Mas se escolherem Mistral podemos ter Mistral AAA, Mistral Ar-Ar em helicópteros e a OGMA a adaptar no Super Tucano e Mistral Naval.
Se a Ukrânia tivesse Super Tucanos com Mistral, estariam agora a proteger cidades de misseis cruzeiro e drones iranianos.
Seria interessante ver como aviões turboprop, com velocidade inferiores a 600km/h, se colocariam em posição de tiro contra mísseis cruise que atingem mais de 800km/h...
Além de nem transportarem radar interno.
Isto é a brincar, certo? Alguém me diga que isto é a brincar. Como é que um heli estacionário, um gajo parado com um Stinger ou um moço com uma AA montada numa Pickup conseguem solução de tiro em aviões supersónicos? Alguém lhes diz de onde vem o avião e posicionam-se em sítios favoráveis para os interceptar.
Como é que um Viggen conseguiu uma solução de tiro a um SR-71? Como é que aviões que atingem Mach 1.4 conseguem abater aviões que atingem 2.25M? Se calhar é por causa da velocidade dos mísseis e não do avião.
Sempre que analisamos estes casos devemos ter em conta a velocidade do alvo e não apenas a capacidade de ser supersónico. Se é supersónico mas está a voar a 600 KM/H então de pouco lhe vale essa capacidade.
Verdade. E podemos discutir também sobre o grau de dificuldade de conseguir uma solução de tiro. Mas o meu ponto mantém-se qual é a admiração de um avião a 600kms/h abater um alvo a 800kms/h? Com mísseis que podem atingir Mach 2.5 e sabendo onde os Cruise vão estar, é assim tão difícil?
É bastante difícil e exige uma rede de defesa anti-aérea que ajude o avião a fazer a intercepção.
E para isso, a não ser que o ST já estivesse no ar e com relativa proximidade à rota que o míssil iria tomar, era mais prático recorrer a essa mesma defesa aérea integrada para abater os mísseis, ao invés de esperar que o ST apareça. Da mesma forma que, se é para isso, esperar que o míssil de cruzeiro se cruze com o meio aéreo (ST) para depois interceptar, então até dava para fazer com um helicóptero.
De notar que a FA ucraniana não tem pilotos infinitos, e desperdiçar o pessoal que existe numa aeronave como o ST, era... um desperdício.
Se era para estar a formar pilotos de propósito para combater numa aeronave completamente diferente, e que pudesse ocasionalmente fazer o que foi mencionado, então investiam em A-10 e substituíam gradualmente os Su-25, e tinham uma aeronave muito mais capaz que o ST.
Entretanto, como não faz sentido ter aeronaves de combate tripuladas "sentadas à espera" de uma ameaça de mísseis/drones, fazia muito mais sentido arranjar uns UCAV com mísseis ar-ar (MQ-1 ou MQ-9 por exemplo), e estes fazerem "loitering" numa determinada zona, equipados como ATAS (Stinger), AIM-9 ou similar, para tentar interceptar qualquer coisa que passe no seu raio de acção.