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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Força Aérea Portuguesa => Tópico iniciado por: Mar Verde em Março 21, 2007, 12:16:56 pm

Título: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Mar Verde em Março 21, 2007, 12:16:56 pm
....O documento «Estudos de Localização» realizado pela Direcção de Estudos Aeroportuários, da ANA, em Agosto de 1994, defendeu que conjugando todos os aspectos se permitia «concluir com clareza pela vantagem da localização do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) na hipótese definida como Montijo B»...

....Seguida do Montijo A, Rio Frio e Ota.....

...De acordo com Direcção de Estudos Aeroportuários, todos os locais, na margem Sul - Montijo e Rio Frio - obrigam à desactivação do Campo de tiro de Alcochete e da Base aérea nº 6 do Montijo....

http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... &id=787482 (http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=&id=787482)



a desactivação constituiria um problema ?
Título:
Enviado por: Lightning em Março 21, 2007, 05:33:31 pm
Bem em primeiro lugar a ANA não possui qualquer autoridade sobre a Força Aérea por isso esse papel não quer dizer nada, isso compete ao MDN decidir.
Para já na FAP não me parece que haja qualquer movimento de fechar a BA6, visto que ainda recentemente ai se construiu e se planeia construir vários edificios novos, para os EH-101 e futuramente para o C295.
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 21, 2007, 07:04:06 pm
O ex-ministro Ferreira do Amaral, volta não torna, reencaminha o NAL para a BA6, tal como o quis teimosamente fazer quando integrava o executivo de Cavaco Silva. Nessa altura - 1992/4 - foi constituído um grupo de trabalho para estudar a hipótese da Base Aérea do Montijo se poder vir a tornar no Novo Aeroporto de Lisboa (afinal, em finais da década de 1970, um Boeing 747 espanhol até havia lá aterrado por engano e tudo e como tal podia ser que a coisa prometesse). :|
Título:
Enviado por: Mar Verde em Março 21, 2007, 07:32:43 pm
a apostar num cenário Portela + 1, quais seriam as alternativas a considerar?

seria um aeroporto secundário para as low cost e voos charter

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg240.imageshack.us%2Fimg240%2F5069%2Fotaot6.png&hash=2e56013bac7c227d3bc01ff6447bd797)


Solução Montijo (rápida e barata)
(shuttle de autocarro para a EXPO: Metro, Estação de Comboio e Central de Camionagem)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg470.imageshack.us%2Fimg470%2F3558%2Fmontijoml3.png&hash=940dbbb555ad48631fb11e6b9e7b9bd6)
Título:
Enviado por: papatango em Março 21, 2007, 09:46:26 pm
O Montijo é demasiado pequeno, não tem possibilidade de crescimento, a não ser que se crie uma ilha no meio do estuario do Tejo para construir mais pistas.

Confesso que a ideia de Rio Frio não me é muito apelativa, mas o Porto Alto já faria mais sentido.

Há ali muito espaço para construir, só não sei é se o solo é adequado, pois quando passo por ali normalmente encontro muitos pequenos lagos quando chove.

O terreno é além disso extremamente fértil, embora na maioria dos casos esteja desaproveitado com pastagens para touros bravos...  :roll:
Título:
Enviado por: Luso em Março 21, 2007, 09:54:09 pm
Do Blasfémias:

Citar
Olhómetro
Ontem, num debate na SIC-Notícias sobre os aspectos tecnicos do novo aeroporto de Lisboa foi possível perceber três coisas:

1. Nunca foi feita uma comparação objectiva e quantificada entre a OTA e uma outra alternativa. A OTA foi escolhida a olhómetro com base na ideia de que Rio Frio teria que ser rejeitada por critérios ambientais. Não foi feito nenhum esforço para quantificar em termos de valor os diferentes bens ambientais em jogo. O que pesou na decisão foi algo do género: o ambiente estava numa fase de afirmação e quando se tomou a decisão os sobreiros de Rio Frio foram decisivos.
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2. Nunca foi feita uma comparação objectiva e quantificada entre a OTA e a alternativa Portela+1. A alternativa Portela+1 foi rejeitada porque os técnicos "acham" ( e é mesmo um achismo porque não existe quantificação objectiva) que dois aeroportos na região de Lisboa não são rentáveis. Mas quando se tenta perceber o que é que se quer dizer com isto chega-se à conclusão que o problema não é a rentabilidade do aeroporto, o problema é que a TAP, para ser rentável no seu actual modelo de negócio, precisa de um grande aeroporto para operar. A TAP precisa de um grande aeroporto monopolista no país, o que implica que só pode haver um aeroporto na região de Lisboa e que os restantes aeroportos portugueses têm que estar subordinados a esse aeroporto.

3. Todos os técnicos envolvidos têm um interesse próprio nesta matéria. Não lhes é indiferente se se constrói um grande aeroporto ou não. Eles dedicaram a sua vida ao planeamento de aeroportos e esta é a oportunidade de uma vida. Se não colocarem em prática as suas ideias agora, nunca o poderão fazer. O mesmo acontece com todas as organizações que fazem estudos sobre o novo aeroporto. Todas têm interesse em participar na sua construção, todas têm interesse em concluir que o aeroporto é necessário e viável.
Etiquetas: elefantíase, ota

Ontem, num debate na SIC-Notícias sobre os aspectos tecnicos do novo aeroporto de Lisboa foi possível perceber três coisas:

1. Nunca foi feita uma comparação objectiva e quantificada entre a OTA e uma outra alternativa. A OTA foi escolhida a olhómetro com base na ideia de que Rio Frio teria que ser rejeitada por critérios ambientais. Não foi feito nenhum esforço para quantificar em termos de valor os diferentes bens ambientais em jogo. O que pesou na decisão foi algo do género: o ambiente estava numa fase de afirmação e quando se tomou a decisão os sobreiros de Rio Frio foram decisivos.



2. Nunca foi feita uma comparação objectiva e quantificada entre a OTA e a alternativa Portela+1. A alternativa Portela+1 foi rejeitada porque os técnicos "acham" ( e é mesmo um achismo porque não existe quantificação objectiva) que dois aeroportos na região de Lisboa não são rentáveis. Mas quando se tenta perceber o que é que se quer dizer com isto chega-se à conclusão que o problema não é a rentabilidade do aeroporto, o problema é que a TAP, para ser rentável no seu actual modelo de negócio, precisa de um grande aeroporto para operar. A TAP precisa de um grande aeroporto monopolista no país, o que implica que só pode haver um aeroporto na região de Lisboa e que os restantes aeroportos portugueses têm que estar subordinados a esse aeroporto.

3. Todos os técnicos envolvidos têm um interesse próprio nesta matéria. Não lhes é indiferente se se constrói um grande aeroporto ou não. Eles dedicaram a sua vida ao planeamento de aeroportos e esta é a oportunidade de uma vida. Se não colocarem em prática as suas ideias agora, nunca o poderão fazer. O mesmo acontece com todas as organizações que fazem estudos sobre o novo aeroporto. Todas têm interesse em participar na sua construção, todas têm interesse em concluir que o aeroporto é necessário e viável.

E da Grande Loja (esta é porreira):

Citar
Depois de muito reclamar, o governo lá colocou na página da NAER , os estudos que sustentam a sua decisão. Nada de extraordinário, e o Ministro ainda na sexta-feira passada disse, que os estudos estavam todos publicados.
Há só uma pequena coincidência.
Se repararmos os estudos intitulados " Relatório para a preparação da escolha do local (Parte 1)" e Relatório para a preparação da escolha do local (Parte 2)" foram elaborados pela conceituada empresa Aéroports de Paris (ADP). Se repararmos o estudo " Aeroporto de Lisboa - Feasibility studies" foi elaborado pela empresa inglesa BAA.
Se lermos os estudos, percebemos que a escolha do local foi elaborada e sustentada com estudos da ADP e da BAA.
A empresa inglesa BAA foi adquirida pela empresa Espanhola Ferrovial.
Em 29 de Janeiro de 2007, são divulgadas as empresas interessadas na Ota, e quem vai á frente, é a Ferrovial e a AdP.

Curioso não é.
Título:
Enviado por: Ricardo Pinheiro em Março 27, 2007, 03:01:28 pm
não sei se este post está no tópico certo...
para quem quiser comentar...
 
Centro de instrução da Força Aérea sai da Ota para Ovar

O centro de instrução da Força Aérea vai sair da Ota para Ovar, segundo um despacho do chefe do Estado-Maior da FA, general Luís Araújo. A informação foi confirmada à TSF pelo porta-voz da Força Aérea, que explicou, todavia, que este despacho não deu qualquer opinião sobre a opção do Governo pela construção do novo aeroporto de Lisboa na Ota.
 
«Surge apenas na sequência de uma decisão governamental de construção do aeroporto nesse local e uma vez que temos infra-estruturas localizadas na Ota, a sequência lógica seria iniciar os estudos com vista à transferência deste nosso centro para outra localização», acrescentou o tenente-coronel António Seabra em declarações à emissora.
A existência deste despacho foi avançada na edição de hoje do Jornal de Notícias.

No referido despacho, o general Luís Araújo aponta as vantagens da mudança para Ovar, onde poderá ser construída uma «infra-estrutura moderna, com reduzido impacto ambiental, dotada de todas as valências».
 


Copyright Diário Digital 1999/2006
Título:
Enviado por: me163 em Março 28, 2007, 12:32:19 am
Estava a ler isto e lembrei-me que quando o Paulo Portas era Ministro da Defesa, houve uma tentativa de levar as OGMA para Beja e tornar a BA Beja num centro de manutenção de C-130, salvo erro.

Esta mudança permitiria transformar Alverca num aeroporto para as low cost e charters.
Ainda por cima a pista de Alverca fica muito próxima da autoestrada A1 e da linha de comboio, pelo que não seria necessário muita coisa para criar bons acessos.

Em termos de expansão, Alverca talvez esteja um pouco limitada, mas se movermos as OGMA para Beja e o Museu do Ar para Sintra, deve haver espaço suficiente para fazer um aeroporto decente.
Título:
Enviado por: Raul Neto em Abril 05, 2007, 09:28:33 pm
Afinal foi um 747 da Ibéria que lá aterrou por engano. Não sei porquê durante anos acreditei ter sido um 727. Bom.. se foi um 747 a "gaffe" teve outra dimensão maior do que aquela que eu imaginava.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Novembro 03, 2014, 09:16:55 pm
Citar
Força Aérea diz que é viável um terminal para voos civis na base do Montijo
Segundo militares, o espaço reúne as condições para receber um terminal para voos civis.


A Força Aérea Portuguesa (FAP) considerou esta quarta-feira que a base aérea do Montijo reúne as condições para receber um terminal para voos civis, à semelhança do que já acontece com a base aérea de Beja.

"A Força Aérea considera que a eventual abertura da Base Aérea n.º 6 [no Montijo] ao tráfego civil, bem como a utilização comum das respetivas infraestruturas aeronáuticas, tem viabilidade", diz a instituição militar, depois de questionada pela agência Lusa sobre se o Montijo reúne as condições para receber um futuro terminal civil, como já acontece em Beja.

A FAP informa que os contactos e as reuniões com a ANA-Aeroportos de Portugal, comprada pelo grupo francês Vinci, relativos à possibilidade da abertura da Base Aérea do Montijo às companhias aéreas de baixo custo ('low cost'), tiveram início há cerca de dois meses.

http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/soci ... ntijo.html (http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/forca_aerea_diz_que_e_viavel_um_terminal_para_voos_civis_na_base_do_montijo.html)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: nelson38899 em Novembro 03, 2014, 09:44:53 pm
Citação de: "Lightning"
Citar
Força Aérea diz que é viável um terminal para voos civis na base do Montijo
Segundo militares, o espaço reúne as condições para receber um terminal para voos civis.


A Força Aérea Portuguesa (FAP) considerou esta quarta-feira que a base aérea do Montijo reúne as condições para receber um terminal para voos civis, à semelhança do que já acontece com a base aérea de Beja.

"A Força Aérea considera que a eventual abertura da Base Aérea n.º 6 [no Montijo] ao tráfego civil, bem como a utilização comum das respetivas infraestruturas aeronáuticas, tem viabilidade", diz a instituição militar, depois de questionada pela agência Lusa sobre se o Montijo reúne as condições para receber um futuro terminal civil, como já acontece em Beja.

A FAP informa que os contactos e as reuniões com a ANA-Aeroportos de Portugal, comprada pelo grupo francês Vinci, relativos à possibilidade da abertura da Base Aérea do Montijo às companhias aéreas de baixo custo ('low cost'), tiveram início há cerca de dois meses.

http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/soci ... ntijo.html (http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/forca_aerea_diz_que_e_viavel_um_terminal_para_voos_civis_na_base_do_montijo.html)

Nada contra, mas estamos a chegar à solução, 3 bases para o exercito, duas bases para a força aérea e 1 base para a marinha
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Novembro 04, 2014, 06:31:08 pm
Citação de: "nelson38899"
Nada contra, mas estamos a chegar à solução, 3 bases para o exercito, duas bases para a força aérea e 1 base para a marinha

Só por curiosidade, como é que é isso?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: nelson38899 em Novembro 04, 2014, 09:02:21 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "nelson38899"
Nada contra, mas estamos a chegar à solução, 3 bases para o exercito, duas bases para a força aérea e 1 base para a marinha

Só por curiosidade, como é que é isso?

Um base para cada brigada do exercito, duas bases uma para o F16 e outra para as restantes e a base do alfeite
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Novembro 04, 2014, 10:40:39 pm
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "Lightning"
Citação de: "nelson38899"
Nada contra, mas estamos a chegar à solução, 3 bases para o exercito, duas bases para a força aérea e 1 base para a marinha

Só por curiosidade, como é que é isso?

Um base para cada brigada do exercito, duas bases uma para o F16 e outra para as restantes e a base do alfeite

Ah ok, já percebi  :D.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Johnnie em Novembro 05, 2014, 11:18:14 am
Citação de: "Lightning"
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "Lightning"
Citação de: "nelson38899"
Nada contra, mas estamos a chegar à solução, 3 bases para o exercito, duas bases para a força aérea e 1 base para a marinha

Só por curiosidade, como é que é isso?

Um base para cada brigada do exercito, duas bases uma para o F16 e outra para as restantes e a base do alfeite

Ah ok, já percebi  :D.


E a base das Lages?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Novembro 05, 2014, 11:25:16 pm
Citação de: "Johnnie"
Citação de: "Lightning"
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "Lightning"
Citação de: "nelson38899"
Nada contra, mas estamos a chegar à solução, 3 bases para o exercito, duas bases para a força aérea e 1 base para a marinha

Só por curiosidade, como é que é isso?

Um base para cada brigada do exercito, duas bases uma para o F16 e outra para as restantes e a base do alfeite

Ah ok, já percebi  :D.


E a base das Lages?

A BA4 não tem nenhuma esquadra de vôo atribuída funciona com destacamentos, tal como o AM3 em Porto Santo e o AT1 em Figo Maduro (Lisboa). Qualquer uma delas partilha a pista com vôos civis e a BA4 maior ou menor terá sempre um destacamento americano lá estacionado.
A reorganização que o nelson38899 sugere será mais a nível de unidades com meios aéreos atribuídos. Faltam outras unidades que garantam apoio logístico e , instrução de pilotagem mas não sobrará muito mais com as unificações a nível de ensino militar, tanto academias como curso de sargentos QP.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Get_It em Setembro 21, 2015, 01:31:12 am
Artigo sobre a opção Portela + Montijo.

Lisboa vai ter 72 voos por hora
(20 de Setembro de 2015)
Citação de: "Margarida Fiúza / Expresso"
O memorando de entendimento que pretende fixar o aeroporto complementar ao da Portela na base aérea do Montijo, e que o Governo espera assinar ainda antes do final da legislatura, já está na posse das várias entidades envolvidas (ministérios das Finanças, da Economia e da Defesa, NAV, Câmara de Lisboa, Câmara do Montijo e ANA), segundo apurou o Expresso junto de fontes próximas do processo.

O documento define o Montijo como localização complementar — recorde-se que na equação chegaram a estar também as bases aéreas de Alverca, Sintra, Monte Real e Beja — e prevê o aumento do número máximo de movimentos por hora em Lisboa dos actuais 40 que a Portela consegue operar para um total de 72.

O objectivo é que o aeroporto de Lisboa aumente a sua capacidade para um limite de 48 movimentos por hora e que a infraestrutura do Montijo — actualmente base da Força Aérea com duas pistas (2187 metros e 2448 metros) — permita um máximo de 24 movimentos por hora.

O aumento da capacidade na Portela já foi, aliás, testado pela NAV, em 2014, aquando da final da Liga dos Campeões em Lisboa, quando chegou a ser registado um pico de 47 movimentos numa hora no aeroporto de Lisboa.

O memorando de entendimento tem o propósito de fixar assim a localização no Montijo e pressupõe um investimento da ANA na base aérea complementar, mas também no aeroporto de Lisboa. Caso haja consenso, caberá ainda à gestora aeroportuária apresentar o master plan para o projecto do Montijo, sujeito a aprovação do Estado.

O projecto prevê também um investimento em acessibilidades — a Administração do Porto de Lisboa (APL) chegou a ser sondada sobre a criação de uma ligação fluvial e o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, tem defendido que para adaptar a base do Montijo a aeroporto civil será preciso uma nova ligação da Ponte Vasco da Gama — e em navegação aérea, através de um reajustamento da gestão do espaço aéreo. O que está previsto é que as bases aéreas do espaço aéreo de Lisboa deixem de ter uma disponibilização permanente e passem a ser geridas através de uma abordagem mais utilitária, consoante as necessidades.

Conforme o secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações avançou em entrevista ao Expresso há dois meses, o Governo ainda espera, até ao final da legislatura, assinar o memorando de entendimento onde se fixe em definitivo a localização Montijo. «A informação que temos, e com base na proposta que a ANA já nos fez chegar e que tem de ser construída num clima de consenso com os municípios de Lisboa e do Montijo, é que o somatório da capacidade da Portela com as operações que teremos no Montijo permite riscarmos completamente a necessidade de um novo aeroporto durante a vida deste contrato de concessão, ou seja, nos próximos 50 anos», disse na altura Sérgio Monteiro.
Já esta semana, o secretário de Estado reiterou a expectativa deste Governo em chegar a entendimento e definir o futuro da capacidade aeroportuária de Lisboa.

Espero que seja possível assinar um memorando com diversas partes onde nos comprometemos com a localização. Mesmo que não seja possível, julgo que a decisão será essa e tudo ficará preparado para que o Montijo seja a alternativa complementar à Portela”, sublinhou. Os próximos 10 dias úteis, que contam até à data das eleições, serão decisivos para o processo.
Fonte: http://expresso.sapo.pt/economia/2015-09-20-Lisboa-vai-ter-72-voos-por-hora

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Outubro 03, 2016, 01:10:44 am
Citar
Portela+1 já só depende da Força Aérea

Regulador e Defesa já entregaram estudos sobre o aeroporto complementar no Montijo.
Executivo em negociações com a Força Aérea.

http://expresso.sapo.pt/economia/2016-10-01-Portela-1-ja-so-depende-da-Forca-Aerea
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Novembro 21, 2016, 03:33:16 pm
Este mister e o  mister da Ryannair não largam o osso será que também tencionam oferecer-se para pagar a despesa?

http://www.presstur.com/empresas---negocios/aviacao/david-neeleman-mobiliza-hoteleiros-para-pressionar-solucoes-para-o-aeroporto-de-lisboa/ (http://www.presstur.com/empresas---negocios/aviacao/david-neeleman-mobiliza-hoteleiros-para-pressionar-solucoes-para-o-aeroporto-de-lisboa/)

Esta já é antiga.
http://www.transportesenegocios.pt/ryanair-disponivel-para-gerir-o-aeroporto-do-montijo/ (http://www.transportesenegocios.pt/ryanair-disponivel-para-gerir-o-aeroporto-do-montijo/)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Novembro 21, 2016, 04:50:50 pm
Este mister e o  mister da Ryannair não largam o osso será que também tencionam oferecer-se para pagar a despesa?

http://www.presstur.com/empresas---negocios/aviacao/david-neeleman-mobiliza-hoteleiros-para-pressionar-solucoes-para-o-aeroporto-de-lisboa/ (http://www.presstur.com/empresas---negocios/aviacao/david-neeleman-mobiliza-hoteleiros-para-pressionar-solucoes-para-o-aeroporto-de-lisboa/)

Esta já é antiga.
http://www.transportesenegocios.pt/ryanair-disponivel-para-gerir-o-aeroporto-do-montijo/ (http://www.transportesenegocios.pt/ryanair-disponivel-para-gerir-o-aeroporto-do-montijo/)


Não sei o que me espanta mais: se ver dois empresários estrangeiros a pressionar o Estado, e consequentemente um ramo das Forças Armadas, a praticamente abdicar de uma unidade vital como é a BA6, ou do silêncio do Ministério da Defesa, e consequentemente do Governo, na salvaguarda dos interesses da Força Aérea, das Forças Armadas e nacionais, em prol do turismo. E já não vou falar nos estudos de impacto ambiental e ecológico feitos dos anos 90 para cá a desaconselhar seriamente a opção pelo uso - ou duplo uso como agora querem chamar - da Base Aérea do Montijo, todos eles arquivados longe da vista muito provavelmente.  ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Novembro 21, 2016, 09:31:31 pm

Citar
Não sei o que me espanta mais: se ver dois empresários estrangeiros a pressionar o Estado, e consequentemente um ramo das Forças Armadas, a praticamente abdicar de uma unidade vital como é a BA6, ou do silêncio do Ministério da Defesa, e consequentemente do Governo, na salvaguarda dos interesses da Força Aérea, das Forças Armadas e nacionais, em prol do turismo. E já não vou falar nos estudos de impacto ambiental e ecológico feitos dos anos 90 para cá a desaconselhar seriamente a opção pelo uso - ou duplo uso como agora querem chamar - da Base Aérea do Montijo, todos eles arquivados longe da vista muito provavelmente.  ::)



Pelo vistos passaram-se todos a borrifar para a zona de nidificação dos flamingos, ou o outro tipo de passarocos de que tanto se falou quando construíram a ponte Vasco da Gama. Ecologias à parte e esquecendo os futuros surdos a viver no Montijo, podemos sempre esperar pelo primeiro avião a enfiar uma ave de 8/12kg nos motores à descolagem e assistir a um remake do milagre do rio Hudson realizado no rio Tejo com cacilheiros. Isso deve dar cá um aumento de receitas ao turismo....

http://edition.cnn.com/2016/08/11/us/hudson-landing-archive-news-story/ (http://edition.cnn.com/2016/08/11/us/hudson-landing-archive-news-story/)

Mais a sério e visto que não vi nada aqui no fórum há mais este artigo que menciona o estudo da Defesa

http://observador.pt/2016/10/03/defesa-recusa-quaisquer-despesas-com-o-uso-civil-do-aeroporto-do-montijo/ (http://observador.pt/2016/10/03/defesa-recusa-quaisquer-despesas-com-o-uso-civil-do-aeroporto-do-montijo/)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 06, 2016, 11:12:32 am
Expresso dia 3 de Dezembro

Força Aérea quer 400 milhões para sair do Montijo

Enquanto a parte civil considera que é possível compatibilizar o uso militar e civil da base sem ter de deslocalizar a base militar fontes da Força Aérea julgam impossível tal coabitação acima de determinado volume de tráfego.

Fontes militares alegam também que um dos motivos que podem fazer subir o custo da alternativa é a deslocalização do campo de tiro de Alcochete contíguo à base. Acima dos 12 movimentos por hora uma aterragem descolagem de cinco em cinco minutos fica em causa a atividade do campo diz fonte ligada ao meio. Ora a ANA prevê esse número de movimentos logo num primeiro ano de atividade podendo subir para 20 no segundo.
Deslocalizar Alcochete ia engordar a fatura pelo menos em 250 milhões de euros verba que assenta num estudo feito ainda no tempo do Governo de José Sócrates quando se planeou construir um aeroporto de raiz na margem sul.

Se a verba dos 400 milhões já é vista no Governo como demasiado elevada e sobretudo como um número atirado para a negociação então com Alcochete nem pensar. Fontes governamentais salientam que em princípio a decisão do alargamento do aeroporto de Lisboa deverá recair sobre o Montijo que se revela como a solução mais evidente para o problema mas nada é ainda dado como adquirido.
A decisão do ministro do Planeamento e das Infraestruturas Pedro Marques deverá ser tomada no princípio do próximo ano e estará dependente da conclusão de um estudo sobre a procura e evolução do tráfego que está a ser ultimado sob a responsabilidade do regulador a Autoridade Nacional de Aviação Civil ANAC. Um outro preliminar sobre o impacto ambiental também está a ser elaborado. O Governo inscreveu essa decisão nas Grandes Opções do Plano para 2017.

Entre compatibilizar o uso civil e militar e a deslocalização completa da base há várias alternativas com diferentes custos. A Defesa já disse que não pagará e que esse custo tem de ser visto de um ponto de vista financeiro global. O custo da eventual ou total deslocalização da base nº6 e o custo do aeroporto dependem da solução final decidida disse ao Expresso fonte oficial do Ministério do Planeamento. Nos termos do contrato de concessão esse custo caberá ao Estado mas pode reverter para a concessionária a ANA em troca do prolongamento por exemplo do período de concessão.
Entre as alternativas está a ser considerada a dispersão dos meios aéreos atualmente estacionados na base do Montijo os helicópteros de busca e salvamento poderiam ir para a base de Sintra e os de transporte os C130 e C295 para Tancos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Get_It em Dezembro 06, 2016, 05:43:43 pm
Tancos! :bye:

Alguém consegue mesmo imaginar o governo compensar a Força Aérea pelo Montijo e por Alcochete? Eu não consigo.

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 06, 2016, 09:18:15 pm
Eu acho que já fui mais adepto da solução Montijo, é que se fosse para aproveitar as infraestruturas aeronáuticas já existentes na Base e só construir o terminal de passageiros, uma placa de estacionamento de aviões comerciais, uma via rápida de acesso à ponte Vasco da Gama, do género do que temos nas Lajes e em Beja, até achava boa ideia.

Aeroporto de Beja
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.proengelinternational.com%2Ffiles%2Fportefolio%2F1.aejjroporto.jpg%3F1430438400043&hash=aeb37feb3eba0150d9175c76b3a2f1a7)

Aeroporto da Terceira (placa de estacionamento à esquerda da pista e terminal de passageiros)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F_OBNkEfX4ALg%2FTKNhe55SvlI%2FAAAAAAAADZw%2FgutASEHWsjU%2Fs1600%2FLajes_FieldOverhead.jpg&hash=be44e7a075157fff791f7d7911f49a32)

Mas o que vejo não é isso, parece que é preciso "arrasar" com a Base Aérea para construir o aeroporto, a pista principal da BA6 cruza com a aproximação à pista da Portela, tem que se utilizar a outra pista da Base Aérea mas parece que não tem condições para isso, tem que ser aumentada, se for aumentada as estruturas da Base, a Esquadra 751 e a Esquadrilha de Helicópteros da Marinha podem permanecer onde estão? Terão que ser deslocadas, dentro da Base, para outra Base? Então isso não é construir um aeroporto novo?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F3.fotos.web.sapo.io%2Fi%2FN5d014412%2F1914474_zoC6g.jpeg&hash=43d093fc5fe02148b5e1e7a3da69813a)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fwww%2Fconteudos%2Fgaleria%2Funidades%2Fba6%2F201201201051206_2241.JPG&hash=e1a2b5581073ee14218e530d3d9c887d)

E até parece que a CM do Montijo está cheia de exigências, quer uma circular rodoviária, quer obras nos esgotos, sei lá mais o quê.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Get_It em Dezembro 07, 2016, 06:54:30 pm
Face a essa situação, não ficaria mais barato meter Tancos como extensão à Portela e construir um maglev entre Tancos e Lisboa? ;D

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Dezembro 07, 2016, 08:29:18 pm
E visto que querem criar uma pista nova no Montijo, porque a existente interfere com o corredor aéreo das aproximações à Portela, porque não redesenhar a orientação da pista de Alverca de maneira a ficar paralela à da Portela. Provavelmente incomoda-se menos gente e fica na margem certa do rio, porque toda a gente sabe que a margem sul é um deserto como dizia um certo ministro.

Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: imaginário em Dezembro 07, 2016, 09:16:29 pm
Por isso é que todos os Camelos têm que o atravessar para ir para o Algarve.....
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: HSMW em Dezembro 07, 2016, 09:21:43 pm
Alverca tem espaço para crescer? Não me parece.
E porque não Tires + Sintra? Não esquecendo Évora e Beja!
Não vejo qual o problema dos aeroportos partilhados com bases da FA. De um lado o civil, do outro o militar.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Dezembro 07, 2016, 10:22:40 pm
Alverca tem espaço para crescer? Não me parece.
E porque não Tires + Sintra? Não esquecendo Évora e Beja!
Não vejo qual o problema dos aeroportos partilhados com bases da FA. De um lado o civil, do outro o militar.
Se considerarmos o terreno agrícola existente, Alverca tem espaço para se expandir aproximadamente num rectângulo de 1600mX500m. Como a pista teria de mudar de ângulo teria que ganhar espaço ao rio, mas com muito dinheiro é tecnicamente possível. Apenas apresentei esta hipótese "ridícula" porque segundo se escreve nos posts anteriores na base do Montijo não se querem limitar a aproveitar o espaço junto ao rio e ao pé do terminal fluvial para criar um novo terminal  aéreo e sim modificarem a orientação das pistas e outras alterações em vez do que aconteceu nas Lajes ou em Beja.

Tires só tem uma pista de 1500/1600m e pouco terreno para expansão além de que os tios e as tias de certeza que têm dinheiro suficiente para contratar os advogados necessários para não terem aviões a rebentarem-lhes com os tímpanos todos os cinco minutos.

Sintra tem espaço à sua volta com a orientação actual, mas duvido que se precisarem de alterarem a pista como nos casos anteriores isso continue a ser verdade, estava a pensar em 2000-2500m de pista mais as áreas livres nas cabeceiras para os aviões poderem levantar voo e aterrarem. De certa maneira é uma pena, sempre aproveitava para visitar o museu do ar e recordar os tempos do liceu em que estava no apeadeiro da CP da Portela de Sintra a ver os T-37 dos Asas de Portugal a treinarem as suas rotinas, ou a tentarem ensinar os futuros pilotos deste país.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: HSMW em Dezembro 07, 2016, 10:46:46 pm
Tires só tem uma pista de 1500/1600m e pouco terreno para expansão além de que os tios e as tias de certeza que têm dinheiro suficiente para contratar os advogados necessários para não terem aviões a rebentarem-lhes com os tímpanos todos os cinco minutos.

Tendo em conta que o que está a fazer rebentar a Portela são as low cost como a EasyJet e Ryanair mais os constantes Tap Express.
Esses 1600 não são suficientes para os A319 e Boeing 737 e ATR destas companhias? Era o antigo comprimento da pista da Madeira.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Dezembro 08, 2016, 12:28:16 am
Tires só tem uma pista de 1500/1600m e pouco terreno para expansão além de que os tios e as tias de certeza que têm dinheiro suficiente para contratar os advogados necessários para não terem aviões a rebentarem-lhes com os tímpanos todos os cinco minutos.

Tendo em conta que o que está a fazer rebentar a Portela são as low cost como a EasyJet e Ryanair mais os constantes Tap Express.
Esses 1600 não são suficientes para os A319 e Boeing 737 e ATR destas companhias? Era o antigo comprimento da pista da Madeira.

Primeiro que tudo aviso já que sou apenas um curioso e não um engenheiro de pistas, mas se olharmos por exemplo para a pista do London City que tem 1500m o maior avião que lá pode operar é o Airbus 318. O Boeing 727 foi criado a pensar nos aeroportos de algumas cidades "relativamente" pequenas dos EUA e as suas pistas de 4500'  (1371), mas atenção que não era com o máximo peso à descolagem e no aeroporto da Madeira após o acidente da TAP começaram as diligências para aumentar a pista.
Em Tires aterram os ATR ou qualquer outro turbo-hélice regional e os jactos Bae 146-100/200 na melhor das hipóteses. Os 737/320/321 aviões só numa emergência ou condições muito especiais  pois a pista só tem uma largura de 30m E 1500m de comprimento asfaltados, mas para isso mais vale irem directos ao Montijo ou Alverca.

Boeing 727: http://www.modernairliners.com/boeing-727-and-boeing-727-specs/ (http://www.modernairliners.com/boeing-727-and-boeing-727-specs/)

Distância requerida para vários modelos( versão muito simplificada):http://aircyber.weebly.com/aircraft-runway-requirements.html (http://aircyber.weebly.com/aircraft-runway-requirements.html)

http://cavok.pt/mapa-das-pistas-de-portugal/ (http://cavok.pt/mapa-das-pistas-de-portugal/)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Dezembro 08, 2016, 10:36:57 pm
Fechem o Montijo e metam os C-130 e C-295 em Ovar, e os EH-101 em Sintra ! (Fala-se em reativar Tancos), mas duvido !
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 09, 2016, 11:16:18 am
Tires só tem uma pista de 1500/1600m e pouco terreno para expansão além de que os tios e as tias de certeza que têm dinheiro suficiente para contratar os advogados necessários para não terem aviões a rebentarem-lhes com os tímpanos todos os cinco minutos.

Tendo em conta que o que está a fazer rebentar a Portela são as low cost como a EasyJet e Ryanair mais os constantes Tap Express.
Esses 1600 não são suficientes para os A319 e Boeing 737 e ATR destas companhias? Era o antigo comprimento da pista da Madeira.

Primeiro que tudo aviso já que sou apenas um curioso e não um engenheiro de pistas, mas se olharmos por exemplo para a pista do London City que tem 1500m o maior avião que lá pode operar é o Airbus 318. O Boeing 727 foi criado a pensar nos aeroportos de algumas cidades "relativamente" pequenas dos EUA e as suas pistas de 4500'  (1371), mas atenção que não era com o máximo peso à descolagem e no aeroporto da Madeira após o acidente da TAP começaram as diligências para aumentar a pista.
Em Tires aterram os ATR ou qualquer outro turbo-hélice regional e os jactos Bae 146-100/200 na melhor das hipóteses. Os 737/320/321 aviões só numa emergência ou condições muito especiais  pois a pista só tem uma largura de 30m E 1500m de comprimento asfaltados, mas para isso mais vale irem directos ao Montijo ou Alverca.

Boeing 727: http://www.modernairliners.com/boeing-727-and-boeing-727-specs/ (http://www.modernairliners.com/boeing-727-and-boeing-727-specs/)

Distância requerida para vários modelos( versão muito simplificada):http://aircyber.weebly.com/aircraft-runway-requirements.html (http://aircyber.weebly.com/aircraft-runway-requirements.html)

http://cavok.pt/mapa-das-pistas-de-portugal/ (http://cavok.pt/mapa-das-pistas-de-portugal/)

Perdadetempo,

As LD e TOD necessárias para os diversos tipos de aeronaves dependem muito de alguns factores tais como vento, temperatura, tipo de pavimento que a pista tem,  ALW e ATOW, dos tipos dos acft visados, para mencionar só alguns factores. ;D
O acidente na Madeira deveu-se fundamentalmente, não ao comprimento da pista mas sim, ás condições atmosféricas na altura da aterragem, que obrigou a um Touch down, bem depois da zona de toque o que reduziu bastante a LDA, o cizalhamento, AKA WS, verificado na altura ajudou e muito a que este acidente tivesse acontecido.
O aumento do comprimento da pista nada pode fazer contra esse tipo de acontecimentos atmosféricos, apenas uma reorientação da mesma poderia ter alguma eficácia de monta para reduzir o risco durante as aterragens/descolagens. ;) :G-beer2:

Quanto ao B722/3 ainda são excelentes aeronaves, utilizadas em larga escala nos últimos anos, pelas companhias de carga expresso, com capacidades de transporte de carga muito boas e também com uma centragem muito facilitada pela possibilidade de adicionar, real ou ficticiamente, peso no tanque central de combustivel, para efeitos de LC.
Ainda foram feitos upgrades a nivel de motores nos stageIII para que o ruido dos mesmos fosse reduzido e em simultãneo a potência fosse aumentada, alterando a designação dos mesmos para os silent one, possuimos ainda alguns acft com essa motorização nomeadamente na defunta companhia aérea Air Colombus a Air Atlantis se bem me lembro operou os últimos 727 da TAP mas ainda com stageIII.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi1357.photobucket.com%2Falbums%2Fq745%2Fjolumeme%2FBoeing_727-2J4-AdvRE_Super_27_Air_Columbus_AN09273951_zps7jvssp7u.jpg&hash=0c2e4f2ff8396724560122e1a6f87ecd) (http://s1357.photobucket.com/user/jolumeme/media/Boeing_727-2J4-AdvRE_Super_27_Air_Columbus_AN09273951_zps7jvssp7u.jpg.html)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi1357.photobucket.com%2Falbums%2Fq745%2Fjolumeme%2FCS-TBL_B727_Air_Atlantis_43319198171_zpsmapjh8ap.jpg&hash=4c565b3c7180b4de4aedffa370651926) (http://s1357.photobucket.com/user/jolumeme/media/CS-TBL_B727_Air_Atlantis_43319198171_zpsmapjh8ap.jpg.html)

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: miguelbud em Dezembro 09, 2016, 07:31:55 pm
Li o texto em baixo num comentário a uma notícia no Jonal Económico e os argumentos fazem sentido. Porque é que nao se debate isto? A FAP tem interesse em manter o Figo Maduro?

Citar
Aeroporto Humberto Delgado não está esgotado e, com poucos euros e melhor organização, tem capacidade para operações de voo durante mais 20 anos. Pilotos e a própria TAP consideram que o drama do Aeroporto Humberto Delgado, é o espaço. Mas a simples previsão de chegadas e partidas, normalmente, apenas às oito e nove da manhã há alguma dificuldade para aterrar, pode melhorar tudo: “O número de ‘slots’ [que se dizem esgotadas] corresponde a apenas 6,8 por cento do total disponível no aeroporto para todo o ano. Os pedidos de ‘slots’ podem ser rejeitados às horas de pico, contudo, as aeronaves podem aterrar ou descolar em Lisboa noutra altura do dia de menor tráfego. Esta situação também ocorre nos principais aeroportos da Europa, como Paris ou Londres”. Uma ‘slot’ é uma “vaga” no aeroporto. As transportadoras querem, naturalmente, chegar cedo e partir tarde, e vice-versa, nos voos de médio curso – dentro da Europa. Isto permite aos passageiros chegar ainda de manhã à cidade de destino e regressar à noite. A falta destas ‘slots’em Lisboa, no entanto, revela-se um falso problema. “Se existissem obras no Humberto Delgado isso permitiria ainda conseguir 64 posições de estacionamento – os lugares onde os aviões esperam enquanto não fazem novo voo. Ora, levando em conta os movimentos possíveis em Lisboa, do que a cidade pode necessitar não é de um novo aeródromo: é de mais lugares para estacionar. Há dois problemas No aeroporto de Lisboa, que podem ser resolvidos com poucos milhares de euros: a criação de mais espaço para estacionar e um novo “taxiway” (uma “estrada” para os aviões se deslocarem dentro do espaço do aeroporto, vindos dos terminais até às pistas e vice-versa.
Mais espaço consegue-se com a retirada dos militares de Figo Maduro. Se houvesse vontade de passar a Base Militar para outro local, podia repavimentar-se a zona militar para aguentar os jactos civis e, assim, aumentar a capacidade da Portela”.
Entretanto, o “taxiway” da pista principal do Aeroporto Humberto Delgado vai apenas até dois terços da pista, sem obrigar a cruzamento da mesma. Ora, se os aviões pudessem circular livremente, sem interferir com os que estão a levantar ou aterrar na pista 03/21, aumentavam-se as “slots”, e o tempo de espera era menor. Fala-se de pouco mais de um quilómetro de asfalto e de um aumento significativo de capacidade. Mais quatro movimentos por hora – de 35 para 39 possíveis –, o que daria a Lisboa uma entrada, em hora de ponta, de mais cem mil passageiros/ano, considerando apenas quatro dias de tráfego intenso no Humberto Delgado. Quem paga? paga a Vinci e a Tap, e esta é a solução mais barata.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 09, 2016, 08:19:00 pm
Boas Miguelbub

os meus cinco tostões para o autor deste artigo, que deve ser um especialista de aeroportos e descobridor de todos os remédios para as lacunas operacionais do Aeroporto de Lisboa.
Gostei de ler !!!!

Li o texto em baixo num comentário a uma notícia no Jonal Económico e os argumentos fazem sentido. Porque é que nao se debate isto? A FAP tem interesse em manter o Figo Maduro?
A FAP não tem, mas os políticos sim !!!!

Citar
Aeroporto Humberto Delgado não está esgotado e, com poucos euros e melhor organização, tem capacidade para operações de voo durante mais 20 anos. Pilotos e a própria TAP consideram que o drama do Aeroporto Humberto Delgado, é o espaço. Mas a simples previsão de chegadas e partidas, normalmente, apenas às oito e nove da manhã há alguma dificuldade para aterrar, pode melhorar tudo: “O número de ‘slots’ [que se dizem esgotadas] corresponde a apenas 6,8 por cento do total disponível no aeroporto para todo o ano. Os pedidos de ‘slots’ podem ser rejeitados às horas de pico, contudo, as aeronaves podem aterrar ou descolar em Lisboa noutra altura do dia de menor tráfego. Esta situação também ocorre nos principais aeroportos da Europa, como Paris ou Londres”. Uma ‘slot’ é uma “vaga” no aeroporto. As transportadoras querem, naturalmente, chegar cedo e partir tarde, e vice-versa, nos voos de médio curso – dentro da Europa. Isto permite aos passageiros chegar ainda de manhã à cidade de destino e regressar à noite. A falta destas ‘slots’em Lisboa, no entanto, revela-se um falso problema.


O Drama do Aeroporto de Lisboa, não é só o espaço de estacionamento é também e principalmente a capacidade de movimentos hora da Pista de serviço !!!
Teoria interessante..... gostava de saber quais as companhias que aceitariam negociar slots para horas de rotação, em que não conseguiriam que os seus pax apanhassem os voos de ligação, ou que as horas de operação não fossem as mais úteis para os mesmos !!
As companhias operam, ou tentam operar nos aeroportos, ás horas que lhes permitam, no menor espaço de tempo possível, sem terem de pagar estacionamento, efectuar as rotações com a maior ocupação possível da aeronave.
Quem escreveu desconhece por completo os picos de operação diária do ALS, Aeroporto de Lisboa, voos a chegar e sair entre as 08 e as 09, muito bom mesmo !!!
Uma slot não conheço o que é, mas um slot sim !!!! 
 

Citar
“Se existissem obras no Humberto Delgado isso permitiria ainda conseguir 64 posições de estacionamento – os lugares onde os aviões esperam enquanto não fazem novo voo. Ora, levando em conta os movimentos possíveis em Lisboa, do que a cidade pode necessitar não é de um novo aeródromo: é de mais lugares para estacionar. Há dois problemas No aeroporto de Lisboa, que podem ser resolvidos com poucos milhares de euros: a criação de mais espaço para estacionar e um novo “taxiway” (uma “estrada” para os aviões se deslocarem dentro do espaço do aeroporto, vindos dos terminais até às pistas e vice-versa.

Eureka descobriu a pólvora !!!!
Um aeródromo é apenas área de movimento de um aeroporto, este sr não sabe mesmo do que está a falar, então construíamos, pistas, táxi ways e placas de estacionamento e os pax ficavam onde ????? Deviam ir para a Av de Berlim só pode, santa ignorância.
Mas que grande borrada para aqui vai.........uma estrada dos terminais para as pistas e já agora vice-versa.


Citar
Mais espaço consegue-se com a retirada dos militares de Figo Maduro. Se houvesse vontade de passar a Base Militar para outro local, podia repavimentar-se a zona militar para aguentar os jactos civis e, assim, aumentar a capacidade da Portela”.

Afirmativo conseguiríamos colocar na plataforma charlie pelo menos quatro WBs sem problema algum, e caro amigo sem ser necessário qualquer repavimentação, já por variadíssimas vezes assisti aeronaves civis com mais de 230 tons de PMD, nessa plataforma.

Citar
Entretanto, o “taxiway” da pista principal do Aeroporto Humberto Delgado vai apenas até dois terços da pista, sem obrigar a cruzamento da mesma. Ora, se os aviões pudessem circular livremente, sem interferir com os que estão a levantar ou aterrar na pista 03/21, aumentavam-se as “slots”, e o tempo de espera era menor. Fala-se de pouco mais de um quilómetro de asfalto e de um aumento significativo de capacidade. Mais quatro movimentos por hora – de 35 para 39 possíveis –, o que daria a Lisboa uma entrada, em hora de ponta, de mais cem mil passageiros/ano, considerando apenas quatro dias de tráfego intenso no Humberto Delgado.

Não completamento correcto caro especialista em pistas e aeroportos, mesmo com o TW completo, e não tendo a variável de espera pelo cruzamento da pista, se o trafego anterior que descolou é um Heavy, por exemplo a aeronave que se segue, não havendo nenhuma na aproximação, tem de esperar pois a turbulência provocada pelas descolagem do acft anterior a isso obriga por questões de segurança.
Esse estudo, do taxy-way a nascente da 03/21 já foi efectuado há muitos anos e a concretização até é relativamente simples mas quem sabe se não serão outros valores mais altos a levantarem-se como no caso da plataforma do figo Maduro, para que tal não aconteça, olhe que até tenho razão. ;) ;)
Mesmo com a construção da pista paralela, são necessários 1050m de distãncia entre as pistas e teria que ficar mais avançada ou recuada em relação á 03/21, mas como na década de 80 fomos permitindo a construção nas zonas de segurança do Aeroporto agora nicles de espaço para a 2ª pista, é mais barato fazer um 2º Aeroporto, dá mais dinheiro aos amigos !!! :G-beer2: :G-beer2: :G-beer2: 


Citar
Quem paga? paga a Vinci e a Tap, e esta é a solução mais barata.

Porque diabo teria a TAP que pagar essas obras ????? Quem explora os aeroportos em Portugal é a ANA, caro amigo.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: miguelbud em Dezembro 09, 2016, 08:45:39 pm
Obrigado pelo esclarecimento tenente.

Esse comentário que coloquei está de facto em vários sites noticiosos, para um leigo na matéria a coisa parece de facto muito válida, mas afinal nao  resolve nada.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 09, 2016, 08:48:21 pm
Para completar a discussão em relação ao Figo Maduro coloco uma foto da mesma para o pessoal ter a percepção do tamanho (a Força Aérea designa esta unidade como Aerodromo de Transito nº1)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fwww%2Fconteudos%2Fgaleria%2Funidades%2Fat1%2Fa-107023_1474.jpg&hash=92f1d8d00761d98658770529c1872635)

Em relação à Força Aérea, eu acho que ela quer é poder ter a Esquadra dos Falcon com o seu alerta de orgãos e evacuações médicas e outros serviços que ali são feitos como o transporte de pessoal militar para missões internacionais, se poder ser ali continua tudo na mesma, se tiver que sair, sai mas tem que ir para outro lado, talvez base aérea do Montijo (se não fechar), ou base aérea de Sintra, e isso envolve sempre obras que tem que ser feitas.

Mas tal como o forista Tenente disse, isso pode não ser do interesse politico, podem não querer aliviar o problema da Portela para assim justificar melhor a construção de outro aeroporto, e acho eu, há uma espécie de acordo de "cavalheiros" de que quando um chefe politico visita outro pais, ele não paga pelo estacionamento do avião, em Portugal esses aviões ficam estacionados na placa militar, se essa placa desaparecesse esses aviões teriam que pagar as tais taxas a quem gere o aeroporto (ou o governo português pagar por eles), mas isso deve ser trocos em relação ao dinheiro que envolve a construção de um aeroporto.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 09, 2016, 08:58:27 pm
Para completar a discussão em relação ao Figo Maduro coloco uma foto da mesma para o pessoal ter a percepção do tamanho (a Força Aérea designa esta unidade como Aerodromo de Transito nº1)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fwww%2Fconteudos%2Fgaleria%2Funidades%2Fat1%2Fa-107023_1474.jpg&hash=92f1d8d00761d98658770529c1872635)

Em relação à Força Aérea, eu acho que ela quer é poder ter a Esquadra dos Falcon com o seu alerta de orgãos e evacuações médicas e outros serviços que ali são feitos como o transporte de pessoal militar para missões internacionais, se poder ser ali continua tudo na mesma, se tiver que sair, sai mas tem que ir para outro lado, talvez base aérea do Montijo (se não fechar), ou base aérea de Sintra, e isso envolve sempre obras que tem que ser feitas.

Mas tal como o forista Tenente disse, isso pode não ser do interesse politico, podem não querer aliviar o problema da Portela para assim justificar melhor a construção de outro aeroporto, e acho eu, há uma espécie de acordo de "cavalheiros" de que quando um chefe politico visita outro pais, ele não paga pelo estacionamento do avião, em Portugal esses aviões ficam estacionados na placa militar, se essa placa desaparecesse esses aviões teriam que pagar as tais taxas a quem gere o aeroporto (ou o governo português pagar por eles), mas isso deve ser trocos em relação ao dinheiro que envolve a construção de um aeroporto.

As aeronaves de chefes de estado e afins estão isentas de pagamento de taxas, esse problema não se põe:
A ANA mantêm um excelente relacionamento com o CMD do AT1, como disse noutro post aeronaves civis já por várias vezes tem sido estacionadas na placa militar, como se vê na foto um B733, nem de propósito............se tal relacionamento não existisse..........
Essa foto tem quase vinte anos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 09, 2016, 09:04:21 pm
Obrigado pelo esclarecimento tenente.

Esse comentário que coloquei está de facto em vários sites noticiosos, para um leigo na matéria a coisa parece de facto muito válida, mas afinal nao  resolve nada.

Sempre ás ordens é a minha praia já há muitos anos desde que em 86 saí do exército.
Para complementar apenas a operação das Low-costs que na altura do inicio dos voos deveriam ter sido encaminhados para o Montijo, Sintra ou para Beja.......... :rir: :rir: :rir: :rir: :rir:, mas na altura a ANA na sua ansia de mais lucros abriu as pernitas aos meninos e até lhes facilitou o Terminal dois, retirando de lá os voos domésticos, e, agora para os posicionar no Montijo vai ser o bom e o bonito, pois gabam-se dos milhões de pax que trazem para Lisboa, como se antes de iniciarem a operação cá, o aeroporto estivesse ás moscas, a ANA vai ter de abrir os cordões á bolsa novamente, fazendo grandes negócios uma vez mais !!!!!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 09, 2016, 09:07:48 pm
As aeronaves de chefes de estado e afins estão isentas de pagamento de taxas, esse problema não se põe:

Pois se é assim então essa justificação de não pagar taxas fica sem efeito, talvez seja para ficarem mais isolados.

E em relação à placa, também me parece que aguente bem o peso, já lá esteve o Air Force One.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F_XKvLAmR1MkA%2FTOZ3e7WDqKI%2FAAAAAAAAPis%2FJRcwRksHoF8%2Fs1600%2FIMG_0259.JPG&hash=cea0db3d2006ae54ab53fd13b7f69978)

PS: Não mete raiva quando alguém diz, "aterrou" em Figo Maduro? É que aquilo é só uma placa de estacionamento, não tem pista. Para quem não conheça esses pormenores vai pensar que é mais uma Base da Força Aérea tipo Monte Real, Montijo, Beja, que tem pista e tem todos os serviços e dimensão que essas bases tem, quando na verdade é apenas uma placa de estacionamento e até relativamente pequena.

E já agora o Putin também, para não dar favoritismos :D, mas não sei que avião ele usa, deve ser algo de fabrico russo, mas pelo tamanho das naceles também é bem grande ;).

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2009%2F11%2F6-putin-prt-ghonra-pa-copy.jpg&hash=26ce3b1820a2b148eab96ab6a8e75d7c)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Get_It em Dezembro 09, 2016, 10:04:46 pm
Engraçado é virem dizer que se vai ter de mudar o campo de tiro de Alcochete devido à utilização de Montijo por voos civis. Tal deve ir de encontro aos interesses de muito pessoal da área da imobiliária que anda por ali.

Não é construído um gigantesco novo aeroporto mas pelo menos fica uma grande área livre para outros negócios.

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: miguelbud em Dezembro 09, 2016, 10:12:18 pm

E já agora o Putin também, para não dar favoritismos :D, mas não sei que avião ele usa, deve ser algo de fabrico russo, mas pelo tamanho das naceles também é bem grande ;).

É um Ilyushin Il-96.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Dezembro 10, 2016, 01:13:57 am
Citar
erdadetempo,

As LD e TOD necessárias para os diversos tipos de aeronaves dependem muito de alguns factores tais como vento, temperatura, tipo de pavimento que a pista tem,  ALW e ATOW, dos tipos dos acft visados, para mencionar só alguns factores. ;D
O acidente na Madeira deveu-se fundamentalmente, não ao comprimento da pista mas sim, ás condições atmosféricas na altura da aterragem, que obrigou a um Touch down, bem depois da zona de toque o que reduziu bastante a LDA, o cizalhamento, AKA WS, verificado na altura ajudou e muito a que este acidente tivesse acontecido.
O aumento do comprimento da pista nada pode fazer contra esse tipo de acontecimentos atmosféricos, apenas uma reorientação da mesma poderia ter alguma eficácia de monta para reduzir o risco durante as aterragens/descolagens.

Tem razão no que diz, mas se a pista tivesse o comprimento da actual haveria muito mais hipóteses de neste caso particular o avião  ter ficado na pista em vez de ter caído na ravina e partido em dois com o consequente incêndio. Naquelas condições o acidente ia sempre acontecer mas provavelmente não teria consequências tão graves.

http://notempodosaraujos.blogspot.pt/2009/05/o-acidente-da-tap-na-madeira.htm (http://notempodosaraujos.blogspot.pt/2009/05/o-acidente-da-tap-na-madeira.htm)

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Dezembro 12, 2016, 12:27:03 pm
Embora habituado a ouvir falar do possível encerramento da Base Aérea do Montijo praticamente desde que me conheço como gente, não deixa porém de me chocar ainda um pouco a leviandade das afirmações e comentários de certos actores políticos e não só no que a isto diz respeito, como se esta unidade da Força Aérea Portuguesa não fosse uma, ou a, mais importante a nível militar neste momento em Portugal.

Vamos fazer tudo: vamos retirar os militares dali; vamos dispersar os meios aéreos e unidades pelas poucas bases que restam como se isso fosse também uma coisa simples a nível técnico, material, logístico e sobretudo humano; vamos já agora encerrar o Campo de Tiro que aquilo ali é chato, não serve para nada pois os turistas não podem ir ver os aviões a fazer tiro ao alvo e os flamingos e restante fauna preservada não interessam para nada; vamos mandar passear os estudos de impacto ambiental e ecológico e não ligar nenhuma aos anteriores estudos técnicos efectuados e recomendações de variados grupos de trabalho a desaconselhar a opção Montijo; vamos explicar à NATO porque é que a BA6, considerada uma importante unidade de rectaguarda ao ponto de ser servida (ou ter sido servida) como o Alfeite pelo oleoduto da POL NATO, vai ser fechada para que possa crescer o turismo e o negócio das tuk-tuks, vamos fazer isso tudo.

Já agora, esqueçamo-nos também dos (muitos) milhões perdidos quando o aeroporto ia ser na Ota e depois em Alcochete, e vamos mas é aproveitar essa vaga de fundo para encerrar uma unidade militar que está a ocupar ali muito espaço, numa zona privilegiada, porque Sintra ou Alverca não podem ser, e também já agora porque em Tancos até dará jeito ao Exército ter uns meios aéreos ao dispor, mesmo que não sejam do ramo.  ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 12, 2016, 01:35:43 pm
Embora habituado a ouvir falar do possível encerramento da Base Aérea do Montijo praticamente desde que me conheço como gente, não deixa porém de me chocar ainda um pouco a leviandade das afirmações e comentários de certos actores políticos e não só no que a isto diz respeito, como se esta unidade da Força Aérea Portuguesa não fosse uma, ou a, mais importante a nível militar neste momento em Portugal.

Vamos fazer tudo: vamos retirar os militares dali; vamos dispersar os meios aéreos e unidades pelas poucas bases que restam como se isso fosse também uma coisa simples a nível técnico, material, logístico e sobretudo humano; vamos já agora encerrar o Campo de Tiro que aquilo ali é chato, não serve para nada pois os turistas não podem ir ver os aviões a fazer tiro ao alvo e os flamingos e restante fauna preservada não interessam para nada; vamos mandar passear os estudos de impacto ambiental e ecológico e não ligar nenhuma aos anteriores estudos técnicos efectuados e recomendações de variados grupos de trabalho a desaconselhar a opção Montijo; vamos explicar à NATO porque é que a BA6, considerada uma importante unidade de rectaguarda ao ponto de ser servida (ou ter sido servida) como o Alfeite pelo oleoduto da POL NATO, vai ser fechada para que possa crescer o turismo e o negócio das tuk-tuks, vamos fazer isso tudo.

Já agora, esqueçamo-nos também dos (muitos) milhões perdidos quando o aeroporto ia ser na Ota e depois em Alcochete, e vamos mas é aproveitar essa vaga de fundo para encerrar uma unidade militar que está a ocupar ali muito espaço, numa zona privilegiada, porque Sintra ou Alverca não podem ser, e também já agora porque em Tancos até dará jeito ao Exército ter uns meios aéreos ao dispor, mesmo que não sejam do ramo.  ::)

Na minha opinião a base pode e deve coexistir com um possível futuro aeroporto !!!! :G-beer2: :G-beer2:
O mesmo já existia nas décadas de 60/70 tanto em Angola como em Moçambique em inúmeros Aeroportos/bases Aereas porque é que não se pode fazer o mesmo agora e cá ?????
Alguns especialistas (des)governamentais que de actividade aeroportuária, Aviação Civil e Militar nada percebem é que são de opinião que a BA6 deve ser pura e simplesmente desactivada, para que os seus pontos de vista, e interesses prevaleçam em relação ao que seria útil para o nosso País, a ver vamos a ver vamos como dizia o ceguinho, só teríamos a ganhar se a BA6ali  permanecesse e se um terminal de pax para as Low costs fosse construído de modo a que este trafego fosse desviado do aeroporto de Lisboa permitindo a sua existência por mais umas décadas.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 20, 2016, 04:12:01 pm
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Força Aérea aceita saída da base, mas ministro quer saber quem paga mudança

Ministro Azeredo Lopes considera que custos de transferir aeronaves ou de treinarem noutras bases têm de ser pagos por terceiros.

http://www.dn.pt/portugal/interior/forca-aerea-aceita-saida-da-base-mas-ministro-quer-saber-quem-paga-mudanca-5561693.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 20, 2016, 07:32:27 pm
Citar
Força Aérea aceita saída da base, mas ministro quer saber quem paga mudança

Ministro Azeredo Lopes considera que custos de transferir aeronaves ou de treinarem noutras bases têm de ser pagos por terceiros.

http://www.dn.pt/portugal/interior/forca-aerea-aceita-saida-da-base-mas-ministro-quer-saber-quem-paga-mudanca-5561693.html

Depois de ler o artigo, irei repetir-me ao dizer que, novamente estão os decisores políticos deste País, a levantar um problema que não existe, para uma vez mais arrastar, aliás empurrar com a BARRIGA, a decisão termos um Aeroporto de Lisboa + 1 VS Novo Aeroporto de Lisboa.

A área que alberga a BA6 é mais suficiente para o ALS + 1 e para ser utilizada pelos acfts SAR, Transporte e EHM, não venham com tretas e invenções para continuarmos a prolongar a agonia do Aeroporto de Lisboa em termos de capacidade, ou não sabem os valores de pax processados no aeroporto de Lisboa até ao fim do Mês de Novembro ??????
São 21 milhões meus senhores (IR)responsáveis políticos deste País, 21 milhões para um máximo de 22 que será ainda atingido este Mês ou o mais tardar, por projecção, no inicio de Janeiro o que nos diz que em 2017 teremos bem mais de 22 milhões de pax processados !!!!

Se com os actuais valores as limitações em estacionamento, movimentos hora/pista já estão mesmo no máximo das capacidades, com as actuais alocações de slots pedidos pelos operadores deste Aeroporto, estamos á espera de quê para iniciarmos a construção das novas infraestruturas aeroportuárias, para dialogar com a FAP, ASAP ??????

Devemos estar á espera que ocorra um acidente e depois sim vamos fazer tudo a correr como é habitual quando somos geridos por pessoas que de gestão aeronáutica nada percebem e mais grave são assessorados por alguns capangas que servem os interesses de outros que só estão á espera que uns TROCOS, MUITOS, lhes caiam nos bolsos !!!

Interessante esta polémica sobre quem pagaria a transferência da FAP da BA6 para outras bases, então até um ignorante como eu sabe que teria de ser o Explorador das infraestruturas aeroportuárias que fossem construídas no Montijo........ ou,........Não será a ANA que vai explorar as ditas ?? será que está mais alguém já na corrida e ninguém sabe ????  :G-deal: :G-deal: :G-deal: :G-deal:
Serão mais Chineses ?? :banana: :rir: :banana: :rir: :banana: :rir: :banana: :rir:

Agora digam-se srs inteligentes, onde se vão colocar as aeronaves SAR ???
Há melhor localização no continente que a BA6 ?????? :G-Ok: :G-Ok: :G-Ok: :G-Ok:
Como em outros fóruns já alguns entendidos se manifestam, que vão para TANCOS, BEJA, OVAR etc, etc, LINDO !!!
Claro que uns dez minutos de voo a mais para compensar da actual localização, de certeza que em nada afectam quem de ajuda no MAR aguarda ansiosamente a chegada de socorro, quem espera uma hora pode esperar mais dez minutos, SINCERAMENTE, ESPERTEZA SALOIA. :bang: :bang: :bang:
Só peço que a haver tal deslocalização, que sejam as famílias destes decisores, muito inteligentes a sofrer com as consequências dessa decisão, da demora na chegada do socorro, desculpem a minha frieza, mas para gente estúpida tem de ser assim. :diabo: :diabo: :diabo: :diabo: :diabo:

Quanto ás aeronaves de transporte até podem ir para Vila Real.......ou mesmo Bragança......... pois como outros já dizem como estão velhas estão em hangares na MNT.
Santa Paciência Sr Ministro veja se cuida da FAP com mais respeito, deixe-se de delongas e não se enrole com os lobies da podridão que assola este País no que diz respeito ao novo Aeroporto de Lisboa
A FAP merece não só o seu respeito mas e também a sua admiração, se não for por outra coisa que seja SÓ pelos milhares de vidas que até hoje salvou . :G-Ok: :G-Ok: :G-Ok: :G-Ok:

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: NVF em Dezembro 20, 2016, 09:18:19 pm
Qual é o problema da BA1 para os helis SAR, camarada tenente? Ainda fica mais perto do mar ;D Já existe a estrutura de treino, pelo que os novos helis de treino se deveriam integrar facilmente e fica suficientemente perto do Alfeite para os Lynx da Marinha.

Quanto a Ovar, penso que, durante o inverno (quando as condições meteorológicas são piores), deveria haver aí um destacamento permanente de, pelo menos, um heli SAR. Isso sim retiraria muito tempo de resposta (entre 40 a 60 min), numa área em que existe elevada concentração de embarcações de pesca.

Mas, com toda a honestidade, concordo contigo quanto ao resto. É mais uma palhaçada à tuga.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: miguelbud em Dezembro 20, 2016, 09:56:07 pm
Só agora é que reparei o quao perto a Ba6 fica da ponte Vasco da Gama. A Vinci nao tem uma participaçao na Lusoponte?
(https://s20.postimg.org/fi8ymat7h/kllll.png)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 21, 2016, 01:14:36 am
Agora digam-se srs inteligentes, onde se vão colocar as aeronaves SAR ???
Há melhor localização no continente que a BA6 ?????? :G-Ok: :G-Ok: :G-Ok: :G-Ok:
Como em outros fóruns já alguns entendidos se manifestam, que vão para TANCOS, BEJA, OVAR etc, etc, LINDO !!!

Como o NVF disse, para os helis SAR tem-se falado na BA1 Sintra, mas não acredito no que o NVF disse de lá colocar os helicopteros todos.

Aquilo já teve duas esquadras de Aviocar lá colocadas, uns 20 aparelhos, mas os hangars não servem para os EH101, até porque penso que alguns dos hangars foram absorvidos pelo Museu do Ar..

Base Aérea nº1 - Sintra
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fwww%2Fconteudos%2Fgaleria%2Funidades%2Fba1%2FA_107248.jpg&hash=a005af8fbdfdd0fb7a714a5b24446d05)

Como dá para perceber pela foto, a Base de Sintra é de tamanho pequeno/médio, não possui muito espaço para estacionamento de aeronaves, ainda com a agravante de uma parte da placa que se vê mais perto estar ocupada por aeronaves do Museu do Ar.

Nesta foto vê-se essa parte melhor.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fwww%2Fconteudos%2Fgaleria%2Funidades%2Fba1%2FA_107308.jpg&hash=cbaa0217f6553bc59e1a79a9315380fc)

O Hangar cilíndrico a meio e a placa lá ao fundo eram ocupadas pelo Aviocar, penso que agora serão do Epsilon que também tem um bom numero de aeronaves, acho que são 16.

O que quero dizer é que dificilmente dá para colocar em Sintra os helicópteros todos da FAP e Marinha, teriam que mandar os epsilon para outro lado (regresso a Beja?) e mesmo assim não sei, mesmo que seja só a esquadra 751 algumas obras teriam que fazer pois só os epsilon e o Museu do Ar deixam pouco espaço de placa livre,

Citar
Quanto ás aeronaves de transporte até podem ir para Vila Real.......ou mesmo Bragança......... pois como outros já dizem como estão velhas estão em hangares na MNT.

Não me importava pois até sou do norte ;D, um jornal falou em Tancos (que até é do Exército, mas não sei se o sr jornalista sabe isso) e Ovar, eu apostava as minhas fichas em Beja, aquilo tem espaço que cabia lá a FAP toda, tem placas grandes, tem hangars grandes, e por causa dos Real Thaw, Tridente, etc, aquilo até tem levado obras nos alojamentos de pessoal.

Aerodromo Militar de Tancos (foto do DN)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.globalnoticias.pt%2Fstorage%2FDN%2F2016%2Fdn2015_detalhe_topo%2Fng8028971.jpg&hash=ae7a49f4e67a21507b6776a07ef60ca7)

Aerodromo de Manobra nº1 -  Ovar
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fwww%2Fconteudos%2Fgaleria%2Funidades%2Fam1%2Fvista-geral-aerea_2916.JPG&hash=5ce6958f814aab9c93292a10ac8c68f7)

Base Aérea nº11 - Beja
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fwww%2Fconteudos%2Fgaleria%2Funidades%2Fba11%2Fa-048701-1_564.jpg&hash=40817d97f7bb67f945b8de28bc3ed31d)
(foto anterior à construção do aeroporto de Beja)

Aerodromo de Manobra nº3 - Porto Santo ;D (este foi a brincar)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aereo.jor.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2009%2F11%2FBase-a%25C3%25A9rea-foto-J-C-Carvalho-visao.jpg&hash=a4a74d97f0b2f8b2f0b0dee379c2ee46)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 21, 2016, 01:30:40 am
Quanto a Ovar, penso que, durante o inverno (quando as condições meteorológicas são piores), deveria haver aí um destacamento permanente de, pelo menos, um heli SAR. Isso sim retiraria muito tempo de resposta (entre 40 a 60 min), numa área em que existe elevada concentração de embarcações de pesca

Não sei se sabe, mas já existe um destacamento SAR permanente de Alouette III em Ovar.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: NVF em Dezembro 21, 2016, 02:27:15 pm
Não fazia ideia, mas estava a pensar num Merlin, pois helis ligeiros têm capacidades muito limitadas em termos de SAR oceânico. Mas, se calhar, 'não há procura' suficiente.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 21, 2016, 04:06:12 pm
Não fazia ideia, mas estava a pensar num Merlin, pois helis ligeiros têm capacidades muito limitadas em termos de SAR oceânico. Mas, se calhar, 'não há procura' suficiente.

Faz o que pode, principalmente junto à costa, quando é algo superior às suas capacidades vem o Merlin.
http://www.emfa.pt/www/mobile/noticia-299-helicoptero-alouette-iii-em-missao-de-busca-e-salvamento

O Alouette III também não tem capacidade de operações noturnas, de noite é tudo para o EH101.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 21, 2016, 04:25:35 pm
Quanto a Ovar, penso que, durante o inverno (quando as condições meteorológicas são piores), deveria haver aí um destacamento permanente de, pelo menos, um heli SAR. Isso sim retiraria muito tempo de resposta (entre 40 a 60 min), numa área em que existe elevada concentração de embarcações de pesca

Não sei se sabe, mas já existe um destacamento SAR permanente de Alouette III em Ovar.
Afirmativo, com as limitações inerentes ao equipamento referido, depois de esgotadas que venha o grandalhão............mas com os tempos dispendidos ...........que venham as consequências disso !!!!

A BA6 está geograficamente muito melhor colocada que OVAR e afins.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 21, 2016, 06:47:21 pm
Afirmativo, com as limitações inerentes ao equipamento referido, depois de esgotadas que venha o grandalhão............mas com os tempos dispendidos ...........que venham as consequências disso !!!!

É verdade, mas ai já vamos para outro assunto que é o substituto do Alouette III, se deveria ser um aparelho com mais capacidades, como operações nocturnas, 2 motores, um bocadinho mais de autonomia, etc.

Citar
A BA6 está geograficamente muito melhor colocada que OVAR e afins.

Pois, mas parece que também está muito bem colocada para futuro aeroporto de Lisboa, se der para conciliar tudo, maravilha, mas se não ser, é isso que estamos aqui a falar.

É que os outros locais que se falaram para aeroporto também tem os seus problemas, impacto ambiental, povoações nos arredores, rio como no caso de Alverca, terrenos pantanosos, montes na aproximação à pista, problemas de ligação a outros meios de transporte, no caso da Ota.

DGMFA - Alverca (e OGMA)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-VTAZ8Q1mZGk%2FT47iddFmR4I%2FAAAAAAAAC8o%2FoKtOAGA4ztQ%2Fs1600%2Falverca.jpg&hash=09dbec49cbaba10e7ce2b809f0f16743)

CFMTFA - Ota
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm4.static.flickr.com%2F3200%2F3364571013_d03f540e3d_b.jpg&hash=5d4873b2bd6eb04651a2ba2bb2b3a046)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffotos.sapo.pt%2Fjoansantos%2Fpic%2F000417kk&hash=96731857164cc1bc166e008aeb982d73)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 21, 2016, 07:39:44 pm
Afirmativo, com as limitações inerentes ao equipamento referido, depois de esgotadas que venha o grandalhão............mas com os tempos dispendidos ...........que venham as consequências disso !!!!

É verdade, mas ai já vamos para outro assunto que é o substituto do Alouette III, se deveria ser um aparelho com mais capacidades, como operações nocturnas, 2 motores, um bocadinho mais de autonomia, etc.

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A BA6 está geograficamente muito melhor colocada que OVAR e afins.

Pois, mas parece que também está muito bem colocada para futuro aeroporto de Lisboa, se der para conciliar tudo, maravilha, mas se não ser, é isso que estamos aqui a falar.

É que os outros locais que se falaram para aeroporto também tem os seus problemas, impacto ambiental, povoações nos arredores, rio como no caso de Alverca, terrenos pantanosos, montes na aproximação à pista, problemas de ligação a outros meios de transporte, no caso da Ota.


Os problemas do Montijo como aeroporto satélite de Lisboa são/serão :

1) a orientação da Pista principal/única;
2) a proximidade desta em relação á 03/21 de Lisboa;

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 21, 2016, 07:52:10 pm
Qual é o problema da BA1 para os helis SAR, camarada tenente? Ainda fica mais perto do mar ;D Já existe a estrutura de treino, pelo que os novos helis de treino se deveriam integrar facilmente e fica suficientemente perto do Alfeite para os Lynx da Marinha.

Quanto a Ovar, penso que, durante o inverno (quando as condições meteorológicas são piores), deveria haver aí um destacamento permanente de, pelo menos, um heli SAR. Isso sim retiraria muito tempo de resposta (entre 40 a 60 min), numa área em que existe elevada concentração de embarcações de pesca.

Mas, com toda a honestidade, concordo contigo quanto ao resto. É mais uma palhaçada à tuga.

Mas eu nem mencionei a BA1, NVF .
É a única com localização geográfica semelhante á BA6, estando numa zona central do nosso território, permite uma cobertura mais eficaz da nossa Costa, mas se se pudesse,  dispersar os meios SAR, eu por mim acho que seria muito mais eficaz, mas......
com que meios se faria???  :conf: :conf: :conf:
Não teríamos Helis disponíveis H24 em duas localizações/bases muitos menos se fossem três localizações Norte/Centro/Sul
perto ou mesmo mais afastados da costa, para acorrer aos pedidos de socorro, seria o ideal meus camaradas foristas, mas não temos ACFTS/CREWS suficientes, nem dinheiro para tal proeza. :crit: :crit: :crit:
Acho e digo acho que os meios SAR conseguiriam ser todos colocados na Granja do Marquês sem grandes problemas...... a ANA que pagasse as instalações para os EH101 e até poderia, se fosse pessoa de Bem, coadjuvar a FAP na compra de mais um EH101, com as centenas de milhões de euros de lucros anuais, nem lhe ficava nada mal !! :G-beer2: :G-beer2:

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 22, 2016, 11:15:59 am
Eu por acaso não estava a considerar realmente à hipotese dos aviões de carga da FAP irem para Tancos, mas afinal à quem esteja...

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Reativar base de Tancos como alternativa à saída do Montijo

http://www.dn.pt/portugal/interior/reativar-base-de-tancos-como-alternativa-a-saida-do-montijo-5565862.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Dezembro 22, 2016, 12:50:00 pm
Eu por acaso não estava a considerar realmente à hipotese dos aviões de carga da FAP irem para Tancos, mas afinal à quem esteja...

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Reativar base de Tancos como alternativa à saída do Montijo

http://www.dn.pt/portugal/interior/reativar-base-de-tancos-como-alternativa-a-saida-do-montijo-5565862.html

Não estavas, mas desde que se começou a falar cada vez com maior frequência da hipotética saída da FAP do Montijo que isso se fala e bastante. Como referi num post anterior em tom irónico, deve dar jeito ao Exército ter meios aéreos ao seu dispor, mesmo que oficialmente não lhes pertençam, já que a UALE é e continuará a ser uma miragem.

Só uma nota que é para mim importante e que, se calhar, vai destoar um pouco de todas as opiniões técnicas, logísticas e financeiras que aqui têm vindo a ser expressas: o factor humano. É a última coisa que se tem falado, se é que tem sido de todo falada: o impacto nos homens e mulheres que servem na BA6, que têm a sua vida estruturada em função do local onde trabalham. Dizem certos ignorantes que os militares só têm é de cumprir ordens e que vâo para onde os ordenarem... é uma afirmação que tem um fundo de razão - como é óbvio os militares obedecem a ordens -, mas que esquece em absoluto que esses militares são também pessoas como todos nós, com vida própria, famílias, problemas e dilemas. E a deslocalização ou desenraizamento da área geográfica onde se encontra o seu local de trabalho decerto afectará muitos, a vários níveis.

Conhecendo muito bem a BA6 e muitas pessoas que lá trabalham diariamente, recordo-me por exemplo de uma coisa tão "simples" como foi a transferência da Esquadra 601 "Lobos" para a Base Aérea de Beja em 2008; a taxa de divórcios dentro desta Esquadra atingiu os 70% naquela altura (são dados não oficiais, mas sobejamente conhecidos dentro da Força Aérea), muito porque os familiares e cônjuges de membros desta unidade, trabalhando na área da Grande Lisboa, não estavam para abandonar o seu emprego, tirar os filhos da escola X ou Y, abdicar dos seus planos de vida e se mudar para Beja de armas e bagagens.

Não sendo o factor fundamental referido quer aqui, quer nos órgãos de comunicação social, é, apesar de tudo, um que se reveste de grande importância. É verdade, os militares cumprem ordens, porém numa altura em que não se encontram especialmente motivados devido aos sucessivos anos de aperto orçamental que lhes condiciona a carreira e a operacionalidade, poderá ser mais um que dê azo a desmotivação entre as fileiras. Decerto que o grupo de trabalho que está a estudar a opção Portela + 1 não estará a estudar o impacto humano e social do hipotético abandono e deslocalização dos militares da Força Aérea do Montijo para outras unidades.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 22, 2016, 02:21:43 pm
Não estavas, mas desde que se começou a falar cada vez com maior frequência da hipotética saída da FAP do Montijo que isso se fala e bastante. Como referi num post anterior em tom irónico, deve dar jeito ao Exército ter meios aéreos ao seu dispor, mesmo que oficialmente não lhes pertençam, já que a UALE é e continuará a ser uma miragem.

Eu estava mais virado para Beja, tal como aconteceu ao P-3, seria a Base que daria menos trabalho à FAP de recolocação de esquadras de transporte.
Para o Exército até é capaz de dar jeito a FAP regressar a Tancos, pois deixa de ter necessidade de manter o aerodromo, e talvez outros serviços.

Citar
Só uma nota que é para mim importante e que, se calhar, vai destoar um pouco de todas as opiniões técnicas, logísticas e financeiras que aqui têm vindo a ser expressas: o factor humano. É a última coisa que se tem falado, se é que tem sido de todo falada: o impacto nos homens e mulheres que servem na BA6, que têm a sua vida estruturada em função do local onde trabalham. Dizem certos ignorantes que os militares só têm é de cumprir ordens e que vâo para onde os ordenarem... é uma afirmação que tem um fundo de razão - como é óbvio os militares obedecem a ordens -, mas que esquece em absoluto que esses militares são também pessoas como todos nós, com vida própria, famílias, problemas e dilemas. E a deslocalização ou desenraizamento da área geográfica onde se encontra o seu local de trabalho decerto afectará muitos, a vários níveis.

Conhecendo muito bem a BA6 e muitas pessoas que lá trabalham diariamente, recordo-me por exemplo de uma coisa tão "simples" como foi a transferência da Esquadra 601 "Lobos" para a Base Aérea de Beja em 2008; a taxa de divórcios dentro desta Esquadra atingiu os 70% naquela altura (são dados não oficiais, mas sobejamente conhecidos dentro da Força Aérea), muito porque os familiares e cônjuges de membros desta unidade, trabalhando na área da Grande Lisboa, não estavam para abandonar o seu emprego, tirar os filhos da escola X ou Y, abdicar dos seus planos de vida e se mudar para Beja de armas e bagagens.

Nos anos 90 também aconteceu isso, ai a FAP mexeu quase as esquadras todas, toda a gente saiu de Tancos e com a saida dos alemães da Base de Beja muita gente teve que ir para Beja, nessa época tivemos esquadra 103 (T-33 e T-38) de Monte Real para Beja, esquadra 301 (passou dos Fiats para os Alpha Jet) do Montijo para Beja, esquadra 502 (Aviocar) de Tancos para Sintra, esquadra 552 (Alouette III) de Tancos para Beja e penso que a esquadra 101 (Epsilon) de Sintra para Beja também foi nessa época.

Ainda hoje muitos camaradas que servem em Monte Real prestavam serviço na BA3 - Tancos e tinham a vida organizada por esse zona, agora fazem muitos kms todos os dias de casa para a base, outros devem ter refeito a vida nas unidades onde foram parar.

É claro que não fico contente pelo pessoal que for afectado por essas movimentações, mas faz parte da vida de ser militar.
É que mesmo que isso não acontecesse os militares vão sendo transferidos de unidade de tempos a tempos, ninguém faz a carreira toda na mesma unidade, mas claro que é diferente eu saber que tenho que ir 1 ou 2 anos para Beja mas que depois posso regressar ao Montijo do que ser transferido e a base fechar, impossibilitando-me o regresso. No caso dos P-3 sei que alguns dos seus elementos, passado alguns anos, regressaram ao Montijo, por exemplo integrando agora os C-295, outros devem ter ficado por Beja, mas se a Base fechar, não há regresso.

Esse drama é também devido à perca de poder de compra e maior dificuldade de arranjar emprego para os conjuges, se nos anos 90 não havia grande drama nessas movimentações pois o ordenado do militar era suficiente para a familia enquanto o conjuge arranjava emprego, que na época eventualmente acabaria por arranjar, actualmente não é nada assim, um dos elementos da familia ter que se despedir do emprego (se tiver) é um luxo, e dificilmente volta a ter algo parecido com o que tinha.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Dezembro 22, 2016, 03:49:22 pm
Nos anos 90 também aconteceu isso, ai a FAP mexeu quase as esquadras todas, toda a gente saiu de Tancos e com a saida dos alemães da Base de Beja muita gente teve que ir para Beja, nessa época tivemos esquadra 103 (T-33 e T-38) de Monte Real para Beja, esquadra 301 (passou dos Fiats para os Alpha Jet) do Montijo para Beja, esquadra 502 (Aviocar) de Tancos para Sintra, esquadra 552 (Alouette III) de Tancos para Beja e penso que a esquadra 101 (Epsilon) de Sintra para Beja também foi nessa época.

Ainda hoje muitos camaradas que servem em Monte Real prestavam serviço na BA3 - Tancos e tinham a vida organizada por esse zona, agora fazem muitos kms todos os dias de casa para a base, outros devem ter refeito a vida nas unidades onde foram parar.

É claro que não fico contente pelo pessoal que for afectado por essas movimentações, mas faz parte da vida de ser militar.
É que mesmo que isso não acontecesse os militares vão sendo transferidos de unidade de tempos a tempos, ninguém faz a carreira toda na mesma unidade, mas claro que é diferente eu saber que tenho que ir 1 ou 2 anos para Beja mas que depois posso regressar ao Montijo do que ser transferido e a base fechar, impossibilitando-me o regresso. No caso dos P-3 sei que alguns dos seus elementos, passado alguns anos, regressaram ao Montijo, por exemplo integrando agora os C-295, outros devem ter ficado por Beja, mas se a Base fechar, não há regresso.

Esse drama é também devido à perca de poder de compra e maior dificuldade de arranjar emprego para os conjuges, se nos anos 90 não havia grande drama nessas movimentações pois o ordenado do militar era suficiente para a familia enquanto o conjuge arranjava emprego, que na época eventualmente acabaria por arranjar, actualmente não é nada assim, um dos elementos da familia ter que se despedir do emprego (se tiver) é um luxo, e dificilmente volta a ter algo parecido com o que tinha.

Colocaste precisamente a questão no seu ponto fundamental, a vertente económica e a dramática perda de rendimentos e poder de compra que se verifica de há uns anos para cá e que motiva, por exemplo, o que mencionei relativamente ao sucedido na Esq. 601.

A reestruturação dos anos 90 na Força Aérea, pós-fim da Guerra Fria, foi bastante mais vasta e no entanto mais atenuada pela condições completamente diferentes da altura. Sem dúvida que a nossa adesão à moeda única, juntamente com o 11 de Setembro e anos mais tarde a crise do subprime, foram coisas nefastas para o nosso país. Mas isso são outros quinhentos.

Relativamente ao assunto em si, e conhecendo a BA6 como a palma da minha mão, por um lado não consigo perceber porque não poderia ser uma localização com duplo uso militar e civil - exemplos por esse mundo fora é o que não faltam -, mas por outro consigo perceber as razões invocadas pela Força Aérea para não estar de acordo com isso já que, e pelo menos é o que nos é dado a entender nas peças presentes na comunicação social, a prioridade não seria, ou será, dada à parte militar como deveria ser, mas antes à movimentação da aviação comercial.

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 22, 2016, 06:23:55 pm
Relativamente ao assunto em si, e conhecendo a BA6 como a palma da minha mão, por um lado não consigo perceber porque não poderia ser uma localização com duplo uso militar e civil - exemplos por esse mundo fora é o que não faltam -, mas por outro consigo perceber as razões invocadas pela Força Aérea para não estar de acordo com isso já que, e pelo menos é o que nos é dado a entender nas peças presentes na comunicação social, a prioridade não seria, ou será, dada à parte militar como deveria ser, mas antes à movimentação da aviação comercial.

Os casos que eu conheço, todos tem caracteristicas diferentes de um aeroporto civil no Montijo, temos o caso do aeroporto de Beja que quando tinha voos era um por semana, por isso nunca pos em causa os voos militares, temos o caso das Lajes em que mesmo havendo um fluxo de voos civis não incomoda os voos militares, também porque estes funcionam por destacamentos do Montijo, logo é pessoal que faz a maioria dos treinos de voo no Montijo e não nos Açores, um outro caso que tenho conhecimento, nas Canárias é duas pistas (tecnicamente são quatro) paralelas, uma civil e uma militar, aeroporto para a direita, base aérea para a esquerda, ninguém incomoda ninguém, e até numa aflição podem usar a pista do vizinho.
(https://flyawaysimulation.com/images/downloadshots/19822-gclpzip-1-aerea.jpg)

O que me parece que a Força Aérea diz é que, mesmo que fisicamente ficasse com espaço para continuar a ter as suas esquadras de voo no Montijo, a utilização de pista e espaço aéreo por cima da base para treinos ia estar sempre condicionado pelos voos civis, acho que havia ai um artigo que até dizia que nessa situação a FAP ia ter que deslocar as suas aeronaves para outras bases (Beja, Ovar, etc) nem que fosse temporariamente para fazer esses treinos e que isso tinha despesas em combustível, teoricamente parece que a FAP não se importa de ficar no Montijo com piores condições, se receber uma verba que compense essas deslocações para os treinos das tripulações. Será?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 22, 2016, 06:38:37 pm
Relativamente ao assunto em si, e conhecendo a BA6 como a palma da minha mão, por um lado não consigo perceber porque não poderia ser uma localização com duplo uso militar e civil - exemplos por esse mundo fora é o que não faltam -, mas por outro consigo perceber as razões invocadas pela Força Aérea para não estar de acordo com isso já que, e pelo menos é o que nos é dado a entender nas peças presentes na comunicação social, a prioridade não seria, ou será, dada à parte militar como deveria ser, mas antes à movimentação da aviação comercial.

Os casos que eu conheço, todos tem caracteristicas diferentes de um aeroporto civil no Montijo, temos o caso do aeroporto de Beja que quando tinha voos era um por semana, por isso nunca pos em causa os voos militares, temos o caso das Lajes em que mesmo havendo um fluxo de voos civis não incomoda os voos militares, também porque estes funcionam por destacamentos do Montijo, logo é pessoal que faz a maioria dos treinos de voo no Montijo e não nos Açores, um outro caso que tenho conhecimento, nas Canárias é duas pistas (tecnicamente são quatro) paralelas, uma civil e uma militar, aeroporto para a direita, base aérea para a esquerda, ninguém incomoda ninguém, e até numa aflição podem usar a pista do vizinho.
(https://flyawaysimulation.com/images/downloadshots/19822-gclpzip-1-aerea.jpg)

Qual é o problema de só existir uma pista para receber o trafego civil e os voos militares ???
Será que a BA6 tem actualmente um volume de trafego militar assim tão elevado ??
Treina assim tão intensamente, quantos toca e anda, ou abortagens á descolagem efectua por dia??
Será que o Montijo quando e se estiver a operar voos civis vai ter um número de movimentos/hora assim tão elevado, que não permite a operação de voos Militares ?? 
Se assim for olha,................. então reduzam a pista existente em Lisboa, as instalações de Figo maduro podem ser acrescidas pois há muito espaço na zona civil, nem era necessário construir hangares, o H6 consegue albergar todos os C's, os 295 e os EH101 e ainda sobrava espaço......e que se mudem os militares para lá e fiquem os civis com o Montijo, porque não ?????
As zonas não necessárias, algumas centenas de hectares, podem ser vendidos e assim ressarcir a ANA, a CML, os Políticos etc, etc.

À já me esquecia dos interesses instalados e da corrupção envolvida, $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$, .....................nada a fazer, os militares para as casernas/hangares !!!!!

Abraços e boas festas
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 22, 2016, 06:42:47 pm
O que se diz nos jornais não é que haja muitos voos militares, mas sim que vão haver muitos voos civis, mas essa ideia de trocar Portela por Montijo está bem metida ;D.

Anda muito dinheiro envolvido, e toda a gente quer uma fatia do bolo ;).
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 22, 2016, 07:19:57 pm
O que se diz nos jornais não é que haja muitos voos militares, mas sim que vão haver muitos voos civis, mas essa ideia de trocar Portela por Montijo está bem metida ;D.

Anda muito dinheiro envolvido, e toda a gente quer uma fatia do bolo ;).

As lowcosts operam cerca de quarenta a cinquenta voos diários em LISBOA, praticamente de 25% a 30% do total de voos diarios.
Basta fazer contas para ver que existe muito espaço temporal para a FAP Operar, e depois, quando se aumentar a capacidade do Montijo, a FAP, que se mude para Lisboa de acfts e bagagens !!!!!
Fica ou não fica o problema resolvido e toda a gente contente ?????
Bem toda, toda não.........os FdP dos corruptos iriam impugnar esta situação ASAP.

De vez em quando ainda vou tendo algumas ideias, a FAP que a aproveite e quem sabe se calhar até pega,  :rir: :rir: :rir: :rir: e ainda nos vamos rir, o que eu gostava de ver a FAP a operar em LISBOA, era mesmo lindo, spotters deviam ser ás dezenas, :banana: :banana: :banana: :banana:

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 22, 2016, 07:55:42 pm
o que eu gostava de ver a FAP a operar em LISBOA, era mesmo lindo, spotters deviam ser ás dezenas, :banana: :banana: :banana: :banana:

Era engraçado mas não acredito, acho que há muito interesse imobiliário na zona do aeroporto, no dia que os aviões saíssem de lá, os manda-chuvas da construção civil com amigos na politica caiam logo em cima daquilo, e a tropa não dá lucro.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 22, 2016, 08:08:23 pm
o que eu gostava de ver a FAP a operar em LISBOA, era mesmo lindo, spotters deviam ser ás dezenas, :banana: :banana: :banana: :banana:

Era engraçado mas não acredito, acho que há muito interesse imobiliário na zona do aeroporto, no dia que os aviões saíssem de lá, os manda-chuvas da construção civil com amigos na politica caiam logo em cima daquilo, e a tropa não dá lucro.

Não tenho qualquer dúvida quanto a isso !!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Dezembro 22, 2016, 09:30:55 pm
o que eu gostava de ver a FAP a operar em LISBOA, era mesmo lindo, spotters deviam ser ás dezenas, :banana: :banana: :banana: :banana:

Era engraçado mas não acredito, acho que há muito interesse imobiliário na zona do aeroporto, no dia que os aviões saíssem de lá, os manda-chuvas da construção civil com amigos na politica caiam logo em cima daquilo, e a tropa não dá lucro.

Não tenho qualquer dúvida quanto a isso !!

Recordo-me de há uns valentes anos atrás, quando o NAL ia ser em Alcochete, um antigo membro de Governo ter afirmado em boa e alta voz perto do sítio onde me encontrava que os terrenos da Portela de Sacavém eram (sic) "uma verdadeira mina de ouro que nos ajudaria a sair da crise".

Relativamente ao assunto em si, e conhecendo a BA6 como a palma da minha mão, por um lado não consigo perceber porque não poderia ser uma localização com duplo uso militar e civil - exemplos por esse mundo fora é o que não faltam -, mas por outro consigo perceber as razões invocadas pela Força Aérea para não estar de acordo com isso já que, e pelo menos é o que nos é dado a entender nas peças presentes na comunicação social, a prioridade não seria, ou será, dada à parte militar como deveria ser, mas antes à movimentação da aviação comercial.

Os casos que eu conheço, todos tem caracteristicas diferentes de um aeroporto civil no Montijo, temos o caso do aeroporto de Beja que quando tinha voos era um por semana, por isso nunca pos em causa os voos militares, temos o caso das Lajes em que mesmo havendo um fluxo de voos civis não incomoda os voos militares, também porque estes funcionam por destacamentos do Montijo, logo é pessoal que faz a maioria dos treinos de voo no Montijo e não nos Açores, um outro caso que tenho conhecimento, nas Canárias é duas pistas (tecnicamente são quatro) paralelas, uma civil e uma militar, aeroporto para a direita, base aérea para a esquerda, ninguém incomoda ninguém, e até numa aflição podem usar a pista do vizinho.
(https://flyawaysimulation.com/images/downloadshots/19822-gclpzip-1-aerea.jpg)

O que me parece que a Força Aérea diz é que, mesmo que fisicamente ficasse com espaço para continuar a ter as suas esquadras de voo no Montijo, a utilização de pista e espaço aéreo por cima da base para treinos ia estar sempre condicionado pelos voos civis, acho que havia ai um artigo que até dizia que nessa situação a FAP ia ter que deslocar as suas aeronaves para outras bases (Beja, Ovar, etc) nem que fosse temporariamente para fazer esses treinos e que isso tinha despesas em combustível, teoricamente parece que a FAP não se importa de ficar no Montijo com piores condições, se receber uma verba que compense essas deslocações para os treinos das tripulações. Será?

Técnica e teoricamente, a BA6 também possui quatro pistas: a 08/26 e a 01/19. Podem não ser paralelas como o exemplo que mostraste do aeroporto da Gran Canária/Base Aérea de Gando, mas existem. Pode é a orientação de uma delas não ser a ideal face à pista principal da Portela, e nos tempos do NAL em Alcochete planeava-se desactivar a 08/26, porém o espaço aéreo sobre a Grande Lisboa vai ficar assim tão concorrido e caótico que só as aeronaves civis é que poderão voar dia e noite?  ::)

Um caro amigo e antigo controlador aéreo da FAP na BA6 que hoje trabalha no aeroporto londrino de Stansted, dizia-me há semanas não compreender esta questão toda em torno do espaço aéreo lisboeta e sua disponibilidade; na região de Londres existem 6 aeroportos: o de Heathrow, o de Stansted, o de Luton, o da City, o de Biggin Hill e finalmente o de Southend, juntamente com a base de Northolt, e não há problemas de maior, sabendo de antemão que os corredores aéreos para Londres são dos mais congestionados do mundo. Porque razão haverá aqui então?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Get_It em Dezembro 23, 2016, 12:05:14 am
A razão é que serve de motivo para expulsar as forças armadas de Alcochete e assim vender aquilo aos amigos ao preço da chuva.

Conhecendo muito bem a BA6 e muitas pessoas que lá trabalham diariamente, recordo-me por exemplo de uma coisa tão "simples" como foi a transferência da Esquadra 601 "Lobos" para a Base Aérea de Beja em 2008; a taxa de divórcios dentro desta Esquadra atingiu os 70% naquela altura (são dados não oficiais, mas sobejamente conhecidos dentro da Força Aérea), muito porque os familiares e cônjuges de membros desta unidade, trabalhando na área da Grande Lisboa, não estavam para abandonar o seu emprego, tirar os filhos da escola X ou Y, abdicar dos seus planos de vida e se mudar para Beja de armas e bagagens.
Esse drama é também devido à perca de poder de compra e maior dificuldade de arranjar emprego para os conjuges, se nos anos 90 não havia grande drama nessas movimentações pois o ordenado do militar era suficiente para a familia enquanto o conjuge arranjava emprego, que na época eventualmente acabaria por arranjar, actualmente não é nada assim, um dos elementos da familia ter que se despedir do emprego (se tiver) é um luxo, e dificilmente volta a ter algo parecido com o que tinha.
Interessante e então poderá levantar-se aqui outra questão: quantos pilotos é que a FAP poderia vir a perder ao transferir as esquadras de Montijo para Tancos ou Beja? Isto assumindo que poderiam vir alguns pilotos a preferir pagar a indemnização e passar para o civil invés de passar por certas "chatices" com a família.

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 23, 2016, 08:52:45 pm
Interessante e então poderá levantar-se aqui outra questão: quantos pilotos é que a FAP poderia vir a perder ao transferir as esquadras de Montijo para Tancos ou Beja? Isto assumindo que poderiam vir alguns pilotos a preferir pagar a indemnização e passar para o civil invés de passar por certas "chatices" com a família.

Cumprimentos,

Não trabalho na Direcção de Pessoal, mas acredito que é irrelevante, os pilotos que querem sair, já saiem com as esquadras no Montijo, se forem para outro lado é igual, os que querem fazer carreira na FAP, eles já tem a carreira orientada, e ao contrário da maioria das outras especialidades, eles não passam a carreira toda nas Bases, fazem aquele tempo de Alferes até Capitão/Major nas Bases como pilotos operacionais, os que querem sair é mais ou menos nesta altura que tem o tempo mínimo para o abate ao quadro, os que ficam na FAP começam a largar os aviões por posições de comando, é cadeira no Estado-Maior, é cadeira no Comando Aéreo, é cadeira em posições NATO no estrangeiro, instrutor na USAF (ai não se importam nada de estar longe de Lisboa ;D), depois quando chegam a Coronel tem que ir comandar uma Base Aérea (é condição para os que querem frequentar o curso de promoção a general), Lajes, Beja, Monte Real, etc, finalmente os que forem generais voltam às cadeiras do EMFA, Comando/Direcção disto ou daquilo que é tudo em Lisboa exepto Zona Aérea dos Açores, também há posições fora da FAP por exemplo EMGFA :G-beer2:.

Não quero demonizar os pilotos que saiem da FAP, se cumprirem com o que se comprometeram (de tempo), aquilo não é uma prisão, qualquer pessoa se pode despedir e ir para outro trabalho, e a tropa é igual, simplesmente há pilotos que não estão virados para trabalho de escritório ou numa sala de jogos de guerra, querem é voar, e se receberem muito dinheiro por isso, melhor ainda ;D.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 18, 2017, 08:41:03 pm
Citar
Estudos sobre aeroporto admitem coexistência com Campo de Tiro de Alcochete
18 DE JANEIRO DE 2017
14:10

Manuel Carlos Freire

Ministro da Defesa diz que solução da Portela+1 poderá exigir apenas alterações nas estruturas militares em Alcochete.

Os estudos em curso sobre a adaptação da base do Montijo ao tráfego aéreo civil admitem a sua coexistência com o Campo de Tiro de Alcochete, disse esta quarta-feira o ministro da Defesa. Azeredo Lopes falava na comissão parlamentar de Defesa, onde foi questionado sobre a solução que poderá implicar a saída da Força Aérea das infraestruturas no Montijo."Não contesto nem me cabe contestar o interesse nacional" de haver um aeroporto complementar onde está a base aérea do Montijo, mas isso "tem de ser harmonizado" com os interesses da Força Aérea e da Defesa Nacional, sublinhou o ministro aos deputados.

Aos jornalistas, o governante adiantou que esses estudos contemplam alterações na direção da pista de aterragem do Campo de Tiro de Alcochete, a fim de não conflituar com as descolagens e aterragens na que existe no Montijo e será complementar do aeroporto da Portela. O ministro da Defesa assegurou ainda que desconhece quaisquer valores de custos associados ao processo, como os já avançados 400 milhões de euros no caso de a Força Aérea ter de abandonar o Montijo.

A solução Portela+1 é uma alternativa à construção do novo aeroporto de Lisboa, cuja construção de raiz está estimada em mais de três mil milhões de euros e assim fica adiada por várias décadas, segundo fontes parlamentares e governamentais ouvidas pelo DN. Os estudos nesta fase ainda são preliminares e ainda não existe o de impacto ambiental, que se prevê durar mais de um ano, adiantou uma das fontes.

http://www.dn.pt/portugal/interior/estudos-sobre-aeroporto-admitem-coexistencia-com-campo-de-tiro-de-alcochete-5613219.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 19, 2017, 02:39:12 pm
Governo já tem estudo para avançar para alargamento do aeroporto ao Montijo

O Governo já tem o estudo da ANAC a defender que a melhor solução para o aeroporto de Lisboa é a utilização da Base Aérea N.º 6 como complemento. A decisão deve ser tomada até março

http://observador.pt/2017/01/19/governo-ja-tem-estudo-para-avancar-para-alargamento-do-aeroporto-ao-montijo/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 19, 2017, 05:13:46 pm
Governo já tem estudo para avançar para alargamento do aeroporto ao Montijo

O Governo já tem o estudo da ANAC a defender que a melhor solução para o aeroporto de Lisboa é a utilização da Base Aérea N.º 6 como complemento. A decisão deve ser tomada até março

http://observador.pt/2017/01/19/governo-ja-tem-estudo-para-avancar-para-alargamento-do-aeroporto-ao-montijo/

As Obras deviam começar de imediato !!
Os estudos estão feitos já há muito tempo, o Aeroporto de Lisboa está já no limite máximo das suas capacidades é urgentíssimo que o mais tardar em 2019, seja possivel transferir trafego para o Montijo, com o risco de Lisboa perder operadores devido á má qualidade do serviço prestado se tal não acontecer.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 19, 2017, 06:57:55 pm
Governo já tem estudo para avançar para alargamento do aeroporto ao Montijo

O Governo já tem o estudo da ANAC a defender que a melhor solução para o aeroporto de Lisboa é a utilização da Base Aérea N.º 6 como complemento. A decisão deve ser tomada até março

http://observador.pt/2017/01/19/governo-ja-tem-estudo-para-avancar-para-alargamento-do-aeroporto-ao-montijo/

As Obras deviam começar de imediato !!
Os estudos estão feitos já há muito tempo, o Aeroporto de Lisboa está já no limite máximo das suas capacidades é urgentíssimo que o mais tardar em 2019, seja possivel transferir trafego para o Montijo, com o risco de Lisboa perder operadores devido á má qualidade do serviço prestado se tal não acontecer.

Abraços

Não é bem assim. O artigo enfatiza, e muito bem, as fortes restrições à actividade militar daí decorrentes, que não se resolvem apenas com a mudança da Esq. 101 para Beja e dos EH-101 e Super Lynx para Sintra. É muito mais vasta a preocupação da Defesa nesse aspecto, já que ao que tudo indica o estudo de impacte ambiental pouco significará para isto.

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 19, 2017, 08:49:18 pm
Governo já tem estudo para avançar para alargamento do aeroporto ao Montijo

O Governo já tem o estudo da ANAC a defender que a melhor solução para o aeroporto de Lisboa é a utilização da Base Aérea N.º 6 como complemento. A decisão deve ser tomada até março

http://observador.pt/2017/01/19/governo-ja-tem-estudo-para-avancar-para-alargamento-do-aeroporto-ao-montijo/

As Obras deviam começar de imediato !!
Os estudos estão feitos já há muito tempo, o Aeroporto de Lisboa está já no limite máximo das suas capacidades é urgentíssimo que o mais tardar em 2019, seja possivel transferir trafego para o Montijo, com o risco de Lisboa perder operadores devido á má qualidade do serviço prestado se tal não acontecer.

Abraços

Não é bem assim. O artigo enfatiza, e muito bem, as fortes restrições à actividade militar daí decorrentes, que não se resolvem apenas com a mudança da Esq. 101 para Beja e dos EH-101 e Super Lynx para Sintra. É muito mais vasta a preocupação da Defesa nesse aspecto, já que ao que tudo indica o estudo de impacte ambiental pouco significará para isto.

O que é que não é bem assim Charlie jaguar??
O que eu escrevi sobre as capacidades/limitações do Aeroporto de Lisboa ?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 19, 2017, 11:08:42 pm
Governo já tem estudo para avançar para alargamento do aeroporto ao Montijo

O Governo já tem o estudo da ANAC a defender que a melhor solução para o aeroporto de Lisboa é a utilização da Base Aérea N.º 6 como complemento. A decisão deve ser tomada até março

http://observador.pt/2017/01/19/governo-ja-tem-estudo-para-avancar-para-alargamento-do-aeroporto-ao-montijo/

As Obras deviam começar de imediato !!
Os estudos estão feitos já há muito tempo, o Aeroporto de Lisboa está já no limite máximo das suas capacidades é urgentíssimo que o mais tardar em 2019, seja possivel transferir trafego para o Montijo, com o risco de Lisboa perder operadores devido á má qualidade do serviço prestado se tal não acontecer.

Abraços

Não é bem assim. O artigo enfatiza, e muito bem, as fortes restrições à actividade militar daí decorrentes, que não se resolvem apenas com a mudança da Esq. 101 para Beja e dos EH-101 e Super Lynx para Sintra. É muito mais vasta a preocupação da Defesa nesse aspecto, já que ao que tudo indica o estudo de impacte ambiental pouco significará para isto.

O que é que não é bem assim Charlie jaguar??
O que eu escrevi sobre as capacidades/limitações do Aeroporto de Lisboa ?

Não, amigo tenente, quando disse que as obras deveriam começar imediatamente. Que a Portela está prestes a rebentar pelas costuras já é sobejamente conhecido; mas, tal e qual é escrito - e bem - no artigo do Observador, há muita coisa ainda a considerar, e quase toda ela do lado militar. Não se pode "desalojar" assim sem mais nem menos uma unidade importante que ali se encontra há mais de 60 anos só porque os turistas estão loucos por Portugal, e Lisboa em particular. Caso contrário, de cada vez que o superior interesse nacional ditar, encerra-se ou desloca-se uma unidade militar para outro lado, e para isso mais vale então deixar de ter Forças Armadas.  ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 22, 2017, 06:03:35 pm
Governo já tem estudo para avançar para alargamento do aeroporto ao Montijo

O Governo já tem o estudo da ANAC a defender que a melhor solução para o aeroporto de Lisboa é a utilização da Base Aérea N.º 6 como complemento. A decisão deve ser tomada até março

http://observador.pt/2017/01/19/governo-ja-tem-estudo-para-avancar-para-alargamento-do-aeroporto-ao-montijo/

As Obras deviam começar de imediato !!
Os estudos estão feitos já há muito tempo, o Aeroporto de Lisboa está já no limite máximo das suas capacidades é urgentíssimo que o mais tardar em 2019, seja possivel transferir trafego para o Montijo, com o risco de Lisboa perder operadores devido á má qualidade do serviço prestado se tal não acontecer.

Abraços

Não é bem assim. O artigo enfatiza, e muito bem, as fortes restrições à actividade militar daí decorrentes, que não se resolvem apenas com a mudança da Esq. 101 para Beja e dos EH-101 e Super Lynx para Sintra. É muito mais vasta a preocupação da Defesa nesse aspecto, já que ao que tudo indica o estudo de impacte ambiental pouco significará para isto.

O que é que não é bem assim Charlie jaguar??
O que eu escrevi sobre as capacidades/limitações do Aeroporto de Lisboa ?

Não, amigo tenente, quando disse que as obras deveriam começar imediatamente. Que a Portela está prestes a rebentar pelas costuras já é sobejamente conhecido; mas, tal e qual é escrito - e bem - no artigo do Observador, há muita coisa ainda a considerar, e quase toda ela do lado militar. Não se pode "desalojar" assim sem mais nem menos uma unidade importante que ali se encontra há mais de 60 anos só porque os turistas estão loucos por Portugal, e Lisboa em particular. Caso contrário, de cada vez que o superior interesse nacional ditar, encerra-se ou desloca-se uma unidade militar para outro lado, e para isso mais vale então deixar de ter Forças Armadas.  ::)

O que reafirmo, Camarada Charlie Jaguar, é que a maioria das restricções que o ALS tem não são do conhecimento da grande maioria da população, nem sequer dos especialistas jornalistas do nosso Burgo, algumas estão tão bem camufladas que nem vos conto............ mas enfim continuemos para bingo pois a linha foi feita há muitos anos.......... desde o final da década de 80 !!!!

Como já referi num post anterior, porque não passa a FAP a operar na Portela, digo Humberto Delgado, os meios SAR, e alguns acfts de transporte deslocando os restantes meios para Sintra Por exemplo ????

Em Lisboa, vai haver espaço de sobra, com a deslocação das aeronaves da RYR e da EZY, esta mais difícil, para o Montijo, a placa junto ao T02 fica liberta para outros meios civis, mas volto a repetir a BA6 pode permanecer onde está, mesmo com o famoso +1 lá instalado !!!

Não nos podemos esquecer que se a BA6 permanecer onde está com o +1, os meios aéreos de asa fixa terão que ser reposicionados noutras bases, quando o PCN das pistas e táxi-ways estiver a ser reforçado !!
O PMD dos  " C "  é de 70 Tons.

Quanto a opções não tenho dúvidas que se os politicozecos quiserem tirar a FAP do Montijo o fazem, e sem espinhas, a Grande maioria dos Oficiais Generais não são mais que uns joguetes nas mãos daqueles montes de esterco !!!!! 

Alguém vai meter uns bons milhões ao bolso, e, não serão os Militares, digo eu !!!!


http://www.dn.pt/dinheiro/interior/ana-assina-em-fevereiro-projeto-para-aeroporto-no-montijo-5620376.html

https://eco.pt/2017/01/21/montijo-e-a-escolha-do-governo-para-novo-aeroporto/


Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 23, 2017, 04:40:17 pm

Como já referi num post anterior, porque não passa a FAP a operar na Portela, digo Humberto Delgado, os meios SAR, e alguns acfts de transporte deslocando os restantes meios para Sintra Por exemplo ????

Em Lisboa, vai haver espaço de sobra, com a deslocação das aeronaves da RYR e da EZY, esta mais difícil, para o Montijo, a placa junto ao T02 fica liberta para outros meios civis, mas volto a repetir a BA6 pode permanecer onde está, mesmo com o famoso +1 lá instalado !!!

Espaço para os aviões acredito que sim, no maximo estamos a falar de 29 aeronaves (12 EH101, 12 C-295 e 5 C-130) depende de quais deveriam ser enviados para Sintra, apesar de quem gere o aeroporto talvez não goste de ver spots ocupados. E espaço para os militares? Tem algum edificio perto dessa placa que as esquadras de voo poderiam usar para as Operações, e outras necessidades? E hangar de manutenção? Isso poderia estar tudo concentrado, idealmente junto ao AT1, assim poderiam ter o apoio da logistica do AT1, como transportes, messes, alojamentos, parte administrativa.

Temos ainda a questão da Esquadrilha de Helicopteros da Marinha, que não devem ir para muito longe da área de Lisboa, se tiverem de sair do Montijo, acredito em Sintra.

E temos ainda o Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea, enquanto existir um espaço militar no Montijo, não os afecta, eles não precisam da pista para fazer o trabalho deles. Mas se a BA6 encerrar completamente, são mais um grupo que tem que se pensar num sitio para os colocar, se o Campo de Tiro em Alcochete não fechar, acho que vão para lá.

Citar
Quanto a opções não tenho dúvidas que se os politicozecos quiserem tirar a FAP do Montijo o fazem, e sem espinhas, a Grande maioria dos Oficiais Generais não são mais que uns joguetes nas mãos daqueles montes de esterco !!!!! 

