopter -- maker of the Tiger; Italian AgustaWestland SpA -- maker of the Mangusta A129; Russia's Moskovskiy Vertoletnyy Zavod (Moscow Helicopter Plant) -- maker of the Mi-28 Havoc; Russia's Kamov -- maker of the KA-50/2 Black Shark; and South Africa's Denel Aviation -- maker of the CSH-2 Rooivalk.  

  A final decision will most likely emerge from a June 27 meeting of the Defense Industry Executive Committee, Turkey's top panel that oversees critical procurement decisions.

  “Our goal is not to pursue a hit-and-run tactic but to establish a long-term partnership with Turkey as well as contribute to the Turkish defense industry,” Orsi said.

  AgustaWestland, one of the world's leading helicopter manufacturers with a full range of rotorcraft for every commercial, government and military application, is proposing to move its production line to Turkey, a move that is considered to give it a better chance over rival bidders.

  “We're ready to transfer the production line, technology and all source codes of the A129 to Turkey,” Orsi said, noting that providing local Turkish industry with unlimited authority was one of the differences between their company and the other contenders.

  Orsi said his company would grant a license to manufacture the attack helicopters under Italian export rules but added that the licensing of technology developed by Turkey could be exported to other countries under Turkey's own export rules, which would open the way for production of Turkish-made helicopters.

  The Italian proposal will strengthen the domestic market in Turkey, according to Orsi, who said his company also first started by purchasing licenses.

  “Turkey can follow a similar path as well,” he added. “We're ready for the participation of the Turkish industry and foresee a joint responsibility. We'll assume the responsibility for everything upon which we have an effect.”

  Turkey's plans to buy scores of attack helicopters originally date back to the mid-1990s, but these efforts have so far been futile.

  The country's new helicopter program came after a similar project failed last year. In that now-defunct program Turkey selected U.S. company Bell for co-production of 50 of their AH-1Z King Cobras, but after four years of talks failed due to disputes over price, technology transfer and licensing problems, Ankara cancelled the entire process in 2004 and decided to launch a new international tender.

  AgustaWestland, which brings together almost 10 decades of combined experience of Agusta SpA and Westland Helicopters Ltd., did not join Turkey's previous helicopter tender as the company found unacceptable the conditions for bidding laid down by Ankara.

  Under the previous tender announced by Ankara, the license owner was held responsible for production of the helicopters in Turkey, Orsi said. “We could not have accepted that,” he noted and stressed their participation now was very timely. “Our proposal fits well into the timing of the tender.”

  Parallel to Italian military requirements, the A129 was designed for day/night and adverse weather combat operations. A129 attack helicopters have already been used in U.N. peacekeeping missions in Somalia, Eritrea and Bosnia.  

   

‘No influence of power change over tender process':

  The Italian company dismissed that a change of power in Italy would influence the tender process.  The policy of the new Italian government under Prime Minister Romano Prodi toward Turkey has been a source of curiosity in Ankara, especially after Massimo D'Alema was elected foreign minister as a result of April polls. D'Alema is probably the most unpopular Italian politician in Turkey as he repeatedly refused in 1998 to extradite Abdullah Öcalan, leader of the outlawed Kurdistan Workers' Party (PKK), to Turkey, sparking a diplomatic crisis between Ankara and Rome.

  “We never think that a change in government will have an impact on the tender outcome,” Orsi said. “Governments come and go. What's important is what the peoples want. Italian people like Turks and want to see them in Europe,” he said, noting that “around 75 percent of Italians back Turkey's aspirations to join the European Union.”


fonte http://www.turkishdailynews.com.tr/arti ... wsid=45861 (http://www.turkishdailynews.com.tr/article.php?enewsid=45861)
link não funciona...sites turcos e tal..
Título:
Enviado por: fealcap em Junho 24, 2006, 09:56:23 am
Citação de: "Pedro Monteiro"

Citar
To date, across all versions, about 346 NH90s have been ordered, plus another 72 options.

These are broken down by countries as follows:

  The 5 nations associated with the programme have 254 on order and 54 on option.

27 NFH version units for France and expressed requirement for the TTH version,
137 TTH and CSAR versions units for Germany and expressed requirement for NFH version,
117 TTH, NFH and CSAR versions units for Italy,
20 NFH version units for Netherlands,
10 TTH version units for Portugal.
  In 2001, three export countries with 52 units on order and 17 options have been added:

Norway has ordered for 14 aircraft (and 10 on option),
Sweden has ordered for 18 aircraft (and 7 on option),
Finland has ordered for 20 aircraft.
  In 2003 and 2004:

Greece has ordered for 20 aircraft,
The Sultanate of Oman has ordered for 20 aircraft.
  In 2005, Australia has signed a contract for 12 aitcraft. Spain has announced its intention to buy 45 NH90 units.

First deliveries are planned for 2005 for the TTH version (Germany, Italy and Finland) and for 2007 for the NFH version (France, Italy, Sweden and Norway).

Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Te falta España 104 NH-90:

*Ejército de Tierra: 48
*Armada: 28
*Ejército del Aire: 28

http://www.armada.mde.es/esp/ElFuturo/n ... cAct=05202 (http://www.armada.mde.es/esp/ElFuturo/nh90/Antecedentes.asp?SecAct=05202)

Saludos
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 24, 2006, 09:59:47 am
Citação de: "fealcap"

Te falta España 104 NH-90:

*Ejército de Tierra: 48
*Armada: 28
*Ejército del Aire: 28

Saludos


Que versão serão os NH90 da Espanha?
Título:
Enviado por: fealcap em Junho 24, 2006, 10:05:17 am
TTH, NFH, CSAR, AEW versión nueva a realizar (Posible radar Searchwater 2000)

Saludos
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 24, 2006, 10:09:40 am
Citação de: "fealcap"
TTH, NFH, CSAR, AEW versión nueva a realizar (Posible radar Searchwater 2000)

Saludos


Desculpa ser chato mas  :lol:

para o EdT vão 48 NH90 TTH
Para a Armada 28 NFH e AEW
Para o EdA 28 CSAR

é assim?
Título:
Enviado por: fealcap em Junho 24, 2006, 10:15:48 am
Para a Armada 28 NFH,TTH y AEW

Los TTH son para la IM

Saludos