Acredito.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Janeiro 23, 2017, 06:50:51 pm
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21/01/2017
Montijo como solução aeroportuária: Governo e ANA assinam memorando no próximo mês
Segundo avança o Expresso, o Governo avançará com a solução Montijo para o aumento da capacidade aeroportuária de Lisboa, onde pretende ter um aeroporto alternativo operacional já no final de 2018. O Expresso refere mesmo que, já no próximo mês de Fevereiro, a ANA e o Governo assinarão um memorando de entendimento tendo em vista o desenvolvimento de projectos para a transformação da Base Aérea do Montijo num aeroporto comercial.

O Governo terá avançado pela solução Montijo e não por outras que estiveram em cima da mesa, nomeadamente Alcochete que implicaria uma capacidade financeira bem maior. Os custos da solução complementar no Montijo ainda não são conhecidos, sendo que existirão sempre custos de ligações rodoviárias ao aeroporto ou da devida compensação a pagar à Força Aérea. O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, defendeu mesmo na Assembleia da República que os custos totais ficarão abaixo dos 400 milhões que têm sido ventilados.

A Vinci, grupo que controla a ANA, terá a ambição de manter a gestão do aeroporto de Lisboa por mais 30 anos e tem assim toda a vontade de encontrar solução alternativa ao Aeroporto Humberto Delgado. Mas o investimento adicional no Montijo, adianta o Expresso, poderá implicar o aumento da extensão do prazo do actual contrato da ANA.

http://www.cargoedicoes.pt/site/Default.aspx?tabid=380&id=16592&area=Cargo (http://www.cargoedicoes.pt/site/Default.aspx?tabid=380&id=16592&area=Cargo)

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 24, 2017, 12:29:36 pm
Parece que o assunto está encerrado e que, de facto, assistiremos ao encerramento definitivo da Base Aérea nº 6 do Montijo...

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Governo e câmara não querem Montijo só com voos low cost

Expectativa do executivo e da autarquia é que a ANA encare o novo terminal não apenas como plataforma para as low cost. Autarquia pede 15 milhões para garantir ligações a Lisbo

Luísa Pinto   •24 de Janeiro de 2017, 7:12

A solução para os constrangimentos que está a enfrentar o aeroporto de Lisboa não vai passar pela construção de um novo aeroporto, mas pela readaptação de uma pista que faz actualmente parte da Base Aérea no Montijo. A ANA, concessionária dos aeroportos comerciais, confirmou ao PÚBLICO que esta proposta de localização é a mais viável. Em Fevereiro deverá ser assinado o memorando de entendimento com o Governo.

“Só parem de lhe chamar Portela+1, porque nós estamos a falar sempre, e apenas, de um único aeroporto: o Aeroporto Humberto Delgado, que deverá ter no Montijo a instalação de um novo terminal”, comentou, por seu lado, o presidente da Câmara do Montijo, o socialista Nuno Canta. A expectativa do autarca, que foi confirmada ao PÚBLICO por fonte do Governo, é que a ANA encare este novo terminal não só como uma plataforma para as low cost ou para empresas de carga aérea, mas também para companhias de bandeira. “É tudo uma questão de tarifas e de taxas que as empresas queiram suportar”, argumentou.

Depois de se ter recusado a assinar o memorando de entendimento que lhe foi enviado pelo então secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, o autarca continua à espera que o actual Governo lhe faça chegar o novo documento. “Temos estado em diálogo, mas apenas no sentido de responder às consultas que nos fazem no âmbito dos novos estudos que estão a fazer. Mas, como não poderia deixar de ser, manteremos as mesmas exigências de sempre, em termos de cadernos de encargos com vista a mitigar o impacto que essa nova realidade no município vai trazer para o Montijo”, afirmou Nuno Cante.

De acordo com o presidente da câmara, esse caderno de encargos não deverá ultrapassar os 15 milhões de euros, valor que servirá para resolver as questões de conectividade da base aérea com as infra-estruturas rodoviárias e fluviais de acesso à cidade de Lisboa. Depois de frisar que a Câmara do Montijo está muito satisfeita com a possibilidade de voltar a ter “o seu lugar na história” e reposicionar-se como “a capital da margem sul que já lhe pertenceu no tempo dos correios e da mala-posta”, Nuno Canta sublinha que tem consciência das mais-valias que o terminal trará para o concelho em termos de criação de emprego. Há, contudo, “uma factura inicial que tem de ser a ANA a pagar”, avisa. Os 15 milhões estimados serão necessários para que a população do Montijo suporte a prevista duplicação de movimentos aéreos.

“Não nos podemos esquecer que já estamos a falar de uma pista com actividade”, recorda. A verba envolve a conclusão da circular externa da cidade (que permitirá que todo o tráfego proveniente do sul possa aceder ao aeroporto sem passar pela malha urbana do Montijo), a requalificação de duas avenidas na cidade (Avenida do Seixalinho e Luís de Camões), uma nova ligação rodoviária à ponte Vasco da Gama, a requalificação da frente ribeirinha da cidade e melhor utilização do cais fluvial do Seixalinho. No mesmo caderno de encargos surgem ainda questões ambientais como a melhoria dos transportes públicos e fluviais, e o reforço da capacidade de tratamento dos esgotos e abastecimento de água.


Câmara fora do memorando

Ao que o PÚBLICO apurou, a autarquia não será, porém, envolvida no memorando que o Governo pretende assinar com a ANA em Fevereiro, e no qual a concessionária ficará formalmente mandatada para indicar a sua alternativa para o reforço de capacidade do actual aeroporto de Lisboa, tal como está obrigada pelo contrato de concessão. As reivindicações do Montijo ficarão, assim, para outra fase. O actual Governo criou um grupo de trabalho que juntou os ministérios da Defesa e do Planeamento, a Autoridade Nacional de Aviação Civil, a NAV e a Força Aérea e que voltou a apontar como solução o Montijo. O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, admitiu à Lusa que havia pressões para que houvesse um terminal civil na base do Montijo e, na Assembleia da República, desmentiu que já estivesse fixada a indemnização a pagar à Força Aérea (o valor indicado era de 400 milhões de euros).

Uma fonte ligada ao processo admitiu ao PÚBLICO, que dificilmente se pagará de indemnização mais do que o custo da própria infra-estrutura. Os valores ainda não são conhecidos. No estudo encomendado pela ANA à consultora Roland Berger, e divulgado na semana passada pelo Observador, conclui-se que a opção “Portela + Montijo” é viável até 2050 e é também a mais barata. Os valores do investimento não foram divulgados mas, apurou o PÚBLICO, rondarão os 200 milhões de euros. De acordo com a ANA, o Governo pediu novas avaliações para “confirmar as conclusões dos estudos da concessionária”. “Julgamos que estarão concluídos”, disse fonte oficial.

https://www.publico.pt/2017/01/24/economia/noticia/governo-e-camara-querem-montijo-tambem-para-as-companhias-de-bandeira-1759374

Entretanto, embora certas fontes mencionadas pelos vários artigos de imprensa afirmem que não, parece que a ideia de deslocalizar o Campo de Tiro de Alcochete para o Alentejo pode ser ressuscitada.

http://www.lidadornoticias.pt/mertola-campo-de-tiro-de-alcochete-podera-mudar-se-para-o-concelho/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Alvalade em Janeiro 24, 2017, 01:21:24 pm
O MDN apenas falou da reorientação da pista do Campo de Tiro.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 24, 2017, 04:04:24 pm
Quando cheira a dinheiro parecem as hienas. O Barreiro também quer uma fatia do bolo.

https://www.publico.pt/2017/01/24/economia/noticia/construcao-do-terminal-do-barreiro-e-excentrica-e-despropositada-1759380
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Johnnie em Janeiro 24, 2017, 04:10:14 pm


Como já referi num post anterior, porque não passa a FAP a operar na Portela, digo Humberto Delgado, os meios SAR, e alguns acfts de transporte deslocando os restantes meios para Sintra Por exemplo ????

Em Lisboa, vai haver espaço de sobra, com a deslocação das aeronaves da RYR e da EZY, esta mais difícil, para o Montijo, a placa junto ao T02 fica liberta para outros meios civis, mas volto a repetir a BA6 pode permanecer onde está, mesmo com o famoso +1 lá instalado !!!

Espaço para os aviões acredito que sim, no maximo estamos a falar de 29 aeronaves (12 EH101, 12 C-295 e 5 C-130) depende de quais deveriam ser enviados para Sintra, apesar de quem gere o aeroporto talvez não goste de ver spots ocupados. E espaço para os militares? Tem algum edificio perto dessa placa que as esquadras de voo poderiam usar para as Operações, e outras necessidades? E hangar de manutenção? Isso poderia estar tudo concentrado, idealmente junto ao AT1, assim poderiam ter o apoio da logistica do AT1, como transportes, messes, alojamentos, parte administrativa.

Temos ainda a questão da Esquadrilha de Helicopteros da Marinha, que não devem ir para muito longe da área de Lisboa, se tiverem de sair do Montijo, acredito em Sintra.

E temos ainda o Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea, enquanto existir um espaço militar no Montijo, não os afecta, eles não precisam da pista para fazer o trabalho deles. Mas se a BA6 encerrar completamente, são mais um grupo que tem que se pensar num sitio para os colocar, se o Campo de Tiro em Alcochete não fechar, acho que vão para lá.

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Quanto a opções não tenho dúvidas que se os politicozecos quiserem tirar a FAP do Montijo o fazem, e sem espinhas, a Grande maioria dos Oficiais Generais não são mais que uns joguetes nas mãos daqueles montes de esterco !!!!! 

Acredito.
[/quote]

12 EH101 + 12 C295 + 5 C130 da FAP + 5  Linx da Marinha mais toda a tralha que trzem atrás, tudo em Sintra, não sei onde vais ter espaço...Só se acabares com o Museu e com a Academia...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 24, 2017, 08:09:56 pm
12 EH101 + 12 C295 + 5 C130 da FAP + 5  Linx da Marinha mais toda a tralha que trzem atrás, tudo em Sintra, não sei onde vais ter espaço...Só se acabares com o Museu e com a Academia...

Não sei se está a falar para mim ou para o Tenente, mas eu não disse que isso ia tudo para Sintra, eu disse que essas aeronaves todas até podem ter espaço na Portela, mas algumas poderiam ir para Sintra como por exemplo os (helicopteros EH101 e Lynx). Mas pessoalmente não acredito que nenhuma vá para a Portela, o que não couber em Sintra vai para outra Base qualquer, como Beja ou Tancos (é a que se tem falado).

Nunca vais acabar com a Academia. E acabar com o Museu do Ar acho que seria má gestão, anda-se a meter dinheiro naquilo, para agora mandar tudo abaixo e colocar noutro local. Mais depressa corres com os Epsilon de novo para Beja.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Janeiro 24, 2017, 10:57:46 pm
A solução está, em passar o AM1, para BA13 e colocar lá os C-130 e C-295, e enviar os EH-101 para Sintra.

Em linha reta, Ovar só dista mais 60 km, de Tancos em relação ao Montijo.


Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Janeiro 25, 2017, 11:04:41 am
O MDN apenas falou da reorientação da pista do Campo de Tiro.
Ainda vão lixar a vida à malta do Aeromodelismo com ventos e afins. Uma chatice...  ;D ::)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2009%2FCTA%2FCTA07.jpg&hash=fd5d2c0792c099e1a6e01389fb2dd386)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2008%2FCTA%2FCTA02.jpg&hash=e90fae670aa6285e31b2f022c5604bc3)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2008%2FCTA%2FCTA05.jpg&hash=0530aeb5fe0de334d6a4b046f5712460)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2009%2FCTA%2FCTA09.jpg&hash=fe3444e5660b26dbb5643e19ca076177)
Citar
Veja aqui as fotos de um Domingo no Campo de Tiro de Alcochete.

http://www.hangar13.pt/501/aeromodelismo.html (http://www.hangar13.pt/501/aeromodelismo.html)

Saudações  :G-beer2:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 25, 2017, 02:54:44 pm
Mas a pista 01/19 do CTA tem assim tanto movimento que obrigue a tal? É que além de muito pequena, pelo que tenho conhecimento o movimento ali é esporádico, na melhor das hipóteses.  ???
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Johnnie em Janeiro 25, 2017, 04:36:40 pm
12 EH101 + 12 C295 + 5 C130 da FAP + 5  Linx da Marinha mais toda a tralha que trzem atrás, tudo em Sintra, não sei onde vais ter espaço...Só se acabares com o Museu e com a Academia...

Não sei se está a falar para mim ou para o Tenente, mas eu não disse que isso ia tudo para Sintra, eu disse que essas aeronaves todas até podem ter espaço na Portela, mas algumas poderiam ir para Sintra como por exemplo os (helicopteros EH101 e Lynx). Mas pessoalmente não acredito que nenhuma vá para a Portela, o que não couber em Sintra vai para outra Base qualquer, como Beja ou Tancos (é a que se tem falado).

Nunca vais acabar com a Academia. E acabar com o Museu do Ar acho que seria má gestão, anda-se a meter dinheiro naquilo, para agora mandar tudo abaixo e colocar noutro local. Mais depressa corres com os Epsilon de novo para Beja.

Concordo eu poria os EH-101 na Portela e assim ficam pertinho dos hospitais de Lisboa e os C´s em Beja, os Linx da Marinha que continuem no Montijo que nã odevem estorvar assim tanto, afinal pelo menos 2 andam sempre embarcados
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Janeiro 25, 2017, 04:40:27 pm
Mas a pista 01/19 do CTA tem assim tanto movimento que obrigue a tal? É que além de muito pequena, pelo que tenho conhecimento o movimento ali é esporádico, na melhor das hipóteses.  ???
A mais pura das mentiras. Olha só o Tráfego...  ;D :D

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2010%2FH13_10Aniversario%2Ffotos%2FH13XAniv_021.JPG&hash=0f620d85592f44e60c1fdfc07861103e)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2010%2FH13_10Aniversario%2Ffotos%2FH13XAniv_043.JPG&hash=73bb78772951a9929c8f6f89de072a5b)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2010%2FH13_10Aniversario%2Ffotos%2FH13XAnivAA_025.JPG&hash=17faa4a8a6a24ba3c0c2c27fb1f53e13)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2010%2FH13_10Aniversario%2Ffotos%2FH13XAnivAA_024.JPG&hash=45b6b6ec4e28358bb68fd7921b5c633b)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2010%2FH13_10Aniversario%2Ffotos%2FH13XAnivAA_037.JPG&hash=69bc42182cd12a5c0dfbf29878a325a8)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2010%2FH13_10Aniversario%2Ffotos%2FH13XAnivMC_044.JPG&hash=50d9b6139d7f628d242691bebea63960)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2010%2FH13_10Aniversario%2Ffotos%2FH13XAnivMC_049.JPG&hash=0d8af23e84cfeabab8453a90c151f6f8)

Citar
http://www.hangar13.pt/501/H13Encontro2010.html (http://www.hangar13.pt/501/H13Encontro2010.html)

Saudações  ;D :D
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 25, 2017, 06:24:57 pm
 ;D

Outra coisa que sempre me falaram na BA6 como algo muito problemático foi o que ainda hoje se passou na região da Grande Lisboa: o nevoeiro denso. Estando a península do Samouco onde se situa a Base envolta pelo rio Tejo e várias áreas húmidas circundantes, e por conseguinte zonas onde bancos de nevoeiro se formam com facilidade, as operações aéreas já são difíceis na Portela em dias como hoje, obrigando ao desvio de vários voos, por isso imagine-se no Montijo.  ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Miguel em Janeiro 25, 2017, 06:47:23 pm
A soluçao é reativar a BA3 exUALE, exelente para o treino do Regimento Paras.
Com os 4/5 C130 sobreviventes e 9 C295, 3 estao em permanencia na BA4 e AM3

Passar os Hélis para a BA1 Sintra, esta passando a ser a base dos hélis com os 9 EH101 da 751, ( +3 na BA4 e AM3=
Os futuros 5 substitutos dos alII, e os Lynx quando em Terra.

Transferir a 101 com os seus Epsilon para a BA11 Beja

Beja passando a ser uma Base de treino e PatMar.
Tancos/Transporte
Sintra/Helicopteros
Monte Real/Combate
Lajes/Porto Santo ZAA/ZAM
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Aegir em Janeiro 25, 2017, 08:01:48 pm
Boa noite,

Não seria sempre mais fácil alocar uns quantos vôos internacionais ao aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Afinal são tantos km de Lisboa ao Porto, como do Porto a Lisboa.

  ;) ;) ;)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 26, 2017, 07:15:26 pm
Citar
Aeroporto. Governo e ANA chegam a acordo sobre o Montijo

Memorando de entendimento deverá ser assinado em Fevereiro. Governo quer tudo pronto em 2018

https://sol.sapo.pt/artigo/545273#disqus_thread
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 26, 2017, 07:57:15 pm
Aeroporto do Montijo apresentado a 15 de fevereiro
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/aeroporto-do-montijo-apresentado-15-fevereiro-115506

Aeroporto do Montijo: "Uma terceira travessia do Tejo seria um disparate"
http://www.tsf.pt/economia/interior/aeroporto-do-montijo-uma-terceira-travessia-do-tejo-seria-um-disparate-5630110.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 27, 2017, 12:39:56 pm
Boa noite,

Não seria sempre mais fácil alocar uns quantos vôos internacionais ao aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Afinal são tantos km de Lisboa ao Porto, como do Porto a Lisboa.

  ;) ;) ;)

Desculpa dizer-te mas não é assim tão simples !!!!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 27, 2017, 12:43:19 pm


Como já referi num post anterior, porque não passa a FAP a operar na Portela, digo Humberto Delgado, os meios SAR, e alguns acfts de transporte deslocando os restantes meios para Sintra Por exemplo ????

Em Lisboa, vai haver espaço de sobra, com a deslocação das aeronaves da RYR e da EZY, esta mais difícil, para o Montijo, a placa junto ao T02 fica liberta para outros meios civis, mas volto a repetir a BA6 pode permanecer onde está, mesmo com o famoso +1 lá instalado !!!

Espaço para os aviões acredito que sim, no maximo estamos a falar de 29 aeronaves (12 EH101, 12 C-295 e 5 C-130) depende de quais deveriam ser enviados para Sintra, apesar de quem gere o aeroporto talvez não goste de ver spots ocupados. E espaço para os militares? Tem algum edificio perto dessa placa que as esquadras de voo poderiam usar para as Operações, e outras necessidades? E hangar de manutenção? Isso poderia estar tudo concentrado, idealmente junto ao AT1, assim poderiam ter o apoio da logistica do AT1, como transportes, messes, alojamentos, parte administrativa.

Temos ainda a questão da Esquadrilha de Helicopteros da Marinha, que não devem ir para muito longe da área de Lisboa, se tiverem de sair do Montijo, acredito em Sintra.

E temos ainda o Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea, enquanto existir um espaço militar no Montijo, não os afecta, eles não precisam da pista para fazer o trabalho deles. Mas se a BA6 encerrar completamente, são mais um grupo que tem que se pensar num sitio para os colocar, se o Campo de Tiro em Alcochete não fechar, acho que vão para lá.

Citar
Quanto a opções não tenho dúvidas que se os politicozecos quiserem tirar a FAP do Montijo o fazem, e sem espinhas, a Grande maioria dos Oficiais Generais não são mais que uns joguetes nas mãos daqueles montes de esterco !!!!! 

Acredito.

12 EH101 + 12 C295 + 5 C130 da FAP + 5  Linx da Marinha mais toda a tralha que trzem atrás, tudo em Sintra, não sei onde vais ter espaço...Só se acabares com o Museu e com a Academia...
[/quote]

mas quem disse que ia tudo para Sintra, Lisboa ou onde quer que fosse ???
Eu não de certeza mas daqui a pouco já transmito o meu ponto de vista.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 28, 2017, 05:48:37 pm
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/montijo-vai-mesmo-aeroporto-complementar-lisboa-116515
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 28, 2017, 07:05:51 pm
“Coabitação” civil e militar no Montijo só será viável com número reduzido de voos

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, o general Manuel Rolo, não descarta, contudo, a hipótese de "deslocalizar definitivamente" a base aérea do Montijo para outra localização

http://expresso.sapo.pt/economia/2017-01-28-Coabitacao-civil-e-militar-no-Montijo-so-sera-viavel-com-numero-reduzido-de-voos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Janeiro 30, 2017, 12:24:07 am
http://defesanacionalpt.blogspot.pt/2017/01/autarcas-da-comunidade-intermunicipal.html (http://defesanacionalpt.blogspot.pt/2017/01/autarcas-da-comunidade-intermunicipal.html)
Citar
Autarcas da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo querem a reabertura da Base Aérea de Tancos
Os autarcas da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) querem a reabertura da Base Aérea de Tancos para acolher da base aérea n.º 6 do Montijo, que poderá ser encerrada para ali se instalar o novo aeroporto da Grande Lisboa.

"Considerando que se perspectiva que a Força Aérea deixará de operacionalizar a Base Aérea n.º 6, no Montijo, para aí ser instalado o novo aeroporto de Lisboa, é opinião dos Autarcas da CIM do Médio Tejo que a opção natural para sediar as aeronaves de transporte C-130 e C-295, aquando da transferência daquela Base, seja o Polígono Militar de Tancos, em Vila Nova da Barquinha", refere um comunicado da CIMT, emitido após a reunião do Conselho Intermunicipal realizada a 20 de Janeiro.

Entre as várias justificações apresentadas, os autarcas do Médio Tejo lembram que é em Tancos que se realizam os treinos de lançamento dos para-quedistas da Brigada de Reacção Rápida do Exército, bem como a preparação e projecção de várias Forças Nacionais Destacadas; a base fica no centro de Portugal pelo que a futura opção política de dotar a Força Aérea com meios para combate a fogos florestais terá que ter uma sede operacional em local de centralidade territorial; e que em Tancos já existem servidões militares constituídas, espaço livre e público no Polígono para poder alargar o Aeródromo Militar e para instalar as diferentes esquadras de transporte da Força Aérea e as suas esquadras de helicópteros. (RedeRegional)

Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 01, 2017, 11:47:10 am
Governo prevê manter os militares na base aérea do Montijo


Os estudos sobre a adaptação da base aérea do Montijo (BA6) ao tráfego aéreo civil vão ser feitos "no pressuposto" de essa infraestrutura continuar a ser utilizada pela Força Aérea, disseram ontem diferentes fontes do Governo ao DN.

"O objetivo não é inviabilizar qualquer infraestrutura militar" na Grande Lisboa, pois "em todos os documentos vai estar escrito que ficará garantida a operacionalidade da Força Aérea" numa região que abrange também as bases de Sintra e Monte Real, além das áreas de Alverca e da Ota, sublinhou uma das fontes.

"Os estudos são sobre a convivência" entre civis e militares, pois "nada aponta" para o cenário da Força Aérea ter de deixar a BA6, adiantou esta fonte, reconhecendo contudo que "terá de haver alguma arrumação" por parte do ramo - podendo implicar a transferência de alguns meios.

Outra das fontes frisou que "o que está a ser analisado é a compatibilidade" civil-militar. Mas "se houver meios [aéreos] a deslocar, isso terá de resultar dos estudos", alertou, lembrando que os modelos terão de avaliar as implicações no curto, médio e longo prazo.

Note-se que este dossiê vai ser abordado esta manhã pela Comissão parlamentar de Defesa na audição do ministro da tutela, Azeredo Lopes. O seu presidente, Marco António Costa (PSD), disse ao DN que "parece inevitável abordar o tema para agendar uma conversa mais detalhada" com o governante, tendo em conta "os últimos desenvolvimentos.

Pedro Roque (PSD) lamentou haver "algum secretismo" do Governo em relação ao futuro da BA6 e insistiu na necessidade de saber "como compatibilizar as missões da Força Aérea com o uso civil" dessa infraestrutura. "Numa primeira fase é possível compatibilizar" aviões civis com aeronaves militares, "mas depois... há que saber como está salvaguardada" a atividade do ramo militar, frisou.

Com a decisão já assumida de abrir a BA6 ao tráfego civil, para complementar a atividade do aeroporto de Lisboa, ganha importância a questão das acessibilidades ao que agora é um espaço militar no domínio público do Estado - os quais, pela sua natureza e à luz da lei, "estão fora do comércio jurídico, não podendo ser objeto de direitos privados ou de transmissão por instrumentos de direito privado".

Nuno Canta (PS), presidente da câmara do Montijo, disse ao DN que "o grande objetivo é criar uma ligação da cidade à nova infraestrutura aeroportuária civil, para garantir" que não há problemas, nomeadamente de trânsito. Embora não existam estudos sobre a matéria, o autarca estimou os custos das obras a fazer "em cerca de 15 milhões de euros".

Concluir a circular externa do Montijo, para muito do trânsito do sul não ir pelo interior da cidade, construir a variante da Atalaia para ligar a estrada nacional 4 (entre Montijo e Alentejo) ao aeroporto, avenidas para ligar a circular externa às vias internas da localidade e nova ligação da A12 à área da BA6 são algumas das exigências, apontou Nuno Canta.

O PCP é que continua desagradado, com o vereador Carlos Almeida a declarar que a divergência com o PS (e o PSD) "não é uma questão ideológica". A "solução de futuro" passa por um aeroporto de raiz e na zona do Campo de Tiro de Alcochete, pois "esta é de curto prazo" e "não é mais barata" para os cofres públicos, insistiu.


>>>>>  http://www.dn.pt/portugal/interior/governo-preve-manter-os-militares-na-base-aerea-do-montijo-5640301.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Fevereiro 02, 2017, 03:23:18 pm
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Força Aérea estuda relocalização de meios para libertar Montijo para voos civis
 
 Rui Sá - RTP
 01 Fev, 2017, 23:20 / atualizado em 01 Fev, 2017, 23:20  | País

Até abril a Força Aérea terá concluído o estudo de relocalização das esquadras que operam atualmente na base aérea do Montijo e de como será feita a articulação do tráfego civil e militar, no cenário Portela mais um. No dia 15 governo e ANA assinam o documento que assume que a BA6 passa a ser objeto único de estudo para descongestionar o aeroporto da capital adiando, sem prazo, a construção de um novo aeroporto para Lisboa.

É dado adquirido. A base aérea do Montijo vai ser transformada em aeroporto civil complementar ao de Lisboa. O ministro da defesa assinou esta quarta feira o despacho que dá inicio ao estudo de co-habitação entre os voos civis e militares na base do Montijo, as alternativas de que a Força Aérea dispõem para manter as missões operacionais a partir de outras bases no país e quais os custos envolvidos com eventuais mudanças. Até final de abril os resultados serão tornados públicos. Lembre-se que a Força Aérea Portuguesa opera as esquadras de transporte pesado, vigilância marítima e busca e salvamento a partir da BA6.

Quer a Força Aérea, quer a Marinha (que também usa a base para apoio aos seus helicópteros), vão manter-se no Montijo mas, por razões de segurança e operacionalidade, essa presença poderá ter que ser reduzida. Dia 15 ANA e Governo assinam o outro documento que sela o compromisso em torno desta solução."Trata-se do memorando para determinar o Montijo como objeto de estudo, a partir de agora único, para definir o que será o futuro aeroporto complementar de Lisboa" , explicou Azeredo Lopes à saída de uma audiência na Comissão de Defesa da Assembleia da Republica.

O Contrato de concessão da ANA previa o inicio de estudos para a construção de um novo aeroporto em Lisboa assim que o o movimento na Portela atingisse os 22 milhões de passageiros / ano. A concessionária teria no entanto que apresentar alternativas mais eficientes, e menos dispendiosas, do que uma construção de raiz. Os estudos preliminares já demonstraram que, para manter a operação no Humberto Delgado, sem interferir nos corredores aéreos da capital, o Montijo é a melhor solução para uma pista alternativa que possa receber voos charter e de baixo custo. ANA, governo e autarquia do Montijo assumem os encargos. O plano de engenharia financeira prevê o recurso a fundos comunitários para a execução das obras.

http://www.rtp.pt/noticias/pais/forca-aerea-estuda-relocalizacao-de-meios-para-libertar-montijo-para-voos-civis_v980116

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Força Aérea vai realizar estudo sobre tráfego civil na base do Montijo
01 DE FEVEREIRO DE 2017
11:40

Manuel Carlos Freire

Ministro da Defesa disse no Parlamento que opção do Montijo como complementar da Portela "está mais consolidada"

O ministro da Defesa vai requerer à Força Aérea que se pronuncie sobre a abertura da base aérea do Montijo ao tráfego civil. A informação foi dada esta quarta-feira por Azeredo Lopes à Comissão parlamentar de Defesa, depois de questionado pelo deputado João Rebelo (CDS) sobre a adaptação daquela base militar como aeroporto complementar do de Lisboa. Azeredo Lopes precisou que a opção da base do Montijo como complementar do aeroporto da Portela "está mais consolidada" por parte do Governo, "o que não quer dizer que esteja decidida" a escolha do local alternativo. Nesse sentido, o governante pretende que a Força Aérea se pronuncie formalmente sobre a matéria, analisando os impactos para a Defesa da compatibilização do uso civil e militar da base do Montijo no curto, médio e longo prazo (e na fase de transição decorrente das obras de adaptação).

Bruno Vitorino (PSD) lamentou "o chorrilho de omissões e contradições do governo" sobre a solução aeroportuária complementar no Montijo e questionou quais os custos da eventual deslocalização de esquadras da Força Aérea para que outras bases e quem os paga. O centrista João Rebelo considerou "absolutamente insuportável" que a Comissão de Defesa continue sem receber o recente estudo da ANAC sobre a solução "Portela+1" no Montijo, quando o documento "está nos jornais".

João Rebelo argumentou ainda que a tutela da Defesa "tem sido menorizada em todo este processo" conduzido pelo Ministério das Infraestruturas, o qual "parece dar como tudo decidido" quando o ministro Azeredo Lopes diz não haver ainda decisões - e está previsto para meados deste mês a assinatura de um memorando entre o Governo e a ANA que refere expressamente o Montijo como complementar da Portela. O deputado anunciou ainda que vai requerer a audição parlamentar do chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Manuel Rolo, sobre essa matéria.

Azeredo Lopes rejeitou haver menorização da Defesa nas discussões sobre a matéria e também a ideia de que a Força Aérea seja proprietária da base do Montijo."O papel da Defesa não é discutir onde" vai ser instalado o aeroporto complementar de Lisboa mas garantir que a operação da Força Aérea "vai continuar a realizar-se no mesmo plano, qualidade e eficiência" que tem ocorrido até agora.

http://www.dn.pt/portugal/interior/forca-aerea-vai-realizar-estudo-sobre-trafego-civil-na-base-do-montijo-5641126.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Fevereiro 08, 2017, 09:24:49 pm
 ::) ou como isso já se sabia há muito tempo...

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Aeroporto no Montijo condicionado a estudo de migração de aves
08 DE FEVEREIRO DE 2017
17:28

Estudo deverá estar concluído no final do ano, anunciou António Costa no debate quinzenal

O primeiro-ministro afirmou hoje que uma decisão definitiva sobre a localização do futuro aeroporto no Montijo está condicionada à conclusão de um relatório sobre o impacto da migração de aves naquela zona, nomeadamente para a segurança migratória."Temos acordado com a ANA [Aeroportos de Portugal] que é necessário aprofundar o estudo relativamente à solução que aparenta viabilidade, que é a do Montijo, mas é uma viabilidade que está condicionada ainda a dados que só poderemos ter no final do ano, designadamente sobre o impacto de ser uma zona de migração de pássaros", afirmou António Costa.

O chefe de executivo falava no debate quinzenal no parlamento em resposta à presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, que o questionou sobre o futuro aeroporto de Lisboa, reiterando que a Assembleia da República tem pedido estudos que não têm sido enviados."O resultado sobre esse impacto, sobre a migração dos pássaros, só pode estar concluído no final do ano. Não permitirá decisões definitivas até essa altura, mas permite concentrar a nossa avaliação relativamente a uma das várias soluções possíveis e ir desenvolver o trabalho nesse sentido", afirmou ainda António Costa, sublinhando que a "segurança aeronáutica" pode conflituar com esse percurso migratório de aves, que passa pelo Montijo.

http://www.dn.pt/portugal/interior/aeroporto-no-montijo-condicionado-a-estudo-de-migracao-de-aves-5656305.html


Porém, para o sempre afoito autarca do Montijo, não se passa nada demais...

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Autarca do Montijo desconhece adiamento sobre novo aeroporto e diz que PM “reforçou” processo
08.02.2017 às 20h05

“Existe uma série de questões que faltam estudar e algumas das quais tem a ver com essas questões das aves migratórias. Todas estas situações estavam previstas. Os estudos realizados demonstram que esta localização, no Montijo, garante a capacidade aeroportuária em Lisboa por mais 50 anos e é nesse sentido que será decidida esta localização", disse autarca

O presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, disse esta quarta-feira à Lusa que não tem nenhuma indicação do adiamento da assinatura do memorando sobre o novo aeroporto na base aérea no concelho, referindo que o primeiro-ministro reforçou o processo."Existe uma série de questões que faltam estudar e algumas das quais tem a ver com essas questões das aves migratórias e outras, e isso nunca esteve fora. Todas estas situações estavam previstas. Os estudos realizados demonstram que esta localização, no Montijo, garante a capacidade aeroportuária em Lisboa por mais 50 anos e é nesse sentido que será decidida esta localização", disse à Lusa o autarca.

O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que uma decisão definitiva sobre a localização do futuro aeroporto no Montijo está condicionada à conclusão de um relatório sobre o impacto da migração de aves naquela zona, nomeadamente para a segurança migratória."Temos acordado com a ANA [Aeroportos de Portugal] que é necessário aprofundar o estudo relativamente à solução que aparenta viabilidade, que é a do Montijo, mas é uma viabilidade que está condicionada ainda a dados que só poderemos ter no final do ano, designadamente sobre o impacto de ser uma zona de migração de pássaros", afirmou António Costa.

O chefe de executivo falava no debate quinzenal no parlamento em resposta à presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, que o questionou sobre o futuro aeroporto de Lisboa, reiterando que a Assembleia da República tem pedido estudos que não têm sido enviados."O resultado sobre esse impacto, sobre a migração dos pássaros, só pode estar concluído no final do ano. Não permitirá decisões definitivas até essa altura, mas permite concentrar a nossa avaliação relativamente a uma das várias soluções possíveis e ir desenvolver o trabalho nesse sentido", afirmou ainda António Costa, sublinhando que a "segurança aeronáutica" pode conflituar com esse percurso migratório de aves, que passa pelo Montijo.

O presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, referiu que estes estudos "não colocam em causa a localização", salientando que são normais nestes processos."Vai ter que haver uma decisão sobre a localização e até agora temos essa intenção e nenhuma manifestação contrária. A questão das aves é importante observar a nível técnico e ambiental, mas nós já ali temos uma infraestrutura aeroportuária naquela zona com aviões a descolar todos os dias e a segurança também se colocaria para a infraestrutura aeroportuária militar", defendeu.

O autarca socialista referiu que a declaração do primeiro-ministro vem "reforçar o processo", referindo que não se trata de um adiar da decisão."Acho que não é um adiar, é uma afirmação que vamos ter esta decisão de se localizar na base aérea no Montijo. O que temos como indicação é que continua a intenção de dia 15 se assinar o memorando para desenvolvimento dos outros estudos, nos quais se incluem os estudos das aves", disse.

Já depois do debate quinzenal, uma fonte ligada ao processo disse à Lusa que o Governo e a ANA - Aeroportos de Portugal mantêm a intenção de assinar brevemente um memorando de entendimento sobre a viabilidade de transformar a Base Aérea do Montijo num aeroporto comercial. O presidente da Câmara do Montijo sublinhou que a Associação de Municípios da Região de Setúbal, que engloba os municípios de Alcácer do Sal, Almada, Alcochete, Barreiro, Palmela, Moita, Montijo, Santiago do Cacém Seixal, Sesimbra, Setúbal, tem prevista uma reunião para debater este assunto na segunda-feira, em Alcochete."Sabemos que a posição não é unânime sobre esta decisão e não sei como os outros presidentes de Câmara se vão manifestar. O que nós esperamos é que a Associação defenda os interesses da região e do concelho do Montijo", concluiu.

http://expresso.sapo.pt/politica/2017-02-08-Autarca-do-Montijo-desconhece-adiamento-sobre-novo-aeroporto-e-diz-que-PM-reforcou-processo

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: HSMW em Fevereiro 08, 2017, 09:36:13 pm

Porém, para o sempre afoito autarca do Montijo, não se passa nada demais...


Ai não! Tanto dinheirinho que vem aí!!!
Até podia a própria mãe ser sugada para um motor...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Fevereiro 13, 2017, 07:40:55 pm
Aeroporto faz nascer projetos para novos hotéis no Montijo

http://www.dn.pt/dinheiro/interior/aeroporto-faz-nascer-projetos-para-novos-hoteis-no-montijo-5663208.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Fevereiro 14, 2017, 02:23:56 pm
Aeroportos de Lisboa vão custar até 600 milhões

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/aeroportos-lisboa-vao-custar-ate-600-milhoes-121158
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Fevereiro 14, 2017, 02:30:54 pm
Já agora...  ;D : http://observador.pt/2017/02/13/municipios-da-regiao-de-setubal-contra-aeroporto-complementar-no-montijo/ (http://observador.pt/2017/02/13/municipios-da-regiao-de-setubal-contra-aeroporto-complementar-no-montijo/)
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A Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) anunciou, esta segunda-feira, que está contra a solução do aeroporto complementar no Montijo e que vai solicitar uma reunião urgente ao primeiro-ministro.

Perante os dados que existem, a solução de que o país precisa é um novo aeroporto no campo de tiro de Alcochete, cuja construção pode ser de forma faseada. O aeroporto complementar no Montijo não serve a região e não é uma alavanca de crescimento económico”, disse o presidente da AMRS, Rui Garcia, que é também presidente da Câmara da Moita (CDU).
O responsável falava aos jornalistas numa conferência de imprensa na Câmara Municipal de Alcochete, após uma reunião da associação para discutir o tema do novo aeroporto. Dos municípios associados da AMRS, apenas o Montijo é liderado pelo PS, sendo os restantes presididos por autarcas comunistas.

Rui Garcia lamentou que os municípios não tivessem sido ouvidos durante este processo, com exceção do Montijo, liderado pelo socialista Nuno Canta, e anunciou que vai ser pedida de imediato uma “reunião urgente” com o primeiro-ministro, António Costa.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.obsnocookie.com%2Fs%3Dw800%2Cpd1%2Fo%3D80%2Fhttp%3A%2F%2Fs3.observador.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F02%2F08171236%2F18587098_770x433_acf_cropped.jpg&hash=5684cc7901f54c4abe7ecad93512ae6e)

Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Fevereiro 14, 2017, 02:41:59 pm
Aeroporto da Portela terá novo terminal para voos internacionais
http://www.dn.pt/dinheiro/interior/aeroporto-da-portela-tera-novo-terminal-para-voos-internacionais-5665408.html

Parece-me que a FAP já não sai do Montijo, (é uma maneira de não ser preciso estar a transferir esquadras para outras bases e toda a despesa que isso implica) mas vai ter que concentrar os seus serviços e forças numa parte  abandonando outra parte, a chamada área da NATO.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.globalnoticias.pt%2Fstorage%2FDN%2F2017%2Fmedium%2Fng8282093.jpg&hash=ff2fb5ae98e1663937747303d7421d90)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fwww%2Fconteudos%2Fgaleria%2Funidades%2Fba6%2F201201201051206_2241.JPG&hash=e1a2b5581073ee14218e530d3d9c887d)

Visualmente parece-me que é, a Força Aérea fica com a parte oeste, onde tem a maioria das suas infra-estruturas, e a parte civil na parte leste, onde quase não há nada construido e até fica proximo do terminal fluvial.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.globalnoticias.pt%2Fstorage%2FDN%2F2017%2Fmedium%2Fng8282094.jpg&hash=318f538c98d0e37972f3a61fb1d34b2d)

A nivel das pistas, os aviões civis ficam com a pista mais paralela à pista da Portela e os militares continuam com a pista prependicular a estas, o problema é o tamanho da pista atribuido aos voos civis, tem havido criticas à dimensão desta e do tipo de aviões que pode operar.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Fevereiro 14, 2017, 03:09:46 pm
Boa foto que mostra a proximidade da ponte Vasco da Gama e Base Aérea do Montijo.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.panoramio.com%2Fphotos%2Flarge%2F768174.jpg&hash=04e4eb06b14205c9cc8f710dc920f7bb)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Fevereiro 14, 2017, 03:35:49 pm
Aeroportos de Lisboa vão custar até 600 milhões

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/aeroportos-lisboa-vao-custar-ate-600-milhoes-121158

A mentalidade da quase totalidade da classe política é precisamente aquela patente nesta ilustrativa frase retirada da notícia acima:
Citar
(...) Outro dos obstáculos a remover para localizar o novo aeroporto da capital (pelo menos, uma parte dele) na base aérea do Montijo é precisamente a Força Aérea. (...)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Fevereiro 14, 2017, 10:25:42 pm
Aeroportos de Lisboa vão custar até 600 milhões

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/aeroportos-lisboa-vao-custar-ate-600-milhoes-121158

A mentalidade da quase totalidade da classe política é precisamente aquela patente nesta ilustrativa frase retirada da notícia acima:
Citar
(...) Outro dos obstáculos a remover para localizar o novo aeroporto da capital (pelo menos, uma parte dele) na base aérea do Montijo é precisamente a Força Aérea. (...)

Basicamente é um cancro que ali está para muita gente...

E muita gente vai esfregar as mãos com os negócios que vão andar paralelos a este...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Fevereiro 15, 2017, 10:11:53 am
E já reorientaram (como dizia ser necessário o Sr Ministro da Defesa), a pista do Campo de Tiro de Alcochete. É que a malta do Aeromodelismo está a ficar impaciente...  ;D :D

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.clubeaerolisboa.pt%2Falcochete%2520100%2Ffolheto.jpg&hash=cd8a20b1239facea395bf34ef3719183)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2008%2FCTA%2FCTA02.jpg&hash=e90fae670aa6285e31b2f022c5604bc3)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F_dZAFl-5vn6Q%2FTRsc_2l3RpI%2FAAAAAAAAE8I%2FfQZg2Kl9tOI%2Fs1600%2FIMG_0057.JPG&hash=3985f94948f8096eb0da3ffafb7b2e63)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hangar13.pt%2Fimg%2Faeromodelismo%2F2008%2FCTA%2FCTA05.jpg&hash=0530aeb5fe0de334d6a4b046f5712460)

Saudações  ;D ;)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Fevereiro 15, 2017, 01:38:41 pm
Enquanto isso outras coisas vão surgindo à volta do aeroporto no Montijo.

Montijo é a pior alternativa em termos de impactos ambientais
https://www.publico.pt/2017/02/15/economia/noticia/onde-esta-a-riqueza-da-reserva-natural-do-estuario-do-tejo-1761595

Acções de socorro terão prioridade face aos aviões comerciais no Montijo
https://www.publico.pt/2017/02/15/economia/noticia/accoes-de-socorro-terao-prioridade-face-aos-avioes-comerciais-no-montijo-1762031

Metro ligeiro na Ponte Vasco da Gama pode fazer ligação ao novo aeroporto
https://www.publico.pt/2017/02/15/economia/noticia/metro-ligeiro-na-ponte-vasco-da-gama-pode-fazer-ligacao-ao-novo-aeroporto-1762049

Autarcas preferem ver Alverca na rota dos voos executivos
https://www.publico.pt/2017/02/15/economia/noticia/autarcas-preferem-ver-alverca-na-rota-dos-voos-executivos-1762027

Marcelo sugere dar o nome de Mário Soares ao aeroporto do Montijo
https://www.publico.pt/2017/02/15/economia/noticia/marcelo-sugere-o-nome-de-mario-soares-para-o-novo-aeroporto-do-montijo-1762117

Montijo. Vantagens e desvantagens apontadas pelo Governo para o novo aeroporto
http://observador.pt/2017/02/15/montijo-as-vantagens-apontadas-pelo-governo-para-o-novo-aeroporto/

Pilotos alertam que Montijo não dará para voos de longo curso
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-02-14-Pilotos-alertam-que-Montijo-nao-dara-para-voos-de-longo-curso

Governo garante que mesmo os aviões maiores poderão aterrar no Montijo
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-02-15-Governo-garante-que-mesmo-os-avioes-maiores-poderao-aterrar-no-Montijo

TAP diz “estar fora de questão” transferir parte da operação para o Montijo
https://www.publico.pt/2017/02/15/economia/noticia/tap-diz-estar-fora-de-questao-transferir-parte-da-operacao-para-o-montijo-1762100
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Fevereiro 15, 2017, 06:16:46 pm
Aeroporto da Portela terá novo terminal para voos internacionais
http://www.dn.pt/dinheiro/interior/aeroporto-da-portela-tera-novo-terminal-para-voos-internacionais-5665408.html

Parece-me que a FAP já não sai do Montijo, (é uma maneira de não ser preciso estar a transferir esquadras para outras bases e toda a despesa que isso implica) mas vai ter que concentrar os seus serviços e forças numa parte  abandonando outra parte, a chamada área da NATO.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.globalnoticias.pt%2Fstorage%2FDN%2F2017%2Fmedium%2Fng8282093.jpg&hash=ff2fb5ae98e1663937747303d7421d90)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fwww%2Fconteudos%2Fgaleria%2Funidades%2Fba6%2F201201201051206_2241.JPG&hash=e1a2b5581073ee14218e530d3d9c887d)

Visualmente parece-me que é, a Força Aérea fica com a parte oeste, onde tem a maioria das suas infra-estruturas, e a parte civil na parte leste, onde quase não há nada construido e até fica proximo do terminal fluvial.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.globalnoticias.pt%2Fstorage%2FDN%2F2017%2Fmedium%2Fng8282094.jpg&hash=318f538c98d0e37972f3a61fb1d34b2d)

A nivel das pistas, os aviões civis ficam com a pista mais paralela à pista da Portela e os militares continuam com a pista prependicular a estas, o problema é o tamanho da pista atribuido aos voos civis, tem havido criticas à dimensão desta e do tipo de aviões que pode operar.

Boas,

Não enganei muito ao ter afirmado que há mais que espaço SUFICIENTE, para civis e militares operarem as mesmas pistas de serviço. de todas  as aeronaves da FAP que operarão na futura infra-estrutura da BA6, os lynx da EHM e os 101's de Alerta SAR ali estacionados serão os que menos incomodarão o trafego civil diário.
Mesmo a ali operarem os C130, preferencialmente os " J 30",  ;) ;) ;), e os C295 mais os P3 mesmo assim não haverá problemas de maior.

No que diz respeito ao PCN das pistas terão de ser todas reforçadas para permitir a operação de acft super heavies, pois se LIS fechar por qq motivo, menos os relacionados com WX,  os voos tem de divergir para o Montijo e os voos intercontinentais são efectuados por B777, B747, A340 e A330, por isso com aeronaves com até 300+ tons de Landing Weight, estão a ver o que poderá acontecer com pistas não preparadas para tais LW.
O comprimento mínimo para termos uma pista no montijo apta a receber os mais pesados, nunca pode ser inferior a 2800 m, se fosse possível ter 4000 m de extensão seria o ideal.
Quanto ao CTA, veremos o que lhe vai acontecer num futuro próximo, veremos...... ;D ;D ;D.

http://www.dn.pt/dinheiro/interior/aeroporto-da-portela-tera-novo-terminal-para-voos-internacionais-5665408.html

Apenas uma achega a quem escreveu este artigo, a pista secundária não é a 13/35, que nunca existiu, não existe nem nunca existirá tal pista em LIS nem em aeroporto nenhum do Planeta,  mas a pista 17/35 !!!

Não acredito que os militares ou quem quer que seja, operem na pista perpendicular, será um grave erro se tal for executado, iria obrigar a que o trafego na aproximação, ou descolagem em ambas as pistas principais LIS e Montijo, trafego bem mais intenso, fosse suspenso para que uma aeronave operasse na dita pista perpendicular, pois interferiria nos corredores da aproximação e descolagem
das duas pistas de serviço, para o trafego " Civil ".

Abraços

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Fevereiro 15, 2017, 09:07:05 pm
O comprimento mínimo para termos uma pista no montijo apta a receber os mais pesados, nunca pode ser inferior a 2800 m, se fosse possível ter 4000 m de extensão seria o ideal.

É uma questão que me intriga: como seria possível aumentar a extensão das pistas 01/19 e 08/26 da BA6? Assoreando-as?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Fevereiro 15, 2017, 11:03:57 pm
Alguns dados sobre pistas que me pareceram interessantes:

NORTE:
Porto: 3480 x 45, asfalto
Bragança: 1707 x 30, asfalto - faz voos internacionais para Paris.
Braga -950 x 25, asfalto

CENTRO- possibilidade de reconversão para aeroporto com utilização civil:
Monte Real (militar) - 2992 x 45, concreto
Coimbra: 920 x 30, concreto
Viseu: 1224 x 30, asfalto
Covilhã: 960 x 23, asfalto

SUL:
Portela - 2 pistas: 3805 x 45, asfalto; 2800 x 45, asfalto
Montijo (militar) - 2 pistas: 2147 x 45, asfalto; 2440 x 45, concreto . Esta última é a 01/19 a que tem a orientação mais próxima da 03/21 de LIS, no entanto a sua extensão actual é apenas adequada á operação de A319/20/21,  B737/757 no máximo dos máximos
Cascais: 1190 x 30, asfalto
Beja (militar) - 2 pistas: 2951 x 45, concreto; 3450 x 60 (!), concreto
Faro: 2490 x 45, asfalto
Portimão: 859 x 30, asfalto

AÇORES:
Ponta Delgada: 2497 x 45, asfalto
Horta: 1595 x 45, asfalto
Pico: 1755 x 45, asfalto

MADEIRA:
Funchal: 2777 x 45, asfalto
É a que tem mais limitações :
"Severe turb when wind is 15 Kt (or possibly less) btn 300 and 020 . Downdrafts or updrafts are to be expected near thld of Rwys 05 and 23. When landing on Rwy 23 fr S and W sctrs, exp severe turb at lo alt over rwy thld. With westerly winds, tall windshears may be expected. Due to hi terrain no deviation to lt of apch path in ldg Rwy 05, immed lt turn aft tkof fr Rwy 23. Str-in apch not auth fr FUN DVOR to Rwy 23. Bird haz."
Porto Santo: 2006 x 45, concreto

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Fevereiro 15, 2017, 11:16:29 pm
O comprimento mínimo para termos uma pista no montijo apta a receber os mais pesados, nunca pode ser inferior a 2800 m, se fosse possível ter 4000 m de extensão seria o ideal.

É uma questão que me intriga: como seria possível aumentar a extensão das pistas 01/19 e 08/26 da BA6? Assoreando-as?

A 08/26 é a que supostamente será usada pelo Militares ??
Se for é melhor esquecê-la vai trazer mais limitações e custos á operação que benefícios, pelos constrangimentos na operação que já referi.
Agora não sei se haverá capacidade de :
A) prolongamento da 01/19 de modo a aumentar a extensão em, pelo menos, mais 500m;
B) adicionar-lhe as duas soleiras;
C) e, equipar com ILS, a pista 19, para permitir operações em LVO, em LIS temo-lo na 21 !!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Viajante em Fevereiro 16, 2017, 12:06:51 am
Falta pelo menos a pista do Aeródromo de Vila Real:

Pista 02/20: 945 m x 30 m Asfalto
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Fevereiro 16, 2017, 08:29:42 am
Falta pelo menos a pista do Aeródromo de Vila Real:

Pista 02/20: 945 m x 30 m Asfalto

faltam muitas pistas!!!!!
Apenas coloquei as que acho que tem algumas infra estruturas e extensão que podem interessar á operação de trafego civil mais encorpado a de Vila Real apenas serve quando muito a DO228/328, ATR's e a outros turbo props nada mais.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Fevereiro 16, 2017, 12:58:43 pm
O comprimento mínimo para termos uma pista no montijo apta a receber os mais pesados, nunca pode ser inferior a 2800 m, se fosse possível ter 4000 m de extensão seria o ideal.

É uma questão que me intriga: como seria possível aumentar a extensão das pistas 01/19 e 08/26 da BA6? Assoreando-as?

A 08/26 é a que supostamente será usada pelo Militares ??
Se for é melhor esquecê-la vai trazer mais limitações e custos á operação que benefícios, pelos constrangimentos na operação que já referi.
Agora não sei se haverá capacidade de :
A) prolongamento da 01/19 de modo a aumentar a extensão em, pelo menos, mais 500m;
B) adicionar-lhe as duas soleiras;
C) e, equipar com ILS, a pista 19, para permitir operações em LVO, em LIS temo-lo na 21 !!!

Abraços

Sim tenente, ao que tudo indica a(s) pista(s) reservada(s) para as operações militares serão a 08/26. Apesar da extensão da mesma não chegar aos 2,5km, a verdade é que no final da década de 70 aterrou lá por engano um Boeing 747 da Iberia, e no final dos anos 90 por duas vezes vi eu um C-5B Galaxy lá aterrar e descolar sem problemas de maior. E a 26 poderia sim ser estendida um pouco mais se se aproveitasse aquelas aparentes taxyways desactivadas que conduziam à antiga placa dos Fiats, hoje maioritariamente abandonada.

(https://c1.staticflickr.com/3/2932/14458641164_46c62f7afc_b.jpg)

Quanto à 01/19, que tudo aponta ser a escolhida para os voos civis, poderia aumentar-se o comprimento desta a sul da base, assoreando-se algum do terreno pantanoso que fica antes da cabeceira da 01 e levando um pouco mais rio adentro, por exemplo até à frente do "hangar dos hidros" onde hoje se encontram os EH-101 da Esq. 751.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fwww%2Fconteudos%2Fgaleria%2Funidades%2Fba6%2F201201201051206_2241.JPG&hash=e1a2b5581073ee14218e530d3d9c887d)

Na parte norte, pelo contrário, a sua extensão cortaria a estrada militar que é até hoje o único acesso de entrada e saída da base, e causa principal da pista 19 ter sido muito raramente usada para descolagens, entrando pelas salinas e perigosamente junto da ponte Vasco da Gama, além da reserva natural do estuário do Tejo.

Não tive tempo ainda de ler todas as notícias de ontem a respeito do compromisso assinado, mas pelo que depreendi o terminal civil ficará na parte NATO, a norte da base, onde hoje se encontram situadas as Esquadras 501 e 502, correcto? Outra coisa que ontem também me foi adiantada é a preocupação com a capacidade das pistas, construídas sobre solo arenoso, poderem aguentar com aeronaves mais pesadas. Contudo creio que os estudos que estarão concluídos até daqui a dois anos deverão adereçar essa preocupação, assim como o comprimento das pistas e a falta de instrumentos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Fevereiro 16, 2017, 02:40:42 pm
Já lixaram foi a vida aos Argelinos... Agora fogem para onde?  ;D :D ;) 8)

(https://imagens.publicocdn.com/imagens.aspx/1076611?tp=UH&db=IMAGENS)

Saudações   :P
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Fevereiro 16, 2017, 03:12:13 pm
AÇORES:
Ponta Delgada: 2497 x 45, asfalto
Horta: 1595 x 45, asfalto
Pico: 1755 x 45, asfalto

Penso que a ilha de Santa Maria também tem uma pista grande, acho que teve grande uso militar durante a 2ª guerra mundial, mas pouco após esta terminar as operações militares passaram todas para a Terceira, também não puseste a Base das Lajes na Terceira ;D, mas não sei se foi com intenção.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Get_It em Fevereiro 17, 2017, 02:13:44 am
Entretanto em Santarém...

Arquitectos do Sardoal apresentam projecto para Aeroporto do Tejo
(14 de Fevereiro de 2017)
Citar
Os arquitectos do atelier Modo, com sede no Sardoal, apresentaram, recentemente, o projecto para um novo aeroporto civil e comercial em Tancos, Santarém. O investimento previsto para o Aeroporto do Tejo, assim denominado, é de 18 milhões de euros.

A ideia surge numa altura em que os autarcas do Médio Tejo defendem a reabertura da base militar aérea de Tancos. Como afirma o mesmo atelier, o Aeroporto do Tejo «apresenta-se aqui num primeiro esboço, cujo propósito é dar forma a uma ideia que, concretizada, seria alavanca inevitável e óbvia para uma nova e enérgica dinâmica económica em toda a região Centro do país, especialmente no Médio Tejo».

Segundo refere, «a centralidade geográfica de Tancos, mas especialmente a proximidade com o nó ferroviário central do Entroncamento, com o suporte relevante da rede de auto-estradas e itinerários principais, mas também a plataforma logística em Riachos, são razões privilegiadas e auxiliadoras da instalação deste aeroporto».

O mesmo atelier aponta a possibilidade de um entreposto de transporte de mercadorias poder estabelecer-se entre Tancos e Entroncamento/Riachos, o qual «constituiria uma plataforma importante de incentivo e apoio às empresas e indústrias da região, como é o caso das que opera no sector automóvel, curtumes e têxteis, exploração florestal, madeira, mobiliário e papel, algumas delas com elevada penetração no mercado internacional».
Fonte: http://logisticamoderna.com/arquitectos-do-sardoal-apresentam-projecto-para-aeroporto-do-tejo/ (http://logisticamoderna.com/arquitectos-do-sardoal-apresentam-projecto-para-aeroporto-do-tejo/)

"Aeroporto do Tejo” em Tancos (http://modoarquitectos.blogspot.pt/2017/02/aeroporto-do-tejo-em-tancos-quando-os.html)

O blog tem um render da proposta (https://2.bp.blogspot.com/-vz2U856Eda8/WJj4HUf1r2I/AAAAAAAAABI/DEtPmH_eCWkLsDdxQyYgKLGKMcyVBCDQQCLcB/s1600/aeroportotancos01.jpg).

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Fevereiro 17, 2017, 04:54:27 pm
Entretanto em Santarém...

Arquitectos do Sardoal apresentam projecto para Aeroporto do Tejo
(14 de Fevereiro de 2017)
Citar
Os arquitectos do atelier Modo, com sede no Sardoal, apresentaram, recentemente, o projecto para um novo aeroporto civil e comercial em Tancos, Santarém. O investimento previsto para o Aeroporto do Tejo, assim denominado, é de 18 milhões de euros.

A ideia surge numa altura em que os autarcas do Médio Tejo defendem a reabertura da base militar aérea de Tancos. Como afirma o mesmo atelier, o Aeroporto do Tejo «apresenta-se aqui num primeiro esboço, cujo propósito é dar forma a uma ideia que, concretizada, seria alavanca inevitável e óbvia para uma nova e enérgica dinâmica económica em toda a região Centro do país, especialmente no Médio Tejo».

Segundo refere, «a centralidade geográfica de Tancos, mas especialmente a proximidade com o nó ferroviário central do Entroncamento, com o suporte relevante da rede de auto-estradas e itinerários principais, mas também a plataforma logística em Riachos, são razões privilegiadas e auxiliadoras da instalação deste aeroporto».

O mesmo atelier aponta a possibilidade de um entreposto de transporte de mercadorias poder estabelecer-se entre Tancos e Entroncamento/Riachos, o qual «constituiria uma plataforma importante de incentivo e apoio às empresas e indústrias da região, como é o caso das que opera no sector automóvel, curtumes e têxteis, exploração florestal, madeira, mobiliário e papel, algumas delas com elevada penetração no mercado internacional».
Fonte: http://logisticamoderna.com/arquitectos-do-sardoal-apresentam-projecto-para-aeroporto-do-tejo/ (http://logisticamoderna.com/arquitectos-do-sardoal-apresentam-projecto-para-aeroporto-do-tejo/)

"Aeroporto do Tejo” em Tancos (http://modoarquitectos.blogspot.pt/2017/02/aeroporto-do-tejo-em-tancos-quando-os.html)

O blog tem um render da proposta (https://2.bp.blogspot.com/-vz2U856Eda8/WJj4HUf1r2I/AAAAAAAAABI/DEtPmH_eCWkLsDdxQyYgKLGKMcyVBCDQQCLcB/s1600/aeroportotancos01.jpg).

Cumprimentos,

O País dos especialistas iluminados de pacotilha é o que é !!!!!
18 milhões não dão para aumentar/reforçar as pistas e os TW, mas enfim é o que temos .

BA3 Tancos Dados das Pistas         
Código Pista:   AGA 2-25    QFU:   077º-257º
Números  :     08-26    Comprimento:   2440
Largura:   45    Natureza:   Asfalto
Resistência:   LCN30 (h=48cm) Altitude:   253
Declive:   0.1       
Observações:   Soleira da pista 08 deslocada 100m.
   
   
Código Pista:   AGA 2-25    QFU:   117º-297º
Numeros :   12-30    Comprimento:   1200
Largura:   22.5    Natureza:   Asfalto
Resistência:   LCN40 (h=48cm)    Altitude:   261
Declive:   -0.3    
   
Observações: Pistas 08-26 e 12-30 de pavimento   flexivel


não é necessário escrever mais digo eu, pois está tudo dito !!   
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Março 13, 2017, 10:49:29 am
Aves e aviões em rota de colisão?

http://expresso.sapo.pt/multimedia/2017-03-10-Aves-e-avioes-em-rota-de-colisao-
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 16, 2017, 07:39:20 pm
Citar
Tamanho da pista da base do Montijo é insuficiente para descolagem de aviões grandes

Conselho Metropolitano de Lisboa discutiu preocupação da ANA em relação à impossibilidade de ali descolarem aviões como o Boeing 737. Pista teria de ser aumentada.

Lusa    •16 de Março de 2017, 19:17

O tamanho da pista do Aeroporto do Montijo, alternativa ao de Lisboa, é insuficiente para a descolagem de alguns aviões de grande porte, foi nesta quinta-feira revelado numa reunião do Conselho Metropolitano de Lisboa. Os dados foram revelados pelo primeiro secretário da comissão executiva da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Demétrio Alves, que deu conta ao órgão político da AML dos resultados de uma reunião mantida com a ANA - Aeroportos de Portugal, acerca do desenvolvimento da capacidade aeroportuária na região de Lisboa.

Demétrio Alves destacou que a ANA lhe transmitiu esta preocupação acerca do tamanho da pista 01/19 do Montijo, que será usada como alternativa ao aeroporto Humberto Delgado, e que tem 2.147 metros de comprimento, o que “é insuficiente" para a descolagem "de alguns aviões de grande porte”.“Para aterrar, quase todos os aviões aterram aqui. O problema é descolar. Não dá nem para o Boeing 737, nem para o Airbus 320, nem para o Airbus 322”, disse, salientando que foi “referido como altamente provável a [necessidade de] extensão da pista do Montijo”.“A pista tinha de ser aumentada em 350 metros”, disse, salientando que a pista começa e termina muito perto do estuário, pelo que, a ser aumentada, entraria pelo estuário.

O presidente do Conselho e presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, mostrou preocupação pela segurança do aeroporto nestas condições.“Estarmos aqui a ver que há uma pista em que há aviões que aterram mas não descolam, é capaz de ser um problema complicado. (…) Estarmos a gastar 200 e tal milhões de euros e depois o Boeing não aterra, o Airbus também não, é uma coisa insólita. Mas estou convencido que isso se resolve”, disse.

Já o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, destacou que os pilotos que utilizam a base aérea do Montijo referem que o tamanho da pista não será um problema, mas admitiu que a opinião dos pilotos não é unânime. O autarca do Montijo salientou que não está preocupado com este assunto, até porque “a pista tem sido usada ao longo dos tempos para a aterragem e descolagem de aviões muito pesados, nomeadamente militares”, tendo até dado apoio à guerra do Iraque.“A base foi sempre conquistada ao rio, com aterros sucessivos. E é possível fazer um aterro sem muito impacto ambiental, não apenas de 300 metros, mas de cerca de meio quilómetro, se for necessário”, adiantou, salientando que, caso seja ponderado o aumento da pista, ele deverá ocorrer “na direcção do Barreiro”.

Em meados de Fevereiro, o presidente da Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA) disse à Lusa que a base aérea do Montijo não poderá ser alternativa ao aeroporto de Lisboa nos voos de longo curso caso avance a desativação de uma das duas pistas do Aeroporto Humberto Delgado, devido a fenómenos atmosféricos moderados a severos que ocorrem durante três a quatro meses por ano, nomeadamente ventos cruzados.“O Governo já está absolutamente ciente de que a pista 01/19 do Montijo, fechando a 17/35 [do aeroporto de Lisboa], não é uma alternativa para voos de longo curso, pois é muito pequena, não tem ajudas rádio que permitam aterragens por instrumentos e o pavimento, eventualmente, não tem resistência para suportar aviões de grande porte”, afirmou à agência Lusa Miguel Silveira.

De acordo com Demétrio Alves, a ANA considera “crítica” a situação no Aeroporto de Lisboa devido ao aumento extraordinário de passageiros e tem um plano de contingência a pensar em agosto. Segundo dados da ANA, desde o início do ano passaram pelo aeroporto mais 660 mil passageiros em comparação com o mesmo período do ano passado, que já tinha registado um aumento em relação ao ano anterior, acrescentou.“Em 2017 é muito provável que [no Aeroporto de Lisboa] se ultrapassem os 22 milhões de passageiros (...). Não é só na Portela, é também no Porto e em Faro. Portugal está a ser um destino turístico muito procurado”, salientou.

https://www.publico.pt/2017/03/16/local/noticia/tamanho-da-pista-da-base-do-montijo-e-insuficiente-para-descolagem-de-avioes-grandes-1765474
 

Por coincidência, esta tarde um C-130H da Esq. 501 esteve quase uma hora a efectuar circuitos na BA6 utilizando a pista 19, pista essa que é raramente utilizada. O vento de facto soprava de E/SE o que pode indiciar a necessidade de utilizar a 19, mas ainda nos dias que correm no Montijo são muito raras as aterragens e descolagens usando esta pista.

Durante muitos anos na base correu a famosa história que, certo dia, dois Alpha-Jet A alemães estacionados em Beja tiveram de partir da 19 - cuja cabeceira fica directamente em frente à estrada militar que liga a porta de armas às várias zonas da base aérea - e que ao descolarem o impulso dos seus motores empurrou a viatura do vice-comandante da BA6 que na altura passava para fora da estrada, quase indo parar ao Tejo.  ;D
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 16, 2017, 08:14:39 pm
Citar
Tamanho da pista da base do Montijo é insuficiente para descolagem de aviões grandes

Conselho Metropolitano de Lisboa discutiu preocupação da ANA em relação à impossibilidade de ali descolarem aviões como o Boeing 737. Pista teria de ser aumentada.

Lusa    •16 de Março de 2017, 19:17

O tamanho da pista do Aeroporto do Montijo, alternativa ao de Lisboa, é insuficiente para a descolagem de alguns aviões de grande porte, foi nesta quinta-feira revelado numa reunião do Conselho Metropolitano de Lisboa. Os dados foram revelados pelo primeiro secretário da comissão executiva da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Demétrio Alves, que deu conta ao órgão político da AML dos resultados de uma reunião mantida com a ANA - Aeroportos de Portugal, acerca do desenvolvimento da capacidade aeroportuária na região de Lisboa.

Demétrio Alves destacou que a ANA lhe transmitiu esta preocupação acerca do tamanho da pista 01/19 do Montijo, que será usada como alternativa ao aeroporto Humberto Delgado, e que tem 2.147 metros de comprimento, o que “é insuficiente" para a descolagem "de alguns aviões de grande porte”.“Para aterrar, quase todos os aviões aterram aqui. O problema é descolar. Não dá nem para o Boeing 737, nem para o Airbus 320, nem para o Airbus 322”, disse, salientando que foi “referido como altamente provável a [necessidade de] extensão da pista do Montijo”.“A pista tinha de ser aumentada em 350 metros”, disse, salientando que a pista começa e termina muito perto do estuário, pelo que, a ser aumentada, entraria pelo estuário.

O presidente do Conselho e presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, mostrou preocupação pela segurança do aeroporto nestas condições.“Estarmos aqui a ver que há uma pista em que há aviões que aterram mas não descolam, é capaz de ser um problema complicado. (…) Estarmos a gastar 200 e tal milhões de euros e depois o Boeing não aterra, o Airbus também não, é uma coisa insólita. Mas estou convencido que isso se resolve”, disse.

Já o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, destacou que os pilotos que utilizam a base aérea do Montijo referem que o tamanho da pista não será um problema, mas admitiu que a opinião dos pilotos não é unânime. O autarca do Montijo salientou que não está preocupado com este assunto, até porque “a pista tem sido usada ao longo dos tempos para a aterragem e descolagem de aviões muito pesados, nomeadamente militares”, tendo até dado apoio à guerra do Iraque.“A base foi sempre conquistada ao rio, com aterros sucessivos. E é possível fazer um aterro sem muito impacto ambiental, não apenas de 300 metros, mas de cerca de meio quilómetro, se for necessário”, adiantou, salientando que, caso seja ponderado o aumento da pista, ele deverá ocorrer “na direcção do Barreiro”.

Em meados de Fevereiro, o presidente da Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA) disse à Lusa que a base aérea do Montijo não poderá ser alternativa ao aeroporto de Lisboa nos voos de longo curso caso avance a desativação de uma das duas pistas do Aeroporto Humberto Delgado, devido a fenómenos atmosféricos moderados a severos que ocorrem durante três a quatro meses por ano, nomeadamente ventos cruzados.“O Governo já está absolutamente ciente de que a pista 01/19 do Montijo, fechando a 17/35 [do aeroporto de Lisboa], não é uma alternativa para voos de longo curso, pois é muito pequena, não tem ajudas rádio que permitam aterragens por instrumentos e o pavimento, eventualmente, não tem resistência para suportar aviões de grande porte”, afirmou à agência Lusa Miguel Silveira.

De acordo com Demétrio Alves, a ANA considera “crítica” a situação no Aeroporto de Lisboa devido ao aumento extraordinário de passageiros e tem um plano de contingência a pensar em agosto. Segundo dados da ANA, desde o início do ano passaram pelo aeroporto mais 660 mil passageiros em comparação com o mesmo período do ano passado, que já tinha registado um aumento em relação ao ano anterior, acrescentou.“Em 2017 é muito provável que [no Aeroporto de Lisboa] se ultrapassem os 22 milhões de passageiros (...). Não é só na Portela, é também no Porto e em Faro. Portugal está a ser um destino turístico muito procurado”, salientou.

https://www.publico.pt/2017/03/16/local/noticia/tamanho-da-pista-da-base-do-montijo-e-insuficiente-para-descolagem-de-avioes-grandes-1765474
 


Lá me vou repetir.

Pistas no continente Zona SUL:

SUL:
Portela - 2 pistas: 3805 x 45, asfalto; 2800 x 45, asfalto
Montijo (militar) - 2 pistas: 2147 x 45, asfalto; 2440 x 45, concreto . Esta última é a 01/19 a que tem a orientação mais próxima da 03/21 de LIS, no entanto a sua extensão actual é apenas adequada á operação de A319/20/21,  B737/757 no máximo dos máximos
Cascais: 1190 x 30, asfalto
Beja (militar) - 2 pistas: 2951 x 45, concreto; 3450 x 60 (!), concreto
Faro: 2490 x 45, asfalto
Portimão: 859 x 30, asfalto

Baralhar e dar de novo...... A especialidade de quem não sabe do que fala, ou faz que não sabe, porque defende alguns interesses e pretende ganhar tempo,............. PDM, PDM, PDM, caso OTA para quem não se lembra, refiro-me aos autores dessa noticia!
Acft's grandes no Montijo ????
Quais se posso perguntar ????
depois de apontar para o Montijo é que foram ver as dimensões das pistas ???
Espectacular noticias de Merda é o que é !
A TAP nunca operará no Montijo com os voos intercontinentais, o volume dos pax em ligação é enorme e as futuras instalações no Montijo nunca mas nunca comportariam o processamento de tais volume em tempo útil.
Ora se a TAP não vai operar no Montijo, e muito bem, o que resta de companhias com WB ????
TAAG, US, Azul, MMZ, ora porra um, dois, três voos diários qual o impacto disso em LIS ?? 
Nenhum então o que fica as LC e os voos regionais da TAP, ATR, E190 e os A319/20/21 das restantes companhias, mais nada, á e os acft´s de carga !!!!
Deixem-se de merdas e iniciem as obras já !!!!!
Este verão IATA no Aeroporto vai ser de morrer, e as noticias sairão cá para fora podem ter a certeza disso, masi do mesmo a nossa incompetência no seu melhor !!!

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 16, 2017, 09:57:40 pm
Citar
Tamanho da pista da base do Montijo é insuficiente para descolagem de aviões grandes

Conselho Metropolitano de Lisboa discutiu preocupação da ANA em relação à impossibilidade de ali descolarem aviões como o Boeing 737. Pista teria de ser aumentada.

Lusa    •16 de Março de 2017, 19:17

O tamanho da pista do Aeroporto do Montijo, alternativa ao de Lisboa, é insuficiente para a descolagem de alguns aviões de grande porte, foi nesta quinta-feira revelado numa reunião do Conselho Metropolitano de Lisboa. Os dados foram revelados pelo primeiro secretário da comissão executiva da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Demétrio Alves, que deu conta ao órgão político da AML dos resultados de uma reunião mantida com a ANA - Aeroportos de Portugal, acerca do desenvolvimento da capacidade aeroportuária na região de Lisboa.

Demétrio Alves destacou que a ANA lhe transmitiu esta preocupação acerca do tamanho da pista 01/19 do Montijo, que será usada como alternativa ao aeroporto Humberto Delgado, e que tem 2.147 metros de comprimento, o que “é insuficiente" para a descolagem "de alguns aviões de grande porte”.“Para aterrar, quase todos os aviões aterram aqui. O problema é descolar. Não dá nem para o Boeing 737, nem para o Airbus 320, nem para o Airbus 322”, disse, salientando que foi “referido como altamente provável a [necessidade de] extensão da pista do Montijo”.“A pista tinha de ser aumentada em 350 metros”, disse, salientando que a pista começa e termina muito perto do estuário, pelo que, a ser aumentada, entraria pelo estuário.

O presidente do Conselho e presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, mostrou preocupação pela segurança do aeroporto nestas condições.“Estarmos aqui a ver que há uma pista em que há aviões que aterram mas não descolam, é capaz de ser um problema complicado. (…) Estarmos a gastar 200 e tal milhões de euros e depois o Boeing não aterra, o Airbus também não, é uma coisa insólita. Mas estou convencido que isso se resolve”, disse.

Já o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, destacou que os pilotos que utilizam a base aérea do Montijo referem que o tamanho da pista não será um problema, mas admitiu que a opinião dos pilotos não é unânime. O autarca do Montijo salientou que não está preocupado com este assunto, até porque “a pista tem sido usada ao longo dos tempos para a aterragem e descolagem de aviões muito pesados, nomeadamente militares”, tendo até dado apoio à guerra do Iraque.“A base foi sempre conquistada ao rio, com aterros sucessivos. E é possível fazer um aterro sem muito impacto ambiental, não apenas de 300 metros, mas de cerca de meio quilómetro, se for necessário”, adiantou, salientando que, caso seja ponderado o aumento da pista, ele deverá ocorrer “na direcção do Barreiro”.

Em meados de Fevereiro, o presidente da Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA) disse à Lusa que a base aérea do Montijo não poderá ser alternativa ao aeroporto de Lisboa nos voos de longo curso caso avance a desativação de uma das duas pistas do Aeroporto Humberto Delgado, devido a fenómenos atmosféricos moderados a severos que ocorrem durante três a quatro meses por ano, nomeadamente ventos cruzados.“O Governo já está absolutamente ciente de que a pista 01/19 do Montijo, fechando a 17/35 [do aeroporto de Lisboa], não é uma alternativa para voos de longo curso, pois é muito pequena, não tem ajudas rádio que permitam aterragens por instrumentos e o pavimento, eventualmente, não tem resistência para suportar aviões de grande porte”, afirmou à agência Lusa Miguel Silveira.

De acordo com Demétrio Alves, a ANA considera “crítica” a situação no Aeroporto de Lisboa devido ao aumento extraordinário de passageiros e tem um plano de contingência a pensar em agosto. Segundo dados da ANA, desde o início do ano passaram pelo aeroporto mais 660 mil passageiros em comparação com o mesmo período do ano passado, que já tinha registado um aumento em relação ao ano anterior, acrescentou.“Em 2017 é muito provável que [no Aeroporto de Lisboa] se ultrapassem os 22 milhões de passageiros (...). Não é só na Portela, é também no Porto e em Faro. Portugal está a ser um destino turístico muito procurado”, salientou.

https://www.publico.pt/2017/03/16/local/noticia/tamanho-da-pista-da-base-do-montijo-e-insuficiente-para-descolagem-de-avioes-grandes-1765474
 


Lá me vou repetir.

Pistas no continente Zona SUL:

SUL:
Portela - 2 pistas: 3805 x 45, asfalto; 2800 x 45, asfalto
Montijo (militar) - 2 pistas: 2147 x 45, asfalto; 2440 x 45, concreto . Esta última é a 01/19 a que tem a orientação mais próxima da 03/21 de LIS, no entanto a sua extensão actual é apenas adequada á operação de A319/20/21,  B737/757 no máximo dos máximos
Cascais: 1190 x 30, asfalto
Beja (militar) - 2 pistas: 2951 x 45, concreto; 3450 x 60 (!), concreto
Faro: 2490 x 45, asfalto
Portimão: 859 x 30, asfalto

Baralhar e dar de novo...... A especialidade de quem não sabe do que fala, ou faz que não sabe, porque defende alguns interesses e pretende ganhar tempo,............. PDM, PDM, PDM, caso OTA para quem não se lembra, refiro-me aos autores dessa noticia!
Acft's grandes no Montijo ????
Quais se posso perguntar ????
depois de apontar para o Montijo é que foram ver as dimensões das pistas ???
Espectacular noticias de Merda é o que é !
A TAP nunca operará no Montijo com os voos intercontinentais, o volume dos pax em ligação é enorme e as futuras instalações no Montijo nunca mas nunca comportariam o processamento de tais volume em tempo útil.
Ora se a TAP não vai operar no Montijo, e muito bem, o que resta de companhias com WB ????
TAAG, US, Azul, MMZ, ora porra um, dois, três voos diários qual o impacto disso em LIS ?? 
Nenhum então o que fica as LC e os voos regionais da TAP, ATR, E190 e os A319/20/21 das restantes companhias, mais nada, á e os acft´s de carga !!!!
Deixem-se de merdas e iniciem as obras já !!!!!
Este verão IATA no Aeroporto vai ser de morrer, e as noticias sairão cá para fora podem ter a certeza disso, masi do mesmo a nossa incompetência no seu melhor !!!

Adenda ao meu post anterior,

Na pista 17/35  de Lisboa, com 2800 METROS, operam/operaram, ( aterram/aterraram, descolam/descolaram) A330, A340, B747SP, etc ......ora então se em 2800 METROS, operam estes WB em 2440 METROS da 01/19 do Montijo não conseguem operar os B737 e/ou B757 ????
Se não sabem eu ensino meus amigos, peçam para ver o que são os testes de performance desses acfts e aprendam antes de fazerem/dizerem merdas que não tem sentido nenhum, não tentem mandar areia para os olhos e fiquem calados que é bem melhor !!!

Num post meu bem anterior a esta noticia, colocado neste thread,  referi que era necessário, para se ter maior segurança, nas operações de aterragem/descolagem que a 01/19 tivesse pelos menos mais 400/500 metros !!!
Serei eu um iluminado ou adivinho ????   

post de 15FEV17

........No que diz respeito ao PCN das pistas terão de ser todas reforçadas para permitir a operação de acft super heavies, pois se LIS fechar por qq motivo, menos os relacionados com WX,  os voos tem de divergir para o Montijo e os voos intercontinentais são efectuados por B777, B747, A340 e A330, por isso com aeronaves com até 300+ tons de Landing Weight, estão a ver o que poderá acontecer com pistas não preparadas para tais LW.
O comprimento mínimo para termos uma pista no montijo apta a receber os mais pesados, nunca pode ser inferior a 2800 m, se fosse possível ter 4000 m de extensão seria o ideal.
Quanto ao CTA, veremos o que lhe vai acontecer num futuro próximo, veremos...... ;D ;D ;D.


Desculpem-me mas estas noticias de merda tiram-me do sério, cambada de incompetentes e ignorantes !!!!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 24, 2017, 02:46:47 pm
 ::)

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Em vez de 40 anos, aeroporto do Montijo pode ser solução durante apenas seis
Joana Rebelo Morais - 23.03.2017 / 22:51

Se o número de movimentos e de passageiros do Aeroporto de Lisboa continuar a aumentar ao ritmo previsto, o reforço do Montijo deverá durar apenas entre seis a oito anos e não 40, como o presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão, tem vindo a afirmar. O alerta foi feito por Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico, durante o painel sobre os transportes e o posicionamento geoeconómico do país, na I Convenção Nacional dos Serviços, realizada hoje. “Os estudos para fazer um novo aeroporto começaram há mais de 40 anos e, desde então, o aeroporto tem sido ampliado numa série de remendos que só têm resolvido problemas de curto prazo”, disse o professor, que depois lembrou as recentes declarações do presidente da ANA ao Negócios, em que apontou o Montijo como solução para 40 anos: “Fiquei intrigadíssimo. Não há estudos públicos e escrutináveis que sustentem esta afirmação e a opção pelo Montijo. Isto não quer dizer que seja uma opção má, eu próprio acho que é inevitável, mas isto está a ser feito sem transparência.”

“Nos últimos anos a procura tem estado a crescer a mais de 10% ao ano. Se a evolução se vai manter, não se sabe, mas sabe-se que nos últimos anos aumentou muito. E criou um grande problema. Se for preciso construir um novo aeroporto, não há tempo. Ou vamos prejudicar fortemente o turismo de Lisboa. O professor apresentou vários dados, como o número passageiros e de movimentos e, feitas as contas, o Montijo seria apenas solução para um período entre seis a oito anos: “Se a procura continuar a crescer assim, com o aumento do número de movimentos, dá para seis anos. E se o número de passageiros aumentar 123% para 50 milhões ao ano, como refere o presidente da ANA, dá para oito anos. Além da falta de transparência do processo, os números não batem certo.” Mário Lopes falou ainda no investimento feito até agora em remodelações na Portela, em estudos e no custo previsto do reforço do Montijo e defendeu que a melhor solução seria um novo aeroporto, porque todo o dinheiro gasto até agora “é essencialmente um desperdício de recursos”, uma vez que nenhuma das soluções resolve o problema a longo prazo. (...)

https://www.dinheirovivo.pt/empresas/em-vez-de-40-anos-aeroporto-do-montijo-pode-ser-solucao-durante-apenas-seis/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 24, 2017, 04:03:11 pm
::)

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Em vez de 40 anos, aeroporto do Montijo pode ser solução durante apenas seis
Joana Rebelo Morais - 23.03.2017 / 22:51

Se o número de movimentos e de passageiros do Aeroporto de Lisboa continuar a aumentar ao ritmo previsto, o reforço do Montijo deverá durar apenas entre seis a oito anos e não 40, como o presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão, tem vindo a afirmar. O alerta foi feito por Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico, durante o painel sobre os transportes e o posicionamento geoeconómico do país, na I Convenção Nacional dos Serviços, realizada hoje. “Os estudos para fazer um novo aeroporto começaram há mais de 40 anos e, desde então, o aeroporto tem sido ampliado numa série de remendos que só têm resolvido problemas de curto prazo”, disse o professor, que depois lembrou as recentes declarações do presidente da ANA ao Negócios, em que apontou o Montijo como solução para 40 anos: “Fiquei intrigadíssimo. Não há estudos públicos e escrutináveis que sustentem esta afirmação e a opção pelo Montijo. Isto não quer dizer que seja uma opção má, eu próprio acho que é inevitável, mas isto está a ser feito sem transparência.”

“Nos últimos anos a procura tem estado a crescer a mais de 10% ao ano. Se a evolução se vai manter, não se sabe, mas sabe-se que nos últimos anos aumentou muito. E criou um grande problema. Se for preciso construir um novo aeroporto, não há tempo. Ou vamos prejudicar fortemente o turismo de Lisboa. O professor apresentou vários dados, como o número passageiros e de movimentos e, feitas as contas, o Montijo seria apenas solução para um período entre seis a oito anos: “Se a procura continuar a crescer assim, com o aumento do número de movimentos, dá para seis anos. E se o número de passageiros aumentar 123% para 50 milhões ao ano, como refere o presidente da ANA, dá para oito anos. Além da falta de transparência do processo, os números não batem certo.” Mário Lopes falou ainda no investimento feito até agora em remodelações na Portela, em estudos e no custo previsto do reforço do Montijo e defendeu que a melhor solução seria um novo aeroporto, porque todo o dinheiro gasto até agora “é essencialmente um desperdício de recursos”, uma vez que nenhuma das soluções resolve o problema a longo prazo. (...)

https://www.dinheirovivo.pt/empresas/em-vez-de-40-anos-aeroporto-do-montijo-pode-ser-solucao-durante-apenas-seis/

basta fazer contas, 22,5 milhões em 2016 a um aumento de 10% ao ano temos daqui a seis anos 39,8 milhões de pax/ano e daqui a oito anos, 48,2 milhões de pax/ano processados!

Quanto aos movimentos/dia se agora chegamos a ter 400/dia daqui a seis anos teremos mais ou menos 715/dia e daqui a oito anos cerca de 800/dia !
Ora se Lisboa pode ir até aos 42/46 movimentos/hora com as duas pistas, se o aeroporto funcionasse a full capacity H18, poderíamos operar um máximo entre os 756 e os 828 movimentos/dia, e eu digo e rpt poderíamos mas devido ás limitações de capacidade em stands, portas de embarque, capacidade do sistema de tratamento de bagagens, capacidade de processamento de controlos de segurança e fronteiras e, principalmente aos pedidos de slots para as horas mais convenientes dos diferentes operadores, não o conseguimos fazer!!!

Assim não nos resta outra opção que avançar, e já vamos tarde, com um aeroporto satélite deste para pelo menos evitar a fuga de operadores para outros destinos, o que, meus senhores, quer queiram quer não VAI ACONTECER !!!!

A execução de um aeroporto novo de raiz é o mais acertado, e a longo prazo menos dispendiosos, mas................pura e simplesmente não temos tempo para esperar seis anos, para que tal aconteça, deste modo á boa maneira TUGA, deixamos tudo para a última hora e vamos a correr apanhar os prejuízos da nossa inação  !!!

Lembra-me por exemplo a substituição dos nossos equipamentos militares, é usar até rebentar ou alguém ficar ferido ou até morrer........ neste caso é usar/explorar até á exaustão mas na aviação por vezes, a exaustão/incompetência, paga-se MUITO CARO MEUS SENHORES!!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Abril 20, 2017, 03:37:36 pm
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Azeredo Lopes. Aeroporto no Montijo é "plano do Governo" e "terá de haver" solução
20 abr, 2017 - 00:00 • Raquel Abecasis (Renascença) e David Dinis (Público)

"O problema que pode ser colocado é este: lá, onde apenas estava a Força Aérea, vai passar a haver parcialmente - ou integralmente no futuro - uma presença da aviação civil, num aeroporto complementar de Lisboa".


Está previsto que a Força Aérea apresente um estudo até ao fim de Abril sobre a convivência da base com o novo aeroporto...

Não é até ao fim de Abril, é até hoje. Já tive a informação, confirma-se que está pronto e vai-me ser entregue esta quinta-feira, pelo chefe de Estado-Maior da Força Aérea.

 
Sabe qual é o resultado? Levanta problemas ao plano do seu colega Pedro Marques?

Não, o plano é do Governo. O problema que pode ser colocado é este: lá, onde apenas estava a Força Aérea, vai passar a haver parcialmente - ou integralmente no futuro - uma presença da aviação civil, num aeroporto complementar de Lisboa. A única questão que tenho de resolver não é se isto vai acontecer. É de que maneira é que vamos garantir que a Força Aérea (não ali integralmente, ou não ali de todo) vai continuar a exercer tudo o que actualmente depende da base do Montijo. Estamos a falar dos C-130, estamos a falar da própria colaboração com os helicópteros da Marinha, etc. Há um conjunto, uma espécie de catálogo de funções da Força Aérea. Agora é preciso fazer uma avaliação operacional e para onde vamos garantir que a FA continua a exercer as suas funções.


Há uma alternativa? Sabe quanto custa?

Não. O relatório vai-me ser entregue, essa é uma avaliação feita pela Força Aérea, onde seguramente irão ser elencadas propostas de solução que terão que ser cruzadas e assumidas ao nível políticas.


Mas haverá sempre soluções? Não há hipótese de esse relatório concluir que não há solução?

Terá de haver [uma solução]. Aquilo que não tem solução é a morte e não é disso que estamos a falar - e ainda assim há para quem é crente. Do ponto de vista técnico, do que se trata é garantir que no século XXI, e tendo em conta um processo de aquisições que é inevitável, como o novo avião de transporte médio, de que maneira é que vamos de forma racional, com um custo médio mais baixo, garantir que a mesma operação é assegurada pela Força Aérea.

http://rr.sapo.pt/noticia/81608/azeredo_lopes_aeroporto_no_montijo_e_plano_do_governo_e_tera_de_haver_solucao


Para mim o aeroporto complementar de Lisboa ia para Beja e enviavam a pouco mais de dezena e meia de aparelhos que ainda lá têm para a BA6. Estava o problema encerrado.  ::)


Entretanto, o "menino guerreiro" continua a dar-lhe com um aeroporto em Monte Real, 13 anos depois de ter veiculado essa estupenda ideia. Qualquer dia mais vale pôr a Força Aérea à venda no ebay...

http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/pedro-santana-lopes/detalhe/o-aeroporto-de-monte-real
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Abril 20, 2017, 05:48:12 pm
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Azeredo Lopes. Aeroporto no Montijo é "plano do Governo" e "terá de haver" solução
20 abr, 2017 - 00:00 • Raquel Abecasis (Renascença) e David Dinis (Público)

"O problema que pode ser colocado é este: lá, onde apenas estava a Força Aérea, vai passar a haver parcialmente - ou integralmente no futuro - uma presença da aviação civil, num aeroporto complementar de Lisboa".


Está previsto que a Força Aérea apresente um estudo até ao fim de Abril sobre a convivência da base com o novo aeroporto...

Não é até ao fim de Abril, é até hoje. Já tive a informação, confirma-se que está pronto e vai-me ser entregue esta quinta-feira, pelo chefe de Estado-Maior da Força Aérea.

 
Sabe qual é o resultado? Levanta problemas ao plano do seu colega Pedro Marques?

Não, o plano é do Governo. O problema que pode ser colocado é este: lá, onde apenas estava a Força Aérea, vai passar a haver parcialmente - ou integralmente no futuro - uma presença da aviação civil, num aeroporto complementar de Lisboa. A única questão que tenho de resolver não é se isto vai acontecer. É de que maneira é que vamos garantir que a Força Aérea (não ali integralmente, ou não ali de todo) vai continuar a exercer tudo o que actualmente depende da base do Montijo. Estamos a falar dos C-130, estamos a falar da própria colaboração com os helicópteros da Marinha, etc. Há um conjunto, uma espécie de catálogo de funções da Força Aérea. Agora é preciso fazer uma avaliação operacional e para onde vamos garantir que a FA continua a exercer as suas funções.


Há uma alternativa? Sabe quanto custa?

Não. O relatório vai-me ser entregue, essa é uma avaliação feita pela Força Aérea, onde seguramente irão ser elencadas propostas de solução que terão que ser cruzadas e assumidas ao nível políticas.


Mas haverá sempre soluções? Não há hipótese de esse relatório concluir que não há solução?

Terá de haver [uma solução]. Aquilo que não tem solução é a morte e não é disso que estamos a falar - e ainda assim há para quem é crente. Do ponto de vista técnico, do que se trata é garantir que no século XXI, e tendo em conta um processo de aquisições que é inevitável, como o novo avião de transporte médio, de que maneira é que vamos de forma racional, com um custo médio mais baixo, garantir que a mesma operação é assegurada pela Força Aérea.

http://rr.sapo.pt/noticia/81608/azeredo_lopes_aeroporto_no_montijo_e_plano_do_governo_e_tera_de_haver_solucao


Para mim o aeroporto complementar de Lisboa ia para Beja e enviavam a pouco mais de dezena e meia de aparelhos que ainda lá têm para a BA6. Estava o problema encerrado.  ::)


Entretanto, o "menino guerreiro" continua a dar-lhe com um aeroporto em Monte Real, 13 anos depois de ter veiculado essa estupenda ideia. Qualquer dia mais vale pôr a Força Aérea à venda no ebay...

http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/pedro-santana-lopes/detalhe/o-aeroporto-de-monte-real

Para mim a questão não é tirar a FAP de Beja, que eu acho que a base deve ser mantida, mas sim onde está BEJA !!!!
O que há em BEJA.
Quem, que CIAS, querem operar em BEJA.
O erro crasso foi permitir que as Lowcost operassem em LIS !
Antes dessas operações se terem iniciado, a opção Lisboa+1, ou Novo Aeroporto, devia ter sido executada tão simples quanto isso, se a procura foi assim tão repentina, então, na minha santa Ignorância, devíamos ter acautelado a operação em LIS das e LC para que assim que existisse a opção A ou B, fossem recambiadas para a dita opção, e mais nada. :G-bigun:
A ânsia de angariar CIAS e aumentar o volume de pax a todo custo vai-nos trazer dissabores a médio longo prazo.
Se o novo Aeroporto ou o +1 demorarem N tempo, leia-se muito tempo, para mim, mais de três e até cinco anos, não tenham dúvidas que antes desses três anos, lisboa, rebenta pelas costuras, a qualidade do serviço prestado degrada-se bastante e a opção espanhola de mais um aeroporto na Andaluzia será uma realidade mais rápida que qq das nossas, com as fugas de CIAS e pax a todo o vapor, com vento de cauda melhor dizendo ! ;)
Pelo menos é como eu vejo o problema e as possíveis soluções para o mesmo !

Novo Aeroporto em Monte Real só fala nisso que é básico, e ignorante e não sabe o que diz, que se juntem ao grupo da OTA !!!! :new_argue: :new_argue: :new_argue: :new_argue:

Quanto á venda da FAP no Ebay quando souberes diz que sou capaz de comprar alguns souvenirs, para mais tarde recordar !

Abraços

ATTN ás obras na 17/35, para fecho da pista em Lisboa, digo agora para daqui a uns meses ou anos quando acontecer algo mais pesado pensarem nesta minha frase !!!!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Abril 20, 2017, 06:52:49 pm
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O erro crasso foi permitir que as Lowcost operassem em LIS !
Antes dessas operações se terem iniciado, a opção Lisboa+1, ou Novo Aeroporto, devia ter sido executada tão simples quanto isso, se a procura foi assim tão repentina, então, na minha santa Ignorância, devíamos ter acautelado a operação em LIS das e LC para que assim que existisse a opção A ou B, fossem recambiadas para a dita opção, e mais nada.

O problema não será permitir a operação das chamadas Lowcost mas uma(s) alminha(s) terem transformado o antigo/novo terminal dos voos internos num terminal low cost, que deu como resultado o aeroporto de Lisboa ter passado a receber criticas bastante negativas no Skytrax. Uma solução simples quando/se um ano destes, existir o +1 é 1º é eliminar o terminal lowcost e transformá-lo num local dedicado aos aviões de negócios, todos os aviões de passageiros passarem a pagar o mesmo pelos serviços aeroportuários no aeroporto da Portela e quem quiser valores mais em conta e condições mais espartanas passe a utilizar o +1.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Abril 20, 2017, 09:07:20 pm
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O erro crasso foi permitir que as Lowcost operassem em LIS !
Antes dessas operações se terem iniciado, a opção Lisboa+1, ou Novo Aeroporto, devia ter sido executada tão simples quanto isso, se a procura foi assim tão repentina, então, na minha santa Ignorância, devíamos ter acautelado a operação em LIS das e LC para que assim que existisse a opção A ou B, fossem recambiadas para a dita opção, e mais nada.

O problema não será permitir a operação das chamadas Lowcost mas uma(s) alminha(s) terem transformado o antigo/novo terminal dos voos internos num terminal low cost, que deu como resultado o aeroporto de Lisboa ter passado a receber criticas bastante negativas no Skytrax. Uma solução simples quando/se um ano destes, existir o +1 é 1º é eliminar o terminal lowcost e transformá-lo num local dedicado aos aviões de negócios, todos os aviões de passageiros passarem a pagar o mesmo pelos serviços aeroportuários no aeroporto da Portela e quem quiser valores mais em conta e condições mais espartanas passe a utilizar o +1.

Claro que foi a operação das low cost que deu cabo da pouca qualidade que existia no aeroporto de Liaboa !!!

A falta de portas de embarque, stands, e outras limitações que vieram á tona são bem demonstrativas do que afirmo, não tenhas dúvidas.

O segundo erro crasso foi a alocação do T02 para esses voos, e bem mal atamancado diga-se de passagem, pois nem espaço para o SEF tinha/tem as CIAS que lá operam bem o podem comprovar.

Os voos de negócios não devem operar em LIS, desculpa mas a aviação executiva/ligeira é um negócio bem diferente da aviação comercial com necessidades bem distintas, se acontecer lá vamos misturar alhos com bugalhos, Tires/Cascais com eles até estão bem mais perto do habitat do jetset, e, nem eles, qual raça superiora........gostam de misturas, são finos de mais para os comuns dos mortais !!!!

Quando os tínhamos no antigo parque DELTA era o bom e o bonito, reclamações atrás de reclamações pela falta de condições !!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Abril 20, 2017, 10:03:30 pm
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Os voos de negócios não devem operar em LIS, desculpa mas a aviação executiva/ligeira é um negócio bem diferente da aviação comercial com necessidades bem distintas, se acontecer lá vamos misturar alhos com bugalhos, Tires/Cascais com eles até estão bem mais perto do habitat do jetset, e, nem eles, qual raça superiora........gostam de misturas, são finos de mais para os comuns dos mortais !!!!

Eu tenho uma, muito vaga, noção disso. O problema é que para acabar com o terminal lowcost, será necessária alguma justificação, por causa dos direitos "adquiridos" etc... logo a ideia de transformar aquilo numa zona business com o seu lugarzinho de aparcamento e os restantes voos  a pagar o mesmo  e quem quiser baratinho mude-se para o aeroporto +1.
Eu como consumidor que nunca viajei nem estou interessado em viajar  nas pontes aéreas para o Brasil e para África mas que apanhava alguns voos para a Europa vi-me cada vez mais obrigado na últimos dez/quinze anos, antes do aparecimento das lowcost, a fazer vos com escala em Madrid, Hanover ou Zurique para chegar ao meu destino final.

Provavelmente o que a malta "fina" mais gosta em Tires é poder passar as malas com dinheiro ,produtos brancos inaláveis e outros artigos sem perguntas indiscretas de agentes abelhudos. Se aquilo fosse um conjunto de cabanas ao lado de uma pista de terra eles continuavam lá batidos ;D ;

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Abril 20, 2017, 10:46:05 pm
Provavelmente o que a malta "fina" mais gosta em Tires é poder passar as malas com dinheiro ,produtos brancos inaláveis e outros artigos sem perguntas indiscretas de agentes abelhudos. Se aquilo fosse um conjunto de cabanas ao lado de uma pista de terra eles continuavam lá batidos ;D ;

Verdade sim senhor.  ;)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Abril 20, 2017, 11:02:21 pm
Provavelmente o que a malta "fina" mais gosta em Tires é poder passar as malas com dinheiro ,produtos brancos inaláveis e outros artigos sem perguntas indiscretas de agentes abelhudos. Se aquilo fosse um conjunto de cabanas ao lado de uma pista de terra eles continuavam lá batidos ;D ;

Essa parte de aeródromos sem controlo faz-me uma "comichão"!!! Eu percebo que arranjar pessoal do SEF para 40 aeródromos é um absurdo, mas a GNR da Territorial não podia "andar de olho"? Isto é algo inevitável? Como é noutros países? Pelo menos devia de haver uma maneira de controlar os aviões que vem do estrangeiro.

Aviões sem qualquer controlo nos aeródromos nacionais

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Todas as semanas, centenas de aeronaves - entre pequenos aviões utilizados em actividades turísticas, como lançamento de pára-quedistas, transporte de passageiros e ultraleves - circulam por aeródromos e pistas espalhadas pelo País, descolando e aterrando sem qualquer tipo de controlo.

"Entram e saem do espaço aéreo português, vão a Espanha ou a Marrocos e aterram sem qualquer tipo de fiscalização", diz fonte policial, recordando que a Polícia Judiciária já por diversas vezes alertou para a possibilidade de algumas destas pistas poderem ser utilizadas em operações desencadeadas por organizações terroristas ou ligadas ao tráfico de droga. A mesma fonte critica a "facilidade" com que "se entra e sai deste tipo de aviões", sem que seja feita a identificação dos passageiros ou exista qualquer tipo de segurança.

http://www.dn.pt/portugal/sul/interior/avioes-sem-qualquer-controlo-nos-aerodromos-nacionais-1495216.html

Neste segundo artigo vemos a bagunça, a PJ até tem boas ideias, mas o INAC (agora ANAC) empurra para a GNR, GNR diz que só faz policiamento local e que não tem responsabilidade sobre tráfego aéreo, e que na zona de Beja isso até está atribuído à Força Aérea... o artigo é de 2005, talvez as coisas já estejam melhor.

https://www.publico.pt/sociedade/jornal/ha-dezenas-de-pistas-de-aterragem-a-funcionar-sem-controlo-em-todo-o-pais-11177

Um artigo mais recente.

https://sol.sapo.pt/artigo/518139/crimes-aerodromos-com-controlo-reduzido-
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Abril 21, 2017, 02:10:35 am
Quanto à história de estar atribuído à Força  Aérea a zona de Beja só se fôr para rir. Quanto muito a torre de Beja controla a passagem dos aviões no espaço aéreo militar, que chega ao Alto Alentejo, e mesmo isso de pouco serve em termos práticos se houver alguém interessado em baralhar o sistema.
Lembra-me à uns anos quando abriu a fábrica da Dyn'aero no aeródromo de Ponte de Sôr, a sede da empresa  em França decidiu fazer um raid de clientes da companhia que terminaria nas novas instalações. Dois dos participantes vendo que ainda faltavam umas horas para o pôr do sol em vez de pararem em Espanha como previsto decidiram continuar até Ponte de Sôr onde aterraram.  Aí tiraram as suas bicicletas desdobráveis do ultra ligeiro onde viajavam e fizeram-se à estrada para comer uma refeição à povoação, mas estranharam no caminho a passagem de um par de F-16 em manobras a baixa altitude. Só quando regressaram já noite feita ao aeródromo é que perceberam pela presença de uma patrulha da GNR que eles tinham sido a causa de todo o alvoroço.

Cumprimentos,

PS: A Dyn'Aero em Portugal  já foi à falência mas o site da casa mãe ainda está activo http://www.dynaero.com/ (http://www.dynaero.com/)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Abril 21, 2017, 06:34:28 am
Quanto à história de estar atribuído à Força  Aérea a zona de Beja só se fôr para rir. Quanto muito a torre de Beja controla a passagem dos aviões no espaço aéreo militar, que chega ao Alto Alentejo, e mesmo isso de pouco serve em termos práticos se houver alguém interessado em baralhar o sistema.
Lembra-me à uns anos quando abriu a fábrica da Dyn'aero no aeródromo de Ponte de Sôr, a sede da empresa  em França decidiu fazer um raid de clientes da companhia que terminaria nas novas instalações. Dois dos participantes vendo que ainda faltavam umas horas para o pôr do sol em vez de pararem em Espanha como previsto decidiram continuar até Ponte de Sôr onde aterraram.  Aí tiraram as suas bicicletas desdobráveis do ultra ligeiro onde viajavam e fizeram-se à estrada para comer uma refeição à povoação, mas estranharam no caminho a passagem de um par de F-16 em manobras a baixa altitude. Só quando regressaram já noite feita ao aeródromo é que perceberam pela presença de uma patrulha da GNR que eles tinham sido a causa de todo o alvoroço.

Cumprimentos,

PS: A Dyn'Aero em Portugal  já foi à falência mas o site da casa mãe ainda está activo http://www.dynaero.com/ (http://www.dynaero.com/)

Penso que se está a baralhar um pouco as coisas.........Espaço Schengen com N/Schengen, no que diz respeito á origem e destino dos voos que operam cá no Burgo.

Não quero com isto dizer que não há fugas ao controlo, claro que há mas no caso de França, para virem directos para cá teve que haver aprovação do plano de voo para puderem proseguir tão simples quanto isso e, porque se voaram sem plano de voo, bem então aí temos um incidente aéreo com as consequências que todos os pilotos sabem que vão acarretar.

Também neste caso, se a origem é França o controlo de fronteiras não se faz pois mesmo que a aeronave tenha vindo de pais n/schengen, mas que tenha entrado na UUEE, por por exemplo a França, é nesse país que se faz/deve fazer o controlo.

Quanto á GNR aparecer, alguém deve lhes ter dito que andam a voar aviões durante a missa e não ouvimos o Pároco...........estou a brincar só pode ser mesmo para rir !!! :N-icon-Gun:

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Abril 21, 2017, 10:38:48 am
Não percebo porque é que Ponte de Sor foi metida ao barulho, eu estava  a falar em Beja, mas não conheço a realidade do aerodromo de Beja, pelo que está escrito no artigo fiquei com a impressão que fosse como o de Leiria, este aerodromo  (não deve ter controlo de tráfego aéreo) é relativamente perto da BA5 em Monte Real, e é o controlo de tráfego aéreo da Base que dá o apoio necessário às aeronaves que pretendem aterrar no aerodromo. Pelo artigo pensei que fosse a mesma situação no aerodromo de Beja.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Abril 21, 2017, 10:41:19 am
Só quando regressaram já noite feita ao aeródromo é que perceberam pela presença de uma patrulha da GNR que eles tinham sido a causa de todo o alvoroço.

Deve ter-lhes saido barato lol, acho que estas coisas dão multa.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Abril 21, 2017, 11:08:49 am
Quanto à história de estar atribuído à Força  Aérea a zona de Beja só se fôr para rir. Quanto muito a torre de Beja controla a passagem dos aviões no espaço aéreo militar.

Acho que já sei qual foi o equivoco, o caro perdadetempo, não leu o artigo que eu postei, só leu o que eu escrevi certo? Eu quando disse zona de Beja, queria dizer o "aerodromo", não queria dizer nenhuma área de maiores dimensões distrital/regional, etc. :G-beer2:

Não sou especialista na área, mas que eu saiba, as torres de controlo nas bases aéreas controlam o tráfego aéreo de aproximação às pistas dessas mesmas bases, e o trágefo que atravessar o espaço por cima da base, isto até uma certa altitude (imaginemos um cubo por cima da base), penso que isso também pode variar, se existir tráfego militar ou não, por exemplo aos fins de semana há menos voos militares, ai esse "cubo de espaço aéreo restricto" pode desaparecer ou diminuir e libertar espaço para voos civis, penso que monte Real é um bom exemplo pois fica na rota de aproximação a Lisboa vindo do norte..
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Abril 21, 2017, 04:03:49 pm
Quanto à história de estar atribuído à Força  Aérea a zona de Beja só se fôr para rir. Quanto muito a torre de Beja controla a passagem dos aviões no espaço aéreo militar.



Não sou especialista na área, mas que eu saiba, as torres de controlo nas bases aéreas controlam o tráfego aéreo de aproximação às pistas dessas mesmas bases, e o trágefo que atravessar o espaço por cima da base, isto até uma certa altitude (imaginemos um cubo por cima da base), penso que isso também pode variar, se existir tráfego militar ou não, por exemplo aos fins de semana há menos voos militares, ai esse "cubo de espaço aéreo restricto" pode desaparecer ou diminuir e libertar espaço para voos civis, penso que monte Real é um bom exemplo pois fica na rota de aproximação a Lisboa vindo do norte..

+ ou - isso, está a ficar morno............. andas quase lá.
Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Abril 21, 2017, 04:15:43 pm
+ ou - isso, está a ficar morno............. andas quase lá.
Abraços

Só falta o especialista para explicar/corrigir melhor :G-beer2:.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Abril 21, 2017, 10:04:55 pm
Em relação ao aeródromo de Beja suponho que esta página poderá dar melhor informação

http://cavok.pt/2015/08/19/beja-ul/ (http://cavok.pt/2015/08/19/beja-ul/)

1- A parte do se for para rir referia-se mesmo à resposta da GNR no artigo de que não tinha nada a ver com o tráfego aéreo e que a responsabilidade  era da Força Aérea. Apenas porque que eu saiba não é responsabilidade da força aérea andar a fazer policiamento em terra dos aeródromos que não sejam militares mesmo que se encontrem dentro da sua área de influência em termos do controlo de tráfego aéreo.

2- Há uns anos atrás quando ainda existia uma pequena pista de ultra ligeiros ao pé da Barragem do Caia segundo o roteiro da APAU, que também já deixou de estar no site infelizmente, lembro-me vagamente de aconselharem contactar Beja por causa da Força Aérea também utilizar aquele espaço como zona de treinos. Cheguei a observar várias aeronaves ,nomeadamente os EPSILON, a andarem às voltas por lá, por isso a minha extrapolação para a zona de influência da torre da base de Beja.

3- Daí foi o seguimento natural para o exemplo de Ponte de Sôr (natural para este escritor entenda-se, para o resto dos intervenientes foi mais um WTF??? ??? )

3- Os indivíduos do voo para Ponte de Sôr fizeram os planos de voo, acho que vinham inicialmente da Alemanha, com escalas em França, e  não vieram a salto. Apenas na ultima parte decidiram saltar uma etapa e partir para o seu destino final, coisa que só deveriam ter feito no dia seguinte de acordo com o planeado. Ideias tristes que lhes devem ter dado alguns problemas administrativos.
A moral da história era que se  pode falar o que se quiser sobre quem tem a responsabilidade do policiamento etc...etc... mas é perfeitamente possível aterrar um ultraligeiro num aeródromo a 100km de Monte Real e mais ou menos outro tanto da fronteira com Espanha antes que a Força Aérea possa intervir em tempo de paz. Logo alguém em terra que faça o trabalho.

4- Lembrar-me de não voltar a escrever às 2h da manhã para não aumentar a confusão sobre o que é que se está a tentar dizer com o triste resultado que se viu. Existem substitutos mais eficientes para a insónia. Desculpem. :-[

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Abril 22, 2017, 05:39:00 pm
1- A parte do se for para rir referia-se mesmo à resposta da GNR no artigo de que não tinha nada a ver com o tráfego aéreo e que a responsabilidade  era da Força Aérea. Apenas porque que eu saiba não é responsabilidade da força aérea andar a fazer policiamento em terra dos aeródromos que não sejam militares mesmo que se encontrem dentro da sua área de influência em termos do controlo de tráfego aéreo.

São aquelas zonas cinzentas, para o GNR tanto faz que ali tenha aviões, autocarros ou comboios, ele não vai andar a identificar ninguém, faz o policiamento normal, se querem saber perguntem à Força Aérea que eles é que fazem o controlo de aproximação ao aerodromo de Beja, mas a FAP também não tem pessoal no chão, bem dito, e tudo o que faz é na vertente de segurança (safety) e não securitária (security) tipo policia ou andar a confirmar isto ou aquilo, praticamente é só para evitar algum acidente.

Citar
2- Há uns anos atrás quando ainda existia uma pequena pista de ultra ligeiros ao pé da Barragem do Caia segundo o roteiro da APAU, que também já deixou de estar no site infelizmente, lembro-me vagamente de aconselharem contactar Beja por causa da Força Aérea também utilizar aquele espaço como zona de treinos. Cheguei a observar várias aeronaves ,nomeadamente os EPSILON, a andarem às voltas por lá, por isso a minha extrapolação para a zona de influência da torre da base de Beja.

Toda a lógica dos aviões de treino da FAP estarem na BA de Beja é na região ter um grande espaço aéreo disponível, menos população, bom tempo :).

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A moral da história era que se  pode falar o que se quiser sobre quem tem a responsabilidade do policiamento etc...etc... mas é perfeitamente possível aterrar um ultraligeiro num aeródromo a 100km de Monte Real e mais ou menos outro tanto da fronteira com Espanha antes que a Força Aérea possa intervir em tempo de paz. Logo alguém em terra que faça o trabalho.

Pois, a FAP não vai enviar ninguém para nenhum aerodromo ver nada, no máximo comunica à GNR/PSP se achar algo estranho.

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4- Lembrar-me de não voltar a escrever às 2h da manhã para não aumentar a confusão sobre o que é que se está a tentar dizer com o triste resultado que se viu. Existem substitutos mais eficientes para a insónia. Desculpem. :-[

Cumprimentos,

Não há tv cabo? ;D :G-beer2:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Abril 22, 2017, 11:04:20 pm
Não há tv cabo? ;D :G-beer2:

Haver há, mas desde que acabou o MOV a minha vida nunca mais foi a mesma  ;D ;

Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Maio 03, 2017, 04:37:57 pm
Há cerca de 20 minutos que se encontra a fazer circuitos na pista 26 da BA6 um Boeing 767 da Euro Atlantic Airways. É esta a aeronave, registada como CS-TLO.

(https://cdn.jetphotos.com/full/6/57601_1489486961.jpg)

https://www.flightradar24.com/MMZ609/d445b20

Se é para começarem os testes às pistas não deveria ser primeiro na 01/19?  :conf:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Maio 03, 2017, 05:13:22 pm
Há cerca de 20 minutos que se encontra a fazer circuitos na pista 26 da BA6 um Boeing 767 da Euro Atlantic Airways. É esta a aeronave, registada como CS-TLO.

(https://cdn.jetphotos.com/full/6/57601_1489486961.jpg)

https://www.flightradar24.com/MMZ609/d445b20

Se é para começarem os testes às pistas não deveria ser primeiro na 01/19?  :conf:

Ora então lê CJ

Este é parte de um Relatório de Engenharia, que não é "CONFIDENCIAL":

(...) Caracterização da situação em ( 2006) da pista 08/26 da Base Aérea do Montijo

"A pista 08/26 situa-se na área de movimento da Base Aérea do Montijo (BA6) tem um comprimento de 2440m, uma largura de 45m e bermas com 7,5m de cada lado da pista. A pista foi construída no início da década de 60, em pavimento rígido, constituído por lajes de betão de cimento. Em 1985, um troço de 912 m a partir da soleira 08 foi objecto de reconstrução pelo facto de apresentar elevada percentagem de fissuração e perda de capacidade de carga.
A pista pode assim ser dividida em dois troços distintos devido a diferenças: de idade do pavimento; das dimensões das lajes e ainda das inclinações transversais. O primeiro troço está compreendido entre a soleira 08 e o km 0+912, foi reconstruído em 1985, as lajes são quadradas de 5,0 m x 5,0 m com espessura de 0,28m e estão assentes sobre as lajes iniciais, que por sua vez assentam numa base de solo estabilizado com cimento com 0.10m de espessura. O seu perfil transversal tem uma só água com inclinação de aproximadamente 0,8% no sentido Sul.
O segundo troço corresponde à restante parte da pista até à soleira 26 (km 2+440), não tendo sofrido qualquer acção de reconstrução ate ao presente, isto é, tem aproximadamente 40 anos. As lajes são quadradas de 7,5 m x 7,5 m com espessura de 0,28m e estão assentes sobre uma base de solo estabilizado com cimento com 0,10 m de espessura. O seu perfil transversal é constituído por duas águas com inclinações de 1,5% para o extradorso.
Para a caracterização do pavimento seguiu-se o proposto pela AENA e pela NAVAL FACILITIES ENGINEERING COMMAND, foi feita uma inspecção visual, uma consulta de catálogo para classificação de patologias devidamente acompanhadas por uma campanha de ensaios realizada pelo Laboratório do GEAFA (Grupo de Engenharia de Aeródromos da Força Aérea). Destas avaliações resultou um relatório elaborado pela DI (Direcção de Infra-Estruturas da Força Aérea) sobre o estado de conservação dos pavimentos da área de movimento da BA6 no Montijo. Este relatório conduziu à decisão de interdição de utilização da pista 08/26 por aeronaves a reacção."
(...) Caracterização funcional
"O primeiro troço da pista (entre a soleira 08 e o cruzamento com a pista 14/32) caracteriza-se favoravelmente no que se refere à sua condição superficial. Com excepção do envelhecimento generalizado do produto de selagem das juntas, pode afirmar-se que a condição superficial do pavimento é boa. Relativamente à drenagem superficial as características não são as mais favoráveis atendendo a que o seu perfil transversal tem uma só uma água. No segundo troço da pista (entre o cruzamento com a pista 14/32 e a soleira 26) as lajes apresentam uma condição superficial muito deficiente em consequência da idade do pavimento. Para além de ser um pavimento antigo as dimensões das lajes estão no limite do recomendado pela FAA, que para lajes de betão de cimento com 0,30m de espessura admite larguras máximas de 7,5m, sendo aconselháveis lajes com larguras entre os 5 e os 6m. As lajes centrais apresentam fissuração longitudinal e desfasamentos relativamente às faixas externas. Também se registam lajes com fissuração em cruz indiciadoras de ruína estrutural. As lajes contíguas às bermas provocam fenómenos de deslocamento/escorregamento do pavimento da berma (em BB) prejudicando a drenagem transversal e produzindo material com elevado potencial de “Foreign Object Damage” – FOD. Existem muitas lajes com cantos partidos, não se considerando no entanto estas ocorrências como fractura de canto uma vez que esta não atinge toda a espessura da laje. Há cantos desagregados, alguns deles reparados. As juntas, especialmente as transversais, estão desagregadas verificando-se o aparecimento de aberturas de grande largura, a existência de cunhas de betão destacáveis ou memo destacadas, que representam um elevado perigo FOD para aeronaves de motores de reacção e para os hélices e fuselagem das aeronaves com motores alternativos. Verifica-se ainda, embora em percentagem reduzida a ocorrência de “popouts”. Nas juntas em que ainda existe, o material selante está envelhecido e rigidificado. Nas outras verifica-se falta desse material o que dá origem a outros perigos e patologias. A ruína das juntas quer longitudinais quer transversais deve-se à ausência de material de preenchimento de juntas ou à existência desse material mas envelhecido, não cumprindo por isso cabalmente a sua função. Quanto às condições de drenagem superficial, este troco tem a máxima inclinação transversal admissível para este tipo de código de pista ou seja 1,5%. Resumidamente o pavimento do segundo troço apresenta-se em muito mau estado de conservação no que se refere a sua condição."
Agora é só presumir-mos quem será a empresa que ganhará os concursos....é do catano, isto vai servir de troca nas PPP`s. E fico por aqui, porque vou vomitar.
Publicado 13th May 2012 por Diogenes

O 767 da MMZ, praticamente vazio, ferry flight, está a  " utilizar " esta pista devido á sua extensão, ter mais quase 1000 m que a 01/19, só por isso, mesmo assim a ver vamos se o PCN aguenta !!!!!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Maio 03, 2017, 05:25:54 pm
Apenas apanhei perto da BA6 agora um ligeiro DEGXI, mas nada de toca e anda e muito menos aterragens era o bom e o bonito.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Maio 03, 2017, 11:10:15 pm


Haver há, mas desde que acabou o MOV a minha vida nunca mais foi a mesma  ;D ;

Cumprimentos
Também me sinto órfão desde então.  :-\
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.magazine-hd.com%2Fapps%2Fwp%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F03%2Fcanal-mov.jpg&hash=cda51bfbac7356e437f24c9f451618ee)
Já agora (ainda vai para a Covilha...  :rir: ) : http://www.tsf.pt/sociedade/ambiente/interior/clima-base-aerea-do-montijo-e-vulneravel-a-subida-do-nivel-medio-do-mar-5696786.html (http://www.tsf.pt/sociedade/ambiente/interior/clima-base-aerea-do-montijo-e-vulneravel-a-subida-do-nivel-medio-do-mar-5696786.html)
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Clima: Base Aérea do Montijo é vulnerável à subida do nível médio do mar
01 DE MARÇO DE 2017 - 07:39
Estudo identificou zonas de maior risco em Portugal à previsível subida do nível médio do mar. Conheça o que aproxima o Montijo das ilhas barreira no Algarve. Base Aérea é extremamente vulnerável.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.globalnoticias.pt%2Ftsf%2Fimage.aspx%3Ftype%3Dgenerate%26amp%3Bname%3Doriginal%26amp%3Bid%3D5696786%26amp%3Bw%3D700%26amp%3Bt%3D20170301190000&hash=29de53a16fb15d90cc51173669ec9878)

Saudações
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Maio 24, 2017, 01:45:50 pm
Governo descarta Beja como aeroporto complementar de Lisboa, e adianta que o mesmo deverá estar a funcionar no Montijo no final de 2021.

Citar
Governo rejeita aeroporto complementar em Beja e defende "aposta" no Montijo
24 DE MAIO DE 2017
13:27
Lusa

Beja seria "alternativa suficiente", considerou o ministro do Planeamento e das Infraestruturas

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou hoje que o aeroporto de Beja "não é uma boa solução" como infraestrutura complementar ao de Lisboa, defendendo a opção de construção no Montijo."É uma alternativa insuficiente [Beja], eu diria não é uma boa solução para aeroporto complementar porque está demasiado distante de Lisboa, o tempo de transporte dos passageiros transportados, depois aos principais polos, é excessivo face a outros aeroportos complementares que existem no espaço europeu", disse."Os estudos internacionais indicam de forma clara que em comparação com outros aeroportos que têm, em termos de transportes ao centro da região metropolitana, [distâncias] superiores a 30 minutos não são competitivos para aeroportos complementares", acrescentou.

Pedro Marques falava aos jornalistas à margem da sessão de abertura do Portugal Air Summit, que decorre no Aeródromo de Ponte de Sor, no distrito de Portalegre até sábado. O governante, que elogiou o "cluster" aeronáutico no Alentejo, adiantou que o Governo espera, "no próximo ano", depois de "acabados" os estudos ambientais e de segurança, avançar com a construção da obra para, "em 2021 ou 2022" ter o aeroporto do Montijo a funcionar.

No decorrer da sua intervenção, Pedro Marques considerou que a construção de um aeroporto complementar no Montijo é uma "situação financeira comportável para o Estado"."A ser implementada, como acreditamos, uma solução também equilibrada do ponto de vista do desenvolvimento de toda a área metropolitana de Lisboa e das regiões adjacentes, incluindo o Alentejo", disse. Para o governante, a "opção Montijo" vai impulsionar a criação de emprego, estimando-se que possa gerar a prazo "20 mil postos de trabalho diretos e indiretos".

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas enalteceu ainda o investimento feito em Portugal no setor da aeronáutica nos últimos 10 anos, transformando o país num "'player' [ator] importante" a nível mundial.

http://www.dn.pt/portugal/interior/governo-rejeita-aeroporto-complementar-em-beja-e-defende-aposta-no-montijo-8503048.html

Tanto o Governo como certos empresários nacionais e estrangeiros falam do Montijo como se não fosse uma base militar operada pela Força Aérea Portuguesa. Mas quando o respeito pela instituição Forças Armadas não é defendido e acautelado pelos seus próprios governantes, é só natural ouvir coisas como estas e outras que por estes dias se podem ler na imprensa.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Maio 24, 2017, 02:40:51 pm
Governo descarta Beja como aeroporto complementar de Lisboa, e adianta que o mesmo deverá estar a funcionar no Montijo no final de 2021.

Citar
Governo rejeita aeroporto complementar em Beja e defende "aposta" no Montijo
24 DE MAIO DE 2017
13:27
Lusa

Beja seria "alternativa suficiente", considerou o ministro do Planeamento e das Infraestruturas

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou hoje que o aeroporto de Beja "não é uma boa solução" como infraestrutura complementar ao de Lisboa, defendendo a opção de construção no Montijo."É uma alternativa insuficiente [Beja], eu diria não é uma boa solução para aeroporto complementar porque está demasiado distante de Lisboa, o tempo de transporte dos passageiros transportados, depois aos principais polos, é excessivo face a outros aeroportos complementares que existem no espaço europeu", disse."Os estudos internacionais indicam de forma clara que em comparação com outros aeroportos que têm, em termos de transportes ao centro da região metropolitana, [distâncias] superiores a 30 minutos não são competitivos para aeroportos complementares", acrescentou.

Pedro Marques falava aos jornalistas à margem da sessão de abertura do Portugal Air Summit, que decorre no Aeródromo de Ponte de Sor, no distrito de Portalegre até sábado. O governante, que elogiou o "cluster" aeronáutico no Alentejo, adiantou que o Governo espera, "no próximo ano", depois de "acabados" os estudos ambientais e de segurança, avançar com a construção da obra para, "em 2021 ou 2022" ter o aeroporto do Montijo a funcionar.

No decorrer da sua intervenção, Pedro Marques considerou que a construção de um aeroporto complementar no Montijo é uma "situação financeira comportável para o Estado"."A ser implementada, como acreditamos, uma solução também equilibrada do ponto de vista do desenvolvimento de toda a área metropolitana de Lisboa e das regiões adjacentes, incluindo o Alentejo", disse. Para o governante, a "opção Montijo" vai impulsionar a criação de emprego, estimando-se que possa gerar a prazo "20 mil postos de trabalho diretos e indiretos".

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas enalteceu ainda o investimento feito em Portugal no setor da aeronáutica nos últimos 10 anos, transformando o país num "'player' [ator] importante" a nível mundial.

http://www.dn.pt/portugal/interior/governo-rejeita-aeroporto-complementar-em-beja-e-defende-aposta-no-montijo-8503048.html

Tanto o Governo como certos empresários nacionais e estrangeiros falam do Montijo como se não fosse uma base militar operada pela Força Aérea Portuguesa. Mas quando o respeito pela instituição Forças Armadas não é defendido e acautelado pelos seus próprios governantes, é só natural ouvir coisas como estas e outras que por estes dias se podem ler na imprensa.

Para mim estas posturas dos nossos politicozecos de pacotilha, não são nada de novo a FAP que se cuide não tarda nada temos um Aeroporto em cada capital de distrito e afins e se por lá houver bases aereas...................................já foram/eram o que quiserem !!!!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Maio 27, 2017, 10:47:55 am
Governo descarta Beja como aeroporto complementar de Lisboa, e adianta que o mesmo deverá estar a funcionar no Montijo no final de 2021.

Citar
Governo rejeita aeroporto complementar em Beja e defende "aposta" no Montijo
24 DE MAIO DE 2017
13:27
Lusa

Beja seria "alternativa suficiente", considerou o ministro do Planeamento e das Infraestruturas

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou hoje que o aeroporto de Beja "não é uma boa solução" como infraestrutura complementar ao de Lisboa, defendendo a opção de construção no Montijo."É uma alternativa insuficiente [Beja], eu diria não é uma boa solução para aeroporto complementar porque está demasiado distante de Lisboa, o tempo de transporte dos passageiros transportados, depois aos principais polos, é excessivo face a outros aeroportos complementares que existem no espaço europeu", disse."Os estudos internacionais indicam de forma clara que em comparação com outros aeroportos que têm, em termos de transportes ao centro da região metropolitana, [distâncias] superiores a 30 minutos não são competitivos para aeroportos complementares", acrescentou.

Pedro Marques falava aos jornalistas à margem da sessão de abertura do Portugal Air Summit, que decorre no Aeródromo de Ponte de Sor, no distrito de Portalegre até sábado. O governante, que elogiou o "cluster" aeronáutico no Alentejo, adiantou que o Governo espera, "no próximo ano", depois de "acabados" os estudos ambientais e de segurança, avançar com a construção da obra para, "em 2021 ou 2022" ter o aeroporto do Montijo a funcionar.

No decorrer da sua intervenção, Pedro Marques considerou que a construção de um aeroporto complementar no Montijo é uma "situação financeira comportável para o Estado"."A ser implementada, como acreditamos, uma solução também equilibrada do ponto de vista do desenvolvimento de toda a área metropolitana de Lisboa e das regiões adjacentes, incluindo o Alentejo", disse. Para o governante, a "opção Montijo" vai impulsionar a criação de emprego, estimando-se que possa gerar a prazo "20 mil postos de trabalho diretos e indiretos".

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas enalteceu ainda o investimento feito em Portugal no setor da aeronáutica nos últimos 10 anos, transformando o país num "'player' [ator] importante" a nível mundial.

http://www.dn.pt/portugal/interior/governo-rejeita-aeroporto-complementar-em-beja-e-defende-aposta-no-montijo-8503048.html

Tanto o Governo como certos empresários nacionais e estrangeiros falam do Montijo como se não fosse uma base militar operada pela Força Aérea Portuguesa. Mas quando o respeito pela instituição Forças Armadas não é defendido e acautelado pelos seus próprios governantes, é só natural ouvir coisas como estas e outras que por estes dias se podem ler na imprensa.

Para mim estas posturas dos nossos politicozecos de pacotilha, não são nada de novo a FAP que se cuide não tarda nada temos um Aeroporto em cada capital de distrito e afins e se por lá houver bases aereas...................................já foram/eram o que quiserem !!!!
Quer dizer, se todos forem o estrondoso sucesso do Aeroporto de Beja, a Fap está safa (e quem se lixa é o contribuinte). ;D :nice: :G-sig:

Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Junho 04, 2017, 12:16:09 pm
Mais um artigo de opinião sobre o assunto. Nada que já não se tenha dito por aqui, mas sempre terá outro peso.

http://revistacargo.pt/j-martins-pereira-coutinho-aeroporto-portela-montijo/ (http://revistacargo.pt/j-martins-pereira-coutinho-aeroporto-portela-montijo/)

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: paraquedista em Junho 07, 2017, 02:20:52 pm
http://www.dn.pt/portugal/interior/forca-aerea-estima-custos-de-372-milhoes-para-deixar-montijo-8542480.html

73 ME para reactivar a BA3 Tancos !!!! E eu pensava que isso nao passava de umas ideias sem fundamento...

E agora a questao...que esquadras la vao por ? Esq 501 Bisontes 5 C130 ou Esq 502 Elefantes 12 C295, as duas ?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Junho 07, 2017, 02:52:17 pm
http://www.dn.pt/portugal/interior/forca-aerea-estima-custos-de-372-milhoes-para-deixar-montijo-8542480.html

73 ME para reactivar a BA3 Tancos !!!! E eu pensava que isso nao passava de umas ideias sem fundamento...

E agora a questao...que esquadras la vao por ? Esq 501 Bisontes 5 C130 ou Esq 502 Elefantes 12 C295, as duas ?

Para complementar essa notícia fica aqui uma peça que deu no Jornal da Noite da SIC no passado Domingo, dia 5 de Junho, a propósito das dificuldades que a Força Aérea irá enfrentar quando o aeroporto complementar começar a operar no Montijo.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-06-04-Aeroporto-do-Montijo-vai-condicionar-operacoes-da-Forca-Aerea
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Junho 07, 2017, 03:15:08 pm
73 ME para reactivar a BA3 Tancos !!!! E eu pensava que isso nao passava de umas ideias sem fundamento...

E agora a questao...que esquadras la vao por ? Esq 501 Bisontes 5 C130 ou Esq 502 Elefantes 12 C295, as duas ?

O governo deve ter exigido à Força Aérea que apresentasse planos para todas as diferentes variáveis (Tancos, Beja, Sintra), o Montijo partilhado ou só para civis, os custos disso, etc.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: ARIES em Junho 07, 2017, 10:30:11 pm
Entretanto para os lados de Monte Real...
http://www.asbeiras.pt/2017/06/coimbra-leiria-e-figueira-da-foz-unidas-na-reivindicacao-da-aviacao-civil-em-monte-real/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Junho 08, 2017, 05:12:53 pm
Uma notícia um pouco mais detalhada que as anteriores e com pormenores que não li nas mesmas.

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Força Aérea propõe manter Centro de Treino no Montijo
Dinheiro Vivo/Lusa 07.06.2017 / 19:50

A Força Aérea propõe manter, na base militar n.º 6, apenas o Centro de Treino existente e um aeródromo de trânsito.

A Força Aérea propõe manter, na base militar n.º 6, apenas o Centro de Treino existente e um aeródromo de trânsito, segundo o relatório sobre as implicações da instalação de um aeroporto civil no Montijo. Com a instalação do aeroporto complementar ao da Portela no Montijo, a FA propõe passar toda a operação para outras bases, mantendo no local apenas o atual Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea e a construção de um aeródromo de trânsito.

De resto, o relatório aponta para que toda a operação seja reorganizada e deslocalizada da base n.º 6 para outras unidades, com custos que a FAP (Força Aérea Portuguesa) estima em 372 milhões de euros, mais 21,7 de encargos relacionados com o Exército e a Marinha, disseram à Lusa fontes ligadas ao processo. A instalação de um aeroporto complementar ao da Portela na base militar do Montijo implicará, em específico, um custo de 73 ME com a reativação de Tancos, 31 ME com a transferência de parte da operação para a base de Sintra e 05 ME para a base de Beja. A estimativa inclui uma despesa de 20 ME para a desativação do dispositivo na base n.º 6, Montijo, incluindo 6,5 milhões de euros para obras de estruturas da NATO ali sediadas.

O estudo, que foi entregue ao Governo no final de abril e hoje discutido, à porta fechada, na primeira parte da audição parlamentar ao ministro da Defesa, Azeredo Lopes, estima ainda 242 ME com custos relacionados com a deslocalização do Campo de Tiro de Alcochete, somando no total 372 milhões de euros. Fontes parlamentares adiantaram à Lusa que coube ao secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, responder às perguntas dos deputados, reforçando a ideia de que os custos previstos não poderão sair do orçamento do ministério da Defesa e de que terá de haver uma negociação.

Aos 372 milhões de euros para deslocalizar a operação, acrescem 21, 7 ME: a Marinha precisará de 14 ME para deslocalizar os seus helicópteros da base do Montijo para outra base [Sintra] e o Exército precisará de 7,7 ME para retirar o efetivo atualmente em Tancos. Na base de Tancos ficariam as esquadras de transporte militar, C-130 e C-295, e para a base de Sintra seriam transferidos os dispositivos de salvamento marítimo. No estudo, segundo fontes ligadas ao processo, a FAP considera previsível que a construção de um aeroporto civil complementar ao da Portela no Montijo implique um rápido aumento do tráfego aéreo, tornando inviável manter a operação no Montijo, tal como está, a partir de 2023/24.

https://www.dinheirovivo.pt/economia/forca-aerea-propoe-manter-centro-de-treino-no-montijo-e-aerodromo-de-transito/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Junho 08, 2017, 05:53:28 pm
Entretanto para os lados de Monte Real...
http://www.asbeiras.pt/2017/06/coimbra-leiria-e-figueira-da-foz-unidas-na-reivindicacao-da-aviacao-civil-em-monte-real/

O que é que eu disse no meu post de 24MAIO, que iria acontecer ????? Exactamente isto !!!!

Cada distrito ou ajuntamento de Distritos vai querer ter um AEROPORTOZITO, Pais de gente Rica é o que somos, não de Rica Gente !!!!
Mesmo sem dinheiro, para mandar cantar um............... temos cá uma Cagança, podemos andar com os cueiros Rotos, mas temos que ter um Aeroportozito em cada chafarica, para Português ver, muito bom !!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Junho 08, 2017, 06:34:22 pm
Ainda tive alguma esperança que desse para manter as esquadras de voo no Montijo, mas afinal...

Se esse plano for para a frente ainda há alguns detalhes que faltam saber, por exemplo existe ai uma verba para a BA11 - Beja, mas não deve ir nenhuma esquadra do Montijo para lá, parece-me que deve ser para receber os Epslion da esquadra101, pois para ser possivel os 12 EH101 e 5 Lynx irem para Sintra não me parece que sobre muito espaço para os cerca de 16 Epsilons.

Também é referido a criação de um aeródromo de transito, o que é que isso quer dizer? Vai receber os Falcon da Portela e fechar o AT1 ou vai a Força Aérea ficar com 2 aeródromos de Transito, um na Portela e um no Montijo?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: HSMW em Junho 08, 2017, 07:43:32 pm

Também é referido a criação de um aeródromo de transito, o que é que isso quer dizer? Vai receber os Falcon da Portela e fechar o AT1 ou vai a Força Aérea ficar com 2 aeródromos de Transito, um na Portela e um no Montijo?

Os movimentos de cargas com destino ao teatros era feito pelo Regimento de Transportes no AT1 mas recentemente passou a ser maioritariamente na BA6.
Qualquer que seja a decisão terá implicações diretas nesta unidade do Exército. 
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Junho 08, 2017, 08:32:53 pm
Ainda tive alguma esperança que desse para manter as esquadras de voo no Montijo, mas afinal...

Se esse plano for para a frente ainda há alguns detalhes que faltam saber, por exemplo existe ai uma verba para a BA11 - Beja, mas não deve ir nenhuma esquadra do Montijo para lá, parece-me que deve ser para receber os Epslion da esquadra101, pois para ser possivel os 12 EH101 e 5 Lynx irem para Sintra não me parece que sobre muito espaço para os cerca de 16 Epsilons.

Também é referido a criação de um aeródromo de transito, o que é que isso quer dizer? Vai receber os Falcon da Portela e fechar o AT1 ou vai a Força Aérea ficar com 2 aeródromos de Transito, um na Portela e um no Montijo?

Não acredito que se mantenham dois AT's tão perto, com a falta de espaço que temos em LIS para parqueamento das aeronaves o AT1 vai pura e simplesmente ser transferido para o Montijo.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Junho 09, 2017, 10:04:02 am
Não acredito que se mantenham dois AT's tão perto, com a falta de espaço que temos em LIS para parqueamento das aeronaves o AT1 vai pura e simplesmente ser transferido para o Montijo.

Sim, parece-me a hipótese mais lógica, ainda por cima se há necessidade de mais espaço de parqueamento.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 09, 2017, 10:39:57 am
Uma notícia um pouco mais detalhada que as anteriores e com pormenores que não li nas mesmas.

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Força Aérea propõe manter Centro de Treino no Montijo
Dinheiro Vivo/Lusa 07.06.2017 / 19:50

A Força Aérea propõe manter, na base militar n.º 6, apenas o Centro de Treino existente e um aeródromo de trânsito.

A Força Aérea propõe manter, na base militar n.º 6, apenas o Centro de Treino existente e um aeródromo de trânsito, segundo o relatório sobre as implicações da instalação de um aeroporto civil no Montijo. Com a instalação do aeroporto complementar ao da Portela no Montijo, a FA propõe passar toda a operação para outras bases, mantendo no local apenas o atual Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea e a construção de um aeródromo de trânsito.

De resto, o relatório aponta para que toda a operação seja reorganizada e deslocalizada da base n.º 6 para outras unidades, com custos que a FAP (Força Aérea Portuguesa) estima em 372 milhões de euros, mais 21,7 de encargos relacionados com o Exército e a Marinha, disseram à Lusa fontes ligadas ao processo. A instalação de um aeroporto complementar ao da Portela na base militar do Montijo implicará, em específico, um custo de 73 ME com a reativação de Tancos, 31 ME com a transferência de parte da operação para a base de Sintra e 05 ME para a base de Beja. A estimativa inclui uma despesa de 20 ME para a desativação do dispositivo na base n.º 6, Montijo, incluindo 6,5 milhões de euros para obras de estruturas da NATO ali sediadas.

O estudo, que foi entregue ao Governo no final de abril e hoje discutido, à porta fechada, na primeira parte da audição parlamentar ao ministro da Defesa, Azeredo Lopes, estima ainda 242 ME com custos relacionados com a deslocalização do Campo de Tiro de Alcochete, somando no total 372 milhões de euros. Fontes parlamentares adiantaram à Lusa que coube ao secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, responder às perguntas dos deputados, reforçando a ideia de que os custos previstos não poderão sair do orçamento do ministério da Defesa e de que terá de haver uma negociação.

Aos 372 milhões de euros para deslocalizar a operação, acrescem 21, 7 ME: a Marinha precisará de 14 ME para deslocalizar os seus helicópteros da base do Montijo para outra base [Sintra] e o Exército precisará de 7,7 ME para retirar o efetivo atualmente em Tancos. Na base de Tancos ficariam as esquadras de transporte militar, C-130 e C-295, e para a base de Sintra seriam transferidos os dispositivos de salvamento marítimo. No estudo, segundo fontes ligadas ao processo, a FAP considera previsível que a construção de um aeroporto civil complementar ao da Portela no Montijo implique um rápido aumento do tráfego aéreo, tornando inviável manter a operação no Montijo, tal como está, a partir de 2023/24.

https://www.dinheirovivo.pt/economia/forca-aerea-propoe-manter-centro-de-treino-no-montijo-e-aerodromo-de-transito/

Ok, então o Quartel-General da BrigRR vai ser transferido ( Estado Maior e a Companhia de Transmissões) e isso é pacifico. Já o Agrupamento Sanitário talvez seja mais problemático, mas também há de se arranjar uma solução. Para mim o essencial são os C-130 irem voltar a Tancos! Isso são excelentes noticias a serem confirmadas! ;D

Dito isto e como eu não sou militar da FAP, para mim é tudo pacifico, mas não estou a pensar em quem tem família e casa nas imediações da dita Base Aérea...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Junho 09, 2017, 11:07:42 am
Ok, então o Quartel-General da BrigRR vai ser transferido ( Estado Maior e a Companhia de Transmissões) e isso é pacifico. Já o Agrupamento Sanitário talvez seja mais problemático, mas também há de se arranjar uma solução. Para mim o essencial são os C-130 irem voltar a Tancos! Isso são excelentes noticias a serem confirmadas! ;D

Pois, nem se tem falado no que o Exército tem em Tancos, para o Estado-Maior e as transmissões deve-se arranjar espaço do outro lado da estrada no Regimento? Ou Tomar? O Agrupamento Sanitário teria lógica ir para Abrantes, já que é lá que está o RAME (não conheço aquilo, não sei se tem capacidade).

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Dito isto e como eu não sou militar da FAP, para mim é tudo pacifico, mas não estou a pensar em quem tem família e casa nas imediações da dita Base Aérea...

Pois, não vai ser fácil, mas faz-se, os P-3 também foram para Beja. Mas aconselho as pessoas a esperar para ver, eu acredito quando vir as rodas lá a aterrar. Os P-3 quando foi decidido que teriam que sair do Montijo para dar espaço para o C-295, também tudo estava planeado para irem para Ovar, e à ultima hora viraram 180º.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Junho 09, 2017, 11:14:17 am
Uma notícia um pouco mais detalhada que as anteriores e com pormenores que não li nas mesmas.

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Força Aérea propõe manter Centro de Treino no Montijo
Dinheiro Vivo/Lusa 07.06.2017 / 19:50

A Força Aérea propõe manter, na base militar n.º 6, apenas o Centro de Treino existente e um aeródromo de trânsito.

A Força Aérea propõe manter, na base militar n.º 6, apenas o Centro de Treino existente e um aeródromo de trânsito, segundo o relatório sobre as implicações da instalação de um aeroporto civil no Montijo. Com a instalação do aeroporto complementar ao da Portela no Montijo, a FA propõe passar toda a operação para outras bases, mantendo no local apenas o atual Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea e a construção de um aeródromo de trânsito.

De resto, o relatório aponta para que toda a operação seja reorganizada e deslocalizada da base n.º 6 para outras unidades, com custos que a FAP (Força Aérea Portuguesa) estima em 372 milhões de euros, mais 21,7 de encargos relacionados com o Exército e a Marinha, disseram à Lusa fontes ligadas ao processo. A instalação de um aeroporto complementar ao da Portela na base militar do Montijo implicará, em específico, um custo de 73 ME com a reativação de Tancos, 31 ME com a transferência de parte da operação para a base de Sintra e 05 ME para a base de Beja. A estimativa inclui uma despesa de 20 ME para a desativação do dispositivo na base n.º 6, Montijo, incluindo 6,5 milhões de euros para obras de estruturas da NATO ali sediadas.

O estudo, que foi entregue ao Governo no final de abril e hoje discutido, à porta fechada, na primeira parte da audição parlamentar ao ministro da Defesa, Azeredo Lopes, estima ainda 242 ME com custos relacionados com a deslocalização do Campo de Tiro de Alcochete, somando no total 372 milhões de euros. Fontes parlamentares adiantaram à Lusa que coube ao secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, responder às perguntas dos deputados, reforçando a ideia de que os custos previstos não poderão sair do orçamento do ministério da Defesa e de que terá de haver uma negociação.

Aos 372 milhões de euros para deslocalizar a operação, acrescem 21, 7 ME: a Marinha precisará de 14 ME para deslocalizar os seus helicópteros da base do Montijo para outra base [Sintra] e o Exército precisará de 7,7 ME para retirar o efetivo atualmente em Tancos. Na base de Tancos ficariam as esquadras de transporte militar, C-130 e C-295, e para a base de Sintra seriam transferidos os dispositivos de salvamento marítimo. No estudo, segundo fontes ligadas ao processo, a FAP considera previsível que a construção de um aeroporto civil complementar ao da Portela no Montijo implique um rápido aumento do tráfego aéreo, tornando inviável manter a operação no Montijo, tal como está, a partir de 2023/24.

https://www.dinheirovivo.pt/economia/forca-aerea-propoe-manter-centro-de-treino-no-montijo-e-aerodromo-de-transito/

O mais tardar em 2020/21 o Montijo vai ter de estar a operar como Aeroporto Civil, e, mesmo nessas datas já é muito tarde para que a Operação em LIS não sofra disturbios de grande monta, tal é a previsão de aumento de trafego para este e anos seguintes !!!!

As principais obras no Montijo irão passar pelo aumento em, pelo menos, 1000 Metros da 01/19 e reforço do PCN dessa pista, o que levará bem mais de um ano e meio a ser executado.
A Aerogare, se for de piso terreo, tendo cerca de 60 balcões de check-in, com o sistema de tratamento de bagagens no subsolo, chega e sobra para um máximo de capacidade por hora de cerca de 24 movimentos, aterragens/descolagens, não demorará tanto quanto as restantes estruturas, assim a NAV tenha o sistema que vai ter de desenvolver para os dois circuitos de aproximação/aterragens desenvolvido atempadamente para ser implementado, desde que não haja esperteza saloia metida ao barulho, pois para atrasos, com as implicações desta " envergadura " já basta o que basta.

A meu ver no ano de 2018 nada a quase nada irá ser feito no Montijo, pois estudos e mais estudos estarão na calha.....e os atrasos do costume irão emergir, daí a minha previsão apontar, a abertura da referida infra-estrutura aeroportuaria, mais para 2021 que 2020 o que vai sobrecarregar e muito a operação do actual aeroporto de Lisboa.

Os empurrões de barriga para a frente, que os nossos especialistas da treta deram nos últimos 10 a 15 anos, para não resolver este problema de falta de capacidade, dão este resultado !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Junho 09, 2017, 11:18:11 am
Ok, então o Quartel-General da BrigRR vai ser transferido ( Estado Maior e a Companhia de Transmissões) e isso é pacifico. Já o Agrupamento Sanitário talvez seja mais problemático, mas também há de se arranjar uma solução. Para mim o essencial são os C-130 irem voltar a Tancos! Isso são excelentes noticias a serem confirmadas! ;D

Pois, nem se tem falado no que o Exército tem em Tancos, para o Estado-Maior e as transmissões deve-se arranjar espaço do outro lado da estrada no Regimento? Ou Tomar? O Agrupamento Sanitário teria lógica ir para Abrantes, já que é lá que está o RAME (não conheço aquilo, não sei se tem capacidade).

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Dito isto e como eu não sou militar da FAP, para mim é tudo pacifico, mas não estou a pensar em quem tem família e casa nas imediações da dita Base Aérea...

Pois, não vai ser fácil, mas faz-se, os P-3 também foram para Beja. Mas aconselho as pessoas a esperar para ver, eu acredito quando vir as rodas lá a aterrar. Os P-3 quando foi decidido que teriam que sair do Montijo para dar espaço para o C-295, também tudo estava planeado para irem para Ovar, e à ultima hora viraram 180º.

Na aviação o chamado backtrack  ;) ;) ;) ;) ;) ;)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Junho 09, 2017, 03:26:40 pm
Hoje no Diário de Notícias.

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Ministérios divergem sobre Campo de Tiro de Alcochete
09 DE JUNHO DE 2017 01:28

Força Aérea quer área de treino analisada "desde o início" do processo de abertura do Montijo à aviação civil, mas Planeamento afasta liminarmente a hipótese

O Ministério do Planeamento e das Infraestruturas reagiu com desagrado à posição assumida pela Força Aérea (FA) sobre a desativação do Campo de Tiro de Alcochete (CTA), no âmbito do processo de criação no Montijo do aeroporto complementar ao da Portela, reafirmando que essa hipótese "não está em equação"."Nenhum estudo realizado até agora - incluindo o relatório do Grupo de Trabalho (de 30 de junho de 2016), do qual fez parte a Força Aérea - conclui pela necessidade de desativação do CTA", declarou ontem ao DN fonte oficial do Ministério de Pedro Marques, que tutela o dossiê. O estudo da FA sobre os impactos da abertura da base do Montijo (BA6) à aviação civil, a pedido do Ministério da Defesa e já entregue no Parlamento, é claro: "Face aos constrangimentos" de usar o CTA, que acarretarão a "impossibilidade de operação militar nos termos atuais" daquela infraestrutura a prazo, "este assunto deverá fazer parte do processo inerente à implementação do aeroporto complementar do Montijo desde o seu início".

Não, responde o Planeamento: "Essa medida não está em equação, sendo assegurado pela navegação aérea civil [a empresa NAV] a disponibilidade do espaço aéreo afeto ao CTA sempre que necessário para a realização de exercícios militares, conforme procedimentos operacionais já hoje em vigor."O CTA destina-se a garantir que as Forças Armadas (portuguesas e estrangeiras), as Forças e Serviços de Segurança e as indústrias de Defesa ali possam treinar e fazer testes. A unidade serve ainda como armazém de material de guerra e a FA estima o custo da sua deslocalização em 242 milhões de euros.

As largadas em alta altitude (até aos 24 mil pés) de armamento real e o treino de tiro ar-solo pelos F-16, bem como tiro direto e indireto com sistemas de armas e equipamento terrestre fazem-se numa área que "é vital" para a Defesa. Daí a FA ser taxativa: "O CTA é, atualmente, uma infraestrutura fundamental, crítica e indispensável ao país e particularmente à Força Aérea, sem a qual impossibilita o treino, a qualificação e a manutenção das qualificações operacionais" dos pilotos dos F-16, assim como a "satisfação dos compromissos nacionais e internacionais assumidos" na NATO ou UE.

O Ministério da Defesa disse ao DN que "o estudo tem de ser considerado e corresponde ao que foi pedido" à FA por Azeredo Lopes. "É um contributo imprescindível para se construir uma boa solução", mas "não [se coloca a] questão de o ministro subscrever" o documento, até porque os 242 milhões de euros de mudar o CTA foram estimados há uma década e não resultam de uma avaliação atual. Note-se que a Defesa continua a declarar que não será o seu orçamento - leia-se o da FA - a financiar as mudanças impostas pela abertura do Montijo à aviação civil e como complemento da Portela.

Restrições aéreas sobre o CTA

A FA nota também que o estudo sobre a gestão de tráfego aéreo em Lisboa, feito pelo Eurocontrol, "prevê que no espaço à vertical do CTA [...] a altitude de 9000 pés já seja utilizado pela aviação civil", pelo que essa restrição de uso até aos 24 mil pés "inviabiliza a largada de armamento ar-solo, de precisão e não precisão, real e de treino, efetuada a altitudes acima dos 9000 pés e até" àquele limite, "cuja disponibilidade (de espaço aéreo) é essencial para a realização do perfil de voo previsto". Segundo fontes ouvidas pelo DN, a FA incluiu no estudo registos de uso do CTA entre 2004 e 2016 que revelam "a predominância da utilização desta área até aos 24 mil pés de altitude, o que representa um rácio acima de 80% da atividade operacional" naquele campo de tiro.

Quanto aos 130 milhões de custos estimados pela Força Aérea para adequar o seu dispositivo, "ainda que nalguns casos careçam de fundamentação e aprofundamento, estão em linha com o esperado", adiantou o Ministério do Planeamento ao DN. Isso permite "manter o pressuposto de construção do aeroporto complementar do Montijo sem encargos para o Estado", acrescentou fonte oficial.

http://www.dn.pt/portugal/interior/ministerios-divergem-sobre-campo-de-tiro-de-alcochete-8548881.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 22, 2017, 10:39:03 am
Ok, então o Quartel-General da BrigRR vai ser transferido ( Estado Maior e a Companhia de Transmissões) e isso é pacifico. Já o Agrupamento Sanitário talvez seja mais problemático, mas também há de se arranjar uma solução. Para mim o essencial são os C-130 irem voltar a Tancos! Isso são excelentes noticias a serem confirmadas! ;D

Pois, nem se tem falado no que o Exército tem em Tancos, para o Estado-Maior e as transmissões deve-se arranjar espaço do outro lado da estrada no Regimento? Ou Tomar? O Agrupamento Sanitário teria lógica ir para Abrantes, já que é lá que está o RAME (não conheço aquilo, não sei se tem capacidade).

Beja? O Regimento pertence à BrigRR, mas não tem unidade operacional.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Junho 22, 2017, 08:03:30 pm
Beja? O Regimento pertence à BrigRR, mas não tem unidade operacional.

O que queres por em Beja? O agrupamento sanitário?
Eu pensava que aquilo era o alojamento do pessoal do exército nos exercícios por aquelas bandas ;D.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 23, 2017, 11:06:33 am
Beja? O Regimento pertence à BrigRR, mas não tem unidade operacional.

O que queres por em Beja? O agrupamento sanitário?
Eu pensava que aquilo era o alojamento do pessoal do exército nos exercícios por aquelas bandas ;D.

Estava a falar do Estado Maior da Brigada e da Companhia de Transmissões. Dúvido que o Exército escolha um dos Regimentos de uma das Tropas Especiais que a integram.

O Agrupamento sanitário não é algo que eu esteja a debruçar-me e muito sinceramente por mim até ficava onde está.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Junho 23, 2017, 06:55:04 pm
Entretanto nos Açores...

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Parlamento dos Açores chumba recomendação para ampliar estacionamento da aviação civil
Lusa/AO Online /  Regional /  21 de Jun de 2017, 19:34

O parlamento dos Açores chumbou hoje uma recomendação do PSD para que o Governo Regional, do PS, desencadeasse nesta legislatura todos os procedimentos para a ampliação da placa de estacionamento da aviação civil nas Lajes, ilha Terceira.
 
O PS, partido maioritário na Assembleia Legislativa Regional, votou contra, PCP e BE abstiveram-se, enquanto PSD e CDS-PP votaram favoravelmente. Na apresentação do projeto de resolução, na sede do parlamento, na Horta, ilha do Faial, Luís Rendeiro (PSD) considerou que esta é muito mais do que uma recomendação para que se faça uma obra, mas antes “um ato político clarificador que colocará cada interveniente eleito no seu lugar, separando aqueles que honram os compromissos assumidos com as populações daqueles que falham os compromissos, enganam e têm lealdades de ocasião e de fação”.

“A ampliação da placa C [destinada à aviação civil] é um dos poucos compromissos políticos assumidos pelos três maiores partidos desta casa [PS, PSD e CDS-PP]”, salientou Luís Rendeiro. No debate que se seguiu, o deputado comunista João Paulo Corvelo declarou que se impõe que o aeroporto “sirva adequadamente” as necessidades da aviação civil e militar, sem esquecer “a relevantíssima missão” da Força Aérea Portuguesa na busca e salvamento, e evacuações médicas. Já para Paulo Mendes, do Bloco de Esquerda, a proposta social-democrata “prova, de facto, o real inconseguimento da compatibilização entre a utilização militar e uma utilização civil” da base.

O secretário Regional Adjunto da Presidência para os Assuntos Parlamentares, Berto Messias, referiu estar em curso um processo de certificação da pista através de um grupo de trabalho criado para tratar de um conjunto de questões que permita agilizar a sua utilização para operações civis. Berto Messias adiantou que foi definido um ‘timing’ de dois anos, a contar de 27 de julho de 2016, para concluir este processo, sendo que o Governo dos Açores, liderado pelo socialista Vasco Cordeiro, defende que dele “resulte uma agilização e flexibilização da utilização civil da pista das Lajes”.

O governante explicou que, “neste momento, a placa C responde a 98% das solicitações” aéreas que são feitas, destacando que o atual Governo da República, do PS, em um ano e meio fez mais do que o anterior Governo da República (PSD/CDS-PP) em quatro anos sobre esta matéria”, para acrescentar que neste último esteve como secretária de Estado da Defesa Berta Cabral (ex-líder do PSD/Açores). “Julgamos que neste momento, e nesta fase, a proposta [do PSD] não acrescenta nada ao processo de certificação que está a decorrer”, sublinhou.

Na resposta, Luís Rendeiro notou que, em 2006, o então presidente do Governo dos Açores, o socialista Carlos César, “defendeu que a placa devia ser aumentada”. Por seu turno, a deputada do PS Mónica Rocha realçou “não haver queixas por parte das companhias” aéreas, que “estão satisfeitas” com a “boa gestão da aerogare e com o espaço em si”.“Desvalorizar a certificação é incoerente e insensato”, afirmou, para sublinhar que é igualmente necessária “coerência na gestão do erário público”.

O líder parlamentar dos centristas, Artur Lima, declarou que o projeto de resolução do PSD “não diz rigorosamente nada a não ser copiar - mas mal - aquelas que têm sido as posições do CDS-PP de defesa desta infraestrutura”, considerando a iniciativa “mal-intencionada” porque defende a necessidade de “aumentar a placa, mas onde e como não diz”.

http://www.acorianooriental.pt/noticia/parlamento-dos-acores-chumba-recomendacao-para-ampliar-estacionamento-da-aviacao-civil
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Junho 24, 2017, 12:24:44 pm
Estava a falar do Estado Maior da Brigada e da Companhia de Transmissões. Dúvido que o Exército escolha um dos Regimentos de uma das Tropas Especiais que a integram.

Para ser imparcial, estou a perceber.

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O Agrupamento sanitário não é algo que eu esteja a debruçar-me e muito sinceramente por mim até ficava onde está.

Mas se o aeródromo voltar a ser uma Base Aérea da FAP, será que pode?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: nelson38899 em Junho 24, 2017, 02:33:28 pm
Fala-se tanto de Tancos,  o aeródromo de maceda, não poderia servir para o C130 e c295, ou até para o helis do FAP.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Julho 13, 2017, 07:53:03 pm
Noticia sobre a sessão de debate da ADFERSIT (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento dos Sistemas Integrados de Transportes) sobre a opção Montijo.

Apresenta várias questões práticas que aparentemente continuam sem resposta.

http://revistacargo.pt/sessao-adfersit-solucao-montijo/ (http://revistacargo.pt/sessao-adfersit-solucao-montijo/)

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Julho 19, 2017, 09:22:48 am
https://newsavia.com/desenho-do-novo-aeroporto-no-montijo-surpreende-responsaveis-da-fap/ (https://newsavia.com/desenho-do-novo-aeroporto-no-montijo-surpreende-responsaveis-da-fap/)
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Desenho Do Novo Aeroporto No Montijo Surpreende Responsáveis Da FAP
18/07/2017No CommentsAeroportos, Aviação Comercial, Aviação Militar, Destaques - Aviação Comercial, Destaques - Aviação Militar, Portugal - Aeroportos, Portugal - Aviação MilitarRedacção 2
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa (FAP) manifestou nesta terça-feira, dia 18 de julho, surpresa face ao desenho da pista do previsto aeroporto civil na base do Montijo, apresentado pela ANA, empresa gestora dos aeroportos nacionais.

O general Manuel Rolo respondia aos deputados na comissão parlamentar de Defesa Nacional, numa audição centrada no relatório da FAP sobre as implicações da construção de um aeroporto civil na Base Aérea n.º 6, no Montijo.

O estudo feito pela FAP, e já entregue ao Ministério da Defesa Nacional, aponta para “fortes constrangimentos” na operação da Força Aérea num cenário em que é expetável que o número de 24 movimentos/hora seja ultrapassado em 2025.

O general referiu existirem a curto prazo “severas restrições operacionais”, o que aconselha a deslocalização das esquadras para outras bases, mantendo o centro de treino e um aeródromo de transporte militar.

Contudo, mesmo este cenário pode estar em causa face ao desenho da pista apresentado pela ANA numa conferência sobre o novo aeroporto realizada nesta terça-feira, dia 18 de julho, na Assembleia da República, em Lisboa.

 

Chefe de Estado-Maior da FAP viu o desenho pela primeira vez

Manifestando “surpresa” e admitindo ter sido a primeira vez que tomou conhecimento do novo desenho da pista prevista pela ANA, o general Manuel Rolo disse que, a concretizar-se, “obriga a encontrar outras alternativas”.

“Nesta modalidade, e neste formato da pista, temos de repensar tudo isso”, disse, considerando ainda que com a dimensão prevista pela ANA “é capaz de absorver voos de longo curso”.

“Provavelmente, teremos que viver em situação de contingência até as obras concluídas”, disse, prevendo “mexida em redes de energia” e deslocalização dos paióis ali existentes.

O general disse que, face à opção política por um aeroporto civil na base militar do Montijo, as propostas contidas no relatório constituem também uma oportunidade para “recentrar o dispositivo e adequá-lo às necessidades do país”.

Como exemplo, o general Manuel Rolo disse que se a FAP vier a ter, como prevê o governo, a capacidade de combate a incêndios, será mais útil que os meios estejam concentrados no centro do país, garantindo maior capacidade de resposta, e não na base do Montijo.

O general afirmou que se o plano para a deslocalização das esquadras for aceite pela tutela – com um custo de cerca de 130 milhões de euros – a FAP “voltará a ter a todas as condições para garantir o cabal cumprimento da missão” com “infraestruturas mais adequadas”.

“Quem suportará os custos, não faço a mínima ideia”, disse, afirmando acreditar que será encontrada uma solução “até pela forma como a proposta viabiliza um desígnio nacional”.

 

Obras do novo aeroporto serão incompatíveis com a atividade da Força Aérea

Na audição, o CEMFA assumiu que algum “défice de informação” entre a FAP e a ANA, que espera ver ultrapassado.

Questionado sobre se já existe alguma resposta do Ministério da Defesa sobre o relatório, o general disse que “a FAP ainda não tem um despacho” com uma decisão definitiva mas sim um despacho a promover a ligação com as outras entidades envolvidas.

Na audição, o deputado do PS Ascenso Simões admitiu que o relatório deixa “preocupações para o futuro”.

“No dia em que o Governo decidir instalar o aeroporto civil, termina nesse mesmo dia a operação da Força Aérea. Não vale a pena inventarmos nenhuma possibilidade de convívio entre obras e a operação da Força Aérea”, defendeu.

O general Manuel Rolo disse concordar que a partir do momento em que as obras se iniciem no Montijo a operação da FAP fica “fortemente condicionada”.

“O relatório procurou retratar algum nível de urgência para que haja uma decisão definitiva nesta matéria”, visando um planeamento atempado da deslocalização, disse Manuel Rolo.

 

Texto distribuído pela agência de notícias portuguesa ‘Lusa’
(https://i0.wp.com/newsavia.com/wp-content/uploads/2017/03/Aero-Complementar-Montijo-Logo.jpg?resize=750%2C400&ssl=1)

Saudações
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Julho 20, 2017, 12:24:13 pm
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Deslocalizar Força Aérea do Montijo custará 130 milhões nos próximos cinco anos
18/7/2017, 13:21 LUSA

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Manuel Teixeira Rolo, estimou que se gastem 130 milhões de euros, nos próximos cinco anos, na deslocalização de atividade militar para transformar a base.

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Manuel Teixeira Rolo, estimou esta segunda-feira que se gastem 130 milhões de euros, nos próximos cinco anos, na deslocalização de atividade militar para transformar a base do Montijo em aeroporto complementar. [Os custos de 130 milhões de euros] diria que isso teria que acontecer nos próximos cinco anos ou seja quando o Montijo estiver a operar em pleno, com mais de 12 movimentos, já perto dos 18 movimentos por ano, teoricamente a Força Aérea já teria que estar nas suas bases”, explicou o militar, à margem da conferência sobre o novo aeroporto, a decorrer esta terça-feira na Assembleia da República.

Segundo a sua proposta, a Força Aérea pretende que as “obras acontecessem em simultâneo: enquanto se está a construir a infraestrutura civil, estar-se-ia a construir a infraestrutura militar e a renovação das infraestruturas em outras bases“. Aos jornalistas, o militar precisou estarem em causa dois custos diferentes: “Há os custos da deslocalização para outras unidades para o cumprimento da sua missão, o que ronda os 130 milhões de euros, e depois há os custos da deslocalização do campo de tiro [de Alcochete], de uma cifra mais significativa, na ordem dos 240 milhões de euros, mas que não se antecipa que tenha de ser feito já”. Os 240 milhões de euros poderão ser desembolsados “para lá de 2023/2024”, acrescentou, referindo que deverá ser possível compatibilizar o uso do campo militar de tiro, “com a ajuda da NAV”, por ser necessário desviar o tráfego aéreo civil para “salvaguardar os períodos de tiro mais específico”.

Quando houver os 24 movimentos [de aviões] será praticamente impossível que isso aconteça [a compatibilização entre voos civis e atividade militar]”, referiu o Chefe de Estado Maior da Força Aérea. O militar precisou que a proposta da Força Aérea explicita “todos os constrangimentos” face ao aumento do número de movimentos, cujo “crescimento é exponencial”, pelo que “tem de se encontrar as soluções de forma mais rápida”: A Força Aérea terá que sair mais cedo do que eventualmente se poderia ter pensado”. Manuel Teixeira Rolo referiu ainda que compensações à NATO estão já cifradas e que se houver uma deslocalização para Tancos as “despesas relacionadas com infraestruturas” naquele local já “acomodam essa circunstância”. O que temos é que continuar a disponibilizar à NATO um espaço e uma aérea suficiente para eles continuarem a operar e para se continuar a assegurar os compromissos que estão assumidos pelo Estado português”, concluiu.

A parte dos custos “terá agora de ser pensada”, nomeadamente com o Estado a negociar com a ANA (gestora dos aeroportos nacionais), que recebe taxas aeroportuárias, como “é que os custos adicionais, que são subordinados à deslocalização da Força Aérea como serão suportados”. A proposta da Força Aérea foi entregue ao Ministério da Defesa, com o militar a referir estar “feito o trabalho a montante”, assim como a coordenação com o Exército, “que não põe qualquer objeção à reativação de Tancos”. Dentro da área da Defesa Nacional, o assunto está resolvido”, garantiu.

Depois da sua intervenção na conferência parlamentar, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, garantiu que o “trabalho está muito avançado da parte da Força Aérea, um estudo sobre as condições para manterem a operacionalidade de forma adequada e partilharem aquela infraestrutura com a utilização civil”. Este é um trabalho muito detalhado e feito com muito rigor e foi ao encontro do trabalho realizado em 2016 como poderíamos partilhar a infraestrutura militar e civil e nesse sentido demos mais um passo muito importante para a realização desta solução”, afirmou. Em fevereiro, Governo e a ANA assinaram um memorando para aprofundar o estudo para a transformação da base aérea militar do Montijo como aeroporto complementar de Lisboa.

ANA afirma capacidade de crescimento do aeroporto do Montijo

O presidente executivo da ANA – Aeroportos de Portugal, Carlos Lacerda, assumiu esta terça-feira que poderá haver no futuro mais uma pista no aeroporto do Montijo, mas que, por agora, os trabalhos serão de reforço do piso e aumento da pista existente. Na conferência sobre o novo aeroporto, a decorrer no parlamento, o responsável explicou que o plano atual é “beneficiar a pista já existente”, mas perante a eventualidade de necessidade de crescimento no futuro, “a configuração da base aérea” permite mais uma pista.“Mas não há intenção de ir construir já uma pista nova”, uma vez que os projetos são de reforçar o piso e aumentar em cerca de 350 metros a atual, de 2.147 metros, segundo Lacerda, que afirmou que a “solução do Montijo tem capacidade de crescimento”. A ideia de que estamos limitados pelo tamanho da pista ou por qualquer outro constrangimento não é verdade”, garantiu. O responsável informou ainda que se “está a entrar em muito mais detalhe” no estudo ambiental do Montijo, que “irá ser concluído no final do ano”.

Durante a conferência, Carlos Lacerda explicou que a solução do Montijo enquanto aeroporto complementar em Lisboa é “melhor” por ser a hipótese “mais rápida, mais barata e a que tem menos riscos de operacionalizar pela sua proximidade a Lisboa”. Lacerda explicou ainda que esta solução mais barata possibilitará “taxas aeroportuárias mais agressivas”, no sentido de competir com outros aeroportos. No final da conferência, aos jornalistas, o presidente garantiu a disponibilidade para dialogar com a Força Aérea, nomeadamente na “transmissão de informação sem constrangimentos”.

http://observador.pt/2017/07/18/deslocalizar-forca-aerea-do-montijo-custara-130-milhoes-nos-proximos-cinco-anos/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Setembro 24, 2017, 09:18:32 am
Militares dão luz verde a aeroporto no Montijo
http://www.dn.pt/portugal/interior/militares-dao-luz-verde-a-aeroporto-no-montijo-8793362.html

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Posições da Marinha e do Exército foram transmitidas à Força Aérea no estudo sobre a abertura da Base Aérea do Montijo à aviação civil.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.globalnoticias.pt%2Fstorage%2FDN%2F2017%2Fmedium%2Fng8814824.jpg&hash=914058bda53b7021a45e591152a2d7d8)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Get_It em Setembro 24, 2017, 10:17:40 am
O Comando da Brigada de Reacção Rápida vai para Évora? Isso é para evitar ter de recuperar/modernizar as instalações em Tancos para a Companhia de Transmissões?

Basicamente, quanto à FAP não tem nenhum surpresa. É o que já tinham proposto e discutido aqui inúmeras vezes. No entanto, ainda estava na expectativa que poderiam encontrar alguma solução para manter os EH-101 e os Lynx no Montijo e evitar ter de mover toda a infraestrutura de apoio.

É agora dado um fim à BA5 e à reactivação da BA3. Vamos ver o impacto social que vai ter mover as esquadras e o aumento de pessoal em Tancos.

Off-topic: lá está a imprensa a impingir os 390. ;D Ninguém perguntou por eles nem levantou questões quanto a eles. Mas lá estão eles mencionados...

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: jpthiran em Setembro 24, 2017, 11:54:08 am
...mandar o comando da BRR para Évora não é uma imprudência?...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Setembro 24, 2017, 12:00:21 pm
Só uma pequena questão prática, o exército quando pensou nas suas mudanças não reparou numas instalações  que até devem ter muito espaço livre a apenas a 10km de Tancos? estou-me a referir a Santa Margarida.

Cumprimentos,

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Setembro 24, 2017, 12:14:23 pm
É agora dado um fim à BA5 e à reactivação da BA3.

BA6. A BA5 é Monte Real :).
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Setembro 24, 2017, 12:18:29 pm
Só uma pequena questão prática, o exército quando pensou nas suas mudanças não reparou numas instalações  que até devem ter muito espaço livre a apenas a 10km de Tancos? estou-me a referir a Santa Margarida.

Cumprimentos,

Acho que é porque em Santa Margarida até pode haver espaço, mas não tem edifícios para tal, a não ser que fiquem no quartel do 2BIMec, ou em tendas, ou gastar dinheiro a construir um edifício, mas talvez não seja o indicado.

Em Évora tem ou tiveram várias direcções e acho que um Comando da estrutura superior do Exército, por isso tem as instalações para alojar uma estrutura do tipo Comando de Brigada, ou se estiver vazio serve pelo menos para lhes dar uso.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Setembro 29, 2017, 02:29:02 pm
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Tancos | Novo Aeroporto no Montijo reforça reativação da Base Aérea nº 3
Por Sónia Leitão - Set 28, 2017

A Marinha e o Exército aceitaram as indicações do estudo sobre a construção do Aeroporto do Montijo na Base Aérea n.º 6 (BA6), avançou o jornal Diário de Notícias no passado dia 24. No caso do Exército, haverá a retirada do comando da Brigada de Reação Rápida (BRR) do Polígono Militar de Tancos, para onde serão transferidas as esquadras de transporte aéreo da BA6. O “sim” que agora se aguarda é o do governo e ditará a reativação da Base Aérea n.º3 (BA3), uma decisão que Fernando Freire, presidente da autarquia, considera lógica e fator de desenvolvimento local.

Segundo o artigo do DN, as posições do Exército e da Marinha – a última aceita transferir a esquadra de helicópteros EH-101 para Sintra – já foram transmitidas à Força Aérea e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, terá admitido que “a própria hipótese de uma decisão sobre o aeroporto do Montijo vai levar a um redefinir de dispositivos e de capacidades da Força Aérea”.

A construção do novo aeroporto na BA6 e as alterações em avaliação terão consequências não só ao nível das infraestruturas militares do Polígono Militar de Tancos, mas também no próprio concelho de Vila Nova da Barquinha. Contactado pelo mediotejo.net sobre este assunto, o presidente da autarquia afirmou não ter sido informado oficialmente desta decisão e confirmou a existência de “contactos informais com os militares do Exército, da Força Aérea e com o Ministério da Defesa Nacional”.

Para Fernando Freire o mesmo deve ser abordado de forma moderada “pois o que existem são estudos” e falta “o essencial a este processo, a decisão política”. Uma decisão e um processo que podem ser acelerados por fatores como a “saturação do espaço aéreo no Lisboa-Montijo”, o “aumento exponencial das rotas para Portugal” e a “relocalização da sede da Ryanair por causa do Brexit em Portugal ou na Áustria”.

Quanto às implicações diretas no concelho, Fernando Freire destaca que serão “enormes”, nomeadamente com a chegada de recursos humanos qualificados – aponta cerca de 850 militares – e materiais da Força Aérea que se traduzirão em novas experiências, crescimento demográfico e desenvolvimento económico locais.

A hipótese das esquadras de transporte aéreo da BA6 serem transferidas para o Polígono Militar de Tancos é considerada “uma excelente solução”, acrescentando que além dos aviões C-295 e C-130, “as cinco aeronaves KC-390, a adquirir à Embraer (…) poderão ser adaptadas no combate a incêndios florestais. Uma posição reiterada depois de no passado mês de fevereiro ter defendido que a localização da BA3 constitui uma mais-valia no combate aos incêndios, devendo “ficar próximo das florestas” e “estar num território de centralidade do país”.

Na altura, o Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, tinha expressado a “intenção deste Governo ceder os meios de combate a incêndios florestais à Força Aérea”, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) defendia a reabertura da BA3 para acolher as funções da BA6 e o autarca barquinhense destacava que “toda a minha energia está direcionada para o regresso da BA3”, referindo os C-295 e C-130.

Fernando Freire relembra que a infraestrutura militar localizada no concelho serve, atualmente, para operações de treino e de transporte das tropas paraquedistas e que estas aeronaves se deslocam semanalmente do Montijo para Vila Nova da Barquinha. Se ficarem sediadas em Tancos, diz, existirá “uma poupança de combustível e de custos” e que “o treino de aproximações por instrumentos e das tripulações sairá altamente favorecido” no que respeita à questão do espaço aéreo uma vez que “o Polígono tem uma área sem restrições, ou seja não há aeronaves a operar”.

O “sim” por parte do Exército e da Marinha às propostas do estudo que implica a abertura da BA6 à aviação civil com a construção do novo Aeroporto do Montijo é um passo, o próximo cabe ao governo. Se o último for dado, tem início um processo que Fernando Freire situa num prazo de “dois a três anos” pelas “muitas alterações logísticas, novos hangares, requalificação de espaços (pistas, torre, alojamentos, etc.)” implicados.

No que respeita à possível retirada do comando da BRR de Tancos, o presidente da câmara municipal defende que o mesmo “deveria ficar em território da nossa Comunidade Intermunicipal”, dando como exemplo “o Regimento de Paraquedistas (Polígono Militar de Tancos) ou em Tomar (atual RI15)” e sem deixar de referir que a decisão cabe “exclusivamente ao Comando do Exército Português”.

http://www.mediotejo.net/vn-barquinha-tancos-sim-do-exercito-reforca-reativacao-da-ba3/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Setembro 29, 2017, 04:13:51 pm
Não sabia que era a Marinha que autorizava o movimento da esquadra dos EH101, ah ah ah, adoro estas pesadas de jornalistas.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Setembro 29, 2017, 04:33:22 pm
Só uma curiosidade acerca de este topico. Que tal ampliar a BA-1 e colocar lá parte do componente SAR? Ainda tem bastante espaço a volta, deveria dar para construir uma segunda pista, hangares e afins aparte da academia e ficava na mesma perto de Lisboa. Só uma ideia.
 :Combate:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 29, 2017, 06:14:53 pm
Só uma curiosidade acerca de este topico. Que tal ampliar a BA-1 e colocar lá parte do componente SAR? Ainda tem bastante espaço a volta, deveria dar para construir uma segunda pista, hangares e afins aparte da academia e ficava na mesma perto de Lisboa. Só uma ideia.
 :Combate:

SAR? Isso é basicamente feito pelos EH-101 e os mesmos vão para a BA1.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Setembro 29, 2017, 06:26:20 pm
Não sabia que era a Marinha que autorizava o movimento da esquadra dos EH101, ah ah ah, adoro estas pesadas de jornalistas.

É isso e a comunicação social, no geral, falar da capacidade de combate a incêndios do KC-390 como se fosse finalmente o milagre de que estávamos a precisar...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Setembro 29, 2017, 10:30:02 pm
Fazendo um pouco de história a  BA3 nos fim dos anos 80chegou a ter três esquadras operacionais, além de ser a casa dos pára-quedistas, mas os C-130 acho que nunca lá estiveram baseados.
Pelo que li numa revista da altura quem lá estava eram as esquadras de transporte 502, 551e 552 e a esquadra 101 que fazia a conversão para os AVIOCAR e os Alouette. Tem piada que já naquela altura se referia que os Alouette estavam a ficar muito velhos e que o  Agusta A109 era a aeronave desejada.

Por caso no SITE da FAP diz-se que a esquadra 552 absorveu a 551 em 30 de Setembro de 1986 , mas pelo visto esqueceram-se de informar quem escreveu a reportagem na revista mencionada acima em 1987, pois nesta escreveram que a 552 dispunha de 25 Alouette e a 551 tinha 21. Nada mau para quem actualmente só consegue comprar 5 helicópteros por 20 milhões.

Quanto à notícia no mediotejo.net temos que ver o aspecto positivo de pela primeira este ano termos um politico satisfeito por ter uma base cheia e que não reivindica a imediata construção de um novo aeroporto para a sua região.

Cumprimentos,

PS: Stalker79  a BA1 já chegou a ter lá os Elefantes (502) e também a 401, mas foi no tempo dos AVIOCAR. Provavelmente devido  à  (talvez pouca) quantidade de pessoal técnico que têm devem pretender manter todos os C-295 a receberem o apoio/manutenção no mesmo local e evitar gastar dinheiro a fazer muitas obras em infra-estruturas adicionais sem necessidade.
Tancos fica só a 70km da costa e isso para o C-295 é um salto.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 29, 2017, 10:52:02 pm
Não sabia que era a Marinha que autorizava o movimento da esquadra dos EH101, ah ah ah, adoro estas pesadas de jornalistas.

É isso e a comunicação social, no geral, falar da capacidade de combate a incêndios do KC-390 como se fosse finalmente o milagre de que estávamos a precisar...

Isso é que vai ser cá um aumento da capacidade de combate a FF que nem sei o que te diga !!!!!

O tempo de rotação necessário que o acft vai " gastar " da zona de combate á base/aerodromo, para atestar de retardante/agua e retornar á zona de descarga, vai ser muitíssimo maior, que um hidroavião, a efectuar a mesma operação pelas razões óbvias, logo a sua utilidade no dito combate aos FF, será reduzidíssima, se não vejamos:

1) mais horas de voo/maior consumo de combustível, para o mesmo volume de descarga de um CL215/415;
3) maior desgate do equipamento/tripulação;
3) maior custo de operação;
4) maior numero de pessoal envolvido na operação/rotação da aeronave, o CL415 não necessita de extra crew para atestar de agua e só precisa de estar onze segundos na zona do reabastecimento para tal operação ser concluída, onze segundos, porra  !!!!

Só mesmo vindo de gente ignorante é que se pode pensar em eficácia nos combates aos FF por meios aéreos de asa fixa, que não tem capacidade de amarar, os tais, como alguns jornaleiros/Ardinas, sem ofensa, chamam de anfibios,  :rir: :rir: :rir: :rir:

Meus senhores não inventem pois na Aviação já está tudo inventado !!

Venham mas é os CL415MP para a FAP ASAP

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 29, 2017, 11:00:59 pm
Só uma curiosidade acerca de este topico. Que tal ampliar a BA-1 e colocar lá parte do componente SAR? Ainda tem bastante espaço a volta, deveria dar para construir uma segunda pista, hangares e afins aparte da academia e ficava na mesma perto de Lisboa. Só uma ideia.
 :Combate:

SAR? Isso é basicamente feito pelos EH-101 e os mesmos vão para a BA1.

A segunda pista em Sintra não a consegues fazer por falta de espaço, é preciso mais que asfalto/betão para se fazer uma pista Stalker !!!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Setembro 29, 2017, 11:07:04 pm
Fazendo um pouco de história a  BA3 nos fim dos anos 80chegou a ter três esquadras operacionais, além de ser a casa dos pára-quedistas, mas os C-130 acho que nunca lá estiveram baseados.
Pelo que li numa revista da altura quem lá estava eram as esquadras de transporte 502, 551e 552 e a esquadra 101 que fazia a conversão para os AVIOCAR e os Alouette. Tem piada que já naquela altura se referia que os Alouette estavam a ficar muito velhos e que o  Agusta A109 era a aeronave desejada.

Por caso no SITE da FAP diz-se que a esquadra 552 absorveu a 551 em 30 de Setembro de 1986 , mas pelo visto esqueceram-se de informar quem escreveu a reportagem na revista mencionada acima em 1987, pois nesta escreveram que a 552 dispunha de 25 Alouette e a 551 tinha 21. Nada mau para quem actualmente só consegue comprar 5 helicópteros por 20 milhões.

Quanto à notícia no mediotejo.net temos que ver o aspecto positivo de pela primeira este ano termos um politico satisfeito por ter uma base cheia e que não reivindica a imediata construção de um novo aeroporto para a sua região.

Cumprimentos,

PS: Stalker79  a BA1 já chegou a ter lá os Elefantes (502) e também a 401, mas foi no tempo dos AVIOCAR. Provavelmente devido  à  (talvez pouca) quantidade de pessoal técnico que têm devem pretender manter todos os C-295 a receberem o apoio/manutenção no mesmo local e evitar gastar dinheiro a fazer muitas obras em infra-estruturas adicionais sem necessidade.
Tancos fica só a 70km da costa e isso para o C-295 é um salto.

Eu sei que para um avião não é uma distancia enorme, mas se colocassem lá o aparato de SAR e de patrulha maritima (C-295 MPA, P-3 e os EH-101), ficaria mais perto da costa e no caso dos helicopteros é mais importante até porque tem impacto na autonomia do aparelho e no tempo de permanencia em patrulha. Mas como digo, era só uma idea como a base já lá está, era só ampliar/modificar o existente. As esquadras de transporte essas sim passar para Tancos. Muito provavelmente re-distribuir os esquadrões por essas duas bases fica mais barato que os 400 milhões que a força aerea estava a pedir para sair do Montijo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 29, 2017, 11:08:41 pm
Não sabia que era a Marinha que autorizava o movimento da esquadra dos EH101, ah ah ah, adoro estas pesadas de jornalistas.

...... e não só aproximação á pista da base feita por instrumentos em voos VFR ????????
Muito bom mesmo !!!!!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Setembro 29, 2017, 11:15:58 pm
Fazendo um pouco de história a  BA3 nos fim dos anos 80chegou a ter três esquadras operacionais, além de ser a casa dos pára-quedistas, mas os C-130 acho que nunca lá estiveram baseados.

A unidade BA3 nunca foi a casa dos pára-quedistas, a casa destes (que também teve muitos nomes) ficava do outro lado da estrada, eram vizinhos. Sim a esquadra 501 com os C-130 nunca esteve sediada em Tancos, foi criada logo de origem no Montijo, foi em certa medida, também o substituto dos quadrimotores que a FAP teve no tempo do ultramar a operar de Lisboa.

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Pelo que li numa revista da altura quem lá estava eram as esquadras de transporte 502, 551e 552 e a esquadra 101 que fazia a conversão para os AVIOCAR e os Alouette.

A esquadra 551 era na BA6 - Montijo.

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Por caso no SITE da FAP diz-se que a esquadra 552 absorveu a 551 em 30 de Setembro de 1986 , mas pelo visto esqueceram-se de informar quem escreveu a reportagem na revista mencionada acima em 1987, pois nesta escreveram que a 552 dispunha de 25 Alouette e a 551 tinha 21. Nada mau para quem actualmente só consegue comprar 5 helicópteros por 20 milhões.

Foi quando os Alouettes sairam do Montijo e foram-se juntar aos de Tancos.

Citar
PS: Stalker79  a BA1 já chegou a ter lá os Elefantes (502) e também a 401, mas foi no tempo dos AVIOCAR. Provavelmente devido  à  (talvez pouca) quantidade de pessoal técnico que têm devem pretender manter todos os C-295 a receberem o apoio/manutenção no mesmo local e evitar gastar dinheiro a fazer muitas obras em infra-estruturas adicionais sem necessidade.
Tancos fica só a 70km da costa e isso para o C-295 é um salto.

A esquadra 401 eram "os cientistas", além dos Aviocar terem sido mais de 20, o dobro dos C-295M, também os seus equipamentos não eram de tão fácil remoção/instalação como no C-295M, este usa um sistema "palete" com todas as consolas integradas, os Aviocars as consolas eram fixas no estrado do avião e todos os equipamentos electrónicos instalados individualmente, além dos aviões de vigilância marítima, fotografia aérea, instrução de navegadores, ainda existiam a versão de Geofísica. Os C-295M para capacidade de guerra electrónica pode ser equipado com dois pods ALQ-131.
A esquadra 502 tinha os aviões de transporte, ainda existiam 2 aviões de guerra electrónica, acho que estavam na 502, mas já não tenho a certeza.

Com isto quero dizer que não tem lógica estar a separar os C-295M em dois locais diferentes, pois em relativamente pouco tempo muda-se um avião de transporte para vigilância marítima ou instrução de navegadores, quando o C-295M ViMar avariar ou for fazer uma inspecção tem que se andar a pedir um avião a outra esquadra para lá meter a palete? Ou a esquadra VIMAR vai ter mais aviões para fazer essa gestão? Mas assim vai ter aviões a mais que se estivessem a voar podiam ser aproveitados em missões de transporte. Além disso o C-295M de transporte de alerta SAR/MEDEVAC vai estar em Tancos ou em Sintra? Os C-295M tem que estar todos juntos num sítio, seja Tancos, Sintra, ou outro.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Setembro 29, 2017, 11:17:05 pm
Só uma curiosidade acerca de este topico. Que tal ampliar a BA-1 e colocar lá parte do componente SAR? Ainda tem bastante espaço a volta, deveria dar para construir uma segunda pista, hangares e afins aparte da academia e ficava na mesma perto de Lisboa. Só uma ideia.
 :Combate:

SAR? Isso é basicamente feito pelos EH-101 e os mesmos vão para a BA1.

A segunda pista em Sintra não a consegues fazer por falta de espaço, é preciso mais que asfalto/betão para se fazer uma pista Stalker !!!

Não sei se será por algum processo legal ou burocratico que impeça, porque terreno á volta da base há suficiente para construir uma pista paralela com 1800m como a que lá está.
Pelo menos no Google maps parece bastante....
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: HSMW em Setembro 29, 2017, 11:17:38 pm
As esquadras de transporte essas sim passar para Tancos. Muito provavelmente re-distribuir os esquadrões por essas duas bases fica mais barato que os 400 milhões que a força aerea estava a pedir para sair do Montijo.

Essas contas à político é que me dão cabo da cabeça...  E Tancos porquê? Só porque tem lá pedaço de alcatrão plano?
Uma das missões principais!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Setembro 29, 2017, 11:19:35 pm
e não só aproximação á pista da base feita por instrumentos em voos VFR ????????
Muito bom mesmo !!!!!

Se o piloto tem que olhar para os instrumentos, então é visual. ;) cabecinhas pensadoras estes jornalistas.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 29, 2017, 11:20:55 pm

https://www.dn.pt/portugal/interior/reativar-base-de-tancos-como-alternativa-a-saida-do-montijo-5565862.html

Não consigo ver o ILS em qq das pistas para aproximação por instrumentos , alguém me pode dizer onde este está ????
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 29, 2017, 11:23:55 pm
Só uma curiosidade acerca de este topico. Que tal ampliar a BA-1 e colocar lá parte do componente SAR? Ainda tem bastante espaço a volta, deveria dar para construir uma segunda pista, hangares e afins aparte da academia e ficava na mesma perto de Lisboa. Só uma ideia.
 :Combate:

SAR? Isso é basicamente feito pelos EH-101 e os mesmos vão para a BA1.

A segunda pista em Sintra não a consegues fazer por falta de espaço, é preciso mais que asfalto/betão para se fazer uma pista Stalker !!!

Não sei se será por algum processo legal ou burocratico que impeça, porque terreno á volta da base há suficiente para construir uma pista paralela com 1800m como a que lá está.
Pelo menos no Google maps parece bastante....

nem só de comprimento se faz uma pista Stalker, largura da mesma, taxiways, distâncias mínimas de segurança entre pistas, altitudes minimas de aproximações, obstáculos naturais, glide paths,  etc, etc .

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 29, 2017, 11:24:54 pm
e não só aproximação á pista da base feita por instrumentos em voos VFR ????????
Muito bom mesmo !!!!!

Se o piloto tem que olhar para os instrumentos, então é visual. ;) cabecinhas pensadoras estes jornalistas.

Calhaus com olhos é o que são mas botam cá umas faladuras..........
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Setembro 29, 2017, 11:25:15 pm
Não sei se será por algum processo legal ou burocratico que impeça, porque terreno á volta da base há suficiente para construir uma pista paralela com 1800m como a que lá está.
Pelo menos no Google maps parece bastante....

Há muitos anos que não meto lá os pés, mas tenho ideia (de leigo) que os terrenos do outro lado da pista da BA1 eram assim para o pantanoso, ou então fui lá sempre depois de grandes chuvadas ;D, ou plantam lá arroz, sei lá eh eh eh.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F-eytCJhhx3pA%2FTtFAkbuqTcI%2FAAAAAAAAAyA%2F-tZRA6LK52s%2Fs1600%2FBase.jpg&hash=3bb79fd0ea6ce059d8c49717207370e4)

Mas pessoal perito nessas coisas que fale tecnicamente, acho que a Ota tinha o mesmo problema.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 29, 2017, 11:36:11 pm
Não sei se será por algum processo legal ou burocratico que impeça, porque terreno á volta da base há suficiente para construir uma pista paralela com 1800m como a que lá está.
Pelo menos no Google maps parece bastante....

Há muitos anos que não meto lá os pés, mas tenho ideia (de leigo) que os terrenos do outro lado da pista da BA1 eram assim para o pantanoso, ou então fui lá sempre depois de grandes chuvadas ;D, ou plantam lá arroz, sei lá eh eh eh.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F-eytCJhhx3pA%2FTtFAkbuqTcI%2FAAAAAAAAAyA%2F-tZRA6LK52s%2Fs1600%2FBase.jpg&hash=3bb79fd0ea6ce059d8c49717207370e4)

Mas pessoal perito nessas coisas que fale tecnicamente, acho que a Ota tinha o mesmo problema.

Só acrescento mais isto quanto á 2ª Pista :
- distância mínima entre pistas paralelas, é de 1015 m, basta olhar para a foto para ver onde a 2ª pista ia ficar;
-  e a área de servidão e de segurança da pista onde ficava ??????
-  e a zona para efectuar uma papada se for necessário onde fica ????
Se os nossos espertos dos políticos pensarem em que se por algum motivo Sintra tiver de ser utilizadas por trafego civil........... já não tem de gastar dinheiro que não é deles em OBRAS, para reposicionar a 2ª pista, mas isto sou eu a pensar alto !!!!

Já nem falo da consistência do solo, á semelhança da OTA, como referiste, teria de ser estacado para ser possível depois iniciar a construção da 2ª pista em condições do seu PCN comportar aeronaves heavies ou mesmo super heavies.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Setembro 30, 2017, 02:28:31 am
Citar
A unidade BA3 nunca foi a casa dos pára-quedistas, a casa destes (que também teve muitos nomes) ficava do outro lado da estrada, eram vizinhos. Sim a esquadra 501 com os C-130 nunca esteve sediada em Tancos, foi criada logo de origem no Montijo, foi em certa medida, também o substituto dos quadrimotores que a FAP teve no tempo do ultramar a operar de Lisboa.

É para provar que nunca se é suficientemente velho para aprender. Durante estes anos todos estava convencido que estavam no mesmo local. Só após ler o post acima é que verifiquei que existe uma estrada a separá-los. Já estou apto a uma carreira no jornalismo. :N-icon-Axe:

Citar
A esquadra 551 era na BA6 - Montijo.

Li com mais atenção o artigo e fiquei com a impressão que no ano a que me refiro (1987) eles estavam em situação de "despejo" ,por causa da criação da esquadra 601 que iria usar Orion P3-P que estavam na altura a ser preparados na OGMA, e esse facto obrigou a consolidação das operações com os  Alouette III na BA3.

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: night_runner em Setembro 30, 2017, 03:20:34 am

https://www.dn.pt/portugal/interior/reativar-base-de-tancos-como-alternativa-a-saida-do-montijo-5565862.html
Citar
Há pelo menos quatro condições de partida que justificam a opção de transferir, para Tancos, as esquadras de transporte militar dos C-295 e dos C-130
Tantas condiçoes e ninguém menciona as principais: as pessoas e os euros!
As pessoas porque Tancos está mais perto do Montijo(Lisboa) do que Beja. Para a enorme quantidade de gente que pode ser afectada pela mudança (militares e famila) será o factor mais relevante. Tenho a certeza que a irem para Beja haveria gente a ponderar acabar a carreira militar mais cedo, o que não seria muito bom, numa altura em que até há falta de pessoal...

Os euros... As unicas alternativas ao Montijo sao Tancos e Beja. Beja parte muito à frente. Tancos precisa de muita obra em pouco espaço, já Beja é uma base em funcionamento total com infra-estruturas para absorver pessoas e material em larga escala e tem zonas de treino proprias perto do aerodromo. Isto é o fundamental para operar uma esquadra de voo. O resto é secundário ou ate mesmo conversa para inglês ver (que aqui ate convem tambem à FAP), como as razoes que a fonte do DN aponta para a não-utilização de Beja:
Citar
está longe das unidades de paraquedistas e das áreas de maior incidência dos fogos florestais, além de ter um terminal para a aviação civil
Alguém acredita mesmo que as chefias tenham realmente estes aspectos em consideraçao ao tomarem uma decisao destas?
Nao tenho duvidas que se fosse a FAP a pagar estas mudanças ia tudo para Beja. Tal como ha uns anos uns avioes que fazem SAR e patrulha maritima tambem foram porque era mais barato do que fazer obras no Montijo. Mas como nao será a FAP a pagar... "people matter"!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Setembro 30, 2017, 02:44:42 pm
Tanto pormenorzinho de m***a, já arranjei sitio pra construir uma base nova de raiz. Perto de Lisboa e junto ao mar ainda por cima.
Nos terrenos entre o deposito de munições da marinha e a estação Ibéria da NATO. Tá resolvido!!!!
Já se escusa de andar com esquadras pra trás e pra frente.
 :G-bigun:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 30, 2017, 03:07:30 pm
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A unidade BA3 nunca foi a casa dos pára-quedistas, a casa destes (que também teve muitos nomes) ficava do outro lado da estrada, eram vizinhos. Sim a esquadra 501 com os C-130 nunca esteve sediada em Tancos, foi criada logo de origem no Montijo, foi em certa medida, também o substituto dos quadrimotores que a FAP teve no tempo do ultramar a operar de Lisboa.

É para provar que nunca se é suficientemente velho para aprender. Durante estes anos todos estava convencido que estavam no mesmo local. Só após ler o post acima é que verifiquei que existe uma estrada a separá-los. Já estou apto a uma carreira no jornalismo. :N-icon-Axe:

Se o senhor meu pai tivesse lido isto, já tinha conversa para um mês...como ele gosta de dizer que passou por Tancos e o pessoal rematar logo com "Páras"... ui! :rir:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Setembro 30, 2017, 04:04:59 pm
É impressionante: para a generalidade das pessoas parece que a Base Aérea nº 6 do Montijo já encerrou e lhe foi feita a missa de 7º dia!

Dá toda a sensação que mesmo que o estudo de impacto ambiental dê um parecer negativo, já nada demove a intenção do aeroporto complementar se situar nos terrenos da BA6. E se Esquadras e meios podem ser relocalizados, o que será feito, por exemplo, do CTSFA? E depois do Montijo o próximo alvo será o CTA, como se sabe, obrigando à procura de uma nova localização para um campo de tiro. E por aí adiante.

O que me escapa - e nisto creio que o CEMFA está a ajudar e muito na vontade política de remover a FAP do Montijo - é que mesmo que relocalizassem os meios mais pesados eventualmente para Tancos (Esquadras 501 e 502), era mesmo necessário "evacuar" também as esquadras de helicópteros? A base ia ser partilhada, ter duplo uso militar e civil, ou não? Era só a pista 01/19 e a parte norte da base para os voos civis ou, afinal, é toda a unidade militar?

Quando o próprio Presidente da República fala em reorganização de meios na FAP creio que está tudo dito e não há volta atrás, nem mesmo se os flamingos e outra fauna ameaçada da reserva natural do estuário do Tejo sejam para continuar a proteger e não para serem sugados para dentro do motor de um qualquer voo charter. E se o nevoeiro cerrado em Lisboa já é tramado, no Montijo é ainda mais.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Setembro 30, 2017, 06:00:15 pm
Caro Charlie Jaguar vai-me perdoar, mas até parece que isso de estudos ambientais adianta um grosso....
Há muita guita á espera que se possa meter voos comerciais ali, até parece que não conhece o pais onde vive. Não viu a especulação que já começou em tudo o que é terreno perto da base!?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 30, 2017, 08:37:24 pm
É impressionante: para a generalidade das pessoas parece que a Base Aérea nº 6 do Montijo já encerrou e lhe foi feita a missa de 7º dia!

Dá toda a sensação que mesmo que o estudo de impacto ambiental dê um parecer negativo, já nada demove a intenção do aeroporto complementar se situar nos terrenos da BA6. E se Esquadras e meios podem ser relocalizados, o que será feito, por exemplo, do CTSFA? E depois do Montijo o próximo alvo será o CTA, como se sabe, obrigando à procura de uma nova localização para um campo de tiro. E por aí adiante.

O que me escapa - e nisto creio que o CEMFA está a ajudar e muito na vontade política de remover a FAP do Montijo - é que mesmo que relocalizassem os meios mais pesados eventualmente para Tancos (Esquadras 501 e 502), era mesmo necessário "evacuar" também as esquadras de helicópteros? A base ia ser partilhada, ter duplo uso militar e civil, ou não? Era só a pista 01/19 e a parte norte da base para os voos civis ou, afinal, é toda a unidade militar?

Quando o próprio Presidente da República fala em reorganização de meios na FAP creio que está tudo dito e não há volta atrás, nem mesmo se os flamingos e outra fauna ameaçada da reserva natural do estuário do Tejo sejam para continuar a proteger e não para serem sugados para dentro do motor de um qualquer voo charter. E se o nevoeiro cerrado em Lisboa já é tramado, no Montijo é ainda mais.

Eu continuo a afirmar que a coabitação Militar/Civil é bem mais que possível na BA6 !!

Agora também sei que muitos interesses estão em jogo e já há muito tempo em campo, essa é uma grande verdade !!

Há muitos milhares de milhões de interesses em jogo e a FAP neste caso é o elo mais fraco, mas, se as sua chefias quisessem os meios Aéreos da BA6 poderiam ali permanecer e continuar a operar normalmente!

Os movimentos por hora dos voos civis que para ali irão operar, em nada irão afectar as operações das esquadras da FAP e MdG que ali estão sediadas, nem tão pouco estes meios aéreos, terão implicações operacionais, nos horários, do volume de slots aeroportuários das diversas CIAS, para os próximos anos !

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Outubro 02, 2017, 01:03:50 am
Num país com o estado prepotente e aldrabão que sempre tivemos, e onde a politica dos factos consumados é um dado adquirido, não é um ou dois estudos de impacto ambientais ou até uma mera questão de bom senso que vão impedir seja o que for. Esses "entraves" no caminho do progresso só funcionam quando algum partido/entidade decide jogar com o assunto para estampar o oponente ou quando é necessário fundos externos para pagar a conta.

Como nas relações entre as entidades do próprio estado a cultura é exactamente a mesma, a parte mais fraca o melhor que pode fazer é tentar obter o melhor preço que conseguir pela sua colaboração forçada nesta situação. A Força Aérea sempre vincou bem a sua posição em que achava que o uso da BA6 pela aviação comercial era incompatível com a sua operação pelos militares a partir de um certo nível, logo torna-se inevitável a saída da FAP da BA6. O melhor que a FAP pode fazer é tentar obter o maior preço possível pela sua saída e pelos vistos aproveitar para facturar também com o campo de tiro de Alcochete.

Não deixa de ser irónico/(ou talvez outra expressão) ver o património publico ser tão facilmente posto em causa ao serviço de entidades privadas, e não me estou a referir aos futuros passageiros do Montijo, mas a verdade é que estamos em Portugal.

Esquecendo o que acabei de dizer e passando a assuntos mais práticos acabei de ver os voos com partida de Lisboa do terminal 2 para amanhã da RYANNAIR/EASYJET/TRANSAVIA e dava um total de 53 voos e provavelmente outras tantas chegadas o que deverá dar um total diário de 100/120 voos se contarmos com algum outro operador mais pequeno.
 
Mesmo partindo do principio que se mudem todos os lowcost para o Montijo, e é melhor esperarem sentados, a verdade é que  esses voos concentram-se num certo numero de horas do dia ( à falta de melhor expressão horas de ponta) havendo uma série de horas do dia  em que haverá pouca utilização da pista.

E já agora alguém pode fazer o favor de arranjar um link/informação com  os futuros corredores aéreos para os dois aeroportos a operarem em simultâneo? É que a história do campo de tiro de Alcochete só me parece fazer sentido com a utilização da pista 08/26 como pista principal mas a verdade é que nisto sou na melhor das hipóteses um curioso.

Cumprimentos,

PS: Se alguém quiser investir num terreno para um construir um hotel junto ao futuro aeroporto do Montijo não se acanhem, são só 350.000,00€ :D
]https://www.imovirtual.com/anuncio/terreno-p-construcao-de-hotel-junto-ao-futuro-aeroporto-do-montijo-IDaPfr.html#gallery[1] (https://www.imovirtual.com/anuncio/terreno-p-construcao-de-hotel-junto-ao-futuro-aeroporto-do-montijo-IDaPfr.html#gallery[1)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Outubro 02, 2017, 05:34:58 pm
Há muitos milhares de milhões de interesses em jogo e a FAP neste caso é o elo mais fraco, mas, se as sua chefias quisessem os meios Aéreos da BA6 poderiam ali permanecer e continuar a operar normalmente!

Acho que um dos problemas da FAP é que ela não quer simplesmente aterrar/descolar e ir para qualquer lado, por exemplo os voos de teste de aviões que saem de inspecção são por cima da base, os pilotos fazem muitos toca-e-anda nos seus voos de treino regulares. Devem querer mais tempo por cima da pista, o que com aviões civis a querer aterrar e descolar deve ser complicado de organizar.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 04, 2017, 10:16:27 am
(https://scontent.flis6-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/22090149_1049890855150738_2458850866510764773_n.jpg?oh=ba11fc7607b43e83b5ce1f49fed92027&oe=5A4A571F)

Citar
A Força Aérea apresenta o livro "Base Aérea de Tancos 1921-1994", da autoria do Tenente-coronel Aires Marques, no dia 21 de outubro, pelas 11h15, na ex-Base Aérea N.º3 em Tancos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Novembro 11, 2017, 06:48:49 pm
Citar
Governo quer ANA a pagar 130 milhões para Força Aérea sair do Montijo
Bruno Simões brunosimoes@negocios.pt
10 de novembro de 2017 às 13:18

A base aérea do Montijo vai começar a ser utilizada para voos civis a partir de 2022 e para atingir os 24 movimentos por hora que estão planeados será necessário que a Força Aérea abandone estas instalações militares. Essa operação foi quantificada por este ramo das Forças Armadas: em causa está um custo de 130 milhões de euros para deslocalizar para outras bases aéreas as operações que estão actualmente baseadas no Montijo. O Governo está convencido que será possível passar esse custo para a ANA, que gere os aeroportos nacionais. Durante a audição que decorre esta manhã no Parlamento para apresentação do orçamento da Defesa para 2018, o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, disse acreditar que esse custo não recaia sobre o Estado. "Estamos convencidos que é possível que os ganhos futuros da operação civil do Montijo sejam suficientes para suportar os encargos com as alterações que é preciso fazer", afiançou o governante, que acompanha o ministro da Defesa Azeredo Lopes.
 
O que seria previsível é que fosse o Estado a pagar essa verba, mas o Ministério do Planeamento e Infraestruturas (MPI) tem estado a negociar com a gestora aeroportuária. Em resposta ao deputado do CDS João Rebelo, o governante disse que "o que está consagrado no contrato de privatização da ANA é que os encargos com o aumento da operação competem ao Estado, não competem à ANA". "O esforço do MPI é de encontrar uma solução em que a operação civil – no fundo a ANA – acabe por suportar os encargos que sejam necessários".
 
A base do Montijo é considerada a maior da Força Aérea e alberga quatro esquadras distintas. É na base aérea 6 que estão localizadas as seis aeronaves "C-130 Hercules para a execução de missões de transporte", os 12 aviões C-295M "para efectuar missões de transporte, vigilância marítima e busca e salvamento", os três jactos Falcon 50 "para o transporte aéreo especial (por exemplo de altas entidades ou de órgãos)" e ainda os 12 helicópteros EH-101 Merlin para "transporte, busca e salvamento e vigilância e reconhecimento". Nas instalações da base aérea do Montijo funciona também o "Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea (CTSFA) que tem por missão ministrar cursos de sobrevivência e salvamento individual, incluindo em ambientes de natureza nuclear, radiológica, biológica ou química (NRBQ), bem como ainda no domínio do reconhecimento e inactivação de engenhos explosivos". Dentro da base, com mil hectares de terra plana, estão ainda estacionados os helicópteros Lynx da Marinha.
 
Custos totais podem chegar aos 370 milhões
 
No estudo que foi entregue ao Governo, a Força Aérea colocou "duas hipóteses em cima da mesa: uma de convivência entre função militar e civil e outra de saída da Força Aérea daquela base e deslocação para outras bases", recordou Marcos Perestrello. Em causa está a deslocação dos helicópteros EH-101 "para a Base Aérea 1, em Sintra", a deslocação da componente de formação para Beja, e "a asa fixa" que opera no Montijo, isto é, as esquadras de C-295 e C-130 "passariam para a base de Tancos".
 
Mas os custos não ficarão por aqui, porque será igualmente necessário abandonar a operação no campo de tiro de Alcochete. A Força Aérea entende que, quando forem atingidos os 24 movimentos por hora (aterragens ou descolagens) não será possível compatibilizar as operações de tiro com a operação aérea. A deslocalização dessas operações deverá ocorrer apenas em 2023 ou 2024, antecipou o Chefe do Estado Maior da Força Aérea, Manuel Teixeira Rolo, em Julho. Manuel Teixeira Rolo também afirmou nessa altura que o Estado poderia negociar esses custos de deslocação com a ANA, aproveitando o facto de a gestora ir cobrar mais taxas aeroportuárias com a abertura do terminal civil do Montijo.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/defesa/detalhe/governo-quer-ana-a-pagar-130-milhoes-para-forca-aerea-sair-do-montijo
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Novembro 17, 2017, 03:42:12 pm
Já agora, porque não acabar de uma vez por todas com a própria Força Aérea se esta causa sempre assim tantos empecilhos?  ::)

https://www.dinheirovivo.pt/economia/ana-quer-partilhar-espaco-aereo-com-militares-para-fazer-crescer-a-portela/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Novembro 17, 2017, 06:30:19 pm
Já agora, porque não acabar de uma vez por todas com a própria Força Aérea se esta causa sempre assim tantos empecilhos?  ::)

https://www.dinheirovivo.pt/economia/ana-quer-partilhar-espaco-aereo-com-militares-para-fazer-crescer-a-portela/

Porque é que metem Alverca ao barulho? Não só tem muito pouco movimento, como provavelmente quem tem problemas de interferência na sua utilização é Alverca e não a Portela. Senão estou em erro foi por causa das interferência no acesso em simultâneo às pistas dos dois aeródromos em simultâneo que Alverca foi descartado como local alternativo para um aeroporto de apoio à Portela?

Cumprimentos,

PS: E como o presidente da ANA de aviação só deve saber quais as companhias aéreas que têm o software da SAP e a sua experiência como passageiro, talvez não se deva levar as suas palavras muito à letra.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 17, 2017, 06:57:18 pm
Já agora, porque não acabar de uma vez por todas com a própria Força Aérea se esta causa sempre assim tantos empecilhos?  ::)

https://www.dinheirovivo.pt/economia/ana-quer-partilhar-espaco-aereo-com-militares-para-fazer-crescer-a-portela/

Porque é que metem Alverca ao barulho? Não só tem muito pouco movimento, como provavelmente quem tem problemas de interferência na sua utilização é Alverca e não a Portela. Senão estou em erro foi por causa das interferência no acesso em simultâneo às pistas dos dois aeródromos em simultâneo que Alverca foi descartado como local alternativo para um aeroporto de apoio à Portela?

Cumprimentos,

PS: E como o presidente da ANA de aviação só deve saber quais as companhias aéreas que têm o software da SAP e a sua experiência como passageiro, talvez não se deva levar as suas palavras muito à letra.

Ai os assessores, ai os assessores é o que é !!!

Pergunto eu na minha santa Ignorância, mais espaço aéreo para quê se não temos posições de estacionamento, portas de embarque, balcões de check-in, etc, etc suficientes sequer para o trafego que agora vai operando no Aeroporto de Lisboa ????

Será que já estão a pensar no Montijo, epá porque se estão então pensem nos corredores de aproximação/saída das duas pistas que estarão de serviço quando os dois aeroportos estiverem a operar mas, nesse caso, podemos e devemos ver as suas orientações e as tais necessidades de mais espaço Aéreo ?????

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimagizer.imageshack.us%2Fv2%2Fxq90%2F922%2FkdGt2n.jpg&hash=9bbe18be64cfef0e008e3827e1f3bc11) (https://imageshack.com/i/pmkdGt2nj)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimagizer.imageshack.us%2Fv2%2Fxq90%2F924%2FqzRAEM.jpg&hash=c3ae5812a9670711e69a3dff57d477c1) (https://imageshack.com/i/poqzRAEMj)

Já estou como o CJ, acabem mas é com a FAP, mas que chatice, e façam a ANA ir fazer os combates aéreos aos FF, já agora !

PS os terrenos do CTA fazem tanta comichão a muita gente que só pensa em encher os bolsos, lembra-me o que aconteceu nos terrenos perto da OTA !!!

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimagizer.imageshack.us%2Fv2%2Fxq90%2F924%2FOFhZkp.jpg&hash=d74018b34cee64707b182b9e9f72a2b7) (https://imageshack.com/i/poOFhZkpj)

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Novembro 21, 2017, 07:00:32 pm
Com o passar dos anos vamos ficar como as FA da Irlanda...

Esqueçam F-35 e semelhantes...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Novembro 21, 2017, 07:17:31 pm
Mas se fosse necessario qual o impedimento de construir uma base militar neste local!?
Tem mais que espaço e penso que não interferiria com as operações dos aeroportos.
(Ver box)

(https://img-9gag-fun.9cache.com/photo/a7DBQ6z_700b.jpg)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Novembro 21, 2017, 08:55:37 pm
Mas se fosse necessario qual o impedimento de construir uma base militar neste local!?
Tem mais que espaço e penso que não interferiria com as operações dos aeroportos.

Não sei se não interferia com os aviões a operar para sul do aeroporto do Montijo...
Outras razões talvez o tipo de terreno, ai não é muito arenoso tipo praia? E logo a sul do quadrado tem uma lagoa...

Mas porque é que se haveria de construir uma base ai e do zero? Há várias instalações militares já com terreno e pista feitas capazes de receber os meios da BA6, talvez precisem só de algumas obras, temos Tancos, Beja, Ovar, na loucura Ota.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 27, 2018, 03:33:02 pm
Continuam as dúvidas e questões acerca da escolha da BA6 como aeroporto complementar ao da Portela.

https://www.dn.pt/portugal/interior/solucao-portelamontijo-pode-ter-um-tempo-curto-de-vida-so-ate-2035-9077578.html

https://www.dn.pt/portugal/interior/vamos-deixar-de-ter-sossego-na-margem-sul-espera-se-o-novo-aeroporto-9077549.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 18, 2018, 12:04:11 pm
Nova versão, mantendo agora parte da operação militar no Montijo diminuindo assim os custos envolvidos.

Citar
FAP entregou nova proposta ao Governo para reorganização da operação da base do Montijo
16/3/2018, 19:36

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea entregou ao Ministério da Defesa um plano alternativo para a reorganização da sua operação, face à instalação de um aeroporto civil na base do Montijo.

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Teixeira Rolo, entregou esta sexta-feira ao Ministério da Defesa um plano alternativo para a reorganização da sua operação, face à instalação de um aeroporto civil na base do Montijo. O novo plano prevê um custo inferior ao que foi estimado no estudo da FAP de julho passado, confirmou à Lusa o general Teixeira Rolo, que não quis, para já, adiantar mais detalhes sobre a proposta entregue. Segundo fontes ligadas à Defesa, o plano alternativo admite que uma parte da operação da Força Aérea possa manter-se na base aérea nº6, Montijo, reduzindo dessa forma os custos globais da relocalização da operação.

O relatório entregue pela FAP em junho passado previa uma reorganização de toda a operação do ramo, propondo que se mantivesse na base do Montijo apenas o Centro de Treino existente e um aeródromo de trânsito. O novo plano permite manter na base n.º 6 a operação dos helicópteros Lynx, da Marinha, e a dos aviões da FAP de transporte tático, atualmente os C-130 que serão substituídos futuramente pelos KC-390, entre outras alterações. Em julho passado, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea estimou que se gastem 130 milhões de euros, nos próximos cinco anos, na deslocalização de atividade militar para transformar a base do Montijo em aeroporto complementar civil.

A base aérea n.º 6 conta hoje com as frotas C-130 para as missões de transporte, os C-295M para as missões de transporte, vigilância marítima e busca e salvamento, com os FALCON 50 para o transporte aéreo especial (por exemplo de altas entidades ou de órgãos), e helicópteros EH-101 para transporte, busca e salvamento e vigilância e reconhecimento. No estudo entregue em julho passado, a FAP considera previsível que a construção de um aeroporto civil complementar ao da Portela no Montijo implique um rápido aumento do tráfego aéreo, tornando inviável manter a operação no Montijo, tal como está, a partir de 2023/24.

https://observador.pt/2018/03/16/fap-entregou-nova-proposta-ao-governo-para-reorganizacao-da-operacao-da-base-do-montijo/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 18, 2018, 12:45:53 pm
Nova versão, mantendo agora parte da operação militar no Montijo diminuindo assim os custos envolvidos.

Citar
FAP entregou nova proposta ao Governo para reorganização da operação da base do Montijo
16/3/2018, 19:36

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea entregou ao Ministério da Defesa um plano alternativo para a reorganização da sua operação, face à instalação de um aeroporto civil na base do Montijo.

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Teixeira Rolo, entregou esta sexta-feira ao Ministério da Defesa um plano alternativo para a reorganização da sua operação, face à instalação de um aeroporto civil na base do Montijo. O novo plano prevê um custo inferior ao que foi estimado no estudo da FAP de julho passado, confirmou à Lusa o general Teixeira Rolo, que não quis, para já, adiantar mais detalhes sobre a proposta entregue. Segundo fontes ligadas à Defesa, o plano alternativo admite que uma parte da operação da Força Aérea possa manter-se na base aérea nº6, Montijo, reduzindo dessa forma os custos globais da relocalização da operação.

O relatório entregue pela FAP em junho passado previa uma reorganização de toda a operação do ramo, propondo que se mantivesse na base do Montijo apenas o Centro de Treino existente e um aeródromo de trânsito. O novo plano permite manter na base n.º 6 a operação dos helicópteros Lynx, da Marinha, e a dos aviões da FAP de transporte tático, atualmente os C-130 que serão substituídos futuramente pelos KC-390, entre outras alterações. Em julho passado, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea estimou que se gastem 130 milhões de euros, nos próximos cinco anos, na deslocalização de atividade militar para transformar a base do Montijo em aeroporto complementar civil.

A base aérea n.º 6 conta hoje com as frotas C-130 para as missões de transporte, os C-295M para as missões de transporte, vigilância marítima e busca e salvamento, com os FALCON 50 para o transporte aéreo especial (por exemplo de altas entidades ou de órgãos), e helicópteros EH-101 para transporte, busca e salvamento e vigilância e reconhecimento. No estudo entregue em julho passado, a FAP considera previsível que a construção de um aeroporto civil complementar ao da Portela no Montijo implique um rápido aumento do tráfego aéreo, tornando inviável manter a operação no Montijo, tal como está, a partir de 2023/24.

https://observador.pt/2018/03/16/fap-entregou-nova-proposta-ao-governo-para-reorganizacao-da-operacao-da-base-do-montijo/

Parece-me que é o que eu venho defendendo já há uns meses, esta Base é de fundamental importância para muitas operações da FAP, haja alguém que veja também a importância desta base e dê um murro na mesa.
Continuo a afirmar que há espaço, mais que suficiente para todos operarem, até porque, o Montijo nunca será Aeroporto principal de Lisboa, pois como sabemos, não tem muito por onde crescer, vai ser mais uma improvisação onde se vão enterrar muitos milhões para que quando estiver pronto, e ao fim de uns quinze anos esgotadas as suas capacidades, tenha que ser substituído por outro, o tal construído de raiz, e com áreas de servidão que permitam o seu crescimento, mas fico-me por aqui, cala-te boca !! 

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: NVF em Março 18, 2018, 05:28:59 pm
Até lá, já devemos ter um OE com superavits de 15 ou 20% e não vai haver falta de dinheiro para construir um aeroporto decente com dinheiros públicos. Posteriormente, pode entregar-se a concessão a privados, para que os seus acionistas possa beneficiar dos dividendos. Isso da FAP e dos restantes ramos das FFAA não passam de pequenos transtornos que, daqui a 15 ou 20 anos, já se devem ter extinguido naturalmente devido ao continuado desinvestimento, falta de recursos humanos e obsolescência de equipamentos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 18, 2018, 06:13:12 pm
Até lá, já devemos ter um OE com superavits de 15 ou 20% e não vai haver falta de dinheiro para construir um aeroporto decente com dinheiros públicos. Posteriormente, pode entregar-se a concessão a privados, para que os seus acionistas possa beneficiar dos dividendos. Isso da FAP e dos restantes ramos das FFAA não passam de pequenos transtornos que, daqui a 15 ou 20 anos, já se devem ter extinguido naturalmente devido ao continuado desinvestimento, falta de recursos humanos e obsolescência de equipamentos.

Nem mais, quem fala assim não é gago, depois também se pode oferecer aos privados a defesa do País, desde que a empresa, Portugal, esteja em bolsa, com os superavits esperados vai ser fácil arranjar comprador....... estamos mesmo entregues aos bichos !!!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Maio 15, 2018, 01:36:37 pm
Peça presente hoje no Diário de Notícias que refere que a FAP está preocupada com o atraso na execução do plano de retirar as esquadras de voo para outras unidades, nomeadamente Sintra e Beja. A fazer fé no que vem escrito na peça, no segundo estudo apresentado pela FAP para a BA1 seguirão a Esquadra 751 e EHM, para Beja a Esq. 502, mantendo-se a 501 (e provavelmente a 504) no Montijo.

https://www.dn.pt/portugal/interior/forca-aerea-alerta-para-atrasos-na-saida-da-base-do-montijo-9340783.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Maio 15, 2018, 03:12:19 pm
Peça presente hoje no Diário de Notícias que refere que a FAP está preocupada com o atraso na execução do plano de retirar as esquadras de voo para outras unidades, nomeadamente Sintra e Beja. A fazer fé no que vem escrito na peça, no segundo estudo apresentado pela FAP para a BA1 seguirão a Esquadra 751 e EHM, para Beja a Esq. 502, mantendo-se a 501 (e provavelmente a 504) no Montijo.

https://www.dn.pt/portugal/interior/forca-aerea-alerta-para-atrasos-na-saida-da-base-do-montijo-9340783.html

Não se esqueça da 552 que sai de Beja...com Alouette III ou Koala também para Sintra....
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Maio 15, 2018, 03:37:46 pm
Não se esqueça da 552 que sai de Beja...com Alouette III ou Koala também para Sintra....

Sim, é verdade Raphael. E podes tratar-me por tu.  ;)

E assim, e ao que parece, Tancos estará fora de cogitação a não ser que se repense a permanência dos Bisontes no Montijo.

Outra coisa que não percebo é porque no novo plano da ANA se acaba com a 08/26 para instalar o terminal, sobrando apenas a 01/19. Há espaço de sobra para o construir no lado Norte da Base e assim manter aquela que é hoje ainda a pista principal da BA6. Naquelas alturas do ano em que o vento roda para o quadrante Leste (NE, E, SE) vai ser engraçado vê-los a tentar descolar da 01/19.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmediaserver2.rr.pt%2Fnewrr%2Fbase_aerea_numero_6_montijo_foto_luis_rosa1570b367.jpg&hash=90e31ac4f44beee10c48a25eb5d35b11)


Uma única pista e tanta coisa para uma infraestrutura que poderá durar apenas até 2035...  ::)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages-cdn.impresa.pt%2Fexpresso%2F2017-11-17-Aeroporto-do-Montijo%2Foriginal%2Fmw-860&hash=13afb36b9ae6c9e6b2ab679a8c18702b)

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Maio 15, 2018, 05:39:05 pm
São umas cabecinhas pensadoras é o que é !!

A infraestrutura aeroportuária se estiver a funcionar em 2023/25 vai apenas operar em segurança, sem exceder a sua capacidade com o actual aumento de trafego propagueado pela ANA, digamos em dez anos, até 2035, a partir daí acontece o que actualmente acontece na Portela, capacidade esgotada !

Portanto valerá a pena o deslocamento da BA6 e investir umas largas centenas de milhões pois sabemos como os orçamentos em Portugal são respeitados, num Aeroporto que durará 10/15 anos ??
Não, claro que não !!

É muito mais, lógico, inteligente, muito melhor aplicado, e investido a médio/longo prazo, os milhares de milhões necessários na construção do novo Aeroporto, em Rio Frio ou perto, porque, se pode ir efectuando a sua construção e implementado um plano de expansão, de acordo com o expectável aumento de trafego Aéreo, pois existe área, vital, de servidão aeroportuária suficiente para tal, e mais importante, sem interferir, na sua utilização inicial, conjunta, com o actual Aeroporto, nos corredores de aproximação/descolagem  ! 

A construção imediata do novo Aeroporto não se concretiza por um simples motivo, não há tempo para tal, Bem se calhar até haveria digo eu........  porque a incompetência da Tutela, enquanto, responsável pela ANA como empresa do sector empresarial do Estado, não actuou em devido tempo, na sua construção, há pelo menos quatro anos, quando foram processados quase vinte milhões de pax, e, agora temos de improvisar, atrasando a resolução de um problema de capacidade, empurrando o problema com a barriga, e inventando, fazendo um pseudo Aeroporto, que daqui a vinte anos estará esgotado, e, irá ser o motivo pelo qual os Franceses, da VINCI, quando tiverem de investir no Novo Aeroporto, os tais milhares de milhões, adicionados com largas centenas devido á inflação dos custos,  irão mencionar, como investimento perdido, sem utilidade/retorno e, pelo qual quererão ser ressarcidos, Não tenham dúvida !!
Concluo, é mais do mesmo a incompetência em toda a linha impera neste País, continuamos a agir reactivamente e não proactivamente !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Maio 15, 2018, 05:54:00 pm
Para o investimento que é e para a duração que vai ter de vida util, penso que é mais um gigantesco desperdício de dinheiro como foi com o de Beja.
Mas como já começaram a comprar terrenos á volta se calhar já á muita gente á espera do tacho do costume....
Mais valia mesmo pegar no dinheiro e ir construindo um aeroporto internacional em condições.
 >:(
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Maio 15, 2018, 05:58:09 pm
Para o investimento que é e para a duração que vai ter de vida util, penso que é mais um gigantesco desperdício de dinheiro como foi com o de Beja.
Mas como já começaram a comprar terrenos á volta se calhar já á muita gente á espera do tacho do costume....
Mais valia mesmo pegar no dinheiro e ir construindo um aeroporto internacional em condições.
 >:(

lembra-te da OTA, dos terrenos á sua volta e do que aconteceu !!!!
São décadas perdidas para nada quem vai acabar por ganhar com estes atrasos vai ser o Turismo Espanhol !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitano89 em Maio 20, 2018, 03:12:17 pm
Força Aérea não sai do Montijo até operação estar assegurada, diz ministro


O ministro da Defesa assegurou hoje em Peniche que a Força Aérea só vai sair da base do Montijo, para onde está projetado o novo aeroporto de Lisboa, quando não estiver em causa a continuidade da sua operação.

“Não há qualquer atraso” quanto à saída da Força Aérea da base do Montijo e “ainda não é possível estabelecer um calendário”, afirmou à agência Lusa José Azeredo Lopes, à margem das comemorações do Dia Marinha, em Peniche, no distrito de Lisboa.

“A entrada de outros naquele espaço [base do Montijo] terá sempre de garantir que a Força Aérea continue a desenvolver a sua operação e essa é a garantia que temos de apresentar”, justificou.

Para o ministro da Defesa, as decisões do Governo em relação ao aeroporto “andam a par” com as da Força Aérea, motivo pelo qual, sublinhou, “seria impensável que Portugal ficasse com uma Força Aérea sem operação”, sem que estejam garantidas as condições para a Força Aérea operar noutro local.

O Diário de Notícias noticiou esta semana que a Força Aérea está preocupada com o atraso na execução do plano que propôs para retirar as suas esquadras da base do Montijo – onde está prevista a construção do novo aeroporto — onde vão haver limitações para as suas aeronaves logo que comecem aí as obras do aeroporto, previstas para 2019.

Em março, a Força Aérea entregou ao ministro da Defesa uma proposta nesse sentido, para a qual ainda não houve uma decisão do Governo.

A concessionária do aeroporto, a ANA – Aeroportos de Portugal já submeteu o Estudo de Impacto Ambiental à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), entidade a quem caberá emitir um parecer final sobre os impactos ambientais.

Na quinta-feira, em declarações à agência Lusa, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas manifestou-se confiante no sucesso do projeto, sublinhando que o Montijo “é a melhor opção”.

“Este relatório não trouxe surpresas em relação ao que esperávamos. É uma infraestrutura que já serve de pista de aterragem [militar] e que, neste caso, terá uma mudança no seu uso, passando a ter também uma utilização por civis”, apontou o governante.

Sobre os alertas e sugestões deixadas por este estudo, Pedro Marques disse apenas que os impactos apontados “são limitados e capazes de ser mitigados”.

Para o governante, a opção no Montijo “é a mais eficiente” e a que “melhor servirá” a região de Lisboa e o país.

“Estamos confiantes no desenvolvimento deste processo para que a região de Lisboa e o resto do país não fiquem limitados no crescimento do turismo e da atividade económica por este constrangimento do aeroporto de Lisboa”, concluiu.


:arrow: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/forca-aerea-nao-sai-do-montijo-ate-operacao-estar-assegurada-diz-ministro
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Get_It em Julho 11, 2018, 06:54:29 pm
Ovar é melhor alternativa que Tancos, diz Azeredo Lopes
(1 de Julho de 2018)
Citação de: Manuel Carlos Freire / DN
O ministro da Defesa privilegia Ovar no novo dispositivo da Força Aérea em detrimento de Tancos, no quadro das alterações impostas pela abertura da base do Montijo à aviação civil. «Já estamos perto da solução» a aprovar, adianta Azeredo Lopes ao DN.

Questionado sobre um processo que levou a Força Aérea a apresentar este ano um segundo estudo sobre as implicações do futuro aeroporto complementar de Lisboa, Azeredo Lopes não hesitou: «Prefiro uma solução mais equilibrada territorialmente» e que favoreça «uma maior representatividade» do ramo «junto da população», desde logo porque essa maior proximidade reforça a percepção de segurança dos cidadãos.

Ao contrário do primeiro estudo (2017), onde a Força Aérea propunha a reactivação da base aérea de Tancos como elemento central da reforma do seu dispositivo de forças, o novo documento indica o Aeródromo de Manobra nº1 - a 30 quilómetros do Porto - como base dos meios aéreos médios e pesados de combate aos fogos. Essa opção é complementada com o envio para Beja das esquadras de transporte (C-130 e C-295).

O referido equilíbrio territorial decorre do alargamento da presença da Força Aérea ao norte do país, sendo que Ovar - ao contrário de Tancos - ocupa uma posição central face às regiões (norte e centro) onde ocorrem mais incêndios.

(...)
Fonte: https://www.dn.pt/portugal/interior/ovar-e-melhor-alternativa-que-tancos-diz-azeredo-lopes-9534785.html (https://www.dn.pt/portugal/interior/ovar-e-melhor-alternativa-que-tancos-diz-azeredo-lopes-9534785.html)

Cá temos a lengalenga dos meios de combate aos incêndios da FAP. ::) Vê-se mesmo que estamos outra vez na época dos incêndios.

Missões principais das esquadras de transporte: apoio ao treino/formação dos pára-quedistas (Tancos e São Jacinto), transporte logístico em apoio das forças destacadas (Tancos e Lisboa) e vigilância marítima (os P-3 foram transferidos para Beja por causa disto). Se fossem directos e nos dissessem que grande parte dos militares e as famílias dos mesmos não querem ir para o meio do nada e que Ovar pelo menos tem melhores acessos públicos e outras infra-estruturas... tudo bem. Agora vir com uma de «uma maior representatividade» do ramo «junto da população».

Ou interpretei mal?

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Julho 11, 2018, 07:16:50 pm
Ovar é melhor alternativa que Tancos, diz Azeredo Lopes
(1 de Julho de 2018)
Citação de: Manuel Carlos Freire / DN
O ministro da Defesa privilegia Ovar no novo dispositivo da Força Aérea em detrimento de Tancos, no quadro das alterações impostas pela abertura da base do Montijo à aviação civil. «Já estamos perto da solução» a aprovar, adianta Azeredo Lopes ao DN.

Questionado sobre um processo que levou a Força Aérea a apresentar este ano um segundo estudo sobre as implicações do futuro aeroporto complementar de Lisboa, Azeredo Lopes não hesitou: «Prefiro uma solução mais equilibrada territorialmente» e que favoreça «uma maior representatividade» do ramo «junto da população», desde logo porque essa maior proximidade reforça a percepção de segurança dos cidadãos.

Ao contrário do primeiro estudo (2017), onde a Força Aérea propunha a reactivação da base aérea de Tancos como elemento central da reforma do seu dispositivo de forças, o novo documento indica o Aeródromo de Manobra nº1 - a 30 quilómetros do Porto - como base dos meios aéreos médios e pesados de combate aos fogos. Essa opção é complementada com o envio para Beja das esquadras de transporte (C-130 e C-295).

O referido equilíbrio territorial decorre do alargamento da presença da Força Aérea ao norte do país, sendo que Ovar - ao contrário de Tancos - ocupa uma posição central face às regiões (norte e centro) onde ocorrem mais incêndios.

(...)
Fonte: https://www.dn.pt/portugal/interior/ovar-e-melhor-alternativa-que-tancos-diz-azeredo-lopes-9534785.html (https://www.dn.pt/portugal/interior/ovar-e-melhor-alternativa-que-tancos-diz-azeredo-lopes-9534785.html)

Cá temos a lengalenga dos meios de combate aos incêndios da FAP. ::) Vê-se mesmo que estamos outra vez na época dos incêndios.

Missões principais das esquadras de transporte: apoio ao treino/formação dos pára-quedistas (Tancos e São Jacinto), transporte logístico em apoio das forças destacadas (Tancos e Lisboa) e vigilância marítima (os P-3 foram transferidos para Beja por causa disto). Se fossem directos e nos dissessem que grande parte dos militares e as famílias dos mesmos não querem ir para o meio do nada e que Ovar pelo menos tem melhores acessos públicos e outras infra-estruturas... tudo bem. Agora vir com uma de «uma maior representatividade» do ramo «junto da população».

Ou interpretei mal?

Cumprimentos,

Claro que estás certo !!!
Então o Desgoverno advoga o repovoamento do interior do território Nacional para combater os despovoamento e não seria um medida mais correcta, sei que os militares não gostam e tem razão, de colocar as duas esquadras em Tancos ????
Serão assim tantos C's e 295's a operar que não há plataforma de estacionamento para os acft's da FAP que vão combater, deixem-me rir, os FF ???? :nice: :nice: :nice:
Não se poupava umas horas de voo quando os paras da BETP e não só, tem de saltar ???? :conf:
Ou será que estão a guardar Tancos para um Aeroporto interior e mandar para lá os franceses da Vinci o staff da Ground Force e também da Portway  para completar o ramalhete ???   :rir:  :rir: :rir: :rir:

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Julho 11, 2018, 07:37:02 pm
Eu consigo ver essa expressão "ter uma maior representação junto da população" de um ponto de vista de recrutamento, no norte do país temos cerca de 1/3 da população de Portugal e a FAP quase não tem unidades aí, não existe nenhuma unidade de grande efectivo acima da BA5 Monte Real. O pessoal do Norte que vai para a FAP é por maluqueira pelos aviões porque já sabem que vão estar sempre longe de casa, ou então mudam-se para perto de uma base.

Também me parece que do ponto de vista de custo seja o menos mau, pois o aeródromo está mantido pela FAP e desocupado, basta construção de capacidade de alojar o pessoal, talvez hangars. Enquanto que o aeródromo de Tancos está muito degradado, precisa de obras na pista, nas placas de estacionamento, possivelmente obras em partes administrativas e logísticas, além de que essa unidade não está desocupada, o Exército tem que retirar forças que têm lá para outros locais para libertar espaço para a FAP o que também tem custos pois os novos locais dessas forças também têm que ser preparados.

Mas Tancos seria melhor na perspectiva de colocar uma base mais no interior, e do ponto de vista do pessoal de Lisboa, Tancos é mais perto do que Ovar, deve ser quase a mesma coisa que Beja.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Julho 11, 2018, 09:55:46 pm
Se os C-130 e os C-295, vão para Beja, então quais sãos os meios que vão para Ovar?

Não entendo nada..
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Julho 11, 2018, 11:20:55 pm
São a esquadra de Canadairs, esquadra de Kamov, Talvez esquadra de helis ligeiros para combate a fogos.

O único pormenor é que a FAP ainda não tem nada disso  :toto:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Julho 12, 2018, 12:35:42 pm
Pelo que li hoje serão:

4 Canadair

10 Fireboss

e helis e UAVS perfazendo um total de 33 meios aéreos permanentes.

Fala-se também que os C-130 e futuramente os C-390 irão rumar a Ovar.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Agosto 02, 2018, 10:57:17 am
https://www.dn.pt/poder/interior/montijo-novos-avioes-a-jato-e-simuladores-abrem-porta-a-permanencia-dos-militares-9657090.html

Mais uma nova possibilidade de organização da FAP.

No Montijo ficam os KC390 e os Lynx da Marinha.
Para Sintra vão os EH101.
Para Beja vão os C-295M.
Para Ovar vão os C-130H configurados para combate aos fogos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Agosto 02, 2018, 12:31:17 pm
Não de podem ter 2 esquadras de caças de tipo diferente por causa dos custos, mas vamos operar KC-390 e C-130H, para fogos, quando poderiamos normalizar com C-130J e fazer o upgrade dos H para o mesmo padrão.... :-\
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Get_It em Agosto 02, 2018, 06:44:02 pm
Para Ovar vão os C-130H configurados para combate aos fogos.
:rir:

É cada uma que esses gajos vos contam.

Daqui a uns meses ainda vão dizer que os Mercedes dos ministros também vão dar para apagar incêndios.

Cumprimentos!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Agosto 05, 2018, 02:49:59 pm
Montijo. Novos aviões a jato e simuladores abrem porta à permanência dos militares

Simuladores de voo para os futuros KC-390 e helicópteros Lynx, além da falta de espaço para juntar Força Aérea e Marinha em Sintra, favorecem permanência militar no Montijo.

As futuras aeronaves militares KC-390 da Força Aérea deverão ficar sediadas no aeroporto complementar de Lisboa, o que significará a continuação da Força Aérea na base do Montijo, admitiram fontes militares ao DN.

O dossiê continua por decidir, admitindo a ANA (gestora do Aeroporto Humberto Delgado) que fique fechado no segundo semestre deste ano. Mas parecem ultrapassadas muitas das dúvidas surgidas com a proposta de desnivelar as pistas cruzadas do Montijo, ficando uma para a aviação civil e a secundária para a militar - e sobre os helicópteros da Marinha.

Segundo fontes militares e do Ministério da Defesa, os estudos em cima da mesa indicam que é possível manter a esquadrilha de helicópteros Lynx da Marinha no Montijo - paredes-meias com a base naval de Lisboa (Alfeite) na margem sul do rio Tejo, onde atracam as fragatas de que fazem parte e donde operam no mar.

Esse foi um dos três cenários equacionados desde o início pela Marinha. Mas esta solução de acompanhar a transferência dos EH-101 da Força Aérea para a base de Sintra exige uma resposta: haverá espaço suficiente para os helicópteros e as estruturas de apoio dos dois ramos coexistirem na Granja do Marquês?

As avaliações preliminares indicaram haver limitações de espaço suficientes para se admitir que essa solução terá poucas probabilidades de se concretizar, admitiu uma das fontes militares, sob anonimato por não estarem autorizadas a falar sobre essa matéria.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/Mkmmhz.jpg) (https://imageshack.com/i/poMkmmhzj)
Caça-bombardeiro Fiat G-91 à entrada da base do Montijo. Paulo Spranger/Global Imagens

Certo é que a coexistência de civis e militares no Montijo é atualmente vista como quase certa. Embora com as reservas inerentes ao facto de não haver decisões, o certo é que "a ANA deixou de falar na questão de as pistas" que se cruzam terem de ser desniveladas (proposta inicial da empresa gestora do aeroporto de Lisboa), revelou uma das fontes.

Este ponto era um dos grandes entraves à permanência da Força Aérea no Montijo, mesmo num espaço mais reduzido e com a transferência das frotas do ramo para outras bases.

Por outro lado, a natureza dos aparelhos de transporte militar KC-390 que vão substituir os Hércules C-130 na próxima década torna-os compatíveis com o movimento dos aviões comerciais pois operam com motores a jato, frisaram as fontes.

O KC-390 "é perfeitamente adequado e perfeitamente encaixável" no tráfego aéreo comercial e também "não precisa de fazer voos de treino locais" no Montijo, ao contrário do que sucede com as atuais aeronaves a hélice e de asa rotativa ali sediadas, enfatizou um oficial general da Força Aérea.

As várias fontes continuam a alertar para a incerteza e as muitas dificuldades operacionais decorrentes do atraso na conclusão do processo para transformar a base aérea do Montijo no aeroporto complementar de Lisboa.

No entanto, talvez por causa do mantra assumido há muitos anos - "somos parte da solução, não do problema" - pela Força Aérea, o certo é que neste momento são quase nulas as probabilidades de o ramo ter de abandonar o Montijo quando este espaço for essencialmente civil.

Como lembrou um dos oficiais envolvidos nesse dossiê, "o volume de tráfego militar [no Montijo] vai ser muito menor só com o KC" - já que os C-295 e os helicópteros EH-101 vão ser transferidos para outras bases.

Segundo o último estudo elaborado pelo ramo, aquelas aeronaves de transporte irão para Beja e as de asa rotativa para Sintra. Já os C-130 irão para Ovar, configurados para participar no combate aos fogos.

Continuar a dar apoio à Marinha

O facto de o programa de aquisição dos KC-390 incluir um simulador, onde os pilotos aviadores vão treinar "todo o tipo de emergências e todo o tipo de manobras", explica porque é que as tripulações dessas aeronaves não precisarão de fazer voos reais de treino no Montijo, como sucede com as atuais frotas dos C-130, dos C-295 e dos EH-101, precisou uma das fontes.

Para além do fator simbólico de o ramo aeronáutico das Forças Armadas manter "uma pegada no Montijo", onde está desde 1954, a Força Aérea elenca também aspetos operacionais em continuar ali.

Segundo algumas fontes, um deles é o de ser sempre mais fácil projetar forças a partir do Montijo para as missões de paz e humanitárias no estrangeiro. Outro é que também "ajuda a garantir todo o apoio logístico que é preciso continuar a dar à Marinha", realçou um dos oficiais.

Recorde-se que o espaço militar no Montijo - cerca de mil hectares - nasceu dentro da Marinha em 1953, como Centro de Aviação Naval (até então instalado em Lisboa), sendo integrado no ano seguinte na recém-nascida Força Aérea.


Mas a Marinha também prefere continuar no Montijo, desde logo pela proximidade ao Alfeite. O apoio logístico que aí recebe da Força Aérea - segurança da área militar, alimentação, serviços de tráfego aéreo, comunicações, meteorologia, bombeiros, combustível, energia - também favorece essa posição.

A verdade é que, tirando o aspeto da cultura militar comum aos dois ramos, a maioria daqueles serviços podem ser fornecidos à Marinha pela ANA.

Essa solução, a confirmar-se, evitará despesas estimadas de 15 milhões de euros para concretizar a transferência da esquadrilha dos Lynx para a base aérea de Sintra - e os inerentes custos posteriores, associados à maior distância a percorrer pelos aparelhos quando as fragatas partirem em missão.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/ggpKEW.jpg) (https://imageshack.com/i/pmggpKEWj)
Base dos helicópteros Lynx em terra fica na base área do Montijo. Marinha

Contudo, a continuidade da Marinha no Montijo, ainda que no mesmo local, implicará a construção de um simulador de convés de voo - dummy deck, em terminologia naval - noutro sítio da base para o treino de aterragens, descolagens e acidentes dos helicópteros por parte dos pilotos aviadores navais e das equipas de bordo.

Essa nova infraestrutura, indicou um oficial superior, terá um custo estimado de três milhões de euros.

https://www.dn.pt/poder/interior/montijo-novos-avioes-a-jato-e-simuladores-abrem-porta-a-permanencia-dos-militares-9657090.html

PS : O que eu venho defendendo já há muitos meses, há espaço mais que suficiente para a utilização civil/militar na infraestrutura aeroportuária da actual BA6, depois de transformada em Aeroporto complementar de Lisboa, se for transformada, mas isso são outros cinco tostões!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Outubro 01, 2018, 12:59:12 am
Aeroporto no Montijo e obras na Portela custarão mil milhões de euros

https://www.publico.pt/2018/09/30/politica/noticia/aeroporto-no-montijo-e-obras-na-portela-custarao-mil-milhoes-de-euros-1845809
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Outubro 01, 2018, 07:06:09 am
Aeroporto no Montijo e obras na Portela custarão mil milhões de euros

https://www.publico.pt/2018/09/30/politica/noticia/aeroporto-no-montijo-e-obras-na-portela-custarao-mil-milhoes-de-euros-1845809

Com que então mil milhões ????
Dizem eles !!!
Só essa verba vai ser enterrada no Montijo se não for mais mas, cá estamos para ver !!!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Outubro 01, 2018, 10:08:16 am
Aeroporto no Montijo e obras na Portela custarão mil milhões de euros

https://www.publico.pt/2018/09/30/politica/noticia/aeroporto-no-montijo-e-obras-na-portela-custarao-mil-milhoes-de-euros-1845809

Com que então mil milhões ????
Dizem eles !!!
Só essa verba vai ser enterrada no Montijo se não for mais mas, cá estamos para ver !!!!

Abraços

De referir que este valor será pago na "totalidade" pela ANA, que em compensação verá o tempo da sua concessão aumentado.

A 2ª pista da portela será eliminada, e segundo li acho que deixamos de ter 1 pista em Lisboa com um orientação diferente. o que em caso de ventos laterais nem portela nem montijo serviram pois as pistas acho que vão acabar por ter a mesma orientação.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Outubro 01, 2018, 11:43:39 am
Aeroporto no Montijo e obras na Portela custarão mil milhões de euros

https://www.publico.pt/2018/09/30/politica/noticia/aeroporto-no-montijo-e-obras-na-portela-custarao-mil-milhoes-de-euros-1845809

Com que então mil milhões ????
Dizem eles !!!
Só essa verba vai ser enterrada no Montijo se não for mais mas, cá estamos para ver !!!!

Abraços

De referir que este valor será pago na "totalidade" pela ANA, que em compensação verá o tempo da sua concessão aumentado.

A 2ª pista da portela será eliminada, e segundo li acho que deixamos de ter 1 pista em Lisboa com um orientação diferente. o que em caso de ventos laterais nem portela nem montijo serviram pois as pistas acho que vão acabar por ter a mesma orientação.

a 17/35 que já tem sido desactivada em part-time e, que quanto a mim é um erro crasso pois em caso de emergência de uma aeronave parada na 03/21 os voos tem de divergir, para FAO ou OPO !!
Os ventos laterais em LIS não são assim tão fortes nem limitativos da operação, já o cizalhamento, AKA W/S é outra cantiga  !!!!!
Temos muitos iluminados e srs que sabem tudo, mas, depois na operação diária, é que se vêm as merdas que esses gajos parem nos gabinetes a darem barracada !!!!

É um mal geral esta gente que sobe os degraus da hierarquia em passo de corrida mas depois na hora das tomadas de decisão, de preferência boas decisões, é que são elas, os resultados estão á vista !

Então agora vão começar os trabalhos no Montijo e vão levar o mesmo tempo que construir uma pista c/ 3+ kms e um terminal no Rio frio ou wherever, e depois de estoirar mil milhões na BA6, vamos ter, passados dez/quinze anos o mesmo fado de fazer outro aeroporto pois o Montijo estará com Lisboa está agora .

Cabecinhas pensadoras !!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Outubro 05, 2018, 01:47:24 pm
Simplesmente espectacular.....anda tanta gente agarrada ás tetas da pobre da vaca, a MAMAR !!!!!

O que implica avançar com o aeroporto no Montijo? Sete pontos para explicar a decisão

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/OG4C7R.jpg) (https://imageshack.com/i/poOG4C7Rj)
A ANA vai mesmo pagar mil milhões para construir um terminal no Montijo? Como fica o contrato de concessão com o Estado? E é uma decisão consensual? Sete pontos para explicar a decisão.

Marques Mendes deu o acordo entre o Governo e a concessionária como praticamente fechado. Desenvolver a base aérea do Montijo como terminal de apoio à Portela é a solução apontada já desde o anterior Governo, mas agora está finalmente em condições de avançar, revelou este domingo no seu espaço de comentário da SIC. Vai custar mil milhões de euros, financiados integralmente pela ANA, e implicará uma alteração do contrato de concessão dos aeroportos, segundo Marques Mendes.

As informações avançadas reforçam os sinais dados na semana passada. Primeiro pelo presidente da ANA, que disse no Parlamento que a negociação da parte económica estava a ser finalizada com o Governo. E depois pela voz do próprio primeiro-ministro, que foi até mais longe. Para António Costa, a solução Portela +1 (Montijo) é quase irreversível, falta apenas o estudo de impacte ambiental. O primeiro-ministro defende ainda que existe “consenso nacional” sobre o projeto, o que não será bem assim, e defendeu que “não há tempo a perder”.

Mas afinal que passos faltam dar para a solução se tornar irreversível?

Negociação do contrato de concessão

O presidente executivo da ANA, Thierry Ligonnière, reconheceu no Parlamento que avançar com o terminal do Montijo “é uma mudança radical no equilíbrio económico da concessão“, razão pela qual o processo está a demorar mais tempo. O contrato de concessão da ANA, que entrega à empresa controlada pelos franceses da Vinci a exploração dos aeroportos por 50 anos, tem abertura para acomodar esta solução, mas ela não está prevista nas suas implicações financeiras e económicas. Isto significa que o contrato de concessão assinado em dezembro de 2012 pelo anterior Governo vai ter que ser alterado, para passar a incluir um aeroporto no Montijo como parte da resposta aeroportuária de Lisboa e para entregar a sua gestão à ANA. Foi isto que Marques Mendes quis dizer quando disse na SIC que o investimento total da empresa “será compensado com o alargamento da concessão inicial“. Mas isto é apenas uma parte da história. É preciso avaliar quanto custa, quem vai pagar, como será financiado e que implicações terá nas receitas futuras da concessionária e nos custos para companhias e utilizadores do aeroporto. O acordo poderá ser anunciado nas próximas semanas, diz Marques Mendes. É um cenário plausível, mas não está totalmente garantido. Sabe-se que o Governo quer fechar o dossiê este ano.

Quanto vai custar e quem vai pagar

Marques Mendes avançou com um valor redondo de mil milhões de euros. De acordo com informação recolhida pelo Observador, este investimento será faseado ao longo de vários anos e inclui a compensação a pagar pela transferência da Força Aérea instalada na agora base militar do Montijo. Mas não só: inclui também o custo dos acessos, o reforço da oferta de transportes para assegurar um rápido e eficiente transbordo para a capital, bem como as obras que continuam a ser necessárias para reforçar a capacidade da Portela e que passam pela eliminação de uma das pistas. Aos deputados da comissão de Obras Públicas, Thierry Ligonnière disse que o valor do investimento também “integra uma verba para compensações ambientais”, já que o projeto implica o prolongamento a sul da pista do Montijo. A concessionária ANA é que irá pagar, disse Marques Mendes, confirmando uma indicação que já estava prevista há bastante tempo. Mas se a resposta a esta pergunta parece fácil, tem por detrás uma outra questão muito mais complexa.

Como será financiado?

Partindo do pressuposto de que é a concessionária a assumir a conta, é preciso avaliar como é que isso irá afetar o equilíbrio da concessão para 50 anos. E se é certo que a solução Montijo pressupõe um custo para a empresa, também é certo que esse custo irá gerar mais receitas no futuro do que aquelas que estavam previstas na concessão original. Isto considerando que esta solução é uma alternativa mais barata do que a construção de um novo aeroporto para substituir a Portela. As receitas da concessionária provêm, essencialmente, das taxas aeroportuárias cobradas nas operações aéreas. As fórmulas usadas para atualizar estas taxas constam do contrato de concessão e foram acertadas pelas duas partes em 2012. Agora, o governo quer mexer nessa forma de atualizar as taxas. Esta é a parte mais sensível da negociação e que, segundo apurou o Observador, ainda não está fechada.
 Aos deputados, Thierry Ligonnière admitiu que a equação é “difícil e desafiante”, o que justifica a demora nas negociações.  Quanto às expectativas da empresa, diz que a ANA “não precisa de ganhar mais dinheiro, mas também não quer perder dinheiro face à situação anterior”. O Governo pretenderá maximizar o argumento das receitas futuras da ANA para mexer no atual modelo de atualização das taxas aeroportuárias.

Como se vai lá chegar

Na sua audição no Parlamento, Thierry Ligonnière apontou duas formas de transporte para o terminal do Montijo: rodovia e barco. Tanto quanto o Observador conseguiu apurar, a ideia de um metro ligeiro de superfície ou shuttle em carris dedicados estará afastada — é demasiado cara. Em alternativa, uma das opções que está em cima da mesa é a criação de uma faixa bus, dedicada ao transporte público ao serviço do aeroporto, na Ponte Vasco da Gama. Será ainda necessária uma estrada para melhorar o acesso rodoviário ao novo terminal. E estará ainda previsto o aumento da oferta de transporte fluvial para Lisboa com a remodelação e eventual relocalização do atual cais no Montijo.

E o que falta

A autorização ambiental é a maior incerteza desta solução e o que pode vir a atrasar mais o processo. O primeiro estudo de impacte ambiental apresentado pela ANA foi devolvido pela APA (Agência Portuguesa do Ambiente) com o pedido de muito mais informação. O novo estudo estará pronto para ser remetido, mas ainda deverá demorar algum tempo até se iniciar o processo de consulta pública que, pelas vozes que já se levantaram, vai ser muito participado. Mais dois meses. Depois é preciso esperar pela DIA (declaração de impacte ambiental) favorável, ainda que se admita que possa ser condicionada a algumas alterações ao projeto. No pior cenário, a queixa dos ambientalistas obrigará o Governo a promover uma avaliação ambiental estratégica que prevê a comparação de dois cenários concorrentes. O que poderá fazer arrastar o processo de autorizações ao longo do ano de 2019, fazendo derrapar a construção e colocando em cheque o prazo de 2022. Esta data indicativa para o início das operações comerciais no Montijo tem vindo a ser avançado por vários agentes, desde o ministro das Obras Públicas, reguladores, a ANA e até os reguladores do setor.

E é consensual?

Nem tanto assim. O proposto para um aeroporto no Montijo, pelo menos na forma como está a ser realizado, suscita críticas junto de organizações ambientais que não estão tranquilas como a forma como o processo de avaliação ambiental tem vindo a ser feito. Há uma queixa na Comissão Europeia a exigir uma avaliação ambiental estratégica como aquela que foi feita para as soluções de um novo aeroporto na Ota ou no Campo de Tiro de Alcochete durante o Governo de José Sócrates.

Do lado dos descontentes, estão também alguns habitantes de concelhos vizinhos do Montijo, como o Barreiro e a Moita, que já vieram para a rua protestar.

E quem quer voar para o Montijo?

Thierry Ligonnière revelou aos deputados que a ANA já recebeu “manifestações de interesse” de companhias aéreas para “serem as primeiras” a operar no futuro aeroporto do Montijo. Mas não especificou quais.
Em público, as duas principais low-cost a operar em Lisboa — a Easyjet e a Ryanair — são menos entusiastas em relação a trocar o terminal 2 do Humberto Delgado pelo Montijo. Em maio, o diretor-geral da EasyJet para Portugal, José Lopes, declarou ao Jornal de Negócios que “o objetivo principal continua a ser crescer na Portela“. “O Montijo estará pronto em 2022 e ainda não se sabe em que condições. Ainda não podemos dizer sim ou não”, completou o responsável, admitindo, porém, que a falta de condições do Humberto Delgado poderá obrigar a uma mudança para a outra margem.

 Já o polémico diretor-geral da Ryanair, Michael O´Leary é mais direto quanto ao Montijo. A nova estrutura serviria, essencialmente, para albergar “todo o crescimento” da operação que já não cabe na Portela, disse em fevereiro. Isto é: a companhia quer manter Lisboa como o seu “hub” principal e ter “seis a dez aviões” no futuro terminal da margem sul. “Não podemos crescer na Portela porque o aeroporto está sempre a dizer-nos que não temos sítio para pôr as aeronaves […] porque o terminal está cheio. O terminal não está cheio, nalgumas horas até está vazio”, observou Michael O’Leary.

https://observador.pt/2018/10/01/o-que-implica-avancar-com-o-aeroporto-no-montijo-sete-pontos-para-explicar-a-medida/

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Outubro 12, 2018, 02:30:58 pm
Ficam os Kcs e os Lynx. O resto Beja e Sintra com mais 115 milhões.

https://www.publico.pt/2018/10/12/politica/noticia/ja-ha-acordo-forca-aerea-recebe-115-milhoes-para-reduzir-montijo-1847206 (https://www.publico.pt/2018/10/12/politica/noticia/ja-ha-acordo-forca-aerea-recebe-115-milhoes-para-reduzir-montijo-1847206)

Citar
Já há acordo. Menos aviões da Força Aérea no Montijo custa 115 milhões
Plano passa pela transferência dos C295 para Beja e dos helicópteros de busca e salvamento para Sintra. Mas os aviões maiores ficarão no Montijo pois são compatíveis com voos civis

(https://mediaserver2.rr.pt/newrr/base_aerea_numero_6_montijo_foto_luis_rosa1570b367.jpg)

Saudações
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Outubro 12, 2018, 02:54:51 pm
Ficam os Kcs e os Lynx. O resto Beja e Sintra com mais 115 milhões.

https://www.publico.pt/2018/10/12/politica/noticia/ja-ha-acordo-forca-aerea-recebe-115-milhoes-para-reduzir-montijo-1847206 (https://www.publico.pt/2018/10/12/politica/noticia/ja-ha-acordo-forca-aerea-recebe-115-milhoes-para-reduzir-montijo-1847206)

Citar
Já há acordo. Menos aviões da Força Aérea no Montijo custa 115 milhões
Plano passa pela transferência dos C295 para Beja e dos helicópteros de busca e salvamento para Sintra. Mas os aviões maiores ficarão no Montijo pois são compatíveis com voos civis

(https://mediaserver2.rr.pt/newrr/base_aerea_numero_6_montijo_foto_luis_rosa1570b367.jpg)

Saudações

115 MILHÕES  é obra...mas o problema é que vão necessitar das obras de readapatção para ontem...e algo vai andar a derrapar. Em sintra as instalações atuais em termos de esquadra só consegue albergar os koala alouette III com a saída do epsilon. Para o EH vai ter de se construir tudo. Não há alojamentos para o pessoal extra, os atuais já estão a rebentar pelas costuras em capacidade e já são bastante antigos em concepção.

Depois ainda bem que os lynx têm de ficar por lá e irem ter a companhia dos KC...porque assim que se desafetasse a operação da Força Aérea os donos dos terrenos (herdeiros) iriam reclamar dos seus direitos de preferência nas propriedades onde está inserida a base.

E beja também vai precisar de obras...vamos ver se os chegam para tudo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 13, 2018, 12:23:59 pm
Tancos é que ficou para trás... uns KC ficavam lá tão bem!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Outubro 13, 2018, 03:15:50 pm
Tancos é que ficou para trás... uns KC ficavam lá tão bem!

Pois mas a base tinha que ser quase toda reconstruída, e depois tinhas que correr com as unidades do Exercito de lá para outro local, que também tinham que ser, muito ou pouco, preparados para as acolher.

Se o governo quisesse mesmo isso acontecia, nem que ficasse mais caro, mas os ramos também não devem ter feito muita força nesse sentido, devem ter feito é o oposto, tentar soluções que mesmo com aeroporto do Montijo não mexam muitas unidades, ou para muito longe, só os C-295M é que devem ir para Beja, o resto não mexe (Lynx, C-130H/KC390, CTSFA, unidades do Exercíto em Tancos) ou fica perto EH101 para Sintra.

Esqueci-me, indirectamente as movimentações de esquadras do Montijo implicam movimentações de esquadras de outras bases, Epsilon e helis ligeiros trocam de base, os primeiros de Sintra para Beja e os helis o sentido oposto.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Outubro 24, 2018, 10:17:31 am
Por este andar ainda acabamos com um Aeroporto nas Berlengas... :-\ :o

https://sicnoticias.sapo.pt/pais/2018-10-22-Novo-aeroporto-no-Montijo-em-risco?fbclid=IwAR1dCgnH3DWSppUwahey1oSJ9EZVDtZfbtK_QAB6OZCqVNyuMjkVJwzTNMY (https://sicnoticias.sapo.pt/pais/2018-10-22-Novo-aeroporto-no-Montijo-em-risco?fbclid=IwAR1dCgnH3DWSppUwahey1oSJ9EZVDtZfbtK_QAB6OZCqVNyuMjkVJwzTNMY)

Citar
A construção de um novo aeroporto está de novo num impasse. Uma investigação SIC descobriu que foi recusado o Estudo de Impacto Ambiental apresentado na última primavera pela ANA, para a construção de um Aeroporto Complementar no Montijo. O estudo não conseguiu demonstrar a viabilidade ambiental do projeto.

(https://images-cdn.impresa.pt/expresso/2016-09-09-Base-Aerea-do-Montijo/original/mw-860)

Saudações
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Outubro 24, 2018, 10:31:15 am
Por este andar ainda acabamos com um Aeroporto nas Berlengas... :-\ :o


Pois construir um aeroporto no "meio" de um estuário tem destas coisas desagradáveis, pássaros, natureza. Fiquei foi espantando pelo tema que é, que as entidades publicas não terem sido corrompidas pelo poder político para deixar passar o estudo. Será já efeitos do furacão Joana Marques Vidal que já não permite o "á vontadinha" para se fazer tudo o que se quer?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Outubro 24, 2018, 10:37:00 am
O que me espanta é nnguém ter detectado que por aquelas bandas, existe um enorme numero de aves todo o ano com todos os riscos inerentes, e, mesmo assim continuam a insistir num aeroporto no montijo !!
Os iluminados devem pensar que o numero de voos diarios da FAP na BA6 é semelhante aos que irão operar se ali for construido um aeroporto !!
mas que cabeçinhas pensadoras !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Outubro 24, 2018, 11:01:18 am
Também estão agora a repensar Alcochete, que vem da altura do amigo Sócrates com o estudo de impacto ambiental validado tipo Freeport, isto porque do Montijo a Alcochete uma ave demora 5min....logo os problemas de Alcochete serão semelhantes aos do Montijo.

Já vi Tancos mais longe...ou isso ou uma linha de alta velocidade para Beja e pronto. Dinamiza-se o investimento fora do pólo central.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Outubro 24, 2018, 11:06:15 am
O que me espanta é nnguém ter detectado que por aquelas bandas, existe um enorme numero de aves todo o ano com todos os riscos inerentes, e, mesmo assim continuam a insistir num aeroporto no montijo !!
Os iluminados devem pensar que o numero de voos diarios da FAP na BA6 é semelhante aos que irão operar se ali for construido um aeroporto !!
mas que cabeçinhas pensadoras !!

Abraços

É no que deu a privatização da ANA. Isto porque os políticos são estúpidos, não sabem nada de nada e só se movem por interesses. Além disso quando Lisboa deixar de estar na "berra" ficaria ali um verdadeiro elefante branco, por isso espero sinceramente que tanto o novo estudo de impacto ambiental como Bruxelas voltem a dar um parecer negativo à escolha da BA6 para aeroporto complementar de Lisboa. E atenção que o mesmo se passa se um dia se decidir voltar à opção Alcochete.

A propósito das aves do estuário, que muitas vezes sobrevoam a própria base, recordo-me de uma vez há uns anos um controlador da "Torre de Controlo do Samouco" (alcunha deles) ter dito a um par de F-16 que vinha de uma sessão de tiro-ar solo no CTA e queria sobrevoar o Montijo para ter cautela porque tinham flamingos à esquerda e à direita da pista 26. Diz ele que nunca tinha visto 2 aviões dar meia volta tão depressa. :mrgreen:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Outubro 24, 2018, 11:26:40 pm
Já vi Tancos mais longe...ou isso ou uma linha de alta velocidade para Beja e pronto. Dinamiza-se o investimento fora do pólo central.

Tancos para aeroporto ou para Base Aérea?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Outubro 25, 2018, 03:44:56 am
Já vi Tancos mais longe...ou isso ou uma linha de alta velocidade para Beja e pronto. Dinamiza-se o investimento fora do pólo central.

Tancos para aeroporto ou para Base Aérea?

Sinceramente o que for mais vantajoso....
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Outubro 25, 2018, 05:59:56 am
O que me espanta é nnguém ter detectado que por aquelas bandas, existe um enorme numero de aves todo o ano com todos os riscos inerentes, e, mesmo assim continuam a insistir num aeroporto no montijo !!
Os iluminados devem pensar que o numero de voos diarios da FAP na BA6 é semelhante aos que irão operar se ali for construido um aeroporto !!
mas que cabeçinhas pensadoras !!

Abraços

É no que deu a privatização da ANA. Isto porque os políticos são estúpidos, não sabem nada de nada e só se movem por interesses. Além disso quando Lisboa deixar de estar na "berra" ficaria ali um verdadeiro elefante branco, por isso espero sinceramente que tanto o novo estudo de impacto ambiental como Bruxelas voltem a dar um parecer negativo à escolha da BA6 para aeroporto complementar de Lisboa. E atenção que o mesmo se passa se um dia se decidir voltar à opção Alcochete.

A propósito das aves do estuário, que muitas vezes sobrevoam a própria base, recordo-me de uma vez há uns anos um controlador da "Torre de Controlo do Samouco" (alcunha deles) ter dito a um par de F-16 que vinha de uma sessão de tiro-ar solo no CTA e queria sobrevoar o Montijo para ter cautela porque tinham flamingos à esquerda e à direita da pista 26. Diz ele que nunca tinha visto 2 aviões dar meia volta tão depressa. :mrgreen:

Eu espero, sinceramente, que o estudo volte a chumbar e pela medida grande !!!
Esta situação e muitas outras, lembro-me do combate aos FF por exemplo, são exemplos das incompetências dos politicos que nos DesGovernam, esse grupinho de pseudo dirigentes da Nação, não passa de uma cambada de incompetentes e também, muitos deles, além de ignorantes tem corrupto, como apelido !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: HSMW em Outubro 25, 2018, 07:57:40 pm
Já vi Tancos mais longe...ou isso ou uma linha de alta velocidade para Beja e pronto. Dinamiza-se o investimento fora do pólo central.

Tancos para aeroporto ou para Base Aérea?

Para mim Base aérea dos meios de combate aos incêndios.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 25, 2018, 09:03:59 pm
Então e a treta de que não pode ser usada por civis por causa da OTAN?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Outubro 25, 2018, 10:03:03 pm
Para mim Base aérea dos meios de combate aos incêndios.

Pelo que tenho percebido das noticias essa função deverá ser para o AM1, Aeródromo de Manobra em Ovar, Tancos não se tem falado, acho que vai continuar nas mãos do Exército, mas às vezes, quando não se fala de algo, é quando acontecem as coisas.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Outubro 25, 2018, 10:04:30 pm
Então e a treta de que não pode ser usada por civis por causa da OTAN?

Acho que é isso, treta.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Outubro 30, 2018, 07:18:45 pm
Muito bom gostei em especial dos comentários do ex DOV da PGA !!!

https://www.rtp.pt/play/p4234/e371893/pros-e-contras

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 03, 2019, 11:05:36 am
Para quê esperar pelos resultados da nova avaliação de impacte ambiental, não é?  ::)

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/aviacao/detalhe/estado-e-ana-fecham-acordo-para-o-montijo-no-dia-8?fbclid=IwAR1Jg0NxX4WTftGKF4MmkRSZ4Puq1XdGYyMhMRN4NWUTYS65F2hQg1ic2Rk
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 03, 2019, 12:28:00 pm
Para quê esperar pelos resultados da nova avaliação de impacte ambiental, não é?  ::)

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/aviacao/detalhe/estado-e-ana-fecham-acordo-para-o-montijo-no-dia-8?fbclid=IwAR1Jg0NxX4WTftGKF4MmkRSZ4Puq1XdGYyMhMRN4NWUTYS65F2hQg1ic2Rk

Ora bem , já se sabia que o estudo do impacto ambiental era fogo de vista e que valores mais altos se  "alevantam ".

Sempre vou querer ver quantas vezes a operação diária vai ser suspensa devido aos inúmeros bandos de passarada que por ali se passeiam, se agora as companhias já se queixam e com razão da sua pontualidade depois quero ver a quem vão atribuir as responsabilidades de mais aqueles atrasos !!!

Nós é que vamos arcar com o pagamento deste aeroporto que em menos de quinze anos estará esgotado, e com a construção de um novo, daqui a uns vinte e poucos anos, e assim vamos andar a esbanjar o erário público ao invés de se começar já a construção de uma infraestrutura aeroportuária nova para se poder daqui a uns anos, transferir toda a operação para o novo aeroporto !

Andamos sempre de improvisação em improvisação, não conseguimos nada de correcto á primeira sempre com ideias mal paridas, não aprendemos com os erros do passado nem com o que de bom lá por fora se vai fazendo na área aeroportuária !

Abraços


 
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitaniae em Janeiro 03, 2019, 12:46:50 pm
Eu pessoalmente estou de acordo com a localização Montijo. Ota ou Alcochete são cartas fora do baralho. Com a expansão do HD e o Montijo, Lisboa fica servido para 30 anos no minimo.
A questão da passarada é preocupante, mas é solucionavel.
Outra questão que poucos falam é porque não se usar Tires para os voos internos da TAP, com uma melhoria do aeródromo penso que ficava viável.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 03, 2019, 03:18:12 pm
Agora comecem a rezar aos santinhos que não haja terramotos, porque senão o novo aeroporto seria engolido, não se esqueçam que aquilo é areia.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 03, 2019, 03:40:32 pm
Agora comecem a rezar aos santinhos que não haja terramotos, porque senão o novo aeroporto seria engolido, não se esqueçam que aquilo é areia.

Areia a precisar de ser muito bem reforçada e depois compactada antes de levar com concreto em cima, que a pequena península do Samouco onde se situa a BA6 tens os solos bem macios devido à constante infiltração das águas do Tejo. Ainda me lembro em 1987, durante o Tiger Meet, do FB-111A que literalmente afundou na raquete de dispersão onde o colocaram perto da terceira pista desactivada, e a confusão/pesadelo que foi desatolá-lo de noite com o pessoal com a água acima dos tornozelos.

O Montijo ser transformado no Aeroporto Complementar de Lisboa é um desastre à espera de acontecer, para além do rude golpe que é dado na Força Aérea com a perda da sua mais activa base aérea e todos os custos e transtornos inerentes à quase completa deslocalização de meios materiais e humanos para outras unidades. Parece que este último facto não interessa absolutamente para nada, mas no estado em que estão as coisas não é de estranhar. E a seguir à BA6 preparem-se que o "ataque" segue dentro de momentos em Monte Real...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Janeiro 03, 2019, 04:25:56 pm
Eu pessoalmente estou de acordo com a localização Montijo. Ota ou Alcochete são cartas fora do baralho. Com a expansão do HD e o Montijo, Lisboa fica servido para 30 anos no minimo.
A questão da passarada é preocupante, mas é solucionavel.
Outra questão que poucos falam é porque não se usar Tires para os voos internos da TAP, com uma melhoria do aeródromo penso que ficava viável.

Ota, concordo consigo, agora Alcochete não concordo. Alias para mim Alcochete é das poucas soluções viáveis a"sul" do Tejo.

Eu não sei como tenciona resolver a questão da passarada, mas estou curioso, se me pudesse explicar diga-me.

A questão é que a TAP não quer ir para Tires por vários motivos, desde custos, ligações entre voos, logística, ... e dispersar nestas questões nunca é solução.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Janeiro 03, 2019, 04:30:16 pm
Eu sinceramente gostava de perceber o porque da embirração no montijo, é que até por questões de corrupção a curto e médio prazo dá para roubar na solução Alcochete e secalhar até mais.

As obras que são preciso no Montijo são as mesmas que são preciso em Alcochete, com a agravante dos custos de deslocação da FAP e de demolição dos edifícios na base do montijo. Para além que a solução Alcochete permite construir um aeroporto até com 10 pistas se for preciso. Não percebo mesmo o porque.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Viajante em Janeiro 03, 2019, 04:33:14 pm
antes de levar com concreto em cima.....

Cimento ou betão :)
Concreto é uma afirmação brasileira de uma má tradução descarada americana de concrete!

 :-P
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 03, 2019, 05:01:50 pm
Eu pessoalmente estou de acordo com a localização Montijo. Ota ou Alcochete são cartas fora do baralho. Com a expansão do HD e o Montijo, Lisboa fica servido para 30 anos no minimo.
A questão da passarada é preocupante, mas é solucionavel.
Outra questão que poucos falam é porque não se usar Tires para os voos internos da TAP, com uma melhoria do aeródromo penso que ficava viável.

só podes estar a gozar, correcto ??
Que expansão é a que te referes que irá acontecer no AHD ??
Trinta anos de operação vai durar, e no mínimo os aeroportos do Montijo e o AHD ???
para afirmares o que afirmaste, deves saber então qual a capacidade máxima de processamento de pax no AHD e em que ano foi excedida e também qual é o limite máximo de aterragens por hora no AHD, por tipo de aeronave ??
E de descolagens, também sabes qual o numero máximo de capacidade da pista 03 ???
Já nem pergunto a capacidade da operação aterragens/descolagens, do AHD em operações de LVO.......
Onde poderás acrescentar stands para as aeronaves em rotação ??
Quais são as horas em que o AHD tem slots disponíveis para atribuir ás CIAS ??
E a capacidade/hora/bagagens dos STB e  a capacidade de processamento de pax/hora dos controlos de RX ???

Tires para voos " internos " ??
Bem só em volume de pax em ligação tires num dia processava os pax de um ano, seria com mandares num dia o trafego de LIS para Beja !

Bem, e para terminar a questão da passarada ser solucionável........ se tens solução para isso digo-te aqui, que podes ganhar uns milhões, com a tua solução, até te digo com quem da IATA deves falar para apresentar a tua solução, porque daria para umas dezenas de aeroportos, e, todos eles com problemas de aves bem menores que o futuro Aeroporto do Montijo vai enfrentar.

Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 03, 2019, 07:11:10 pm
antes de levar com concreto em cima.....

Cimento ou betão :)
Concreto é uma afirmação brasileira de uma má tradução descarada americana de concrete!

 :-P

E tem V. Ex.ª toda a razão. É o que dá ter de raciocionar boa parte do tempo em Inglês simultaneamente.  ;)

Quanto à língua de fora, segue outra de volta ao remetente.  :-P  :mrgreen:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 04, 2019, 12:59:08 am
Eu sinceramente gostava de perceber o porque da embirração no montijo, é que até por questões de corrupção a curto e médio prazo dá para roubar na solução Alcochete e secalhar até mais.

Calma... calma... assim dá para os país agora e daqui a 30 anos para os filhos quando forem grandes :mrgreen:.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 04, 2019, 06:30:09 am
Eu sinceramente gostava de perceber o porque da embirração no montijo, é que até por questões de corrupção a curto e médio prazo dá para roubar na solução Alcochete e secalhar até mais.

Calma... calma... assim dá para os país agora e daqui a 30 anos para os filhos quando forem grandes :mrgreen:.

Basta olhar para as dimensões da Pista que vai ser utilizada, e pensarmos assim :
AHD, pista 03/21 fechada porque um maçarico rebentou com o trem principal quando aterrava, ou estamos em situação de LVO e o ILS está KAPUT, enfim o que quiserem, mas como sempre temos trafego em espera e este trafego é composto, também, por vários WB, uns 330, 340, 767 e 777, acham que este tipo de aeronaves aterra no Montijo ?????
Mais comentários para quê ??
É só a esperteza dos investidores pelo mais barato, mais rápido e de retorno a curto prazo, para, depois, irmos novamente gastar uns sete mil milhões, ou mais, numa estrutura Nova, quando era agora que se devia investir num novo Aeroporto e é melhor que se apressem, é o que eu digo, já vamos nos 29 milhões e o limite da capacidade era de ……….

Abraços

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 04, 2019, 06:45:15 am
o artigo na integra:

https://www.noticiasaominuto.com/economia/1172965/ana-e-estado-assinam-acordo-sobre-modelo-de-financiamento-para-aeroporto

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: NVF em Janeiro 04, 2019, 07:59:48 am
antes de levar com concreto em cima.....

Cimento ou betão :)
Concreto é uma afirmação brasileira de uma má tradução descarada americana de concrete!

 :-P

A palavra “concrete” é inglesa e não americana. Como aliás é inglês o betão moderno. E os brasileiros também podem dizer que o nosso betão é uma má e descarada tradução do francês bėton.  :)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Janeiro 04, 2019, 09:20:17 am
É só a esperteza dos investidores pelo mais barato, mais rápido e de retorno a curto prazo, para, depois, irmos novamente gastar uns sete mil milhões, ou mais, numa estrutura Nova, quando era agora que se devia investir num novo Aeroporto e é melhor que se apressem, é o que eu digo, já vamos nos 29 milhões e o limite da capacidade era de ……….

Abraços

Abraços

É que nem é a solução mais barata nem deve ser a mais rápida. Montijo implica mandar quase tudo abaixo e construir de novo, não se vai aproveitar nada até a pista. Logo construir a mesma infraestrutura no montijo ou em Alcochete não deve implicar mais custos ou mais tempo. Ainda mais porque no Montijo é preciso mandar abaixo o que existe e extender a península mais uns 200/300 metros para a pista.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 04, 2019, 10:22:32 am
É só a esperteza dos investidores pelo mais barato, mais rápido e de retorno a curto prazo, para, depois, irmos novamente gastar uns sete mil milhões, ou mais, numa estrutura Nova, quando era agora que se devia investir num novo Aeroporto e é melhor que se apressem, é o que eu digo, já vamos nos 29 milhões e o limite da capacidade era de ……….

Abraços

Abraços

É que nem é a solução mais barata nem deve ser a mais rápida. Montijo implica mandar quase tudo abaixo e construir de novo, não se vai aproveitar nada até a pista. Logo construir a mesma infraestrutura no montijo ou em Alcochete não deve implicar mais custos ou mais tempo. Ainda mais porque no Montijo é preciso mandar abaixo o que existe e extender a península mais uns 200/300 metros para a pista.

É mesmo só para inglês ver e estoirar dinheiro ao erário público, porque eficácia esperada não vai ter os passageiros em ligação que chegarem ao Montijo e saiam da Europa, para américa latina, América do Norte, Asia e Africa tem de vir para o AHD, o que me vai fazer rir além de fazer com que este volume de pax não perca os voos de ligação, é ver como irão transportar para lis o volume de bagagens associadas aos ditos pax, mas os espertos e iluminados de certeza que já pensaram em todas as vertentes, mas quanto a soluções é que vamos ver quais serão.
vai como o radar para detectar a passarada no estuário e prever os seus voos, só mesmo para rir !!

A pista não só vai ter de aumentar pelo menos 400 metros, mínimo, como tem de ser reforçada pois o PCN existente não comporta aeronaves com PMD/LW superior a 200 Tons !

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: nelson38899 em Janeiro 04, 2019, 12:04:48 pm
era bom se desse para o A380.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Janeiro 04, 2019, 12:36:17 pm
era bom se desse para o A380.

O único aeroporto em Portugal que dá para o A380 é o de Beja.

Contudo o de Alcochete tb daria pois espaço não falta
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Janeiro 04, 2019, 12:45:05 pm
Um artigo de opinião muito interessante:
https://plataformacivicaba6nao.pt/2018/07/31/portela-mais-montijo-dos-mitos-a-realidade/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 04, 2019, 01:17:39 pm
era bom se desse para o A380.

O único aeroporto em Portugal que dá para o A380 é o de Beja.

Contudo o de Alcochete tb daria pois espaço não falta

pois Beja dá mas caía-se no ridículo que, num voo full  o 380 transportava o dobro do passageiros que o Pseudo terminal comporta, só o dobro !!!!

Coisas bem feitas as nossas não são ??
Só a maior pista, idêntica a das Lages, mas com o menor terminal………. assim como o de PXO !!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitaniae em Janeiro 04, 2019, 02:55:37 pm
Eu pessoalmente estou de acordo com a localização Montijo. Ota ou Alcochete são cartas fora do baralho. Com a expansão do HD e o Montijo, Lisboa fica servido para 30 anos no minimo.
A questão da passarada é preocupante, mas é solucionavel.
Outra questão que poucos falam é porque não se usar Tires para os voos internos da TAP, com uma melhoria do aeródromo penso que ficava viável.

só podes estar a gozar, correcto ??
Que expansão é a que te referes que irá acontecer no AHD ??
Trinta anos de operação vai durar, e no mínimo os aeroportos do Montijo e o AHD ???
para afirmares o que afirmaste, deves saber então qual a capacidade máxima de processamento de pax no AHD e em que ano foi excedida e também qual é o limite máximo de aterragens por hora no AHD, por tipo de aeronave ??
E de descolagens, também sabes qual o numero máximo de capacidade da pista 03 ???
Já nem pergunto a capacidade da operação aterragens/descolagens, do AHD em operações de LVO.......
Onde poderás acrescentar stands para as aeronaves em rotação ??
Quais são as horas em que o AHD tem slots disponíveis para atribuir ás CIAS ??
E a capacidade/hora/bagagens dos STB e  a capacidade de processamento de pax/hora dos controlos de RX ???

Tires para voos " internos " ??
Bem só em volume de pax em ligação tires num dia processava os pax de um ano, seria com mandares num dia o trafego de LIS para Beja !

Bem, e para terminar a questão da passarada ser solucionável........ se tens solução para isso digo-te aqui, que podes ganhar uns milhões, com a tua solução, até te digo com quem da IATA deves falar para apresentar a tua solução, porque daria para umas dezenas de aeroportos, e, todos eles com problemas de aves bem menores que o futuro Aeroporto do Montijo vai enfrentar.

Cumprimentos

Eu morei pouco mais de um ano em Alcochete e passava todas as semanas na PVG, e antes da construção da mesma os passarinhos eram motivo para a não realização da obra, os passarinhos andam por lá e nada mudou, é evidente que um aeroporto é diferente, mas pista já lá está e os passarinhos também.
Os pássaros irão continuar a usar o estuário e o próprio barulho irá fazer com que não rondem o aeroporto tão próximo. Os animais têm uma memória seletiva e se a FAP nunca teve problemas com a passarada já é um bom indicador.
Todos os pormenores técnicos referente ao AHD eu deixo para quem percebe deles, limito-me a ler o que dizem que vão melhorar a capacidade, se o dizem e vão injectar capital é porque têm razão, pois não acredito que gastem dinheiro para o boneco.
O novo aeroporto já devia era estar concluído, pois é uma vergonha como está.

Tires devia mesmo ser uma opção para os voos internos. Mesmo que fossem só uns 10 voos diários, já dava um jeitaço ao AHD. Mas poderiam usar a frota dos ATR e Embraer toda em Tires, já seria um movimento interessante!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Clausewitz em Janeiro 04, 2019, 03:36:20 pm
Tires devia mesmo ser uma opção para os voos internos. Mesmo que fossem só uns 10 voos diários, já dava um jeitaço ao AHD. Mas poderiam usar a frota dos ATR e Embraer toda em Tires, já seria um movimento interessante!

Os vôos internos são muito usados como vôos de ligação, se forem deslocados perdem-se as sinergias criadas pelo Hub, tanto a nível de recursos como a nível comercial. Além de que ter 3 aeroportos comercias numa área do tamanho de Lisboa seria o cúmulo do ridículo mesmo, mas como já perdemos a virgindade nessas coisas com Beja, já nem digo nada.

Para desviar parte do trafego para outro aeroporto menor, que fosse o tráfego das low cost, que é expressivo, não tem lógica de Hub/vôos de ligação e é a solução adotada em todo o lado, permitindo inclusivamente tarifas menores.

Outra coisa que poderia ser feita para desafogar um pouco a Portela seria um aeroporto na região Centro – em Coimbra de preferência, mas como parece que cada base aérea é um aeroporto em potencial acho que Monte Real não escapará...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitaniae em Janeiro 04, 2019, 05:17:15 pm
Será que ficam na mesma as pistas mas aumentadas?
Estive aqui a medir e na minha modesta opinião as pistas têm que ter no mínimo 10000 pés ou 3,05 km e dá para ter uma com 3,5km.

https://community.infiniteflight.com/t/list-of-aircraft-runway-requirements/107832


(https://i.postimg.cc/dtyT2Pt7/Screenshot-20190104-170310.png) (https://postimg.cc/kB74CHS9) (https://i.postimg.cc/76tTVq2z/Screenshot-20190104-170508.png) (https://postimg.cc/nj7zVbTV)


Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 04, 2019, 05:44:49 pm
A única pista que vai ser utilizada para voos comerciais, na BA6, é a 01/19, tem 2147 metros e depois de prolongada, ficará com 2500 metros o que impede a operação dos WB mais pesados, os B777/767, e limita em muito, a operação dos A330/340, PMD não pode ser atingido .

A outra pista, que é um pouco maior, não pode ser usada devido á sua orientação.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 04, 2019, 06:04:27 pm
vejam este powerpoint muito elucidativo...... :mrgreen:

http://www.ordemengenheiros.pt/fotos/dossier_artigo/duarte_silva_portela_montijo_24marco2017_21097934958de5b7911177.pdf

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitaniae em Janeiro 04, 2019, 06:47:58 pm
A única pista que vai ser utilizada para voos comerciais, na BA6, é a 01/19, tem 2147 metros e depois de prolongada, ficará com 2500 metros o que impede a operação dos WB mais pesados, os B777/767, e limita em muito, a operação dos A330/340, PMD não pode ser atingido .

A outra pista, que é um pouco maior, não pode ser usada devido á sua orientação.

Abraços

Mas de acordo com os dados no link que postei 8000 pés é o mínimo para todos os aviões e 2500 metros são 8202 pés.
Eles podiam reclamar um pouco mais de terreno ao estuário, pelo menos mais 200 metros.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 04, 2019, 07:00:36 pm
A única pista que vai ser utilizada para voos comerciais, na BA6, é a 01/19, tem 2147 metros e depois de prolongada, ficará com 2500 metros o que impede a operação dos WB mais pesados, os B777/767, e limita em muito, a operação dos A330/340, PMD não pode ser atingido .

A outra pista, que é um pouco maior, não pode ser usada devido á sua orientação.

Abraços

Mas de acordo com os dados no link que postei 8000 pés é o mínimo para todos os aviões e 2500 metros são 8202 pés.
Eles podiam reclamar um pouco mais de terreno ao estuário, pelo menos mais 200 metros.

Então, se é o mínimo para todos os aviões, como queres utilizar o aeródromo de Tires, para os voos domésticos/internos ??  ::)

http://aerodromo-cascais.pt/pista/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 04, 2019, 07:03:45 pm
A única pista que vai ser utilizada para voos comerciais, na BA6, é a 01/19, tem 2147 metros e depois de prolongada, ficará com 2500 metros o que impede a operação dos WB mais pesados, os B777/767, e limita em muito, a operação dos A330/340, PMD não pode ser atingido .

A outra pista, que é um pouco maior, não pode ser usada devido á sua orientação.

Abraços

Mas de acordo com os dados no link que postei 8000 pés é o mínimo para todos os aviões e 2500 metros são 8202 pés.
Eles podiam reclamar um pouco mais de terreno ao estuário, pelo menos mais 200 metros.

Então, se é o mínimo para todos os aviões, como queres utilizar o aeródromo de Tires, para os voos domésticos/internos ??  ::)

http://aerodromo-cascais.pt/pista/

Onde foste buscar essa info do mínimo de 2500 metros para todas as aeronaves, posso saber ????

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitaniae em Janeiro 04, 2019, 07:25:19 pm
Aqui neste link podes ver que para os Embraer 5000 pés é o ideal e para os ATR ainda é menos, só falei em usar estes aviões e Tires tem mais de 5000 pés.
Para todos nessa lista 8000 pés é quanto baste para o 747 mais pesadão, o único que precisa de 8700 pés é o A340-600, daí que podiam no novo aeroporto do Montijo puderam ir reclamar um pouco mais ao estuário e levar a pista para os 2700 metros.
https://community.infiniteflight.com/t/list-of-aircraft-runway-requirements/107832
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 04, 2019, 08:18:02 pm
Aqui neste link podes ver que para os Embraer 5000 pés é o ideal e para os ATR ainda é menos, só falei em usar estes aviões e Tires tem mais de 5000 pés.
Para todos nessa lista 8000 pés é quanto baste para o 747 mais pesadão, o único que precisa de 8700 pés é o A340-600, daí que podiam no novo aeroporto do Montijo puderam ir reclamar um pouco mais ao estuário e levar a pista para os 2700 metros.
https://community.infiniteflight.com/t/list-of-aircraft-runway-requirements/107832

Essas medidas, são referidas apenas como guia genérico, em condições optimas de meteo e com a aeronave abaixo do PMD.
Alguns 747SP, assistidos pelo serviço de operações de voo, onde trabalho, operaram na 17/35 em Lisboa, descolando no limite dos limites, a corrida utilizou toda a extensão da TODA, tirando os trens do chão mesmo na última.

Isto para dizer que, mesmo que a 01/19, do Montijo, tivesse 2700 metros, que não pode fisicamente, pois tens de adicionar as duas soleiras das pistas e demais terreno após as ditas, mesmo assim, as aterragens e descolagens dos Heavies seriam efectuadas no limite, dos limites de segurança e na Aviação Civil a segurança das aeronaves e passageiros são levadas muito a sério e não se inventa nada pois já está tudo inventado.
Os espertos na Aviação, duram muito pouco tempo.

Agora lê com atenção o que escreveste sobre as distâncias necessárias para " todos os aviões " pois foste tú que o escreveste e não eu .

Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 05, 2019, 04:58:27 pm
A única pista que vai ser utilizada para voos comerciais, na BA6, é a 01/19, tem 2147 metros e depois de prolongada, ficará com 2500 metros o que impede a operação dos WB mais pesados, os B777/767, e limita em muito, a operação dos A330/340, PMD não pode ser atingido .

A outra pista, que é um pouco maior, não pode ser usada devido á sua orientação.

O mais engraçado, ou curioso, é que a 08/26 (a tal que não pode ser utilizada e vai ser destruída) era a pista que mais facilmente podia ser "estendida" para os 3km+ e na qual aeronaves como o Boeing 767 da Euroatlantic, C-17 ou C-5 Galaxy da USAF já aterraram e descolaram sem problemas de maior. Os Vulcan e Victor da RAF então, nos anos 80, percorriam a pista quase toda, é verdade, mas descolavam em segurança.  ::)

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 05, 2019, 11:29:25 pm
A única pista que vai ser utilizada para voos comerciais, na BA6, é a 01/19, tem 2147 metros e depois de prolongada, ficará com 2500 metros o que impede a operação dos WB mais pesados, os B777/767, e limita em muito, a operação dos A330/340, PMD não pode ser atingido .

A outra pista, que é um pouco maior, não pode ser usada devido á sua orientação.

O mais engraçado, ou curioso, é que a 08/26 (a tal que não pode ser utilizada e vai ser destruída) era a pista que mais facilmente podia ser "estendida" para os 3km+ e na qual aeronaves como o Boeing 767 da Euroatlantic, C-17 ou C-5 Galaxy da USAF já aterraram e descolaram sem problemas de maior. Os Vulcan e Victor da RAF então, nos anos 80, percorriam a pista quase toda, é verdade, mas descolavam em segurança.  ::)

Se a 08/26 estivesse em uso, os corredores de aproximação/descolagem não permitiriam o uso da 03/21 de LIS e vice versa tais são as suas orientações, portanto lá ia ao ar o tal aumento de capacidade mov/hora tão apregoados por quem nada sabe.

O que me revolta é estarem, os iluminados, só preocupados com o impacto ambiental, mas, estarem-se nas tintas para os factores de segurança quando por exemplo estiver como pista de serviço a 19, com as descolagens sensivelmente para sul, basta ver o corredor de saída e pensar, se acontece uma falha de motor(es) durante a corrida de descolagem, na dificuldade da aeronave em ganhar altitude pós descolagem, para ultrapassar os obstáculos naturais agora existentes  !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Janeiro 08, 2019, 02:59:23 pm
5 factos e 5 dúvidas sobre a expansão da Portela e a construção do Montijo
https://eco.sapo.pt/2019/01/08/5-factos-e-5-duvidas-sobre-a-expansao-da-portela-e-a-construcao-do-montijo/
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Governo e a ANA – Aeroportos de Portugal assinam, esta terça-feira, o memorando de entendimento que vai definir o modelo de financiamento da expansão aeroportuária de Lisboa, com a construção de um aeroporto complementar na base aérea do Montijo e a expansão do Humberto Delgado. Foram meses de negociação para que as duas partes chegassem a um entendimento e para avançar com um projeto que vai permitir quase duplicar os movimentos e o número de passageiros em Lisboa.

No momento em que arranca um novo marco da história aeroportuária da capital, vários pontos são já certos, como o valor do investimento ou as datas previstas de finalização das obras. Mas sobram ainda algumas dúvidas; a mais premente é relativa ao estudo de impacto ambiental, que ainda não existe.

O que se sabe

1.Quanto custa? O primeiro valor, um número redondo, foi lançado por Marques Mendes, ainda em setembro do ano passado, no espaço habitual de comentário na SIC: mil milhões de euros. O valor final do investimento a ser feito para aumentar a capacidade aeroportuária da região de Lisboa deverá ficar um pouco acima disso: 1.150 milhões. Segundo o Expresso, que cita fonte governamental, os memorandos que vão ser assinados estipulam um investimento de cerca de 650 milhões no aeroporto Humberto Delgado, a ser feito até 2028, e outro de 500 milhões para a construção de um novo aeroporto no Montijo.

2.Como vai ser financiado? O valor do investimento será integralmente pago pela ANA – Aeroportos de Portugal, que, com o memorando de entendimento assinado com o Governo, passa a estabelecer um novo modelo de fixação das taxas aeroportuárias. Estas taxas passarão, a partir de agora, a aumentar em função do investimento feito pela concessionária dos aeroportos, sendo esse aumento condicionado pelo tráfego de passageiros. Deste modo, não haverá qualquer custo para os contribuintes, mas não é ainda conhecido qual o valor exato do aumento que as taxas pagas pelas companhias aéreas vão sofrer.

3.Quando estará pronta a nova infraestrutura? O objetivo é arrancar com as obras de transformação da base militar do Montijo num aeroporto civil ainda este ano e ter o novo aeroporto operacional em 2022. No aeroporto Humberto Delgado também haverá obras, que deverão arrancar ainda antes das do Montijo. Os obras do principal aeroporto de Lisboa vão implicar o encerramento da pista 17/35, que permitirá ganhar espaço de estacionamento reclamado pelas companhias aéreas. A Portela vai ainda ganhar novos acessos rodoviários e mais espaço para check-in de passageiros.

4.A capacidade aeroportuária de Lisboa aumenta quanto? O aeroporto Humberto Delgado opera, atualmente, 40 movimentos por hora, devendo alcançar os 29 milhões de passageiros no ano de 2018. A expansão da capacidade aeroportuária, incluindo já o Montijo, bem como a introdução de um novo sistema de gestão do tráfego aéreo, que estará operacional em 2020, vão permitir alcançar os 72 movimentos por hora. A meta do Governo e da ANA, para um prazo de 40 anos, é superar o marco dos 50 milhões de passageiros por ano, dos quais, segundo o Expresso, 42 milhões serão na Portela e dez milhões no Montijo.

5.O que acontece à Força Aérea? A base militar do Montijo tem sediada, atualmente, uma frota de aviões C-130, C-295, Falcon 50 e helicópteros Merlin EH 101 e Lynx. Com o novo acordo entre o Estado e a ANA, a base militar vai manter-se, mas com menos aviões. Os C-295 e os C-130 serão transferidos para as bases aéreas de Sintra e de Beja, uma deslocalização que será feita ao longo de dois a três anos e que terá um custo de 200 milhões de euros. Por outro lado, a ANA vai comprar à Força Aérea o aeródromo militar de Figo Maduro, na Portela, que será, por sua vez, transferido para o Montijo. No Montijo, mantém-se a operação dos Lynx. É também lá que ficarão instalados os futuros KC-390 que o Ministério da Defesa deverá adquirir nos próximos meses, pelo que as operações militar e civil serão conciliáveis no Montijo.

E o que falta saber

1.Que companhias vão para o Montijo? O plano inicial era levar as transportadoras lowcost para o Montijo, mas não será isso, obrigatoriamente, que irá acontecer. O acordo que será agora assinado define que o novo aeroporto estará vocacionado para companhias aéreas que operem as rotas “ponto a ponto”, isto é, sem correspondências. Não há, para já, nenhuma companhia que manifeste, sem margem para dúvidas, o interesse em deslocar-se da Portela para o Montijo. A easyJet afirma que o seu “ADN” é “operar em aeroportos principais” e que o “ideal” seria continuar na Portela, enquanto a Ryanair admite operar alguns voos no Montijo, mas mantendo Lisboa como o seu hub. Já a TAP deixa a sua posição bem clara: “Eu preciso de resolver o meu problema com a Portela, o Montijo é muito pequeno para a TAP”, disse, no mês passado, o presidente executivo da companhia portuguesa, Antonoaldo Neves. Será através de taxas aeroportuárias significativamente mais baixas que a ANA vai procurar atrair companhias aéreas para o Montijo.

2.Como será feita a ligação a Lisboa? Numa audição no Parlamento, o presidente executivo da ANA, Thierry Ligonnière, referiu que a ligação do aeroporto do Montijo para Lisboa seria feita de duas formas: rodoviária, pela Ponte Vasco da Gama, e fluvial. No primeiro caso, segundo o Observador, está prevista a criação de uma faixa bus dedicada aos transportes públicos ao serviço do aeroporto, devendo ainda ser necessária uma nova estrada para melhorar o acesso rodoviário ao terminal do Montijo. Já no segundo caso, está previsto o aumento da oferta de transporte fluvial para Lisboa e, possivelmente, a relocalização do atual cais no Montijo.

3.Quando será conhecido o estudo de impacto ambiental? O acordo entre o Governo e a ANA vai ser assinado sem que seja conhecido o estudo de impacto ambiental sobre a construção do novo aeroporto. Na semana passada, o presidente da Câmara do Montijo revelou que este estudo será divulgado ainda no primeiro trimestre deste ano. Só depois de este estudo ser validado pela Agência Portuguesa do Ambiente é que as obras de expansão poderão arrancar. O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, garantiu já que “ninguém fará nenhum aeroporto sem cumprir integralmente todas as medidas de mitigação que vierem a resultar da declaração de impacto ambiental”.

4.Qual será o impacto na economia? Este ponto é ainda uma incógnita. Por um lado, o objetivo é, com o aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, chegar aos 50 milhões de passageiros por ano, o que virá aumentar em muito o número de hóspedes e, consequentemente, as receitas turísticas da região. A meta do Turismo de Portugal é chegar aos 80 milhões de dormidas e 26 mil milhões de receitas turísticas até 2027, um objetivo para o qual Lisboa, com este novo projeto aeroportuário, irá contribuir significativamente. Há ainda que contar com o incremento de empregos. No início de 2017, o Governo estimava que o novo aeroporto permitiria criar 20 mil postos de trabalho diretos e indiretos, só no terminal do Montijo.

5.O aumento das taxas vai refletir-se nos bilhetes? É outra das grandes incógnitas. As companhias aéreas, sobretudo a TAP, têm vindo a apelar à redução das taxas em Lisboa, que dizem ter preços pouco competitivos no contexto europeu. Sendo certo que o acordo vai estipular as taxas do Humberto Delgado não poderão financiar a construção do Montijo, é também certo que as taxas na margem norte vão aumentar em função do investimento — que, por sua vez, será substancial ao longo dos próximos anos. Assim, as taxas vão aumentar, não sendo certo se as companhias aéreas vão repercutir esse aumento sobre os preços dos bilhetes.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Janeiro 08, 2019, 03:14:28 pm
Querem o novo aeroporto em Alcochete e dizem ter provas de ser mais vantajoso
https://tvi24.iol.pt/sociedade/montijo/querem-o-novo-aeroporto-em-alcochete-e-dizem-ter-provas-de-ser-mais-vantajoso
(https://www.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/5af340890cf2c09c9a15f00a/800)

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Uma plataforma cívica defendeu hoje a utilização do Campo de Tiro de Alcochete em alternativa à Base Aérea n.º 6, no Montijo, distrito de Setúbal, para a construção do novo aeroporto, argumentando que a decisão está fundamentada em mitos.

“A alternativa Campo de Tiro de Alcochete é uma opção mais vantajosa”, disse à Lusa o engenheiro e antigo ex-presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) Carlos Matias Ramos.

Na apresentação da Plataforma Cívica Aeroporto BA6 – Montijo Não, realizada hoje perto do Parque Empresarial Fisipe, no Barreiro, com vista para a Base Aérea n.º 6, o responsável apontou que a decisão do Governo “não é uma opção pensada”.

“Não há um documento que sustente a decisão no Montijo”, frisou.

O que o responsável e a plataforma pedem é o acesso a um documento que justifique a decisão, que tenha em conta “o impacto nas pessoas e o comportamento e desempenho desta solução aeroportuária”.

De acordo com Carlos Matias Ramos, “os mitos constantes têm sido a base da fundamentação do processo de decisão”.

Segundo o engenheiro, o Governo diz que esta é uma solução mais barata, rápida e com impactos ambientais semelhantes a outras hipóteses.

Nada mais falso. Temos a solução alternativa Campo de Tiro de Alcochete, onde podemos construir dois edifícios que custam o mesmo. A pista na Base Aérea do Montijo não serve e tem que ser aumentada. E mesmo assim não permite aviões de classe C”, explicou.

O novo aeroporto no Montijo terá também “um risco estrutural”, ao ser “construído sobre lodo”, indicou o ex-presidente do LNEC.  ???
“Temos conhecimento que a espessura de lodo nesta zona anda pelos quinze metros, logo, a capacidade de carga é nula. O edifício que ali se situa foi construído sobre estacaria, foi buscar capacidade de resistência a uma profundidade adequada”, referiu.

O responsável apontou, neste sentido, que “no Campo de Tiro de Alcochete não acontece nada disto”.

“Quando se diz que no Montijo é mais barato porque já há uma pista, é falso”, frisou.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Janeiro 08, 2019, 03:32:25 pm
Bem com tanto risco mesmo que o aeroporto não avance no Montijo ainda tiram de lá a Força Aérea também...
Campo de Tiro é uns quilometros ao lado..depois vai ser ambientalistas por causa da companhia das lezirias e montados de sobreiro na zona que serão destruídos...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 08, 2019, 05:35:42 pm
5 factos e 5 dúvidas sobre a expansão da Portela e a construção do Montijo
https://eco.sapo.pt/2019/01/08/5-factos-e-5-duvidas-sobre-a-expansao-da-portela-e-a-construcao-do-montijo/
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Governo e a ANA – Aeroportos de Portugal assinam, esta terça-feira, o memorando de entendimento que vai definir o modelo de financiamento da expansão aeroportuária de Lisboa, com a construção de um aeroporto complementar na base aérea do Montijo e a expansão do Humberto Delgado. Foram meses de negociação para que as duas partes chegassem a um entendimento e para avançar com um projeto que vai permitir quase duplicar os movimentos e o número de passageiros em Lisboa.

No momento em que arranca um novo marco da história aeroportuária da capital, vários pontos são já certos, como o valor do investimento ou as datas previstas de finalização das obras. Mas sobram ainda algumas dúvidas; a mais premente é relativa ao estudo de impacto ambiental, que ainda não existe.

O que se sabe

1.Quanto custa? O primeiro valor, um número redondo, foi lançado por Marques Mendes, ainda em setembro do ano passado, no espaço habitual de comentário na SIC: mil milhões de euros. O valor final do investimento a ser feito para aumentar a capacidade aeroportuária da região de Lisboa deverá ficar um pouco acima disso: 1.150 milhões. Segundo o Expresso, que cita fonte governamental, os memorandos que vão ser assinados estipulam um investimento de cerca de 650 milhões no aeroporto Humberto Delgado, a ser feito até 2028, e outro de 500 milhões para a construção de um novo aeroporto no Montijo.

2.Como vai ser financiado? O valor do investimento será integralmente pago pela ANA – Aeroportos de Portugal, que, com o memorando de entendimento assinado com o Governo, passa a estabelecer um novo modelo de fixação das taxas aeroportuárias. Estas taxas passarão, a partir de agora, a aumentar em função do investimento feito pela concessionária dos aeroportos, sendo esse aumento condicionado pelo tráfego de passageiros. Deste modo, não haverá qualquer custo para os contribuintes, mas não é ainda conhecido qual o valor exato do aumento que as taxas pagas pelas companhias aéreas vão sofrer.

3.Quando estará pronta a nova infraestrutura? O objetivo é arrancar com as obras de transformação da base militar do Montijo num aeroporto civil ainda este ano e ter o novo aeroporto operacional em 2022. No aeroporto Humberto Delgado também haverá obras, que deverão arrancar ainda antes das do Montijo. Os obras do principal aeroporto de Lisboa vão implicar o encerramento da pista 17/35, que permitirá ganhar espaço de estacionamento reclamado pelas companhias aéreas. A Portela vai ainda ganhar novos acessos rodoviários e mais espaço para check-in de passageiros.

4.A capacidade aeroportuária de Lisboa aumenta quanto? O aeroporto Humberto Delgado opera, atualmente, 40 movimentos por hora, devendo alcançar os 29 milhões de passageiros no ano de 2018. A expansão da capacidade aeroportuária, incluindo já o Montijo, bem como a introdução de um novo sistema de gestão do tráfego aéreo, que estará operacional em 2020, vão permitir alcançar os 72 movimentos por hora. A meta do Governo e da ANA, para um prazo de 40 anos, é superar o marco dos 50 milhões de passageiros por ano, dos quais, segundo o Expresso, 42 milhões serão na Portela e dez milhões no Montijo.

5.O que acontece à Força Aérea? A base militar do Montijo tem sediada, atualmente, uma frota de aviões C-130, C-295, Falcon 50 e helicópteros Merlin EH 101 e Lynx. Com o novo acordo entre o Estado e a ANA, a base militar vai manter-se, mas com menos aviões. Os C-295 e os C-130 serão transferidos para as bases aéreas de Sintra e de Beja, uma deslocalização que será feita ao longo de dois a três anos e que terá um custo de 200 milhões de euros. Por outro lado, a ANA vai comprar à Força Aérea o aeródromo militar de Figo Maduro, na Portela, que será, por sua vez, transferido para o Montijo. No Montijo, mantém-se a operação dos Lynx. É também lá que ficarão instalados os futuros KC-390 que o Ministério da Defesa deverá adquirir nos próximos meses, pelo que as operações militar e civil serão conciliáveis no Montijo.

E o que falta saber

1.Que companhias vão para o Montijo? O plano inicial era levar as transportadoras lowcost para o Montijo, mas não será isso, obrigatoriamente, que irá acontecer. O acordo que será agora assinado define que o novo aeroporto estará vocacionado para companhias aéreas que operem as rotas “ponto a ponto”, isto é, sem correspondências. Não há, para já, nenhuma companhia que manifeste, sem margem para dúvidas, o interesse em deslocar-se da Portela para o Montijo. A easyJet afirma que o seu “ADN” é “operar em aeroportos principais” e que o “ideal” seria continuar na Portela, enquanto a Ryanair admite operar alguns voos no Montijo, mas mantendo Lisboa como o seu hub. Já a TAP deixa a sua posição bem clara: “Eu preciso de resolver o meu problema com a Portela, o Montijo é muito pequeno para a TAP”, disse, no mês passado, o presidente executivo da companhia portuguesa, Antonoaldo Neves. Será através de taxas aeroportuárias significativamente mais baixas que a ANA vai procurar atrair companhias aéreas para o Montijo.

2.Como será feita a ligação a Lisboa? Numa audição no Parlamento, o presidente executivo da ANA, Thierry Ligonnière, referiu que a ligação do aeroporto do Montijo para Lisboa seria feita de duas formas: rodoviária, pela Ponte Vasco da Gama, e fluvial. No primeiro caso, segundo o Observador, está prevista a criação de uma faixa bus dedicada aos transportes públicos ao serviço do aeroporto, devendo ainda ser necessária uma nova estrada para melhorar o acesso rodoviário ao terminal do Montijo. Já no segundo caso, está previsto o aumento da oferta de transporte fluvial para Lisboa e, possivelmente, a relocalização do atual cais no Montijo.

3.Quando será conhecido o estudo de impacto ambiental? O acordo entre o Governo e a ANA vai ser assinado sem que seja conhecido o estudo de impacto ambiental sobre a construção do novo aeroporto. Na semana passada, o presidente da Câmara do Montijo revelou que este estudo será divulgado ainda no primeiro trimestre deste ano. Só depois de este estudo ser validado pela Agência Portuguesa do Ambiente é que as obras de expansão poderão arrancar. O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, garantiu já que “ninguém fará nenhum aeroporto sem cumprir integralmente todas as medidas de mitigação que vierem a resultar da declaração de impacto ambiental”.

4.Qual será o impacto na economia? Este ponto é ainda uma incógnita. Por um lado, o objetivo é, com o aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, chegar aos 50 milhões de passageiros por ano, o que virá aumentar em muito o número de hóspedes e, consequentemente, as receitas turísticas da região. A meta do Turismo de Portugal é chegar aos 80 milhões de dormidas e 26 mil milhões de receitas turísticas até 2027, um objetivo para o qual Lisboa, com este novo projeto aeroportuário, irá contribuir significativamente. Há ainda que contar com o incremento de empregos. No início de 2017, o Governo estimava que o novo aeroporto permitiria criar 20 mil postos de trabalho diretos e indiretos, só no terminal do Montijo.

5.O aumento das taxas vai refletir-se nos bilhetes? É outra das grandes incógnitas. As companhias aéreas, sobretudo a TAP, têm vindo a apelar à redução das taxas em Lisboa, que dizem ter preços pouco competitivos no contexto europeu. Sendo certo que o acordo vai estipular as taxas do Humberto Delgado não poderão financiar a construção do Montijo, é também certo que as taxas na margem norte vão aumentar em função do investimento — que, por sua vez, será substancial ao longo dos próximos anos. Assim, as taxas vão aumentar, não sendo certo se as companhias aéreas vão repercutir esse aumento sobre os preços dos bilhetes.

Depois de ler este lindo documento só digo isto daqui a dez anos, com um aumento anual de trafego, volume de pax, não forçosamente de voos, de apenas 5%, cerca de metade do crescimento anual dos últimos três anos, atingimos a cifra dos 39 milhões em que dados de crescimento se baseia esta apresentação/estudo para dizer que atingimos os 50 milhões daqui a quarenta anos, se, em 2018 Lisboa atingiu os 29,6 milhões ? 

Será que os especialistas estão a prever um crescimento anual de apenas 2%, quando neste ano e nos dois anteriores o crescimento anual rondou os 10% ou até mesmo um pouco mais ?

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 08, 2019, 05:44:41 pm
Querem o novo aeroporto em Alcochete e dizem ter provas de ser mais vantajoso
https://tvi24.iol.pt/sociedade/montijo/querem-o-novo-aeroporto-em-alcochete-e-dizem-ter-provas-de-ser-mais-vantajoso
(https://www.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/5af340890cf2c09c9a15f00a/800)

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Uma plataforma cívica defendeu hoje a utilização do Campo de Tiro de Alcochete em alternativa à Base Aérea n.º 6, no Montijo, distrito de Setúbal, para a construção do novo aeroporto, argumentando que a decisão está fundamentada em mitos.

“A alternativa Campo de Tiro de Alcochete é uma opção mais vantajosa”, disse à Lusa o engenheiro e antigo ex-presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) Carlos Matias Ramos.

Na apresentação da Plataforma Cívica Aeroporto BA6 – Montijo Não, realizada hoje perto do Parque Empresarial Fisipe, no Barreiro, com vista para a Base Aérea n.º 6, o responsável apontou que a decisão do Governo “não é uma opção pensada”.

“Não há um documento que sustente a decisão no Montijo”, frisou.

O que o responsável e a plataforma pedem é o acesso a um documento que justifique a decisão, que tenha em conta “o impacto nas pessoas e o comportamento e desempenho desta solução aeroportuária”.

De acordo com Carlos Matias Ramos, “os mitos constantes têm sido a base da fundamentação do processo de decisão”.

Segundo o engenheiro, o Governo diz que esta é uma solução mais barata, rápida e com impactos ambientais semelhantes a outras hipóteses.

Nada mais falso. Temos a solução alternativa Campo de Tiro de Alcochete, onde podemos construir dois edifícios que custam o mesmo. A pista na Base Aérea do Montijo não serve e tem que ser aumentada. E mesmo assim não permite aviões de classe C”, explicou.

O novo aeroporto no Montijo terá também “um risco estrutural”, ao ser “construído sobre lodo”, indicou o ex-presidente do LNEC.  ???
“Temos conhecimento que a espessura de lodo nesta zona anda pelos quinze metros, logo, a capacidade de carga é nula. O edifício que ali se situa foi construído sobre estacaria, foi buscar capacidade de resistência a uma profundidade adequada”, referiu.

O responsável apontou, neste sentido, que “no Campo de Tiro de Alcochete não acontece nada disto”.

“Quando se diz que no Montijo é mais barato porque já há uma pista, é falso”, frisou.

Completamente de acordo e até acrescento que, já na OTA, os estudos revelavam que a natureza dos solos apresentava um risco/custo muito elevado para a construção dos edifícios e pistas.
Também ali era necessário proceder a estacaria para que a construção das ditas infraestruturas fosse devidamente efectuada, de modo a que futuramente não acontecessem daquelas cenas tristes, que estamos habituados !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 08, 2019, 07:35:58 pm
Montijo. Deslocalização da frota de Base Aérea n.º 6 pode ser inferior a 200 milhões de euros


O chefe do Estado-Maior da Força Aérea disse esta terça-feira que o custo da deslocalização da frota da base do Montijo ainda está a ser estudado, admitindo que poderá ser inferior aos cerca de 200 milhões de euros estimados.

“Os valores estão ainda a ser apreciados e estudados, mas provavelmente poderá ser inferior a esses (200 milhões inicialmente estimados). Com o tempo os valores evoluem, mas a seu tempo será encontrado o enquadramento financeiro para que isso aconteça”, disse à Lusa Manuel Rolo, no final na cerimónia de assinatura do acordo de financiamento de expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, que decorreu hoje na Base Aérea n.º 6, no Montijo, distrito de Setúbal.

Quando questionado sobre se já é possível avançar se os custos serão suportados pelo Governo ou pela ANA – Aeroportos de Portugal, Manuel Rolo afirmou que “não cabe à Força Aérea Portuguesa pronunciar-se sobre isso”.

De acordo com uma estimativa avançada pelo ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, no passado dia 30 de novembro, a deslocalização das aeronaves da Força Aérea que estão na base do Montijo custará perto dos 200 milhões de euros, demorará pelo menos dois a três anos e o financiamento é assegurado pela contratualização com a ANA e a Vinci.

Já o chefe do Estado-Maior da Força Aérea disse hoje que, ao que tudo indica, “a deslocalização deve acontecer simultaneamente ao início das obras” do novo aeroporto.

“Se as obras começarem em 2019, no final do segundo semestre ou no final do primeiro, é possível que algo aconteça por essa altura”, indicou.

Manuel Rolo explicou ainda que a Força Aérea vai continuar a operar na Base Aérea n.º6 de forma parcial, “mantendo uma esquadra de transporte”.

“Não é uma saída completa da Força Aérea. Isso não impede e não obstaculiza a construção do novo aeroporto do montijo e vai ser possível operar em simultâneo”, garantiu.

De acordo com o responsável, será necessário “redimensionar e organizar” o dispositivo da força aérea em função do tipo de aeronaves e deslocalizá-las para diferentes unidades no país, onde pode ser necessário “construir infraestruturas adequadas para poderem operar que nas mesmas condições que o Montijo”.

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea não vê esta operação como uma preocupação, mas sim “como um desafio”.

Manuel Rolo indicou, assim, que os helicópteros serão colocados na Base Aérea n.º1, em Sintra e que as esquadras de transporte irão para Beja, e talvez exista a possibilidade de colocar uma delas em Ovar.

Na segunda-feira o PSD informou que vai chamar o ministro da Defesa e o chefe do Estado Maior da Força Aérea ao parlamento para prestarem esclarecimentos sobre as implicações do novo aeroporto nas missões do ramo sediadas na base do Montijo.

Na base aérea n.º 6 estão sediados a frota de aviões de transporte C130 Hercules, a frota de C295 M com as missões transporte, vigilância marítima de busca e salvamento, os Falcon 50 e os helicópteros Merlin EH 101, de busca e salvamento e o apoio aos helicópteros Lynx, da Marinha.


:arrow: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/montijo-deslocalizacao-da-frota-de-base-aerea-n-o-6-pode-ser-inferior-a-200-milhoes-de-euros
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 08, 2019, 08:27:54 pm
A ANA e a Vinci já tem um video todo bonito cheio de animações sobre como vai ser o futuro aeroporto.

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: goldfinger em Janeiro 09, 2019, 01:38:06 pm
Portugal da 'luz verde' al polémico segundo aeropuerto de Lisboa

https://www.elmundo.es/economia/macroeconomia/2019/01/08/5c34fc1321efa0dd2b8b4640.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Janeiro 09, 2019, 06:49:37 pm
Será que os C-295 vão para Ovar?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 09, 2019, 08:14:21 pm
Será que os C-295 vão para Ovar?

Acho que o plano é os C-295 irem para Beja e os C-130, se continuarem a voar após a vinda do KC390, irem para Ovar.

Ainda na apresentação no novo aeroporto o CEMFA disse que é possível uma das esquadras de transporte irem para Ovar, vamos ver...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 10, 2019, 11:42:47 am
A ANA e a Vinci já tem um video todo bonito cheio de animações sobre como vai ser o futuro aeroporto.


Confesso que esse vídeo me deixou mais confuso do que esclarecido, mas já lá vamos. Antes uma nota prévia: apesar do que o PM ontem afirmou acerca do estudo de impacte ambiental e que um possível parecer negativo do mesmo impediria a construção do aeroporto na BA6, penso que já estamos todos vacinados e cientes de que tal não virá a acontecer; primeiro porque António Costa é um político profissional, tem muito jogo de cintura, e é um verdadeiro "animal" político. Segundo porque a pressão que está a ser exercida, directa ou indirectamente, sobre os técnicos que estão a concluir a AIA (Avaliação de Impacte Ambiental) é tremenda e indecente. Cá estarei para ver se o PM cumpre a sua palavra caso o parecer a nível ambiental continue a ser negativo, se bem que em ano de eleições legislativas tudo pode ser possível.

Agora quanto ao aeroporto e ao vídeo da ANA/Vinci: fiquei deveras confuso e não com a parte civil da coisa, antes com a parte militar. Com a localização do terminal, numa área actualmente utilizada na BA6 para treino militar e de aeronaves, não vejo sinceramente e a nível de espaço, qualquer necessidade das Esquadras ali sediadas terem de se mudar para outras bases, senão vejamos o print screen que fiz do referido vídeo:

(https://i.postimg.cc/xjtctRmr/Screen-Shot-01-10-19-at-11-09-AM-001.jpg)

1º - A placa Norte, onde se encontram os hangares NATO e neste momento estão colocadas as Esquadras 501 e 502 vai continuar a existir. Os hangares e as raquetes de dispersão disponíveis tanto nesse local, como do lado contrário da 08/26 são suficientes para o número de aeronaves existente: 7/8 C-295M, 4 C-130 e posteriormente 5/6 KC-390. Por isso não entendo.

2º - A placa Sul, antiga placa dos Fiats e que depois deles foi a placa dos Puma e dos Aviocar, encontra-se às moscas e, que se saiba, irá lá continuar. Possui um grande hangar, a precisar de algumas obras é certo, e até a área é maior na placa desde que há vários anos se demoliu a antiga torre de controlo. Por isso também não entendo.

3º - A placa, heliporto e hangar dos Hidros, atribuídos à Esq. 751, lá permanecem intocados. Estão na final da 01, é certo, porém lá continuam. E se a Marinha irá permanecer com a sua placa e hangar na BA6, situados nas traseiras dos da Esq. 751, porque é que os Merlin têm de ir para Sintra? Não entendo.

4º - Último ponto: a dificuldade de coexistência de civis e militares numa mesma estrutura aeroportuária. Ao contrário do que sucede um pouco por quase todo o mundo, parece que no Montijo logo à partida se levantaram problemas de coexistência por falta de espaço físico, espaço aéreo, movimentos por hora, etc. Ora se por todo o mundo vemos bases aéreas, que também são aeroportos regionais ou internacionais, e que sempre que tal é necessário é o voo militar que tem prioridade na descolagem e aterragem parando as operações civis nesse momento, porque é que no Montijo estamos, ou vamos, assistir ao contrário? É por irem partilhar a pista 01/19 com a mais que certa inutilização da 08/26?
Podem até dizer que não os membros do Governo e a chefia da Força Aérea, mas o que claramente transparece do discurso é que a presença da FAP ali é um empecilho e que a prioridade será dada ao tráfego aéreo civil e não militar, ainda para mais se formos a ver que as Esquadras com a missão de busca e salvamento ali se encontram. E qual é a solução? Deslocalizar, pirem-se daqui meus senhores que são um estorvo!

Fico a aguardar pelos próximos capítulos, sejam eles quais forem, para tentar entender (se é que tal é possível) um pouco mais sobre o maior erro nacional dos últimos tempos que pode estar prestes a acontecer.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Janeiro 10, 2019, 11:47:30 am
Será que os C-295 vão para Ovar?

Acho que o plano é os C-295 irem para Beja e os C-130, se continuarem a voar após a vinda do KC390, irem para Ovar.

Ainda na apresentação no novo aeroporto o CEMFA disse que é possível uma das esquadras de transporte irem para Ovar, vamos ver...

Vamos ver vamos...este ano tens vários destacamentos das esquadras de transporte no AM1 para treino operacional...ou seja, habituação ao aeródromo!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 10, 2019, 12:23:50 pm
e como por milagre já temos o novo aeroporto c/ uma página na wiki, impressionante esta rapidez.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Aeroporto_do_Montijo

Só pergunto como será possível construir estas infraestruturas todas com 500 milhões, quando as obras no aeroporto de Lisboa, os acrescentos orçam só 680 milhões e não há construção e reforço de pcn de pista, não há construção de terminal de pax......muito estranho estas contas e o custo de apenas 500 milhões para o aeroporto do Montijo.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 10, 2019, 12:43:29 pm
A ANA e a Vinci já tem um video todo bonito cheio de animações sobre como vai ser o futuro aeroporto.


Confesso que esse vídeo me deixou mais confuso do que esclarecido, mas já lá vamos. Antes uma nota prévia: apesar do que o PM ontem afirmou acerca do estudo de impacte ambiental e que um possível parecer negativo do mesmo impediria a construção do aeroporto na BA6, penso que já estamos todos vacinados e cientes de que tal não virá a acontecer; primeiro porque António Costa é um político profissional, tem muito jogo de cintura, e é um verdadeiro "animal" político. Segundo porque a pressão que está a ser exercida, directa ou indirectamente, sobre os técnicos que estão a concluir a AIA (Avaliação de Impacte Ambiental) é tremenda e indecente. Cá estarei para ver se o PM cumpre a sua palavra caso o parecer a nível ambiental continue a ser negativo, se bem que em ano de eleições legislativas tudo pode ser possível.

Agora quanto ao aeroporto e ao vídeo da ANA/Vinci: fiquei deveras confuso e não com a parte civil da coisa, antes com a parte militar. Com a localização do terminal, numa área actualmente utilizada na BA6 para treino militar e de aeronaves, não vejo sinceramente e a nível de espaço, qualquer necessidade das Esquadras ali sediadas terem de se mudar para outras bases, senão vejamos o print screen que fiz do referido vídeo:

(https://i.postimg.cc/xjtctRmr/Screen-Shot-01-10-19-at-11-09-AM-001.jpg)

1º - A placa Norte, onde se encontram os hangares NATO e neste momento estão colocadas as Esquadras 501 e 502 vai continuar a existir. Os hangares e as raquetes de dispersão disponíveis tanto nesse local, como do lado contrário da 08/26 são suficientes para o número de aeronaves existente: 7/8 C-295M, 4 C-130 e posteriormente 5/6 KC-390. Por isso não entendo.

2º - A placa Sul, antiga placa dos Fiats e que depois deles foi a placa dos Puma e dos Aviocar, encontra-se às moscas e, que se saiba, irá lá continuar. Possui um grande hangar, a precisar de algumas obras é certo, e até a área é maior na placa desde que há vários anos se demoliu a antiga torre de controlo. Por isso também não entendo.

3º - A placa, heliporto e hangar dos Hidros, atribuídos à Esq. 751, lá permanecem intocados. Estão na final da 01, é certo, porém lá continuam. E se a Marinha irá permanecer com a sua placa e hangar na BA6, situados nas traseiras dos da Esq. 751, porque é que os Merlin têm de ir para Sintra? Não entendo.

4º - Último ponto: a dificuldade de coexistência de civis e militares numa mesma estrutura aeroportuária. Ao contrário do que sucede um pouco por quase todo o mundo, parece que no Montijo logo à partida se levantaram problemas de coexistência por falta de espaço físico, espaço aéreo, movimentos por hora, etc. Ora se por todo o mundo vemos bases aéreas, que também são aeroportos regionais ou internacionais, e que sempre que tal é necessário é o voo militar que tem prioridade na descolagem e aterragem parando as operações civis nesse momento, porque é que no Montijo estamos, ou vamos, assistir ao contrário? É por irem partilhar a pista 01/19 com a mais que certa inutilização da 08/26?
Podem até dizer que não os membros do Governo e a chefia da Força Aérea, mas o que claramente transparece do discurso é que a presença da FAP ali é um empecilho e que a prioridade será dada ao tráfego aéreo civil e não militar, ainda para mais se formos a ver que as Esquadras com a missão de busca e salvamento ali se encontram. E qual é a solução? Deslocalizar, pirem-se daqui meus senhores que são um estorvo!

Fico a aguardar pelos próximos capítulos, sejam eles quais forem, para tentar entender (se é que tal é possível) um pouco mais sobre o maior erro nacional dos últimos tempos que pode estar prestes a acontecer.

Além das lacunas que detectaste e muito bem referiste, espaço é o que não falta a nascente do novo aeroporto e a pista civil poderia muito bem acomodar o trafego militar, mas se necessário fosse, a outra pista daria e sobraria, para ser utilizada pelas aeronaves de menor porte os 295, os 101, a excepção seriam apenas os C's e algum P3. Mas já agora e de acordo com a foto das instalações aeroportuárias e das redondezas que postaste, repara em dois pormenores de extrema importância para o processamento/escoamento do trafego aéreo civil, só civil, mas ainda e só quando no solo.

1º) O não prolongamento do taxiway até a soleira da 01 é um enorme erro. Vai afectar o numero de movimentos/hora uma vez que a sua união c/ a pista a cerca de 1/3- 1/4 da extenção desta, obriga a que as descolagens sejam suspensas, atrasadas, ou até com minimum approach speed ou mesmo algum holding necessário, quando a aeronave que está a taxiar já entrou na pista para chegar á soleira da 01 com o objectivo de iniciar a corrida da descolagem, ( repara bem que com esta configuração apenas uma aeronave de cada vez se pode dirigir á soleira para descolar, não há espaço para outras, porquê numa obra nova, que está a ser feita ???? ).
Se o taxiway fosse prolongado não só evitaria esta situação como permitiria que as aeronaves em sequência de descolagem ficassem em espera muito mais próximo da soleira logo, descolagens em maior numero/hora e em maior segurança  ;

2º) então não existem saídas rápidas quando a 01 está de serviço !! Tais saídas permitiriam que as aeronaves saíssem directamente para a placa de estacionamento, em frente ao terminal de pax, não só libertando a pista uns dez segundos mais cedo, mas e também poupando tempo de rolagem e combustível ??

Estes dois pormenores foram detectados por uma pessoa que nada percebe disto, nem quero pensar nos erros que os especialistas da aviação, se é que os temos, não datectarão......

Na minha opinião sobre este aeroporto, é que não vai ser construído.
Quanto a mim toda esta encenação/teatro vai servir para que ao este projecto ser chumbado........a Vinci possa reclamar do Governo os custos da ampliação do Aeroporto de lisboa, os tais 680 milhões.
Posso estar enganado mas é assim que eu vejo toda esta trapalhada, como pode um apeadeiro, mesmo sendo apeadeiro custar apenas 500 milhões ???
Como é possível assinar um contrato de construção, sem estarem acauteladas todas as variáveis de segurança e ambientais ??
Como os responsáveis podem alegar não existir um plano B ??
Irresponsabilidade e incompetência são os dois adjectivos que mais se aplicam a esta palhaçada, e, mais impressionante é a não haver um pingo de vergonha nos intervenientes desta palhaçada, os nossos políticos, esses senhores, já a isso nos habituaram mas, os dirigentes da VINCI ?????
RIDÍCULA TODA ESTA ENCENAÇÃO !

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 10, 2019, 10:32:42 pm
Charlie Jaguar o que me parece de todas as notícias que já vi é que possivelmente os C-130 e os C-295  não é por não terem espaço para as suas esquadras, mas parece que vão "atrapalhar" as aterragens e descolagens dos aviões comerciais, serão mais lentos? Os EH101 deve ser o facto de fazerem alerta 24/7 e poderem ter que descolar a qualquer momento, também atrapalha. Os únicos que parecem não atrapalhar serão os KC390, devem ter os tempos de aterrar/descolar idêntico aos comerciais, e só fazem voos planeados, dá para inserir no "plano diário" outra vantagem parece que é, os pilotos de KC390 vão fazer muito treino em simulador, os outros não têm, e andar às voltas ao redor da base a aterrar e descolar constantemente também deve atrapalhar.

Realmente parece quererem dar prioridade aos voos civis.

Também não percebo porque é que os EH101 não podem ficar onde estão e operar a partir de uma placa de heliporto, tem que ir para a pista fazer "corrida"? Temem que possa atrapalhar o tráfego aéreo com a sua presença ao descolar?

Quando falaste na parte militar pensei que ias falar no AT1, pelo vídeo vai mudar de sítio.

Pelo plano parte das funções do AT1 vai para o Montijo, toda aquela parte de receber/enviar forças militares e cargas para o estrangeiro passa a ser na BA6, mas já tem sítio definido? olha que esse zona do antigo hangar dos Fiats parece bom para isso.

Como não sou entendido em operações de aeroportos ou acredito nessas notícias ou pode ser tudo um esquema.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: HSMW em Janeiro 10, 2019, 11:17:37 pm
Acho que uma parte do AT1 passa para a zona das cargas junto aos CTT mas as armas e munições não podem ser carregadas lá... e a parte dos VIP mantém-se onde está.

Confuso. Confirma tu isto. ;)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 11, 2019, 01:51:55 am
Quais CTT? Isso é no aeroporto ou na BA6? Eu li isso numa notícia de jornal, mas agora no vídeo publicitário o AT1 aparece noutro sítio, é aí os CTT?

Como é que têm feito até agora com as armas e munições? No AT1 dava? Podem sempre ir carregar num avião numa base aérea.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: HSMW em Janeiro 11, 2019, 10:05:11 am
CTT no aeroporto de Lisboa, no lado Sul da Pista. É ao lado da futura posição do AT1 mas aparece desfocado não ser porquê.
CTT e DHL. Acho que é o terminal de mercadorias.

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 11, 2019, 12:02:02 pm
Acho que uma parte do AT1 passa para a zona das cargas junto aos CTT mas as armas e munições não podem ser carregadas lá... e a parte dos VIP mantém-se onde está.

Confuso. Confirma tu isto. ;)

O AT1, ou parte dele, melhor dizendo, será implantado perto do GOC, ocupará a soleira da 35 e uns metros ainda da pista 35, com acesso pelo lado poente da 03/21. A sua localização será de modo a não perturbar o trafego no taxyway, poente, quando estiver em uso a 21.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 16, 2019, 10:17:31 pm
Citar
Novo aeroporto no Montijo afetará entre 600 a 800 militares e famílias
16/1/2019, 17:26
Entre 600 a 800 militares e famílias terão de ser transferidos, devido à construção do aeroporto complementar no Montijo. A deslocalização de esquadras implicará movimentar 10% do efetivo da FAP.

ANTÓNIO COTRIM/LUSA

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Manuel Rolo, disse esta quarta-feira que a reorganização das esquadras na sequência da construção do aeroporto complementar no Montijo implicará a transferência de entre 600 a 800 militares e famílias. Segundo o plano previsto, a deslocalização de esquadras para outras bases implicará movimentar “mais de 10% do efetivo da FAP, entre 600 a 800 militares”, disse o general Manuel Rolo, em declarações à Lusa, no final de uma audição parlamentar destinada a prestar esclarecimentos sobre as implicações da construção de um aeroporto civil na base militar do Montijo.

Um novo aeroporto no Montijo não irá prejudicar a atividade operacional e as missões da Força Aérea, assegurou o general Manuel Rolo perante os deputados, acrescentando que os “incómodos” decorrerão mais a nível interno, com a deslocalização, que espera para breve, da Esquadra 101 [aeronaves Epsilon, que servem missões de instrução elementar e básica da FAP] da base n.º 1, Sintra, para a base n.º 11, em Beja. A deslocalização das aeronaves Epsilon e do simulador, bem como a construção de um depósito de combustível e a criação de estruturas de alojamento para os militares são os projetos que têm “mais urgência” e deveriam ocorrer durante 2019, declarou. A retirada dos Epsilon da Base de Sintra é “uma necessidade absoluta” que também decorre da reestruturação do espaço aéreo, disse.“A partir do momento em que ANA [concessionária] entrar no aeroporto precisamos de ter nossas obras em andamento, ainda vamos viver com algumas restrições. Em termos operacionais há um acréscimo de 3,5 milhões de euros anualmente para deslocalizar aeronaves para missões de treino porque não as podemos fazer no Montijo”, frisou.

Questionado sobre o modelo de financiamento e sobre qual o custo da construção da nova infraestrutura, o general escusou-se a responder, remetendo para os ministérios do Planeamento e Infraestruturas e da Defesa Nacional. Afastado para já dos planos de deslocalização, o Campo de Tiro de Alcochete é “uma variável que não pode sair da equação”, admitiu Manuel Rolo, frisando que é fundamental para a operacionalidade dos aviões F-16. Admitindo que se mantenha o campo de tiro “nos primeiros anos” de funcionamento do aeroporto complementar no Montijo, Manuel Rolo disse que “o que há a fazer é garantir que, sempre que a FAP tenha de utilizar o campo, o tráfego aéreo é reorientado”. Contudo, “quando os movimentos aumentarem, terá de se deslocalizar o campo”, um projeto adiado que tem um custo estimado de cerca de 242 milhões de euros, disse, lembrando que há um estudo que aponta uma localização possível para o campo de tiro [Alentejo] quando a questão se colocar.

Com 50% da frota a operar a partir da base do Montijo, a FAP prevê deslocalizar para Sintra a Esquadra 751, dos helicópteros de transporte que realizam missões de busca e salvamento, pela “proximidade do mar”. A Esquadra 502 vai para a base de Beja e os helicópteros atualmente naquela base são transferidos para Sintra, entre as alterações previstas. Quanto aos aviões C-130, de transporte tático, a FAP espera empenhá-los futuramente no dispositivo de combate a incêndios, deslocando-os para a estrutura de Ovar.

A FAP, disse, tem a expetativa de que possa ser a concessionária a preparar os contratos de adjudicação das obras necessárias permitindo mais “celeridade” nos processos, já que dessa forma são dispensados os passos previstos na contratação pública. ” A FAP não tem um corpo técnico suficiente para fazer tudo isto, se ANA-Vinci não fizer, não temos capacidade para executar este projetos, temos de contratar externamente”, disse. Entre as obras de reconfiguração das bases, o general apontou ainda a demolição dos paióis localizados no Montijo e “de um ou dois em Beja”, prevendo a construção de um “pequeno paiol” para o armamento e equipamento de sobrevivência ligado aos helicópteros EH 101.

Para a base de Beja, segundo o calendário apresentado, serão transferidos 225 novos militares, o que implica a reconstrução e melhoramento das condições de alojamento e messes. A projeção das Forças Nacionais Destacadas, atualmente feita no aeródromo AT1, Figo Maduro, na Portela, será transferida para a base do Montijo, tal como os terminais de carga.

https://observador.pt/2019/01/16/novo-aeroporto-no-montijo-afetara-entre-600-a-800-militares-e-familias/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitaniae em Janeiro 16, 2019, 11:08:57 pm
Estão  a pensar usar os aviões c-130 para o combate aos incêndios essa não sabia.
Realmente é uma ótima ideia!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 17, 2019, 10:41:42 am
Estão  a pensar usar os aviões c-130 para o combate aos incêndios essa não sabia.
Realmente é uma ótima ideia!

Não disseram é quanto é que isso vai custar: quanto vai custar a aquisição de equipamentos para tal, o MAFFS I ou II, quanto vai custar a formação dos pilotos (e onde os irão buscar) numa arte há muito esquecida no seio da Esq. 501, se para esse efeito não será necessário efectuar também um reforço estrutural nas aeronaves ao invés de somente lhe acrescentar uns quantos novos aviónicos, etc, etc.

Querem a FAP a combater incêndios num futuro próximo com meios próprios, mas com a mesma dotação orçamental de sempre. Não se fazem omoletes sem ovos, isto é estar a brincar com a instituição e com a vida das pessoas. Estou mesmo a ver daqui a uns anos a FAP a arcar com as culpas e já não o SIRESP, o MAI, a ANPC e a Liga de Bombeiros.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 17, 2019, 12:22:25 pm
Estão  a pensar usar os aviões c-130 para o combate aos incêndios essa não sabia.
Realmente é uma ótima ideia!

Não disseram é quanto é que isso vai custar: quanto vai custar a aquisição de equipamentos para tal, o MAFFS I ou II, quanto vai custar a formação dos pilotos (e onde os irão buscar) numa arte há muito esquecida no seio da Esq. 501, se para esse efeito não será necessário efectuar também um reforço estrutural nas aeronaves ao invés de somente lhe acrescentar uns quantos novos aviónicos, etc, etc.

Querem a FAP a combater incêndios num futuro próximo com meios próprios, mas com a mesma dotação orçamental de sempre. Não se fazem omoletes sem ovos, isto é estar a brincar com a instituição e com a vida das pessoas. Estou mesmo a ver daqui a uns anos a FAP a arcar com as culpas e já não o SIRESP, o MAI, a ANPC e a Liga de Bombeiros.

Deus queira que o bom senso prevaleça e que nunca se vejam imagens como esta.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/921/vUiZOM.jpg) (https://imageshack.com/i/plvUiZOMj)

Empenhar estas aeronaves para este fim, com as limitações de eficácia que sabemos que iriam acontecer, adicionar os custos para as colocar minimamente operacionais, ir-se-ia revelar um erro crasso pois tais custos seriam suficientes para adquirir um par de Canadairs que seriam, bem mais eficazes que quatro C's na mesma missão !!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Igor em Janeiro 17, 2019, 02:40:51 pm
É de lamentar certas decisôes que são tomadas neste pais, nomeadamente a implantacâo de um novo aeroporto para uso civil na base aérea do Montijo, no que diz respeito à deslocalização dos meios da FAP para outras bases com todos os custos inerentes a esta reorganização. Mas mais grave é ainda prolongar a vida do aeroporto da portela por mais 4 décadas, um aeroporto implantado na malha urbana da cidade, e como se não basta se querem construir um segundo aeroporto numa zona habitacional como é o Montijo, ignorando completamente a componente de segurança que é ter aeroportos a operar em zonas urbanas, os impactes ambientais, bem como a qualidade de vida das populações. Qual é o pais que actualmente controi um novo aeroporto numa área urbana, só mesmo em Portugal, acrescentando a tudo isto o facto da área da actual base aérea do Montijo condicionar a expansão futura do aeroporto que lá querem implantar. Rídiculo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitaniae em Janeiro 29, 2019, 03:03:09 pm
Correio da Manhã
 
Avião da Força Aérea colide com pássaro ao descolar de base aérea do Montijo
Foto Direitos ReservadosAvião da Força Aérea colide com pássaro ao descolar de base aérea do Montijo

Por Natacha Loureiro | 12:54

Incidente aconteceu pelas 8h30 desta manhã de terça-feira.
Uma aeronave da Força Aérea colidiu com um pássaro no momento da descolagem, durante a manhã desta terça-feira, na base aérea do Montijo.

O incidente aconteceu pelas 8h30 quando uma tripulação da Esquadra 502 - Elefantes ia destacada para Porto Santo. No momento da descolagem deu-se a colisão com o animal o que obrigou a um alerta imediato de emergência.

De acordo com fonte oficial da Força Aérea, a aeronave C-295M não chegou a levantar, não houve feridos mas causou danos no motor, ainda sob avaliação.

Este incidente reforça a importância do estudo de impacto ambiental do aeroporto do Montijo, depois de o primeiro ter sido chumbado pela comissão de avaliação por não comportar os impactos do movimento dos aviões sobre as aves nem equacionar a mortalidade das espécies que ocupam a área protegida do Estuário do Tejo.

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitaniae em Janeiro 29, 2019, 03:15:43 pm
Correio da Manhã
 
Avião da Força Aérea colide com pássaro ao descolar de base aérea do Montijo
Foto Direitos ReservadosAvião da Força Aérea colide com pássaro ao descolar de base aérea do Montijo

Por Natacha Loureiro | 12:54

Incidente aconteceu pelas 8h30 desta manhã de terça-feira.
Uma aeronave da Força Aérea colidiu com um pássaro no momento da descolagem, durante a manhã desta terça-feira, na base aérea do Montijo.

O incidente aconteceu pelas 8h30 quando uma tripulação da Esquadra 502 - Elefantes ia destacada para Porto Santo. No momento da descolagem deu-se a colisão com o animal o que obrigou a um alerta imediato de emergência.

De acordo com fonte oficial da Força Aérea, a aeronave C-295M não chegou a levantar, não houve feridos mas causou danos no motor, ainda sob avaliação.

Este incidente reforça a importância do estudo de impacto ambiental do aeroporto do Montijo, depois de o primeiro ter sido chumbado pela comissão de avaliação por não comportar os impactos do movimento dos aviões sobre as aves nem equacionar a mortalidade das espécies que ocupam a área protegida do Estuário do Tejo.

Isto pode mudar um pouco os planos para a mudança do novo aeroporto.
Alguém neste momento deve estar com as mãos na cabeça.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: NVF em Janeiro 29, 2019, 04:17:14 pm
Não há falcões no Montijo, como em Monte Real? Cá por mim, a FAP espantou umas aves do estuário em direção à pista para resolver o assunto de uma vez por todas.  :mrgreen:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 29, 2019, 06:47:03 pm
Não há falcões no Montijo, como em Monte Real? Cá por mim, a FAP espantou umas aves do estuário em direção à pista para resolver o assunto de uma vez por todas.  :mrgreen:

olha que vai na volta....... ::) ::) :conf:

Agora que este incidente real, aconteceu, com uma aeronave da FAP, que, provavelmente tinha O/B apenas a tripulação e nem chegou a descolar, alguém responsável, pense um pouco e........ se acontecesse com uma aeronave comercial, com 160 almas a bordo e que estivesse na corrida da descolagem ?????
È que a FAP deve operar quantos voos/dia na BA6 ???
Cerca de cinco, dez voos ??
e aconteceu o que aconteceu !!!

Quando o Apeadeiro estiver a operar cerca de 80, 100 voos dia, se as probabilidades destes incidentes acontecerem forem as mesmas então, teremos quantos birdstrikes/dia ???
Dez, quinze, vinte ???

E quantas probabilidades existem de um destes incidentes se transformar num acidente ?
10%, 20%, 30 % ??

Quantos birdstrikes/dia acontecem no AHD, com 280 operações/dia ???

Abram os olhos !!!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Janeiro 30, 2019, 09:20:01 am
Não há falcões no Montijo, como em Monte Real? Cá por mim, a FAP espantou umas aves do estuário em direção à pista para resolver o assunto de uma vez por todas.  :mrgreen:

olha que vai na volta....... ::) ::) :conf:

Agora que este incidente real, aconteceu, com uma aeronave da FAP, que, provavelmente tinha O/B apenas a tripulação e nem chegou a descolar, alguém responsável, pense um pouco e........ se acontecesse com uma aeronave comercial, com 160 almas a bordo e que estivesse na corrida da descolagem ?????
È que a FAP deve operar quantos voos/dia na BA6 ???
Cerca de cinco, dez voos ??
e aconteceu o que aconteceu !!!

Quando o Apeadeiro estiver a operar cerca de 80, 100 voos dia, se as probabilidades destes incidentes acontecerem forem as mesmas então, teremos quantos birdstrikes/dia ???
Dez, quinze, vinte ???

E quantas probabilidades existem de um destes incidentes se transformar num acidente ?
10%, 20%, 30 % ??

Quantos birdstrikes/dia acontecem no AHD, com 280 operações/dia ???

Abram os olhos !!!!

Abraços
É que os motores do c295 são turbo-prop, agora imaginem o birdstrike num motor turbofan
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Janeiro 30, 2019, 11:45:44 am
Não há falcões no Montijo, como em Monte Real? Cá por mim, a FAP espantou umas aves do estuário em direção à pista para resolver o assunto de uma vez por todas.  :mrgreen:

olha que vai na volta....... ::) ::) :conf:

Agora que este incidente real, aconteceu, com uma aeronave da FAP, que, provavelmente tinha O/B apenas a tripulação e nem chegou a descolar, alguém responsável, pense um pouco e........ se acontecesse com uma aeronave comercial, com 160 almas a bordo e que estivesse na corrida da descolagem ?????
È que a FAP deve operar quantos voos/dia na BA6 ???
Cerca de cinco, dez voos ??
e aconteceu o que aconteceu !!!

Quando o Apeadeiro estiver a operar cerca de 80, 100 voos dia, se as probabilidades destes incidentes acontecerem forem as mesmas então, teremos quantos birdstrikes/dia ???
Dez, quinze, vinte ???

E quantas probabilidades existem de um destes incidentes se transformar num acidente ?
10%, 20%, 30 % ??

Quantos birdstrikes/dia acontecem no AHD, com 280 operações/dia ???

Abram os olhos !!!!

Abraços
É que os motores do c295 são turbo-prop, agora imaginem o birdstrike num motor turbofan

um dos piores num 310 da TAP, que assisti o motor #01 engoliu uma gaivota já a aeronave tinha descolado na 03, e passava á frente da TWR, um enorme estrondo, e, o rasto de fogo ultrapassou o comprimento do acft de tal ordem que eu estava no lado oposto e me apercebi disso.
Lá foi efectuado o ATB, air turn back, e declarada emergência local.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Fevereiro 06, 2019, 03:31:35 pm
Para este obcecado é Montijo, Montijo e nada mais que o Montijo. Solução duradoura e eficiente? Deixa-me rir...  ::)

Citar
Acordo entre Estado e ANA prevê 100 milhões para a Força Aérea
Pedro Marques recusou no Parlamento alternativas ao Montijo, seja Alcochete ou Beja. No primeiro caso salientou que faria com que a capital perdesse 114 milhões de passageiros. Já Beja “seria enganar os alentejanos”.

Maria João Babo mbabo@negocios.pt
06 de fevereiro de 2019 às 10:49

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/acordo-entre-estado-e-ana-preve-100-milhoes-para-a-forca-aerea
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Vicente de Lisboa em Fevereiro 06, 2019, 04:59:24 pm
Este Governo está a fazer asneira, mas também o faz no fim de uma série de asneiras estratégias (ou estratégicas asneiras...). Que Lisboa precisa de um novo aeroporto já sabíamos desde antes do 25 de Abril. Mas entre as guerras de alecrim e manjerona financiadas pelos detentores de terrenos nas várias opções, a falta de vontade em investir em obra que só vai estar pronta para o Governo a seguir, a cobardia em enfrentar a malta que chora "centralismo" sempre que se investe na área metropolitana de Lisboa, e os votos que se ganhavam em ir construindo auto-estradas para nenhures, chegámos a este ponto. Vamos finalmente fazer obra vital e estratégica sem pensar, à pressa, dando tudo e mais um par de botas à empresa (estrangeira) que a vai construir, gerir, administrar e até cobrar as portagens na ponte mais próxima. Mas o gajo que tentasse evitar isto teria sido atacado por fazer obras faraónicas.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Fevereiro 10, 2019, 03:55:08 pm
Boa peça do semanário "Sol" que enumera algumas das maiores empresas e grupos económicos interessados em que a BA6 se torne no aeroporto complementar de Lisboa.

https://sol.sapo.pt/artigo/645872/governo-so-admite-montijo
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Fevereiro 20, 2019, 05:37:37 pm
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Força Aérea terá 100 milhões pagos pela ANA para sair do Montijo
Ministro da Defesa diz que alterações no dispositivo da Força Aérea só avançam quando houver verbas disponibilizadas pela empresa concessionária.

Manuel Carlos Freire
20 Fevereiro 2019 — 10:33

A Força Aérea "vai ter 100 milhões de euros", a pagar pela ANA, para deixar parcialmente a base do Montijo e transferir várias esquadras para Sintra e Beja, disse esta quarta-feira o ministro da Defesa. João Gomes Cravinho, que intervinha na Comissão parlamentar de Defesa, respondia a um requerimento do PSD sobre a transformação da base aérea do Montijo no aeroporto complementar de Lisboa. O processo está dependente das conclusões do estudo de impacto ambiental, ainda por terminar, mas o processo está a ser planeado e, "havendo possibilidade de avançar, estaremos em condições de o fazer rapidamente" para "evitar que qualquer atraso seja imputável à Força Aérea", frisou o governante. "Não haverá custos imputáveis ao orçamento de funcionamento da Força Aérea" para financiar as mudanças, que implicam transferir as esquadras de helicópteros para Sintra e a das aeronaves de transporte C-295 para Beja, precisou Gomes Cravinho.

A esses 100 milhões de euros, "acrescem despesas não suportadas pela Força Aérea" - estimadas em 28 milhões de euros - relacionadas com a deslocalização do terminal militar de Figo Maduro para outra área do aeroporto de Lisboa, informou o ministro da Defesa."A Força Aérea só começará" a fazer a mudança quando houver "financiamento disponível" da concessionária do aeroporto e quando esta "entender que há condições para avançar", sublinhou João Gomes Cravinho."Não avançaremos com a relocalização do dispositivo sem a certeza que o aeroporto complementar de Lisboa será no Montijo", prosseguiu o ministro da Defesa - que não respondeu à pergunta do deputado Jorge Machado (PCP) sobre se esse processo teve alguma influência na não recondução do atual chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Manuel Rolo. João Gomes Cravinho precisou que a esquadra de transporte dos Hércules C-130 - e os seus substitutos, os KC-390 - vai continuar no Montijo, assim como a esquadrilha de helicópteros da Marinha.

O ministro da Defesa adiantou estar a ser criada uma "equipa de projeto" com representantes de vários ministérios e entidades para "acompanhar todas as dimensões" do projeto de abertura da base do Montijo à aviação civil, desde o financiamento às obras e ao seu cronograma ou às alterações na gestão do espaço aéreo. A continuação do Campo de Tiro de Alcochete "representa uma poupança muito significativa", da ordem dos 240 milhões de euros, pois o Ministério do Planeamento e a ANA deram garantias de que a atividade naquela estrutura próxima da base do Montijo não será afetada.

Gomes Cravinho reconheceu ainda o grande esforço que todo esse processo representará para os militares da Força Aérea, uma vez que vão continuar a ter de cumprir as outras responsabilidades atribuídas ao ramo (combate aos fogos e operação das futuras aeronaves de transporte militar KC-390, por exemplo). Essa limitação de "não termos suficientes meios para fazer tudo em simultâneo" obriga a "fazer um planeamento rigoroso e a contratar serviços" externos "quando necessário", sendo "entendimento que a concessionária [será] responsável por tudo o que forem obras" relacionadas com a criação do aeroporto complementar de Lisboa no Montijo.

https://www.dn.pt/poder/interior/forca-aerea-tera-100-milhoes-pagos-pela-ana-para-sair-do-montijo-10597885.html

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Saída do Montijo só quando houver "confirmação

Na audição no Parlamento, Gomes Cravinho afirmou que a Força Aérea não vai começar os trabalhos de saída dos militares da Base Aérea do Montijo até que haja a "confirmação" final que o novo aeroporto de Lisboa será mesmo naquele espaço."A Força Aérea apenas começará a desenvolver os seus trabalhos (...) quando o financiamento estiver disponível" e esse, disse, só será disponibilizado pela concessionária, pela ANA Aeroportos, "quando houver estudo de impacto ambiental e, portanto, a confirmação de que é o Montijo", disse na comissão parlamentar de Defesa, onde está a ser ouvido. "Não avançaremos sem a confirmação de que o aeroporto vai ser no Montijo. Se não for, a Força Aérea continuará a utilizar o Montijo como até agora", disse.

https://www.publico.pt/2019/02/20/politica/noticia/forca-aerea-so-sai-montijo-luz-verde-aeroporto-1862654#gs.UBcG593a
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 21, 2019, 11:38:49 am
OCDE tem dúvidas sobre "viabilidade" do novo aeroporto


(https://static.globalnoticias.pt/dn/image.aspx?brand=DN&type=generate&name=original&id=10599509&source=ng9354179.jpg&w=800&h=450&t=20190221003753)


A viabilidade económica do futuro novo aeroporto de Lisboa no longo prazo levanta dúvidas à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). No estudo económico sobre Portugal (Economic Survey of Portugal 2019), divulgado nesta semana, a OCDE diz claramente que é preciso acautelar o impacto deste tipo de projetos de valor elevado no futuro financeiro do país.

Embora o governo do PS garanta que o novo aeroporto não vai custar dinheiro aos contribuintes (será todo financiado pela empresa concessionária, a francesa Vinci), a OCDE tem as suas dúvidas, pois além do contrato de concessão ser muito longo (50 anos), há infraestruturas públicas (como estradas, acessos, etc.) que vão ter de ser construídas para que o projeto faça globalmente sentido.

"O aeroporto de Lisboa está a funcionar perto da capacidade total e existem planos para construir um segundo aeroporto internacional no Montijo, a 20 milhas [cerca de 32 quilómetros] de Lisboa por estrada", diz a OCDE. No entanto, alerta que, "para ser eficaz, o novo aeroporto vai precisar de ser complementado por ligações de transporte que efetivamente o conectem à cidade".

A OCDE observa que "os aeroportos portugueses são operados ao abrigo de um contrato de concessão de 50 anos com uma empresa privada [Vinci]" pelo que "a viabilidade da expansão da capacidade do aeroporto de Lisboa ou a capacidade do governo para induzir melhorias de eficiência nesse projeto também deve ser exaustivamente investigadas".

Mais. A organização recomenda ao governo que o investimento público "dê prioridade aos projetos com maiores retorno económico e social no longo prazo".

"As decisões de investimento público devem ser tomadas no contexto de uma visão estratégica nacional de longo prazo que aborde as necessidades de infraestruturas, como satisfazer essas necessidades e deve identificar as entidades responsáveis", pede a OCDE.

Primeira fase: 1,3 mil milhões. Segunda fase: mais 507 milhões

No início de janeiro, o governo anunciou um "investimento por parte da ANA/Vinci superior a 1,3 mil milhões de euros, para financiar a primeira fase da solução (até dez anos) do novo aeroporto, que inclui 520 milhões de euros para o Montijo, 650 milhões de euros para o Aeroporto Humberto Delgado e cerca de 160 milhões de euros para a Força Aérea e acessibilidades".

No entanto, ainda não se sabe se o aeroporto vai mesmo para a frente no Montijo, pois precisa ainda de passar nas avaliações de impacto ambiental.

Se o projeto Montijo for adiante, e depois da sua conclusão, o governo prevê investimentos adicionais de 507 milhões no aeroporto Humberto Delgado (Portela, Lisboa) e 200 milhões em outros aeroportos do país (Porto, Faro, etc.), entre 2022 e 2030.

Segundo o ministério que tutela este projeto, "esses 507 milhões de euros dizem respeito a obras de fundo no Aeroporto Humberto Delgado, na Portela, mas só devem ocorrer depois de o aeroporto do Montijo abrir". A obra implicará ainda a desativação da pista secundária da Portela.

Tal como a primeira fase (até 2022, valor 1,3 mil milhões de euros), a segunda fase da expansão do aeroporto de Lisboa (Portela +1) vale os referidos 507 milhões de euros, sendo o valor suportado pela ANA - Aeroportos de Portugal (Vinci), empresa que foi privatizada em 2012, no tempo da troika e do governo PSD-CDS.


:arrow: https://www.dn.pt/edicao-do-dia/21-fev-2019/interior/ocde-tem-duvidas-sobre-viabilidade-do-novo-aeroporto-10599509.html?fbclid=IwAR2zV_oGiPaEA92Exc_M6dq6pA2IHSPZLJ3bdvFv37S3zqukhlWsk4goyVA
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Abril 02, 2019, 11:09:51 am
Verdade de La Palice ou mais umas boas toneladas de pressão para cima dos técnicos que se encontram a concluir o estudo? ::)

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António Costa: Única alternativa ao Montijo é “construção de aeroporto de raiz”
O primeiro-ministro assegura que não existe plano B caso o estudo de impacto ambiental inviabilize a solução do Montijo e lamenta que há dez anos não se tenha avançado com Alcochete.

Negócios jng@negocios.pt
30 de março de 2019 às 11:25

O primeiro-ministro António Costa garante que o Governo não tem um plano B caso o estudo de impacto ambiental inviabilize a solução do Aeroporto do Montijo. Nesse caso, defende, a única alternativa será a construção de um aeroporto de raiz. Em entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo, o chefe do Executivo lamentou que, há dez anos, não se tenha optado pela construção de um aeroporto em Alcochete, que teria sido, na sua opinião, a "melhor solução"."Entendo que há dez anos deveria ter sido feito aquilo que era a melhor solução que era a construção de um aeroporto de raiz em Alcochete. Não foi feito. Na altura entendeu-se que os números que demonstravam a necessidade de um novo aeroporto eram números megalómanos", afirmou.

Lembrando que, hoje, a solução "mais rápida e de menor custo" é a do Montijo, o primeiro-ministro insiste que não "não existe um plano B" caso o estudo de impacto ambiental seja desfavorável." Eu já tenho dito, com toda a clareza, que não há plano B", reiterou."O plano B é simples: é construir um aeroporto de raiz porque todas as outras soluções alternativas, de Alverca, de Sintra, todas aquelas já foram estudadas, são sempre piores do que as outras. Enfim, o estudo de impacto ambiental, vamos aguardar a sua apresentação e depois a sua avaliação. Há uma coisa que é certa. No sítio onde já há um aeroporto seguramente haverá um impacto ambiental menor do que ir construir um de raiz onde não há nenhum aeroporto", concluiu.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/antonio-costa-unica-alternativa-ao-montijo-e-construcao-de-aeroporto-de-raiz?fbclid=IwAR1Pp3PziGhXdPYAelNQAUGFSEcgarEvSHGCBRmLdZhgE4zYiLbfVpDSYRQ
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Abril 02, 2019, 11:25:05 am
Verdade de La Palice ou mais umas boas toneladas de pressão para cima dos técnicos que se encontram a concluir o estudo? ::)

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António Costa: Única alternativa ao Montijo é “construção de aeroporto de raiz”
O primeiro-ministro assegura que não existe plano B caso o estudo de impacto ambiental inviabilize a solução do Montijo e lamenta que há dez anos não se tenha avançado com Alcochete.

Negócios jng@negocios.pt
30 de março de 2019 às 11:25

O primeiro-ministro António Costa garante que o Governo não tem um plano B caso o estudo de impacto ambiental inviabilize a solução do Aeroporto do Montijo. Nesse caso, defende, a única alternativa será a construção de um aeroporto de raiz. Em entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo, o chefe do Executivo lamentou que, há dez anos, não se tenha optado pela construção de um aeroporto em Alcochete, que teria sido, na sua opinião, a "melhor solução"."Entendo que há dez anos deveria ter sido feito aquilo que era a melhor solução que era a construção de um aeroporto de raiz em Alcochete. Não foi feito. Na altura entendeu-se que os números que demonstravam a necessidade de um novo aeroporto eram números megalómanos", afirmou.

Lembrando que, hoje, a solução "mais rápida e de menor custo" é a do Montijo, o primeiro-ministro insiste que não "não existe um plano B" caso o estudo de impacto ambiental seja desfavorável." Eu já tenho dito, com toda a clareza, que não há plano B", reiterou."O plano B é simples: é construir um aeroporto de raiz porque todas as outras soluções alternativas, de Alverca, de Sintra, todas aquelas já foram estudadas, são sempre piores do que as outras. Enfim, o estudo de impacto ambiental, vamos aguardar a sua apresentação e depois a sua avaliação. Há uma coisa que é certa. No sítio onde já há um aeroporto seguramente haverá um impacto ambiental menor do que ir construir um de raiz onde não há nenhum aeroporto", concluiu.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/antonio-costa-unica-alternativa-ao-montijo-e-construcao-de-aeroporto-de-raiz?fbclid=IwAR1Pp3PziGhXdPYAelNQAUGFSEcgarEvSHGCBRmLdZhgE4zYiLbfVpDSYRQ

Mau, então sempre há um plano B, ou não ??

Se o PM diz se o estudo do impacte ambiental for desfavorável a construção do aeroporto do Montijo não avança, o plano B é fazer um aeroporto de raiz, isso quer dizer o quê ??
Que afinal havia e há plano B, ou estou a ver mal a coisa ?

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Abril 02, 2019, 11:42:18 am
Para mim significa que está mandar a brita para cima do PSD...e que se as coisas descambarem a culpa é do PSD...

E que avançarão para Alcochete com os atrasos que daí advirão.

Discurso com tons eleitoralistas mas credível ao ponto Alcochete ser a solução a adoptar ambientalmente...está o estudo todo feito, mas não me admira que precisem de novo estudo...em 10 anos o ecossistema mudou.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Abril 02, 2019, 05:03:09 pm
Verdade de La Palice ou mais umas boas toneladas de pressão para cima dos técnicos que se encontram a concluir o estudo? ::)

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António Costa: Única alternativa ao Montijo é “construção de aeroporto de raiz”
O primeiro-ministro assegura que não existe plano B caso o estudo de impacto ambiental inviabilize a solução do Montijo e lamenta que há dez anos não se tenha avançado com Alcochete.

Negócios jng@negocios.pt
30 de março de 2019 às 11:25

O primeiro-ministro António Costa garante que o Governo não tem um plano B caso o estudo de impacto ambiental inviabilize a solução do Aeroporto do Montijo. Nesse caso, defende, a única alternativa será a construção de um aeroporto de raiz. Em entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo, o chefe do Executivo lamentou que, há dez anos, não se tenha optado pela construção de um aeroporto em Alcochete, que teria sido, na sua opinião, a "melhor solução"."Entendo que há dez anos deveria ter sido feito aquilo que era a melhor solução que era a construção de um aeroporto de raiz em Alcochete. Não foi feito. Na altura entendeu-se que os números que demonstravam a necessidade de um novo aeroporto eram números megalómanos", afirmou.

Lembrando que, hoje, a solução "mais rápida e de menor custo" é a do Montijo, o primeiro-ministro insiste que não "não existe um plano B" caso o estudo de impacto ambiental seja desfavorável." Eu já tenho dito, com toda a clareza, que não há plano B", reiterou."O plano B é simples: é construir um aeroporto de raiz porque todas as outras soluções alternativas, de Alverca, de Sintra, todas aquelas já foram estudadas, são sempre piores do que as outras. Enfim, o estudo de impacto ambiental, vamos aguardar a sua apresentação e depois a sua avaliação. Há uma coisa que é certa. No sítio onde já há um aeroporto seguramente haverá um impacto ambiental menor do que ir construir um de raiz onde não há nenhum aeroporto", concluiu.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/antonio-costa-unica-alternativa-ao-montijo-e-construcao-de-aeroporto-de-raiz?fbclid=IwAR1Pp3PziGhXdPYAelNQAUGFSEcgarEvSHGCBRmLdZhgE4zYiLbfVpDSYRQ

Gostava de saber como é que o Sr. Ministro sabe que a melhor opção agora é o montijo? Existe algum estudo que diga tal coisa? Comparando as 2 soluções?

É que senão é mais uma aldrabice do Sr. PM
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Abril 06, 2019, 03:58:49 pm
Aquilo que há muito se sabe e a ANA tenta esconder.

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Água ‘mete-se’ no estudo do aeroporto
06.04.2019 às 0h00

Traçado de vias de acesso ao aeroporto do Montijo está localizado sobre captações de água para consumo humano

Carla Tomás

O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do projetado aeroporto do Montijo detetou um novo obstáculo: as vias de acesso atravessam zonas de proteção de captações de água de um aquífero que abastece as populações do Montijo e de Alcochete. De acordo com a lei, o terreno delimitado tem de ser “mantido limpo de quaisquer produtos ou líquidos que possam provocar infiltração de substâncias indesejáveis para a qualidade da água captada”, o que impede, por exemplo, a passagem de camiões de combustível.

A descoberta obrigou a novas análises e à ponderação de alternativas que podem, segundo fonte próxima do processo, atrasar a entrega do EIA “uma semana”. Para ultrapassar o obstáculo estão a ser analisadas três hipóteses: a relocalização das captações de água; a alteração do traçado de acesso ao aeroporto; ou a revisão das zonas de proteção. A ANA confirma ter conhecimento da questão “há muito” e diz que “as alternativas estão a ser estudadas e serão apresentadas em devido tempo”, mas mantém a previsão de entrega do EIA “até ao final da segunda semana de abril”.

Os impactos que o novo aeroporto terá na avifauna continuam a ser uma das preocupações dos ambientalistas e não só. “Com aviões a levantar e a aterrar de sete em sete minutos, este aeroporto vai afetar de forma drástica a Reserva Natural do Estuário do Tejo”, afirma o deputado do BE Pedro Soares. O presidente da Comissão Parlamentar de Ambiente visitou esta semana a área, classificada como a mais importante zona húmida do país. Por ali passam mais de 200 mil aves por ano em rota migratória. Para Pedro Soares, “é um crime afastar dali as aves e colocar em causa um sistema ecológico prioritário, em função de interesses económicos”.

https://expresso.pt/sociedade/2019-04-05-Agua-mete-se-no-estudo-do-aeroporto-1?fbclid=IwAR0yd_HDJdnJIvSdyrVymetetmNVjhFTFwrPrb1Y5lP4U_wCu7tR4lOd4Oc#gs.3zhh4g
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Abril 06, 2019, 04:10:41 pm
Aquilo que há muito se sabe e a ANA tenta esconder.

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Água ‘mete-se’ no estudo do aeroporto
06.04.2019 às 0h00

Traçado de vias de acesso ao aeroporto do Montijo está localizado sobre captações de água para consumo humano

Carla Tomás

O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do projetado aeroporto do Montijo detetou um novo obstáculo: as vias de acesso atravessam zonas de proteção de captações de água de um aquífero que abastece as populações do Montijo e de Alcochete. De acordo com a lei, o terreno delimitado tem de ser “mantido limpo de quaisquer produtos ou líquidos que possam provocar infiltração de substâncias indesejáveis para a qualidade da água captada”, o que impede, por exemplo, a passagem de camiões de combustível.

A descoberta obrigou a novas análises e à ponderação de alternativas que podem, segundo fonte próxima do processo, atrasar a entrega do EIA “uma semana”. Para ultrapassar o obstáculo estão a ser analisadas três hipóteses: a relocalização das captações de água; a alteração do traçado de acesso ao aeroporto; ou a revisão das zonas de proteção. A ANA confirma ter conhecimento da questão “há muito” e diz que “as alternativas estão a ser estudadas e serão apresentadas em devido tempo”, mas mantém a previsão de entrega do EIA “até ao final da segunda semana de abril”.

Os impactos que o novo aeroporto terá na avifauna continuam a ser uma das preocupações dos ambientalistas e não só. “Com aviões a levantar e a aterrar de sete em sete minutos, este aeroporto vai afetar de forma drástica a Reserva Natural do Estuário do Tejo”, afirma o deputado do BE Pedro Soares. O presidente da Comissão Parlamentar de Ambiente visitou esta semana a área, classificada como a mais importante zona húmida do país. Por ali passam mais de 200 mil aves por ano em rota migratória. Para Pedro Soares, “é um crime afastar dali as aves e colocar em causa um sistema ecológico prioritário, em função de interesses económicos”.

https://expresso.pt/sociedade/2019-04-05-Agua-mete-se-no-estudo-do-aeroporto-1?fbclid=IwAR0yd_HDJdnJIvSdyrVymetetmNVjhFTFwrPrb1Y5lP4U_wCu7tR4lOd4Oc#gs.3zhh4g

mais do mesmo, mais do mesmo, cambada de trafulhas e incompetentes !!!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Abril 06, 2019, 04:25:00 pm
Está tudo contra o Montijo é certo...até os birdstrikes comuns com aeronaves militares têm sido empolados...

Mas captações de água de aquíferos??? desvia-se a captação...protege-se o aquifero...mais betão menos betão...blinda-se o aquifero...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Abril 08, 2019, 10:54:45 am
Eu acho que a se a construção do aeroporto do montijo se for para a frente vai ser um dos ponto mais altos da incompetência e fácil permeabilização dos políticos por interesses e com questões a roçar na corrupção. Com tanta mediatização que houve, estudos e gente a falar que a solução não chega sequer a ser uma solução, e mesmo assim o governo insiste. Só governo e a ANA é que estão a favor desta solução que para mim já está demonstrada há muito que não vai funcionar ou vai-se enterrar muito dinheiro naquilo.

Tem de haver qualquer coisa (talvez €) para continuarem a insistir nesta solução. Existindo Alcochete onde mais de metade dos problemas do Montijo não existem porque motivo se insiste no Montijo?

É que não estou a falar em construir um Aeroporto completo em Alcochete façam um portela +1 mas em Alcochete, daqui a 15/20 anos logos se aumenta a capacidade de Alcochete para um grande aeroporto internacional
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Abril 08, 2019, 01:54:34 pm
Eu acho que a se a construção do aeroporto do montijo se for para a frente vai ser um dos ponto mais altos da incompetência e fácil permeabilização dos políticos por interesses e com questões a roçar na corrupção. Com tanta mediatização que houve, estudos e gente a falar que a solução não chega sequer a ser uma solução, e mesmo assim o governo insiste. Só governo e a ANA é que estão a favor desta solução que para mim já está demonstrada há muito que não vai funcionar ou vai-se enterrar muito dinheiro naquilo.

Tem de haver qualquer coisa (talvez €) para continuarem a insistir nesta solução. Existindo Alcochete onde mais de metade dos problemas do Montijo não existem porque motivo se insiste no Montijo?

É que não estou a falar em construir um Aeroporto completo em Alcochete façam um portela +1 mas em Alcochete, daqui a 15/20 anos logos se aumenta a capacidade de Alcochete para um grande aeroporto internacional

Essa é a próxima...

Porque a ideia futura é só Alcochete e terminar a Portela pela especulação imobiliária daqueles terrenos em Lisboa.
O problema é que vão vislumbrar isso assim que o Montijo arrancar.
Tudo vai depender e muito se conseguirem protelar o Montijo até depois das eleições.

Se o dono da cadeira mudar ou tiver de ter outras parcerias a coisa pode mudar de rumo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Abril 11, 2019, 05:16:48 pm
Aeroporto em Alverca seria "grave atentado” ambiental e “desastre” financeiro, diz Governo
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/aeroporto-em-alverca-seria-grave-atentado-ambiental-e-desastre-financeiro-diz-governo
(https://thumbs.web.sapo.io/?epic=NmRj+TrsswbOEa38CFoD2bvzu4CM2XfcfMFjBRW6LrrMjo2y5vGyi+9d1M9N1FFoCn/XaqoEahpHn5Jg4tjwlFX6hMiGWhT/SEiCgJazMS0v2BQ=&W=800&H=0&delay_optim=1)
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Alberto Souto Miranda lembra, em comunicado, que “o país discutiu durante anos” e o Governo estudou o “necessário” e “decidiu fundadamente” a solução que passa pela transformação da base aérea do Montijo, sendo que o avanço das obras “só está dependente” da aprovação pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) que “deve ser entregue” na sexta-feira.

A APA “deve pronunciar-se até outubro, no prazo legal, se não o conseguir fazer antes”, assinala o governante, segundo o qual “no Montijo o impacto ambiental será muito mitigado” e “será um aeroporto facilmente acessível por via rodoviária, fluvial e ferroviária e será um dia o grande aeroporto de Lisboa”.

“Todos esperamos que a ANA, SA possa começar as obras até ao final do ano”, sublinha.

O presidente da Aliança, Pedro Santana Lopes, defendeu na terça-feira que o aeroporto complementar ao de Lisboa deve ficar situado em Alverca e não no Montijo, apontando para “ganhos ambientais e socioeconómicos” para sustentar a posição.

“Não há nenhuma razão que torne o Montijo preferível do que esta solução óbvia que é Alverca. Alverca é a solução mais lógica e racional”, afirmou o líder da Aliança.

Para Alberto Miranda, “a ideia de Santana Lopes de localizar o novo Aeroporto em Alverca, nem é uma ideia nova, nem é uma ideia boa”, mas sim “uma ideia antiga” que “foi sempre má”.
“O Governo não está disponível para brincar à localização de aeroportos, nem para aterrar várias centenas de hectares no Rio Tejo. É um fogacho de campanha eleitoral inconsequente”, critica.

Segundo o secretário de Estado, “como a pista de Alverca conflitua com a pista do aeroporto Humberto Delgado em termos de normas de navegação aérea, Santana Lopes quer construir uma nova pista em Alverca, no meio do rio Tejo”.

“Ambientalmente seria um grave atentado. Financeiramente seria um desastre. E a capacidade de expansão desse aeroporto penderia da nossa vontade em ir aterrando o rio Tejo”, destaca.

A ANA e o Estado assinaram em 08 de janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, que prevê um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 e inclui a extensão da atual estrutura Humberto Delgado (em Lisboa) e a transformação da base aérea do Montijo.

Em 04 de janeiro, o então ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, assegurou que serão cumpridas integralmente as eventuais medidas de mitigação que venham a ser definidas pelo estudo de impacto ambiental para o aeroporto complementar do Montijo.

O primeiro-ministro, António Costa, também já disse que apenas se aguarda o EIA para ser "irreversível" a solução aeroportuária Portela + Montijo, considerando haver consenso nacional sobre o projeto.

Em 11 de janeiro, António Costa admitiu que "não há plano B" para a construção de um novo aeroporto complementar de Lisboa caso o estudo de impacto ambiental chumbe a localização no Montijo e voltou a garantir que "não haverá aeroporto no Montijo" se o estudo de impacte ambiental não o permitir.

Em 08 de março, a associação ambientalista Zero anunciou que tinha interposto uma ação judicial contra a APA, para que seja efetuada uma Avaliação Ambiental Estratégica ao novo aeroporto do Montijo.

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Abril 11, 2019, 07:36:45 pm
Aeroporto em Alverca seria "grave atentado” ambiental e “desastre” financeiro, diz Governo
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/aeroporto-em-alverca-seria-grave-atentado-ambiental-e-desastre-financeiro-diz-governo
(https://thumbs.web.sapo.io/?epic=NmRj+TrsswbOEa38CFoD2bvzu4CM2XfcfMFjBRW6LrrMjo2y5vGyi+9d1M9N1FFoCn/XaqoEahpHn5Jg4tjwlFX6hMiGWhT/SEiCgJazMS0v2BQ=&W=800&H=0&delay_optim=1)
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Alberto Souto Miranda lembra, em comunicado, que “o país discutiu durante anos” e o Governo estudou o “necessário” e “decidiu fundadamente” a solução que passa pela transformação da base aérea do Montijo, sendo que o avanço das obras “só está dependente” da aprovação pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) que “deve ser entregue” na sexta-feira.

A APA “deve pronunciar-se até outubro, no prazo legal, se não o conseguir fazer antes”, assinala o governante, segundo o qual “no Montijo o impacto ambiental será muito mitigado” e “será um aeroporto facilmente acessível por via rodoviária, fluvial e ferroviária e será um dia o grande aeroporto de Lisboa”.

“Todos esperamos que a ANA, SA possa começar as obras até ao final do ano”, sublinha.

O presidente da Aliança, Pedro Santana Lopes, defendeu na terça-feira que o aeroporto complementar ao de Lisboa deve ficar situado em Alverca e não no Montijo, apontando para “ganhos ambientais e socioeconómicos” para sustentar a posição.

“Não há nenhuma razão que torne o Montijo preferível do que esta solução óbvia que é Alverca. Alverca é a solução mais lógica e racional”, afirmou o líder da Aliança.

Para Alberto Miranda, “a ideia de Santana Lopes de localizar o novo Aeroporto em Alverca, nem é uma ideia nova, nem é uma ideia boa”, mas sim “uma ideia antiga” que “foi sempre má”.
“O Governo não está disponível para brincar à localização de aeroportos, nem para aterrar várias centenas de hectares no Rio Tejo. É um fogacho de campanha eleitoral inconsequente”, critica.

Segundo o secretário de Estado, “como a pista de Alverca conflitua com a pista do aeroporto Humberto Delgado em termos de normas de navegação aérea, Santana Lopes quer construir uma nova pista em Alverca, no meio do rio Tejo”.

“Ambientalmente seria um grave atentado. Financeiramente seria um desastre. E a capacidade de expansão desse aeroporto penderia da nossa vontade em ir aterrando o rio Tejo”, destaca.

A ANA e o Estado assinaram em 08 de janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, que prevê um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 e inclui a extensão da atual estrutura Humberto Delgado (em Lisboa) e a transformação da base aérea do Montijo.

Em 04 de janeiro, o então ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, assegurou que serão cumpridas integralmente as eventuais medidas de mitigação que venham a ser definidas pelo estudo de impacto ambiental para o aeroporto complementar do Montijo.

O primeiro-ministro, António Costa, também já disse que apenas se aguarda o EIA para ser "irreversível" a solução aeroportuária Portela + Montijo, considerando haver consenso nacional sobre o projeto.

Em 11 de janeiro, António Costa admitiu que "não há plano B" para a construção de um novo aeroporto complementar de Lisboa caso o estudo de impacto ambiental chumbe a localização no Montijo e voltou a garantir que "não haverá aeroporto no Montijo" se o estudo de impacte ambiental não o permitir.

Em 08 de março, a associação ambientalista Zero anunciou que tinha interposto uma ação judicial contra a APA, para que seja efetuada uma Avaliação Ambiental Estratégica ao novo aeroporto do Montijo.


Como nós andamos, agora também já os especialistas iluminados, pensam em Alverca, Santo Deus !! ::)
Porque não se faz uma  " pistinha " na avenida de Berlim, se calhar até dava jeito, fica tão pertinho do Aeroporto de Lisboa ??? :bang:

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: PereiraMarques em Abril 11, 2019, 08:34:35 pm
Isso de Alverca é um mero "sound bite"   do Santana para que se fale do seu partido... Ninguém com dois palmos de testa leva isso a sério...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Abril 12, 2019, 07:52:46 am
Isso de Alverca é um mero "sound bite"   do Santana para que se fale do seu partido... Ninguém com dois palmos de testa leva isso a sério...

É mais um soundbyte do Santana e das suas (e seus) santanetes. Ainda em 2005, nas vésperas das eleições legislativas, apareceu de surpresa em Monte Real com a ideia peregrina de abrir a base ao tráfego civil sem que a FAP tivesse sido alertada para esse facto com antecedência ou mesmo sequer consultada quanto a isso. E mais grave foi nessa altura pois a dita personagem era Primeiro-Ministro.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Abril 12, 2019, 08:02:22 am
Isso de Alverca é um mero "sound bite"   do Santana para que se fale do seu partido... Ninguém com dois palmos de testa leva isso a sério...

è um sound bite de uma pessoa que é ignorante até dizer basta !
Se o Montijo é o que é então alverca ainda é melhor com a pista no enfiamento da 03 de lisboa, sem espaço por onde crescer e construído em cima de uma zona populacional, só mesmo alguém muito ignorante para propor uma merda dessas !!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Abril 15, 2019, 05:18:13 pm
Aeroporto ganha asas no Montijo
https://sol.sapo.pt/artigo/653495
(https://cdn1.newsplex.pt/fotos/2019/4/13/688279.jpg?type=Artigo)
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O estudo de impacte ambiental terminado na semana passada alerta para problemas de ruído excessivo e riscos para várias espécies de aves, mas o Governo e a Vinci mantêm a decisão: o aeroporto de apoio à Portela vai ser na base aérea do Montijo. Alverca e Monte Real estão fora de causa.Não há plano B» para o aeroporto do Montijo, frisou António Costa, em janeiro, no primeiro debate quinzenal do ano. E parece que, independentemente das conclusões do estudo de impacte ambiental ontem publicado, o Governo e a Vinci vão mesmo avançar com a construção do novo aeroporto na base aérea daquele concelho do distrito de Setúbal.

Recorde-se que a Vinci, detentora da ANA - Aeroportos, se comprometeu a entregar o documento à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) nesta primeira quinzena de abril, o que fez ontem. E o resultado final não agrada ao Governo nem à Vinci: uma vez que aponta para problemas como a ameaça a espécies de aves que se encontram na zona e questões relacionadas com o ruído e a influência negativa que terá nas populações vizinhas.

Apesar disso, e independentemente das conclusões serem positivas ou negativas, o SOL sabe que a decisão do Governo e da concessionária é manter a construção no Montijo e arranjar soluções para os problemas apontados pela avaliação. Tanto do lado do Executivo como da Vinci existe a convicção de que não é possível construir um aeroporto sem impedimentos ambientais.

Monte Real e Alverca de fora

Além da proximidade com Lisboa, um dos aspetos que mais pesou na decisão do Governo de manter a construção do aeroporto no Montijo foi o facto de as pistas daquela infraestrutura serem em paralelo, o que permite a descolagem ou aterragem de dois aviões em simultâneo.

Razão pela qual nem o aeroporto de Alverca – com implicações de corredor aéreo –, nem o de Monte Real – a mais de 45 kms da capital – são hipóteses colocadas em cima da mesa. Em fevereiro deste ano, o Governo chegou a ponderar avançar com um projeto em Monte Real, para que a base militar passasse também a ter uma utilização civil.

«Representantes dos Ministérios da Defesa Nacional e do Planeamento e Infraestruturas reuniram-se com o presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Leiria, com o qual fizeram um ponto de situação relativo ao estudo sobre a utilização civil da Base Aérea de Monte Real», apresentado em junho do ano passado, referia o comunicado do Ministério agora tutelado por Pedro Nuno Santos – e à época por Pedro Marques. «Nesta reunião, foi analisado o trabalho já realizado e equacionadas as próximas etapas do mencionado estudo», acrescentava a nota, sem adiantar quaisquer pormenores. No entanto, o SOL sabe que Monte Real já não é uma hipótese alternativa. Para a concessionária, a distância à capital portuguesa obriga a descartar esta opção.

No início deste mês, uma outra alternativa voltou a ser muito discutida: Alverca. O partido Aliança, liderado por Pedro Santana Lopes, defendeu na terça-feira que esta é a melhor solução para um projeto que tem como objetivo tirar alguma pressão do aeroporto da Portela. «Não há nenhuma razão que torne o Montijo preferível do que esta solução óbvia que é Alverca. Alverca é a solução mais lógica e racional» quer em termos de «acesso», «segurança» ou de «rapidez», afirmou Santana Lopes. O Governo descartou publicamente esta hipótese, considerando que criar um aeroporto em Alverca «seria um grave atentado» ambiental e «um desastre» financeiro. «O Governo não está disponível para brincar à localização de aeroportos, nem para aterrar várias centenas de hectares no Rio Tejo. É um fogacho de campanha eleitoral inconsequente», afirmou o secretário de Estado Alberto Souto Miranda.

Aeroporto Humberto Delgado no limite

Segundo os resultados de tráfego do primeiro trimestre de 2019, divulgados pela Vinci na passada sexta-feira, o aeroporto de Lisboa conseguiu apenas um crescimento de 4,2% – Faro cresceu 12,3% e Porto 9,5% – por estar no limite das suas capacidades.

«No hub de Lisboa, o tráfego cresceu 4,2%, apesar da elevada base de comparação e das atuais limitações de capacidade», lê-se no comunicado a que o SOL teve acesso, que refere que o acordo estabelecido com o Governo português quanto à abertura de um novo aeroporto civil no Montijo, a 25 quilómetros do centro da capital, ajudará a «acomodar a evolução do tráfego até que a concessão termine em 2063».

Segundo os dados revelados pela Vinci, no primeiro trimestres deste ano, Portugal recebeu mais de 11 milhões de passageiros nos seus aeroportos. Destes, mais de seis milhões passaram pelo aeroporto de Lisboa, 2,6 milhões pelo Porto, um milhão por Faro, 731 mil  pela Madeira e apenas 408 mil pelos Açores. De todos estes aeroportos, Lisboa foi o que registou menor crescimento face a período homólogo do ano anterior.

Zero apresenta queixa

Durante o ano de 2018, Portugal recebeu um total de quase 56 milhões de passageiros: 29,2 milhões passaram pelo aeroporto de Lisboa, 12,1 milhões pelo Porto, 8,7 milhões por Faro, 3,3 milhões pela Madeira e 2,3 milhões pelos Açores. Comparando com o ano de 2017, Lisboa registou um cresicmento de 6,5%, o Porto 10,2% e Faro 0,8%.

Recorde-se que a AssociaçãoZero apresentou no início de março uma queixa contra a APA exigindo uma avaliação ambiental estratégica, que  seja mais abrangente e evidencie todas as alternativas, incluindo a não construção de um novo aeroporto. Além disso, a associação ambiental avançou em agosto do ano passado com uma reclamação contra o Governo na Comissão Europeia, com o objetivo de tentar travar o avanço do novo projeto sem que haja uma atenção a questões como as influências no meio ambiente e nas populações vizinhas.

«[A queixa apresentada em Portugal] foi interposta com caráter de urgência, mas até ao momento não obtivemos resposta. Estamos a estudar quais serão os próximos passos. Estamos a reforçar a queixa feita à Comissão Europeia em agosto. Ainda não obtivemos resposta, mas sabemos que está a ser analisada», explicou ao jornal i Carla Graça, vice-presidente da Zero.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Abril 15, 2019, 06:13:09 pm

Pergunto eu :

Para que se fez o estudo de impacte ambiental, se a decisão é avançar com o Montijo ????
Porque é que o Governo perdeu este tempo para decidir se se construía ou não o Aeroporto no Montijo se sabia de antemão que o estudo de impacte ambiental não era fundamental e mandatório para tal decisão ??

O facto de se ter perdido estes quase dois anos para iniciar a construção, um atraso que só em numero de pax no Aeroporto de lisboa, representou um aumento em quase quatro milhões de pax, tal atraso vai penalizar ainda mais a qualidade da operação diária no dito aeroporto, qualidade que diga-se de passagem é medíocre para não dizer pior em muitas areas operacionais.

Se as obras começarem agora provavelmente só daqui a dois anos, na melhor das hipóteses, se iniciarão as operações no Montijo, e, quando tal acontecer, daqui a dois anos, os 29 milhões de pax anuais do AHD, serão cerca de 32 milhões, para um aeroporto cuja capacidade máxima de processamento de pax era de 22 milhões, penso que está tudo dito !

Como se não bastasse este atraso nas obras do Montijo, e suas implicações no Aeroporto de Lisboa, vamos ser brindados, com as obras de ampliação do terminal de pax, no terminal de bagagens e nas plataformas, obras essas que irão limitar alguns acessos e condicionar ainda mais a operação diária !

Concluindo:
perdeu-se tempo com uma decisão que á partida já estava tomada;
decidiu-se pela localização errada, pois como veremos daqui a quinze/vinte anos, o apeadeiro do Montijo, AKA, apeadeiro da Maçonaria, :mrgreen:,  estará esgotado, sem possibilidade de expansão, e será necessário construir um Novo e muito maior Aeroporto;
e também se limitou a capacidade de receber os fluxos de turistas que nos procuram, devido ao limite de processamento de pax a que chegou o Aeroporto Humberto Delgado.

Estas tomadas de decisão, ERRADAS e muito tardias, trarão consequências brutais em volume de impostos para o contribuinte Lusitano.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Maio 04, 2019, 08:43:45 pm
Governo autoriza o encerramento definitivo da pista 17/35 do Aeroporto de Lisboa.

https://observador.pt/2019/05/03/governo-autoriza-encerramento-definitivo-de-pista-secundaria-do-aeroporto-de-lisboa/?fbclid=IwAR0F2hkYW6qBmBX4281_Yvv3Eyc8Z832c3hia5cKpkRLNxRG8bN0yVNUiNw
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Maio 19, 2019, 09:01:37 pm
É aquilo que já disse anteriormente: para isto mais vale acabar de uma vez por todas com a Força Aérea Portuguesa.  >:(

https://www.dn.pt/lusa/interior/e-urgente-acordar-com-militares-aumento-de-capacidade-do-aeroporto-de-lisboa---easyjet--10910591.html?fbclid=IwAR3J2aO_aXWM0lQlZDCawnjtBWWN89RBSYoA84W6sd0TxYcDC9Evg3VD3gM
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Maio 19, 2019, 10:11:18 pm
É aquilo que já disse anteriormente: para isto mais vale acabar de uma vez por todas com a Força Aérea Portuguesa.  >:(

https://www.dn.pt/lusa/interior/e-urgente-acordar-com-militares-aumento-de-capacidade-do-aeroporto-de-lisboa---easyjet--10910591.html?fbclid=IwAR3J2aO_aXWM0lQlZDCawnjtBWWN89RBSYoA84W6sd0TxYcDC9Evg3VD3gM

CJ, Também já não falta muito pois a FAP, só são 5900 elementos, esta saga do futuro aeroporto do Montijo é linda, vamos enterrar dinheiro numa infraestrutura, que, depois de operacional, durará até ao limite da capacidade, cerca de quinze anos tais são as hipóteses de expansão que alberga.
Mais grave o facto da pista 01/19 não ter as dimensões adequadas para a operação de WB, nem a TAP querer operar neste aeroporto devido a ter em Lisboa o seu HUB, e a maioria das aeronaves aí estacionadas em especial as que operam no Longo curso, com o elevado numero de pax em ligação.

Atenção que não estou a referir as questões técnicas, tais como a gestão do espaço aéreo, o tema que a EZY aflora sobre o aumento de capacidade para o actual aeroporto, mas esquece-se que quando os dois aeroportos estiverem a operar em simultâneo, esse problema será muito maior e continuará por resolver, os corredores de aproximação e descolagem, o factor da vida selvagem que circunda aquela península etc, etc.

Somos um País muito rico para andarmos a esbanjar o dinheiro dos contribuintes, o nosso dinheiro, num projecto que está condenado a fracassar !!

Abraços   
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Maio 19, 2019, 11:46:54 pm
É aquilo que já disse anteriormente: para isto mais vale acabar de uma vez por todas com a Força Aérea Portuguesa.  >:(

https://www.dn.pt/lusa/interior/e-urgente-acordar-com-militares-aumento-de-capacidade-do-aeroporto-de-lisboa---easyjet--10910591.html?fbclid=IwAR3J2aO_aXWM0lQlZDCawnjtBWWN89RBSYoA84W6sd0TxYcDC9Evg3VD3gM

CJ calma ai com o modo "fim do mundo", que eu saiba a mudança da esquadra 101 de Sintra para Beja tem a ver com esta libertação de espaço aéreo.
As esquadras do Montijo dependem do aeroporto ir para a frente.
Alverca não entendo muito bem pois a FAP não tem lá aeronaves, e é uma pista muito importante para a OGMA. Alcochete para já não há necessidade de deslocalizar.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Junho 08, 2019, 06:22:13 am
APA pede esclarecimentos adicionais à ANA sobre aeroporto do Montijo

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) pediu esclarecimentos adicionais à ANA -- Aeroportos de Portugal no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do aeroporto do Montijo, tendo a gestora aeroportuária assegurado que vai responder dentro de um mês.

"A ANA Aeroportos de Portugal informa que a APA, no âmbito do procedimento habitual de tomada de decisão para a declaração de conformidade do Estudo de Impacte Ambiental (EIA), fez chegar um pedido de esclarecimentos adicionais. Estas questões vão ser respondidas dentro de um mês", avançou à Lusa fonte oficial da gestora dos aeroportos.

Em 12 de abril, a ANA disse à Lusa que o Estudo de Impacte Ambiental do aeroporto do Montijo estava concluído.

"A ANA confirma que, de acordo com o prazo previsto, o EIA está finalizado e a ser submetido, sendo a submissão feita através de carregamento do EIA na plataforma da Agência Portuguesa do Ambiente", afirmou, na altura, fonte oficial da gestora dos aeroportos portugueses.

A ANA e o Estado assinaram em 08 de janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa (Humberto Delgado) e transformar a base aérea do Montijo no novo aeroporto de Lisboa.

Em 04 de janeiro, o então ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, assegurou que vão ser integralmente cumpridas eventuais medidas de mitigação definidas no Estudo de Impacto Ambiental.

O primeiro-ministro, António Costa, por seu turno, vincou que apenas aguarda o EIA para a escolha da localização do novo aeroporto ser "irreversível".

https://www.noticiasaominuto.com/economia/1267850/apa-pede-esclarecimentos-adicionais-a-ana-sobre-aeroporto-do-montijo

E a saga continua !!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: PereiraMarques em Junho 12, 2019, 10:33:15 am
Resolução do Conselho de Ministros n.º 94/2019 - Diário da República n.º 112/2019, Série I de 2019-06-12122549966
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Autoriza a Força Aérea a realizar despesa para os anos de 2019 a 2024, no âmbito da deslocalização das Esquadras de Voo n.os 101 e 552

https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/122549966/details/maximized
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Junho 12, 2019, 02:40:50 pm
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Governo liberta 18,8 milhões para Força Aérea se adaptar à expansão do aeroporto de Lisboa
Rafaela Burd Relvas rafaelarelvas@negocios.pt
12 de junho de 2019 às 12:11

O Governo autorizou a Força Aérea a realizar uma despesa total de cerca de 18,8 milhões de euros para transferir as suas operações de várias bases, no âmbito da expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa. Os montantes a serem gastos a cada ano até 2024, bem como os prazos para a cedência dos espaços, estão fixados em portaria publicada, esta quarta-feira, 12 de junho, em Diário da República. O acordo assinado entre o Estado e a ANA - Aeroportos de Portugal que define o financiamento da expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa foi assinado no início deste ano e prevê que a gestora dos aeroportos nacionais investa cerca de 1,3 mil milhões de euros numa primeira fase e outros 421 milhões até 2062. A maior fatia, de 650 milhões, será investida no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, enquanto outros 520 milhões serão aplicados no Montijo para adaptar a atual base aérea ao uso civil. Estavam ainda previstos 160 milhões para compensar a Força Aérea pela transferência das operações e cedência de bases, bem como para melhorar acessos.

Já em fevereiro, o então ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, detalhou, em audição na Assembleia da República, que, do valor do investimento previsto neste acordo, estariam contemplados 100 milhões para a Força Aérea se adaptar. A portaria agora publicada só disponibiliza 18,8 milhões, a serem utilizados até 2024. O diploma refere a verba de 100 milhões de euros, sem adicionar detalhes. "No Acordo Complementar n.º 2, celebrado entre o Estado e a ANA, a 8 de janeiro de 2019, ficou estabelecido que a ANA ressarcirá o Estado, após celebração e entrada em vigor da consequente alteração do Contrato de Concessão, no montante global para suportar investimentos complementares que decorrem do projeto de expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, no qual se inclui 100 milhões de euros para custear as medidas de ajustamento do dispositivo militar", indica a portaria. Para já, o que está previsto é a realização de despesa já a partir deste ano e até 2024. Serão 1,6 milhões este ano; 5,7 milhões em 2020; 4 milhões em 2021; 5,3 milhões em 2022; 2 milhões em 2023 e 50 mil euros em 2024.

Em causa está a transferência de operações da Força Aérea, necessária para que a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa possa concretizar-se. A esquadra de voo 101, de instrução de pilotos, será assim transferida de Sintra para a base aérea n.º 11, em Beja. "É necessário proceder à remodelação de instalações na Base Aérea n.º 11, ainda que de forma provisória, para acolher no curto espaço de tempo disponível os meios necessários à operação e funcionamento desta esquadra, incluindo os respetivos simuladores de voos", pode ler-se na portaria publicada esta quarta-feira. Já a esquadra 552, que opera o helicóptero utilizado buscas e salvados e para apoio ao combate aos incêndios rurais, será transferido de Beja para Sintra, "passando a utilizar apenas a estrutura inferior do espaço aéreo, procurando, em simultâneo e face à decisão de atribuir à Força Aérea o comando e gestão centralizados de meios aéreos de combate a incêndios florestais, criar sinergias com os outros helicópteros que operarão a partir da mesma base".

Novo sistema de controlo até 2020

Estas foram as alterações acordadas com a Força Aérea para que o aeroporto de Lisboa consiga operar, até 2020, 72 movimentos por hora. O diploma agora publicado define, assim, que a transferência da esquadra 101 para Beja terá de ser feita até 22 de abril de 2020, enquanto a transferência da esquadra 552 para Sintra não tem ainda um prazo definido.

A Força Aérea e a Navegação Aérea de Portugal (NAV) ficam ainda obrigadas a celebrar um acordo até ao próximo dia 28 de junho, para que o espaço aéreo de Sintra seja viabilize a operacionalização do novo sistema de controlo aéreo, o chamado Point Merge System, a partir de 23 de abril de 2020. Estas duas entidades terão de celebrar ainda outro acordo, até 30 de abril de 2020, para a cedência parcial do espaço aéreo de Monte Real, a partir do verão IATA 2021.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/aviacao/detalhe/governo-liberta-188-milhoes-para-forca-aerea-se-adaptar-a-expansao-do-aeroporto-de-lisboa?fbclid=IwAR3GYYdqZE5YkRVIMMQird2jvNf4H96TjUqB2hM0TyCQ9vv348a8dgQiCJE

https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/122549966/details/maximized


Isto tudo e ainda a cedência parcial do espaço aéreo de Monte Real a partir do verão de 2021 sem que sejam conhecidas ainda as conclusões definitivas do EIA. E depois o PM diz que se houver um chumbo da opção Montijo a nível ambiental a coisa não avançará. Pois... ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Junho 12, 2019, 02:56:47 pm
Se fosse para aumentar em 18,8 milhões o valor da aquisição dos helicópteros de evacuação, já não havia dinheiro.  ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Junho 12, 2019, 07:53:23 pm
Se fosse para aumentar em 18,8 milhões o valor da aquisição dos helicópteros de evacuação, já não havia dinheiro.  ::)

PQP então o EIA ainda não foi parido e já estão com verbas alocadas para a transferência de algumas esq ???
Depois digam que estão á espera do resultado do dito EIA !!!
Estão tão a espera do EIA, para iniciar a construção do Apeadeiro, como vamos comprar os helis  " Evakualhões " !!!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: PereiraMarques em Junho 12, 2019, 07:56:29 pm
EIA está concluído, mas guardado na gaveta... Provavelmente como trunfo para tirar da gaveta no último mês antes das eleições.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Junho 12, 2019, 08:11:34 pm
EIA está concluído, mas guardado na gaveta... Provavelmente como trunfo para tirar da gaveta no último mês antes das eleições.

eu sei que já está terminado e é do conhecimento de alguns sectores da ANA e do Governo, mas andamos a brincar com esta merda é o que é !!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Junho 13, 2019, 12:51:49 am
A transferência destas duas esquadras de voo não tem directamente a ver com o aeroporto do Montijo, tem a ver com libertação do espaço aéreo para o aumento de movimentos no aeroporto de Lisboa.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Junho 13, 2019, 07:23:09 am
A transferência destas duas esquadras de voo não tem directamente a ver com o aeroporto do Montijo, tem a ver com libertação do espaço aéreo para o aumento de movimentos no aeroporto de Lisboa.

Lightning e de onde são e para onde vão as esq ???
BEJA e SINTRA, correcto ?
Para mim está tudo dito, libertação do espaço Aéreo em lisboa, afectado por Sintra, quando o corredor de aproximação tanto da 03 como da 21 em Lisboa se faz por CP e por Alverca, respectivamente ????
Mesmo com o Montijo operacional com a 01/19, também não haveria interferências nas aproximações/descolagens dessas pistas, originada por trafego Militar de Sintra.
Mas se há assim tanta interferência dos Militares no espaço aéreo de Lisboa, então porque vão deixar meios aéreos Militares no Montijo ????
Não entendo, mas que é muito bom é, revela muita ignorância e aldrabice, lembra-me o discurso, aquele dos Patrulhas e NPL mas, deixemos o offtopic, ficamos por aqui.

os Roncos vão para Beja, por outros motivos, não por causa da saturação do espaço aéreo em Lisboa, se vi no último ano por estas bandas dois/três épsilon, já foram muitos.
Daqui a um par de anos, o mais tardar, vamos saber quais são os motivos da deslocação da 101, posso adiantar que essa transferência, está relacionada, com um equipamento que vai ser operado pela FAP, e mais não digo.
Os amigos tem muita força, é o que digo !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Junho 13, 2019, 08:09:28 am
Entendo, o governo/FAP podem publicamente dizer que a razão é uma, mas na realidade ser outra.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Julho 18, 2019, 01:35:58 pm
Pelo que já se começa a ouvir, pelas bandas do Aeroporto de Lisboa, parece a Bendita BA6, se vai manter como tal, o EIA segundo se consta vai borregar novamente.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Julho 18, 2019, 01:52:29 pm
Pelo que já se começa a ouvir, pelas bandas do Aeroporto de Lisboa, parece a Bendita BA6, se vai manter como tal, o EIA segundo se consta vai borregar novamente.

Abraços

Assim sendo, volta ao plano inicial...aeroporto de raiz em Alcochete!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Julho 18, 2019, 03:12:24 pm
Pelo que já se começa a ouvir, pelas bandas do Aeroporto de Lisboa, parece a Bendita BA6, se vai manter como tal, o EIA segundo se consta vai borregar novamente.

Assim sendo não fará sentido algum a deslocalização das Esquadras para Sintra e Beja, digo eu. Por mais congestionado que o espaço aéreo de Lisboa possa estar e vir ainda a ficar, as aeronaves militares no Montijo sempre conviveram com isso sem problemas de maior, logo como ficará a transferência das unidades de voo para outras bases?

Com a escola de helicópteros em Sintra parece quase inevitável que todas as Esquadras de asa rotativa lá se concentrem, ou pelo menos será esse o plano. E agora o que se faz com o Montijo afinal? Parece uma daquelas histórias que se lêem de vez em quando de supostos falecidos que acordam no velório enquanto a família já fazia contas ao testamento... ::)




P.S. Uma das coisas neste processo que me tem surpreendido pela negativa é a posição débil e passiva do EMFA perante a perda da BA6, e a facilidade com que tudo foi gizado sem grandes contestações. Apesar do ramo sempre ter dito que fazia parte da solução e não do problema, a resistência levantada contra a perda da maior unidade da FAP foi quase nenhuma. A confirmar-se o que diz o tenente, é um tremendo de um "cock-up" para Governo e chefias da Força Aérea que pareciam já não contar com o Montijo para nada.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Julho 18, 2019, 03:39:17 pm
Pelo que já se começa a ouvir, pelas bandas do Aeroporto de Lisboa, parece a Bendita BA6, se vai manter como tal, o EIA segundo se consta vai borregar novamente.

Assim sendo não fará sentido algum a deslocalização das Esquadras para Sintra e Beja, digo eu. Por mais congestionado que o espaço aéreo de Lisboa possa estar e vir ainda a ficar, as aeronaves militares no Montijo sempre conviveram com isso sem problemas de maior, logo como ficará a transferência das unidades de voo para outras bases?

Com a escola de helicópteros em Sintra parece quase inevitável que todas as Esquadras de asa rotativa lá se concentrem, ou pelo menos será esse o plano. E agora o que se faz com o Montijo afinal? Parece uma daquelas histórias que se lêem de vez em quando de supostos falecidos que acordam no velório enquanto a família já fazia contas ao testamento... ::)


PS. Uma das coisas neste processo que me tem surpreendido pela negativa é a posição débil e passiva do EMFA perante a perda da BA6, e a facilidade com que tudo foi gizado sem grandes contestações. Apesar do ramo sempre ter dito que fazia parte da solução e não do problema, a resistência levantada contra a perda da maior unidade da FAP foi quase nenhuma. A confirmar-se o que diz o tenente, é um tremendo de um "cock-up" para Governo e chefias da Força Aérea que pareciam já não contar com o Montijo para nada.

CJ, o que eu ainda me vou rir !!
Se tal acontecer ainda vamos ver os terrenos da BA6 a servirem para se construírem enormes condomínios de luxo, juntinho ao Tejo, e alguns amigos dos srs do Governo a abotoarem-se com milhões e milhões á conta da FAP !!!!

Pelo que se tem visto/lido/ouvido as Altas Chefias da FAP nunca se preocuparam muito com a perda da BA6, ás tantas o CEMFA está á espera da saída do actual CEMGFA.....

Se o novo aeroporto avançar para o CTA, mais uma unidade a ser desactivada, nesse caso a manutenção da BA6 fica muito comprometida pois ficará ensanduichada entre dois Aeroportos o que afectaria as operações nos corredores de aproximação e descolagem das duas infraestruturas aeroportuárias e também os movimentos das aeronaves militares.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimagizer.imageshack.us%2Fv2%2Fxq90%2F922%2FkdGt2n.jpg&hash=9bbe18be64cfef0e008e3827e1f3bc11) (https://imageshack.com/i/pmkdGt2nj)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimagizer.imageshack.us%2Fv2%2Fxq90%2F924%2FqzRAEM.jpg&hash=c3ae5812a9670711e69a3dff57d477c1) (https://imageshack.com/i/poqzRAEMj)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimagizer.imageshack.us%2Fv2%2Fxq90%2F924%2FOFhZkp.jpg&hash=d74018b34cee64707b182b9e9f72a2b7) (https://imageshack.com/i/poOFhZkpj)


Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Julho 21, 2019, 11:02:43 am
Vamos ver o que vai acontecer nas próximas semanas.

https://www.dn.pt/lusa/interior/montijo-se-estudo-ambiental-chumbar-novo-aeroporto-sera-escolhido-outro-local---ministro--10803205.html

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: P44 em Julho 22, 2019, 10:05:01 am
Calma...já devem ter descoberto pitrol, já andam de novo com os delirios da 3ª ponte sobre o Tejo, não falta muito para um novo aeroporto construido de raíz  ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Julho 22, 2019, 11:21:31 am
Calma...já devem ter descoberto pitrol, já andam de novo com os delirios da 3ª ponte sobre o Tejo, não falta muito para um novo aeroporto construido de raíz  ::)

o que me preocupa é mesmo o não falta muito !
É que para uma capacidade máxima de 22 milhões/pax/ano, já vamos em mais de 29 milhões, será que é preciso dizer mais ???

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Julho 22, 2019, 12:37:57 pm
Calma...já devem ter descoberto pitrol, já andam de novo com os delirios da 3ª ponte sobre o Tejo, não falta muito para um novo aeroporto construido de raíz  ::)

o que me preocupa é mesmo o não falta muito !
É que para uma capacidade máxima de 22 milhões/pax/ano, já vamos em mais de 29 milhões, será que é preciso dizer mais ???

Abraços

pitrol existe mas na tugalandia ninguém quer explorações ao "pé da sua casa".

É complicado o PSD anunciou baixa de imposto no IRC e IRS logo a malta do PS que com compensar com alguma coisa, também não temos 3 autoestradas "paralelas" para o Porto? porque não 3 pontes?

O mais parvo é que se tem ideias sem pensar no big picture, Ou seja não se sabe onde vai ser o novo aeroporto da capital, a linha ferrea de mercadorias/alta velocidade se no futuro voltamos a ideia do TGV, A questão da mudança dos portos  de Lisboa da margem norte para margem sul como ouvi ai uns projectos,...

Não existe planos para nada ainda se acaba por fazer a porcaria da ponte e se for preciso daqui a 15/20 anos é preciso fazer outra, ou uma das 3 vai estar subaproveitada
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Red Baron em Julho 22, 2019, 02:22:47 pm
Calma...já devem ter descoberto pitrol, já andam de novo com os delirios da 3ª ponte sobre o Tejo, não falta muito para um novo aeroporto construido de raíz  ::)

o que me preocupa é mesmo o não falta muito !
É que para uma capacidade máxima de 22 milhões/pax/ano, já vamos em mais de 29 milhões, será que é preciso dizer mais ???

Abraços

pitrol existe mas na tugalandia ninguém quer explorações ao "pé da sua casa".

É complicado o PSD anunciou baixa de imposto no IRC e IRS logo a malta do PS que com compensar com alguma coisa, também não temos 3 autoestradas "paralelas" para o Porto? porque não 3 pontes?

O mais parvo é que se tem ideias sem pensar no big picture, Ou seja não se sabe onde vai ser o novo aeroporto da capital, a linha ferrea de mercadorias/alta velocidade se no futuro voltamos a ideia do TGV, A questão da mudança dos portos  de Lisboa da margem norte para margem sul como ouvi ai uns projectos,...

Não existe planos para nada ainda se acaba por fazer a porcaria da ponte e se for preciso daqui a 15/20 anos é preciso fazer outra, ou uma das 3 vai estar subaproveitada

A 3ª ponte será sempre uma ponte ferroviária. O problema é o monopólio que existe na exploração das pontes do Tejo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: PereiraMarques em Julho 29, 2019, 10:59:06 am
Claro que o governo não ia dar um tiro no pé...

EIA publicado: http://siaia.apambiente.pt/AIA.aspx?ID=3280
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Julho 29, 2019, 12:24:32 pm
Claro que o governo não ia dar um tiro no pé...

EIA publicado: http://siaia.apambiente.pt/AIA.aspx?ID=3280

Aeroporto vocacionado para aeronaves tipo B737/A320 o que é senão uma enorme limitação de uma infraestrutura aeroportuária ???
 
Vamos ter um aeroporto novo que, logo á partida, está condicionado a operar aeronaves até ás 100 tons ??

Mas que belo aeroporto complementar vamos ter, quando houver situações de LVO para onde diverge o trafego intercontinental efectuado por W/B ??
Terá de ser ou para o Porto ou Faro uma vez que a pista não tem as dimensões adequadas para esse tipo de aeronaves operar !

O último B/S que ocorreu em LIS, eu até por vergonha nem postei essa informação, a 03/21 esteve encerrada por quatro horas, sim quatro horas fechada ao trafego, para limpeza.
Se tal ocorre no Aeroporto de lisboa, esporadicamente pois não é zona de passagem nem habitat de grande numero de aves, imaginem a frequência com que irá ocorrer no Apeadeiro do Montijo, tal é o volume de aves que por ali existe.

Mais uma excelente decisão deste executivo do Mr Costa !

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: zawevo em Julho 29, 2019, 04:59:45 pm
Quem deve estar a esfregar as mãos de contente são as empresas de manutenção de motores.
Os B/S vão ser tantos que irão afugentar as companhias aéreas.
Estes políticos de merda julgam que podem, por decreto, modificar a natureza. Até querem modificar as restrições dos ventos no Funchal.
Depois quero ver as desculpas esfarrapadas quando os incidentes começarem.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Julho 29, 2019, 05:01:57 pm
Quem deve estar as mãos de contente são as empresas de manutenção de motores.
Os B/S vão ser tantos que irão afugentar as companhias aéreas.
Estes políticos de merda julgam que podem, por decreto, modificar a natureza. Até querem modificar as restrições dos ventos no Funchal.
Depois quero ver as desculpas esfarrapadas quando os incidentes começarem.

Os outros tinham o rio hudson...nós temos o tejo.
eu não sou adivinho...vou esperar para ver...antes dos B/S tem de estar o aeroporto a funcionar...e até lá....
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Julho 29, 2019, 05:26:00 pm
Quem deve estar as mãos de contente são as empresas de manutenção de motores.
Os B/S vão ser tantos que irão afugentar as companhias aéreas.
Estes políticos de merda julgam que podem, por decreto, modificar a natureza. Até querem modificar as restrições dos ventos no Funchal.
Depois quero ver as desculpas esfarrapadas quando os incidentes começarem.

Deus queira que nos fiquemos por incidentes, pois se tivermos acidentes ........quero ver quem se chega á frente, como sempre a culpa morre solteira !

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Julho 29, 2019, 05:55:52 pm
Quem deve estar as mãos de contente são as empresas de manutenção de motores.
Os B/S vão ser tantos que irão afugentar as companhias aéreas.
Estes políticos de merda julgam que podem, por decreto, modificar a natureza. Até querem modificar as restrições dos ventos no Funchal.
Depois quero ver as desculpas esfarrapadas quando os incidentes começarem.

Deus queira eu fiquemos por incidentes, pois se tivermos acidentes ........quero ver quem se chega á frente, como sempre a culpa morre solteira !

Abraços

Provavelmente vão estar cá outros
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: zawevo em Agosto 01, 2019, 03:38:15 pm
Para mim os maiores constrangimentos deste novo aeroporto são:
1- O choque das aeronaves com as aves. A propósito disto há uma boa reportagem da Renascença sobre o assunto
https://rr.sapo.pt/2019/07/29/pais/avioes-e-milhares-de-aves-em-rota-de-colisao-sobre-o-tejo/extralarge/139658/
2- O comprimento da pista. Não dá para desenrascar se por acidente ou incidente na Portela a pista ficar inop.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Agosto 01, 2019, 07:19:00 pm
Para mim os maiores constrangimentos deste novo aeroporto são:
1- O choque das aeronaves com as aves. A propósito disto há uma boa reportagem da Renascença sobre o assunto
https://rr.sapo.pt/2019/07/29/pais/avioes-e-milhares-de-aves-em-rota-de-colisao-sobre-o-tejo/extralarge/139658/
2- O comprimento da pista. Não dá para desenrascar se por acidente ou incidente na Portela a pista ficar inop.

Para mim os maiores constrangimentos deste novo aeroporto são:
1- O choque das aeronaves com as aves. A propósito disto há uma boa reportagem da Renascença sobre o assunto
https://rr.sapo.pt/2019/07/29/pais/avioes-e-milhares-de-aves-em-rota-de-colisao-sobre-o-tejo/extralarge/139658/
2- O comprimento da pista. Não dá para desenrascar se por acidente ou incidente na Portela a pista ficar inop.

zawevo,

Quem choca são as aves com as aeronaves, e não o contrário.
Na aviação nada se deve desenrascar, todas as situações possiveis de acontecer estão previstas assim como os procedimentos para as solucionar, quando estás a desenrascar estás a fazer merdinha !

junta-lhe mais dois pontos :

A incapacidade de expansão do dito apeadeiro que, por falta de espaço, posições de estacionamento, e limitação física para construir uma segunda pista, ou aumentar a única existente, chegará ao limite da capacidade em quinze anos, se tanto !!

A distância que o separa de Lisboa, não permite que seja usado como aeroporto alternante !

A ideia inicial não era construir um aeroporto que substituisse o actualmente existente ??
Que pudesse ter um plano de expansão que lhe permitisse no decorrer da sua vida, aumentar gradualmente a sua capacidade sem ter as limitações que este apeadeiro já no inicio apresenta ??
ERA !!!!

Achas que o aeroporto do Montijo poderá alguma vez substituir o de Lisboa ??
NÃO !!!!

Nunca na vida pois não tem capacidade para receber o trafego mais pesado, A330/340/350, B757/767/777/747 AN124, IL76 e outras aeronaves de categoria M,  > 07 Ton < 136 Tons,, com PMD muito perto ou algo superior a umas 100 tons, por exemplo o A321 com cerca de 95 Tons, e as categorias Heavy e Super Heavy, pesos superiores ás 136 tons, de certeza que não conseguirão operar no Montijo por motivos óbvios.

Junto esta lista com Aircraft and Range Minimum runway requirement.
A vermelho os modelos que não podem operar no Montijo, e a laranja os que terão limitações em lá operar, reparem que há alguns modelos dos B737 que não poderão lá operar.
Divirtam-se pois o Montijo, foi uma bela escolha :


Concorde Takeoff : 2900m, Landing : 2150m *Payload Limited"
6,200km with 100 pax

Airbus A300 B4-200 Takeoff : 2850m, Landing : 1635m *Payload Limited"
5,270km with 251 pax

Airbus A300-600R Takeoff : 2280m, Landing : 1489m
7,700km with 266 pax
Airbus A310-200 Takeoff : 1860m, Landing : 1480m
4,633km with 220 pax
Airbus A310-300 Takeoff : 2290m, Landing : 1490m
9,600km with 218 pax
Airbus A318-100 Takeoff : 1355m, Landing : 1356m
5,270km with 107 pax
Airbus A319 -100 Takeoff : 1950m, Landing : 1450m
6,800km with 124 pax
Airbus A320-200 Takeoff : 2090m, Landing : 1530m
5,500km with 150 pax
Airbus A321-200 Takeoff : 2180m, Landing : 1577m
5,500km with 185 pax
Airbus A330-200 Takeoff : 2220m, Landing : 1750m
12,300km with 253 pax
Airbus A330-300 Takeoff : 2500m, Landing : 1750m
10,500km with 295 pax
Airbus A340-200 Takeoff : 2990m, Landing : 1890m *Payload Limited"
14,800km with 239 pax
Airbus A340-300 Takeoff : 3000m, Landing : 1926m *Payload Limited"
13,500km with 295 pax
Airbus A340-500 Takeoff : 3050m, Landing : 2010m *Payload Limited"
15,750km with 313 pax
Airbus A340-600 Takeoff : 3100m, Landing : 2100m *Payload Limited"
13,900km with 380 pax
Boeing 727-200Adv Takeoff : 3033m, Landing : 1494m *Payload Limited"
4,720km with 134 pax
Boeing 737-200Adv Takeoff : 1990m, Landing : 1350m
3,700km with 120 pax
Boeing 737-300 Takeoff : 1939m, Landing : 1396m
4,790km with 141 pax
Boeing 737-400 Takeoff : 2540m, Landing : 1540m
4,625km with 146 pax
Boeing 737-500 Takeoff : 2470m, Landing : 1360m
5,550km with 108 pax
Boeing 747-200B Takeoff : 3190m, Landing : 1890m *Payload Limited"
10,660km with 452 pax
Boeing 747-300 Takeoff : 3322m, Landing : 1905m *Payload Limited"
10,360km with 452 pax
Boeing 747-400 Takeoff : 3018m, Landing : 2179m *Payload Limited"
13,320km with 400 pax
Boeing 757-200 Takeoff : 2377m, Landing : 1544m
7,400km with 186 pax
Boeing 757-300 Takeoff : 2550m, Landing : 1750m
6,410km with 243 pax
Boeing 767-200ER Takeoff : 2620m, Landing : 1524m
12,300km with 181 pax
Boeing 767-300ER Takeoff : 2713m, Landing : 1676m *Payload Limited"
11,400km with 218 pax
Boeing 767-400ER Takeoff : 3382m, Landing : 1859m *Payload Limited"
10,440km with 245 pax
Boeing 777-200ER Takeoff : 3018m, Landing : 1630m *Payload Limited"
14,400km with 305 pax
Boeing 777-200LR Takeoff : 3170m, Landing : 1675m *Payload Limited"
16,405km with 301 pax
Boeing 777-300 Takeoff : 3703m, Landing : 1844m *Payload Limited"
11,080km with 368 pax
Boeing 777-300ER Takeoff : 3260m, Landing : 1920m *Payload Limited"
13,330km with 365 pax
Boeing MD-81 Takeoff : 2210m, Landing : 1478m
2,897km with 155 pax
Boeing MD-82 Takeoff : 2271m, Landing : 1500m
3,798km with 155 pax
Boeing MD-83 Takeoff : 2553m, Landing : 1585m
4,635km with 155 pax
Boeing MD-87 Takeoff : 1859m, Landing : 1430m
4,395km with 130 pax
Boeing MD-11 Takeoff : 3115m, Landing : 2118m *Payload Limited"
12,805km with 285 pax
Ilyushin Il-86 Takeoff : 3350m, Landing : 2300m *Payload Limited"
3,600km with 234 pax
Ilyushin Il-96-300 Takeoff : 2600m, Landing : 1980m
7,500km with 235 pax
Lockheed L1011-1 Tristar Takeoff : 2423m, Landing : 1737m
5,735km with 310 pax
Lockheed L1011-100 Tristar Takeoff : 3292m, Landing : 1768m
*Payload Limited" 7,030km with 310 pax
Lockheed L1011-250 Tristar Takeoff : 2987m, Landing : 2042m
*Payload Limited" 9,410km with 280 pax
Lockheed L1011-500 Tristar Takeoff : 2636m, Landing : 2073m
9,905km with 250 pax
MD DC-9-30 Takeoff : 1777m, Landing : 1317m
2,940km with 105 pax

MD DC-9-50 Takeoff : 2362m, Landing : 1439m
1,850km with 125 pax
MD DC10-10 Takeoff : 2625m, Landing : 1720m
5,370km with 277 pax
MD DC10-30 Takeoff : 2847m, Landing : 1758m *Payload Limited"
10,450km with 277 pax
Tupolev Tu-154M Takeoff : 2100m, Landing : 2060m
3,700km with 180 pax
Tupolev TU-204-100 Takeoff : 2500m, Landing : 2130m
4,900km with 196 pax
Tupolev TU-214 Takeoff : 2050m, Landing : 2000m
4,800km with 182 pax
Yak 42D Takeoff : 1500m, Landing : 1670m
1,900km with 120 pax


https://www.jn.pt/nacional/interior/pista-da-base-do-montijo-e-curta-para-descolagem-de-avioes-grandes-5729799.html

Demétrio Alves destacou que a ANA lhe transmitiu esta preocupação acerca do tamanho da pista 01/19 do Montijo, que será usada como alternativa ao aeroporto Humberto Delgado, e que tem 2.147 metros de comprimento, o que "é insuficiente" para a descolagem "de alguns aviões de grande porte".

"Para aterrar, quase todos os aviões aterram aqui. O problema é descolar. Não dá nem para o Boing 737, nem para o Airbus 320, nem para o Airbus 322", disse, salientando que foi "referido como altamente provável a [necessidade de] extensão da pista do Montijo".

"A pista tinha de ser aumentada em 350 metros", disse, salientando que a pista começa e termina muito perto do estuário, pelo que, a ser aumentada, entraria pelo estuário.


https://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=521835

SUL:
Portela - 2 pistas; 03/21- 3805 x 45, asfalto; 17/35 - 2400 x 45, asfalto
Montijo (militar) - 2 pistas 01/19 - 2147 x 45, asfalto; 2440 x 45, concreto
Cascais: 1190 x 30, asfalto
Beja (militar) - 2 pistas: 2951 x 45, concreto; 3450 x 60 (!), concreto
Faro: 2490 x 45, asfalto
Portimão: 859 x 30, asfalto



Esta amostra de aeroporto está condenada a operar as aeronaves da Airbus tais como os A318/319/320/321, os diversos modelos dos B737, mas nem todos, e os EMB145/170/190, e apenas isso no que diz respeito á aviação comercial Ocidental.
Este vai ser mais um excelente exemplo de uma boa escolha para o local da construção, estou a ser irónico, claro, e uma excelente aplicação dos dinheiros públicos, ( outra vez irónico ), numa infraestrutura que 15/20 anos depois do inicio da operação estará esgotada, implicando a continuação da operação do Aeroporto de Lisboa.

Se pensam que será a ANA a pagar os custos esqueçam, quem vai pagar este apeadeiro, e não vai ficar pelos 500 milhões, mas sim pelo menos o triplo, vão ser os pax, os operadores, com as suas taxas, e também os nossos impostos .

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: P44 em Agosto 02, 2019, 01:18:15 pm
Reativar a hipótese Alcochete???? Será viável, haverá dinheiro????

Quanto à distância a Lisboa não será por aí, fui a semana passada a Roma e o Fiumicino dista uma boa meia-hora de carro da cidade...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Agosto 02, 2019, 02:47:01 pm
Reativar a hipótese Alcochete???? Será viável, haverá dinheiro????

Quanto à distância a Lisboa não será por aí, fui a semana passada a Roma e o Fiumicino dista uma boa meia-hora de carro da cidade...

Alcochete era desde inicio a única opção viável e económica.

Do montijo não se vai aproveitar nada ou praticamente nada, toda a pista vai ter que ser reconstruida, os edifícios a mesma coisa, ...

Logo a infraestrutura a construir no Montijo poderia ser a mesma a construir em Alcochete pelo mesmo custo. Provavelmente o custo até seria menor pois o Montijo como está numa zona de lamaçal é preciso construir fundações muito mais profundas.

Alcochete tem a vantagem de ter capacidade para se expandir até 10 pistas, e pode-se expandir a medida que ia sendo necessário.

O único senão de Alcochete é os acessos que tinham de ser construidos até a Ponte Vasco da Gama, mas a zona é praticamente plana e tem montes de espaço.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: perdadetempo em Agosto 02, 2019, 05:06:41 pm
Como esta história do aeroporto do Montijo já está a ficar com umas longissimas barbas e para simplificar a nomenclatura podia-se em vez de falarmos da ANA, deputados, e outros politicos etc... limitarmo-nos a mencionar a Vinci Airports, porque aconteça o que acontecer vão ser de certeza os que vão encher os bolsos com esta história toda ( E isto inclui se mudarem de repente de ideias e irem a correr construir um  aeroporto em Alcochete).

Cumprimentos,

PS: Talvez as caixinhas da EURONET que invadiram o aeroporto de Lisboa possam pagar o novo aeroporto? ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Agosto 02, 2019, 05:13:39 pm
Como esta história do aeroporto do Montijo já está a ficar com umas longissimas barbas e para simplificar a nomenclatura podia-se em vez de falarmos da ANA, deputados, e outros politicos etc... limitarmo-nos a mencionar a Vinci Airports, porque aconteça o que acontecer vão ser de certeza os que vão encher os bolsos com esta história toda ( E isto inclui se mudarem de repente de ideias e irem a correr construir um  aeroporto em Alcochete).

Cumprimentos,

PS: Talvez as caixinhas da EURONET que invadiram o aeroporto de Lisboa possam pagar o novo aeroporto? ::)

Isso é certo a "ANA" nunca vai perder dinheiro. E desconfio que alguns deputados saiam a ganhar, pois de outra maneira não há motivos nenhuns para insistirem no Montijo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: zawevo em Agosto 04, 2019, 09:04:21 pm
No outro dia não disse um outro constrangimento que pode afectar a operacionalidade do Montijo: O nevoeiro.
Quem trabalha ou trabalhou na Portela sabe que em certas alturas do ano há nevoeiro a entrar e estaciona por períodos mais ou menos longos.
TODO O NEVOEIRO QUE ENTRA NA PORTELA PASSA PRIMEIRO PELO MONTIJO. MAS NEM TODO O NEVOEIRO QUE PASSA NO MONTIJO ENTRA NA PORTELA.
Isto quer dizer que haverá muito mais horas de nevoeiro no Montijo do que na Portela com o consequente perda da actividade operacional.
Não sei se os factores meteorológicos foram devidamente estudados por profissionais ou se, como de costume, foram entregues a curiosos.
O futuro o dirá.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: zawevo em Setembro 10, 2019, 03:51:41 pm
O senhor entrevistado não é nenhum fala barato com que as televisões nos costumam brindar. Tem estatuto e tem curriculum .
Esta foi a entrevista que deu ontem na TVI.
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/opiniao/o-aeroporto-no-montijo-%C3%A9-uma-solu%C3%A7%C3%A3o-sem-futuro/vi-AAH2GYE?ocid=sf&fbclid=IwAR0_4ImqMsrfxEc2P-GQ8nm4sTaOf7dAJqyj1RAtpKLOQkAdjA6md-_MELg
Há sempre outras opções.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Setembro 10, 2019, 04:25:34 pm
O senhor entrevistado não é nenhum fala barato com que as televisões nos costumam brindar. Tem estatuto e tem curriculum .
Esta foi a entrevista que deu ontem na TVI.
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/opiniao/o-aeroporto-no-montijo-%C3%A9-uma-solu%C3%A7%C3%A3o-sem-futuro/vi-AAH2GYE?ocid=sf&fbclid=IwAR0_4ImqMsrfxEc2P-GQ8nm4sTaOf7dAJqyj1RAtpKLOQkAdjA6md-_MELg
Há sempre outras opções.

Este Sr. devia ser condecorado, pois não se tem cansado de demonstrar aquilo que a uma grande trabalhada incompreensível do Governo. A argumentação dele devia ser suficiente para a PJ abrir um inquérito, pois vai-se gastar muito dinheiro desnecessariamente com o Aeroporto do Montijo
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 10, 2019, 06:22:22 pm
O senhor entrevistado não é nenhum fala barato com que as televisões nos costumam brindar. Tem estatuto e tem curriculum .
Esta foi a entrevista que deu ontem na TVI.
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/opiniao/o-aeroporto-no-montijo-%C3%A9-uma-solu%C3%A7%C3%A3o-sem-futuro/vi-AAH2GYE?ocid=sf&fbclid=IwAR0_4ImqMsrfxEc2P-GQ8nm4sTaOf7dAJqyj1RAtpKLOQkAdjA6md-_MELg
Há sempre outras opções.

Este Sr. devia ser condecorado, pois não se tem cansado de demonstrar aquilo que a uma grande trabalhada incompreensível do Governo. A argumentação dele devia ser suficiente para a PJ abrir um inquérito, pois vai-se gastar muito dinheiro desnecessariamente com o Aeroporto do Montijo

Eu que trabalho com aeronaves já há mais de trinta anos e nada sei, posso garantir que este sr tem toda a razão quando afirma que em meados da década de trinta o apeadeiro do Montijo estará saturado !

Posso ainda afirmar mais, a capacidade máxima declarada do aeroporto de Lisboa é de 22 milhões/pax/ano, tendo sido atingida em 2016 !!!!
O ano passado foram processados mais de 29 milhões, portanto isto significa que o Aeroporto de lisboa está a operar acima do limite, ou seja já teriamos de ter operacional, há pelo menos dois anos, um aeroporto para processar o excedente do limite de capacidade de lisboa, os tais sete milhões e picos, o que não acontece.

Mas, segundo os especialistas, o aeroporto de Montijo quando iniciar a operação, daqui a pelo menos três anos, terá uma capacidade inicial de, pouco mais de sete milhões/pax/ano, o que significa que até para o Montijo já vamos atrasados e no mínimo uns seis a sete anos !

Se, o aumento anual do volume de pax se mantiver, o que Graças a Deus não vai acontecer, mas dizia eu se se mantiver, daqui a três anos o aeroporto de Lisboa estaria a processar pelo menos uns 38 milhões/pax/ano, só mais 16 milhões que a sua capacidade máxima, portanto, mesmo que o Montijo estivesse operacional daqui a três anos, como se poderiam processar os tais 38 milhões em condições de segurança se Lisboa tem uma capacidade declarada de 22 milhões e o Montijo uma capacidade inicial de sete milhões ???

Os responsáveis que se deixem de invenções e avancem desde já para uma infraestrutura aeroportuária de raiz e com uma capacidade declarada inicial de pelo menos vinte milhões e cujos planos de expansão prevejam uma capacidade máxima de pelo menos 70 milhões pax/ano, ou seja mais de uns 600 movimentos, aterragens + descolagens por dia, o que implica nas fases de expansão no médio prazo, acima dos trinta milhões/pax/ano possuir no mínimo duas pistas paralelas, e idealmente, acima dos 50 milhões/pax/ano possuir uma terceira pista com outra orientação, abaixo destes valores é estarmos a deitar dinheiro á rua e a brincar aos aeroportos !

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 10, 2019, 06:23:04 pm
Para mim os maiores constrangimentos deste novo aeroporto são:
1- O choque das aeronaves com as aves. A propósito disto há uma boa reportagem da Renascença sobre o assunto
https://rr.sapo.pt/2019/07/29/pais/avioes-e-milhares-de-aves-em-rota-de-colisao-sobre-o-tejo/extralarge/139658/
2- O comprimento da pista. Não dá para desenrascar se por acidente ou incidente na Portela a pista ficar inop.

zawevo,

Quem choca são as aves com as aeronaves, e não o contrário.
Na aviação nada se deve desenrascar, todas as situações possiveis de acontecer estão previstas assim como os procedimentos para as solucionar, quando estás a desenrascar estás a fazer merdinha !

junta-lhe mais dois pontos :

A incapacidade de expansão do dito apeadeiro que, por falta de espaço, posições de estacionamento, e limitação física para construir uma segunda pista, ou aumentar a única existente, chegará ao limite da capacidade em quinze anos, se tanto !!

A distância que o separa de Lisboa, não permite que seja usado como aeroporto alternante !

A ideia inicial não era construir um aeroporto que substituisse o actualmente existente ??
Que pudesse ter um plano de expansão que lhe permitisse no decorrer da sua vida, aumentar gradualmente a sua capacidade sem ter as limitações que este apeadeiro já no inicio apresenta ??
ERA !!!!

Achas que o aeroporto do Montijo poderá alguma vez substituir o de Lisboa ??
NÃO !!!!

Nunca na vida pois não tem capacidade para receber o trafego mais pesado, A330/340/350, B757/767/777/747 AN124, IL76 e outras aeronaves de categoria M,  > 07 Ton < 136 Tons,, com PMD muito perto ou algo superior a umas 100 tons, por exemplo o A321 com cerca de 95 Tons, e as categorias Heavy e Super Heavy, pesos superiores ás 136 tons, de certeza que não conseguirão operar no Montijo por motivos óbvios.

Junto esta lista com Aircraft and Range Minimum runway requirement.
A vermelho os modelos que não podem operar no Montijo, e a laranja os que terão limitações em lá operar, reparem que há alguns modelos dos B737 que não poderão lá operar.
Divirtam-se pois o Montijo, foi uma bela escolha :


Concorde Takeoff : 2900m, Landing : 2150m *Payload Limited"
6,200km with 100 pax

Airbus A300 B4-200 Takeoff : 2850m, Landing : 1635m *Payload Limited"
5,270km with 251 pax

Airbus A300-600R Takeoff : 2280m, Landing : 1489m
7,700km with 266 pax
Airbus A310-200 Takeoff : 1860m, Landing : 1480m
4,633km with 220 pax
Airbus A310-300 Takeoff : 2290m, Landing : 1490m
9,600km with 218 pax
Airbus A318-100 Takeoff : 1355m, Landing : 1356m
5,270km with 107 pax
Airbus A319 -100 Takeoff : 1950m, Landing : 1450m
6,800km with 124 pax
Airbus A320-200 Takeoff : 2090m, Landing : 1530m
5,500km with 150 pax
Airbus A321-200 Takeoff : 2180m, Landing : 1577m
5,500km with 185 pax
Airbus A330-200 Takeoff : 2220m, Landing : 1750m
12,300km with 253 pax
Airbus A330-300 Takeoff : 2500m, Landing : 1750m
10,500km with 295 pax
Airbus A340-200 Takeoff : 2990m, Landing : 1890m *Payload Limited"
14,800km with 239 pax
Airbus A340-300 Takeoff : 3000m, Landing : 1926m *Payload Limited"
13,500km with 295 pax
Airbus A340-500 Takeoff : 3050m, Landing : 2010m *Payload Limited"
15,750km with 313 pax
Airbus A340-600 Takeoff : 3100m, Landing : 2100m *Payload Limited"
13,900km with 380 pax
Boeing 727-200Adv Takeoff : 3033m, Landing : 1494m *Payload Limited"
4,720km with 134 pax
Boeing 737-200Adv Takeoff : 1990m, Landing : 1350m
3,700km with 120 pax
Boeing 737-300 Takeoff : 1939m, Landing : 1396m
4,790km with 141 pax
Boeing 737-400 Takeoff : 2540m, Landing : 1540m
4,625km with 146 pax
Boeing 737-500 Takeoff : 2470m, Landing : 1360m
5,550km with 108 pax
Boeing 747-200B Takeoff : 3190m, Landing : 1890m *Payload Limited"
10,660km with 452 pax
Boeing 747-300 Takeoff : 3322m, Landing : 1905m *Payload Limited"
10,360km with 452 pax
Boeing 747-400 Takeoff : 3018m, Landing : 2179m *Payload Limited"
13,320km with 400 pax
Boeing 757-200 Takeoff : 2377m, Landing : 1544m
7,400km with 186 pax
Boeing 757-300 Takeoff : 2550m, Landing : 1750m
6,410km with 243 pax
Boeing 767-200ER Takeoff : 2620m, Landing : 1524m
12,300km with 181 pax
Boeing 767-300ER Takeoff : 2713m, Landing : 1676m *Payload Limited"
11,400km with 218 pax
Boeing 767-400ER Takeoff : 3382m, Landing : 1859m *Payload Limited"
10,440km with 245 pax
Boeing 777-200ER Takeoff : 3018m, Landing : 1630m *Payload Limited"
14,400km with 305 pax
Boeing 777-200LR Takeoff : 3170m, Landing : 1675m *Payload Limited"
16,405km with 301 pax
Boeing 777-300 Takeoff : 3703m, Landing : 1844m *Payload Limited"
11,080km with 368 pax
Boeing 777-300ER Takeoff : 3260m, Landing : 1920m *Payload Limited"
13,330km with 365 pax
Boeing MD-81 Takeoff : 2210m, Landing : 1478m
2,897km with 155 pax
Boeing MD-82 Takeoff : 2271m, Landing : 1500m
3,798km with 155 pax
Boeing MD-83 Takeoff : 2553m, Landing : 1585m
4,635km with 155 pax
Boeing MD-87 Takeoff : 1859m, Landing : 1430m
4,395km with 130 pax
Boeing MD-11 Takeoff : 3115m, Landing : 2118m *Payload Limited"
12,805km with 285 pax
Ilyushin Il-86 Takeoff : 3350m, Landing : 2300m *Payload Limited"
3,600km with 234 pax
Ilyushin Il-96-300 Takeoff : 2600m, Landing : 1980m
7,500km with 235 pax
Lockheed L1011-1 Tristar Takeoff : 2423m, Landing : 1737m
5,735km with 310 pax
Lockheed L1011-100 Tristar Takeoff : 3292m, Landing : 1768m
*Payload Limited" 7,030km with 310 pax
Lockheed L1011-250 Tristar Takeoff : 2987m, Landing : 2042m
*Payload Limited" 9,410km with 280 pax
Lockheed L1011-500 Tristar Takeoff : 2636m, Landing : 2073m
9,905km with 250 pax
MD DC-9-30 Takeoff : 1777m, Landing : 1317m
2,940km with 105 pax

MD DC-9-50 Takeoff : 2362m, Landing : 1439m
1,850km with 125 pax
MD DC10-10 Takeoff : 2625m, Landing : 1720m
5,370km with 277 pax
MD DC10-30 Takeoff : 2847m, Landing : 1758m *Payload Limited"
10,450km with 277 pax
Tupolev Tu-154M Takeoff : 2100m, Landing : 2060m
3,700km with 180 pax
Tupolev TU-204-100 Takeoff : 2500m, Landing : 2130m
4,900km with 196 pax
Tupolev TU-214 Takeoff : 2050m, Landing : 2000m
4,800km with 182 pax
Yak 42D Takeoff : 1500m, Landing : 1670m
1,900km with 120 pax


https://www.jn.pt/nacional/interior/pista-da-base-do-montijo-e-curta-para-descolagem-de-avioes-grandes-5729799.html

Demétrio Alves destacou que a ANA lhe transmitiu esta preocupação acerca do tamanho da pista 01/19 do Montijo, que será usada como alternativa ao aeroporto Humberto Delgado, e que tem 2.147 metros de comprimento, o que "é insuficiente" para a descolagem "de alguns aviões de grande porte".

"Para aterrar, quase todos os aviões aterram aqui. O problema é descolar. Não dá nem para o Boing 737, nem para o Airbus 320, nem para o Airbus 322", disse, salientando que foi "referido como altamente provável a [necessidade de] extensão da pista do Montijo".

"A pista tinha de ser aumentada em 350 metros", disse, salientando que a pista começa e termina muito perto do estuário, pelo que, a ser aumentada, entraria pelo estuário.


https://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=521835

SUL:
Portela - 2 pistas; 03/21- 3805 x 45, asfalto; 17/35 - 2400 x 45, asfalto
Montijo (militar) - 2 pistas 01/19 - 2147 x 45, asfalto; 2440 x 45, concreto
Cascais: 1190 x 30, asfalto
Beja (militar) - 2 pistas: 2951 x 45, concreto; 3450 x 60 (!), concreto
Faro: 2490 x 45, asfalto
Portimão: 859 x 30, asfalto



Esta amostra de aeroporto está condenada a operar as aeronaves da Airbus tais como os A318/319/320/321, os diversos modelos dos B737, mas nem todos, e os EMB145/170/190, e apenas isso no que diz respeito á aviação comercial Ocidental.
Este vai ser mais um excelente exemplo de uma boa escolha para o local da construção, estou a ser irónico, claro, e uma excelente aplicação dos dinheiros públicos, ( outra vez irónico ), numa infraestrutura que 15/20 anos depois do inicio da operação estará esgotada, implicando a continuação da operação do Aeroporto de Lisboa.

Se pensam que será a ANA a pagar os custos esqueçam, quem vai pagar este apeadeiro, e não vai ficar pelos 500 milhões, mas sim pelo menos o triplo, vão ser os pax, os operadores, com as suas taxas, e também os nossos impostos .

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: luis simoes em Setembro 17, 2019, 10:40:39 am
No meu entender acho que se deve ponderar sim o Aeroporto do montijo mas e so para as Low cost + Cargas e descargas de Mercadorias isto no imediato e pensar seriamente em se construir um Aeroporto de raiz e a meu ver seria e sempre BA 1 em sintra e mudar estes efectivos tanto da BA1 tanto BA 6 para Beja so uma ideia minha e nao percebo muito disto mas tenho minhas conviccoes que em Beja seria perfeito ter uma  BASE  onde se daria escola/voo  tanto para helis como para asa fixa e se criar ali a base permanente de todos as esquadras de avioes e Helis...
abraxo
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Setembro 17, 2019, 04:59:12 pm
No meu entender acho que se deve ponderar sim o Aeroporto do montijo mas e so para as Low cost + Cargas e descargas de Mercadorias isto no imediato e pensar seriamente em se construir um Aeroporto de raiz e a meu ver seria e sempre BA 1 em sintra e mudar estes efectivos tanto da BA1 tanto BA 6 para Beja so uma ideia minha e nao percebo muito disto mas tenho minhas conviccoes que em Beja seria perfeito ter uma  BASE  onde se daria escola/voo  tanto para helis como para asa fixa e se criar ali a base permanente de todos as esquadras de avioes e Helis...
abraxo

Sintra...com as belas manhãs de nevoeiro por causa da serra...mais as pedreiras e a A16... realmente...o tamanho de pista não é de todo compativel nem em comprimento nem em largura...
Mas é uma ideia engraçada...até porque os terrenos não são da força aérea e assim que saisse a aviação militar alguém teria de pagar bem aos herdeiros do marquês.
Depois temos o futuro hospital de sintra a nascer ali para os lados do algueirão.

Depois relocalizar academia e componente aeronautica, museu do ar e os novos inquilinos do MHTC...faz sentido....
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: luis simoes em Setembro 17, 2019, 05:12:03 pm
Raphael grato pela tua resposta mas de facto o nevoeiro nao impede que levantes ou aterres uma aeronave assim como a noite a chuva correcto???ou mesmo a neve kkkkk porque aqui em HAHN Frankfurt isso nao e impeditivo so um aparte ;
mais a pedreira a auto estrada e no montijo????rio tejo, atlantico, aves, nao tou a ver grande problema o existir por la esse tipo de infraestruturas  mais se existe por la pedra tanto melhor sempre da para alargar as pistas agora brincadeiras a parte acho que seria um bom sitio para se estudar ou implementar o novo Aeroporto ja que por ali a escassez de vias e brutal....kkkkk mais de resto a escola o museu sao meros pontos de areia nada que nao se resolvesse por Beja porque espaco a muito por la
abraco...
 
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 17, 2019, 06:49:33 pm
No meu entender acho que se deve ponderar sim o Aeroporto do montijo mas e so para as Low cost + Cargas e descargas de Mercadorias isto no imediato e pensar seriamente em se construir um Aeroporto de raiz e a meu ver seria e sempre BA 1 em sintra e mudar estes efectivos tanto da BA1 tanto BA 6 para Beja so uma ideia minha e nao percebo muito disto mas tenho minhas conviccoes que em Beja seria perfeito ter uma  BASE  onde se daria escola/voo  tanto para helis como para asa fixa e se criar ali a base permanente de todos as esquadras de avioes e Helis...
abraxo

Onde colocas em Sintra um aeroporto com duas pistas com 3800/4000 metros ?????
Sabes quais as dimensões mínimas mandatórias, das áreas de servidão e segurança para tal infra estrutura aeroportuária ??

O apeadeiro do Montijo a ser construído obrigará a que o aeroporto da Portela exista sempre !
O plano/ideia inicial é construir um aeroporto para substituir o de Lisboa essa ideia do aeroporto complementar é igual a meter-mos o pé na poça deitarmos á rua umas centenas largas de milhões de euros e não resolvermos coisa alguma, tanto no aeroporto de lisboa pelo facto de se encontrar completamente saturado como no apeadeiro pois quando iniciar a operação como está previsto para uma capacidade de sete a dez milhões pax encontra-se logo á partida no limite da sua capacidade.

O facto de se construir um aeroporto complementar obriga a que os Agentes de Handling, a MNT de aeronaves, a PSP, o SEF, a Alfandega, o Catering, o GOC, as Companhias abastecedoras de combustível, e todos os restantes operadores aeroportuários, tenham de colocar o seu equipamento de placa, restantes viaturas e pessoal nos dois aeroportos e posso garantir que esses custos serão enormes e muito dificilmente comportáveis.

Por exemplo em Lisboa apenas o facto de o SEF ter de garantir pessoal para o Terminal 02 para processar os pax não Schengen, já é uma dor de cabeça em termos de gestão de pessoal, quanto mais multiplicarmos essas necessidades humanas e de materiais para os dois aeroportos, por todos os restantes operadores.

Obrigará também a que muitas companhias aéreas possuam tripulantes e restante staff nos dois aeroportos para a a operação das suas aeronaves, por exemplo os wide bodies não poderão operar no Montijo nos seus PMD e como tal essas aeronaves terão que operar apenas em Lisboa, então quando houver pax em ligação transportados em companhias que operam no Montijo como se faz a ligação para Lisboa tanto para os pax como para as suas bagagens carga e correio ?

Luis Simões o problema de se construir um apeadeiro com estas limitações é bem mais complexo de se resolver do que andarmos aqui com ideias de se fazer um aeroporto onde achamos conveniente e engraçado.

Por exemplo, o aeroporto de Beja inicialmente foi concebido para apenas processar carga, sim apenas carga!
As cabecinhas pensadores que pariram tal ideia esqueceram-se que a maioria das nossas unidades produtoras estão bem mais a norte e muito afastadas de Beja e sem vias de comunicação credíveis para lá serem depositadas atempadamente, nada feito.
Onde está o dito aeroporto de carga ??
Em lado nenhum !!
Qual é o volume de  aeronaves e pax em Beja ??
Quase nulo, nem para o break even está a ser suficiente.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: luis simoes em Setembro 18, 2019, 12:41:35 am
tenente gosto muito de debater estes assuntos por aqui eu honestamente nao percebo nada de aeroportos quais  as medidas das pistas que terao uma coisa eu sei e so existe uma pista onde o A380 pode aterrar e acredita nao nao porto lisboa e faro nao conseguem e verdade so mesmo em beja e esta ...vamos la saber porque mas sabes os Alemaes nao brincam em servico ...
abraxo
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Setembro 18, 2019, 09:45:21 am
tenente gosto muito de debater estes assuntos por aqui eu honestamente nao percebo nada de aeroportos quais  as medidas das pistas que terao uma coisa eu sei e so existe uma pista onde o A380 pode aterrar e acredita nao nao porto lisboa e faro nao conseguem e verdade so mesmo em beja e esta ...vamos la saber porque mas sabes os Alemaes nao brincam em servico ...
abraxo

Desculpem a minha insistência, mas mais uma vez temos Alcochete podiam ter umas 10 pistas iguais às de Beja, já temos 1 ponte ao pé, basta construir os acessos que tanto quanto conheço a zona aquilo é uma zona plana
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 18, 2019, 10:17:57 am
tenente gosto muito de debater estes assuntos por aqui eu honestamente nao percebo nada de aeroportos quais  as medidas das pistas que terao uma coisa eu sei e so existe uma pista onde o A380 pode aterrar e acredita nao nao porto lisboa e faro nao conseguem e verdade so mesmo em beja e esta ...vamos la saber porque mas sabes os Alemaes nao brincam em servico ...
abraxo

O sr Simões está redondamente enganado com que então o 380 não consegue aterrar em Lisboa, a pista não o permite, sim senhor não fale do que não sabe, fica-lhe melhor que dizer patacoadas !
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 18, 2019, 10:20:09 am
tenente gosto muito de debater estes assuntos por aqui eu honestamente nao percebo nada de aeroportos quais  as medidas das pistas que terao uma coisa eu sei e so existe uma pista onde o A380 pode aterrar e acredita nao nao porto lisboa e faro nao conseguem e verdade so mesmo em beja e esta ...vamos la saber porque mas sabes os Alemaes nao brincam em servico ...
abraxo

Desculpem a minha insistência, mas mais uma vez temos Alcochete podiam ter umas 10 pistas iguais às de Beja, já temos 1 ponte ao pé, basta construir os acessos que tanto quanto conheço a zona aquilo é uma zona plana

É a meu ver a única hipótese viável e credível com capacidade de crescer para se conseguir processar até uns 100 milhões pax/ano assim haja vontade mas as negociatas do sr chamussa e dos amigos froggies são outra coisa, tem outro peso é melhor ir fazendo vários aeroportos as empresas de construção do grupo Vinci agradecem.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: luis simoes em Setembro 18, 2019, 10:50:39 am
tenente quantos A380 ja aterraram ai em Lisboa???? zero zerinho vai ate ao youtuve passa por la e poe A380 em Beja e ouve com muita atencao a peca um abraxo----
aterrar ate pode o problema e que o aeroporto de Lisboa  nao tem condicoes infraestruturas para os receber mas passa la pelo canal youtube e ve o que a peca diz.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 18, 2019, 12:40:33 pm
tenente quantos A380 ja aterraram ai em Lisboa???? zero zerinho vai ate ao youtuve passa por la e poe A380 em Beja e ouve com muita atencao a peca um abraxo----
aterrar ate pode o problema e que o aeroporto de Lisboa  nao tem condicoes infraestruturas para os receber mas passa la pelo canal youtube e ve o que a peca diz.

Sr Simões, é a última vez que lhe vou responder porque já me apercebi que o sr se esquece muito depressa do que escreve.
leia lá o que escreveu, sff.

tenente gosto muito de debater estes assuntos por aqui eu honestamente nao percebo nada de aeroportos quais  as medidas das pistas que terao uma coisa eu sei e so existe uma pista onde o A380 pode aterrar e acredita nao nao porto lisboa e faro nao conseguem e verdade so mesmo em beja e esta ...vamos la saber porque mas sabes os Alemaes nao brincam em servico ...
abraxo

então mas afinal é a pista ou como agora escreve as infraestruturas ??
Os motivos pelo quais o 380 não aterrou em LIS foram, a largura dos TWY, os stands de estacionamento e mais importante o tempo que a aeronave iria permanecer estacionada.
sr Simões eu trabalho em operações de voo em LIS há mais de trinta anos não me venha com as patranhas de youtube.

Até sempre
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Setembro 19, 2019, 08:26:25 am
Youtuve? E outras...

O Luís Simoes ou é um descontraído da gramática portuguesa ou está a dar baile ao pessoal, é com cada teoria.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Setembro 19, 2019, 12:25:48 pm
Organizações ambientais dão parecer negativo a novo aeroporto no Montijo
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/organizacoes-ambientais-dao-parecer-negativo-a-novo-aeroporto-no-montijo
(https://thumbs.web.sapo.io/?W=800&H=0&delay_optim=1&epic=ODU0vdUda01AA71nbgUjYK0EqJ8zioKZmAO5a7l+N24Qm6tJHU+5fLJhEYsrNp9cBAoSIIY/mR38TkILINgNbMFrx0hxjej/0iKULAr/c2ZUTnY=)

Citar
Várias organizações não-governamentais de ambiente dão parecer negativo ao Estudo de Impacte Ambiental (EIA) para o novo aeroporto no Montijo, considerando que existe uma "pressão política inaceitável" para a execução da obra.“As organizações não-governamentais (ONG) de ambiente GEOTA, LPN, FAPAS, SPEA e A Rocha dão parecer negativo ao projeto do aeroporto do Montijo e respetivo Estudo de Impacte Ambiental, considerando que este falha em todas as vertentes relacionadas com a avaliação de impactes, a mitigação e as medidas compensatórias”, referem num comunicado conjunto, no dia em que termina a consulta pública.

No documento, estas associações ambientalistas consideram que o EIA está em desconformidade com “diretivas europeias, legislação nacional e compromissos assumidos pelo Estado português perante tratados internacionais”, no que diz respeito à conservação do património natural e ao desenvolvimento sustentável.

O local apontando para a construção do novo aeroporto é a Base Aérea n.º 6, que se situa entre o Montijo e Alcochete, no distrito de Setúbal.

As organizações ambientais apresentam diversas falhas ao documento, considerando que não demonstra que esta seja a única solução, além de que “não avalia os impactos na qualidade de vida e na saúde pública das populações que vivem nas áreas que passarão a ser sobrevoadas por aeronaves”.

No comunicado conjunto, é ainda referido que o EIA desconsidera “habitats e espécies prioritários, bem como áreas protegidas”, acrescentando que “não pondera suficientemente” os riscos de colisão com aves.
As organizações frisam que o estudo falha ao propor “medidas de mitigação e compensação de impactes que não o são efetivamente, pois não são proporcionais aos impactos do projeto”, lembrando que a zona proposta de implementação do aeroporto está “na região de maior risco sísmico e de ‘tsunami’ do país”.

“Este Estudo de Impacto Ambiental, nas suas fragilidades, vem no seguimento de uma falha com origens mais profundas: considerar projetos desta natureza sem uma Avaliação Ambiental Estratégica é de uma irresponsabilidade que nos dias de hoje não se pode aceitar”, salientam, defendendo que sejam estudadas e comparadas todas as alternativas possíveis.

As ONG destacam que, além das falhas, o EIA “não apresenta argumentos que expliquem em que medida este projeto irá responder a necessidades nacionais”.

As organizações consideram ainda que existiu uma “pressão política” para a construção do novo aeroporto no Montijo.

“A pressão política exercida publicamente para a execução da obra Aeroporto do Montijo e Respetivas Acessibilidades é inaceitável, colocando em causa todo o processo de avaliação ambiental, incluindo a participação pública justa e informada. A assinatura do Acordo entre o Governo de Portugal e ANA [Aeroportos de Portugal] para a construção do novo aeroporto do Montijo, ainda antes da elaboração do Estudo de Impacte Ambiental e do parecer da Comissão de Avaliação, é uma forma de ingerência política em processos de avaliação ambiental que consideramos inaceitável num Estado de direito”, conclui.

A consulta pública do EIA do novo aeroporto no Montijo termina hoje, tendo a Câmara da Moita (PCP) dado parecer negativo, enquanto os municípios do Barreiro e Montijo (ambos liderados pelo PS) aprovaram a construção da nova infraestrutura naquele local.

O Estudo de Impacte Ambiental, que foi divulgado em julho e está em consulta pública até hoje, tem apontado diversas ameaças para a avifauna e efeitos negativos sobre a saúde da população por causa do ruído, o que se fará sentir, sobretudo, “nos recetores sensíveis localizados no concelho da Moita e Barreiro”.

No passado dia 10, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Nuno Lacasta, disse no parlamento já ter “toda a informação necessária” para a avaliação do EIA, com mais de 1.000 contribuições diretas, adiantando que a decisão será conhecida no final de outubro
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 30, 2019, 10:36:49 am
Despacho n.º 8609/2019 - Diário da República n.º 187/2019, Série II de 2019-09-30
Ato da Série II
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Subdelegação de competências no General Chefe do Estado-Maior da Força Aérea - transferência das Esquadras de Voo 101 e 552

https://dre.pt/application/conteudo/125014311
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Outubro 19, 2019, 09:48:10 pm
Cada vez é maior o coro de vozes que se levanta contra a instalação do aeroporto complementar na BA6. Eu só pergunto uma coisa: se a coisa não for adiante como fica a questão da transferência da 502 para Beja e da 751 para Sintra? Não fará qualquer sentido, sobretudo com a ida da 552 para a BA1 e a quase certeza activação da opção de compra de mais dois Koalas.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Outubro 20, 2019, 02:04:30 pm
Cada vez é maior o coro de vozes que se levanta contra a instalação do aeroporto complementar na BA6. Eu só pergunto uma coisa: se a coisa não for adiante como fica a questão da transferência da 502 para Beja e da 751 para Sintra? Não fará qualquer sentido, sobretudo com a ida da 552 para a BA1 e a quase certeza activação da opção de compra de mais dois Koalas.

É, o poder político esquece-se que a transferência implica com a vida das pessoas ( familiares dos miltiares).

Ao mesmo tempo pergunto-me, porque é que não se transferem esquadras para Ovar ( BA 13?), lá ninguém irá chatear com aeroportos e afins.

Se fosse nos anos 80 não sei se seria assim tão fácil.

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Outubro 31, 2019, 08:23:38 pm
Um processo que nunca foi isento só podia ter este desfecho.

https://observador.pt/2019/10/30/agencia-do-ambiente-da-luz-verde-ao-aeroporto-do-montijo-com-condicoes-que-custam-48-milhoes/?fbclid=IwAR3dkDRfiNbWTwZ-60hUQ08bLgAGqom-VHM16nJUBv7YLQpBMgfI8CNRykk


O curioso foi ver a Quercus de acordo com a decisão, e recomendações, da Agência Portuguesa do Ambiente, enquanto os dissidentes que vieram a formar a Associação Zero estão frontalmente contra.  ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Outubro 31, 2019, 08:44:01 pm
Eu estou cá para ver o que isto ainda vai dar, mas que é uma decisão errada e que foi manipulada não só pelo Governo mas e também pelo gestor Aeroportuário lá isso foi!

Os riscos que existem para a aviação, com os grandes bandos de pássaros que ali nidificam e não só, são enormes mas pelo que parece nem a ANA nem os operadores parecem ter preocupações a esse nível !

Aguardo para ver o que vai acontecer depois do apeadeiro inaugurado e a funcionar, e receio que, quando um voo se esbardalhar  carregado de pax e tivermos dezenas de vitimas devido a um BS, não haja responsáveis, por esta decisão de instalar um aeroporto numa zona altamente frequentada pela passarada, mas é como digo, se Deus quiser estarei cá para ver, mas que vai dar para o torto, lá isso vai !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: zocuni em Outubro 31, 2019, 09:09:31 pm
Eu sou contra a desativação da BA6 pelo menos opinião posso ter já que poder não tenho absolutamente nenhum.Mais um disparate entre tantos outros.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Outubro 31, 2019, 09:26:45 pm
Aguardo para ver o que vai acontecer depois do apeadeiro inaugurado e a funcionar, e receio que, quando um voo se esbardalhar  carregado de pax e tivermos dezenas de vitimas devido a um BS, não haja responsáveis, por esta decisão de instalar um aeroporto numa zona altamente frequentada pela passarada, mas é como digo, se Deus quiser estarei cá para ver, mas que vai dar para o torto, lá isso vai !!

Caro amigo, tão bem ou melhor que eu saberás que em Portugal a culpa morre sempre solteira ou cai em cima do peixe miúdo; se tal vier a acontecer [acidente/incidente aéreo no Montijo devido a bird strike] queres melhores culpados que o raio dos pássaros? ::)

Quais reservas naturais, quais pessoas, quais micropartículas, qual ruído, qual carapuça: a BA6 tinha o destino traçado desde que o seu nome veio novamente à baila. Daqui a 12/15 anos, quando o aeroporto complementar estiver esgotado, aparecerão extensos artigos na imprensa, os decisores de hoje serão os "senadores" de amanhã e alguns anos volvidos entrega-se tudo à especulação imobiliária e está o assunto despachado.  ::)


Edit: no grupo público do FB que está contra o aeroporto complementar no Montijo desde que foi conhecida esta decisão que se multiplicam os testemunhos de antigos pilotos e pessoal de terra que serviram nos Fiat e A-7P sobre os acidentes e incidentes causados por aves em redor da BA6. Realmente é um desastre à espera de acontecer.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Igor em Novembro 01, 2019, 12:51:38 am
Meus caros, nós cá em Portugal remamos sempre contra a maré, quando na maior parte do mundo se estuda em  retirar os aeroportos das zonas urbanas por questôes de segurança  e por melhoria da qualidade de vida dos habitantes que vivem perto destas infra estruturas,  nós  vamos fazer precisamente o contrário vamos construir um perto de uma zona densamente povoada, numa área bastante limitada que condicionará futuramente a expansão desta infra estrutura e perto de um estuário que é o habitat de inumeras espécies de aves que futuramente irão condicionar seriamente a operação das aeronaves neste aeroporto. Acresce a isto o facto de que Lisboa passará a ter por 2 a 3 décadas dois aeroportos civis dentro da sua malha urbana,, enfim somos mesmo um caso de estudo  :bang: 
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: jpthiran em Novembro 01, 2019, 12:22:37 pm
pergunta -
o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela, inviabiliza a utilização das 2 pistas em simultâneo?...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 01, 2019, 12:47:36 pm
pergunta -
o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela, inviabiliza a utilização das 2 pistas em simultâneo?...

O facto das pistas terem a mesma orientação não permite as operações em simultâneo.

Abraço
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Novembro 01, 2019, 02:39:36 pm
Aeroporto do Montijo poderá estar parcialmente submerso ainda antes de 2050
https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/aeroporto-do-montijo-podera-estar-submerso-ainda-antes-de-2050?ref=HP_OutrasNoticias3
(https://cdn3.cmjornal.pt/images/2019-10/img_900x509$2019_10_31_14_59_08_898741.png)
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Estudo sobre o aumento do nível da água dos oceanos revela que margens do Tejo poderão estar submersas a médio prazo.O Governo português deu luz verde ao Aeroporto do Montijo esta quarta-feira mas o futuro novo aeroporto que se irá instalar na Base Aérea Nº6 da Força Aérea Portuguesa no Montijo poderá estar parcialmente submerso ainda antes de 2050, segundo um estudo divulgado esta semana sobre a subida do nível da água dos oceanos.

 O novo aeroporto no Montijo tem como grande objetivo aliviar o tráfego no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, no entanto, existem várias medidas que o Governo tem de aprovar antes do início das obras para construção da nova infraestrutura.Em causa estão medidas especiais, que deverão custar cerca de 48 milhões de euros, para salvaguardar todas as espécies que vivem nos 2500 hectares destinados à construção do aeroporto.

 No entanto, um problema maior reside mesmo no facto do Aeroporto do Montijo ser erguido nas margens do Tejo, uma área que poderá estar parcialmente submersa ainda antes de 2050, segundo um estudo realizado por investigadores da Universidade de Lisboa.

Como somos um país rico não passa nada, fecha-se esse e constrói-se outro.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Novembro 01, 2019, 02:44:19 pm
Cientistas universitários apontam "quatro graves falhas" no estudo sobre aeroporto do Montijo
https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/cientistas-universitarios-apontam-quatro-graves-falhas-no-estudo-sobre-aeroporto-do-montijo?ref=HP_BlocoTematico3
(https://cdn2.cmjornal.pt/images/2019-10/img_900x509$2019_10_30_22_33_34_898553.jpg)
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Onze cientistas universitários anunciaram esta sexta-feira uma contestação ao Estudo de Impacte Ambiental (EIA) sobre o novo aeroporto no Montijo, em que, durante a discussão pública, reclamaram a rejeição e não aprovação do estudo, devido a "quatro graves falhas".

 O risco de inundação devido à subida do nível médio do mar, a perigosidade sísmica, a suscetibilidade a inundação por 'tsunami' e o aumento das emissões dos gases de efeito estufa da aviação foram os quatro problemas apontados pelos cientistas, identificados e fundamentados com base no conhecimento e convicção científica, no sentido de permitir "a correta e adequada avaliação de risco" do projeto do aeroporto complementar do Montijo e respetivas acessibilidades.Considerando que houve um "claro incumprimento" do regime jurídico da avaliação de impacte ambiental dos projetos públicos e privados suscetíveis de produzirem efeitos significativos no ambiente, os signatários defenderam "a rejeição e a não aprovação do EIA".

 A contestação "EIA do aeroporto do Montijo e suas acessibilidades", redigida e subscrita pelos onze cientistas da academia, com experiência nas áreas de geografia, física, geologia, geofísica, física da atmosfera, energia e ambiente e engenharia civil, foi submetida na plataforma de discussão pública em 18 de setembro.

 Face à análise apresentada, os cientistas defendem que "os riscos associados deveriam ter sido avaliados ao nível dos impactos e das medidas de adaptação/mitigação, pelo que deveriam constar na análise de risco e, consequentemente, na matriz síntese de impactos do EIA com a respetiva caracterização dos impactos (com e sem medidas de mitigação)".

 Neste sentido, os académicos lembram que "faz hoje 264 anos que uma das maiores catástrofes atingiu a cidade de Lisboa, o terramoto de 01 de novembro de 1755", em que a capital sofreu um abalo sísmico, seguido de ondas de 'tsunami', o que resultou em mais de 10 mil mortos, o que "à data terá representado uma percentagem significativa da população da cidade".

 "Manter esta memória viva é fundamental na definição de estratégias de ordenamento do território. Deve-se, pois, como estratégia de mitigação dos riscos, abandonar os locais mais vulneráveis e não os ocupar", afirmaram os cientistas, em comunicado.

 A 30 de outubro, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu a proposta de Declaração de Impacte Ambiental (DIA) relativa ao aeroporto do Montijo e respetivas acessibilidades, tendo a decisão sido "favorável condicionada", viabilizando o projeto.

Mas tem mais, só o Desgoverno é que não enxerga.  :bang: :N-icon-Axe:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lusitaniae em Novembro 01, 2019, 02:55:36 pm
Eu sempre fui um apoiante deste aeroporto, pelo simples motivo de que não se pode perder mais tempo. Essas previsões são para levar em conta, mas se assim for o Aeroporto nunca poderia ser também em Alcochete, basta ver o mapa.
Não existe infelizmente, devido à situação geográfica de Lisboa alternativa, e quem paga a fatura são os privados, portanto eles que assumam o prejuízo.
Quanto à questão ambiental, é o que tempos, e já na Ponte Vasco da Gama, foi o que se viu, e as aves continuam por lá, morei em Alcochete 2 anos e passava na ponte todas as semanas e o Aeroporto tem que começar já a ser construído, pois o país já está a perder receitas devido a não se ter outro aeroporto.

(https://i.ibb.co/mFMBhyR/subida-das-aguas-lisboa.png) (https://ibb.co/R4VSQ6g)

https://coastal.climatecentral.org/map/12/-8.9009/38.7924/?theme=sea_level_rise&map_type=coastal_dem_comparison&elevation_model=coastal_dem&forecast_year=2050&pathway=rcp45&percentile=p50&return_level=return_level_1&slr_model=kopp_2014
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: zawevo em Novembro 01, 2019, 03:52:03 pm
Eu sou mais terra a terra.
Este aeroporto será um fiasco por duas simples razões;
a) Bird strike já amplamente explicado por vários foristas:
b) Nevoeiro. Como já aqui afirmei todo o nevoeiro que entra na Portela passa pelo Montijo e nem todo o nevoeiro que passa pelo Montijo chega à Portela. Façam as contas ao número de dias com nevoeiro na Portela, multipliquem por 2 e tem uma estimativa de dias de nevoeiro no Montijo, ou então façam uma estatística com os METAR's do Montijo para ver a percentagem de horas com nevoeiro. A não ser que metam um ILS CAT III ou superior.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 01, 2019, 07:30:09 pm
Eu sou mais terra a terra.
Este aeroporto será um fiasco por duas simples razões;
a) Bird strike já amplamente explicado por vários foristas:
b) Nevoeiro. Como já aqui afirmei todo o nevoeiro que entra na Portela passa pelo Montijo e nem todo o nevoeiro que passa pelo Montijo chega à Portela. Façam as contas ao número de dias com nevoeiro na Portela, multipliquem por 2 e tem uma estimativa de dias de nevoeiro no Montijo, ou então façam uma estatística com os METAR's do Montijo para ver a percentagem de horas com nevoeiro. A não ser que metam um ILS CAT III ou superior.

Zawevo, o ILS é chapa cinco, claro que vai ter de ser colocado e vai de certeza até á categoria CATIIIC, mas esse não é o problema maior, os maiores de todos são o espaço que tens para o dito aeroporto, no que diz respeito ás pistas e stands de estacionamento, e os planos de expansão do dito aeroporto/apeadeiro.

O apeadeiro depois de entrar em operação, esgotará a capacidade, entre quinze/vinte anos Máx, e lá teremos de gastar não os agora cinco/seis mil milhões num novo aeroporto de raiz, tipo CTA, mas gastaremos dez ou mais mil milhões e os Froggies  agradecem claro. 

Quanto ao espaço para as aeronaves, AKA o lado AR, o primeiro problema é a extensão da pista 01/19 que ficará no máximo com 1900m, a pista mais pequena de LIS 17/35 tem 2800m, só mais 900m,  portanto como dizia a pista 01/19 não permite a operação dos Heavies e dos Super Heavies, logo se tivermos um Problema em LIS o Montijo não pode receber as aeronaves como aeroporto alternante, até porque estará a infringir as normas IATA/ICAO aplicadas na elaboração dos FPL, quanto á distância dos aeroportos alternantes em relação ao aeroporto de destino, mas isso é muito mais técnico e eu teria que estar aqui a botar faladura por muito mais linhas e eu não quero, adiciona a esta limitação o numero de stands para estacionar as aeronaves em rotação, e podes concluir que logo á cabeça este apeadeiro está condenado a não poder processar mais que 15/18 milhões/pax/ano !!!

Concluo, tantos especialistas a cagar postas de pescada, e nenhum alerta para o facto deste novo aeroporto não poder receber o trafego mais pesado, wide bodies, não ter capacidade de expansão e de nunca poder substituir o Aeroporto de Lisboa ???
Interessante não é ??

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Novembro 01, 2019, 08:05:09 pm
tenente
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Concluo, tantos especialistas a cagar postas de pescada, e nenhum alerta para o facto deste novo aeroporto não poder receber o trafego mais pesado, wide bodies, não ter capacidade de expansão e de nunca poder substituir o Aeroporto de Lisboa ???
Interessante não é ??

Caro tenente não é verdade basta ver o Video neste link apenas 2 min: https://www.rtp.pt/noticias/pais/novo-aeroporto-de-lisboa-podera-ir-para-alverca-e-nao-para-o-montijo_v1181156
Inclusive fala no tamanho do aeroporto do Montijo com apenas 190 hectares, contra por exemplo, a opção Alverca, com 1800 hectares.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 01, 2019, 09:30:24 pm
Daniel Alverca não é opção:

pergunta -
o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela, inviabiliza a utilização das 2 pistas em simultâneo?...

O facto das pistas terem a mesma orientação não permite as operações em simultâneo.

Abraço
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Novembro 02, 2019, 12:01:55 pm
Daniel Alverca não é opção:

pergunta -
o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela, inviabiliza a utilização das 2 pistas em simultâneo?...

O facto das pistas terem a mesma orientação não permite as operações em simultâneo.

Abraço

Caro tenente não é opção porque ? Vistes o Video do link que coloquei, penso que não. o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela não seria um problema, pois seria criada uma nova pista paralela a de Lisboa.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Novembro 02, 2019, 12:04:34 pm
Os engenheiros dizem que construir uma pista sobre o Tejo em Alverca seria difícil.

https://observador.pt/especiais/uma-pista-no-tejo-e-comboio-automatico-de-portela-a-alverca-uma-boa-ideia-no-papel-mas-com-fragilidades/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 02, 2019, 07:08:06 pm
Daniel Alverca não é opção:

pergunta -
o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela, inviabiliza a utilização das 2 pistas em simultâneo?...

O facto das pistas terem a mesma orientação não permite as operações em simultâneo.

Abraço

Caro tenente não é opção porque ? Vistes o Video do link que coloquei, penso que não. o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela não seria um problema, pois seria criada uma nova pista paralela a de Lisboa.

Desculpa mas não entendi a tua resposta,  o que queres dizer com : pois seria criada uma nova pista paralela a de Lisboa. Onde é que a pista era " criada " ?? em Lisboa ou em Alverca ???
Esclarece-me lá, pois estou muito curioso para ler a tua, ou dos especialistas, resposta.

Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 02, 2019, 07:16:47 pm
Os engenheiros dizem que construir uma pista sobre o Tejo em Alverca seria difícil.

https://observador.pt/especiais/uma-pista-no-tejo-e-comboio-automatico-de-portela-a-alverca-uma-boa-ideia-no-papel-mas-com-fragilidades/

Além de ser muito dispendiosa teríamos o problema do espaço, e mais não digo pois estou á espera de uma resposta de um forista sobe a construção da nova pista em Alverca que nunca poderá ser construída pois necessita de………………

O engraçado é no Montijo as aproximações descolagens não tem problema devido ás orientações das pistas existe sim o problema do espaço e comprimento da pista 01/91,
Já em Alverca há muito espaço, bem muito muito não há, há é mais do que no Montijo, e temos o problema do casario bem perto da infraestrutura, mas a construção da pista paralela á de lisboa, é que é um berbicacho por um simples motivo. 
Espera um pouco Lightning que já respondo.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 02, 2019, 07:45:51 pm
Muito linda esta opção


(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/4Id51N.png) (https://imageshack.com/i/pn4Id51Np)



Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Novembro 02, 2019, 07:48:40 pm
Tenente e o pessoal quando sai do avião, em vez de apanhar o autocarro, apanha um ferry até à Praça do Comércio lolol.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 02, 2019, 07:50:43 pm
Tenente e o pessoal quando sai do avião, em vez de apanhar o autocarro, apanha um ferry até à Praça do Comércio lolol.


Ora bem é tudo sobre a agua, estamos condenados…
Agora que se espera que os níveis da agua subam é que estamos a pensar em AEROPORTOS RIBEIRINHOS, MUITO BOM !!!
se calhar o melhor é as companhias usarem uns Clippers, assim tipo década de 30/40 facilitava a coisa amaravam no Tejo e poupávamos uns milhões, que tal ???
Voos de cabotagem era do melhor .

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/6n9aYm.jpg) (https://imageshack.com/i/po6n9aYmj)

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Novembro 03, 2019, 08:08:14 am
Daniel Alverca não é opção:

pergunta -
o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela, inviabiliza a utilização das 2 pistas em simultâneo?...

O facto das pistas terem a mesma orientação não permite as operações em simultâneo.

Abraço

Caro tenente não é opção porque ? Vistes o Video do link que coloquei, penso que não. o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela não seria um problema, pois seria criada uma nova pista paralela a de Lisboa.

Desculpa mas não entendi a tua resposta,  o que queres dizer com : pois seria criada uma nova pista paralela a de Lisboa. Onde é que a pista era " criada " ?? em Lisboa ou em Alverca ???
Esclarece-me lá, pois estou muito curioso para ler a tua, ou dos especialistas, resposta.

Cumprimentos


Bom vamos por partes, tu dissestes que Alverca não é opção, por estar no enfiamento da Portela.
Eu coloquei um link no qual podemos ver que isso não é um problema, ou não seria um problema se comparar-mos com o  aeroporto do Montijo.
Em vez de estares curioso para ler a minha resposta, teria Sido mais facil veres o Video de apenas 2 min simples caro tenente.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 03, 2019, 10:34:50 am

Daniel Alverca não é opção:

pergunta -
o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela, inviabiliza a utilização das 2 pistas em simultâneo?...

O facto das pistas terem a mesma orientação não permite as operações em simultâneo.

Abraço

Caro tenente não é opção porque ? Vistes o Video do link que coloquei, penso que não. o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela não seria um problema, pois seria criada uma nova pista paralela a de Lisboa.

Desculpa mas não entendi a tua resposta,  o que queres dizer com : pois seria criada uma nova pista paralela a de Lisboa. Onde é que a pista era " criada " ?? em Lisboa ou em Alverca ???
Esclarece-me lá, pois estou muito curioso para ler a tua, ou dos especialistas, resposta.

Cumprimentos


Bom vamos por partes, tu dissestes que Alverca não é opção, por estar no enfiamento da Portela.
Eu coloquei um link no qual podemos ver que isso não é um problema, ou não seria um problema se comparar-mos com o  aeroporto do Montijo.
Em vez de estares curioso para ler a minha resposta, teria Sido mais facil veres o Video de apenas 2 min simples caro tenente.

Mas quem é te disse que eu não vi o video ?

Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 03, 2019, 10:46:49 am
Daniel Alverca não é opção:

pergunta -
o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela, inviabiliza a utilização das 2 pistas em simultâneo?...

O facto das pistas terem a mesma orientação não permite as operações em simultâneo.

Abraço

Caro tenente não é opção porque ? Vistes o Video do link que coloquei, penso que não. o facto de Alverca estar no enfiamento da Portela não seria um problema, pois seria criada uma nova pista paralela a de Lisboa.

Desculpa mas não entendi a tua resposta,  o que queres dizer com : pois seria criada uma nova pista paralela a de Lisboa. Onde é que a pista era " criada " ?? em Lisboa ou em Alverca ???
Esclarece-me lá, pois estou muito curioso para ler a tua, ou dos especialistas, resposta.

Cumprimentos


Bom vamos por partes, tu dissestes que Alverca não é opção, por estar no enfiamento da Portela.
Eu coloquei um link no qual podemos ver que isso não é um problema, ou não seria um problema se comparar-mos com o  aeroporto do Montijo.
Em vez de estares curioso para ler a minha resposta, teria Sido mais facil veres o Video de apenas 2 min simples caro tenente.

Mesmo que a pista de alverca estivesse alinhada com a 03 de lisboa as operações em simultâneo não se poderiam efectuar.

Para que tal aconteça, que existam duas pistas com a mesma orientação, é necessario que a nova pista fique afastada do alinhamento, da primeira, em pelo menos 1015 metros para que as aterragens/descolagens se efectuem ao mesmo tempo dai a sua construção no meio do Tejo, que diga-se de passagem ficaria muito dispendiosa.

Se tal afastamento do alinhamento da 03 não fosse mandatório para a segurança das operações de aproximação/descolagem, bastaria realinhar a pista existente o que ficaria muito mais barato que fazer uma pista de raiz, mais quatro TaxiWays também construídos sobre estacaria.

Muito linda esta opção

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/4Id51N.png) (https://imageshack.com/i/pn4Id51Np)

Abraços

A pobreza destes especialistas prende-se com o facto de idealizaram aeroportos com um unica pista de serviço, e em zonas que limitam a expansão dos mesmos.
No mínimo o novo aeroporto deveria comportar na sua fase final de expansão três pistas, e não andarmos com remendos atrás de remendos que nada resolvem e arrastam o problema para as calendas Romanas.

Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: ocastilho em Novembro 03, 2019, 11:11:07 am
A mim parece-me é que mais uma vez estamos a tentar quadrar o circulo, queremos um aeroporto grandioso, mas gastando o mínimo possivelzinho, tudo isto querendo que o aeroporto seja pertinho de LX.

Já agora relembro que o montijo quando começou a a ser falado, a ideia era utilizar a pista actual e fazer só um terminal civil. Diz o tenente - e eu acredito- que a actual pista não pode ser utilizada, logo é preciso uma nova, ora a partir deste momento nem vale a pena discutir mais montijo, porque a razão inicial da proposta deixa de ser valida.

Considerando o que disse acima, parece-me que ainda se discute o montijo, pq alguém percebeu que com o montijo dá para fazer bom negócio e muito dinheiro para o seu bolso.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 03, 2019, 11:49:48 am
A mim parece-me é que mais uma vez estamos a tentar quadrar o circulo, queremos um aeroporto grandioso, mas gastando o mínimo possivelzinho, tudo isto querendo que o aeroporto seja pertinho de LX.

Já agora relembro que o montijo quando começou a a ser falado, a ideia era utilizar a pista actual e fazer só um terminal civil. Diz o tenente - e eu acredito- que a actual pista não pode ser utilizada, logo é preciso uma nova, ora a partir deste momento nem vale a pena discutir mais montijo, porque a razão inicial da proposta deixa de ser valida.

Considerando o que disse acima, parece-me que ainda se discute o montijo, pq alguém percebeu que com o montijo dá para fazer bom negócio e muito dinheiro para o seu bolso.

Tanto o de Montijo, como o de Alverca estão no saco que tú acabaste de mencionar.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: ocastilho em Novembro 03, 2019, 12:22:59 pm
Caro Tenente, não tenho duvidas, eu estava a apontar baterias para o montijo, mas a analogia serve para outros lugares.

A solução do novo aeroporto devia ter sido acautelada há cinquenta anos atrás, nomeadamente reservando terreno junto ao actual aeroporto, para um mais que provável aumento. Ninguém quis saber disso para nada e temos agora um aeroporto rodeado de casas - bestial ::) -. Certamente outros valor€s mais altos se levantaram...

Atrevo-me a dizer que hoje em dia não haverá terrenos completamente adequados a um aeroporto perto de LX, pela simples razão que os bons terrenos para construção já foram todos aproveitados. Agora sobram os arenosos, os enlameados, as reservas naturais ou tudo do anteriormente dito junto. Agora é escolher entre o menos mau ou levar o aeroporto para mais longe de LX, obviamente qualquer das opções vai sair do nosso bolso.


 
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 03, 2019, 01:08:27 pm
À 50 anos estava previsto no Rio Frio, no Plano Diretor da Região de Lisboa... Curiosamente (ou não) numa propriedade do filho do Marcelo Caetano...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: ocastilho em Novembro 03, 2019, 01:41:24 pm
À 50 anos estava previsto no Rio Frio, no Plano Diretor da Região de Lisboa... Curiosamente (ou não) numa propriedade do filho do Marcelo Caetano...

Caro PM, essa foi uma das várias propostas, relembro que aquando da construção da portela aquilo era um imenso batatal -passo a expressão-. Tivesse havido a reserva dos terrenos para expansão futura e não andaríamos com esta conversa. Desconhecia a questão da herdade de rio frio ser da familia do MC. É no entanto revelador como ao longo do tempo os diversos intervenientes tiveram sempre interesse em esgotar a portela para poder fazer negócio. E nada impediria melhor o aumento do que autorizar construção para ter a certeza que não há para onde expandir...
 
 
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: jpthiran em Novembro 03, 2019, 01:54:25 pm
purgunta
se entrar um flamingo num motor à descolagem será que não eleva enormemente os riscos de um acidente
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: nelson38899 em Novembro 03, 2019, 05:16:39 pm
Para mim o melhor lugar para o aeroporto será o campo de tiro de alcochete ou o aeroporto de Beja.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: luis simoes em Novembro 03, 2019, 05:55:37 pm
Nelson apoiado BEJA....
sem sombra de duvidas o interior Alentejano  com uma bela infraestrutura que com uma linha de alta velocidade lisboa-Beja-madrid e com as possiveis paragens que pudessem dai nascer e mais uma ligacao terrestre  via  auto-estrada com ligacao A2 seria otimo...mas isso sou eu a falar ne....
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: luis simoes em Novembro 03, 2019, 06:09:27 pm
Falta de Visao e o que teem estes seres que nos governam....
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 03, 2019, 06:36:00 pm
À 50 anos estava previsto no Rio Frio, no Plano Diretor da Região de Lisboa... Curiosamente (ou não) numa propriedade do filho do Marcelo Caetano...

(https://i.imgur.com/Iry72oy.jpg)

(https://i.imgur.com/0aRZhzer.jpg)

(https://serving.photos.photobox.com/08131920df13088c683b5e3f27c0f49d097faf91a5a45b47048a6db9d01fdb9b2f7e0e34.jpg)

Batatal? O Rio Frio teve vinha e agora tem sobreiros... Talvez a confundir com a área imediatamente a sul, que era onde era para ir à plataforma logística do poceirão?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 03, 2019, 06:44:28 pm
Beja fica a 200km de Lisboa... Acham que francamente alguém está disposto a fazer essa distância... E mesmo se por absurdo houve um TGV alguém estaria disposto a pagar 50€ para fazer o trajecto? ... A viagem deixava de ser logo low cost...

Ota ou CTA que ficam no raio de até 50/60 km de distância a Lisboa sempre foram as únicas verdadeiras hipóteses... O resto é fantasias!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 03, 2019, 06:52:31 pm
Até já temos quem defenda Beja, impressionante, sonhadores é mato por estas bandas. ::)

Abraços
 
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: ocastilho em Novembro 03, 2019, 07:50:54 pm
Caro PM, peço desculpa, o meu português anda pela rua da amargura. O que deveria estar escrito seria: "Caro PM, essa foi uma das várias propostas. Relembro que aquando da construção da portela, o terreno do aeroporto e zona involvente era um imenso batatal -passo a expressão-.".

(https://1.bp.blogspot.com/-iYkMf2MprEk/VrR5owTsXfI/AAAAAAAAAI8/CzgvfCawM8U/s1600/Fotografia%2Ba%25C3%25A9rea%2Bdo%2Bmatadouro%2Bfrigor%25C3%25ADfico%2Bde%2BLisboa%2B3%2B-%2BC%25C3%25B3pia.jpg) o 7 é o bairro da encarnação

No entanto apesar de mais antiga, penso que esta foto dá uma melhor ideia do que era a envolvente do aeroporto:
(https://lh5.ggpht.com/-dv_jsdMtaGk/TvBbkUzzodI/AAAAAAAAPn8/U1JW9eWFyPE/s1600/0.05.jpg)
A foto data aprox. de 46, mas a grande construção urbana só começa por volta de 60/70s.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: luis simoes em Novembro 03, 2019, 07:53:09 pm
eu quero e ter um aeroporto com condicoes de seguranca e certamente nao sera o montijo….o resto para mim nem tou ai eu apanho aqui em Frankfurt e siga para Bingo tenho Lisboa... porto,,, faro ...quero e chegar a Portugal e beber umas bejecas e comer  uns caracois  :G-beer2:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Novembro 05, 2019, 10:15:19 pm
 :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

(https://scontent.flis8-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/74692498_10221116698165939_6963468075148509184_n.jpg?_nc_cat=110&_nc_oc=AQkt45a4zul1Of2K6m3Scel43ODYyZnjRgEcMucYSqo4DLM1a5e83AzfCwBv1OuOZ2dRupqGCcTzr7RiE9UPnHd-&_nc_ht=scontent.flis8-1.fna&oh=96bee9f0406f8dc29f2149b289f91e79&oe=5E5E9F23)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: HSMW em Novembro 10, 2019, 03:53:24 pm
(https://scontent.flis8-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/76747382_3131822043511705_300352354408988672_o.png?_nc_cat=111&_nc_oc=AQmdvIWt-RXTJzerBTbS78VkDzeuVIa1cDDhlWBLEWZ7knYtm9YShUN21ebGq4zmUFU&_nc_ht=scontent.flis8-1.fna&oh=682ca81a54e3e1431c6fce20281280fe&oe=5E4E61B5)

Cenário de inundação extrema para 2100, em que a cota máxima de inundação será 5,65 metros CONTESTAÇÃO DE 11 CIENTISTAS AO EIA DO AEROPORTO DO MONTIJO

https://www.publico.pt/2019/11/08/ciencia/noticia/subida-nivel-medio-mar-parte-aeroporto-montijo-vai-ficar-inundado-1892899?fbclid=IwAR24RlOzJADwjHUwGdfmIHMhaX9uxwr5SjK3H9Jk7URjQWxWA2A7pO5yDOU
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Novembro 10, 2019, 07:00:57 pm
(https://scontent.flis8-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/76747382_3131822043511705_300352354408988672_o.png?_nc_cat=111&_nc_oc=AQmdvIWt-RXTJzerBTbS78VkDzeuVIa1cDDhlWBLEWZ7knYtm9YShUN21ebGq4zmUFU&_nc_ht=scontent.flis8-1.fna&oh=682ca81a54e3e1431c6fce20281280fe&oe=5E4E61B5)

Cenário de inundação extrema para 2100, em que a cota máxima de inundação será 5,65 metros CONTESTAÇÃO DE 11 CIENTISTAS AO EIA DO AEROPORTO DO MONTIJO

https://www.publico.pt/2019/11/08/ciencia/noticia/subida-nivel-medio-mar-parte-aeroporto-montijo-vai-ficar-inundado-1892899?fbclid=IwAR24RlOzJADwjHUwGdfmIHMhaX9uxwr5SjK3H9Jk7URjQWxWA2A7pO5yDOU


Pois, e depois ainda querem fazer isto...  ::)

(BA6, final da pista 01)
(https://scontent.flis8-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/40607174_10204928083239594_7477532491763417088_o.jpg?_nc_cat=100&_nc_oc=AQnC0sX35B6s2jr2gzgSVBbADuavQDVqts2JdkcVs2bo7CKSCyly6rC5E2_Pjgqm-3besWtdXWzGBosgVQW_eCja&_nc_ht=scontent.flis8-2.fna&oh=642b520ab2e08d7b61358633d944c9c2&oe=5E5EE21D)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 10, 2019, 07:33:55 pm
CJ, o queres dizer é  " inicio da pista 01 " correcto ??

Na foto podemos ver a soleira da dita depois de terem sido acrescentados os tais 350 metros para que fique com 1800 metros, uma maravilha de comprimento..... :G-beer2:

Mas o melhor da foto é não só podermos ver que o final da aproximação da 01, fica mesmo nas barbas do canal de navegação dos tais navios que irão fazer as travessias de e para o apeadeiro, vão ser cá uma rapadas, mas, o top é vermos que o inicio do ILS da 01 fica no meio do dito canal de navegação,  :conf:   em dias de nevoeiro ou má visibilidade ::), mas, anda tudo bêbado ?????

Muito bom !!!

CJ, de onde é que sacaste esta foto ????

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Novembro 10, 2019, 09:33:59 pm
CJ, o queres dizer é  " inicio da pista 01 " correcto ??

É o mal de pensares em Inglês e traduzires para Português, ou seja, geralmente dá treta da grossa. Obviamente que seria "on final (approach) to runway 01".  :mrgreen:


Na foto podemos ver a soleira da dita depois de terem sido acrescentados os tais 350 metros para que fique com 1800 metros, uma maravilha de comprimento..... :G-beer2:

Os 350m que querem acrescentar não é para elevar o comprimento da 01/19 para perto dos 2500m?  ???


Mas o melhor da foto é não só podermos ver que o final da aproximação da 01, fica mesmo nas barbas do canal de navegação dos tais navios que irão fazer as travessias de e para o apeadeiro, vão ser cá uma rapadas, mas, o top é vermos que o inicio do ILS da 01 fica no meio do dito canal de navegação,  :conf:   em dias de nevoeiro ou má visibilidade ::), mas, anda tudo bêbado ?????

Pouca gente menciona o nevoeiro que por ali é cerrado. Se na Portela obriga a desviar voos para o Porto, Faro ou mesmo Madrid, no Montijo é 10 vezes pior. Já cheguei a estar num dia de nevoeiro cerrado a sensivelmente 15m da torre de controlo e não a ver de todo.
Quanto ao resto que adiantas muito bem, só mesmo quem não sabe nada de nada é que pode continuar a achar que a BA6 é um complemento ideal para o Humberto Delgado. ::)


CJ, de onde é que sacaste esta foto ????

Passando a publicidade: Aeroporto na BA6? Sim ou Não?, grupo público no Facebook.

Grande abraço!  ;)



Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 10, 2019, 10:07:27 pm
Na foto podemos ver a soleira da dita depois de terem sido acrescentados os tais 350 metros para que fique com 1800 metros, uma maravilha de comprimento..... :G-beer2:

Os 350m que querem acrescentar não é para elevar o comprimento da 01/19 para perto dos 2500m?  ???

Afirmativo, foi erro meu, agora a pista 01/19 tem 2147m + os 350m referidos ficará com os tais 2500m, mesmo assim muito curto !!!

A única pista que vai ser utilizada para voos comerciais, na BA6, é a 01/19, tem 2147 metros e depois de prolongada, ficará com 2500 metros o que impede a operação dos WB mais pesados, os B777/767, e limita em muito, a operação dos A330/340, PMD não pode ser atingido .

A outra pista, que é um pouco maior, não pode ser usada devido á sua orientação.

Abraços

Grande abraço
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Novembro 12, 2019, 10:33:16 am
A ANA pede mais tempo para analisar as medidas de minimização e compensação ambiental decretadas na Declaração de Impacte Ambiental emitida a semana passada pela Agência Portuguesa do Ambiente.

https://www.jn.pt/local/noticias/setubal/montijo/ana-pede-mais-tempo-para-analisar-medidas-de-mitigacao-ambiental-no-montijo-11503072.html


Depois da inacreditável (e irresponsável) luz verde para este projecto, o mais caricato seria se este não fosse para a frente porque a ANA/Vinci não querem pagar 48M€...  :mrgreen: ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 12, 2019, 12:35:37 pm
A ANA pede mais tempo para analisar as medidas de minimização e compensação ambiental decretadas na Declaração de Impacte Ambiental emitida a semana passada pela Agência Portuguesa do Ambiente.

https://www.jn.pt/local/noticias/setubal/montijo/ana-pede-mais-tempo-para-analisar-medidas-de-mitigacao-ambiental-no-montijo-11503072.html


Depois da inacreditável (e irresponsável) luz verde para este projecto, o mais caricato seria se este não fosse para a frente porque a ANA/Vinci não querem pagar 48M€...  :mrgreen: ::)

....e Deus queira que não queira pagar, talvez assim esta saga acabe de uma vez por todas!

Isto de termos um Apeadeiro no Montijo só mesmo proveniente das cabecinhas de alguns iluminados oportunistas, que querem uns milhõezitos nos bolsos, porque, em termos de capacidade aeroportuária, e especialmente, segurança, a construção deste apeadeiro  tem muito, de negativo, que se lhe diga !

Se este apeadeiro for avante, vamos não só deitar á água muitos milhões mas, Deus queira que não aconteça, devido ás condições locais para a operação aproximações/descolagens e meteo , podemos vir a lamentar a perda de algumas vidas, como consequência das decisões irresponsáveis de alguns decisores, que de aviação pouco ou nada percebem !!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Novembro 16, 2019, 02:45:30 pm
ANA desaconselhava aeroporto no Montijo quando era empresa pública
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ana-desaconselhava-aeroporto-no-montijo-quando-era-empresa-publica-514224
(https://jornaleconomico.sapo.pt/wp-content/uploads/2016/09/ana_aeroportos.jpg?w=850&h=531&q=60&compress=auto,format&fit=crop)
Citar
“A localização interfere com as rotas migratórias de aves aquáticas, potenciando o risco de colisão das aeronaves com aves e interferindo com a avifauna local”, alertava um estudo da autoridade de aeroportos nacional, quando era uma empresa pública.A ANA – Aeroportos de Portugal desaconselhava localizar um novo aeroporto no Montijo em 2007, de acordo com a opinião expressa por técnicos da autoridade dos aeroportos nacional num estudo a que o “Expresso” teve acesso.

“Considera-se desaconselhável a localização Montijo para a implementação de um aeroporto complementar à Portela, tendo em conta as várias vertentes em que foi analisada”, pode ler-se no documento divulgado este sábado, 16 de novembro, pelo semanário do grupo Impresa.

Os especialistas da ANA, na altura uma empresa pública e liderada por António Guilhermino Rodrigues, defendiam que no Montijo existiam “condicionantes físicas” e que os “volumosos investimentos e os custos operacionais” dessas infraestruturas poderiam ter “impactes ambientais”.

“A localização interfere com as rotas migratórias de aves aquáticas, potenciando o risco de colisão das aeronaves com aves e interferindo com a avifauna local. As condições do solo, com níveis freáticos muito elevados, elevam o custo final quer nas áreas pavimentadas quer nos edifícios. A proximidade ao rio Tejo, com inerentes riscos de inundação da plataforma e potencial de contaminação do rio”, refere o documento redigido há 12 anos para estudar alternativas ao aeroporto da Ota.

 :P :conf: :mrgreen:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 16, 2019, 07:50:07 pm
ANA desaconselhava aeroporto no Montijo quando era empresa pública
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ana-desaconselhava-aeroporto-no-montijo-quando-era-empresa-publica-514224
(https://jornaleconomico.sapo.pt/wp-content/uploads/2016/09/ana_aeroportos.jpg?w=850&h=531&q=60&compress=auto,format&fit=crop)
Citar
“A localização interfere com as rotas migratórias de aves aquáticas, potenciando o risco de colisão das aeronaves com aves e interferindo com a avifauna local”, alertava um estudo da autoridade de aeroportos nacional, quando era uma empresa pública.A ANA – Aeroportos de Portugal desaconselhava localizar um novo aeroporto no Montijo em 2007, de acordo com a opinião expressa por técnicos da autoridade dos aeroportos nacional num estudo a que o “Expresso” teve acesso.

“Considera-se desaconselhável a localização Montijo para a implementação de um aeroporto complementar à Portela, tendo em conta as várias vertentes em que foi analisada”, pode ler-se no documento divulgado este sábado, 16 de novembro, pelo semanário do grupo Impresa.

Os especialistas da ANA, na altura uma empresa pública e liderada por António Guilhermino Rodrigues, defendiam que no Montijo existiam “condicionantes físicas” e que os “volumosos investimentos e os custos operacionais” dessas infraestruturas poderiam ter “impactes ambientais”.

“A localização interfere com as rotas migratórias de aves aquáticas, potenciando o risco de colisão das aeronaves com aves e interferindo com a avifauna local. As condições do solo, com níveis freáticos muito elevados, elevam o custo final quer nas áreas pavimentadas quer nos edifícios. A proximidade ao rio Tejo, com inerentes riscos de inundação da plataforma e potencial de contaminação do rio”, refere o documento redigido há 12 anos para estudar alternativas ao aeroporto da Ota.

 :P :conf: :mrgreen:

Este estudo é conhecido mas existem muitas pessoas tanto da ANA como da Vinci que preferem enterrar a cabeça na areia.
Nada de substancial mudou em relação ás conclusões desse estudo de 2007, a passarada por lá continua, as dimensões dos terrenos e das infraestruturas, pistas, são as mesmas de há doze anos, porque raio agora já o Montijo é viável ?? 

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Novembro 18, 2019, 10:39:08 am
Nada de substancial mudou em relação ás conclusões desse estudo de 2007, a passarada por lá continua, as dimensões dos terrenos e das infraestruturas, pistas, são as mesmas de há doze anos, porque raio agora já o Montijo é viável ?? 

Talvez porque a ANA tenha sido privatizada, num daqueles rasgos de génio completamente desprovidos de segundas intenções e interesses do Governo do Passos Coelho, e o seu presidente se chame José Luís Arnaut que é mais um daqueles "cidadãos", chamemos-lhe assim, que tem e terá sempre muitos cargos durante a sua passagem por este mundo (é uma pessoa muito talentosa :mrgreen:) e, coincidência ou não, ainda trabalhou para o Goldman Sachs e integra o obscuro Clube de Bilderberg à semelhança do seu grande amigo, Durão Barroso.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Novembro 18, 2019, 02:53:16 pm
Nada de substancial mudou em relação ás conclusões desse estudo de 2007, a passarada por lá continua, as dimensões dos terrenos e das infraestruturas, pistas, são as mesmas de há doze anos, porque raio agora já o Montijo é viável ?? 

Talvez porque a ANA tenha sido privatizada, num daqueles rasgos de génio completamente desprovidos de segundas intenções e interesses do Governo do Passos Coelho, e o seu presidente se chame José Luís Arnaut que é mais um daqueles "cidadãos", chamemos-lhe assim, que tem e terá sempre muitos cargos durante a sua passagem por este mundo (é uma pessoa muito talentosa :mrgreen:) e, coincidência ou não, ainda trabalhou para o Goldman Sachs e integra o obscuro Clube de Bilderberg à semelhança do seu grande amigo, Durão Barroso.

Ou então para a empresa é a solução mais rentável.

Pensem bem, segundo diversas estimativas dão que Portela + Montijo vão ficar saturados no futuro (10/15/20/30 anos conforme a estimativa e quem a faz), significa que mais tarde ou mais cedo vai ser preciso construir um aeroporto novo, e nessa altura será qualquer coisa gigantesca (pois dificilmente se obterá por portela + montijo +1), deverá ser um projeto de raiz para substituir toda a solução existente na altura, ora vai haver muito dinheiro a sair (dos cofres do estado), e vai certamente haver uma renegociação do contrato de exploração assinado pela ANA.

Como estamos na Tugalandia dá para adivinhar quem é que vai ficar a ganhar com esse cenário.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Novembro 18, 2019, 10:31:01 pm
Bem é isso...daqui a uns anos aeroporto de raiz em Alcochete...nunca mais de 10/15 anos...concluido é que vai demorar mais um bocado...
Em termos de terreno e estudos já está tudo feito...em termos de propriedade também não será problemático, já que a Força Aérea detém a maior parcela...o Varandas ou o sr que se segue é que vai ter de arranjar outra localização para a Academia do Sporting (..o horror...o drama...).
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Novembro 26, 2019, 01:27:53 pm
Os trunfos do aeroporto de Alverca
https://sol.sapo.pt/artigo/678015/os-trunfos-do-aeroporto-de-alverca
(https://cdn1.newsplex.pt/fotos/2019/11/23/715705.jpg?type=Artigo)
Citar
Promotores do estudo garantem que esta solução é mais barata do que a do Montijo, conta com melhores acessos e é capaz de gerir 75 milhões de passageiros.Apesar da localização do Montijo ser dada praticamente como certa, a alternativa de Alverca voltou a ser abordada pelas mãos de Pedro Santana Lopes. Esta solução já foi apresentada pelo líder do Aliança ao Presidente da República, numa tentativa de colocar este destino no debate público. O SOL sabe que Marcelo Rebelo de Sousa mostrou sensibilidade para o tema, num encontro que contou com a participação de José Furtado, especialista português no setor e responsável pelo desenvolvimento deste projeto.

"É uma solução que conta com melhores acessos, apresenta menor impacto ambiental, apesar de contemplar uma pista sobre o mouchão, e terá menos custos face à solução Montijo, tanto que terá a vantagem de funcionar com os acessos rodoferroviários existentes, o que simplifica bastante todo este projeto", referiu ao SOL, José Furtado.

A nova proposta prevê que a infraestrutura da Força Aérea conte com a construção de mais uma pista - usa as três já existentes, totalizando quatro - e seja capaz de gerir 75 milhões de passageiros e 500 mil movimentos anuais de aviões. Numa primeira fase, a ideia é abranger apenas 67 milhões de passageiros, mas poderá atingir os 75 milhões.

A Portela seria transformada em aeroporto secundário e receberia apenas viagens de médio curso, enquanto Alverca passaria a contar com os voos de longo curso. "Neste caso, o hub seria em Alverca, e não na Portela, como está previsto com a solução Montijo. Não há nenhuma cidade da Europa com um hub no centro da cidade", garante.

José Furtado chama também a atenção para a diferença de espaço entre as duas soluções, assim como para a conclusão das obras. "O Montijo conta com 190 hectares, enquanto Alverca tem 1.200 hectares. Quanto à conclusão das obras, no caso de Alverca, os prazos são mais curtos: 2024 para 2029, no caso do Montijo", diz ao SOL.

A primeira vez que esta solução foi apresentada foi pelas mãos de Pedro Santana Lopes, em abril, mas foi recentemente formalizada, no final de outubro, em nome da sociedade civil. No entanto, ao SOL, José Fortunato garante que a alternativa já tinha sido apresentada, em setembro de 2016, à Vinci Airports e, em dezembro de 2017, aos secretários de Estado do ministro, na altura, Pedro Marques. "Em nenhum dos encontros tive uma boa recetividade", referiu.
Vantagens do hub

José Furtado enumera ainda uma série de vantagens, nomeadamente no que diz respeito ao impacto com a natureza. "A pista do Montijo tem três pontos de forte conflito com grande concentração de aves de médio e grande porte num ambiente que ainda está preservado. A pista de Alverca só terá conflito com bandos de aves (em menor número e com menor envergadura) em um só ponto a sul que, no presente tem o habitat totalmente estragado por parte do dique do mouchão ter colapsado há três anos - desde então a ilha está submersa por água salgada no ciclo das marés", refere o estudo elaborado pelo responsável.

Segundo o mesmo, os efeitos também serão menores em termos de ruído, afetando menos 300 mil pessoas. Também as ligações ferroviárias da solução Hub Portela + Montijo são criticadas. "Está totalmente desligada da rede ferroviária, está condenada mais cedo do que tarde por razões ambientais/civilizacionais e não tem visão nacional. O mesmo acontece com a solução HUB Alcochete que é prejudicada pela elevadíssima distância e estar num ramal: cinco vezes mais que concorrentes diretos Madrid e Barcelona (ambos com Metro e Suburbano); mais do dobro da distância da maioria dos outros aeroportos, enquanto a s solução HUB Alverca-Portela estará no top 3 europeu em termos de ligações expresso, metro, suburbano, entre outros".
Mais vozes contra

Recentemente, o proTEJO - Movimento pelo Tejo propôs o chumbo do estudo de impacto ambiental (EIA) por apresentar "impactos negativos significativo" e questionou se o projeto "será viável em termos de operacionalidade e segurança".Segundo o movimento, o EIA "não estudou todas as alternativas complementares e/ou substitutivas ao atual aeroporto de Lisboa (…) que tenham em conta diferentes cenários de procura e o menor impacto ambiental possível".

Para já, continua tudo de olhos postos sobre ANA - Aeroportos de Portugal que tem até 20 de dezembro para responder às medidas mitigadoras do impacto ambiental para o aeroporto do Montijo. Um timing que já foi pedido pelo presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) para ser encurtado. "O que pedi à ANA foi que encurtem o mais possível este prazo de 20 de dezembro porque cada vez que falamos num prazo tudo pára", revelou Francisco Calheiros que põe ainda em causa que a abertura da nova infraestrutura esteja concluída em 2022.

"Já não acredito em 2022. Mantenho a minha frase: ainda não vi os ‘caterpillars’ no Montijo e só quando lá estiverem é que acredito. As obras do Montijo são 36 meses. Nós [empresários do turismo] não podemos ter feito tudo bem para trás e os turistas agora não poderem vir por não terem aeroporto", referiu o presidente da confederação.

O chairman da ANA já veio considerar que há medidas "absurdas" entre as propostas da Associação Portuguesa do Ambiente (APA) para mitigar o impacto ambiental do aeroporto no Montijo. E deu exemplos: "As companhias aéreas terem de financiar os barcos da Transtejo não tem sentido, quem vai pagar na realidade são as taxas dos passageiros", afirmou José Luís Arnaut, criticando ainda a medida de a ANA ter de construir parte da pista por estacas.

Mas apesar de criticar algumas das 159 medidas propostas, o responsável garantiu que a empresa irá levar a cabo as medidas de mitigação de impacto ambiental.

Recorde-se que a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) deu parecer favorável condicionado, mas defende "condições para que [o aeroporto] possa acontecer". Em causa está a avifauna, ruído e mobilidade, propondo assim 159 medidas de mitigação e de compensação.

Como medida de mitigação no âmbito da mobilidade, o documento prevê que o promotor, a ANA Aeroportos, deva incluir a aquisição de dois novos navios para a Transtejo, num valor de até 10 milhões de euros.

Ao nível da avifauna, a APA refere que foi estimado pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) a afetação pelo novo aeroporto de cerca de 2.500 hectares utilizados para nidificação e alimentação das diferentes espécies de avifauna que ocorrem no estuário do Tejo, pelo que "são impostas medidas como áreas de compensação física com a extensão de 1,600 hectares e a constituição de um mecanismo financeiro para a gestão da área afetada, a gerir pelo ICNF e pago pelo proponente (ANA - Aeroportos de Portugal), com um montante inicial de cerca de 7,2 milhões de euros e uma contribuição anual na casa dos 200 mil euros".

Já sobre o ruído, a DIA salienta que o facto de o aeroporto do Montijo passar a ser um aeroporto comercial vai aumentar "significativamente o nível de exposição ao ruído das populações afetadas", o que obriga a medidas de minimização como apoio financeiro a medidas de isolamento acústico das casas particulares e edifícios públicos, "num valor estimado entre 15-20 milhões de euros (em edifícios públicos e privados)".

Mas até haver qualquer decisão, o aeroporto da Portela vai fechar, entre janeiro e junho, a partir das 23h30 até as 5h30, para obras na pista. A garantia foi dada pelo diretor-geral da easyJet, durante a apresentação de resultados. Contactada pelo SOL, a ANA garante que o objetivo é melhorar a "eficiência da operação, obtendo maior fluidez na circulação dos aviões e redução dos percursos e das emissões de CO2", acrescentando que comunicou esta informação às companhias aéreas "nos prazos definidos a nível internacional para o processo de alocação de slots".

A ideia destas obras já não é nova. O plano de expansão do aeroporto da Portela já previa alargar a zona de taxyway dos aviões e estender a capacidade de aparcamento de aeronaves do aeroporto.

Recorde-se que, a ANA e o Estado assinaram a 8 de janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa. Trata-se de um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028, que inclui o aumento do Aeroporto Humberto Delgado e a criação do novo aeroporto. E os números falam por si: a abertura do Montijo aos voos civis permitirá criar 800 empregos indiretos por cada milhão de passageiros. Isto significa que no primeiro ano de operação desta infraestrutura, que nasce para aliviar a esgotada Portela, o tecido empresarial da Margem Sul do Tejo terá um reforço de 5.600 postos de trabalho.

Os números juntam-se aos cinco mil empregos prometidos pela ANA para o novo aeroporto e que duplicarão quando o aeroporto complementar ao Humberto Delgado estiver em velocidade de cruzeiro.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Janeiro 22, 2020, 12:33:07 pm
Aeroporto do Montijo avança com parecer favorável condicionado
https://executivedigest.sapo.pt/aeroporto-do-montijo-avanca-com-parecer-favoravel-condicionado/
(https://thumbs.web.sapo.io/?W=800&H=0&delay_optim=1&epic=MjI1/duMJLMTWJ3kAx5C+REZOaOZUg5UBN9b3noCSx+D/jw2NSHW9Y4Y0gRwzqLFZgfoq9s10HusgF+hGE54F6h1iBRjjEeWc4qzvghL4Y4wPmM=)
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A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu esta terça-feira uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável, mas condicionada, ao projeto do aeroporto do Montijo.

Em comunicado, a APA adianta que esta decisão mantém o quadro de medidas de minimização e compensação (cerca de 160) a que a ANA terá de dar cumprimento.

“A APA emitiu Declaração de Impacte Ambiental (DIA) relativa ao aeroporto complementar do Montijo, confirmando a decisão Favorável Condicionada à adoção da Solução 2 do estudo prévio da Extensão Sul da Pista 01/19 e Solução Alternativa do estudo prévio da Ligação rodoviária à A12. Esta decisão mantém o quadro de medidas de minimização e compensação (cerca de 160) que a ANA terá de dar cumprimento. As medidas ambientais ascendem a cerca de 48 milhões de euros”, indica a agência em comunicado.

A 30 de Outubro, a APA já tinha comunicado que, no âmbito da avaliação de impacte ambiental (AIA), tinha concluído, após a análise da comissão de avaliação, por um parecer favorável condicionado, viabilizando o projecto na sua vertente ambiental com exigências de medidas de minimização e compensação ambiental cujo valor ascendia até cerca de 48 milhões de euros.

As verbas servem para diminuir o impacto do ruído, para criar um mecanismo financeiro para a avifauna, e para a compra de dois barcos para a Transtejo.

Em relação ao ruído, a DIA é clara: o tráfego aéreo é proibido entre a meia-noite e as 6 horas. E nas faixas horárias 23.00-00.00 e 6.00-7.00 a operação na infraestrutura aeroportuária do Montijo deve ser condicionada “à disponibilização de slots horários para o ano de 2022 de 2983 movimentos anuais”.

Ainda sobre a questão do ruído, é expressa a necessidade de adotar “procedimentos de aterragem e descolagem menos ruidosos e que evitem ou minimizem o impacte sobre as áreas mais sensíveis, segundo recomendações da ICAO e validação pela NAV”.

As obras do novo aeroporto podem arrancar já em 2020, mas o processo pode ainda ser travado.

Oito associações ambientalistas já fizeram saber que vão recorrer aos tribunais è a Comissão Europeia para travar o projeto, que consideram “ir contra as leis nacionais, as diretivas europeias e tratados internacionais que Portugal tem de respeitar”
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Janeiro 22, 2020, 01:05:05 pm
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viabilizando o projecto na sua vertente ambiental com exigências de medidas de minimização e compensação ambiental cujo valor ascendia até cerca de 48 milhões de euros.

As verbas servem para diminuir o impacto do ruído, para criar um mecanismo financeiro para a avifauna, e para a compra de dois barcos para a Transtejo.

Graças a Deus que os problemas ambientais ficam resolvidos com a compra de dois barcos para a Transtejo! Será que se os australianos comprarem uns 5 barcos para a Transtejo, os incêndios que por lá ocorrem também se extinguem instantaneamente como que por milagre?

Vá, digam logo quem vai meter o dinheiro ao bolso, certamente nem 1 euro vai para a avifauna.

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Em relação ao ruído, a DIA é clara: o tráfego aéreo é proibido entre a meia-noite e as 6 horas. E nas faixas horárias 23.00-00.00 e 6.00-7.00 a operação na infraestrutura aeroportuária do Montijo deve ser condicionada

E este horário, também coincide com a avifauna ou será para não haver muitos "protestos" das populações nas redondezas sobre o barulho nas suas horas de sono?  ???

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Ainda sobre a questão do ruído, é expressa a necessidade de adotar “procedimentos de aterragem e descolagem menos ruidosos e que evitem ou minimizem o impacte sobre as áreas mais sensíveis, segundo recomendações da ICAO e validação pela NAV”.

Realmente, como nunca pensaram nisto? Então ao fim de décadas a ter a aviões a descolar e aterrar no meio de Lisboa, ninguém se lembrou de clicar no botão dos "motores silenciosos" (stealth?) para evitar perturbar a população à volta do aeroporto? Já sei, na aproximação à pista desligam os motores e aterram a planar, e para descolar, usa-se uma catapulta como nos porta-aviões.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 22, 2020, 03:26:02 pm
O MDN disse há poucas horas que o aeroporto complementar no Montijo ia afectar, directa ou indirectamente, 7 das 10 Esquadras da FAP; ora se isso não importa para nada (porque para políticos e chefias é notório há muito que não importa para nada se se quer ter uma Força Aérea ou não), muito menos importarão as populações, o ambiente e as aves.  ::)

Depois se um dia um voo se espatifar na aproximação ou descolagem da 01/19, já existem os grandes bodes expiatórios que irão ilibar governantes e autarcas do sucedido: a passarada, o nevoeiro, o vento, etc, e assim a culpa morre solteira (e sem indemnização) como é costume em Portugal.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Janeiro 22, 2020, 03:50:30 pm
O MDN disse há poucas horas que o aeroporto complementar no Montijo ia afectar, directa ou indirectamente, 7 das 10 Esquadras da FAP; ora se isso não importa para nada (porque para políticos e chefias é notório há muito que não importa para nada se se quer ter uma Força Aérea ou não), muito menos importarão as populações, o ambiente e as aves.  ::)

Depois se um dia um voo se espatifar na aproximação ou descolagem da 01/19, já existem os grandes bodes expiatórios que irão ilibar governantes e autarcas do sucedido: a passarada, o nevoeiro, o vento, etc, e assim a culpa morre solteira (e sem indemnização) como é costume em Portugal.

7 das 10? Como assim?  ???
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 22, 2020, 04:25:39 pm
Palavras do Titterington perto da hora de almoço. Por exclusão óbvia de partes diria as Esquadras de Monte Real, 201 e 301, e a que permanece em Beja, a 601.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 22, 2020, 10:06:07 pm
7 das 10? Como assim?  ???

Isto é que é, bora o pessoal fazer teorias :mrgreen:.

Eu consigo encontrar 6 esquadras que se vão ter que mudar (algumas pouquinho :mrgreen:)

Esquadra 101 (Epsilon) da BA1 Sintra para BA11 Beja
Esquadra 552 (AW119) da BA11 Beja para BA1 Sintra
Esquadra 751 (EH101) da BA6 Montijo para BA1 Sintra
Esquadra 502 (C295) da BA6 Montijo para BA11 Beja

As pequenas mudanças :mrgreen:

Esquadra 501 (C130/KC390) vai ter que mudar de sitio dentro da BA6 Montijo para dar espaço ao aeroporto
Esquadra 504 (Falcon 50) vai ter que mudar de sitio pois o AT1 vai mudar de sitio por causa das obras no aeroporto da Portela

Pronto estas são as 6 que descobri, a 7ª esquadra não faço ideia mas, supondo que as duas esquadras de F-16 não mexem, só sobra a esquadra 103 (em stand by?) e a esquadra 601 (P-3 Orion), curiosamente ambas se situam em Beja, por isso a única coisa que consigo  pensar é, como duas esquadras vão ser transferidas para Beja, alguma dessas esquadras que já estão em Beja vão ter que mudar de local dentro da base (pequena mudança de novo) devido a alguma reorganização física das esquadras dentro da BA11 para acolher as novas esquadras...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Janeiro 22, 2020, 10:34:35 pm
Estarão a contar com a Esquadrilha de Helicópteros da Marinha?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Red Baron em Janeiro 22, 2020, 10:49:24 pm
7 das 10? Como assim?  ???

Isto é que é, bora o pessoal fazer teorias :mrgreen:.

Eu consigo encontrar 6 esquadras que se vão ter que mudar (algumas pouquinho :mrgreen:)

Esquadra 101 (Epsilon) da BA1 Sintra para BA11 Beja
Esquadra 552 (AW119) da BA11 Beja para BA1 Sintra
Esquadra 751 (EH101) da BA6 Montijo para BA1 Sintra
Esquadra 502 (C295) da BA6 Montijo para BA11 Beja

As pequenas mudanças :mrgreen:

Esquadra 501 (C130/KC390) vai ter que mudar de sitio dentro da BA6 Montijo para dar espaço ao aeroporto
Esquadra 504 (Falcon 50) vai ter que mudar de sitio pois o AT1 vai mudar de sitio por causa das obras no aeroporto da Portela

Pronto estas são as 6 que descobri, a 7ª esquadra não faço ideia mas, supondo que as duas esquadras de F-16 não mexem, só sobra a esquadra 103 (em stand by?) e a esquadra 601 (P-3 Orion), curiosamente ambas se situam em Beja, por isso a única coisa que consigo  pensar é, como duas esquadras vão ser transferidas para Beja, alguma dessas esquadras que já estão em Beja vão ter que mudar de local dentro da base (pequena mudança de novo) devido a alguma reorganização física das esquadras dentro da BA11 para acolher as novas esquadras...

A 802 continua em Sintra?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 23, 2020, 12:44:07 am
Estarão a contar com a Esquadrilha de Helicópteros da Marinha?

Essa não vai sair de onde está. Só se for novidade.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 23, 2020, 12:47:07 am
A 802 continua em Sintra?

Não me tinha lembrado dessa esquadra, penso que não se falou dela ir para lado nenhum, só de trocar os chipmunks por ultraligeiros, se saísse ia para onde? Beja...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Janeiro 23, 2020, 12:37:10 pm
E a base aérea de Ovar (actualmente Aeródromo de Manobra), não serve para receber aeronave nenhuma?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: P44 em Janeiro 23, 2020, 01:08:53 pm
 O Aeroporto do Montijo foi pensado para aviões lowcost, mas a ANAC já veio alertar que o tamanho da pista tem limitações para aviões mais pesados, como os da Ryanair.

A entidade que certifica os aeroportos em Portugal, Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) já veio admitir que o comprimento da pista do futuro aeroporto do Montijo “pode ser motivo de preocupação”, avançou a TSF (acesso livre).

O projeto para o novo aeroporto prevê que a obra aumente em 390 metros a única pista que ficará em funcionamento depois da inauguração, ficando, no total, com 2.400 metros. O problema é que esse comprimento final “não dá total cumprimento aos requisitos de operação da aeronave B737-800”, refere a ANAC num parecer enviado à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), sublinhando que “este é o avião usado por uma das companhias low cost [Ryanair] que potencialmente operarão no Montijo”.

https://eco.sapo.pt/2020/01/23/montijo-vai-ter-a-pista-mais-curta-de-todos-os-aeroportos-nao-chega-para-avioes-da-ryanair/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Janeiro 23, 2020, 01:21:59 pm
390... onde é que já vi esse número... será que também vai custar 900 milhões de euros?  :mrgreen:

Agora fora de brincadeiras, primeiro dá tudo o Ok de que o Montijo serve, e afinal ainda têm de aumentar mais a pista do que o previsto?

Do ponto de vista militar, tenho pena que se vá perder esta belíssima Base Aérea.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Janeiro 23, 2020, 01:29:18 pm
E a base aérea de Ovar (actualmente Aeródromo de Manobra), não serve para receber aeronave nenhuma?

Vamos ver, supostamente irá receber os C130 depois dos KC390 entrarem ao serviço...

O problema de Ovar é não ter infraestruturas, para receber esquadras de voo e respectivo efectivo, teria que ter várias obras, e por arrasto a FAP ter capacidade em aumentar o efectivo dos restantes serviços da base, parte administrativa, manutenção, transportes, etc.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Janeiro 23, 2020, 02:49:40 pm
7 grandes números do novo aeroporto no Montijo
https://eco.sapo.pt/2020/01/23/7-grandes-numeros-do-novo-aeroporto-no-montijo/
(https://ecoonline.s3.amazonaws.com/uploads/2019/01/ana_aeroporto_montijo_02.jpg)
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A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse “OK” à reconversão da Base Aérea n.º 6 num novo aeroporto comercial no Montijo, que deverá complementar a capacidade do atual Aeroporto Humberto Delgado. Era o último passo visto como crucial para a obra arrancar. Conheça sete grandes números do projeto.

2022

Estima-se que o novo aeroporto do Montijo comece a operar em 2022, segundo o acordo fechado entre o Governo e a ANA – Aeroportos de Portugal, que é controlada pelos franceses da Vinci. A intenção passa pela reconversão da atual base aérea num aeroporto comercial, para complementar o aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

1,3 mil milhões de euros

É o montante total que a ANA se comprometeu a investir até 2028 no novo aeroporto do Montijo. O valor inclui não só a reconversão da base onde atualmente está instalada a Força Aérea como também a expansão do atual aeroporto de Lisboa.

48 milhões de euros

É o custo previsto das 160 medidas de mitigação do impacte ambiental que a ANA vai ter de implementar para instalar o aeroporto no Montijo. Algumas visam proteger as espécies de aves que fazem ninho e se alimentam naquela área, que totaliza 2.500 hectares. Outras, reduzir o ruído dos aviões e das operações na própria infraestrutura. Antes mesmo da aprovação, a ANA já tinha mostrado desconforto com algumas delas. Mas o Governo já veio avisar que são mesmo para cumprir.

100 milhões de euros

O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, estima que retirar a Força Aérea da base que vai ser reconvertida em aeroporto terá um impacto orçamental de 100 milhões de euros. Segundo o governante, o projeto “vai afetar, direta ou indiretamente, sete das dez esquadras da Força Aérea”. No Parlamento, o ministro disse ainda que este valor “precisa de ser acomodado no âmbito da relação entre o Estado e a entidade que tem a gestão do aeroporto”.

50 milhões de passageiros

A necessidade de se instalar um aeroporto complementar ao de Lisboa no Montijo surge porque o principal aeroporto está a operar acima do limite. Juntas, as duas infraestruturas terão capacidade para receber 50 milhões de passageiros, praticamente duplicando a capacidade do atual aeroporto de Lisboa. Nos 12 meses até setembro de 2019, o Aeroporto Humberto Delgado serviu 30 milhões de passageiros, um número bastante superior à capacidade, que é de 22 milhões.
72 voos/hora

Com os dois aeroportos a funcionar em pleno, Lisboa e Montijo terão a capacidade para acomodar 72 voos por hora. Esta informação faz parte de um estudo elaborado pela NAV, a empresa que gere o tráfego aéreo em Portugal.

2.983 voos

O aeroporto do Montijo não vai poder operar entre a meia-noite e as seis da manhã, e com limitações. Há um limite anual de 2.983 voos nas extremidades deste intervalo, ou seja, este é o número máximo de aviões que vão poder operar entre as 23h00 e a meia-noite e entre as 6h00 e as 7h00.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Janeiro 23, 2020, 02:50:55 pm


Sempre tem mais espaço que a BA1 de Sintra... mas a de Sintra mantém-se sobretudo pela AFA e para formação não é preciso maior.

Mas os C-130 vão para lá para serem operados ou só para ficarem lá parados a apodrecer?

O tempo que vão demorar a fazer as obras no Montijo dava para fazer em Ovar presumo eu. Mas percebo que dê demasiado trabalho estar a mover tudo (incluindo militares e as respectivas famílias) centenas de kms para Norte.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Janeiro 23, 2020, 02:56:52 pm
Montijo vai ter a pista mais curta de todos os aeroportos. Não chega para aviões da Ryanair
https://eco.sapo.pt/2020/01/23/montijo-vai-ter-a-pista-mais-curta-de-todos-os-aeroportos-nao-chega-para-avioes-da-ryanair/
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O Aeroporto do Montijo foi pensado para aviões lowcost, mas a ANAC já veio alertar que o tamanho da pista tem limitações para aviões mais pesados, como os da Ryanair. A entidade que certifica os aeroportos em Portugal, Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) já veio admitir que o comprimento da pista do futuro aeroporto do Montijo “pode ser motivo de preocupação”, avançou a TSF (acesso livre).

O projeto para o novo aeroporto prevê que a obra aumente em 390 metros a única pista que ficará em funcionamento depois da inauguração, ficando, no total, com 2.400 metros. O problema é que esse comprimento final “não dá total cumprimento aos requisitos de operação da aeronave B737-800”, refere a ANAC num parecer enviado à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), sublinhando que “este é o avião usado por uma das companhias low cost [Ryanair] que potencialmente operarão no Montijo”.
Esta situação “pode ser motivo de preocupação por implicar a operação do avião com limitações de carga”, refere o regulador, explicando que o futuro aeroporto foi dimensionado para aviões deste tipo, pelo que o comprimento da pista poderá ser um problema.

Em comparação a outros aeroportos nacionais, como Lisboa, Porto, Faro, Beja, Ponta Delgada e Funchal, é o novo aeroporto do Montijo que terá a pista mais curta. A ANAC já veio dizer que será possível aumentar a pista para 2.500 metros (para responder às necessidades desta aeronave), mas isso pode obrigar a aumentar o aterro, ganhando mais espaço ao rio Tejo, ou noutro tipo de solução, com consequências ambientais.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Red Baron em Janeiro 23, 2020, 07:51:45 pm
E a base aérea de Ovar (actualmente Aeródromo de Manobra), não serve para receber aeronave nenhuma?

Vai receber o contingente de combate aos fogos assim que forem comprados e possivelmente os C130 se foram transferidos para essa missão.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: PMFM em Janeiro 24, 2020, 11:48:47 pm
Não sei se já colocaram aqui antes, mas este é o projeto do novo aeroporto do Montijo:

(https://i.ibb.co/1v7kv7j/thpgt-uqp8v-1.jpg)

Quem tiver interesse e paciência, deixo o link da página da APA sobre a AIA do projeto com toda a documentação.

 :arrow: http://siaia.apambiente.pt/AIA1.aspx?ID=3280 (http://siaia.apambiente.pt/AIA1.aspx?ID=3280)

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: luis simoes em Janeiro 25, 2020, 12:51:05 am
E a base aérea de Ovar (actualmente Aeródromo de Manobra), não serve para receber aeronave nenhuma?

Vai receber o contingente de combate aos fogos assim que forem comprados e possivelmente os C130 se foram transferidos para essa missão.
Boa noite
sim serao ali alocados todos os meios de combate aos FF incluindo os C130 H ...havendo depois dispersao dos mesmos a nivel nacional na altura mais preocupante,,,,
Abraxo
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Fevereiro 08, 2020, 02:27:28 pm
TAP não quer voar para o Montijo. Easyjet e Ryanair também resistem
https://eco.sapo.pt/2020/02/08/tap-nao-quer-voar-para-o-montijo-easyjet-e-ryanair-tambem-resistem/
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Nenhuma das grandes transportadoras aéreas que operam em Portugal quer voar para o futuro aeroporto do Montijo, já que preveem que tal irá afetar a sua estratégia e modelo de negócios, avança o Expresso (acesso pago), este sábado. Só irá para esse novo aeroporto quem não conseguir espaço no aeroporto Humberto Delgado e as transportadoras low cost atraídas pelos preços.Embora defenda a construção da infraestrutura em causa no Montijo, a TAP, por exemplo, recusa voar para lá. Isto porque a companhia portuguesa baseia o seu modelo de negócios no transporte de passageiros transcontinentais até Lisboa, fazendo-os voar, a partir daí, para outros países. A TAP está, portanto, muito dependente de ligações a outros voos, sendo a possibilidade de ter de transportar os passageiros para a outra margem do Tejo sinónimo de um risco de perda de conexão grande.

No caso da Ryanair e da Easyjet, também há resistência, uma vez que estas transportadoras são muito usadas para pequenas pausas de dois ou três dias, não sendo atrativo para quem vem por tão pouco tempo demorar a chegar ao centro de Lisboa, sublinha o semanário. Estas companhias não querem, por isso, abdicar dos slots na Portela e só ponderam voar para o Montijo quando o crescimento o ditar ou se as taxas foram mais baixas.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Fevereiro 08, 2020, 04:06:48 pm
Com esta brincadeira toda, não me surpreendia que ficasse mais barato deitar abaixo prédios à volta do Aeroporto de Lisboa, pagassem a indemnização/construção de novos prédios para os habitantes, e aí sim expandissem o aeroporto a seu belo prazer, mantendo as infraestruturas base.  :mrgreen:

Não me parece que haja espaço no meio de Lisboa para querer manter ou expandir o aeroporto no meio da cidade. E pelos vistos também não há vontade das companhias em aterrar fora da cidade. Aqui estão duas realidades que não coexistem.

Será que 20/30km fará diferença para quem aterra, havendo uma boa linha de transportes da e para a cidade? Qual a percentagem de voos que aterram em Lisboa, são voos de escala?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Fevereiro 08, 2020, 04:22:53 pm
Com esta brincadeira toda, não me surpreendia que ficasse mais barato deitar abaixo prédios à volta do Aeroporto de Lisboa, pagassem a indemnização/construção de novos prédios para os habitantes, e aí sim expandissem o aeroporto a seu belo prazer, mantendo as infraestruturas base.  :mrgreen:

Não me parece que haja espaço no meio de Lisboa para querer manter ou expandir o aeroporto no meio da cidade. E pelos vistos também não há vontade das companhias em aterrar fora da cidade. Aqui estão duas realidades que não coexistem.

Será que 20/30km fará diferença para quem aterra, havendo uma boa linha de transportes da e para a cidade? Qual a percentagem de voos que aterram em Lisboa, são voos de escala?

dc, a expansão do aeroporto de lisboa, caso fosse avante iria necessitar de mais 1015m entre a pista 03/21, a todo o comprimento dos 3800m desta, e a segunda pista que ficaria a poente, mais a distância de segurança a poente da 03L/21R, portanto no mínimo era preciso deitar abaixo as habitações e outras infraestruturas em pelo menos 3800m X 1600m, vê lá a quantidade de hectares que estão aí, e os enormes custos envolvidos.

Gastar-se-iam muitas, mas muitas centenas de mihões só em expropriações + as centenas de milhões dos custos da obra em questão pista + twy, terminais pax e bagagens +  edifícios de apoio aos agentes de handling e restantes operadores, mas o mais grave é que se mantinha, aliás agravava-se o risco de incidentes/acidentes, actualmente existente nas operações de descolagens/aterragens, devido ao aumento de movimentos/capacidade.

Na década de 80 o erro foi ter sido aprovado o plano director dessa zona de Lisboa, impossibilitando desse modo o futuro crescimento do aeroporto, nomeadamente a construção da segunda pista paralela á existente !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Fevereiro 11, 2020, 03:17:35 pm
Cresce a contestação ao Montijo: mais oito especialistas contra o aeroporto
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/cresce-a-contestacao-ao-montijo-mais-oito-tecnicos-contra-o-aeroporto-546338
(https://jornaleconomico.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/08/aeroporto_2.png?w=850&h=531&q=60&compress=auto,format&fit=crop)
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Estes contestatários do aeroporto no Montijo, entre os quais vários engenheiros com currículos firmados, apresentam a alternativa de Alverca, no mouchão da Póvoa, para construir o aeroporto alternativo à Portela, com um custo estimado de 150 milhões de euros e com capacidade para absorver 75% do tráfego, incluindo os voos de longo curso, porque a pista teria uma extensão de 4.200 metros e uma largura de 75 metros.Apesar de a APA – Agência Portuguesa do Ambiente ter dado ‘luz verde’ condicionada na sua DIA – Declaração de Impacto Ambiental, definitiva, mas condicionada, ao projeto, está a crescer a contestação em torno do aeroporto pretendido para o Montijo.

Ontem, dia 10 de fevereiro, foi a vez de um conjunto de engenheiros, especialistas em transportes, lançarem um apelo público para “o imperativo de se corrigir um erro”, como escreveram no seu artigo conjunto publicado no jornal ‘Público’.


Os oito signatários deste artigo sublinham que “a proposta da Vinci consiste em construir no Montijo uma pista de dimensões reduzidas e que apresenta sérias limitações de segurança na aterragem”, acrescentando que “esta pista de pequenas dimensões obriga a manter a maioria do tráfego na Portela (- 75% do total, incluindo o longo curso), o que afeta a saúde de mais de 300 mil pessoas na zona de Lisboa e Loures devido ao ruído e gases poluentes emitidos, e aumenta o risco de acidentes sobre áreas densamente povoadas”.

António Carmona Rodrigues, engenheiro civil, professor da UNL – Universidade Nova de Lisboa, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa; Ricardo Reis, professor da Universidade Católica; Fernando Nunes da Silva, engenheiro civil, urbanista, professor do IST – Instituto Superior Técnico; António Segadães Tavares, engenheiro civil, autor dos projetos premiados da ampliação do aeroporto da Madeira e o Pavilhão de Portugal da Expo’ 98, entre outros; Luís Póvoa Janeiro, professor da Universidade Católica; José Furtado, engenheiro civil, especialista em planeamento estratégico de infraestruturas de transportes; António Gonçalves Henriques, engenheiro civil, professor do IST, ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente; e Rui Vallejo de Carvalho, professor da Universidade Católica Portuguesa, são os autores deste artigo contestatário da opção do novo aeroporto de Lisboa no Montijo.

“A extensão mínima de pista hoje em dia recomendada na aterragem em aeroportos para voos de médio curso é de 2.450 metros. Esta é a extensão que tem a pista de Faro e que, por exemplo, o Governo francês impôs recentemente ao aeroporto de Nantes (concessão também Vinci). Com uma faixa RESA (‘Runway End Safety Area’) superior a 300 metros, as aeronaves devem ter no mínimo uma distância disponível superior a 2.750 metros antes de embater num obstáculo ou cair. A pista que se propõe construir no Montijo tem uma distância total de aterragem de 2.140 metros, o que fica muito aquém do necessário”, denunciam os autores deste artigo.

Estes especialistas chamam a atenção: “os acidentes no fim de pista são os mais frequentes e não surgem apenas por uma razão”. E insistem: “os acidentes ocorridos recentemente com aviões de médio curso deveriam fazer soar um alarme sobre a proposta da Vinci para a nova pista no aeroporto do Montijo e lembrar-nos dos riscos que estas pistas representam (…)”.

“A pista do Montijo está limitada em comprimento a norte e a sul. A norte, devido ao muro de suporte que será necessário construir para manter o uso da estrada militar. A sul, devido à superfície livre de obstáculos necessária no canal navegável. Mesmo que a pista crescesse para sul, a soleira de aterragem não se poderia mover, continuando a 900 metros do bordo do canal, para preservar uma altura livre de 18 metros na aproximação das aeronaves (tal como em Veneza). O caso do Montijo é ainda mais exigente devido às dimensões em altura das embarcações que navegam no canal”, assinalando que o regulamento ICAO (‘International Standards and Recomended Practices – anexo 14), é claro sobre esta matéria no seu artigo 10.1.1: ‘Mobile objects (vehicles on roads, trains, etc.) at least within that portion of the approach area within 1.200 m longitudanilly from the threshold’.

Os oito especialistas signatários deste artigo garantem que, “na proposta da Vinci, o Montijo terá uma pista com uma distância de segurança na aterragem de 2.140 metros até ao ano de 2062 (termo da concessão da Vinci), o que representa um défice de segurança inaceitável numa pista onde se querem movimentar 17 milhões de passageiros em aeronaves maiores, transportando em média 200 passageiros (atualmente 130)”.

“Esta pista terá ‘grosso modo’, um custo direto de 130 milhões de euros (65 milhões indicado no estudo de impacto ambiental mais a substituição do aterro por plataforma de betão sobre estacas). O custo da pista e da mudança militar significa um total de 250 milhões de euros numa pista com menos 330 metros de distância de segurança na aterragem que a pequena pista do aeroporto de Ponta Delgada”, asseguram estes especialistas.

Estes contestatários do aeroporto no Montijo  apresentam a alternativa de Alverca, no mouchão da Póvoa, para construir o aeroporto alternativo à Portela, com um custo estimado de 150 milhões de euros e com capacidade para absorver 75% do tráfego, incluindo os voos de longo curso, porque a pista teria uma extensão de 4.200 metros e uma largura de 75 metros.

“Com a solução que propõe a Vinci, quem assumirá a responsabilidade se ocorrer um acidente de fim de pista no Montijo, ou no último quilómetro antes de aterrar na Portela? Será quem propõe a solução, quem a defende, quem a aprova, ou seremos todos nós que fomos coniventes?”, questionam estes oito especialistas.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Fevereiro 17, 2020, 06:57:33 am
Aeroporto de Lisboa: o imperativo de corrigir um erro

Os acidentes ocorridos recentemente com aviões de médio-curso deveriam fazer soar um alarme sobre a proposta da Vinci para a nova pista no aeroporto do Montijo.

Portugal espera há 50 anos por um novo aeroporto de Lisboa e não por uma pista pequena, sem as distâncias mínimas aconselháveis de segurança na aterragem. Para analisar este tema é importante ter em conta:

 É estimado que o movimento aéreo em Lisboa aumente de 30 milhões de passageiros atualmente para 65 milhões até 2062;

A proposta da Vinci consiste em construir no Montijo uma pista de dimensões reduzidas e que apresenta sérias limitações de segurança na aterragem;
Esta pista de pequenas dimensões obriga a manter a maioria do tráfego na Portela (~75% do total, incluindo o longo-curso), o que afeta a saúde de mais de 300.000 pessoas na zona de Lisboa e Loures devido ao ruído e gases poluentes emitidos, e aumenta o risco de acidentes sobre áreas densamente povoadas.

A pista que está planeada para o aeroporto do Montijo tem um défice de 610m na distância de segurança na aterragem
 
Os acidentes no fim-de-pista são os mais frequentes e não surgem apenas por uma razão – “a aeronave viu-se forçada a sobrevar mais alto o ponto de aterragem”, “o vento estava por trás”, “estava a chover”, etc. –; nestes casos, a dimensão da pista e da sua margem de segurança é crítica para evitar consequências graves.

Os acidentes ocorridos recentemente com aviões de médio-curso deveriam fazer soar um alarme sobre a proposta da Vinci para a nova pista no aeroporto do Montijo e lembrar-nos dos riscos que estas pistas representam: nem há um ano em Jacksonville, EUA, um avião caiu na água depois de esgotar os 2750m de pista; no mês passado, no Irão, um avião terminou numa estrada depois de esgotar os 2800m da pista; mais recentemente, em Istambul, na Turquia, um avião caiu numa ribanceira depois de esgotar os 3070m (mais 930m do que o disponível no Montijo).

A extensão mínima de pista hoje em dia recomendada na aterragem em aeroportos para voos de médio-curso é de 2450m. Esta é a extensão que tem a pista de Faro e que, por exemplo, o governo francês impôs recentemente no aeroporto de Nantes (concessão também Vinci). Com uma faixa RESA (Runway End Safety Area) superior a 300m, as aeronaves devem ter no mínimo uma distância disponível superior a 2750 m antes de embater num obstáculo ou cair. A pista que se propõe construir no Montijo tem uma distância total na aterragem de 2140m, o que fica muito aquém do necessário.

O problema da pista do Montijo é a distância de 2140m de segurança na aterragem e o facto de esta ser inalterável

A pista do Montijo está limitada em comprimento a Norte e a Sul. A Norte, devido ao muro de suporte que será necessário construir para manter o uso da estrada militar. A Sul, devido à Superfície Livre de Obstáculos necessária no canal navegável. Mesmo que a pista crescesse para Sul, a soleira de aterragem não se poderia mover, continuando a 900m do bordo do canal, para preservar uma altura livre de 18m na aproximação das aeronaves (tal como em Veneza). O caso do Montijo é ainda mais exigente devido às dimensões em altura das embarcações que navegam no canal. O regulamento ICAO (International Standards and Recomended Practices – Anexo 14) é claro no seu art.º 10.1.1: “mobile objects (vehicles on roads, trains, etc) at least within that portion of the approach area within 1200 m longitudinally from the threshold.”

Na proposta da Vinci, o Montijo terá uma pista com uma distância de segurança na aterragem de 2140 m até ao ano de 2062 (termo da concessão da Vinci), o que representa um défice de segurança inaceitável numa pista onde se quer movimentar 17 milhões de passageiros em aeronaves maiores, transportando em média perto de 200 passageiros (actualmente 130).

Esta pista terá, grosso modo, um custo direto de construção de 100 milhões de euros (65 milhões indicado no Estudo de Impacto Ambiental mais a substituição de aterro por plataforma de betão sobre estacas). O custo da pista e da mudança militar significa um total de 250 milhões de euros numa pista com menos 300m de distância de segurança na aterragem que a pequena pista do aeroporto de Ponta Delgada.

Uma alternativa em Alverca
SERÁ ALTERNATIVA SÓ PARA MANTER O AEROPORTO DE LISBOA EM FUNCIONAMENTO, MAS O OBJECTIVO NÃO É CONSTRUIR O NOVO AEROPORTO DE LISBOA ????
PERGUNTO EU .


A envolvente da base aérea de Alverca permite a construção de uma nova pista paralela à atual da Portela, no mouchão da Póvoa, atualmente degradado devido à inundação por água salgada, junto da margem do rio Tejo. Esta pista teria um alinhamento sobre plano de água nos dois lados, uma extensão de 4200m e uma largura de 75m, disposição que ofereceria o mais elevado nível de segurança tanto em termos de saída de fim-de-pista ou saída lateral, como em termos da população de Lisboa.

Esta nova pista permitiria a construção de um hub com quatro pistas, duas em Alverca (uma já existente) e duas na Portela (que já existem). Alverca e Portela funcionariam como dois núcleos interligados por um comboio ligeiro automático.

A área do núcleo de Alverca seria de 1200ha (similar à do aeroporto do Dubai), o que teria capacidade para absorver 75% do tráfego, incluindo os voos de longo-curso.

O projeto que propomos conta com uma pista híbrida, com parte em solução de estrutura em betão armado (1400m), igual à do aeroporto da Madeira mas de menor altura, desenvolvida pelo engenheiro Segadães Tavares.

O custo total estimado da construção da pista em Alverca seria inferior a 150 milhões de euros, face aos 250 milhões de euros da pista no Montijo.

A solução hub Alverca-Portela está a ser desenvolvida desde 2016 e foi apresentado à tutela no ano seguinte. Foi entregue também uma “Avaliação Ambiental Estratégica” no final de 2018 e disponibilizada em www.hubalvercaportela.com para consulta pública. Em Janeiro de 2019 foi formalizada a candidatura a “Alternativa do Concedente ao NAL”, que é uma figura prevista no contrato de concessão para a eventualidade da concessionária apresentar uma alternativa que não satisfizesse as condições mínimas, o que é o caso.

Há sempre tempo para priorizar a segurança e saúde das pessoas e optar por outro caminho

Com o hub Alverca-Portela, a capital do país poderá ter um aeroporto com um excelente nível de serviço e segurança, que respeite o bem-estar dos habitantes da cidade e com uma operação eficiente e de qualidade.

Com a solução que propõe a Vinci, quem assumirá a responsabilidade se ocorrer um acidente de fim-de-pista no Montijo, ou no último quilómetro antes de aterrar na Portela? Será quem propõe a solução, quem a defende, quem a aprova, ou seremos todos nós que fomos coniventes?

José Furtado, Engenheiro Civil, Especialista em Planeamento Estratégico de Infraestruturas de Transporte;
António Gonçalves Henriques, Engenheiro Civil, Professor do IST, ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente;
Ricardo Reis, Professor da Universidade Católica de Lisboa;
Rui Vallejo de Carvalho, Professor da Universidade Católica de Lisboa;
António Segadães Tavares, Engenheiro Civil, autor dos projetos premiados da ampliação do aeroporto da Madeira e do Pavilhão de Portugal da Expo 98, entre outros;
António Carmona Rodrigues, Engenheiro Civil, Professor da UNL, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa;
Fernando Nunes da Silva, Engenheiro Civil, Urbanista, Professor do IST;
Luís Póvoa Janeiro, Professor da Universidade Católica

um dos erros deste artigo é a defesa por parte dos intervenientes da construção do novo aeroporto de Lisboa em Alverca, o outro é o estar implícito a manutenção do aeroporto da Portela, porquê uma vez que se trata de construir o novo aeroporto de Lisboa ????.
Alverca não tem a área necessária para construir duas pistas paralelas com 3800m de extensão e separadas entre si 1015 m !
Alverca não possui a área necessária para construir os terminais de pax e bagagens, os hangares e oficinas de equipamento e os edifícios para albergar todos os serviços prestados pelos operadores aeroportuários.
As contas são muito fáceis de fazer, para quem sabe claro, multipliquem a área do actual aeroporto de Lisboa por dois e vão ver em que locais a área necessária cabe !!
O CTA é de longe, o único local que pode albergar o novo aeroporto e tem capacidade de expansão do mesmo.

PS eu moro em Lisboa e não possuo casas ou terrenos na margem sul !

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Fevereiro 17, 2020, 07:24:47 am
Para mim os maiores constrangimentos deste novo aeroporto são:
1- O choque das aeronaves com as aves. A propósito disto há uma boa reportagem da Renascença sobre o assunto
https://rr.sapo.pt/2019/07/29/pais/avioes-e-milhares-de-aves-em-rota-de-colisao-sobre-o-tejo/extralarge/139658/
2- O comprimento da pista. Não dá para desenrascar se por acidente ou incidente na Portela a pista ficar inop.

Para mim os maiores constrangimentos deste novo aeroporto são:
1- O choque das aeronaves com as aves. A propósito disto há uma boa reportagem da Renascença sobre o assunto
https://rr.sapo.pt/2019/07/29/pais/avioes-e-milhares-de-aves-em-rota-de-colisao-sobre-o-tejo/extralarge/139658/
2- O comprimento da pista. Não dá para desenrascar se por acidente ou incidente na Portela a pista ficar inop.

zawevo,

Quem choca são as aves com as aeronaves, e não o contrário.
Na aviação nada se deve desenrascar, todas as situações possiveis de acontecer estão previstas assim como os procedimentos para as solucionar, quando estás a desenrascar estás a fazer merdinha !

junta-lhe mais dois pontos :

A incapacidade de expansão do dito apeadeiro que, por falta de espaço, posições de estacionamento, e limitação física para construir uma segunda pista, ou aumentar a única existente, chegará ao limite da capacidade em quinze anos, se tanto !!

A distância que o separa de Lisboa, não permite que seja usado como aeroporto alternante !

A ideia inicial não era construir um aeroporto que substituisse o actualmente existente ??
Que pudesse ter um plano de expansão que lhe permitisse no decorrer da sua vida, aumentar gradualmente a sua capacidade sem ter as limitações que este apeadeiro já no inicio apresenta ??
ERA !!!!

Achas que o aeroporto do Montijo poderá alguma vez substituir o de Lisboa ??
NÃO !!!!

Nunca na vida pois não tem capacidade para receber o trafego mais pesado, A330/340/350, B757/767/777/747 AN124, IL76 e outras aeronaves de categoria M,  > 07 Ton < 136 Tons,, com PMD muito perto ou algo superior a umas 100 tons, por exemplo o A321 com cerca de 95 Tons, e as categorias Heavy e Super Heavy, pesos superiores ás 136 tons, de certeza que não conseguirão operar no Montijo por motivos óbvios.

Junto esta lista com Aircraft and Range Minimum runway requirement.
A vermelho os modelos que não podem operar no Montijo, e a laranja os que terão limitações em lá operar, reparem que há alguns modelos dos B737 que não poderão lá operar.
Divirtam-se pois o Montijo, foi uma bela escolha :


Concorde Takeoff : 2900m, Landing : 2150m *Payload Limited"
6,200km with 100 pax

Airbus A300 B4-200 Takeoff : 2850m, Landing : 1635m *Payload Limited"
5,270km with 251 pax

Airbus A300-600R Takeoff : 2280m, Landing : 1489m
7,700km with 266 pax
Airbus A310-200 Takeoff : 1860m, Landing : 1480m
4,633km with 220 pax
Airbus A310-300 Takeoff : 2290m, Landing : 1490m
9,600km with 218 pax
Airbus A318-100 Takeoff : 1355m, Landing : 1356m
5,270km with 107 pax
Airbus A319 -100 Takeoff : 1950m, Landing : 1450m
6,800km with 124 pax
Airbus A320-200 Takeoff : 2090m, Landing : 1530m
5,500km with 150 pax
Airbus A321-200 Takeoff : 2180m, Landing : 1577m
5,500km with 185 pax
Airbus A330-200 Takeoff : 2220m, Landing : 1750m
12,300km with 253 pax
Airbus A330-300 Takeoff : 2500m, Landing : 1750m
10,500km with 295 pax
Airbus A340-200 Takeoff : 2990m, Landing : 1890m *Payload Limited"
14,800km with 239 pax
Airbus A340-300 Takeoff : 3000m, Landing : 1926m *Payload Limited"
13,500km with 295 pax
Airbus A340-500 Takeoff : 3050m, Landing : 2010m *Payload Limited"
15,750km with 313 pax
Airbus A340-600 Takeoff : 3100m, Landing : 2100m *Payload Limited"
13,900km with 380 pax
Boeing 727-200Adv Takeoff : 3033m, Landing : 1494m *Payload Limited"
4,720km with 134 pax
Boeing 737-200Adv Takeoff : 1990m, Landing : 1350m
3,700km with 120 pax
Boeing 737-300 Takeoff : 1939m, Landing : 1396m
4,790km with 141 pax
Boeing 737-400 Takeoff : 2540m, Landing : 1540m
4,625km with 146 pax
Boeing 737-500 Takeoff : 2470m, Landing : 1360m
5,550km with 108 pax
Boeing 747-200B Takeoff : 3190m, Landing : 1890m *Payload Limited"
10,660km with 452 pax
Boeing 747-300 Takeoff : 3322m, Landing : 1905m *Payload Limited"
10,360km with 452 pax
Boeing 747-400 Takeoff : 3018m, Landing : 2179m *Payload Limited"
13,320km with 400 pax
Boeing 757-200 Takeoff : 2377m, Landing : 1544m
7,400km with 186 pax
Boeing 757-300 Takeoff : 2550m, Landing : 1750m
6,410km with 243 pax
Boeing 767-200ER Takeoff : 2620m, Landing : 1524m
12,300km with 181 pax
Boeing 767-300ER Takeoff : 2713m, Landing : 1676m *Payload Limited"
11,400km with 218 pax
Boeing 767-400ER Takeoff : 3382m, Landing : 1859m *Payload Limited"
10,440km with 245 pax
Boeing 777-200ER Takeoff : 3018m, Landing : 1630m *Payload Limited"
14,400km with 305 pax
Boeing 777-200LR Takeoff : 3170m, Landing : 1675m *Payload Limited"
16,405km with 301 pax
Boeing 777-300 Takeoff : 3703m, Landing : 1844m *Payload Limited"
11,080km with 368 pax
Boeing 777-300ER Takeoff : 3260m, Landing : 1920m *Payload Limited"
13,330km with 365 pax
Boeing MD-81 Takeoff : 2210m, Landing : 1478m
2,897km with 155 pax
Boeing MD-82 Takeoff : 2271m, Landing : 1500m
3,798km with 155 pax
Boeing MD-83 Takeoff : 2553m, Landing : 1585m
4,635km with 155 pax
Boeing MD-87 Takeoff : 1859m, Landing : 1430m
4,395km with 130 pax
Boeing MD-11 Takeoff : 3115m, Landing : 2118m *Payload Limited"
12,805km with 285 pax
Ilyushin Il-86 Takeoff : 3350m, Landing : 2300m *Payload Limited"
3,600km with 234 pax
Ilyushin Il-96-300 Takeoff : 2600m, Landing : 1980m
7,500km with 235 pax
Lockheed L1011-1 Tristar Takeoff : 2423m, Landing : 1737m
5,735km with 310 pax
Lockheed L1011-100 Tristar Takeoff : 3292m, Landing : 1768m
*Payload Limited" 7,030km with 310 pax
Lockheed L1011-250 Tristar Takeoff : 2987m, Landing : 2042m
*Payload Limited" 9,410km with 280 pax
Lockheed L1011-500 Tristar Takeoff : 2636m, Landing : 2073m
9,905km with 250 pax
MD DC-9-30 Takeoff : 1777m, Landing : 1317m
2,940km with 105 pax

MD DC-9-50 Takeoff : 2362m, Landing : 1439m
1,850km with 125 pax
MD DC10-10 Takeoff : 2625m, Landing : 1720m
5,370km with 277 pax
MD DC10-30 Takeoff : 2847m, Landing : 1758m *Payload Limited"
10,450km with 277 pax
Tupolev Tu-154M Takeoff : 2100m, Landing : 2060m
3,700km with 180 pax
Tupolev TU-204-100 Takeoff : 2500m, Landing : 2130m
4,900km with 196 pax
Tupolev TU-214 Takeoff : 2050m, Landing : 2000m
4,800km with 182 pax
Yak 42D Takeoff : 1500m, Landing : 1670m
1,900km with 120 pax


https://www.jn.pt/nacional/interior/pista-da-base-do-montijo-e-curta-para-descolagem-de-avioes-grandes-5729799.html

Demétrio Alves destacou que a ANA lhe transmitiu esta preocupação acerca do tamanho da pista 01/19 do Montijo, que será usada como alternativa ao aeroporto Humberto Delgado, e que tem 2.147 metros de comprimento, o que "é insuficiente" para a descolagem "de alguns aviões de grande porte".

"Para aterrar, quase todos os aviões aterram aqui. O problema é descolar. Não dá nem para o Boing 737, nem para o Airbus 320, nem para o Airbus 322", disse, salientando que foi "referido como altamente provável a [necessidade de] extensão da pista do Montijo".

"A pista tinha de ser aumentada em 350 metros", disse, salientando que a pista começa e termina muito perto do estuário, pelo que, a ser aumentada, entraria pelo estuário.


https://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=521835

SUL:
Portela - 2 pistas; 03/21- 3805 x 45, asfalto; 17/35 - 2400 x 45, asfalto
Montijo (militar) - 2 pistas 01/19 - 2147 x 45, asfalto; 2440 x 45, concreto
Cascais: 1190 x 30, asfalto
Beja (militar) - 2 pistas: 2951 x 45, concreto; 3450 x 60 (!), concreto
Faro: 2490 x 45, asfalto
Portimão: 859 x 30, asfalto



Esta amostra de aeroporto está condenada a operar as aeronaves da Airbus tais como os A318/319/320/321, os diversos modelos dos B737, mas nem todos, e os EMB145/170/190, e apenas isso no que diz respeito á aviação comercial Ocidental.
Este vai ser mais um excelente exemplo de uma boa escolha para o local da construção, estou a ser irónico, claro, e uma excelente aplicação dos dinheiros públicos, ( outra vez irónico ), numa infraestrutura que 15/20 anos depois do inicio da operação estará esgotada, implicando a continuação da operação do Aeroporto de Lisboa.

Se pensam que será a ANA a pagar os custos esqueçam, quem vai pagar este apeadeiro, e não vai ficar pelos 500 milhões anunciados :rir: :rir: :rir:, mas sim pelo menos o triplo, vão ser os pax, os operadores, com as suas taxas, e também os nossos impostos .

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: zawevo em Fevereiro 18, 2020, 03:11:59 pm
Alberto Souto de Miranda.  “Os pássaros não são estúpidos e é provável que se adaptem”. Em artigo de opinião, o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações desvaloriza as críticas dos ambientalistas que têm alertado para o facto de dezenas de milhares de aves de médio e grande porte se cruzarem na zona de proteção especial do estuário do Tejo junto ao local onde será construído o novo aeroporto do Montijo, e defende que “não há aeroportos sem impactos”. Público, 18/02/2020

https://expresso.pt/politica/2020-02-18-Os-passaros-nao-sao-estupidos-e-e-provavel-que-se-adaptem.-A-defesa-do-aeroporto-do-Montijo-pelo-secretario-de-Estado-das-Comunicações

Mas que fraca defesa!!!!
Com estes politicos tão inteligentes estamos feitos ao bife, para não dizer que estamos f**idos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 18, 2020, 03:16:20 pm
“Os pássaros não são estúpidos e é provável que se adaptem”. A defesa do aeroporto do Montijo pelo secretário de Estado das Comunicações

https://expresso.pt/politica/2020-02-18-Os-passaros-nao-sao-estupidos-e-e-provavel-que-se-adaptem.-A-defesa-do-aeroporto-do-Montijo-pelo-secretario-de-Estado-das-Comunicações

Mas que fraca defesa!!!!
Con estes politicos tão inteligentes estamos feitos ao bife, para não dizer que estamos f**idos.

Por acaso já tive um defensor do projecto a dizer isso mesmo. Já agora o senhor em questão foi Presidente de um Aeroclube regional.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Fevereiro 18, 2020, 05:14:43 pm
Pronto, aqui temos a nossa versão do Trump/Pompeo. "É provável adaptem", mas que belo argumento, se por algum motivo demorarem algum tempo a se "adaptar", ou não se consigam "adaptar" de todo, temos aqui um belo desastre ambiental, de aviação, social, económico, turístico prestes a acontecer, tudo porque querem é despachar o processo.  :N-icon-Axe:
Cambada de atrasados mentais, brinca-se com vidas (humanas e não só) como quem constrói castelos de areia na praia, tudo para quê? Pressa? Tachos?

"É provável que se adaptem"... esta ficará para a história, completamente sem noção... quando há um incêndio, também é provável que os animais e pessoas se adaptem, porque não são estúpidos, podem muito bem fugir do fogo, certo?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: MATRA em Fevereiro 18, 2020, 05:18:26 pm
Em tempos o Sr. Ministro viu um documentário da National Geographic, em que pássaros adaptavam-se a novas condições.

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: oi661114 em Fevereiro 18, 2020, 05:32:49 pm
Alberto Souto de Miranda.  “Os pássaros não são estúpidos e é provável que se adaptem”. Em artigo de opinião, o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações desvaloriza as críticas dos ambientalistas que têm alertado para o facto de dezenas de milhares de aves de médio e grande porte se cruzarem na zona de proteção especial do estuário do Tejo junto ao local onde será construído o novo aeroporto do Montijo, e defende que “não há aeroportos sem impactos”. Público, 18/02/2020

https://expresso.pt/politica/2020-02-18-Os-passaros-nao-sao-estupidos-e-e-provavel-que-se-adaptem.-A-defesa-do-aeroporto-do-Montijo-pelo-secretario-de-Estado-das-Comunicações

Mas que fraca defesa!!!!
Com estes politicos tão inteligentes estamos feitos ao bife, para não dizer que estamos f**idos.

Cada vez mais me entristecesse ser português e ter representantes ou governantes deste calibre...

Será que os pássaros também se adaptam a receber uns trocos? Até pode ser que com o dinheiro comecem a ir comer a outro lado...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Fevereiro 19, 2020, 09:41:18 am
Regulador da aviação obrigado a chumbar novo aeroporto no Montijo. ANAC já recusou um anteprojeto

Artigo de um Decreto-Lei indicado pelo regulador da aviação civil não deixa dúvidas: é preciso parecer positivo de todos os municípios afetados. Empresa que gere aeroportos diz que está em análise regulação específica, só para o Montijo.

Com a legislação atual e com a recusa categórica de duas câmaras municipais ambientalmente afetadas em darem o aval ao projeto, vai ser impossível à Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) licenciar o novo aeroporto do Montijo.

Num documento enviado à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) no fim de agosto de 2019, no âmbito do estudo de impacto ambiental, a ANAC explica que a ANA - Aeroportos de Portugal ainda "não deu cumprimento" à legislação nacional, sendo citado, nomeadamente, um artigo do Decreto-Lei de 2010 que impõe que a construção, ampliação ou modificação de um aeroporto comece através de um requerimento a apresentar junto da ANAC para que esta faça uma apreciação prévia da viabilidade.
 
Regulador chegou a recusar anteprojeto
 
Nesse mesmo documento, consultado pela TSF e com data prévia à aprovação do estudo de impacto ambiental, a ANAC explica que já comunicou à ANA que "aguarda" por esse pedido de apreciação prévia "em conformidade com o definido na legislação".
Questionada agora pela TSF, seis meses depois, a ANA confirma que contínua "a preparar o requerimento de apreciação prévia", garantindo que "a preparação deste procedimento apenas pôde prosseguir após a emissão da Declaração de Impacte Ambiental e consequente estabilização do projeto".

No documento de agosto de 2019 a ANAC acrescentava que chegou a receber, em agosto de 2018, um "masterplan" e um "anteprojeto" para o novo aeroporto que não mereceu aprovação da ANAC por falta de conformidade com outros artigos ou normativos legais.

 A ANAC diz ainda que algumas soluções do anteprojeto apresentado não cumpriam parte da regulamentação europeia.
 
Sem ok das autarquias regulador tem de chumbar
 
No entanto, além das falhas anteriores, o artigo referido pela ANAC na posição enviada à APA sobre a "apreciação prévia da viabilidade" do aeroporto é muito claro, exigindo elementos que é certo que nas atuais circunstância são impossíveis de obter pela ANA.
Nomeadamente pareceres favoráveis de todas as câmaras municipais dos concelhos potencialmente afetados por razões ambientais.
O artigo não deixa margem para dúvida: é "fundamento para indeferimento liminar" a falta de parecer favorável de todas as câmaras municipais dos concelhos potencialmente afetados.
A única alternativa está num recurso, também previsto na legislação, para o membro do Governo responsável pelo setor da aviação civil, mas nesse caso o Executivo teria de contrariar, à posteriori, a decisão da ANAC.
 
Novo regulamento a caminho, só para o Montijo
 
Nos comentários que enviou à APA, respondendo aos problemas levantados pela ANAC, a ANA, empresa com a concessão do Estado para gerir os aeroportos nacionais, respondeu à falta de requerimento de apreciação prévia com a garantia de que a certificação do Montijo seguirá os requisitos legais aplicáveis.
Contudo, a ANA também diz que sendo este "um projeto de natureza e dimensão sem precedentes em Portugal" está em análise a necessidade de criar um enquadramento regulatório específico.
Falta de respostas
 
A TSF fez várias questões, há uma semana, à ANA e ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação sobre o objetivo desta nova regulação em estudo e se esta irá, na prática, contornar a exigência atual de pareceres prévios positivos de todas as autarquias.
O Governo não enviou qualquer resposta e a ANA apenas respondeu que está a preparar o requerimento de apreciação prévia e que este não podia ser fechado antes da avaliação ambiental da APA.
Do lado da ANAC, o regulador da aviação civil prefere não comentar o assunto.
 
Seixal recusa dar parecer positivo
 
Pelas autarquias afetadas ambientalmente pelo projeto, Moita e Seixal têm sido os municípios que têm contestado a construção do aeroporto complementar de Lisboa no Montijo.

O presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, adianta à TSF que "não há qualquer possibilidade de darem um parecer positivo", "nunca o farão", pois o aeroporto no Montijo causa fortíssimos impactos negativos sobre as populações", sublinhando que existe uma muito melhor alternativa no Campo de Tiro de Alcochete.
 
O autarca recorda que nunca ninguém do Governo lhes pediu a opinião e que também os juristas do município consideram que pela atual legislação não é possível o aeroporto no Montijo ser aprovado pelo regulador.

Sobre a posição da ANA que diz que está a ser feito um novo regulamento, Joaquim Santos diz "não querer acreditar que perante uma lei que remete para um parecer positivo dos municípios, que representam as populações, isso seja afetado por qualquer manobra que limite esta capacidade que a lei e a democracia nos dão, adensando o mistério do porquê de construir um aeroporto no Montijo". A Câmara do Seixal pede assim ao Governo que esclareça aquilo que está a pensar fazer para que o aeroporto avance.
 
Moita também recusa parecer positivo
 
Na Moita o presidente também é claro a dizer que não vê qualquer hipótese de mudarem a posição que têm defendido até agora.
Rui Garcia explica à TSF que o seu concelho "é o mais afetado pelo novo aeroporto com cerca de 35 mil pessoas que serão afetadas por poluição sonora e atmosférica em circunstâncias que não são mitigáveis para níveis aceitáveis".
O autarca da Moita não consegue ver "como é que um município responsável que defenda as suas populações possa dar um parecer positivo" ao aeroporto no Montijo.

O presidente da Moita avança os argumentos do município.

Reagindo às explicações da ANA enviadas à APA, Rui Garcia admite que possa existir uma tentativa pela ANA e pelo Governo de "contornar" a atual legislação sobre o licenciamento dos aeroportos, à semelhança do que já foi feito, até agora, noutras instâncias, para avançar com um projeto que a Moita considera um erro.

https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/regulador-da-aviacao-obrigado-a-chumbar-novo-aeroporto-no-montijo-anac-ja-recusou-um-anteprojeto-11836944.html

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Fevereiro 19, 2020, 01:36:06 pm
Há cada vez mais vozes contra a decisão do aeroporto. Só falta a FAP destacar 4 F-16 para o Montijo para "defender os interesses das entidades regionais", assim até ficava bem vista pelo povo contra o governo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Get_It em Fevereiro 20, 2020, 12:14:06 am
Já se vai criar legislação específica só para o Montijo. ;)  ;) ;) c56x1 :-P

E se for preciso ainda se cria um novo município para a zona do aeroporto/BA6 só para dar o OK à construção.

Mas mais, se for preciso aquilo passa a ser região autónoma do Montijo ou até mesmo se dá independência.

Isto é algo que se resolve burocraticamente, aconteça o que acontecer.

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Fevereiro 20, 2020, 12:44:32 am
Há cada vez mais vozes contra a decisão do aeroporto. Só falta a FAP destacar 4 F-16 para o Montijo para "defender os interesses das entidades regionais", assim até ficava bem vista pelo povo contra o governo.

Mas ai é sempre ao contrário, a FAP é sempre nacional, nunca regional.
Faz-me lembrar quando o governo regional dos Açores queria que nas unidades militares colocassem a bandeira da região ao lado da bandeira nacional.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Fevereiro 20, 2020, 09:21:06 am
Alberto Souto de Miranda.  “Os pássaros não são estúpidos e é provável que se adaptem”. Em artigo de opinião, o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações desvaloriza as críticas dos ambientalistas que têm alertado para o facto de dezenas de milhares de aves de médio e grande porte se cruzarem na zona de proteção especial do estuário do Tejo junto ao local onde será construído o novo aeroporto do Montijo, e defende que “não há aeroportos sem impactos”. Público, 18/02/2020

https://expresso.pt/politica/2020-02-18-Os-passaros-nao-sao-estupidos-e-e-provavel-que-se-adaptem.-A-defesa-do-aeroporto-do-Montijo-pelo-secretario-de-Estado-das-Comunicações

Mas que fraca defesa!!!!
Com estes politicos tão inteligentes estamos feitos ao bife, para não dizer que estamos f**idos.

Cada vez mais me entristecesse ser português e ter representantes ou governantes deste calibre...

Será que os pássaros também se adaptam a receber uns trocos? Até pode ser que com o dinheiro comecem a ir comer a outro lado...

 A passarada versus BA6 :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/86809149_10217693060902366_4774401494386475008_n.jpg?_nc_cat=102&_nc_oc=AQlVsvGEFZvASXdV5kCTfMvkcWv_2-xI3jfet9HpVyO3-wExD60IyVjw--yn99jUIDy8Jbj6KtkufH6w9cmepgsD&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=7d0cf7404d808a3f19ef2b2254c35b16&oe=5EFA77A7)

(https://media.giphy.com/media/GhWAhHdDZ69Ta/giphy.gif)

Cumprimentos  :-P :-P
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Fevereiro 20, 2020, 10:16:49 am
Pedro Nuno Santos avisa que se legislação impede aeroporto no Montijo há que alterá-la
https://sol.sapo.pt/artigo/686744/pedro-nuno-santos-avisa-que-se-legislacao-impede-aeroporto-no-montijo-ha-que-altera-la
(https://cdn1.newsplex.pt/fotos/2020/2/20/725232.jpg?type=Artigo)
Citar
Com a atual legislação, a ANAC não pode dar luz verde à nova infraestrutura se duas câmaras não derem aval ao projeto.O aeroporto do Montijo corre o risco de não avançar. As câmaras do Seixal e da Moita recusam dar luz verde ao novo projeto e, sem esse parecer positivo, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) pode não licenciar a infraestrutura. Em causa está um decreto-lei de 2010 que impõe que a construção, ampliação ou modificação de um aeroporto comece através de um requerimento a apresentar junto da ANAC para que esta faça uma apreciação prévia da viabilidade.

Esta situação ainda ontem foi confirmada por Pedro Nuno Santos ao garantir que “o quadro legal que regula estas matérias tem obviamente de ser revisto, porque é absolutamente incompreensível que fosse o presidente da Câmara da Moita a negar” uma oportunidade que afeta o país. E foi mais longe: “Não deve ser o presidente da Câmara Municipal da Moita a decidir pelo país, pela região de Lisboa e, já agora, se quisermos aproximar-nos mais, por Alcochete, Barreiro e Montijo”, acrescentou o ministro das Infraestruturas e da Habitação.


Contactada pelo i, Ana Borges, advogada da Antas da Cunha Ecija & Associados, lembra que “um dos requisitos previstos na apreciação prévia de viabilidade de um pedido de construção de um aeródromo é justamente o parecer favorável de todas as câmaras municipais dos concelhos potencialmente afetados, quer por superfícies de desobstrução quer por razões ambientais”, e, como consequência, sanciona com um “indeferimento liminar” a inexistência desses mesmos pareceres. Quer isto dizer que o pedido de apreciação nem sequer ultrapassa a fase da apreciação liminar, de confirmação se se encontram ou não reunidos os elementos/documentos essenciais à apreciação da questão de fundo, ou seja, do próprio projeto”.

De acordo com Ana Borges, neste momento, e considerando esta exigência legal, “não existe outra forma de a ultrapassar que não seja a da alteração da legislação no que respeita a esta matéria, ou pela via da sua eliminação ou pela via da concretização dos conceitos, por forma a concretizar em que termos devem ser emitidos os pareceres”.


Já Nuno Maldonado Sousa, sócio da Kennedys, lembra que “há apenas declarações produzidas em ambiente político, que não é aquele em que o direito se manifesta”, acrescentando que “quando a questão se puser, determinar-se-á então qual é, nessa altura, a norma aplicável e qual é o seu concreto sentido. A apreciação não dependerá de decisores políticos nem de discussões mais ou menos acaloradas, mas apenas dos agentes da administração pública e, em última instância, dos tribunais”.

 

Petição

A Associação para a Defesa das Aves da Holanda avançou entretanto com uma petição em defesa do maçarico-de-bico-direito – uma ave símbolo daquele país e que estará em risco por causa da construção do aeroporto –, que já conta com 26 mil assinaturas. O abaixo-assinado, promovido pela Vogelbescherming Nederland, tem por título “Maçarico Sim! Aeroporto Não!” e visa proteger as centenas de milhares de aves do estuário do rio Tejo e, em particular, o maçarico-de-bico-direito. “Ficámos chocados, francamente. É um estuário que é essencial para o maçarico migrar de África para a Holanda. Os campos de arroz do Tejo são vitais para a sobrevivência da espécie”, disse o responsável.

O cenário é desvalorizado pelo secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, que, apesar de não se referir à petição, revelou que “os pássaros não são estúpidos e é provável que se adaptem”. O governante acrescenta ainda que os pássaros estarão em condições de encontrar “outras rotas migratórias [e] outras paragens
estalajadeiras”, revelou num artigo de opinião no Público.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Fevereiro 20, 2020, 12:24:31 pm
Há cada vez mais vozes contra a decisão do aeroporto. Só falta a FAP destacar 4 F-16 para o Montijo para "defender os interesses das entidades regionais", assim até ficava bem vista pelo povo contra o governo.

Mas ai é sempre ao contrário, a FAP é sempre nacional, nunca regional.
Faz-me lembrar quando o governo regional dos Açores queria que nas unidades militares colocassem a bandeira da região ao lado da bandeira nacional.

Este caso transcende o regional e nacional, é um autêntico atentado ainda para mais quando até se fala em mudar/contornar leis só para aprovar o aeroporto.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Fevereiro 20, 2020, 12:37:35 pm
Pedro Nuno Santos avisa que se legislação impede aeroporto no Montijo há que alterá-la
https://sol.sapo.pt/artigo/686744/pedro-nuno-santos-avisa-que-se-legislacao-impede-aeroporto-no-montijo-ha-que-altera-la
(https://cdn1.newsplex.pt/fotos/2020/2/20/725232.jpg?type=Artigo)
Citar
Com a atual legislação, a ANAC não pode dar luz verde à nova infraestrutura se duas câmaras não derem aval ao projeto.O aeroporto do Montijo corre o risco de não avançar. As câmaras do Seixal e da Moita recusam dar luz verde ao novo projeto e, sem esse parecer positivo, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) pode não licenciar a infraestrutura. Em causa está um decreto-lei de 2010 que impõe que a construção, ampliação ou modificação de um aeroporto comece através de um requerimento a apresentar junto da ANAC para que esta faça uma apreciação prévia da viabilidade.

Esta situação ainda ontem foi confirmada por Pedro Nuno Santos ao garantir que “o quadro legal que regula estas matérias tem obviamente de ser revisto, porque é absolutamente incompreensível que fosse o presidente da Câmara da Moita a negar” uma oportunidade que afeta o país. E foi mais longe: “Não deve ser o presidente da Câmara Municipal da Moita a decidir pelo país, pela região de Lisboa e, já agora, se quisermos aproximar-nos mais, por Alcochete, Barreiro e Montijo”, acrescentou o ministro das Infraestruturas e da Habitação.


Contactada pelo i, Ana Borges, advogada da Antas da Cunha Ecija & Associados, lembra que “um dos requisitos previstos na apreciação prévia de viabilidade de um pedido de construção de um aeródromo é justamente o parecer favorável de todas as câmaras municipais dos concelhos potencialmente afetados, quer por superfícies de desobstrução quer por razões ambientais”, e, como consequência, sanciona com um “indeferimento liminar” a inexistência desses mesmos pareceres. Quer isto dizer que o pedido de apreciação nem sequer ultrapassa a fase da apreciação liminar, de confirmação se se encontram ou não reunidos os elementos/documentos essenciais à apreciação da questão de fundo, ou seja, do próprio projeto”.

De acordo com Ana Borges, neste momento, e considerando esta exigência legal, “não existe outra forma de a ultrapassar que não seja a da alteração da legislação no que respeita a esta matéria, ou pela via da sua eliminação ou pela via da concretização dos conceitos, por forma a concretizar em que termos devem ser emitidos os pareceres”.


Já Nuno Maldonado Sousa, sócio da Kennedys, lembra que “há apenas declarações produzidas em ambiente político, que não é aquele em que o direito se manifesta”, acrescentando que “quando a questão se puser, determinar-se-á então qual é, nessa altura, a norma aplicável e qual é o seu concreto sentido. A apreciação não dependerá de decisores políticos nem de discussões mais ou menos acaloradas, mas apenas dos agentes da administração pública e, em última instância, dos tribunais”.

 

Petição

A Associação para a Defesa das Aves da Holanda avançou entretanto com uma petição em defesa do maçarico-de-bico-direito – uma ave símbolo daquele país e que estará em risco por causa da construção do aeroporto –, que já conta com 26 mil assinaturas. O abaixo-assinado, promovido pela Vogelbescherming Nederland, tem por título “Maçarico Sim! Aeroporto Não!” e visa proteger as centenas de milhares de aves do estuário do rio Tejo e, em particular, o maçarico-de-bico-direito. “Ficámos chocados, francamente. É um estuário que é essencial para o maçarico migrar de África para a Holanda. Os campos de arroz do Tejo são vitais para a sobrevivência da espécie”, disse o responsável.

O cenário é desvalorizado pelo secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, que, apesar de não se referir à petição, revelou que “os pássaros não são estúpidos e é provável que se adaptem”. O governante acrescenta ainda que os pássaros estarão em condições de encontrar “outras rotas migratórias [e] outras paragens
estalajadeiras”, revelou num artigo de opinião no Público.

Impressionante o que se faz ou pretende fazer para contentar os lobbies e os amigalhaços, estes senhores, estão-se a marimbar para a segurança dos pax e habitantes das zonas limítrofes do apeadeiro do Montijo !!

Onde já se chegou nesta pseudo e MUITO FRACA democracia, até se vai tentar alterar a lei para que o apeadeiro seja construído, os interesses que movem esta medida só podem ser muito poderosos e corruptos, isto é do melhor não há um pingo de vergonha, verticalidade, responsabilidade e competência nesta gente que nos vai desgovernando, são mesmo uns especialistas e iluminados dos melhores que há !!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Fevereiro 20, 2020, 12:40:56 pm
Há cada vez mais vozes contra a decisão do aeroporto. Só falta a FAP destacar 4 F-16 para o Montijo para "defender os interesses das entidades regionais", assim até ficava bem vista pelo povo contra o governo.

Mas ai é sempre ao contrário, a FAP é sempre nacional, nunca regional.
Faz-me lembrar quando o governo regional dos Açores queria que nas unidades militares colocassem a bandeira da região ao lado da bandeira nacional.

Este caso transcende o regional e nacional, é um autêntico atentado ainda para mais quando até se fala em mudar/contornar leis só para aprovar o aeroporto.

A corrupção no seu melhor, quando dá jeito faz-se o que se tem de fazer custe o que custar para se atingirem os objectivos, para quê mais comentários está tudo muito bem explicado !!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Fevereiro 20, 2020, 01:09:27 pm
Não bastasse a demonstração óbvia de que têm interesses à mistura, demonstram um descurar autêntico pela vida como um todo.

Este tipo de afirmações são expectáveis de um chefe de Estado ou membro do governo de uma Rússia, China, dos países árabes, etc... não de um país da Europa Ocidental.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Fevereiro 20, 2020, 02:15:13 pm
Não bastasse a demonstração óbvia de que têm interesses à mistura, demonstram um descurar autêntico pela vida como um todo.

Este tipo de afirmações são expectáveis de um chefe de Estado ou membro do governo de uma Rússia, China, dos países árabes, etc... não de um país da Europa Ocidental.

É vergonhoso quererem contornar o mais que certo chumbo da ANAC alterando a lei, parece algo do tempo do Passos Coelho. É tão vergonhoso como o facto das únicas autarquias da Margem Sul do Tejo a favor do aeroporto complementar na BA6 serem aquelas que pertencem ao PS, ou seja, Almada, Barreiro, Montijo e Alcochete, colocando a vontade partidária, lobbies e interesses dos grandes grupos económicos à frente das suas populações (isto sem falar na questão da perda da mais importante unidade da Força Aérea actualmente). Depois ficam todos muito perplexos com o desinteresse na política, a abstenção nas eleições, a contestação social, etc, etc,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Fevereiro 20, 2020, 04:26:17 pm
É vergonhoso como é que depois de feitos vários estudos, e depois de se ver lá fora como é que grandes projectos destes feitos às três pancadas, geralmente dão m*rda por se ter contornado leis e exigências, aqui, num país ocidental, continuam a querer avançar com este projecto.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Fevereiro 27, 2020, 07:15:42 pm
Violação do Acordo de Paris chumba Heathrow. E o Montijo?
https://eco.sapo.pt/2020/02/27/violacao-do-acordo-de-paris-chumba-heathrow-e-o-montijo/
Citar
A construção de um aeroporto no Montijo, arredores de Lisboa, ignorou o impacte climático, como exige uma diretiva europeia e legislação nacional, acusa a associação ambientalista Zero, que estima as emissões do Montijo em 700 mil toneladas ano.

O alerta da associação ambientalista acontece no mesmo dia em que foi tornado público que um tribunal de recurso no Reino Unido considerou ilegal a expansão do aeroporto de Heathrow, em Londres, o que inviabiliza a construção de uma terceira pista.
 Tribunal considerou haver incompatibilidade com os compromissos britânicos relacionados com o Acordo de Paris, de redução das emissões de gases com efeito de estufa, nomeadamente o dióxido de carbono (CO2).Num comunicado, a Zero diz que a decisão é “um marco e um precedente que deve exigir do Governo português e dos diferentes partidos uma reflexão sobre a decisão de construção do novo aeroporto do Montijo”.

É que, justifica a organização ambientalista, as emissões de gases com efeito de estufa deveriam ser um dos capítulos “mais fundamentais no âmbito do estudo de impacte ambiental”, nomeadamente pela urgência do problema e pelo peso em termos de emissões à escala próxima e internacional que um aeroporto representa.

Era por isso necessário avaliar a conformidade do aeroporto com os compromissos assumidos por Portugal no Acordo de Paris e também com os cenários do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050, o documento que o Governo aprovou para que em 2050 o país não produza mais emissões de CO2 do que aquelas que pode fazer sumir.

E o que aconteceu? A Zero responde que “infelizmente, não apenas no estudo de impacte ambiental (EIA) sobre o aeroporto do Montijo o capitulo dedicado às emissões de gases com efeito de estufa era curto, como não se compreende como foi considerado conforme face aos erros, nomeadamente nas unidades e nas limitações presentes”.
“Mais ainda, a análise, que se considerava pertinente relativamente à consonância do projeto com objetivos de mitigação de Portugal, não foi efetuada. Aliás, no estudo dá-se incorretamente mais relevância às emissões do transporte rodoviário e fluvial do que ao transporte aéreo, quando é o aumento das emissões do transporte aéreo na zona ou o total da zona e associadas às viagens que representa de longe a maior quantidade e impacte”, avisa a Zero.

Salienta a associação ambientalista no comunicado que o estudo de impacte ambiental (EIA) relativo ao aeroporto do Montijo “falhou de forma inadmissível ao não efetuar um cálculo aproximado do impacte das viagens de avião no clima”.

A Zero cita o decreto-Lei 152-B/2017, de 11 de dezembro, que transpõe a Diretiva nº 2014/52/UE, quando este diz o seguinte: “questões ambientais como a eficiência e sustentabilidade na utilização dos recursos, a proteção da biodiversidade, as alterações climáticas, o território, o solo e os riscos de acidentes e catástrofes ganharam na conceção das políticas, razão pela qual passaram a constituir elementos importantes na avaliação e nos processos de tomada de decisões”.

E é ainda a mesma lei que fala, no artigo 5.º, da necessidade de identificar, descrever e avaliar, de forma integrada, em função de cada caso particular, “os possíveis impactes ambientais significativos, diretos e indiretos, de um projeto e das alternativas apresentadas, tendo em vista suportar a decisão sobre a respetiva viabilidade ambiental, e ponderando nomeadamente os seus efeitos sobre o território, o solo, a água, o ar, o clima, incluindo as alterações climáticas”.

A Zero calculou, através de instrumentos da União Europeia, as emissões de CO2 do novo aeroporto e estima que sejam de 667 mil toneladas por ano a partir de 2022, o que representa 01% das emissões totais do país em 2017.

Considerando apenas as emissões durante a aterragem, circulação em pista e descolagem dos aviões os valores estimados são da ordem das 115 mil toneladas/ano. E em pleno funcionamento, dentro de duas décadas, as emissões serão de 1,1 milhões de toneladas por ano.

O EIA fala de 31,4 mil toneladas por ano em 2022, cerca de quatro vezes menos do que considera a Zero, dados que, diz, foram retirados de “um modelo já desatualizado”.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 09, 2020, 07:41:04 pm
ANPC dá parecer negativo a aeroporto na BA6 pela “suscetibilidade elevada” a sismos, tsunamis e a risco de acidentes com aves e aeronaves.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/autoridade-da-protecao-civil-arrasa-aeroprto-no-montijo-556063
https://expresso.pt/sociedade/2020-03-09-Protecao-Civil-chumba-aeroporto-no-Montijo
https://ionline.sapo.pt/artigo/688459/montijo-protecao-civil-chumba-novo-aeroporto-devido-a-elevados-riscos-


Citar
O parecer, datado de 11 de setembro de 2019, alerta para os riscos sísmicos, de ‘tsunamis’ e de acidentes de aves com aviões, por exemplo.

O parecer levou 6 meses a vir à tona porque..?  ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Março 09, 2020, 10:02:06 pm
Só pra deixar aqui os meus dois tostões. Porque é que não colocam a me**a do aeroporto em Alverca onde estão as OGMA e já tem os acessos diretos a Lisboa e isso tudo e simplesmente mudam as OGMA para o Montijo já que a Força Aérea é um dos maiores clientes deles e é!?
Basicamente era só fazer lá um terminal e espetar lá com as low cost!
Sem ofensa....
 :-\
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: HSMW em Março 09, 2020, 11:47:09 pm
Porque... Isso já foi falado.

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=10062.msg325061#msg325061
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Março 10, 2020, 12:20:55 am
Porque... Isso já foi falado.

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=10062.msg325061#msg325061

Pois, mas o Tenente põe enfase em basicamente mudar TUDO para outro lado, eu digo pegar em alverca e meter lá só as low cost e deixar o Humberto Delgado para os voos internacionais.
Há espaço que chegue e sobre lá depois de remover as OGMA e a Força Aerea para a construção de terminal, placa, e etc´ªs.
As linhas aereas low cost mesmo com um hub como temos aqui no porto não ocupam nenhuma area significativa.
Basta verem o tamanho do Aeroporto do Porto! É minusculo! E fazem lá tanto internacionais como muitas low cost.
E a pista já tem 2500 metros (uteis) , mas que facilmente pode ser ampliada até aos 3000 ou mais.
 :-\
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 10, 2020, 08:13:53 am
Porque... Isso já foi falado.

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=10062.msg325061#msg325061

Pois, mas o Tenente põe enfase em basicamente mudar TUDO para outro lado, eu digo pegar em alverca e meter lá só as low cost e deixar o Humberto Delgado para os voos internacionais.
Há espaço que chegue e sobre lá depois de remover as OGMA e a Força Aerea para a construção de terminal, placa, e etc´ªs.
As linhas aereas low cost mesmo com um hub como temos aqui no porto não ocupam nenhuma area significativa.
Basta verem o tamanho do Aeroporto do Porto! É minusculo! E fazem lá tanto internacionais como muitas low cost.
E a pista já tem 2500 metros (uteis) , mas que facilmente pode ser ampliada até aos 3000 ou mais.
 :-\

Ou seja o que tu defendes é aumentar para o dobro o risco e a probabilidade de acidentes de aeronaves em zonas urbanas pois as aproximações as pistas tanto em Lisboa como em alverca sao efectuadas SOBRE grandes areas urbanas densamente povoadas, não esperava isso vindo de ti Stalker.
Os grupos que defendem a construção  de um aerporto nelhor apeadeiro sao os que defendem a permanência do AHD, ora o ibjectivo inicial e sempre se manteve e mantem é a construção DO NOVO AEROPORTO DE LISBOA E NÃO A CONSTRUÇÃO DE MAIS UMA INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA Que nao vai trazer vantagem alguma pois a capacidade de crescimento e muito limitada.
O caso de Alverca em questão só vou referir uma das limitações mais graves,  a da orientação das pustas que ainda acarreta mais penalizações que o do Montijo, pois  se a pista de lisboa estiver a despachar trafego a pista de alverca não pode receber e vice versa.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: AtInf em Março 10, 2020, 09:24:50 am
Porque... Isso já foi falado.

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=10062.msg325061#msg325061

Pois, mas o Tenente põe enfase em basicamente mudar TUDO para outro lado, eu digo pegar em alverca e meter lá só as low cost e deixar o Humberto Delgado para os voos internacionais.
Há espaço que chegue e sobre lá depois de remover as OGMA e a Força Aerea para a construção de terminal, placa, e etc´ªs.
As linhas aereas low cost mesmo com um hub como temos aqui no porto não ocupam nenhuma area significativa.
Basta verem o tamanho do Aeroporto do Porto! É minusculo! E fazem lá tanto internacionais como muitas low cost.
E a pista já tem 2500 metros (uteis) , mas que facilmente pode ser ampliada até aos 3000 ou mais.
 :-\

Tenente, por acaso há muito tempo que tinha a mesma ideia que aproveitar Alverca e passer Figo Maduro para o Montijo seria o ideal.
Como não tenho conhecimentos tecnicos nesta area gostaria que esclarecesse quais as restrições ao uso em simultâneo das pista de Alverca e o AHD, quando há tantos aeroportos com pistas paralelas pelo mundo fora e com uma distância muito mais reduzida entre elas e com descolagens e aterragens com intervalos muito reduzidos se não em simultâneo?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Março 10, 2020, 02:40:04 pm
Porque... Isso já foi falado.

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=10062.msg325061#msg325061

Pois, mas o Tenente põe enfase em basicamente mudar TUDO para outro lado, eu digo pegar em alverca e meter lá só as low cost e deixar o Humberto Delgado para os voos internacionais.
Há espaço que chegue e sobre lá depois de remover as OGMA e a Força Aerea para a construção de terminal, placa, e etc´ªs.
As linhas aereas low cost mesmo com um hub como temos aqui no porto não ocupam nenhuma area significativa.
Basta verem o tamanho do Aeroporto do Porto! É minusculo! E fazem lá tanto internacionais como muitas low cost.
E a pista já tem 2500 metros (uteis) , mas que facilmente pode ser ampliada até aos 3000 ou mais.
 :-\

Ou seja o que tu defendes é aumentar para o dobro o risco e a probabilidade de acidentes de aeronaves em zonas urbanas pois as aproximações as pistas tanto em Lisboa como em alverca sao efectuadas SOBRE grandes areas urbanas densamente povoadas, não esperava isso vindo de ti Stalker.
Os grupos que defendem a construção  de um aerporto nelhor apeadeiro sao os que defendem a permanência do AHD, ora o ibjectivo inicial e sempre se manteve e mantem é a construção DO NOVO AEROPORTO DE LISBOA E NÃO A CONSTRUÇÃO DE MAIS UMA INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA Que nao vai trazer vantagem alguma pois a capacidade de crescimento e muito limitada.
O caso de Alverca em questão só vou referir uma das limitações mais graves,  a da orientação das pustas que ainda acarreta mais penalizações que o do Montijo, pois  se a pista de lisboa estiver a despachar trafego a pista de alverca não pode receber e vice versa.

Abraços


Mas eu sempre pensei que o que estivesse em discussão fosse Portela +1, nunca ouvi nenhum governante a falar de um aeroporto competamente NOVO pra despachar todo o trafego para lá.
Quanto a trafego aereo, passam todo o dia a toda a hora por cima de minha casa que fica directamente no corredor de aproximação ao Sá Carneiro.
Até á data nunca houve nenhuma desgraça. Mas sendo assim então não sei que diga.
Nem estou a ver dinheiro para uma estrutura tão grande nem sitio para um aeroporto internacional novo.
 :-\
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Março 10, 2020, 05:34:08 pm
e passer Figo Maduro para o Montijo seria o ideal.

Isso vai acontecer, pelo menos uma parte, o espaço que agora é ocupado pelo AT1 vai ser desocupado, libertando espaço para mais aeronaves poderem estacionar, o AT1 vai ser reposicionado noutro sítio da Portela, vai ser mais pequeno, agora apenas dedicado à recepção de altas entidades, continuando a acolher a Esquadra de voo 504 com as aeronaves Falcon 50, a parte de terminal de embarque militar, de pessoal e material para missões no estrangeiro passa para o Montijo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 10, 2020, 06:14:23 pm
Porque... Isso já foi falado.

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=10062.msg325061#msg325061

Pois, mas o Tenente põe enfase em basicamente mudar TUDO para outro lado, eu digo pegar em alverca e meter lá só as low cost e deixar o Humberto Delgado para os voos internacionais.
Há espaço que chegue e sobre lá depois de remover as OGMA e a Força Aerea para a construção de terminal, placa, e etc´ªs.
As linhas aereas low cost mesmo com um hub como temos aqui no porto não ocupam nenhuma area significativa.
Basta verem o tamanho do Aeroporto do Porto! É minusculo! E fazem lá tanto internacionais como muitas low cost.
E a pista já tem 2500 metros (uteis) , mas que facilmente pode ser ampliada até aos 3000 ou mais.
 :-\

Ou seja o que tu defendes é aumentar para o dobro o risco e a probabilidade de acidentes de aeronaves em zonas urbanas pois as aproximações as pistas tanto em Lisboa como em alverca sao efectuadas SOBRE grandes areas urbanas densamente povoadas, não esperava isso vindo de ti Stalker.
Os grupos que defendem a construção  de um aerporto nelhor apeadeiro sao os que defendem a permanência do AHD, ora o ibjectivo inicial e sempre se manteve e mantem é a construção DO NOVO AEROPORTO DE LISBOA E NÃO A CONSTRUÇÃO DE MAIS UMA INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA Que nao vai trazer vantagem alguma pois a capacidade de crescimento e muito limitada.
O caso de Alverca em questão só vou referir uma das limitações mais graves,  a da orientação das pustas que ainda acarreta mais penalizações que o do Montijo, pois  se a pista de lisboa estiver a despachar trafego a pista de alverca não pode receber e vice versa.

Abraços


Mas eu sempre pensei que o que estivesse em discussão fosse Portela +1, nunca ouvi nenhum governante a falar de um aeroporto competamente NOVO pra despachar todo o trafego para lá.
Quanto a trafego aereo, passam todo o dia a toda a hora por cima de minha casa que fica directamente no corredor de aproximação ao Sá Carneiro.
Até á data nunca houve nenhuma desgraça. Mas sendo assim então não sei que diga.
Nem estou a ver dinheiro para uma estrutura tão grande nem sitio para um aeroporto internacional novo.
 :-\

A ideia inicial sempre foi substituir o AHD por uma nova infraestrutura aeroportuária. Como o tempo fosse passando e nada era feito, o estudo da viabilidade do CTA foi feito por técnicos da ANA, e, quando foi efectuado foi conjuntamente com os do Montijo e Alverca sendo que estas duas últimas localizações chumbaram nos estudos de viabilidade pela simples razão das faltas de espaço para crescimento futuro.

Ora o estudo do CTA ainda está valido e, como interessa aos amigos franceses  iniciar as obras num local que daqui a uns quinze anos esteja esgotado, para se construir + um apeadeiro as opções mais apeteciveis sao quais ???
O Montijo e Alverca claro está, quando, o que se devia fazer era avançar para o CTA, com o orçamento do Montijo e faseadamente ir construindo o aeroporto, transferindo a operação aos poucos conforme a infraestrutura fosse aumentando a capacidade.
O tempo necessário para tal não é superior ao necessário para colocar o Montijo a funcionar, Montijo este, que cerca de dez, doze anos após inicio das operações, terá a sua capacidade maxima esgotada, e obrigará á construção de um outro apeadeiro e, vamos andar nesta senda até aparecer alguém competente, imparcial e não corrupto que decida bem protegendo os interesses Nacionais e não os dos grupelhos do costume.

Abraço
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 10, 2020, 06:16:01 pm
ANPC dá parecer negativo a aeroporto na BA6 pela “suscetibilidade elevada” a sismos, tsunamis e a risco de acidentes com aves e aeronaves.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/autoridade-da-protecao-civil-arrasa-aeroprto-no-montijo-556063
https://expresso.pt/sociedade/2020-03-09-Protecao-Civil-chumba-aeroporto-no-Montijo
https://ionline.sapo.pt/artigo/688459/montijo-protecao-civil-chumba-novo-aeroporto-devido-a-elevados-riscos-


Citar
O parecer, datado de 11 de setembro de 2019, alerta para os riscos sísmicos, de ‘tsunamis’ e de acidentes de aves com aviões, por exemplo.

O parecer levou 6 meses a vir à tona porque..?  ::)

E foi muito bem dado esse parecer só não vê quem não quer ou quem deve favores a alguns.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 10, 2020, 06:18:19 pm
Porque... Isso já foi falado.

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=10062.msg325061#msg325061

Pois, mas o Tenente põe enfase em basicamente mudar TUDO para outro lado, eu digo pegar em alverca e meter lá só as low cost e deixar o Humberto Delgado para os voos internacionais.
Há espaço que chegue e sobre lá depois de remover as OGMA e a Força Aerea para a construção de terminal, placa, e etc´ªs.
As linhas aereas low cost mesmo com um hub como temos aqui no porto não ocupam nenhuma area significativa.
Basta verem o tamanho do Aeroporto do Porto! É minusculo! E fazem lá tanto internacionais como muitas low cost.
E a pista já tem 2500 metros (uteis) , mas que facilmente pode ser ampliada até aos 3000 ou mais.
 :-\

Tenente, por acaso há muito tempo que tinha a mesma ideia que aproveitar Alverca e passer Figo Maduro para o Montijo seria o ideal.
Como não tenho conhecimentos tecnicos nesta area gostaria que esclarecesse quais as restrições ao uso em simultâneo das pista de Alverca e o AHD, quando há tantos aeroportos com pistas paralelas pelo mundo fora e com uma distância muito mais reduzida entre elas e com descolagens e aterragens com intervalos muito reduzidos se não em simultâneo?

Atirador Infantaria lê os meus posts que vais saber os motivos pelos quais Alverca não serve.

Abraço
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Março 10, 2020, 08:56:09 pm
Então sendo assim, o unico sitio perto de Lisboa que permite a construção de uma estrutura tão grande e ainda deixar espaço para expansão futura será para os lados de Alcochete.
De resto a area já está bastante ocupada e urbanizada ao redor de Lisboa.
So esperemos é que não aconteça como aconteceu com o "novo" aeroporto de Berlim....
  :-P
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 11, 2020, 10:27:23 am
ANPC dá parecer negativo a aeroporto na BA6 pela “suscetibilidade elevada” a sismos, tsunamis e a risco de acidentes com aves e aeronaves.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/autoridade-da-protecao-civil-arrasa-aeroprto-no-montijo-556063
https://expresso.pt/sociedade/2020-03-09-Protecao-Civil-chumba-aeroporto-no-Montijo
https://ionline.sapo.pt/artigo/688459/montijo-protecao-civil-chumba-novo-aeroporto-devido-a-elevados-riscos-


Citar
O parecer, datado de 11 de setembro de 2019, alerta para os riscos sísmicos, de ‘tsunamis’ e de acidentes de aves com aviões, por exemplo.

O parecer levou 6 meses a vir à tona porque..?  ::)

E foi muito bem dado esse parecer só não vê quem não quer ou quem deve favores a alguns.

Abraços

E entretanto a Proteção Civil já mudou de opinião  ::)

https://www.dn.pt/pais/aeroporto-do-montijo-protecao-civil-ja-ve-acautelados-riscos-apos-avaliacao-do-lneg-11911536.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 11, 2020, 10:58:11 am
ANPC dá parecer negativo a aeroporto na BA6 pela “suscetibilidade elevada” a sismos, tsunamis e a risco de acidentes com aves e aeronaves.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/autoridade-da-protecao-civil-arrasa-aeroprto-no-montijo-556063
https://expresso.pt/sociedade/2020-03-09-Protecao-Civil-chumba-aeroporto-no-Montijo
https://ionline.sapo.pt/artigo/688459/montijo-protecao-civil-chumba-novo-aeroporto-devido-a-elevados-riscos-


Citar
O parecer, datado de 11 de setembro de 2019, alerta para os riscos sísmicos, de ‘tsunamis’ e de acidentes de aves com aviões, por exemplo.

O parecer levou 6 meses a vir à tona porque..?  ::)

E foi muito bem dado esse parecer só não vê quem não quer ou quem deve favores a alguns.

Abraços

E entretanto a Proteção Civil já mudou de opinião  ::)

https://www.dn.pt/pais/aeroporto-do-montijo-protecao-civil-ja-ve-acautelados-riscos-apos-avaliacao-do-lneg-11911536.html

CJ, e nós sabíamos que isso ia acontecer o beija mão e servilismo no seu melhor estranho era se nantivessem a posição inicial.

Abraço
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 11, 2020, 11:26:44 am
CJ, e nós sabíamos que isso ia acontecer o beija mão e servilismo no seu melhor estranho era se nantivessem a posição inicial.

Abraço

Se a decisão da ANPC não pudesse ser revertida também ia achar muito estranho. Tachismo e boys no seu melhor.  ::)

Entretanto se algum dia os flamingos das salinas do Samouco forem responsáveis por derrubar um avião sobre a ponte Vasco da Gama ou Parque das Nações é porque foram estúpidos...

(https://scontent.flis8-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/88206526_10216447658483226_5803264316052340736_o.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=8024bb&_nc_ohc=1tShN1gnT8MAX8R5gFA&_nc_ht=scontent.flis8-2.fna&_nc_tp=7&oh=04eef50e2d471fa2b9f137deb87e33b4&oe=5E92B67D)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 16, 2020, 07:32:35 pm
Agora com esta merda do KonavIrus, a urgência de termos um aeroporto complementar de Lisboa vai deixar de fazer sentido.

A limitação na deslocação de pessoas no espaço Schengen e não só, origina uma enorme redução do numero de voos implicando  mesmo o desaparecimento de muitos operadores aéreos.
Tais reduções vão limitar em muito as necessidades de termos mais uma infraestrutura aeroportuária na zona de Lisboa.
Só quanto á TAP, a redução do numero de voos para a Europa, basta referir dois destinos a Espanha e a Itália, mais os 49 voos semanais suspensos para os EUA , irá, forçosamente, implicar uma redução do numero de aeronaves na sua frota.
Já quanto ás Low Costs o que eu prevejo é que se esta crise se prolongar, e pela lentidão com que as medidas restritivas a adoptar se estão a implementar, essa lentidão dizia eu, ira originar pura e simplesmente o desaparecimento de muitas delas, pois a procura nem lá para Setembro estará restabelecida e estes operadores não conseguem suportar a sua operação diária com ocupações das suas aeronaves, abaixo dos 75/85%.
A IATA/ICAO mais as diversas autoridades aéreas dos Países membros já deviam ter acordado no encerramento das fronteiras aéreas conjuntamente, para que o mais cedo possível, se conseguisse retomar o transporte aéreo em condições de segurança.
O adiamento na implementação desta medida só vai adiar não só a agonia do transporte aéreo, como agora o conhecemos mas, principalmente, adiar a resolução deste grave problema.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: zawevo em Março 27, 2020, 12:57:17 pm
Infelizmente esta crise do coronavirus dará uma folga à premente necessidade da ampliação da Portela.
Com a queda vertiginosa do tráfego aéreo e com a possível retoma lenta dará tempo para se pensar melhor o que fazer e não embarcar em asneiras.

Quebra de tráfego aéreo nos aeroportos portugueses atinge pico de 87%
https://www.tsf.pt/portugal/economia/quebra-de-trafego-aereo-nos-aeroportos-portugueses-atinge-pico-de-87-11990905.html
(só assinantes:( )

Mantenham-se em segurança e não corram riscos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 27, 2020, 01:16:36 pm
Infelizmente esta crise do coronavirus dará uma folga à premente necessidade da ampliação da Portela.
Com a queda vertiginosa do tráfego aéreo e com a possível retoma lenta dará tempo para se pensar melhor o que fazer e não embarcar em asneiras.

Quebra de tráfego aéreo nos aeroportos portugueses atinge pico de 87%
https://www.tsf.pt/portugal/economia/quebra-de-trafego-aereo-nos-aeroportos-portugueses-atinge-pico-de-87-11990905.html
(só assinantes:( )

Mantenham-se em segurança e não corram riscos.

Stalker,

A descida do numero de movimentos só em Lisboa, vai ser enorme, se em 2019 passaram em LIS, pouco mais de 31 milhões pax, este ano, pelas minhas contas, se chegarmos aos 20 milhões, o que eu não acredito, será muito bom !

O Montijo, Deus queira que não voltem a insistir nessa merda de opção, já era pelo menos nos próximos quatro a cinco anos !

Os responsáveis que optem por um novo Aeroporto de Lisboa, e não por Lisboa + 01, decidam o local e, comecem, com calma, daqui a três anos a construção, para ser possível o inicio da operação daqui a seis anos!
 
Ontem, o aeroporto de Lisboa operou 35 voos, quando, num dia dito Normal, operaria 300 + . :(

Abraços e protege-te
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: zawevo em Março 30, 2020, 01:35:51 pm
 Lusa
Covid-19: Quebra de tráfego aéreo nos aeroportos portugueses atinge pico de 87%

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/mundo/covid-19-quebra-de-tráfego-aéreo-nos-aeroportos-portugueses-atinge-pico-de-87percent/ar-BB11L5F3?ocid=spartandhp

Tenham cuidado e mantenham-se desenfiados quanto ao virus.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Março 30, 2020, 04:09:42 pm
Portugueses preferem Beja ao Montijo para novo aeroporto
https://executivedigest.sapo.pt/portugueses-preferem-beja-ao-montijo-para-novo-aeroporto/
Citar
Os portugueses acreditam que Beja é uma melhor opção de destino para o novo aeroporto, do que o Montijo, 18,8% considera que a capital do Baixo Alentejo é a opção acertada, comparativamente a 15,5% que aposta na margem sul do Tejo, de acordo com uma sondagem realizada pela Intercampus para a ‘CM’, ‘CMTV’ e ‘Negócios’.

No entanto, a grande maioria dos inquiridos, cerca de 33,9%, preferiu não responder a nenhuma das duas opções apresentadas, muito provavelmente motivados pelas dúvidas dos autarcas, bem como pela crise, que já afecta o sector do turismo e que se pode expandir às diferentes áreas da economia, de acordo com especialistas.

Para além dos destinos Beja e Montijo, são ainda apresentadas outras opções para a localização do novo aeroporto, tais como Alcochete, escolha de 11,3% dos inquiridos, OTA que recolheu 7,4% das preferências e Alverca com 5,7%.
Cerca de 77,1% dos inquiridos consideram ainda que as populações residentes na área do novo aeroporto do Montijo deviam ser consultadas em referendo.

As câmaras do Seixal e da Moita têm discutido com o Governo sobre a localização do novo aeroporto. A lei exige um parecer favorável de todos os concelhos afectados pela nova infraestrutura, o que não aconteceu com o Seixal, cujo município é liderado por Joaquim Santos, e pela Moita, que tem à frente da câmara Rui Garcia. Os dois defendem a solução Alcochete. Na sondagem da Aximage, 59% dos inquiridos defendem o direito ao veto dos autarcas.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Clausewitz em Março 30, 2020, 05:27:30 pm
Portugueses preferem Beja ao Montijo para novo aeroporto
https://executivedigest.sapo.pt/portugueses-preferem-beja-ao-montijo-para-novo-aeroporto/
Citar
Os portugueses acreditam que Beja é uma melhor opção de destino para o novo aeroporto, do que o Montijo, 18,8% considera que a capital do Baixo Alentejo é a opção acertada, comparativamente a 15,5% que aposta na margem sul do Tejo, de acordo com uma sondagem realizada pela Intercampus para a ‘CM’, ‘CMTV’ e ‘Negócios’.

No entanto, a grande maioria dos inquiridos, cerca de 33,9%, preferiu não responder a nenhuma das duas opções apresentadas, muito provavelmente motivados pelas dúvidas dos autarcas, bem como pela crise, que já afecta o sector do turismo e que se pode expandir às diferentes áreas da economia, de acordo com especialistas.

Para além dos destinos Beja e Montijo, são ainda apresentadas outras opções para a localização do novo aeroporto, tais como Alcochete, escolha de 11,3% dos inquiridos, OTA que recolheu 7,4% das preferências e Alverca com 5,7%.
Cerca de 77,1% dos inquiridos consideram ainda que as populações residentes na área do novo aeroporto do Montijo deviam ser consultadas em referendo.

As câmaras do Seixal e da Moita têm discutido com o Governo sobre a localização do novo aeroporto. A lei exige um parecer favorável de todos os concelhos afectados pela nova infraestrutura, o que não aconteceu com o Seixal, cujo município é liderado por Joaquim Santos, e pela Moita, que tem à frente da câmara Rui Garcia. Os dois defendem a solução Alcochete. Na sondagem da Aximage, 59% dos inquiridos defendem o direito ao veto dos autarcas.

Beja?! Alguém referiu a estas pessoas que o aeroporto serviria a área de Lisboa e que fora desta área metropolitana o movimento do aeroporto está quase todo relacionado com regiões a Norte da AML? Se é para entrarmos no absurdo então podemos propor o aeroporto Francisco Sá Carneiro como alternativa, no fim de contas o tempo de comboio de Lisboa ao Porto é pouco maior do que para Beja, sem contar a frequência e conforto...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Março 31, 2020, 03:53:31 pm
Portugueses preferem Beja ao Montijo para novo aeroporto
https://executivedigest.sapo.pt/portugueses-preferem-beja-ao-montijo-para-novo-aeroporto/
Citar
Os portugueses acreditam que Beja é uma melhor opção de destino para o novo aeroporto, do que o Montijo, 18,8% considera que a capital do Baixo Alentejo é a opção acertada, comparativamente a 15,5% que aposta na margem sul do Tejo, de acordo com uma sondagem realizada pela Intercampus para a ‘CM’, ‘CMTV’ e ‘Negócios’.

No entanto, a grande maioria dos inquiridos, cerca de 33,9%, preferiu não responder a nenhuma das duas opções apresentadas, muito provavelmente motivados pelas dúvidas dos autarcas, bem como pela crise, que já afecta o sector do turismo e que se pode expandir às diferentes áreas da economia, de acordo com especialistas.

Para além dos destinos Beja e Montijo, são ainda apresentadas outras opções para a localização do novo aeroporto, tais como Alcochete, escolha de 11,3% dos inquiridos, OTA que recolheu 7,4% das preferências e Alverca com 5,7%.
Cerca de 77,1% dos inquiridos consideram ainda que as populações residentes na área do novo aeroporto do Montijo deviam ser consultadas em referendo.

As câmaras do Seixal e da Moita têm discutido com o Governo sobre a localização do novo aeroporto. A lei exige um parecer favorável de todos os concelhos afectados pela nova infraestrutura, o que não aconteceu com o Seixal, cujo município é liderado por Joaquim Santos, e pela Moita, que tem à frente da câmara Rui Garcia. Os dois defendem a solução Alcochete. Na sondagem da Aximage, 59% dos inquiridos defendem o direito ao veto dos autarcas.

Beja?! Alguém referiu a estas pessoas que o aeroporto serviria a área de Lisboa e que fora desta área metropolitana o movimento do aeroporto está quase todo relacionado com regiões a Norte da AML? Se é para entrarmos no absurdo então podemos propor o aeroporto Francisco Sá Carneiro como alternativa, no fim de contas o tempo de comboio de Lisboa ao Porto é pouco maior do que para Beja, sem contar a frequência e conforto...

Eu já tentei explicar isso a várias pessoas, não ninguém entende isso. Desculpam-se sempre que há várias cidades que tem aeroportos a 1 horas de distancia.

Na pratica acho que as pessoas não querem esforçar-se para pensar. É a única conclusão que chego para justificar isso e outras coisas que acontecem neste País
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 31, 2020, 04:06:13 pm
Portugueses preferem Beja ao Montijo para novo aeroporto
https://executivedigest.sapo.pt/portugueses-preferem-beja-ao-montijo-para-novo-aeroporto/
Citar
Os portugueses acreditam que Beja é uma melhor opção de destino para o novo aeroporto, do que o Montijo, 18,8% considera que a capital do Baixo Alentejo é a opção acertada, comparativamente a 15,5% que aposta na margem sul do Tejo, de acordo com uma sondagem realizada pela Intercampus para a ‘CM’, ‘CMTV’ e ‘Negócios’.

No entanto, a grande maioria dos inquiridos, cerca de 33,9%, preferiu não responder a nenhuma das duas opções apresentadas, muito provavelmente motivados pelas dúvidas dos autarcas, bem como pela crise, que já afecta o sector do turismo e que se pode expandir às diferentes áreas da economia, de acordo com especialistas.

Para além dos destinos Beja e Montijo, são ainda apresentadas outras opções para a localização do novo aeroporto, tais como Alcochete, escolha de 11,3% dos inquiridos, OTA que recolheu 7,4% das preferências e Alverca com 5,7%.
Cerca de 77,1% dos inquiridos consideram ainda que as populações residentes na área do novo aeroporto do Montijo deviam ser consultadas em referendo.

As câmaras do Seixal e da Moita têm discutido com o Governo sobre a localização do novo aeroporto. A lei exige um parecer favorável de todos os concelhos afectados pela nova infraestrutura, o que não aconteceu com o Seixal, cujo município é liderado por Joaquim Santos, e pela Moita, que tem à frente da câmara Rui Garcia. Os dois defendem a solução Alcochete. Na sondagem da Aximage, 59% dos inquiridos defendem o direito ao veto dos autarcas.

Beja?! Alguém referiu a estas pessoas que o aeroporto serviria a área de Lisboa e que fora desta área metropolitana o movimento do aeroporto está quase todo relacionado com regiões a Norte da AML? Se é para entrarmos no absurdo então podemos propor o aeroporto Francisco Sá Carneiro como alternativa, no fim de contas o tempo de comboio de Lisboa ao Porto é pouco maior do que para Beja, sem contar a frequência e conforto...

Eu já tentei explicar isso a várias pessoas, não ninguém entende isso. Desculpam-se sempre que há várias cidades que tem aeroportos a 1 horas de distancia.

Na pratica acho que as pessoas não querem esforçar-se para pensar. É a única conclusão que chego para justificar isso e outras coisas que acontecem neste País

É normal Asalves  se nem os ditos responsáveis querem parar para pensar, pois se o fizessem nunca teriam aparecido em cima da mesa as opções Ota, Montijo e Alverca, quanto mais os comuns dos mortais, que só se lembram das distâncias quando as tem de percorrer para chegar ao/do aeroporto.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: miguelbud em Maio 21, 2020, 09:35:22 pm
Tendo em conta a crise no sector da aviaçao, que tao cedo nao recuperará. Nao fará sentido abandonar esta ideia e construir um aeroporto novo de raiz?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Maio 21, 2020, 09:43:06 pm
Tendo em conta a crise no sector da aviaçao, que tao cedo nao recuperará. Nao fará sentido abandonar esta ideia e construir um aeroporto novo de raiz?

Era a decisão acertada e a mais barata a médio longo prazo.

Abraço
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Maio 21, 2020, 10:18:41 pm
Esqueçam, os abutres já estão prontos para esventrar a BA6.
Já esta a mott-macdonald metida ao barulho.
Neste momento a FAP é considerada um estorvo e que já devia ter saído.


Abraço
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Junho 06, 2020, 12:45:11 pm
Esqueçam, os abutres já estão prontos para esventrar a BA6.
Já esta a mott-macdonald metida ao barulho.
Neste momento a FAP é considerada um estorvo e que já devia ter saído.


Abraço

Relativamente a isto,está em aberto a ida dos AW-101 119 e o futuro evakuativo para a OTA, se é verdade ou não,a ver.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: wyldething em Junho 09, 2020, 06:10:47 pm
Esqueçam, os abutres já estão prontos para esventrar a BA6.
Já esta a mott-macdonald metida ao barulho.
Neste momento a FAP é considerada um estorvo e que já devia ter saído.


Abraço

Relativamente a isto,está em aberto a ida dos AW-101 119 e o futuro evakuativo para a OTA, se é verdade ou não,a ver.

Não era Sintra?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Junho 09, 2020, 06:55:22 pm
Esqueçam, os abutres já estão prontos para esventrar a BA6.
Já esta a mott-macdonald metida ao barulho.
Neste momento a FAP é considerada um estorvo e que já devia ter saído.


Abraço

Relativamente a isto,está em aberto a ida dos AW-101 119 e o futuro evakuativo para a OTA, se é verdade ou não,a ver.

Não era Sintra?

É  Sintra, é.

Abraço
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Junho 09, 2020, 11:20:13 pm
Esqueçam, os abutres já estão prontos para esventrar a BA6.
Já esta a mott-macdonald metida ao barulho.
Neste momento a FAP é considerada um estorvo e que já devia ter saído.


Abraço

Relativamente a isto,está em aberto a ida dos AW-101 119 e o futuro evakuativo para a OTA, se é verdade ou não,a ver.

Não era Sintra?

É  Sintra, é.

Abraço

O que me foi dito foi:
12 + 5 +5 =22 helis em Sintra é bastante heli para concentrar na BA1, daí estar-se a pensar OTA, mas veremos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: NVF em Junho 10, 2020, 12:06:05 am
Os Lynx da Marinha ficam no Montijo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Junho 10, 2020, 12:20:40 am
Os Lynx da Marinha ficam no Montijo.

estou a contar os 5 de evakuacao.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Junho 10, 2020, 03:16:09 am
Era nice ter 12 EH101 em condições de voo...mas não tens...

Sintra tem capacidade para isso e mais.

No CFMTFA é a formação...está lá concentrada toda a que não é dada na Academia.

Alguém já anda a sacar coelhos da cartola...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Junho 10, 2020, 03:21:14 am
Mesmo que fosse possível ter os 12 Merlin operacionais em simultâneo, 3 deles estariam destacados nos arquipélagos para SAR. Mais um Koala destacado em Ovar? E os helis de evak, não iam ser colocados em Beja?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: NVF em Junho 10, 2020, 06:49:47 am
Os Lynx da Marinha ficam no Montijo.

estou a contar os 5 de evakuacao.

Já chegaram?  :mrgreen:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Junho 10, 2020, 10:40:42 am
Os Lynx da Marinha ficam no Montijo.

estou a contar os 5 de evakuacao.

Já chegaram?  :mrgreen:

Se calhar chegam mais depressa os evaKuativos que os lynx ficam operacionais, pelo andar da carruagem, e pelo excelente planeamento que foi feito para que a Marinha tivesse alguns lynx sempre operacionais. :bang:
Incompetência ás carradas !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Junho 10, 2020, 06:55:34 pm
E os helis de evak, não iam ser colocados em Beja?

Se os novos helis integrarem a 552, ficam em Beja até a Esquadra for deslocada para Sintra.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Junho 30, 2020, 06:11:01 pm
querem lá ver que ainda a FAP fica com o Montijo .

https://www.noticiasaominuto.com/economia/1520097/montijo-sem-alteracao-da-lei-aeroporto-depende-do-parecer-dos-municipios

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Julho 16, 2020, 04:18:23 am
 :mrgreen:

https://amp.expresso.pt/politica/2020-07-15-Todos-contra-o-novo-aeroporto-do-Montijo.-Bloqueio-permanece

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: HSMW em Julho 16, 2020, 02:45:08 pm
https://www.flightradar24.com/multiview/24f3daec

A400 a sair do Montijo?!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Julho 16, 2020, 07:21:32 pm
Impressionante e brilhante conclusão.

Este ano a ANA processará em Lisboa, um máximo de treze milhões de pax, contra os quase 31 milhões em 2019, como é que em 2023 estará a processar os tais 31 milhões ???

Nunca, quando muito por volta de 2025, e não antes, teremos valores idênticos a 2019.

esta situação seria a oportunidade para que se avançasse, com a construção do Novo Aeroporto de Lisboa, e não da construção do Apeadeiro, para que de uma vez por todas o actual Aeroporto de Lisboa saísse da capital, até porque os estudos estão mais que feitos e a localização decidida há alguns anos, só que como não interessa aos amigos, srs dos partidos da governação,  e não é do interesse, dos srs da Vinci, e sabemos bem porquê, continuam a forçar a construção no Montijo, contra tudo e contra todos.

CEO da ANA: "Não podemos pôr aeroporto do Montijo em pausa"

Thierry Ligonnière lembrou no Parlamento que o tráfego aéreo só voltará aos níveis anteriores à pandemia em 2023 e que o aeroporto do Montijo irá demorar 36 a 39 meses a construir. Para o CEO da ANA, o projeto tem de andar "o mais rapidamente possível".

O presidente da comissão executiva da ANA – Aeroportos de Portugal, Thierry Ligonnière, afirmou esta quinta-feira no Parlamento que "não podemos pôr o projeto do aeroporto do Montijo em pausa", acrescentando que "temos de continuar a pôr o projeto a andar o mais rapidamente possível", para estar pronto em 2023, ano em que se prevê neste momento que o tráfego aéreo volte aos níveis pré-covid.


"O tráfego estará previsto para voltar aos níveis antes da covid-19 em 2023 e a construção do aeroporto irá demorar 36 a 39 meses depois da assinatura da adenda do contrato de concessão", afirmou na comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território.

O CEO da gestora dos aeroportos nacionais frisou ainda que o projeto do novo aeroporto "entrou agora numa fase de execução", frisando que "a crise mundial, que terá impacto forte no turismo, não tira relevância ao aeroporto do Montijo". "Antes pelo contrário", acrescentou, afirmando que "os critérios mantêm-se". Desde logo, disse, o critério de urgência, já que em 2019 o aeroporto Humberto Delgado tinha já a sua capacidade limitada, com consequências no desenvolvimento da economia e no emprego

Para Thierry Ligonnière, "neste contexto de crise ainda é mais importante para mitigar os impactos económicos de uma crise que se prevê muito grave".

A ANA e o Estado assinaram em janeiro de 2019 um acordo para o aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, tendo a concessionária ficado comprometida com um investimento de 1,15 mil milhões de euros.

O CEO do grupo frisou ainda a importância de que o regresso do tráfego aconteça com um impacto menor na qualidade de vida das pessoas, assegurando que a ANA está alinhada com esses objetivos e que "as obras que estão em curso no Humberto Delgado vão nesse sentido". As saídas rápidas que estão a ser feitas, disse, "vão ter benefício ambiental", tornando "o aeroporto mais eficiente" e capaz de "evitar o deslizamento de voos para período noturno por exemplo".

O responsável garantiu ainda que a empresa "irá apresentar todas as propostas da declaração de impacte ambiental que estão no âmbito da sua atuação"

Sobre o que falta fazer no Montijo, depois da DIA ter sido emitida com parecer favorável condicionado, o CEO disse que "neste momento estamos numa fase de execução e há um conjunto de estudos complementares que estão a ser efetuados", como é o caso da pormenorizacão do plano de isolamento acústico dos edifícios.


https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/aviacao/detalhe/ceo-da-ana-nao-podemos-por-aeroporto-do-montijo-em-pausa

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Julho 17, 2020, 09:07:32 pm
Este sr não se devia manifestar, nem a favor nem contra.

https://www.noticiasaominuto.com/economia/1532675/aeroporto-do-montijo-vai-criar-polo-de-emprego-e-fixar-populacao

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Julho 18, 2020, 12:06:03 pm
Deve ser ordens do Costa :mrgreen:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Julho 18, 2020, 12:21:18 pm
Deve ser ordens do Costa :mrgreen:

O presidente da ANAC é um senhor com muitos conhecimentos, um facilitador. Por isso é que ele lá continua desde os tempos do Passos Coelho.

https://ionline.sapo.pt/artigo/599239/presid-ncia-da-anac-envolta-em-polemica?seccao=Dinheiro


Mas também se a própria chefia da Força Aérea Portuguesa não está minimamente importada com o facto de perder a sua maior e mais polivalente base, quem somos nós aqui para estar a alvitrar? Ainda para mais quando o PM já ameaçou que é capaz de mudar leis para fazer com que o aeroporto na BA6 seja uma realidade, por isso... ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: ocastilho em Julho 18, 2020, 12:47:29 pm
Mas também se a própria chefia da Força Aérea Portuguesa não está minimamente importada com o facto de perder a sua maior e mais polivalente base, quem somos nós aqui para estar a alvitrar? Ainda para mais quando o PM já ameaçou que é capaz de mudar leis para fazer com que o aeroporto na BA6 seja uma realidade, por isso... ::)

E é um governo minirotário, fará se fosse maioritário.

Mas claro sempre A bem da Nação...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Julho 18, 2020, 03:34:56 pm
Deve ser ordens do Costa :mrgreen:

O presidente da ANAC é um senhor com muitos conhecimentos, um facilitador. Por isso é que ele lá continua desde os tempos do Passos Coelho.

https://ionline.sapo.pt/artigo/599239/presid-ncia-da-anac-envolta-em-polemica?seccao=Dinheiro


Mas também se a própria chefia da Força Aérea Portuguesa não está minimamente importada com o facto de perder a sua maior e mais polivalente base, quem somos nós aqui para estar a alvitrar? Ainda para mais quando o PM já ameaçou que é capaz de mudar leis para fazer com que o aeroporto na BA6 seja uma realidade, por isso... ::)


Exatamente, a própria FAP diz "querer ser parte da solução e não do problema", por isso se amanhã decidirem "ocupar" a BA5, com um aeroporto, a FAP irá ter a mesma posição.

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Julho 24, 2020, 01:04:59 pm


https://executivedigest.sapo.pt/estado-da-nacao-aeroporto-do-montijo-so-avanca-depois-de-resolvidos-problemas-ambientais/

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Agosto 04, 2020, 11:24:46 am
Entrevista do Titterington hoje no Jornal de Negócios, infelizmente é conteúdo premium.

(https://thumbs.web.sapo.io/?pic=https://ia.imgs.sapo.pt/02/images/d/d8/4108_d8468817bea3a161d7b8335cdae13b8b.png&W=720&H=891&delay_optim=1&tv=2&webp=1)

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/joao-gomes-cravinho-ha-perspetiva-de-negocio-internacional-grande-na-ogma
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Viajante em Agosto 04, 2020, 12:31:51 pm
https://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-negocios/20200804/281694027119113
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Agosto 04, 2020, 12:42:40 pm
E ninguém lhe perguntou pelo AOR?  ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Agosto 04, 2020, 09:24:32 pm
O que ele diz no artigo é que em relação à base do Montijo diz que o negócio está acertado, que as bases de Beja e Sintra já estão a sofrer obras necessárias, a esquadra dos Epsilon já foi transferida para Beja e Sintra vai receber os helicópteros do Montijo, os KC390 também irão para Beja. O AT1 vai sair de Figo Maduro e passar para outro local no aeroporto de Lisboa, para o lado da Alta de Lisboa. Monte Real não deverá ter aeroporto mas não impede que receba voos charters eventuais por exemplo para o 13 de Maio em Fátima, o governo não está contra isto, mas tem que aparecer alguém que pague.
Continuam a querer criar a tal escola de pilotagem internacional com apoio de privados em Beja (o apoio de privado já se usa noutros países), que existem vários países pequenos na Europa que não tem dimensão para ter uma escola própria (Bélgica e Dinamarca por exemplo), e Beja tem duas coisas que os países do norte não possuem, céu azul quase todo o ano e espaço aéreo livre.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Agosto 05, 2020, 11:40:24 am
O que ele diz no artigo é que em relação à base do Montijo diz que o negócio está acertado, que as bases de Beja e Sintra já estão a sofrer obras necessárias, a esquadra dos Epsilon já foi transferida para Beja e Sintra vai receber os helicópteros do Montijo, os KC390 também irão para Beja. O AT1 vai sair de Figo Maduro e passar para outro local no aeroporto de Lisboa, para o lado da Alta de Lisboa. Monte Real não deverá ter aeroporto mas não impede que receba voos charters eventuais por exemplo para o 13 de Maio em Fátima, o governo não está contra isto, mas tem que aparecer alguém que pague.
Continuam a querer criar a tal escola de pilotagem internacional com apoio de privados em Beja (o apoio de privado já se usa noutros países), que existem vários países pequenos na Europa que não tem dimensão para ter uma escola própria (Bélgica e Dinamarca por exemplo), e Beja tem duas coisas que os países do norte não possuem, céu azul quase todo o ano e espaço aéreo livre.

Sim, eu depois li a notícia e é isso tudo que avançaste. Quanto ao Montijo, apesar de já estar selado o destino dos Bisontes, achei curioso não haver qualquer menção à EHM; é verdade que neste momento não têm helicópteros (::)), mas quando os voltar a ter será ainda no sítio actual ou também na BA1?

Se a Marinha fosse inteligente e estivesse para aí virada, construía as instalações da Esquadra entre a ETNA e a Escola Naval que há lá muito espaço e terreno para ocupar.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Agosto 05, 2020, 11:47:53 am
O que ele diz no artigo é que em relação à base do Montijo diz que o negócio está acertado, que as bases de Beja e Sintra já estão a sofrer obras necessárias, a esquadra dos Epsilon já foi transferida para Beja e Sintra vai receber os helicópteros do Montijo, os KC390 também irão para Beja. O AT1 vai sair de Figo Maduro e passar para outro local no aeroporto de Lisboa, para o lado da Alta de Lisboa. Monte Real não deverá ter aeroporto mas não impede que receba voos charters eventuais por exemplo para o 13 de Maio em Fátima, o governo não está contra isto, mas tem que aparecer alguém que pague.
Continuam a querer criar a tal escola de pilotagem internacional com apoio de privados em Beja (o apoio de privado já se usa noutros países), que existem vários países pequenos na Europa que não tem dimensão para ter uma escola própria (Bélgica e Dinamarca por exemplo), e Beja tem duas coisas que os países do norte não possuem, céu azul quase todo o ano e espaço aéreo livre.

Sim, eu depois li a notícia e é isso tudo que avançaste. Quanto ao Montijo, apesar de já estar selado o destino dos Bisontes, achei curioso não haver qualquer menção à EHM; é verdade que neste momento não têm helicópteros (::)), mas quando os voltar a ter será ainda no sítio actual ou também na BA1?

Se a Marinha fosse inteligente e estivesse para aí virada, construía as instalações da Esquadra entre a ETNA e a Escola Naval que há lá muito espaço e terreno para ocupar.

ora bem, isso é que era uma excelente decisão.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Agosto 10, 2020, 05:20:48 pm
Tal e qual e baixavam drasticamente os custos associados a ter uma esquadra de voo desterrada na base aérea mais proxima.
A zona das "sete quintas" tem terreno suficiente para albergar uma esquadra de voo de hélis e respetiva manutenção...e podia ter uma "torre de controlo local" sempre com apoio do aeroporto de lisboa...
Teriam de ter os depositos de combustivel para aeronaves e tal, mas construiriam uma nova esquadra de voo de raiz adaptada às necessidades da Marinha..e ficava tudo em casa.

O que não falta é espaço livre no Alfeite. Resta é ver a questão das altitudes dos corredores aéreos de aproximação a Lx que cruzam ali por cima do Alfeite..mas o bom do héli é não ser uma plataforma exigente em termos de corredores de circulação.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: LM em Agosto 10, 2020, 05:28:29 pm
Questão de quem não percebe... não será melhor manter a nossa (não numerosa e não diversificada) Esquadrilha de Helicópteros da Marinha Portuguesa junta a uma outra da Força Aérea, de forma a não aumentar a estrutura que a "autonomia" implica...?     
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Agosto 10, 2020, 08:38:19 pm
Pode fazer sentido ter a EHM no Alfeite, mas sendo uma esquadra tão pequena, de apenas 5 aeronaves de um único modelo, e que no futuro este número não deverá aumentar, e esperando-se que, a substituição destes helis possa vir a ser feita por um modelo em comum ao usado noutro ramo... Será que compensa?

Hipoteticamente falando, se por algum milagre o programa dos helis de evacuação resultasse na compra de uns UH-60, a substituição lógica do Lynx seria a versão naval deste, logo havendo vantagem da compatibilidade logística entre os dois meios... Para quê separar as equipas de manutenção e toda a logística envolvente em dois locais?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Agosto 16, 2020, 03:51:12 pm
Só uma pergunta,para fazerem o aeroporto não é necessário a aprovação dos 6 municípios da zona ?


Entretanto a FAP vai concentrado todos os meios operacionais em 3 bases, deixando mais uma vez Ovar de fora da equação, com os supostos 100 milhões que a ANA vai pagar, podiam deslocar os P-3C e C-295 para Ovar, por exemplo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: ocastilho em Agosto 22, 2020, 11:37:34 am
Citar
O deputado do CDS João Gonçalves Pereira quer saber se o Ministro da Defesa Nacional confirma que pode estar em causa a perda da certificação pela NATO para a Base Aérea n.º 6, caso venha a ser concretizada a opção aeroporto civil/militar no Montijo, e que prejuízos concretos podem advir da perda de certificação.

João Gonçalves Pereira quer ainda saber, não sendo possível manter a Base Aérea n.º 6 do com as missões de Vigilância Marítima e Busca e Salvamento, para que Base vão ser deslocalizadas.

No passado dia 16 de agosto, no comentário “Leste Oeste”, na SIC Notícias, o comentador Nuno Rogeiro levantou a dúvida sobre se continuará a existir uma certificação pela NATO da Base Aérea n.º 6, no Montijo, após ser contruído o aeroporto civil e, nesse sentido, ficar esta infraestrutura a ter uma componente civil e outra militar.

Esta dúvida também foi referida num artigo de opinião publicado no jornal Público a 23/06/20 e assinado por António Segadães Tavares, engenheiro civil, autor dos projetos premiados da ampliação do aeroporto da Madeira e do Pavilhão de Portugal da Expo 98; António Carmona Rodrigues, engenheiro civil, professor da UNL, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa; António Gonçalves Henriques, engenheiro civil, professor do IST, ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente; Fernando Nunes da Silva, engenheiro civil, urbanista, professor do IST; José Furtado, engenheiro civil, especialista em planeamento estratégico de infraestruturas de transporte; Luís Póvoas Janeiro, professor da Universidade Católica; Ricardo Reis, professor da Universidade Católica e Rui Vallejo de Carvalho, professor da Universidade Católica.

Referiram os autores que “No uso militar: o padrão-NATO exige separação de 213m entre os eixos da pista e do taxiway, de modo a este poder servir como pista (mínimo regulamentar 210m) e, também, que a extensão do taxiway seja igual à da pista (2440m). A desconformidade da proposta da Vinci é total, com separação de eixos abaixo do mínimo e um incompleto taxiway (pelo que o avião tem de rolar sobre a pista para chegar ao seu topo)”.

Referiram, também, os autores que “Distância disponível para aterragem de 2050m, substancialmente inferior ao recomendado no uso civil e à própria pista 08-26 militar que substituiria (que tem 2440m para aterragem)”.

Referiram, igualmente, os autores que “Distância de segurança após fim-de-pista com menos de metade da recomendação ICAO e da própria pista padrão-NATO que substituiria”.

Referiram, ainda, os autores que “Na descolagem e aterragem, a Superfície Livre de Obstáculos (inclinação 2% ICAO e 2% padrão-NATO) seria violada pelas embarcações navegando no canal do Montijo”.

Referiram, por último, os autores que “O sistema de luzes – 900m de ajuda à aterragem, exigido quer no uso civil, quer no padrão-NATO, não poderia ser instalado dado a respetiva estrutura de suporte atravessar o canal de navegação”.

Concluíram que “Bastaria apenas um incumprimento para impedir a certificação. Na nova pista do Montijo verificam-se oito défices de segurança no uso comum civil-militar”.


Convém não esquecer que, tal como é referido no sítio de internet da EMFA, a Base Aérea n.º 6 desempenha uma função determinante, nomeadamente, “para efetuar missões de Transporte, Vigilância Marítima e Busca e Salvamento”.

http://www.cds.parlamento.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=25103%3A2020-08-20-11-42-22&catid=59%3Ageral&Itemid=64

Sublinhei o que considero relevante para a conversa.

Abraços.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Agosto 23, 2020, 11:56:22 am
Citar
O deputado do CDS João Gonçalves Pereira quer saber se o Ministro da Defesa Nacional confirma que pode estar em causa a perda da certificação pela NATO para a Base Aérea n.º 6, caso venha a ser concretizada a opção aeroporto civil/militar no Montijo, e que prejuízos concretos podem advir da perda de certificação.

João Gonçalves Pereira quer ainda saber, não sendo possível manter a Base Aérea n.º 6 do com as missões de Vigilância Marítima e Busca e Salvamento, para que Base vão ser deslocalizadas.

No passado dia 16 de agosto, no comentário “Leste Oeste”, na SIC Notícias, o comentador Nuno Rogeiro levantou a dúvida sobre se continuará a existir uma certificação pela NATO da Base Aérea n.º 6, no Montijo, após ser contruído o aeroporto civil e, nesse sentido, ficar esta infraestrutura a ter uma componente civil e outra militar.

Esta dúvida também foi referida num artigo de opinião publicado no jornal Público a 23/06/20 e assinado por António Segadães Tavares, engenheiro civil, autor dos projetos premiados da ampliação do aeroporto da Madeira e do Pavilhão de Portugal da Expo 98; António Carmona Rodrigues, engenheiro civil, professor da UNL, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa; António Gonçalves Henriques, engenheiro civil, professor do IST, ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente; Fernando Nunes da Silva, engenheiro civil, urbanista, professor do IST; José Furtado, engenheiro civil, especialista em planeamento estratégico de infraestruturas de transporte; Luís Póvoas Janeiro, professor da Universidade Católica; Ricardo Reis, professor da Universidade Católica e Rui Vallejo de Carvalho, professor da Universidade Católica.

Referiram os autores que “No uso militar: o padrão-NATO exige separação de 213m entre os eixos da pista e do taxiway, de modo a este poder servir como pista (mínimo regulamentar 210m) e, também, que a extensão do taxiway seja igual à da pista (2440m). A desconformidade da proposta da Vinci é total, com separação de eixos abaixo do mínimo e um incompleto taxiway (pelo que o avião tem de rolar sobre a pista para chegar ao seu topo)”.

Referiram, também, os autores que “Distância disponível para aterragem de 2050m, substancialmente inferior ao recomendado no uso civil e à própria pista 08-26 militar que substituiria (que tem 2440m para aterragem)”.

Referiram, igualmente, os autores que “Distância de segurança após fim-de-pista com menos de metade da recomendação ICAO e da própria pista padrão-NATO que substituiria”.

Referiram, ainda, os autores que “Na descolagem e aterragem, a Superfície Livre de Obstáculos (inclinação 2% ICAO e 2% padrão-NATO) seria violada pelas embarcações navegando no canal do Montijo”.

Referiram, por último, os autores que “O sistema de luzes – 900m de ajuda à aterragem, exigido quer no uso civil, quer no padrão-NATO, não poderia ser instalado dado a respetiva estrutura de suporte atravessar o canal de navegação”.

Concluíram que “Bastaria apenas um incumprimento para impedir a certificação. Na nova pista do Montijo verificam-se oito défices de segurança no uso comum civil-militar”.


Convém não esquecer que, tal como é referido no sítio de internet da EMFA, a Base Aérea n.º 6 desempenha uma função determinante, nomeadamente, “para efetuar missões de Transporte, Vigilância Marítima e Busca e Salvamento”.

http://www.cds.parlamento.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=25103%3A2020-08-20-11-42-22&catid=59%3Ageral&Itemid=64

Sublinhei o que considero relevante para a conversa.

Abraços.

Não sei para quê tudo isso agora, muito sinceramente. Se a FAP aparentemente já não conta com o Montijo, qual é o problema? De facto, as únicas dúvidas residem no futuro das Esq. 502 e EHM, o resto tem destino traçado até porque o próprio CEMFA não parece estar minimamente preocupado com isso. Aliás, nos vários grupos contra o aeroporto complementar no Montijo o que se fala, e bem, é que para o ramo e sua chefia seria tido como um "pepino difícil de descascar" o cancelamento da estrutura civil e manutenção daquela unidade militar. Não vejo como para ser franco visto a perda da base ser uma enorme perda de capacidades para a Força Aérea, assim como um grande transtorno para militares e suas famílias que terão de se deslocar maioritariamente para fora da Grande Lisboa, podendo causar uma repetição do que aconteceu em 2009/10 com a transferência da 601 para Beja que não correu lá muito bem a nível humano.

O artigo menciona o óbvio, isto é, a perda de certificação da base assente na dúvida se será ou não uma estrutura com dupla valência civil e militar, o que cada vez mais se depreende que não. É que a NATO gastou muito dinheiro no Montijo a fim de transformar a BA6 numa unidade de rectaguarda totalmente equipada, de construção de hangares e outras infraestruturas até ao oleoduto para abastecimento de combustível aeronáutico que liga(va) a unidade à POL NATO da Charneca da Caparica, sem falar na pista 08/26 que foi a única certificada para operações com aeronaves da Aliança.

Ainda se vai muito a tempo de parar esta decisão desastrosa a todos os níveis, que será sem dúvida mais um prego no caixão das capacidades operacionais das Forças Armadas, basta haver vontade e não ânsias de se ter mais galões nos ombros, futuras aspirações políticas ou principalmente mais zeros ao final do mês na folha de vencimentos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Agosto 23, 2020, 02:14:59 pm
Eu cada vez tenho menos dúvidas que o aeroporto vai para a frente. Com tantos factores contra a sua construção, com tantas razões que demonstram a sua inviabilidade, a suas futuras limitações, continuam ferrados nesta ideia. Eu acho que esta gente é tão casmurra (ou melhor, tem tantos interesses) que até no Sol mandavam construir um aeroporto se houvessem interesses envolvidos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Agosto 23, 2020, 04:13:55 pm
Citar
O deputado do CDS João Gonçalves Pereira quer saber se o Ministro da Defesa Nacional confirma que pode estar em causa a perda da certificação pela NATO para a Base Aérea n.º 6, caso venha a ser concretizada a opção aeroporto civil/militar no Montijo, e que prejuízos concretos podem advir da perda de certificação.

João Gonçalves Pereira quer ainda saber, não sendo possível manter a Base Aérea n.º 6 do com as missões de Vigilância Marítima e Busca e Salvamento, para que Base vão ser deslocalizadas.

No passado dia 16 de agosto, no comentário “Leste Oeste”, na SIC Notícias, o comentador Nuno Rogeiro levantou a dúvida sobre se continuará a existir uma certificação pela NATO da Base Aérea n.º 6, no Montijo, após ser contruído o aeroporto civil e, nesse sentido, ficar esta infraestrutura a ter uma componente civil e outra militar.

Esta dúvida também foi referida num artigo de opinião publicado no jornal Público a 23/06/20 e assinado por António Segadães Tavares, engenheiro civil, autor dos projetos premiados da ampliação do aeroporto da Madeira e do Pavilhão de Portugal da Expo 98; António Carmona Rodrigues, engenheiro civil, professor da UNL, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa; António Gonçalves Henriques, engenheiro civil, professor do IST, ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente; Fernando Nunes da Silva, engenheiro civil, urbanista, professor do IST; José Furtado, engenheiro civil, especialista em planeamento estratégico de infraestruturas de transporte; Luís Póvoas Janeiro, professor da Universidade Católica; Ricardo Reis, professor da Universidade Católica e Rui Vallejo de Carvalho, professor da Universidade Católica.

Referiram os autores que “No uso militar: o padrão-NATO exige separação de 213m entre os eixos da pista e do taxiway, de modo a este poder servir como pista (mínimo regulamentar 210m) e, também, que a extensão do taxiway seja igual à da pista (2440m). A desconformidade da proposta da Vinci é total, com separação de eixos abaixo do mínimo e um incompleto taxiway (pelo que o avião tem de rolar sobre a pista para chegar ao seu topo)”.

Referiram, também, os autores que “Distância disponível para aterragem de 2050m, substancialmente inferior ao recomendado no uso civil e à própria pista 08-26 militar que substituiria (que tem 2440m para aterragem)”.

Referiram, igualmente, os autores que “Distância de segurança após fim-de-pista com menos de metade da recomendação ICAO e da própria pista padrão-NATO que substituiria”.

Referiram, ainda, os autores que “Na descolagem e aterragem, a Superfície Livre de Obstáculos (inclinação 2% ICAO e 2% padrão-NATO) seria violada pelas embarcações navegando no canal do Montijo”.

Referiram, por último, os autores que “O sistema de luzes – 900m de ajuda à aterragem, exigido quer no uso civil, quer no padrão-NATO, não poderia ser instalado dado a respetiva estrutura de suporte atravessar o canal de navegação”.

Concluíram que “Bastaria apenas um incumprimento para impedir a certificação. Na nova pista do Montijo verificam-se oito défices de segurança no uso comum civil-militar”.


Convém não esquecer que, tal como é referido no sítio de internet da EMFA, a Base Aérea n.º 6 desempenha uma função determinante, nomeadamente, “para efetuar missões de Transporte, Vigilância Marítima e Busca e Salvamento”.

http://www.cds.parlamento.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=25103%3A2020-08-20-11-42-22&catid=59%3Ageral&Itemid=64

Sublinhei o que considero relevante para a conversa.

Abraços.

Não sei para quê tudo isso agora, muito sinceramente. Se a FAP aparentemente já não conta com o Montijo, qual é o problema? De facto, as únicas dúvidas residem no futuro das Esq. 502 e EHM, o resto tem destino traçado até porque o próprio CEMFA não parece estar minimamente preocupado com isso. Aliás, nos vários grupos contra o aeroporto complementar no Montijo o que se fala, e bem, é que para o ramo e sua chefia seria tido como um "pepino difícil de descascar" o cancelamento da estrutura civil e manutenção daquela unidade militar. Não vejo como para ser franco visto a perda da base ser uma enorme perda de capacidades para a Força Aérea, assim como um grande transtorno para militares e suas famílias que terão de se deslocar maioritariamente para fora da Grande Lisboa, podendo causar uma repetição do que aconteceu em 2009/10 com a transferência da 601 para Beja que não correu lá muito bem a nível humano.

O artigo menciona o óbvio, isto é, a perda de certificação da base assente na dúvida se será ou não uma estrutura com dupla valência civil e militar, o que cada vez mais se depreende que não. É que a NATO gastou muito dinheiro no Montijo a fim de transformar a BA6 numa unidade de rectaguarda totalmente equipada, de construção de hangares e outras infraestruturas até ao oleoduto para abastecimento de combustível aeronáutico que liga(va) a unidade à POL NATO da Charneca da Caparica, sem falar na pista 08/26 que foi a única certificada para operações com aeronaves da Aliança.

Ainda se vai muito a tempo de parar esta decisão desastrosa a todos os níveis, que será sem dúvida mais um prego no caixão das capacidades operacionais das Forças Armadas, basta haver vontade e não ânsias de se ter mais galões nos ombros, futuras aspirações políticas ou principalmente mais zeros ao final do mês na folha de vencimentos.

NATO, ainda contam conosco para algo?

Perder o Montijo e um prego no caixao da FAP.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 04, 2020, 10:13:17 pm


https://sol.sapo.pt/artigo/703987/o-aeroporto-nao-deve-nao-tem-de-ser-no-montijo

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Get_It em Setembro 04, 2020, 10:32:30 pm
Seria de todo ridículo pensar na possibilidade de esta teimosia em continuar com a opção Portela mais Montijo serve para garantir que a FAP saia do Montijo, sem oportunidade para voltar atrás caso desistissem do aeroporto do Montijo, por forma a depois vender os terrenos a partes interessadas?

Cumprimentos,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Outubro 06, 2020, 08:50:31 am


https://amp.expresso.pt/economia/2020-10-05-Novo-aeroporto-de-Lisboa-PSD-pede-localizacoes-alternativas-ao-Montijo

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Outubro 15, 2020, 10:11:30 am
Quercus revê posição e passa a estar contra o aeroporto no Montijo
https://executivedigest.sapo.pt/quercus-reve-posicao-e-passa-a-estar-contra-o-aeroporto-no-montijo/
(https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/02/aeroporto-montijo.jpg)
Citar
A associação ambientalista Quercus mudou de posição e é agora contra a construção de um novo aeroporto no Montijo, apoiando outras associações do setor desfavoráveis ao empreendimento.

A Quercus “vem tornar público que a sua posição passou a ser desfavorável ao processo em curso relativo à construção do novo aeroporto, incluindo a emissão da Declaração de Impacto Ambiental (DIA) pela APA (Agência Portuguesa do Ambiente), colocando-se assim ao lado e apoiando a posição das associações de defesa do ambiente que se têm manifestado contra e recorrido aos Tribunais”, lê-se num comunicado da associação hoje divulgado.

A 31 de outubro do ano passado, a Quercus comentou o parecer favorável da APA ao aeroporto considerando que não era a solução ideal mas que podia ser positiva desde que salvaguardadas medidas de minimização de impactos ambientais.

Um dia antes, a 30 de outubro, a APA tinha divulgado uma DIA “favorável condicionada” à construção do aeroporto do Montijo, viabilizando o projeto, algo que tem sido muito criticado desde então nomeadamente por organizações ambientalistas.

A Quercus tem uma nova direção desde fevereiro deste ano e é essa direção que, no comunicado, afirma que a posição de outubro da associação “não reflete a visão da maioria do universo de associados e membros dirigentes”, e diz que na altura não foram abordados temas essenciais.

Importa por isso, destaca a associação no comunicado de hoje, questionar a alegada urgência do Governo na construção do aeroporto, criticar que se tenham tomado posições contratuais antes do processo de avaliação de impacto ambiental estar concluído, ou defender a necessidade de o processo incluir estudos alternativos.

No documento a associação elenca uma dezena de motivos que a levam a estar contra o novo aeroporto, como a necessidade de uma Avaliação Ambiental Estratégica, a contextualização do projeto com as políticas climáticas e metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa, ou levar em atenção “preocupações importantes de caráter técnico e de segurança” que entretanto foram levantadas.

Depois, diz também, a avaliação de impacto ambiental do ano passado subvalorizou o potencial poluente das emissões provocadas pelos aviões, é preciso ter em conta o “enorme impacto não mitigável” provocado pelo ruído, e é necessário ponderar devidamente o impacto sobre a avifauna do estuário do rio Tejo.

E a tudo isto juntam-se “aspetos novos” que não existiam há um ano, desde as ligadas à navegabilidade de embarcações típicas do estuário ao atual contexto de crise de pandemia de covid-19, aliado a uma crise económica, que levam a uma redução da procura de voos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Outubro 15, 2020, 12:27:45 pm
AAHAHAHHAHAHA  :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Outubro 15, 2020, 12:40:07 pm
só mesmo para rir,  :rir: :rir: :rir:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Trafaria em Outubro 15, 2020, 07:07:54 pm
Antes tarde que nunca.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: oi661114 em Outubro 22, 2020, 04:21:54 pm
Já começou:


Aeroporto do Montijo: PJ realiza operação de buscas
Por Executive Digest   11:52, 22 Out 2020

A última declaração de impacte ambiental do novo aeroporto do Montijo está a motivar uma investigação lançada pela Polícia Judiciária (PJ), que se encontra a realizar buscas a institutos públicos e a um escritório de advogados, avança a ‘SÁBADO’.

Segundo a mesma publicação o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, bem como a Agência Portuguesa do Ambiente serão os locais onde vão decorrer as operações da PJ.

Recorde-se que em Janeiro desde ano foi emitida, pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA), na qual era dado um «parecer positivo» no que respeita à construção do novo Aeroporto do Montijo, que serviria de complemento ao Aeroporto de Lisboa no estuário do Tejo.

Para que o projeto fosse efetivamente aprovado, adianta a ´Sábado’, a ANA, concessionária a quem será entregue a construção do aeroporto, teria de cumprir 160 medidas, no valor estimado de 48 milhões de euros, dos quais 20 milhões tinham como fim «o isolamento de ruído de edifícios privados e públicos nas proximidades do novo aeroporto» e 10 milhões seriam para adquirir dois barcos que transportassem os passageiros para Lisboa.

Em função destas condições, às quais acrescem mais 200 outras medidas, oito associações ambientalistas revelaram que recorreriam aos tribunais, uma vez, na sua opinião, estas «desrespeitam as leis nacionais, as diretivas europeias e os tratados internacionais». Na sequência deste recurso foi iniciada a investigação das autoridades.

*Notícia atualizada às 14h41 com mais informação

https://executivedigest.sapo.pt/aeroporto-do-montijo-pj-realiza-operacao-de-buscas/ (https://executivedigest.sapo.pt/aeroporto-do-montijo-pj-realiza-operacao-de-buscas/)

Peca é por tardia...

 ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Outubro 22, 2020, 04:26:03 pm
Já começou:


Aeroporto do Montijo: PJ realiza operação de buscas
Por Executive Digest   11:52, 22 Out 2020

A última declaração de impacte ambiental do novo aeroporto do Montijo está a motivar uma investigação lançada pela Polícia Judiciária (PJ), que se encontra a realizar buscas a institutos públicos e a um escritório de advogados, avança a ‘SÁBADO’.

Segundo a mesma publicação o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, bem como a Agência Portuguesa do Ambiente serão os locais onde vão decorrer as operações da PJ.

Recorde-se que em Janeiro desde ano foi emitida, pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA), na qual era dado um «parecer positivo» no que respeita à construção do novo Aeroporto do Montijo, que serviria de complemento ao Aeroporto de Lisboa no estuário do Tejo.

Para que o projeto fosse efetivamente aprovado, adianta a ´Sábado’, a ANA, concessionária a quem será entregue a construção do aeroporto, teria de cumprir 160 medidas, no valor estimado de 48 milhões de euros, dos quais 20 milhões tinham como fim «o isolamento de ruído de edifícios privados e públicos nas proximidades do novo aeroporto» e 10 milhões seriam para adquirir dois barcos que transportassem os passageiros para Lisboa.

Em função destas condições, às quais acrescem mais 200 outras medidas, oito associações ambientalistas revelaram que recorreriam aos tribunais, uma vez, na sua opinião, estas «desrespeitam as leis nacionais, as diretivas europeias e os tratados internacionais». Na sequência deste recurso foi iniciada a investigação das autoridades.

*Notícia atualizada às 14h41 com mais informação

https://executivedigest.sapo.pt/aeroporto-do-montijo-pj-realiza-operacao-de-buscas/ (https://executivedigest.sapo.pt/aeroporto-do-montijo-pj-realiza-operacao-de-buscas/)

Peca é por tardia...

 ::)

As luvas e as fugas de info é no que dão.
Este é um País de gente incompetente e Corrupta !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: HSMW em Outubro 22, 2020, 07:10:10 pm
Eu só me admiro é que como é que a PJ ainda não foi completamente controlada pelo sistema.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Outubro 22, 2020, 08:05:27 pm
Eu só me admiro é que como é que a PJ ainda não foi completamente controlada pelo sistema.

A continua falta de efectivos é um controlo muito discreto, mas é um controlo pois limita e muito a capacidade da PJ.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Novembro 04, 2020, 11:16:13 pm
Mesmo a socialistas, da "transição digital"... :bang: , verdes e amigos do ambiente, além de politicamente corretos.


 :arrow: https://www.jn.pt/nacional/governo-admite-fazer-avaliacao-ambiental-sobre-novo-aeroporto-do-montijo-12999850.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 05, 2020, 06:13:14 am
Como eu já venho afirmando nunca antes de 2024/25, a aviação terá recuperado e ter os mesmos valores de transporte de inicio de 2019.

https://www.publico.pt/2020/11/04/economia/noticia/incerteza-aviacao-oportunidade-repensar-aeroporto-montijo-1937952

Abraços 
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Novembro 09, 2020, 12:16:39 pm
“Montijo Não!” exige prorrogação do prazo da DIA de Alcochete
https://sol.sapo.pt/artigo/714467/-montijo-nao-exige-prorrogacao-do-prazo-da-dia-de-alcochete
Citar
A plataforma cívica “Aeroporto BA6-Montijo Não!” voltou a contestar o projeto para a construção do novo aeroporto de Lisboa no Montijo e a defender a opção Alcochete como “ a solução que melhor se ajusta às perspetivas, incertas, de evolução da aviação e do tráfego aeroportuário”.

Em comunicado, o movimento exige ao Governo a prorrogação da declaração de impacte ambiental (DIA) do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) no Campo de Tiro de Alcochete - publicada a 9 de dezembro de 2010 e que se mantém válida até 9 de dezembro deste ano, após várias prorrogações da Associação Portuguesa do Ambiente -, que considera ser a “primeira e única verdadeira avaliação ambiental estratégica realizada em Portugal” e que “comparou a decisão da construção do Aeroporto na Ota com a localização no Campo de Tiro de Alcochete”.
“À luz do enquadramento legal, relativa aos Procedimentos de avaliação ambiental e segundo as práticas mais adequadas, apenas seria admissível se uma nova avaliação ambiental estratégica comparasse a solução dual - Portela + Montijo - em contraponto com a solução NAL no Campo de Tiro de Alcochete. De facto, só se podem comparar soluções minimamente comparáveis”, lê-se no comunicado do movimento.

Pedro Nuno Santos promete avaliar Montijo. Esta reação surge na sequência das declarações do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, que afirmou no Parlamento que “face à pandemia e à perspetiva de, dentro de alguns anos, se poder retomar a atividade aeroportuária à data anterior à crise pandémica, o tempo que temos pela frente permitiria ponderar a eventual avaliação ambiental estratégica do processo do Montijo”.
A plataforma “Montijo Não! considera que este momento “permite e abre uma janela de oportunidade de parar a má opção pela construção de um aeroporto complementar no Montijo”, exigindo que “exista coerência entre as afirmações e a prática” por parte do Governo. Remetendo para as conclusões da DIA sobre Alcochete, a plataforma continua a insistir que esta é “a solução que melhor se ajusta às perspetivas, incertas, de evolução da aviação e do tráfego aeroportuário”.

As declarações de Pedro Nuno Santos, sobre a possibilidade de se avançar para uma avaliação ambiental estratégica sobre o Montijo, já haviam merecido uma reação dos autarcas da Moita e do Seixal e também das associações ambientalistas, que se congratularam com este cenário.

Recorde-se que a 8 de janeiro de 2019, o Governo assinou com a ANA um acordo tendo em vista a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com o objetivo de aumentar o atual aeroporto da Portela e transformar a base aérea do Montijo num novo aeroporto, naquilo que será um investimento estimado de 1,15 mil milhões de euros, a ser concretizado até 2028.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: zawevo em Novembro 17, 2020, 04:52:59 pm
Novos estudos sobre as aves do estuário do Tejo podem comprometer aeroporto do Montijo

https://expresso.pt/sociedade/2020-11-16-Novos-estudos-sobre-as-aves-do-estuario-do-Tejo-podem-comprometer-aeroporto-do-Montijo

E se forem estudar o nº de dias com nevoeiro ainda terão mais munições para desistir do dito.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Novembro 17, 2020, 07:54:49 pm
Novos estudos sobre as aves do estuário do Tejo podem comprometer aeroporto do Montijo

https://expresso.pt/sociedade/2020-11-16-Novos-estudos-sobre-as-aves-do-estuario-do-Tejo-podem-comprometer-aeroporto-do-Montijo

E se forem estudar o nº de dias com nevoeiro ainda terão mais munições para desistir do dito.

Pelo que tem dado a entender os estudos efectuados, não entraram em linha de conta com o risco da presença de milhares de aves nas rotas de aproximação e descolagem das aeronaves, mas o mais caricato e estranho e estes estudos feitos a pedido de alguns interessados, e por especialistas de pacotilha, que de aviação nada percebem, e que por simples ignorância, nem se deram ao trabalho de avaliar o risco dos ocupantes das aeronaves, esses sim o principal e suficiente obstáculo á construção deste apeadeiro aeroportuário.

O que constato é que nem o elevado risco de perda de vidas humanas é factor decisivo para parar com esta má decisão e contínua pressão para construir um Aeroporto Complementar, na antiga BA6.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Novembro 23, 2020, 09:40:48 pm
:arrow: https://www.nav.pt/docs/NAV/informa%C3%A7%C3%A3o-sobre-a-empresa/organiza%C3%A7%C3%A3o/conselho-de-administra%C3%A7%C3%A3o/manuel-teixeira-rolo.pdf?sfvrsn=2 (https://www.nav.pt/docs/NAV/informa%C3%A7%C3%A3o-sobre-a-empresa/organiza%C3%A7%C3%A3o/conselho-de-administra%C3%A7%C3%A3o/manuel-teixeira-rolo.pdf?sfvrsn=2)

 :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 02, 2021, 01:41:06 pm
Nunca pensei que a prevenir o maior erro estratégico nacional dos últimos anos estivessem duas autarquias comunistas, quais aldeias do Astérix.

Imagino as movimentações dentro do PS para as autárquicas de Outubro, não só para tentarem o pleno na Margem Sul do Tejo, como para tentarem dar a volta à decisão da ANAC conhecida hoje.

Citar
ANAC não vai apreciar viabilidade da construção do aeroporto do Montijo
Dois dos pareceres de câmaras municipais dos concelhos potencialmente afetados pelo futuro aeroporto foram desfavoráveis, o que leva o regulador da aviação civil a indeferir o pedido de apreciação técnica do mérito do projeto.

02/03/2021

Maria João Babo mbabo@negocios.pt
12:16

A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) deliberou indeferir liminarmente o pedido de apreciação prévia de viabilidade de construção do aeroporto complementar no Montijo apresentado pela ANA, adiantou o regulador esta terça-feira em comunicado. Segundo a ANAC, no âmbito do pedido para a apreciação prévia de viabilidade para efeitos de construção do aeroporto complementar no Montijo, a concessionária dos aeroportos nacionais anexou, entre outros elementos, pareceres das Câmaras Municipais dos concelhos potencialmente afetados, quer por superfícies de desobstrução, quer por razões ambientais, sendo de assinalar a existência de dois pareceres favoráveis, dois desfavoráveis e a não apresentação de parecer por uma das câmaras.

Considerando que o decreto-lei que fixa as condições de construção, certificação e exploração dos aeródromos civis nacionais determina que "constitui fundamento para indeferimento liminar a inexistência do parecer favorável de todas as câmaras municipais dos concelhos potencialmente afetados", a ANAC entende que "se encontra obrigada a indeferir liminarmente o pedido, em cumprimento do princípio da legalidade e do comando vinculativo do legislador constante da mencionada disposição legal, não havendo lugar à apreciação técnica do mérito do projeto". As Câmaras Municipais do Seixal e da Moita têm-se mantido irredutíveis contra a localização do novo aeroporto, alegando os impactos nas suas populações, mesmo após reuniões com o primeiro-ministro no sentido de desbloquear o processo.

O Governo chegou a considerar a necessidade de rever o quadro legal para certificação do aeroporto, mas o PSD recusou, no ano passado, viabilizar uma alteração da lei para tornar possível a construção da nova infraestrutura no Montijo. Em janeiro de 2019 a ANA e o Estado assinaram o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros para aumentar o atual aeroporto de Lisboa e construir o aeroporto complementar no Montijo. O projeto obteve luz verde da Agência Portuguesa do Ambiente, mas o processo ficou ainda dependente dos pareceres favoráveis dos municípios potencialmente afetados pela construção. O próprio primeiro-ministro António Costa chegou a dizer que não haveria cedências na localização do Montijo, frisando que "não é legítimo" um município poder bloquear uma obra de interesse nacional.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/aviacao/detalhe/anac-nao-vai-apreciar-viabilidade-da-construcao-do-aeroporto-do-montijo
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 02, 2021, 02:13:53 pm
Nunca pensei que a prevenir o maior erro estratégico nacional dos últimos anos estivessem duas autarquias comunistas, quais aldeias do Astérix.

Imagino as movimentações dentro do PS para as autárquicas de Outubro, não só para tentarem o pleno na Margem Sul do Tejo, como para tentarem dar a volta à decisão da ANAC conhecida hoje.

Citar
ANAC não vai apreciar viabilidade da construção do aeroporto do Montijo
Dois dos pareceres de câmaras municipais dos concelhos potencialmente afetados pelo futuro aeroporto foram desfavoráveis, o que leva o regulador da aviação civil a indeferir o pedido de apreciação técnica do mérito do projeto.

02/03/2021

Maria João Babo mbabo@negocios.pt
12:16

A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) deliberou indeferir liminarmente o pedido de apreciação prévia de viabilidade de construção do aeroporto complementar no Montijo apresentado pela ANA, adiantou o regulador esta terça-feira em comunicado. Segundo a ANAC, no âmbito do pedido para a apreciação prévia de viabilidade para efeitos de construção do aeroporto complementar no Montijo, a concessionária dos aeroportos nacionais anexou, entre outros elementos, pareceres das Câmaras Municipais dos concelhos potencialmente afetados, quer por superfícies de desobstrução, quer por razões ambientais, sendo de assinalar a existência de dois pareceres favoráveis, dois desfavoráveis e a não apresentação de parecer por uma das câmaras.

Considerando que o decreto-lei que fixa as condições de construção, certificação e exploração dos aeródromos civis nacionais determina que "constitui fundamento para indeferimento liminar a inexistência do parecer favorável de todas as câmaras municipais dos concelhos potencialmente afetados", a ANAC entende que "se encontra obrigada a indeferir liminarmente o pedido, em cumprimento do princípio da legalidade e do comando vinculativo do legislador constante da mencionada disposição legal, não havendo lugar à apreciação técnica do mérito do projeto". As Câmaras Municipais do Seixal e da Moita têm-se mantido irredutíveis contra a localização do novo aeroporto, alegando os impactos nas suas populações, mesmo após reuniões com o primeiro-ministro no sentido de desbloquear o processo.

O Governo chegou a considerar a necessidade de rever o quadro legal para certificação do aeroporto, mas o PSD recusou, no ano passado, viabilizar uma alteração da lei para tornar possível a construção da nova infraestrutura no Montijo. Em janeiro de 2019 a ANA e o Estado assinaram o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros para aumentar o atual aeroporto de Lisboa e construir o aeroporto complementar no Montijo. O projeto obteve luz verde da Agência Portuguesa do Ambiente, mas o processo ficou ainda dependente dos pareceres favoráveis dos municípios potencialmente afetados pela construção. O próprio primeiro-ministro António Costa chegou a dizer que não haveria cedências na localização do Montijo, frisando que "não é legítimo" um município poder bloquear uma obra de interesse nacional.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/aviacao/detalhe/anac-nao-vai-apreciar-viabilidade-da-construcao-do-aeroporto-do-montijo

Haja bonsenso !!!
Coloquei o link na economia e espero bem que o apeadeiro não se concretize, para nao darmos aos corruptos uns milhares de milhões que nada resolverão pois em quinze anos teriamos de construir outro AEROPORTO tal as potencialidades do Montijo!!!!!! :N-icon-Axe:

Abraço
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 02, 2021, 03:29:31 pm
Cambada de incompetentes

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/governo-vai-realizar-estudo-para-saber-onde-construir-novo-aeroporto-de-lisboa-localizacao-em-alcochete-vai-ser-avaliada-707694

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 02, 2021, 03:51:18 pm
Cambada de incompetentes

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/governo-vai-realizar-estudo-para-saber-onde-construir-novo-aeroporto-de-lisboa-localizacao-em-alcochete-vai-ser-avaliada-707694
.Abraços

Se estes tipos fossem mamar a quinta pata de um cavalo era pouco. Isto é brincar com a tropa e com o povo!

Eu conheço quem saiu da FAP por causa disto e era QP!
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Março 02, 2021, 04:39:50 pm
Se o Aeroporto do Montijo não for para a frente, como ficará a situação das esquadras da FAP no Montijo? Existe em cima da mesa algum plano para reter as esquadras na BA6, ou transferir novas esquadras para esta base?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: sivispacem em Março 02, 2021, 05:57:19 pm
E o que já se gastou em Beja para a transferência do Montijo, desde hangares a renovação de habitações, passando pelas transferências todas do género 'tira desta BA, põe naquela'???

Portugal no seu melhor, isto nunca mais muda!!! (e, note-se, sou conta a pretensa solução do Montijo...)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 02, 2021, 06:58:14 pm
E o que já se gastou em Beja para a transferência do Montijo, desde hangares a renovação de habitações, passando pelas transferências todas do género 'tira desta BA, põe naquela'???

Portugal no seu melhor, isto nunca mais muda!!! (e, note-se, sou conta a pretensa solução do Montijo...)

Vais ver o que vai acontecer no Montijo, vão construir um complexo habitacional de luxo......... :mrgreen: para durar uns 50/60 anos até ser inundado.
O esquema que foi necessário fazer para tirar a FAP dali, para nada de jeito, apenas para encher os bolsos a uma dúzia de trafulhas, corruptos e oportunistas !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 02, 2021, 07:31:30 pm
Cambada de incompetentes

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/governo-vai-realizar-estudo-para-saber-onde-construir-novo-aeroporto-de-lisboa-localizacao-em-alcochete-vai-ser-avaliada-707694
.Abraços

Se estes tipos fossem mamar a quinta pata de um cavalo era pouco. Isto é brincar com a tropa e com o povo!

Eu conheço quem saiu da FAP por causa disto e era QP!

A esse respeito, pessoalmente conheço 5 casos: o último deles em Dezembro e na 502, que é a Esquadra mais estável em termos de pessoal, por assim dizer, no seio da FAP. Ou pelo menos assim comummente considerada.


Se o Aeroporto do Montijo não for para a frente, como ficará a situação das esquadras da FAP no Montijo? Existe em cima da mesa algum plano para reter as esquadras na BA6, ou transferir novas esquadras para esta base?

Terás de perguntar directamente à chefia da Força Aérea; aliás, estamos todos decerto curiosos para saber o que irão dizer, visto nunca ter havido por parte do ramo qualquer outra hipótese encarada que não fosse ceder/perder a sua maior base a nível operacional. Com este CEMFA, a anuir a tudo o que são vontades do Governo, certamente por esta altura em Alfragide deverá reinar algum mal estar. Também com obras e planos para Sintra e Beja em curso, é mais do que natural que agora vá reinar a confusão e incerteza pois a Base do Montijo, depois de tantas décadas de glória, parece agora mais um filho enjeitado do que outra coisa. O que é incrível, inadmissível e outros tantos adjectivos mais.


Vais ver o que vai acontecer no Montijo, vão construir um complexo habitacional de luxo......... :mrgreen: para durar uns 50/60 anos até ser inundado.
O esquema que foi necessário fazer para tirar a FAP dali, para nada de jeito, apenas para encher os bolsos a uma dúzia de trafulhas, corruptos e oportunistas !!

Como se fala já há muito tempo, e até mesmo para quando o aeroporto complementar no Montijo esgotasse a sua capacidade e se tivesse de encontrar uma outra solução mais definitiva. Alguma população também reivindica a península do Samouco para espaço verde, com parques, zonas verdes, equipamentos à beira-rio, etc, por isso agora resta esperar pelos próximos capítulos.




Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Março 02, 2021, 08:37:18 pm
Terás de perguntar directamente à chefia da Força Aérea; aliás, estamos todos decerto curiosos para saber o que irão dizer, visto nunca ter havido por parte do ramo qualquer outra hipótese encarada que não fosse ceder/perder a sua maior base a nível operacional. Com este CEMFA, a anuir a tudo o que são vontades do Governo, certamente por esta altura em Alfragide deverá reinar algum mal estar. Também com obras e planos para Sintra e Beja em curso, é mais do que natural que agora vá reinar a confusão e incerteza pois a Base do Montijo, depois de tantas décadas de glória, parece agora mais um filho enjeitado do que outra coisa. O que é incrível, inadmissível e outros tantos adjectivos mais.

Eu francamente espero que continue a servir de Base Aérea. A ver se outros interesses não falam mais alto.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Março 02, 2021, 10:12:45 pm
Cambada de incompetentes

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/governo-vai-realizar-estudo-para-saber-onde-construir-novo-aeroporto-de-lisboa-localizacao-em-alcochete-vai-ser-avaliada-707694
.Abraços

Se estes tipos fossem mamar a quinta pata de um cavalo era pouco. Isto é brincar com a tropa e com o povo!

Eu conheço quem saiu da FAP por causa disto e era QP!

Isto é mesmo "brincar" com a tropa....

E os hangars em Beja, sempre vão para a frente?

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Março 02, 2021, 11:21:25 pm
Se o Aeroporto do Montijo não for para a frente, como ficará a situação das esquadras da FAP no Montijo? Existe em cima da mesa algum plano para reter as esquadras na BA6, ou transferir novas esquadras para esta base?

Mas que novas esquadras é que poderiam ir para lá? A 601?

Acho que o mais simples seria deixar as que já lá estão ficar. Do que andar a mandar uns de lá para fora e mandar vir outros de fora para lá. Seria pessoal e material de um lado para o outro desnecessariamente.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Março 02, 2021, 11:30:34 pm
A esse respeito, pessoalmente conheço 5 casos: o último deles em Dezembro e na 502, que é a Esquadra mais estável em termos de pessoal, por assim dizer, no seio da FAP. Ou pelo menos assim comummente considerada.

Olha que em Monte Real, também é muito estável, conheço pessoal que fez a carreira toda lá, conheço inclusive pessoal do início do F-16 nos anos 90 que foi fazer formação na Lockheed Martin nos EUA, mas não quero entrar em guerras, a Força Aérea de Lisboa nunca gostou da Força Aérea do Pinhal :mrgreen:.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Março 02, 2021, 11:40:37 pm
Penso que a nível de movimentações a única garantida (e já efectuada), é a ida da esquadra 101 de Sintra para Beja, pois interferia com as novas aproximações dos voos comerciais ao aeroporto da Portela.

Com alguma lógica a esquadra 552 com os Koalas iria ocupar a vaga em Sintra e libertando espaço para as esquadras do Montijo irem para Beja, mas se já não forem para Beja, já não sei se os Koalas têm lógica ir para Sintra na mesma, por causa da Academia? Do tal centro de treino de helicopteros da UE que ia aparecer em Sintra (como é que isso anda?), a base de Beja é melhor para dar formação de pilotos, mas...

Fica a BA1 com os Chips e planadores.
A BA11 na mesma mais os Epsilon.
A BA6 na mesma. ;D
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Março 02, 2021, 11:58:57 pm
Se o aeroporto passasse para Alcochete, há uma unidade que teria que desaparecer e pouco se têm falado nela, o Campo de Tiro em Alcochete.

Por um lado talvez fosse vantajoso os F-16 não andarem a passar por cima de Lisboa, atravessar corredores aéreos dos aviões comerciais, no caminho entre Monte Real e o Campo de Tiro.

Qual seria o melhor local para edificar um novo campo de tiro para caças? Talvez algo para o Alentejo? Menos densidade populacional, o voo deixava de atravessar Lisboa...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 03, 2021, 12:04:17 am


No Alentejo teriamos o CTM, Mértola, planeado já há anos.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: wyldething em Março 03, 2021, 01:01:38 am
Se o aeroporto passasse para Alcochete, há uma unidade que teria que desaparecer e pouco se têm falado nela, o Campo de Tiro em Alcochete.

Por um lado talvez fosse vantajoso os F-16 não andarem a passar por cima de Lisboa, atravessar corredores aéreos dos aviões comerciais, no caminho entre Monte Real e o Campo de Tiro.

Qual seria o melhor local para edificar um novo campo de tiro para caças? Talvez algo para o Alentejo? Menos densidade populacional, o voo deixava de atravessar Lisboa...

A alternativa que tenho ouvido comentar é Santa Margarida
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 03, 2021, 08:37:18 am
Não se iludam porque a vontade continua lá e bem vincada. Até o PSD mudou de opinião quanto ao assunto do veto das autarquias poder ser impeditivo para a concretização de um projeto, e já está agora do lado do PS. Há 3 cenários em cima da mesa pelos vistos, dois deles continuando a contemplar o Montijo. ::)

https://www.dn.pt/politica/governo-promover-uma-avaliacao-que-compare-solucoes-para-novo-aeroporto-13409189.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: NVF em Março 03, 2021, 09:16:54 am
O PSD foi contra enquanto havia condições para o PS ficar com o ónus político, mas quando as coisas começam a ficar para o torto, os interesses económicos falam mais alto e alinham todos pelo mesmo diapasão. Só é novidade para os que ainda tem ilusões que há diferenças entre os dois partidos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 03, 2021, 11:28:35 am
O PSD foi contra enquanto havia condições para o PS ficar com o ónus político, mas quando as coisas começam a ficar para o torto, os interesses económicos falam mais alto e alinham todos pelo mesmo diapasão. Só é novidade para os que ainda tem ilusões que há diferenças entre os dois partidos.

O Montijo está condenado, seja de que maneira for. Até mesmo se se optar por Alcochete por causa da orientação da pista 08/26, segundo já disseram antes. Mas com este volte-face do PSD, com ou sem autarquias comunistas apeadas em Outubro, a coisa está mais do que resolvida. Só falta mesmo é escrever o epitáfio da BA6. ::)

O Pedro Sousa Carvalho do ECO explicou isso muito bem esta manhã: https://eco.sapo.pt/opiniao/tirar-o-aeroporto-do-montijo-jamais/

Só me pergunto uma coisa: que cabecinha pensante é que pode julgar que aquela península do Samouco tem capacidade para se poder tornar com o tempo no aeroporto principal de Lisboa, como adianta uma das hipóteses? É que ou eu sou muito burro, ou não estou mesmo a ver como isso seria possível, quanto mais aeroporto complementar. Esticam as pistas para o Tejo? Esticam as pistas para a freguesia de Alcochete? Expropriam as pessoas que residem junto à BA6 para poderem ampliar? A Reserva Natural do Estuário do Tejo deixa de interessar para o que quer que seja só porque os (infelizmente) dois maiores partidos políticos portugueses estão agora de acordo quanto à necessidade de mudar a lei? A subida do nível das águas, os solos húmidos e infiltrados também deixaram de ser relevantes?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Março 03, 2021, 12:48:59 pm
Se o Aeroporto do Montijo não for para a frente, como ficará a situação das esquadras da FAP no Montijo? Existe em cima da mesa algum plano para reter as esquadras na BA6, ou transferir novas esquadras para esta base?

Mas que novas esquadras é que poderiam ir para lá? A 601?

Acho que o mais simples seria deixar as que já lá estão ficar. Do que andar a mandar uns de lá para fora e mandar vir outros de fora para lá. Seria pessoal e material de um lado para o outro desnecessariamente.

Não sei, só sei que os Bisontes vão para Beja, a não ser que de repente mudem de ideias, mas não me parece. A BA6 vai ficar um pouco "despida" de aeronaves. Mas antes isso do que ficar sem a base para um projecto sem sentido (aeroporto).

O PSD foi contra enquanto havia condições para o PS ficar com o ónus político, mas quando as coisas começam a ficar para o torto, os interesses económicos falam mais alto e alinham todos pelo mesmo diapasão. Só é novidade para os que ainda tem ilusões que há diferenças entre os dois partidos.

O Montijo está condenado, seja de que maneira for. Até mesmo se se optar por Alcochete por causa da orientação da pista 08/26, segundo já disseram antes. Mas com este volte-face do PSD, com ou sem autarquias comunistas apeadas em Outubro, a coisa está mais do que resolvida. Só falta mesmo é escrever o epitáfio da BA6. ::)

O Pedro Sousa Carvalho do ECO explicou isso muito bem esta manhã: https://eco.sapo.pt/opiniao/tirar-o-aeroporto-do-montijo-jamais/

Só me pergunto uma coisa: que cabecinha pensante é que pode julgar que aquela península do Samouco tem capacidade para se poder tornar com o tempo no aeroporto principal de Lisboa, como adianta uma das hipóteses? É que ou eu sou muito burro, ou não estou mesmo a ver como isso seria possível, quanto mais aeroporto complementar. Esticam as pistas para o Tejo? Esticam as pistas para a freguesia de Alcochete? Expropriam as pessoas que residem junto à BA6 para poderem ampliar? A Reserva Natural do Estuário do Tejo deixa de interessar para o que quer que seja só porque os (infelizmente) dois maiores partidos políticos portugueses estão agora de acordo quanto à necessidade de mudar a lei? A subida do nível das águas, os solos húmidos e infiltrados também deixaram de ser relevantes?

Fazem o mesmo que os chineses, com as ilhas artificiais. Muita terra e depois fazer a pista por cima e está a andar.  ::)
É impressionante como os interesses pessoais/de certas elites falam tão alto neste país. É o tipo de comportamento que se espera de um país africano ou sul-americano.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: otolip em Março 03, 2021, 05:49:17 pm
A pista 03/21 da Portela tem cerca de 12.300 pés. No Montijo para conseguir construir uma pista semelhante teria de ser uma coisa parecida com o desenho em anexo (1/3 sobre o rio). As ligações fluviais ao Montijo passariam a ser feitas de submarino 😈😈porque o canal ficaria intransitável.
Se construírem uma pista mais pequena em cima da 01/19 já existente na BA6 os aviões maiores que podem voar para a América ou África não podem operar. Até mesmo aviões de médio curso (Europa e ilhas) têm algumas limitações de combustível e/ou passageiros.
Enfim...perguntem a Pilotos ou outros profissionais da aviação e não decidam baseados nas "percepções" politicas.
Cumprimentos
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Março 03, 2021, 05:59:46 pm


No Alentejo teriamos o CTM, Mértola, planeado já há anos.

Abraços

Pois é, encontrei vários artigos de notícias sobre isso, os autarcas locais é que não parecem gostar da ideia.

Mas ainda é um bocadinho distante de Monte Real, se bem que, de F-16 é tudo uma questão de minutos  :mrgreen:.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Março 03, 2021, 06:02:57 pm
Não se iludam porque a vontade continua lá e bem vincada. Até o PSD mudou de opinião quanto ao assunto do veto das autarquias poder ser impeditivo para a concretização de um projeto, e já está agora do lado do PS. Há 3 cenários em cima da mesa pelos vistos, dois deles continuando a contemplar o Montijo. ::)

https://www.dn.pt/politica/governo-promover-uma-avaliacao-que-compare-solucoes-para-novo-aeroporto-13409189.html

Quando vi essa também achei um absurdo, duas das hipóteses são quase a mesma coisa, ou A+B ou B+A.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Março 03, 2021, 06:15:13 pm
Não sei, só sei que os Bisontes vão para Beja, a não ser que de repente mudem de ideias, mas não me parece. A BA6 vai ficar um pouco "despida" de aeronaves. Mas antes isso do que ficar sem a base para um projecto sem sentido (aeroporto).

Estão para ir mas ainda não foram, eu já cá ando à uns anos e já vi coisas que iam acontecer com toda a certeza e algumas acabaram por não acontecer, na última reorganização das esquadras a esquadra 601 estava indicada para ser transferida para Ovar, à última hora foi para Beja, o início da história do aeroporto de Lisboa era para ser na Ota, aí já era o CFMTFA que ia para Ovar, até o aeroporto deixar de ser para a Ota. A esquadra 501 até pode ir para Beja, mas agora só acredito quando as rodas dos aviões estiverem lá.

Citar
É impressionante como os interesses pessoais/de certas elites falam tão alto neste país. É o tipo de comportamento que se espera de um país africano ou sul-americano.

 Mas nós somos um país sul-americano, culturalmente, a nossa sorte é que fisicamente estamos na Europa e ainda recebemos alguma influência dos países mais a norte, se Portugal fosse um canto da América Latina éramos outro Paraguai, Uruguai, etc, um daqueles pequenitos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 03, 2021, 06:47:30 pm
A pista 03/21 da Portela tem cerca de 12.300 pés. No Montijo para conseguir construir uma pista semelhante teria de ser uma coisa parecida com o desenho em anexo (1/3 sobre o rio). As ligações fluviais ao Montijo passariam a ser feitas de submarino 😈😈porque o canal ficaria intransitável.
Se construírem uma pista mais pequena em cima da 01/19 já existente na BA6 os aviões maiores que podem voar para a América ou África não podem operar. Até mesmo aviões de médio curso (Europa e ilhas) têm algumas limitações de combustível e/ou passageiros.
Enfim...perguntem a Pilotos ou outros profissionais da aviação e não decidam baseados nas "percepções" politicas.
Cumprimentos

a 01/19 nem chegará a ter a extensão os 2800m da 17/35 de lisboa, a pista desactivada por falta de espaço para estacionamento de aeronaves, quanto mais ter a extensão da 03/21,  3800m.

Esta limitação, já há anos aqui aflorada por mim, faz com que a totalidade dos W/B não possam operar no Montijo sem limitações de peso, o que motivará um menor numero de pax/carga O/B, pois como devem calcular não podemos reduzir o TOF/FOB, bem, e nem é preciso dizer o que poderá acontecer aos custos de operação desses voos.

A outra limitação do apeadeiro é a capacidade de estacionamento das aeronaves em rotação, onde raio se consegue estacionar o mesmo numero de aeronaves que LIS consegue ??
E a expansão do apeadeiro ??

Só para rir e ainda vem estes corruptos de merda dizer que o Montijo, com uma capacidade máxima de 15 milhões, pode ser o aeroporto principal de Lisboa e o ALS o secundário, com mais de trinta milhões pax/ano.......só para rir, o que tentam fazer para levar a deles avante e nos fazer gastar daqui a vinte anos mais uns milhares de milhões numa terceira infra-estrutura aeroportuária !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 03, 2021, 06:54:22 pm
::)

Citar
Em vez de 40 anos, aeroporto do Montijo pode ser solução durante apenas seis
Joana Rebelo Morais - 23.03.2017 / 22:51

Se o número de movimentos e de passageiros do Aeroporto de Lisboa continuar a aumentar ao ritmo previsto, o reforço do Montijo deverá durar apenas entre seis a oito anos e não 40, como o presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão, tem vindo a afirmar. O alerta foi feito por Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico, durante o painel sobre os transportes e o posicionamento geoeconómico do país, na I Convenção Nacional dos Serviços, realizada hoje. “Os estudos para fazer um novo aeroporto começaram há mais de 40 anos e, desde então, o aeroporto tem sido ampliado numa série de remendos que só têm resolvido problemas de curto prazo”, disse o professor, que depois lembrou as recentes declarações do presidente da ANA ao Negócios, em que apontou o Montijo como solução para 40 anos: “Fiquei intrigadíssimo. Não há estudos públicos e escrutináveis que sustentem esta afirmação e a opção pelo Montijo. Isto não quer dizer que seja uma opção má, eu próprio acho que é inevitável, mas isto está a ser feito sem transparência.”

“Nos últimos anos a procura tem estado a crescer a mais de 10% ao ano. Se a evolução se vai manter, não se sabe, mas sabe-se que nos últimos anos aumentou muito. E criou um grande problema. Se for preciso construir um novo aeroporto, não há tempo. Ou vamos prejudicar fortemente o turismo de Lisboa. O professor apresentou vários dados, como o número passageiros e de movimentos e, feitas as contas, o Montijo seria apenas solução para um período entre seis a oito anos: “Se a procura continuar a crescer assim, com o aumento do número de movimentos, dá para seis anos. E se o número de passageiros aumentar 123% para 50 milhões ao ano, como refere o presidente da ANA, dá para oito anos. Além da falta de transparência do processo, os números não batem certo.” Mário Lopes falou ainda no investimento feito até agora em remodelações na Portela, em estudos e no custo previsto do reforço do Montijo e defendeu que a melhor solução seria um novo aeroporto, porque todo o dinheiro gasto até agora “é essencialmente um desperdício de recursos”, uma vez que nenhuma das soluções resolve o problema a longo prazo. (...)

https://www.dinheirovivo.pt/empresas/em-vez-de-40-anos-aeroporto-do-montijo-pode-ser-solucao-durante-apenas-seis/

basta fazer contas, 22,5 milhões em 2016 a um aumento de 10% ao ano temos daqui a seis anos 39,8 milhões de pax/ano e daqui a oito anos, 48,2 milhões de pax/ano processados!

Quanto aos movimentos/dia se agora chegamos a ter 400/dia daqui a seis anos teremos mais ou menos 715/dia e daqui a oito anos cerca de 800/dia !
Ora se Lisboa pode ir até aos 42/46 movimentos/hora com as duas pistas, se o aeroporto funcionasse a full capacity H18, poderíamos operar um máximo entre os 756 e os 828 movimentos/dia, e eu digo e rpt poderíamos mas devido ás limitações de capacidade em stands, portas de embarque, capacidade do sistema de tratamento de bagagens, capacidade de processamento de controlos de segurança e fronteiras e, principalmente aos pedidos de slots para as horas mais convenientes dos diferentes operadores, não o conseguimos fazer!!!

Assim não nos resta outra opção que avançar, e já vamos tarde, com um aeroporto satélite deste para pelo menos evitar a fuga de operadores para outros destinos, o que, meus senhores, quer queiram quer não VAI ACONTECER !!!!

A execução de um aeroporto novo de raiz é o mais acertado, e a longo prazo menos dispendiosos, mas................pura e simplesmente não temos tempo para esperar seis anos, para que tal aconteça, deste modo á boa maneira TUGA, deixamos tudo para a última hora e vamos a correr apanhar os prejuízos da nossa inação  !!!

Lembra-me por exemplo a substituição dos nossos equipamentos militares, é usar até rebentar ou alguém ficar ferido ou até morrer........ neste caso é usar/explorar até á exaustão mas na aviação por vezes, a exaustão/incompetência, paga-se MUITO CARO MEUS SENHORES!!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 03, 2021, 06:56:46 pm
Há cerca de 20 minutos que se encontra a fazer circuitos na pista 26 da BA6 um Boeing 767 da Euro Atlantic Airways. É esta a aeronave, registada como CS-TLO.

(https://cdn.jetphotos.com/full/6/57601_1489486961.jpg)

https://www.flightradar24.com/MMZ609/d445b20

Se é para começarem os testes às pistas não deveria ser primeiro na 01/19?  :conf:

Ora então lê CJ

Este é parte de um Relatório de Engenharia, que não é "CONFIDENCIAL":

(...) Caracterização da situação em ( 2006) da pista 08/26 da Base Aérea do Montijo

"A pista 08/26 situa-se na área de movimento da Base Aérea do Montijo (BA6) tem um comprimento de 2440m, uma largura de 45m e bermas com 7,5m de cada lado da pista. A pista foi construída no início da década de 60, em pavimento rígido, constituído por lajes de betão de cimento. Em 1985, um troço de 912 m a partir da soleira 08 foi objecto de reconstrução pelo facto de apresentar elevada percentagem de fissuração e perda de capacidade de carga.
A pista pode assim ser dividida em dois troços distintos devido a diferenças: de idade do pavimento; das dimensões das lajes e ainda das inclinações transversais. O primeiro troço está compreendido entre a soleira 08 e o km 0+912, foi reconstruído em 1985, as lajes são quadradas de 5,0 m x 5,0 m com espessura de 0,28m e estão assentes sobre as lajes iniciais, que por sua vez assentam numa base de solo estabilizado com cimento com 0.10m de espessura. O seu perfil transversal tem uma só água com inclinação de aproximadamente 0,8% no sentido Sul.
O segundo troço corresponde à restante parte da pista até à soleira 26 (km 2+440), não tendo sofrido qualquer acção de reconstrução ate ao presente, isto é, tem aproximadamente 40 anos. As lajes são quadradas de 7,5 m x 7,5 m com espessura de 0,28m e estão assentes sobre uma base de solo estabilizado com cimento com 0,10 m de espessura. O seu perfil transversal é constituído por duas águas com inclinações de 1,5% para o extradorso.
Para a caracterização do pavimento seguiu-se o proposto pela AENA e pela NAVAL FACILITIES ENGINEERING COMMAND, foi feita uma inspecção visual, uma consulta de catálogo para classificação de patologias devidamente acompanhadas por uma campanha de ensaios realizada pelo Laboratório do GEAFA (Grupo de Engenharia de Aeródromos da Força Aérea). Destas avaliações resultou um relatório elaborado pela DI (Direcção de Infra-Estruturas da Força Aérea) sobre o estado de conservação dos pavimentos da área de movimento da BA6 no Montijo. Este relatório conduziu à decisão de interdição de utilização da pista 08/26 por aeronaves a reacção."
(...) Caracterização funcional
"O primeiro troço da pista (entre a soleira 08 e o cruzamento com a pista 14/32) caracteriza-se favoravelmente no que se refere à sua condição superficial. Com excepção do envelhecimento generalizado do produto de selagem das juntas, pode afirmar-se que a condição superficial do pavimento é boa. Relativamente à drenagem superficial as características não são as mais favoráveis atendendo a que o seu perfil transversal tem uma só uma água. No segundo troço da pista (entre o cruzamento com a pista 14/32 e a soleira 26) as lajes apresentam uma condição superficial muito deficiente em consequência da idade do pavimento. Para além de ser um pavimento antigo as dimensões das lajes estão no limite do recomendado pela FAA, que para lajes de betão de cimento com 0,30m de espessura admite larguras máximas de 7,5m, sendo aconselháveis lajes com larguras entre os 5 e os 6m. As lajes centrais apresentam fissuração longitudinal e desfasamentos relativamente às faixas externas. Também se registam lajes com fissuração em cruz indiciadoras de ruína estrutural. As lajes contíguas às bermas provocam fenómenos de deslocamento/escorregamento do pavimento da berma (em BB) prejudicando a drenagem transversal e produzindo material com elevado potencial de “Foreign Object Damage” – FOD. Existem muitas lajes com cantos partidos, não se considerando no entanto estas ocorrências como fractura de canto uma vez que esta não atinge toda a espessura da laje. Há cantos desagregados, alguns deles reparados. As juntas, especialmente as transversais, estão desagregadas verificando-se o aparecimento de aberturas de grande largura, a existência de cunhas de betão destacáveis ou memo destacadas, que representam um elevado perigo FOD para aeronaves de motores de reacção e para os hélices e fuselagem das aeronaves com motores alternativos. Verifica-se ainda, embora em percentagem reduzida a ocorrência de “popouts”. Nas juntas em que ainda existe, o material selante está envelhecido e rigidificado. Nas outras verifica-se falta desse material o que dá origem a outros perigos e patologias. A ruína das juntas quer longitudinais quer transversais deve-se à ausência de material de preenchimento de juntas ou à existência desse material mas envelhecido, não cumprindo por isso cabalmente a sua função. Quanto às condições de drenagem superficial, este troco tem a máxima inclinação transversal admissível para este tipo de código de pista ou seja 1,5%. Resumidamente o pavimento do segundo troço apresenta-se em muito mau estado de conservação no que se refere a sua condição."
Agora é só presumir-mos quem será a empresa que ganhará os concursos....é do catano, isto vai servir de troca nas PPP`s. E fico por aqui, porque vou vomitar.
Publicado 13th May 2012 por Diogenes

O 767 da MMZ, praticamente vazio, ferry flight, está a  " utilizar " esta pista devido á sua extensão, ter mais quase 1000 m que a 01/19, só por isso, mesmo assim a ver vamos se o PCN aguenta !!!!!!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 03, 2021, 07:05:03 pm
A ANA e a Vinci já tem um video todo bonito cheio de animações sobre como vai ser o futuro aeroporto.


Confesso que esse vídeo me deixou mais confuso do que esclarecido, mas já lá vamos. Antes uma nota prévia: apesar do que o PM ontem afirmou acerca do estudo de impacte ambiental e que um possível parecer negativo do mesmo impediria a construção do aeroporto na BA6, penso que já estamos todos vacinados e cientes de que tal não virá a acontecer; primeiro porque António Costa é um político profissional, tem muito jogo de cintura, e é um verdadeiro "animal" político. Segundo porque a pressão que está a ser exercida, directa ou indirectamente, sobre os técnicos que estão a concluir a AIA (Avaliação de Impacte Ambiental) é tremenda e indecente. Cá estarei para ver se o PM cumpre a sua palavra caso o parecer a nível ambiental continue a ser negativo, se bem que em ano de eleições legislativas tudo pode ser possível.

Agora quanto ao aeroporto e ao vídeo da ANA/Vinci: fiquei deveras confuso e não com a parte civil da coisa, antes com a parte militar. Com a localização do terminal, numa área actualmente utilizada na BA6 para treino militar e de aeronaves, não vejo sinceramente e a nível de espaço, qualquer necessidade das Esquadras ali sediadas terem de se mudar para outras bases, senão vejamos o print screen que fiz do referido vídeo:

(https://i.postimg.cc/xjtctRmr/Screen-Shot-01-10-19-at-11-09-AM-001.jpg)

1º - A placa Norte, onde se encontram os hangares NATO e neste momento estão colocadas as Esquadras 501 e 502 vai continuar a existir. Os hangares e as raquetes de dispersão disponíveis tanto nesse local, como do lado contrário da 08/26 são suficientes para o número de aeronaves existente: 7/8 C-295M, 4 C-130 e posteriormente 5/6 KC-390. Por isso não entendo.

2º - A placa Sul, antiga placa dos Fiats e que depois deles foi a placa dos Puma e dos Aviocar, encontra-se às moscas e, que se saiba, irá lá continuar. Possui um grande hangar, a precisar de algumas obras é certo, e até a área é maior na placa desde que há vários anos se demoliu a antiga torre de controlo. Por isso também não entendo.

3º - A placa, heliporto e hangar dos Hidros, atribuídos à Esq. 751, lá permanecem intocados. Estão na final da 01, é certo, porém lá continuam. E se a Marinha irá permanecer com a sua placa e hangar na BA6, situados nas traseiras dos da Esq. 751, porque é que os Merlin têm de ir para Sintra? Não entendo.

4º - Último ponto: a dificuldade de coexistência de civis e militares numa mesma estrutura aeroportuária. Ao contrário do que sucede um pouco por quase todo o mundo, parece que no Montijo logo à partida se levantaram problemas de coexistência por falta de espaço físico, espaço aéreo, movimentos por hora, etc. Ora se por todo o mundo vemos bases aéreas, que também são aeroportos regionais ou internacionais, e que sempre que tal é necessário é o voo militar que tem prioridade na descolagem e aterragem parando as operações civis nesse momento, porque é que no Montijo estamos, ou vamos, assistir ao contrário? É por irem partilhar a pista 01/19 com a mais que certa inutilização da 08/26?
Podem até dizer que não os membros do Governo e a chefia da Força Aérea, mas o que claramente transparece do discurso é que a presença da FAP ali é um empecilho e que a prioridade será dada ao tráfego aéreo civil e não militar, ainda para mais se formos a ver que as Esquadras com a missão de busca e salvamento ali se encontram. E qual é a solução? Deslocalizar, pirem-se daqui meus senhores que são um estorvo!

Fico a aguardar pelos próximos capítulos, sejam eles quais forem, para tentar entender (se é que tal é possível) um pouco mais sobre o maior erro nacional dos últimos tempos que pode estar prestes a acontecer.

Além das lacunas que detectaste e muito bem referiste, espaço é o que não falta a nascente do novo aeroporto e a pista civil poderia muito bem acomodar o trafego militar, mas se necessário fosse, a outra pista daria e sobraria, para ser utilizada pelas aeronaves de menor porte os 295, os 101, a excepção seriam apenas os C's e algum P3. Mas já agora e de acordo com a foto das instalações aeroportuárias e das redondezas que postaste, repara em dois pormenores de extrema importância para o processamento/escoamento do trafego aéreo civil, só civil, mas ainda e só quando no solo.

1º) O não prolongamento do taxiway até a soleira da 01 é um enorme erro. Vai afectar o numero de movimentos/hora uma vez que a sua união c/ a pista a cerca de 1/3- 1/4 da extenção desta, obriga a que as descolagens sejam suspensas, atrasadas, ou até com minimum approach speed ou mesmo algum holding necessário, quando a aeronave que está a taxiar já entrou na pista para chegar á soleira da 01 com o objectivo de iniciar a corrida da descolagem, ( repara bem que com esta configuração apenas uma aeronave de cada vez se pode dirigir á soleira para descolar, não há espaço para outras, porquê numa obra nova, que está a ser feita ???? ).
Se o taxiway fosse prolongado não só evitaria esta situação como permitiria que as aeronaves em sequência de descolagem ficassem em espera muito mais próximo da soleira logo, descolagens em maior numero/hora e em maior segurança  ;

2º) então não existem saídas rápidas quando a 01 está de serviço !! Tais saídas permitiriam que as aeronaves saíssem directamente para a placa de estacionamento, em frente ao terminal de pax, não só libertando a pista uns dez segundos mais cedo, mas e também poupando tempo de rolagem e combustível ??

Estes dois pormenores foram detectados por uma pessoa que nada percebe disto, nem quero pensar nos erros que os especialistas da aviação, se é que os temos, não datectarão......

Na minha opinião sobre este aeroporto, é que não vai ser construído.
Quanto a mim toda esta encenação/teatro vai servir para que ao este projecto ser chumbado........a Vinci possa reclamar do Governo os custos da ampliação do Aeroporto de lisboa, os tais 680 milhões.
Posso estar enganado mas é assim que eu vejo toda esta trapalhada, como pode um apeadeiro, mesmo sendo apeadeiro custar apenas 500 milhões ???
Como é possível assinar um contrato de construção, sem estarem acauteladas todas as variáveis de segurança e ambientais ??
Como os responsáveis podem alegar não existir um plano B ??
Irresponsabilidade e incompetência são os dois adjectivos que mais se aplicam a esta palhaçada, e, mais impressionante é a não haver um pingo de vergonha nos intervenientes desta palhaçada, os nossos políticos, esses senhores, já a isso nos habituaram mas, os dirigentes da VINCI ?????
RIDÍCULA TODA ESTA ENCENAÇÃO !

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 03, 2021, 07:08:51 pm
Claro que o governo não ia dar um tiro no pé...

EIA publicado: http://siaia.apambiente.pt/AIA.aspx?ID=3280

Aeroporto vocacionado para aeronaves tipo B737/A320 o que é senão uma enorme limitação de uma infraestrutura aeroportuária ???
 
Vamos ter um aeroporto novo que, logo á partida, está condicionado a operar aeronaves até ás 100 tons ??

Mas que belo aeroporto complementar vamos ter, quando houver situações de LVO para onde diverge o trafego intercontinental efectuado por W/B ??
Terá de ser ou para o Porto ou Faro uma vez que a pista não tem as dimensões adequadas para esse tipo de aeronaves operar !

O último B/S que ocorreu em LIS, eu até por vergonha nem postei essa informação, a 03/21 esteve encerrada por quatro horas, sim quatro horas fechada ao trafego, para limpeza.
Se tal ocorre no Aeroporto de lisboa, esporadicamente pois não é zona de passagem nem habitat de grande numero de aves, imaginem a frequência com que irá ocorrer no Apeadeiro do Montijo, tal é o volume de aves que por ali existe.

Mais uma excelente decisão deste executivo do Mr Costa !

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 03, 2021, 07:10:19 pm
E termino com este post que revela e bem, que modelos de aeronaves poderão operar no Montijo !! :bang:


Para mim os maiores constrangimentos deste novo aeroporto são:
1- O choque das aeronaves com as aves. A propósito disto há uma boa reportagem da Renascença sobre o assunto
https://rr.sapo.pt/2019/07/29/pais/avioes-e-milhares-de-aves-em-rota-de-colisao-sobre-o-tejo/extralarge/139658/
2- O comprimento da pista. Não dá para desenrascar se por acidente ou incidente na Portela a pista ficar inop.

Para mim os maiores constrangimentos deste novo aeroporto são:
1- O choque das aeronaves com as aves. A propósito disto há uma boa reportagem da Renascença sobre o assunto
https://rr.sapo.pt/2019/07/29/pais/avioes-e-milhares-de-aves-em-rota-de-colisao-sobre-o-tejo/extralarge/139658/
2- O comprimento da pista. Não dá para desenrascar se por acidente ou incidente na Portela a pista ficar inop.

zawevo,

Quem choca são as aves com as aeronaves, e não o contrário.
Na aviação nada se deve desenrascar, todas as situações possiveis de acontecer estão previstas assim como os procedimentos para as solucionar, quando estás a desenrascar estás a fazer merdinha !

junta-lhe mais dois pontos :

A incapacidade de expansão do dito apeadeiro que, por falta de espaço, posições de estacionamento, e limitação física para construir uma segunda pista, ou aumentar a única existente, chegará ao limite da capacidade em quinze anos, se tanto !!

A distância que o separa de Lisboa, não permite que seja usado como aeroporto alternante !

A ideia inicial não era construir um aeroporto que substituisse o actualmente existente ??
Que pudesse ter um plano de expansão que lhe permitisse no decorrer da sua vida, aumentar gradualmente a sua capacidade sem ter as limitações que este apeadeiro já no inicio apresenta ??
ERA !!!!

Achas que o aeroporto do Montijo poderá alguma vez substituir o de Lisboa ??
NÃO !!!!

Nunca na vida pois não tem capacidade para receber o trafego mais pesado, A330/340/350, B757/767/777/747 AN124, IL76 e outras aeronaves de categoria M,  > 07 Ton < 136 Tons,, com PMD muito perto ou algo superior a umas 100 tons, por exemplo o A321 com cerca de 95 Tons, e as categorias Heavy e Super Heavy, pesos superiores ás 136 tons, de certeza que não conseguirão operar no Montijo por motivos óbvios.

Junto esta lista com Aircraft and Range Minimum runway requirement.
A vermelho os modelos que não podem operar no Montijo, e a laranja os que terão limitações em lá operar, reparem que há alguns modelos dos B737 que não poderão lá operar.
Divirtam-se pois o Montijo, foi uma bela escolha :


Concorde Takeoff : 2900m, Landing : 2150m *Payload Limited"
6,200km with 100 pax

Airbus A300 B4-200 Takeoff : 2850m, Landing : 1635m *Payload Limited"
5,270km with 251 pax

Airbus A300-600R Takeoff : 2280m, Landing : 1489m
7,700km with 266 pax
Airbus A310-200 Takeoff : 1860m, Landing : 1480m
4,633km with 220 pax
Airbus A310-300 Takeoff : 2290m, Landing : 1490m
9,600km with 218 pax
Airbus A318-100 Takeoff : 1355m, Landing : 1356m
5,270km with 107 pax
Airbus A319 -100 Takeoff : 1950m, Landing : 1450m
6,800km with 124 pax
Airbus A320-200 Takeoff : 2090m, Landing : 1530m
5,500km with 150 pax
Airbus A321-200 Takeoff : 2180m, Landing : 1577m
5,500km with 185 pax
Airbus A330-200 Takeoff : 2220m, Landing : 1750m
12,300km with 253 pax
Airbus A330-300 Takeoff : 2500m, Landing : 1750m
10,500km with 295 pax
Airbus A340-200 Takeoff : 2990m, Landing : 1890m *Payload Limited"
14,800km with 239 pax
Airbus A340-300 Takeoff : 3000m, Landing : 1926m *Payload Limited"
13,500km with 295 pax
Airbus A340-500 Takeoff : 3050m, Landing : 2010m *Payload Limited"
15,750km with 313 pax
Airbus A340-600 Takeoff : 3100m, Landing : 2100m *Payload Limited"
13,900km with 380 pax
Boeing 727-200Adv Takeoff : 3033m, Landing : 1494m *Payload Limited"
4,720km with 134 pax
Boeing 737-200Adv Takeoff : 1990m, Landing : 1350m
3,700km with 120 pax
Boeing 737-300 Takeoff : 1939m, Landing : 1396m
4,790km with 141 pax
Boeing 737-400 Takeoff : 2540m, Landing : 1540m
4,625km with 146 pax
Boeing 737-500 Takeoff : 2470m, Landing : 1360m
5,550km with 108 pax
Boeing 747-200B Takeoff : 3190m, Landing : 1890m *Payload Limited"
10,660km with 452 pax
Boeing 747-300 Takeoff : 3322m, Landing : 1905m *Payload Limited"
10,360km with 452 pax
Boeing 747-400 Takeoff : 3018m, Landing : 2179m *Payload Limited"
13,320km with 400 pax
Boeing 757-200 Takeoff : 2377m, Landing : 1544m
7,400km with 186 pax
Boeing 757-300 Takeoff : 2550m, Landing : 1750m
6,410km with 243 pax
Boeing 767-200ER Takeoff : 2620m, Landing : 1524m
12,300km with 181 pax
Boeing 767-300ER Takeoff : 2713m, Landing : 1676m *Payload Limited"
11,400km with 218 pax
Boeing 767-400ER Takeoff : 3382m, Landing : 1859m *Payload Limited"
10,440km with 245 pax
Boeing 777-200ER Takeoff : 3018m, Landing : 1630m *Payload Limited"
14,400km with 305 pax
Boeing 777-200LR Takeoff : 3170m, Landing : 1675m *Payload Limited"
16,405km with 301 pax
Boeing 777-300 Takeoff : 3703m, Landing : 1844m *Payload Limited"
11,080km with 368 pax
Boeing 777-300ER Takeoff : 3260m, Landing : 1920m *Payload Limited"
13,330km with 365 pax
Boeing MD-81 Takeoff : 2210m, Landing : 1478m
2,897km with 155 pax
Boeing MD-82 Takeoff : 2271m, Landing : 1500m
3,798km with 155 pax
Boeing MD-83 Takeoff : 2553m, Landing : 1585m
4,635km with 155 pax
Boeing MD-87 Takeoff : 1859m, Landing : 1430m
4,395km with 130 pax
Boeing MD-11 Takeoff : 3115m, Landing : 2118m *Payload Limited"
12,805km with 285 pax
Ilyushin Il-86 Takeoff : 3350m, Landing : 2300m *Payload Limited"
3,600km with 234 pax
Ilyushin Il-96-300 Takeoff : 2600m, Landing : 1980m
7,500km with 235 pax
Lockheed L1011-1 Tristar Takeoff : 2423m, Landing : 1737m
5,735km with 310 pax
Lockheed L1011-100 Tristar Takeoff : 3292m, Landing : 1768m
*Payload Limited" 7,030km with 310 pax
Lockheed L1011-250 Tristar Takeoff : 2987m, Landing : 2042m
*Payload Limited" 9,410km with 280 pax
Lockheed L1011-500 Tristar Takeoff : 2636m, Landing : 2073m
9,905km with 250 pax
MD DC-9-30 Takeoff : 1777m, Landing : 1317m
2,940km with 105 pax

MD DC-9-50 Takeoff : 2362m, Landing : 1439m
1,850km with 125 pax
MD DC10-10 Takeoff : 2625m, Landing : 1720m
5,370km with 277 pax
MD DC10-30 Takeoff : 2847m, Landing : 1758m *Payload Limited"
10,450km with 277 pax
Tupolev Tu-154M Takeoff : 2100m, Landing : 2060m
3,700km with 180 pax
Tupolev TU-204-100 Takeoff : 2500m, Landing : 2130m
4,900km with 196 pax
Tupolev TU-214 Takeoff : 2050m, Landing : 2000m
4,800km with 182 pax
Yak 42D Takeoff : 1500m, Landing : 1670m
1,900km with 120 pax


https://www.jn.pt/nacional/interior/pista-da-base-do-montijo-e-curta-para-descolagem-de-avioes-grandes-5729799.html

Demétrio Alves destacou que a ANA lhe transmitiu esta preocupação acerca do tamanho da pista 01/19 do Montijo, que será usada como alternativa ao aeroporto Humberto Delgado, e que tem 2.147 metros de comprimento, o que "é insuficiente" para a descolagem "de alguns aviões de grande porte".

"Para aterrar, quase todos os aviões aterram aqui. O problema é descolar. Não dá nem para o Boing 737, nem para o Airbus 320, nem para o Airbus 322", disse, salientando que foi "referido como altamente provável a [necessidade de] extensão da pista do Montijo".

"A pista tinha de ser aumentada em 350 metros", disse, salientando que a pista começa e termina muito perto do estuário, pelo que, a ser aumentada, entraria pelo estuário.


https://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=521835

SUL:
Portela - 2 pistas; 03/21- 3805 x 45, asfalto; 17/35 - 2400 x 45, asfalto
Montijo (militar) - 2 pistas 01/19 - 2147 x 45, asfalto; 2440 x 45, concreto
Cascais: 1190 x 30, asfalto
Beja (militar) - 2 pistas: 2951 x 45, concreto; 3450 x 60 (!), concreto
Faro: 2490 x 45, asfalto
Portimão: 859 x 30, asfalto



Esta amostra de aeroporto está condenada a operar as aeronaves da Airbus tais como os A318/319/320/321, os diversos modelos dos B737, mas nem todos, e os EMB145/170/190, e apenas isso no que diz respeito á aviação comercial Ocidental.
Este vai ser mais um excelente exemplo de uma boa escolha para o local da construção, estou a ser irónico, claro, e uma excelente aplicação dos dinheiros públicos, ( outra vez irónico ), numa infraestrutura que 15/20 anos depois do inicio da operação estará esgotada, implicando a continuação da operação do Aeroporto de Lisboa.

Se pensam que será a ANA a pagar os custos esqueçam, quem vai pagar este apeadeiro, e não vai ficar pelos 500 milhões, mas sim pelo menos o triplo, vão ser os pax, os operadores, com as suas taxas, e também os nossos impostos .

Abraços

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 05, 2021, 04:25:33 pm
Distrital de Santarém do PSD propõe agora Tancos como solução transitória até à construção de um novo aeroporto de raiz, preferencialmente em Alcochete.

https://sicnoticias.pt/economia/2021-03-04-PSD-Santarem-propoe-Base-Aerea-de-Tancos-como-Terminal-3-do-aeroporto-de-Lisboa
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 05, 2021, 04:55:55 pm
Distrital de Santarém do PSD propõe agora Tancos como solução transitória até à construção de um novo aeroporto de raiz, preferencialmente em Alcochete.

https://sicnoticias.pt/economia/2021-03-04-PSD-Santarem-propoe-Base-Aerea-de-Tancos-como-Terminal-3-do-aeroporto-de-Lisboa

 :rir: :rir: :rir: :rir: :rir:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Março 05, 2021, 04:59:50 pm
......e, continuando para Norte, o terminal quatro deve ficar em Coimbra e, o terminal cinco, em Bragança, até já lá há uma pista com cerca de 800 metros que deve dar para meio A320 aterrar, de cada vez !!!! :bang:
Mas que cromos que estes gajos são, montes de esterco que só querem é manobrar altas somas para poder ter algum no bolso sem ter de mexer uma palha. >:(
Gentalha Incompetente e Ignorante que bota faladura sobre todos os temas, sem saber sequer o que está a dizer!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 05, 2021, 05:31:55 pm
Gentalha Incompetente e Ignorante que bota faladura sobre todos os temas, sem saber sequer o que está a dizer!

E hoje já se começou outra vez ao ouvir falar de Monte Real... isto é fartar, vilanagem. Desde que tenha uma pista, é por conseguinte um aeroporto. ::)

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Março 05, 2021, 08:51:30 pm
Já se fala de tudo. Não sei porquê tanta aversão à opção Alcochete. Será por ser a opção mais lógica, e esta gente ter alergia a tudo o que seja lógico? Ou será a opção que garante menos mama?

Eu sei de uma certa e determinada recta, na Margem Sul... será que também é opção?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Março 05, 2021, 09:18:58 pm
Mal por mal mais vale Alcochete e ponto final. Esta historia de Portela + 1 tambem é so atrasar o inevitável.
É gastar dinheiro para daqui a 10/15 anos dizerem que a capacidade está esgotada (outra vez) e ai partirem para um novo.
Para isso mais vale faze-lo já e pronto!
 :-P
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Março 05, 2021, 09:50:35 pm
Um dos problemas que tenho com isto, é que o único argumento até agora apontado contra Alcochete, é o custo. Mas as mesmas pessoas que consideram um aeroporto de raiz em Alcochete "caro", são os mesmos que se querem atirar de cabeça para o TGV.

Afinal em que ficamos? É que o TGV muito dificilmente será rentável, já o aeroporto, é exactamente o oposto devido ao turismo.

A intenção desta gente deve ser ter Portela + 3 ou + 4. Cada distrito terá o seu próprio "aeroporto complementar".
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Março 06, 2021, 09:46:08 am
Os políticos dizem o que for preciso para agradar aos eleitores, por isso temos os da zona de Vila Nova da Barquinha a falar na "base aérea de Tancos", os de Lisboa a falar no Montijo, os de Leiria e falar de Monte Real. Depois as complicações técnicas, resolvem-se com dinheiro.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: luis simoes em Março 06, 2021, 01:15:23 pm
Boas
Os artistas ja se reuniram para alterar a tal " lei de direito a veto a uma qualquer autarquia" e segundo consta esta foi ja aceite por todos portanto ira avancar mais ano menos ano a tal infraestrutura no Montijo....a tal que se diz o Povo nao ira gastar la um unico tostao.....a ANA supostamente tava a se cagar fosse montijo fosse Ota fosse Alcochete a diferenca aqui e so a diferenca entre 600M e ou 8 Mil milhoes enfim....O pais dix que vem ai a Bazuca da EU e com ela muito ira ser feito kkkkkkk..... :mrgreen:
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Abril 10, 2021, 10:59:44 pm
Quanto a este TEMA, alguma novidade?


Sempre fecha a BA6 ou não ?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Setembro 02, 2021, 12:27:06 pm
Citar
Tribunal critica localização do aeroporto do Montijo
DN/Lusa
01 Setembro 2021 — 17:49

Segundo o advogado do processo, a fundamentação da decisão "é uma verdadeira sentença de morte para a opção de localização".

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada indeferiu uma providência cautelar relativa à Declaração de Impacte Ambiental (DIA) do aeroporto no Montijo, mas, segundo o advogado do processo, a sentença "arrasa por completo a opção da localização". Em dezembro de 2019, o grupo de cidadãos Negociata - Ninguém Espera Grandes Oportunidades Com Investimentos Anti-Ambiente - interpôs uma providência cautelar para suspender a Avaliação de Impacto Ambiental relativa ao novo aeroporto do Montijo e requereu que não fosse emitida a Declaração de Impacte Ambiental (DIA). A DIA foi emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) em janeiro e, o mesmo grupo, pediu que o procedimento cautelar fosse ampliado também à decisão da APA.

Agora, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada indeferiu a providência cautelar, mas, segundo o advogado do processo, Miguel Santos Pereira, a fundamentação da decisão "é uma verdadeira sentença de morte para a opção de localização". A providência cautelar, explicou, foi indeferida porque não existe especial urgência nem danos para a população, uma vez que o processo está parado, tendo o Governo anunciado uma avaliação ambiental estratégica. Contudo, Miguel dos Santos Pereira considera que a decisão "arrasa por completo com a opção da localização no Montijo, entendendo o tribunal que a declaração de impacto ambiental nunca poderia ter sido favorável"."Pese embora o tribunal entenda que a declaração de impacto ambiental nunca poderia ter sido favorável, nós vamos analisar se faz ou não sentido recorrer porque é manifesta a procedência na ação principal e o tribunal podia ter suspendido e acabado com o tema desde já", disse.

Miguel dos Santos Pereira refere ainda que o grupo de cidadãos pode também optar por avançar com outro procedimento cautelar mal seja colocada a primeira pedra."O que fica claro de uma vez por todas, e com a chancela do tribunal, é que a opção não cumpre os requisitos legais. Os que entenderam que a opção tinha viabilidade estão enganados e, como é o mesmo tribunal e a mesma juiz que vai decidir a ação principal, ficou claro que o aeroporto do Montijo não vai por diante", frisou."Podem agora, o Estado e a ANA, pedir pareceres jurídicos, podem fazer o que quiserem, mas o aeroporto do Montijo, com esta decisão, fica claro que está sentenciado de morte e terá de ser colocado noutro sítio", salientou.

Na sentença, a juíza escreve que "a escolha do local na Base Aérea do Montijo descura de modo evidente e manifesto os impactos ambientais, quer na fase de construção, quer na fase de exploração, nas áreas sensíveis legalmente protegidas, de importância nacional, comunitária e internacional, impactos esses que são, designadamente, a vasta destruição no local, na fase da construção e a sua afetação irremediável no futuro durante os cinquenta anos da fase de exploração, sem qualquer possibilidade de reconstituição in natura, desde que comece a fase de construção". Considera ainda a juíza que "o local escolhido com as implicações que apresenta em áreas sensíveis e legalmente protegidas, contraria a legislação ambiental invocada relevando ainda a violação manifesta do Decreto-Lei nº 140/99, porquanto o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) apresentado, apenas poderia fundamentar, naquele local, uma DIA desfavorável, de acordo com as leis de proteção dos locais, áreas protegidas, aves e habitats e o princípio da prevenção e da precaução".

Ainda de acordo com a sentença agora proferida, "as 200 condicionantes exigidas, para remediar a situação, apenas demonstram a dificuldade ou mesmo a impossibilidade de cumprimento dos objetivos de proteção e conservação ambiental que devem ser prosseguidos pela Autoridade de AIA de cada Estado-Membro". No que se refere à extensão da pista para Sul, o tribunal refere que "o que está também em causa neste projeto com efeitos imprevisíveis e não estudados é a utilização diária da pista com uma extensão de 300 metros sobre o rio Tejo, o ruído diário dos aviões, a descolar e a aterrar, as luzes de presença no rio a indicar a pista, os gases de efeito estufa sobre as populações, ou seja, durante 50 anos a utilização intensiva do local". No entender da juíza, "a utilização pretendida difere da atual efetuada pela Base Militar, primeiro porque a pista atualmente utilizada é paralela ao rio no sentido oeste/este. No projeto em causa pretende-se a utilização no sentido sul/norte. Acresce ainda que o movimento de hoje efetuado na Base Aérea é incomparável com o que se perspetiva com o projeto".

Segundo o tribunal, "a apreciação deste fator ambiental apenas reforça a desadequação do local e, consequentemente, da DIA favorável condicionada" e "a viabilidade ambiental do projeto". A 8 de janeiro de 2019, a ANA e o Estado assinaram o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa e transformar a base aérea do Montijo num novo aeroporto.

https://www.dn.pt/sociedade/tribunal-indeferiu-providencia-cautelar-mas-critica-localizacao-do-aeroporto-do-montijo-14081093.html?fbclid=IwAR34dArISD9tFOR-_WC0izi_Ac3Ykho2O_tFIFXzSP5dQJH-RjLjHo5rcrA

Apesar desta aparente promessa de vitória no que diz respeito ao Montijo, a classe política parece continuar apostada em achar que todo e qualquer aeródromo militar é um aeroporto em potência.

https://www.mediotejo.net/ministerio-da-defesa-favoravel-a-uso-civil-do-aerodromo-de-tancos-e-solucao-passara-por-investimento-privado/?fbclid=IwAR1YNDnIDtRbuj4WNIWsi1HduArxqNRIZkP-PZXyrDUBO1b_d_R45mZduI0


Numa nota pessoal: o mais triste disto tudo é o facto da Força Aérea continuar sem uma espécie de plano de contingência para a sua permanência na BA6, convencidas que estão as chefias que o aeroporto vai mesmo adiante. Os planos para a relocalização das Esquadras de voo mantém-se, bem como as obras em Beja para receber as Esq. 501 e 502. À minha pergunta ao EMFA sobre este assunto, a resposta foi algo do género "isso depois logo se vê". Pois, 'tá bem... ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 02, 2021, 02:20:32 pm

Numa nota pessoal: o mais triste disto tudo é o facto da Força Aérea continuar sem uma espécie de plano de contingência para a sua permanência na BA6, convencidas que estão as chefias que o aeroporto vai mesmo adiante. Os planos para a relocalização das Esquadras de voo mantém-se, bem como as obras em Beja para receber as Esq. 501 e 502. À minha pergunta ao EMFA sobre este assunto, a resposta foi algo do género "isso depois logo se vê". Pois, 'tá bem... ::)

Cumprindo o critério de rotatividade entre os ramos para o lugar de CEMGFA, o Borrego é o próximo na calha! Achas que vai chatear o governo com essas "coisas menores"?!  ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Setembro 03, 2021, 07:55:47 am
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Apesar desta aparente promessa de vitória no que diz respeito ao Montijo, a classe política parece continuar apostada em achar que todo e qualquer aeródromo militar é um aeroporto em potência.

Anda toda a gente a tentar empurrar a, batata quente das despesas para outros lol.
E os aeródromos do exército andam muito virados para aí, já São Jacinto fez o acordo com câmara de Aveiro...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Setembro 03, 2021, 09:10:56 am
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Apesar desta aparente promessa de vitória no que diz respeito ao Montijo, a classe política parece continuar apostada em achar que todo e qualquer aeródromo militar é um aeroporto em potência.

Anda toda a gente a tentar empurrar a, batata quente das despesas para outros lol.
E os aeródromos do exército andam muito virados para aí, já São Jacinto fez o acordo com câmara de Aveiro...

Cada vez mais querem ser "fofinhos" e "duplo uso", em Chaves, andou a equipa local a fazer treino militar no RI19, tendo sido publicitado com pompa e circustância, agora quando há 10 recrutas a fazer juramento de bandeira, nem por isso....
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 03, 2021, 10:07:42 am
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Apesar desta aparente promessa de vitória no que diz respeito ao Montijo, a classe política parece continuar apostada em achar que todo e qualquer aeródromo militar é um aeroporto em potência.

Anda toda a gente a tentar empurrar a, batata quente das despesas para outros lol.
E os aeródromos do exército andam muito virados para aí, já São Jacinto fez o acordo com câmara de Aveiro...

Cada vez mais querem ser "fofinhos" e "duplo uso", em Chaves, andou a equipa local a fazer treino militar no RI19, tendo sido publicitado com pompa e circustância, agora quando há 10 recrutas a fazer juramento de bandeira, nem por isso....

Num RI, conseguem ter uma SecAt num JB, muito bom e assim vai o nosso Exército !!

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Setembro 03, 2021, 10:15:40 am
Medina admite aeroporto único em Alcochete, Moedas exclui essa hipótese
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/medina-admite-aeroporto-unico-em-alcochete_6131de45dc40252a24af177a
Citar
O candidato da coligação PS/Livre à presidência da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, admitiu quinta-feira a extinção do aeroporto Humberto Delgado, solução com a qual o seu principal adversário, Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), não concorda.No debate com os principais candidatos à presidência da Câmara de Lisboa nas próximas eleições autárquicas, transmitido pela SIC, Fernando Medina salientou que a hipótese de construir um aeroporto secundário no Montijo e manter o atual como principal não é viável.

"Quando nós passarmos esta fase da pandemia, vamos ter, espero eu, uma recuperação rápida do turismo e há uma coisa que eu posso garantir: a cidade não tem capacidade aeroportuária para 30 milhões de movimentos como tínhamos antes da pandemia", sustentou.Referindo que o Estado está a avaliar três soluções, designadamente construir um aeroporto em Alcochete e acabar com o atual, tornar o aeroporto do Montijo o principal e o de Lisboa secundário ou ter o aeroporto do Montijo como secundário e o de Lisboa principal, Medina só excluiu a última hipótese.

"Porque nós hoje percebemos da forma que nós não esperávamos, que chegámos a um nível de utilização da capacidade na Portela absolutamente incapaz de ser compatível com a qualidade de vida na cidade de Lisboa", reforçou o ainda presidente da Câmara.

Já o seu principal opositor, Carlos Moedas, defendeu a solução Portela + 1, com o segundo aeroporto a localizar-se em Alcochete ou no Montijo, dependendo do que definirem os técnicos e o estudo ambiental.

Ainda assim, o social-democrata disse preferir a solução de Alcochete por ter "capacidade mais ilimitada".

"Montijo tem problemas ambientais, estamos à espera obviamente do estudo ambiental para poder decidir, mas a minha ideia, aquilo que eu defendo sempre, é ter Portela como um aeroporto de cidade e depois outro aeroporto que neste caso eu penso que Alcochete seria uma melhor solução", vincou.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Setembro 03, 2021, 10:36:38 am
Medina admite aeroporto único em Alcochete, Moedas exclui essa hipótese
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/medina-admite-aeroporto-unico-em-alcochete_6131de45dc40252a24af177a
Citar
O candidato da coligação PS/Livre à presidência da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, admitiu quinta-feira a extinção do aeroporto Humberto Delgado, solução com a qual o seu principal adversário, Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), não concorda.No debate com os principais candidatos à presidência da Câmara de Lisboa nas próximas eleições autárquicas, transmitido pela SIC, Fernando Medina salientou que a hipótese de construir um aeroporto secundário no Montijo e manter o atual como principal não é viável.

"Quando nós passarmos esta fase da pandemia, vamos ter, espero eu, uma recuperação rápida do turismo e há uma coisa que eu posso garantir: a cidade não tem capacidade aeroportuária para 30 milhões de movimentos como tínhamos antes da pandemia", sustentou.Referindo que o Estado está a avaliar três soluções, designadamente construir um aeroporto em Alcochete e acabar com o atual, tornar o aeroporto do Montijo o principal e o de Lisboa secundário ou ter o aeroporto do Montijo como secundário e o de Lisboa principal, Medina só excluiu a última hipótese.

"Porque nós hoje percebemos da forma que nós não esperávamos, que chegámos a um nível de utilização da capacidade na Portela absolutamente incapaz de ser compatível com a qualidade de vida na cidade de Lisboa", reforçou o ainda presidente da Câmara.

Já o seu principal opositor, Carlos Moedas, defendeu a solução Portela + 1, com o segundo aeroporto a localizar-se em Alcochete ou no Montijo, dependendo do que definirem os técnicos e o estudo ambiental.

Ainda assim, o social-democrata disse preferir a solução de Alcochete por ter "capacidade mais ilimitada".

"Montijo tem problemas ambientais, estamos à espera obviamente do estudo ambiental para poder decidir, mas a minha ideia, aquilo que eu defendo sempre, é ter Portela como um aeroporto de cidade e depois outro aeroporto que neste caso eu penso que Alcochete seria uma melhor solução", vincou.

Só pessoas completamente alucinadas é que podem sequer atirar para cima da mesa, como opção viável, tornar o Montijo no aeroporto principal de Lisboa. Nem secundário ou complementar, quanto mais principal. Perpetua-se o discurso político pejado de interesses, completamente desfasado da realidade e bem-estar das populações, e que não toma sequer em conta as decisões judiciais. Vamos por um belo caminho, não haja dúvida.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Setembro 03, 2021, 11:20:07 am
Eu só imagino os interesses envolvidos nos bastidores... Quando as pessoas defendem hipóteses sem qualquer lógica, era caso para investigar a fundo as ramificações por trás disso.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Setembro 03, 2021, 11:21:55 am
Cada vez mais querem ser "fofinhos" e "duplo uso", em Chaves, andou a equipa local a fazer treino militar no RI19, tendo sido publicitado com pompa e circustância, agora quando há 10 recrutas a fazer juramento de bandeira, nem por isso....

Que equipa local?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Setembro 03, 2021, 11:24:38 am
Num RI, conseguem ter uma SecAt num JB, muito bom e assim vai o nosso Exército !!

Abraços

Temos que ver que desde o covid que o exército preferiu dividir os recrutas em pequenos grupos e separá-los por vários regimentos em vez de terem todos concentrados em 2 ou 3 Regimentos, Regimentos como por exemplo Tomar, São Jacinto, Braga, Leiria, etc, também receberam grupos assim para dar recruta.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 03, 2021, 11:34:15 am
Cada vez mais querem ser "fofinhos" e "duplo uso", em Chaves, andou a equipa local a fazer treino militar no RI19, tendo sido publicitado com pompa e circustância, agora quando há 10 recrutas a fazer juramento de bandeira, nem por isso....

Que equipa local?

desportivo de Chaves ????

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: typhonman em Setembro 03, 2021, 12:00:30 pm
Cada vez mais querem ser "fofinhos" e "duplo uso", em Chaves, andou a equipa local a fazer treino militar no RI19, tendo sido publicitado com pompa e circustância, agora quando há 10 recrutas a fazer juramento de bandeira, nem por isso....

Que equipa local?

desportivo de Chaves ????



sim.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 03, 2021, 12:58:50 pm
Num RI, conseguem ter uma SecAt num JB, muito bom e assim vai o nosso Exército !!

Abraços

Temos que ver que desde o covid que o exército preferiu dividir os recrutas em pequenos grupos e separá-los por vários regimentos em vez de terem todos concentrados em 2 ou 3 Regimentos, Regimentos como por exemplo Tomar, São Jacinto, Braga, Leiria, etc, também receberam grupos assim para dar recruta.

Pois recebem e já viste com tal dispersão quantos quadros estão hipotecados à instrução ?
Pelo menos o triplo de situação normal.
Porque raio não atribuíram às unidades, não um efectivo de dez elementos, mas de trinta, ou perto disso, um Pel ?
Seria assim tao mais perigoso para instrutores e instruendos ?

Offtopic over.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Setembro 03, 2021, 01:03:17 pm
Eu só imagino os interesses envolvidos nos bastidores... Quando as pessoas defendem hipóteses sem qualquer lógica, era caso para investigar a fundo as ramificações por trás disso.

Se se investigasse a fundo e sempre a direito quantos VIP estariam metidos nesses esquemas ?
Era Mato gentinha dessa com os bolsos cheios e outros tantos com os ditos abertos à espera de os encher.
Nem a Judite tem meios para uma investigação desse calibre.

Abraços
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Setembro 03, 2021, 07:53:11 pm
Cada vez mais querem ser "fofinhos" e "duplo uso", em Chaves, andou a equipa local a fazer treino militar no RI19, tendo sido publicitado com pompa e circustância, agora quando há 10 recrutas a fazer juramento de bandeira, nem por isso....

Que equipa local?

desportivo de Chaves ????

Ahhh, ok, ao contrário do comum português a minha mente não deriva logo para o desporto rei 😁, até pensava que seria alguma coisa da proteção civil 😄.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Outubro 18, 2021, 02:28:42 pm
Aeroporto de Lisboa. Concurso para avaliação ambiental
https://ionline.sapo.pt/artigo/749829/aeroporto-de-lisboa-concurso-para-avaliacao-ambiental?seccao=Dinheiro_i
Citar
O Governo anunciou, esta segunda-feira, o lançamento do concurso público internacional para a realização da avaliação ambiental estratégica da futura solução aeroportuária de Lisboa. De acordo com o ministério de Pedro Nuno Santos, o concurso “visa encontrar a entidade que vai desenvolver a Avaliação Ambiental Estratégica relativa ao plano de ampliação da capacidade aeroportuária da Região de Lisboa”.

O prazo para a apresentação das propostas ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), responsável pelo concurso, é de 60 dias a contar do dia do envio para publicação (15 de outubro), explica a tutela. O Governo anunciou, em março, que iria avançar com um processo de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para avaliar três soluções com o objetivo de reforçar a capacidade aeroportuária da região de Lisboa. Isto, depois de a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) ter ‘chumbado’ a apreciação prévia da construção.

Esta avaliação fará uma avaliação que compare as seguintes três soluções de entre as diferentes infraestruturas aeroportuárias desta região: a atual solução dual, em que o Aeroporto Humberto Delgado terá o estatuto de aeroporto principal e o Aeroporto do Montijo o de complementar; uma solução dual alternativa, em que o aeroporto do Montijo adquirirá, progressivamente, o estatuto de aeroporto principal e o Aeroporto Humberto Delgado o de complementar; e, a construção de um novo aeroporto internacional de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete.Ainda na semana passada, o presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), Luis Ribeiro, alertou para a urgência de ser fechada uma solução para a expansão aeroportuária da região de Lisboa, sublinhando que este projecto “não pode mais” ser adiado.

Mais um concurso, que vai ganhar dinheiro desta vez? Vira o disco e toca o mesmo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Outubro 18, 2021, 03:07:04 pm
Aeroporto de Lisboa. Concurso para avaliação ambiental
https://ionline.sapo.pt/artigo/749829/aeroporto-de-lisboa-concurso-para-avaliacao-ambiental?seccao=Dinheiro_i
Citar
O Governo anunciou, esta segunda-feira, o lançamento do concurso público internacional para a realização da avaliação ambiental estratégica da futura solução aeroportuária de Lisboa. De acordo com o ministério de Pedro Nuno Santos, o concurso “visa encontrar a entidade que vai desenvolver a Avaliação Ambiental Estratégica relativa ao plano de ampliação da capacidade aeroportuária da Região de Lisboa”.

O prazo para a apresentação das propostas ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), responsável pelo concurso, é de 60 dias a contar do dia do envio para publicação (15 de outubro), explica a tutela. O Governo anunciou, em março, que iria avançar com um processo de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para avaliar três soluções com o objetivo de reforçar a capacidade aeroportuária da região de Lisboa. Isto, depois de a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) ter ‘chumbado’ a apreciação prévia da construção.

Esta avaliação fará uma avaliação que compare as seguintes três soluções de entre as diferentes infraestruturas aeroportuárias desta região: a atual solução dual, em que o Aeroporto Humberto Delgado terá o estatuto de aeroporto principal e o Aeroporto do Montijo o de complementar; uma solução dual alternativa, em que o aeroporto do Montijo adquirirá, progressivamente, o estatuto de aeroporto principal e o Aeroporto Humberto Delgado o de complementar; e, a construção de um novo aeroporto internacional de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete.Ainda na semana passada, o presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), Luis Ribeiro, alertou para a urgência de ser fechada uma solução para a expansão aeroportuária da região de Lisboa, sublinhando que este projecto “não pode mais” ser adiado.

Mais um concurso, que vai ganhar dinheiro desta vez? Vira o disco e toca o mesmo.

A questão é porque motivo só agora, tivemos 2020 e quase 2021 sem fazer nada pk? depois vem com a desculpa que é urgente.

E novamente pk motivo não seguiram os conselhos dos especialistas, em vez da 2ª opção em estudo (que não faz sentido) que tal: Alcochete começar como secundário e progressivamente tornar-se aeroporto principal (diminuindo o custo e tempo inicial necessário para a obra) e Portela tornar-se secundário até fechar?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Outubro 23, 2021, 03:08:40 pm
Avaliação ambiental estratégica do aeroporto de Lisboa entregue em 2023
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/avaliacao-ambiental-estrategica-do-aeroporto-de-lisboa-entregue-em-2023-799680
Citar
O secretário de Estado Adjunto das Comunicações, Hugo Santos Mendes, adiantou esta sexta-feira que avaliação ambiental estratégica das três hipóteses de localização do novo aeroporto de Lisboa deverá ser entregue em 2023.

“A avaliação ambiental estratégica deverá ser entregue em 2023. É importante que este processo decorra de forma estável e com o menor ruído à volta”, afirmou Hugo Santos Mendes, no encerramento da Conferência Internacional de Controlo de Tráfego Aéreo, referindo que os trabalhos de análise terão início em 2022.

Segundo o governante, em cima da mesa estão três opções – a Portela + Montijo, uma solução alternativa em que o Montijo adquirirá, progressivamente, o estatuto de infraestrutura principal, enquanto o Aeroporto Humberto Delgado se tornará complementar e ainda a construção de um novo aeroporto internacional no campo de tiro de Alcochete.

Esta notícia só pode ser brincadeira, PQP só em 2023, alguém ainda vai mamar muito dinheiro até lá, é que além da lentidão, em Portugal são precisos sempre muitos estudos.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: asalves em Outubro 25, 2021, 09:35:49 am
Avaliação ambiental estratégica do aeroporto de Lisboa entregue em 2023
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/avaliacao-ambiental-estrategica-do-aeroporto-de-lisboa-entregue-em-2023-799680
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O secretário de Estado Adjunto das Comunicações, Hugo Santos Mendes, adiantou esta sexta-feira que avaliação ambiental estratégica das três hipóteses de localização do novo aeroporto de Lisboa deverá ser entregue em 2023.

“A avaliação ambiental estratégica deverá ser entregue em 2023. É importante que este processo decorra de forma estável e com o menor ruído à volta”, afirmou Hugo Santos Mendes, no encerramento da Conferência Internacional de Controlo de Tráfego Aéreo, referindo que os trabalhos de análise terão início em 2022.

Segundo o governante, em cima da mesa estão três opções – a Portela + Montijo, uma solução alternativa em que o Montijo adquirirá, progressivamente, o estatuto de infraestrutura principal, enquanto o Aeroporto Humberto Delgado se tornará complementar e ainda a construção de um novo aeroporto internacional no campo de tiro de Alcochete.

Esta notícia só pode ser brincadeira, PQP só em 2023, alguém ainda vai mamar muito dinheiro até lá, é que além da lentidão, em Portugal são precisos sempre muitos estudos.

Normalmente são estudo que levam pelo menos 1 ano no terreno, faz-se a contagem de aves, mamíferos,...., estuda-se os padrões migratórios, ... um sem numero de parâmetros pelo menos durante um ano, isto para ter uma ideia exata.

Eu acho é que o problema é que este estudo devia ter sido feito já há anos ou devia ter começado logo quando começaram com a palhaçada do Montijo, entretanto andou-se a brincar, tivemos 1 ano e tal parados por causa do covid e agora é que vão começar.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Novembro 14, 2021, 06:08:11 pm
Novo aeroporto. Decisão judicial afasta Alcochete como alternativa ao Montijo
https://ionline.sapo.pt/artigo/752863/novo-aeroporto-decisao-judicial-afasta-alcochete-como-alternativa-ao-montijo?seccao=Dinheiro_i
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Com caducidade da declaração de impacte ambiental para o Campo de Tiro de Alcochete, por sentença judicial, o caminho fica livre para que a base aérea do Montijo seja a escolha óbvia para o novo aeroporto de Lisboa.

O novo aeroporto de Lisboa é um processo que se arrasta há décadas. Quando acontecerá e onde será construído são as duas principais questões em cima da mesa. Para a primeira, a resposta mais consensual é que não deverá ser decidido antes de 2023, mas a baliza temporal para uma nova infraestrutura aeroportuária operacional pode ir até 2035/2040, tal como já tinha referido o presidente do conselho de administração da ANA — Aeroportos de Portugal. Quanto à segunda incógnita, o mais certo é que passe por uma solução no Montijo. Isto porque no passado dia 8 de novembro, a declaração de impacte ambiental favorável ao aeroporto de Alcochete foi declarada «caducada» pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria.

De acordo com o despacho judicial a que o Nascer do SOL teve acesso, a ADASE – Associação para a Defesa Ambiental de Santo Estêvão, deu entrada de uma petição naquele tribunal, a 3 de março de 2011, contra o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território e a empresa proponente do projeto, entretanto extinta, a NAER – Novo Aeroporto S. A., em que requeria «a declaração de nulidade ou anulação da declaração de impacte ambiental emitida pelo secretário de Estado do Ambiente», no âmbito do projeto designado por Novo Aeroporto de Lisboa.

Esta declaração de impacte ambiental do projeto pensado para o Campo de Tiro de Alcochete foi emitida a 9 de dezembro de 2010, por Humberto Delgado Rosa, secretário de Estado do Ambiente do Governo de José Sócrates.
Contudo, e segundo o tribunal considerou agora provado, a sua validade caducou a 8 de dezembro de 2020, tal como comprovou a APA – Agência Portuguesa do Ambiente, junto da Justiça. Motivo esse que levou a ADASE a peticionar a nulidade da declaração e ao qual o Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria deu razão.

Em 2020, um grupo de cidadãos ligados à margem Sul, entre eles sete presidentes de câmara eleitos pelo PCP na Área da Grande Lisboa, ainda escreveu uma carta aos ministros das Infraestruturas e do Ambiente e Ação Climática a tentar travar a caducidade da declaração de impacte ambiental. Mas o pedido de extensão de validade foi negado pela APA, porque  os termos da lei não permitiam fazer nova prorrogação, uma vez que o prazo já tinha sido estendido por duas vezes em dez anos.

Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: OQA em Dezembro 17, 2021, 04:19:45 pm
Aquando do planeamento de um aeródromo, deve-se ter em consideração os vários tipos de obstrução que possam condicionar a sua futura utilização.
Desses tipos de obstrução, podem-se distinguir, os naturais e os artificiais:
Naturais - orografia, vegetação, reservas naturais;
Artificiais - construções, redes de abastecimento de energia, chamines, pontes e outros tipos de infraestruturas.
Para além da área de implantação do aeródromo propriamente dita é fundamental que o mesmo, na sua envolvente, disponha de um espaço livre de obstáculos, de modo a salvaguardar a operação das aeronaves que utilizem essa infraestrutura. A forma de proteger esse espaço é através de superfícies que delimitam e condicionam, qualquer tipo de “trabalhos ou atividade” previstos para as áreas confinantes ao respetivo aeródromo e que se designam por “superfícies de desobstrução” ou “superfícies limitativas de obstáculos, para a generalidade dos aeródromos em estudo.
Os parâmetros a aplicar para a determinação de cada uma das superfícies variam consoante o código mencionado em tabela da ICAO. Este código é o elemento numérico do código de referência de um aeródromo, constituído por um número e uma letra (Regulamento n.º 508/2012). A atribuição do elemento numérico (neste caso o código) depende do comprimento real de pista corrigido, em função da altitude, da temperatura e do declive da pista, e que se designa por comprimento básico de pista.
Quando se avalia uma determinada localização para a implantação de um aeródromo, existem fatores que podem contribuir para o risco da operação quer no aeródromo, quer na sua envolvente e que se definem por perigos existentes e potenciais. A análise destes perigos surge, geralmente, a partir de projetos pensados exclusivamente a nível local, no entanto o objetivo é de, quando possível, identificar e definir a nível nacional todo o tipo de zonas que por motivos diversos, possam trazer algum tipo de restrição ou mesmo de interdição para a instalação da infraestrutura pretendida. Nesta perspetiva, há em primeiro lugar que identificar os fatores que podem contribuir para o risco da operação e em segundo lugar identificar os meios que os geram, com o propósito de delimitar as áreas perigosas.
Em resumo, para o normal funcionamento de um aeródromo deve ser assegurado, tanto à sua vertical como na sua envolvente, um espaço desobstruído de forma a permitir que as aeronaves operem em segurança, quer na aproximação/descolagem, quer noutro tipo de operação.
A referência à orografia/vegetação/reservas  naturais, como fatores condicionantes ao estudo de localização para a construção de um aeródromo, leva mais uma vez a salientar a importância do ordenamento do território, motivado pelos impactes que um equipamento desta natureza possa vir a causar, não só no que respeita aos obstáculos físicos mencionados mas também às consequências ambientais que um equipamento desta natureza possa gerar.
Daí, nas condições de viabilidade para a construção de um aeródromo ser obrigatório um parecer favorável de todas as câmaras municipais dos concelhos potencialmente afetados, quer por superfícies de desobstrução quer por razões ambientais de acordo com o Decreto-Lei n.º 186/2007 (com nova redação dada pelo Decreto-Lei n.º55/2010).
Considera-se portanto absurda a alteração pretendida do Decreto-Lei n.º 186/2007.
Embora politicamente seja assegurada essa alteração em sede de AR.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Fevereiro 03, 2022, 03:03:50 pm
PS já consegue mudar lei para viabilizar aeroporto no Montijo
https://eco.sapo.pt/2022/02/03/ps-ja-consegue-mudar-lei-para-viabilizar-aeroporto-no-montijo/
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vitória do PS por maioria absoluta vai permitir ao novo Governo mudar a lei que dá às autarquias o direito de veto sobre a localização do novo aeroporto, lembra o Público (acesso pago). O PS deixa de precisar do apoio do PSD para evitar uma “coligação negativa” que levasse ao chumbo da proposta que apresentou no ano passado para tentar viabilizar a escolha do Montijo.

Em março do ano passado, o Executivo de António Costa entregou no Parlamento uma proposta que elimina o veto autárquico na construção de um novo aeroporto. Nessa proposta, lia-se que os pareceres das autarquias “resultam de interesses de cariz eminentemente local que, por vezes, nem sempre estão alinhados com o superior interesse nacional“. Mas o diploma não chegou a ser votado pela Assembleia da República.

Contudo, agora que os socialistas estão em maioria no Parlamento, não precisam do apoio de nenhum outro partido para aprovar a mudança da lei, ficando com caminho livre para avançar com a construção do novo aeroporto no Montijo. O Montijo representa dois dos três cenários em cima da mesa — o terceiro é Alcochete –, seja como aeroporto complementar ou como aeroporto principal.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Junho 04, 2022, 03:13:15 pm
Recordo que amanhã, entre as 10h e as 17h, a BA6 estará de portas abertas para receber todos quantos lá quiserem aparecer. É mais um Dia de Base Aberta, integrado nas comemorações do 70.º Aniversário da Força Aérea. ;)

Podem consultar aqui o programa, acho é pouco provável que a largada de pára-quedistas seja feita a partir de um C-130M. :mrgreen:

 :arrow: https://bit.ly/3xgUTm6
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Junho 29, 2022, 04:09:19 pm
Governo quer aeroporto complementar no Montijo e Alcochete a substituir Portela
https://eco.sapo.pt/2022/06/29/governo-quer-aeroporto-complementar-no-montijo-e-alcochete-a-substituir-portela/
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Pedro Nuno Santos vai deixar cair o concurso de Avaliação Ambiental Estratégia, ganho por um consórcio com uma empresa espanhola, e quer acelerar alternativas ao atual Aeroporto de Lisboa.

Governo já tomou decisões sobre o novo aeroporto de Lisboa. Vai deitar abaixo o concurso de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) ganho por um consórcio que tem uma empresa participada pelo Estado espanhol e vai lançar um novo com uma nova ‘agenda’: Avançar para a construção imediata do aeroporto complementar do Montijo, com uma pista apenas, e para o início dos trabalhos de um novo aeroporto em Alcochete que venha a substituir o Humberto Delgado no prazo de 10 a 15 anos.

O primeiro-ministro já disse publicamente que defende um entendimento com o PSD, e com o novo líder, Luís Montenegro, para tomar decisões. “Por mim é o que oposição decidir”, disse António Costa. “Há estudos para todos os gostos, há ótimos argumentos para todos. Só falta decidir e fazer“, disse. Posteriormente, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, sinalizou que é necessário tomar decisões no curto prazo, porque o aeroporto de Lisboa poderá ter de recusar voos já a partir do próximo ano. “É importante trabalharmos num bom consenso e numa boa solução que permita alargar rapidamente a capacidade [aeroportuária] do país”, notou. E acrescentou que nos dias seguintes anunciaria decisões sobre o novo aeroporto.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Stalker79 em Junho 29, 2022, 04:29:26 pm
Gastar dinheiro no Montijo para mim é uma estupidez completa, mas enfim....
Fazer por fazer, fazem logo um aeroporto como deve ser em Alcochete e deixam-se de meias medidas.
 :-P
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Junho 29, 2022, 04:37:10 pm
Gastar dinheiro no Montijo para mim é uma estupidez completa, mas enfim....
Fazer por fazer, fazem logo um aeroporto como deve ser em Alcochete e deixam-se de meias medidas.
 :-P

Tem de se agradar à Vinci e às necessidades futuras de transporte aéreo...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Junho 29, 2022, 11:04:34 pm
Melhor que derreter dinheiro num aeroporto, é derreter em dois. :mrgreen:
Além que assim agradam tanto aos que querem o aeroporto no Montijo e aos que querem o aeroporto em Alcochete.

Génio.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Subsea7 em Junho 29, 2022, 11:07:03 pm
Melhor que derreter dinheiro num aeroporto, é derreter em dois. :mrgreen:
Além que assim agradam tanto aos que querem o aeroporto no Montijo e aos que querem o aeroporto em Alcochete.

Génio.

Claro, assim aproveita-se e fecha-se mais uma base aérea.
Cps,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: NVF em Junho 29, 2022, 11:48:21 pm
Este Costinha é hilariante. Ganha uma maioria absoluta por quase cinco anos e depois deixa as decisões para a oposição.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Junho 30, 2022, 10:54:05 am
Melhor que derreter dinheiro num aeroporto, é derreter em dois. :mrgreen:
Além que assim agradam tanto aos que querem o aeroporto no Montijo e aos que querem o aeroporto em Alcochete.

Génio.

Claro, assim aproveita-se e fecha-se mais uma base aérea.
Cps,

Só o Montijo é base aérea...Alcochete é campo de tiro para as forças armadas mais outras coisinhas.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Junho 30, 2022, 11:10:32 am
Só o Montijo é base aérea...Alcochete é campo de tiro para as forças armadas mais outras coisinhas.

Ah pois é, não se trata apenas de fechar uma das maiores unidades operacionais da FAP, mas também do Campo de Tiro utilizado por todos os ramos das Forças Armadas. Fora os paióis e outras cositas que lá vão à vida.

Quanto ao CTA - e a propósito do NAL ser em Alcochete -, fala-se já há largos anos da sua deslocalização para terrenos situados no Alto Alentejo, nomeadamente no distrito de Évora; em relação à BA6, o plano está delineado há muito, é sobejamente conhecido, e a sucessão de CEMFAs limita-se a assinar de cruz sem demonstrar qualquer oposição, mesmo quando são oriundos daquela casa como é o caso do actual "Pavio Curto".

Entretanto, e em relação a este assunto, o PM revogou esta manhã o despacho de ontem do Ministro das Infraestruturas, o que só vem aumentar a confusão. ::)

https://www.dn.pt/politica/costa-pede-revogacao-do-despacho-sobre-aeroporto-14980064.html
https://www.dn.pt/politica/aeroportocrise-no-governo-pedro-nuno-santos-de-saida-14980173.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Subsea7 em Junho 30, 2022, 11:11:22 am
Só o Montijo é base aérea...Alcochete é campo de tiro para as forças armadas mais outras coisinhas.

Ah pois é, não se trata só de fechar uma das maiores operacionais da FAP, mas também do Campo de Tiro utilizado por todos os ramos das Forças Armadas. Fora os paióis e outras cositas que lá vão à vida.

Quanto ao CTA - e a propósito do NAL ser em Alcochete -, fala-se já há largos anos da sua deslocalização para terrenos situados no Alto Alentejo, nomeadamente no distrito de Évora; em relação à BA6, o plano está delineado há muito, é sobejamente conhecido, e a sucessão de CEMFAs limita-se a assinar de cruz sem demonstrar qualquer oposição, mesmo quando são oriundos daquela casa como é o caso do actual "Pavio Curto".

Entretanto, e em relação a este assunto, o PM revogou esta manhã o despacho de ontem do Ministro das Infraestruturas, o que só vem aumentar a confusão. ::)

https://www.dn.pt/politica/costa-pede-revogacao-do-despacho-sobre-aeroporto-14980064.html
https://www.dn.pt/politica/aeroportocrise-no-governo-pedro-nuno-santos-de-saida-14980173.html

Acabou de revogar também o Pedro Nuno Santos.
Cps,
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: mafets em Junho 30, 2022, 01:56:15 pm
Melhor que derreter dinheiro num aeroporto, é derreter em dois. :mrgreen:
Além que assim agradam tanto aos que querem o aeroporto no Montijo e aos que querem o aeroporto em Alcochete.

Génio.

Não querem também um porta-drones para a tap? Já agora...  :mrgreen:

https://blogcanaldaengenharia.com.br/china-revela-primeiro-navio-porta-drones-do-mundo-com-sistema-de-inteligencia-artificial/ (https://blogcanaldaengenharia.com.br/china-revela-primeiro-navio-porta-drones-do-mundo-com-sistema-de-inteligencia-artificial/)

(https://canal-da-engenharia-wp.s3-accelerate.amazonaws.com/2022/05/Zhu-Hai-Yun-1170x780.jpg)

Saudações

P.S. Hidroviões?  :mrgreen:

(https://static6.depositphotos.com/1085640/669/i/600/depositphotos_6690944-stock-photo-seaplanes-sightseeing-tours-vancouver-bc.jpg)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Julho 04, 2022, 10:32:01 am
Em 1952 tinhamos ao Base Aeronaval do Montijo...por isso, nada de novo! Era só recriar os clássicos!

http://asasdeferro.blogspot.com/2015/01/historia-das-aeronaves-militares_24.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Pescador em Julho 04, 2022, 08:00:29 pm
Melhor que derreter dinheiro num aeroporto, é derreter em dois. :mrgreen:
Além que assim agradam tanto aos que querem o aeroporto no Montijo e aos que querem o aeroporto em Alcochete.

Génio.

Não querem também um porta-drones para a tap? Já agora...  :mrgreen:

https://blogcanaldaengenharia.com.br/china-revela-primeiro-navio-porta-drones-do-mundo-com-sistema-de-inteligencia-artificial/ (https://blogcanaldaengenharia.com.br/china-revela-primeiro-navio-porta-drones-do-mundo-com-sistema-de-inteligencia-artificial/)

(https://canal-da-engenharia-wp.s3-accelerate.amazonaws.com/2022/05/Zhu-Hai-Yun-1170x780.jpg)

Saudações

P.S. Hidroviões?  :mrgreen:

(https://static6.depositphotos.com/1085640/669/i/600/depositphotos_6690944-stock-photo-seaplanes-sightseeing-tours-vancouver-bc.jpg)

Os chinocas não viram foi a maquete do porta drones nacional que vai patrulhar o Atlântico todo e mais um bocadinho
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Pescador em Julho 04, 2022, 08:04:20 pm
Só o Montijo é base aérea...Alcochete é campo de tiro para as forças armadas mais outras coisinhas.

Ah pois é, não se trata apenas de fechar uma das maiores unidades operacionais da FAP, mas também do Campo de Tiro utilizado por todos os ramos das Forças Armadas. Fora os paióis e outras cositas que lá vão à vida.

Quanto ao CTA - e a propósito do NAL ser em Alcochete -, fala-se já há largos anos da sua deslocalização para terrenos situados no Alto Alentejo, nomeadamente no distrito de Évora; em relação à BA6, o plano está delineado há muito, é sobejamente conhecido, e a sucessão de CEMFAs limita-se a assinar de cruz sem demonstrar qualquer oposição, mesmo quando são oriundos daquela casa como é o caso do actual "Pavio Curto".

Entretanto, e em relação a este assunto, o PM revogou esta manhã o despacho de ontem do Ministro das Infraestruturas, o que só vem aumentar a confusão. ::)

https://www.dn.pt/politica/costa-pede-revogacao-do-despacho-sobre-aeroporto-14980064.html
https://www.dn.pt/politica/aeroportocrise-no-governo-pedro-nuno-santos-de-saida-14980173.html


Os Belgas também vão a Alcochete dar uns tiros e, também há por lá uns encontros de caça aos javalis e veados mansos.
Sendo no Alentejo se calhar pode aproveitar melhor a base de Beja
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: raphael em Julho 05, 2022, 02:59:36 pm
Só o Montijo é base aérea...Alcochete é campo de tiro para as forças armadas mais outras coisinhas.

Ah pois é, não se trata apenas de fechar uma das maiores unidades operacionais da FAP, mas também do Campo de Tiro utilizado por todos os ramos das Forças Armadas. Fora os paióis e outras cositas que lá vão à vida.

Quanto ao CTA - e a propósito do NAL ser em Alcochete -, fala-se já há largos anos da sua deslocalização para terrenos situados no Alto Alentejo, nomeadamente no distrito de Évora; em relação à BA6, o plano está delineado há muito, é sobejamente conhecido, e a sucessão de CEMFAs limita-se a assinar de cruz sem demonstrar qualquer oposição, mesmo quando são oriundos daquela casa como é o caso do actual "Pavio Curto".

Entretanto, e em relação a este assunto, o PM revogou esta manhã o despacho de ontem do Ministro das Infraestruturas, o que só vem aumentar a confusão. ::)

https://www.dn.pt/politica/costa-pede-revogacao-do-despacho-sobre-aeroporto-14980064.html
https://www.dn.pt/politica/aeroportocrise-no-governo-pedro-nuno-santos-de-saida-14980173.html


Os Belgas também vão a Alcochete dar uns tiros e, também há por lá uns encontros de caça aos javalis e veados mansos.
Sendo no Alentejo se calhar pode aproveitar melhor a base de Beja

Os Belgas desenvolvem no CT armamento, nomeadamente projecteis de artilharia.

Todos os Ramos vão ao CT efetuar treinos de tiro e não só.

Realizam os aprontamentos do exército para missões

as forças de segurança executam treino de tiro terrestre

GIOE também vai lá afinar a pontaria de precisão.

Temos a colaboração com as industrias de defesa para destruição de armamento obsoleto.

As acções de controlo cinegético são um complemento às atividades e mesmo assim não evitam as invasões de terrenos de cultivo vizinhos pois a fauna mais agressiva varre tudo.

Têm colaboração com autarquias limitrofes com acampamentos de escuteiros.

provas desportivas de cariz militar.

cenário para filmes portugueses e não só.

7500 hectares ao serviço de Portugal dão para muita coisa.

acho que ainda consegue ser mais rentável que os vizinhos do lado da Companhia das Lezírias...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Daniel em Julho 06, 2022, 09:16:36 am
ANA está disposta a avançar com aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete (e admite descartar Montijo)
https://multinews.sapo.pt/noticias/ana-esta-disposta-a-avancar-com-aeroporto-no-campo-de-tiro-de-alcochete-e-admite-descartar-montijo/
Citar
A ANA – Aeroportos de Portugal mostrou-se disposta a avançar com o novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, descartando a opção de construção no Montijo, avança a ‘SIC’.

Segundo a estação, que cita um comunicado da concessionária dos aeroportos, esse cenário é aceite, mas com uma condição: a concessão deve ser alargada por mais 25 anos.

“A ANA aguarda a decisão do Governo sobre essa matéria e reitera a sua disponibilidade para acordar com o Estado Português as condições de concretização da mesma”, lê-se na nota enviada à ‘SIC’.

Só mesmo em Portugal, a ANA é que manda e ainda coloca condições, maravilha.  ::)
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Julho 06, 2022, 10:00:51 pm
Só mesmo em Portugal, a ANA é que manda e ainda coloca condições, maravilha.  ::)

Se quando dizes ANA, queres dizer Vinci, parece que sim são eles que mandam nos  aeroportos em Portugal, durante 50 anos o governo deu-lhes esse poder.

https://sicnoticias.pt/opiniao/2022-06-29-Novo-aeroporto-Alcochete-nao-sera-em-2035.-Solucao-e-exatamente-a-mesma-Portela-mais-Montijo-77d6cf86
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Abril 07, 2023, 09:16:10 pm
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/aviacao/detalhe/aeroporto-no-montijo-com-muito-mais-impacto-na-avifauna-do-que-o-estimado-diz-estudo
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Abril 07, 2023, 10:26:58 pm
Não me surpreende. Achar que um aeroporto teria um impacto tão reduzido no que quer que seja ali, era puro ilusionismo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: P44 em Outubro 10, 2023, 05:46:04 pm
https://eco.sapo.pt/2023/10/10/governo-vai-tirar-forca-aerea-da-portela-e-transferir-jatos-privados-para-cascais/
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Outubro 10, 2023, 06:04:42 pm
Passam para a Ota?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Outubro 10, 2023, 09:57:21 pm
Passam para a Ota?

Acho difícil, era preciso transformar aquilo numa base aérea, muita obra, arranjar a pista, por a torre de controlo a funcionar, arranjar um espaço para a esquadra 504, arranjar um espaço para o Terminal.

Sintra ou Mintijo ao menos são bases aéreas funcionais, o Montijo tem mais área mas é o que corre risco de fechar...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Outubro 10, 2023, 10:06:45 pm
Pois, Montijo não contabilizo, até se saber o desfecho da questão do aeroporto. Para aeródromo de trânsito, a pista da BA1 não é demasiado pequena? A Ota conta com uma pista de cerca de 2.5km (medição com Google Maps), contra os 1.75 de Sintra.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Outubro 10, 2023, 10:19:39 pm
Não sei que tamanho de pista é necessário, mas em Sintra já aterraram de certeza Aviocar e C-295 (talvez C-130 mas teria de confirmar).

A pista da Ota pode ser maior, mas é como digo, nada daquilo está preparado para ser uma base aérea funcional, aquilo é uma Escola de recrutas e cursos.
Mas pronto com tanta mudança ultimamente nunca se sabe, vamos ver se a Força Aérea revela alguma informação.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Outubro 10, 2023, 10:31:09 pm
Aviocar, C-295 e C-130 aterram lá de certeza. A questão é mesmo para outras aeronaves maiores, algo que ao ter o AT1 colado à Portela, permitia receber virtualmente qualquer aeronave, até mesmo um C-5, um Antonov, um A330, etc. Tudo também depende das funções atribuídas após a dita transferência.

Se Montijo se mantiver para a FAP, é a opção mais lógica, por ser uma base com espaço de sobra.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Outubro 10, 2023, 11:01:57 pm
Lembrei-me agora de outro sitio, Alverca que possui uma infraestrutura aeronáutica funcional, torre, pista, bombeiros...

(https://www.revistamilitar.pt/recursos/imagens/imgs2019/RM2609_839.jpg)

PS: A maior parte do edificado que se vê é a OGMA.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Outubro 11, 2023, 12:02:12 am
Na região, o que não faltam são boas opções. Resta perceber é o que se quer fazer do futuro AT fora da Portela.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Outubro 11, 2023, 12:45:07 am
Pelo que entendi desta noticia o "novo AT1" é apenas temporário, pois o (NAL) Novo Aeroporto de Lisboa deverá ter uma área militar.
https://jornaleconomico.pt/noticias/terceiro-terminal-fim-da-base-aerea-e-dos-voos-nao-comerciais-10-recomendacoes-da-cti-para-o-aeroporto-de-lisboa/

Por isso não acho que vão andar com grandes obras...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Outubro 11, 2023, 09:16:55 am
Pelo que entendi desta noticia o "novo AT1" é apenas temporário, pois o (NAL) Novo Aeroporto de Lisboa deverá ter uma área militar.
https://jornaleconomico.pt/noticias/terceiro-terminal-fim-da-base-aerea-e-dos-voos-nao-comerciais-10-recomendacoes-da-cti-para-o-aeroporto-de-lisboa/

Por isso não acho que vão andar com grandes obras...

Por acaso na altura da vinda do Papa tinham-me dito que o AT1 ia ser deslocado para a outra extremidade da Portela, ou seja, lá para os lados de Camarate, junto à cabeceira da pista 20. Só se entretanto mudaram de ideias.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Dezembro 07, 2023, 12:32:53 pm
ANA está contra.

https://expresso.pt/economia/transportes/2023-12-07-ANA-rejeita-investir-mais-de-12-mil-milhoes-em-novo-aeroporto-opcoes-de-Alcochete-e-Vendas-Novas-rondam-8-mil-milhoes-a-50-anos-ed22009c#Echobox=1701934803

Claro que a VINCI, e não a ANA, está contra.
A ANA em 2008 efectuou um estudo acerca das localizações para um novo Aeroporto de Lisboa, o NAE, e não NAL, como alguns comentadeiros especialistas afirmam, e espantem-se, o Montijo foi liminarmente eliminado logo no inicio das avaliações pela incapacidade de expansão, limitações de pista, localização muito perto dos habitats da passarada,  altamente sujeito, bem mais do que a Portela, a operações de baixa visibilidade e muito perto do CTA obrigando ao seu fecho.

A VINCI, quer o Montijo que, com as obras de repavimentação e extensão de pista, limitada logo ao inicio pelo seu pequeno comprimento, e ausência de twy paralelo em toda a extensão, mais aerogares, terminais de bags, acessos e nova ponte, nunca, mas que nunca ficará abaixo dos 3.000 milhões, logo, segundo os especialistas afirmam, muito abaixo dos 8.000 milhões das outras localizações, mas......

.......3.000 milhões por uma infraestrutura aeroportuária que nunca processara mais de 15 milhões de pax, logo nunca poderá substituir o actual aeroporto e, obrigará a construção de outra infraestrutura assim que atingir a capacidade máxima, ou seja cerca de 15 anos após o início da operação.

São ou não são espertalhões os Franceses, e os Lusos, vendidos, da VINCI ??

Estão cá so para sugar o dinheiro dos nossos impostos e mai nada.

Abraço

Ou seja, em qualquer dos cenários em cima da mesa, a BA6 está condenada a desaparecer, não é?  :'(

Então vamos lá recapitular:

- Esquadra 501 é deslocada para Ovar, até devido à possível compra de sistemas MAFFS II para que a frota Hércules regresse à missão de combate direto aos fogos rurais;
- com o MHTC em Sintra, dá jeito que se desloque a 751 para a BA1, muito provavelmente na companhia da EHM, e mais tarde ou mais cedo talvez mesmo a 552;
- falta saber o que fazer aos Falcon da 504 sem o AT1 e BA6 (Sintra?);
- e o destino da 502, que quase de certeza passará por Beja.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 07, 2023, 02:47:05 pm
Ou seja, em qualquer dos cenários em cima da mesa, a BA6 está condenada a desaparecer, não é?  :'(

Eu espero que se o aeroporto for noutro sitio, que isso não interfira com o Montijo, pois isso também são despesas para o pais e todo um reorganizar de meios da FAP e da vida das pessoas afectadas.

Citar
Então vamos lá recapitular:

- Esquadra 501 é deslocada para Ovar, até devido à possível compra de sistemas MAFFS II para que a frota Hércules regresse à missão de combate direto aos fogos rurais;

Parece possível.

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- com o MHTC em Sintra, dá jeito que se desloque a 751 para a BA1, muito provavelmente na companhia da EHM, e mais tarde ou mais cedo talvez mesmo a 552;

Eu pensava que a 552 (instrução) é que esteve quase a ir para a BA1 e só não foi porque o CEMFA quer esperar para saber como vai ser toda a novela do aeroporto. A 751 pode também ir para Sintra mas por ser uma base no centro do país e junto ao mar, não vejo que grande envolvimento pode ter com o MHTC, imagino mais a 552 nisso.

Citar
- falta saber o que fazer aos Falcon da 504 sem o AT1 e BA6 (Sintra?);

O que foi dito publicamente foi que a 504 iria temporariamente para uma unidade da Força Aérea até o novo aeroporto estar construído (e a sua área militar), eu só vejo como hipóteses, perto de Lisboa: a BA6 (se ainda estiver operacional e poder receber aviões), a BA1 (se tiver espaço), DGMFA em Alverca (não é uma BA mas tem pista, torre de controlo, bombeiros, etc), tem pessoal que já falou na Ota, foi uma antiga BA, mas agora não está nada funcional a nivel aeronáutico, não me parece nada provável.

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- e o destino da 502, que quase de certeza passará por Beja.

Se tiverem de sair do Montijo parece o mais provável, até tendo lá os vizinhos maiores do Transporte e do MPA...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Dezembro 07, 2023, 04:07:09 pm
Idealmente o Montijo mantinha-se BA, e não se mexia naquilo.

Agora, caso deixe de ser base aérea, e a 502 for para Beja, não haverá o risco de falta de pessoal? Principalmente tendo que se deslocar tudo o que é pessoal dedicado a esta frota de aeronaves.

E acabo por questionar, se a Ota não seria alternativa para receber, pelo menos, a 502?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Charlie Jaguar em Dezembro 07, 2023, 04:08:41 pm
Ou seja, em qualquer dos cenários em cima da mesa, a BA6 está condenada a desaparecer, não é?  :'(

Eu espero que se o aeroporto for noutro sitio, que isso não interfira com o Montijo, pois isso também são despesas para o pais e todo um reorganizar de meios da FAP e da vida das pessoas afectadas.

Sem falar que a opção por Alcochete para localização do NAE levará forçosamente à deslocalização do Campo de Tiro, facto que num estudo anterior ficou estimado em mais de 240 milhões de euros. E aparentemente a única alternativa neste momento será Mértola.

https://www.dn.pt/sociedade/mertola-continua-a-ser-a-alternativa-para-deslocalizar-o-campo-de-tiro-de-alcochete-17460478.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Dezembro 07, 2023, 04:12:53 pm
Relativamente a um novo CT, não dava para tirar partido de Santa Margarida (eventualmente expandindo a área existente)?
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 07, 2023, 04:17:22 pm
Relativamente a um novo CT, não dava para tirar partido de Santa Margarida (eventualmente expandindo a área existente)?

 :arrow:  https://www.dn.pt/sociedade/mertola-continua-a-ser-a-alternativa-para-deslocalizar-o-campo-de-tiro-de-alcochete-17460478.html
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: tenente em Dezembro 07, 2023, 04:45:48 pm
Ou seja, em qualquer dos cenários em cima da mesa, a BA6 está condenada a desaparecer, não é?  :'(

Eu espero que se o aeroporto for noutro sitio, que isso não interfira com o Montijo, pois isso também são despesas para o pais e todo um reorganizar de meios da FAP e da vida das pessoas afectadas.

Sem falar que a opção por Alcochete para localização do NAE levará forçosamente à deslocalização do Campo de Tiro, facto que num estudo anterior ficou estimado em mais de 240 milhões de euros. E aparentemente a única alternativa neste momento será Mértola.

https://www.dn.pt/sociedade/mertola-continua-a-ser-a-alternativa-para-deslocalizar-o-campo-de-tiro-de-alcochete-17460478.html

CG, se o Montijo for o escolhido, como a VINCI quer, vai acontecer o mesmo, o CTA, vai parar a Mértola, o CTM.

Abraço
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Dezembro 07, 2023, 04:57:41 pm
Relativamente a um novo CT, não dava para tirar partido de Santa Margarida (eventualmente expandindo a área existente)?

 :arrow:  https://www.dn.pt/sociedade/mertola-continua-a-ser-a-alternativa-para-deslocalizar-o-campo-de-tiro-de-alcochete-17460478.html

Nenhuma menção ao CMSM, ficando no ar a dúvida se é excluído por questões técnicas, ou simplesmente nem sequer foi equacionado por causa das quintinhas.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 07, 2023, 05:01:03 pm
Relativamente a um novo CT, não dava para tirar partido de Santa Margarida (eventualmente expandindo a área existente)?

 :arrow:  https://www.dn.pt/sociedade/mertola-continua-a-ser-a-alternativa-para-deslocalizar-o-campo-de-tiro-de-alcochete-17460478.html

Não é "quintas" são ramos distintos!
Nenhuma menção ao CMSM, ficando no ar a dúvida se é excluído por questões técnicas, ou simplesmente nem sequer foi equacionado por causa das quintinhas.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 07, 2023, 05:10:01 pm
Então se o aeroporto for no Montijo a FAP liberta os terrenos de Alcochete para outros usos.

Se o aeroporto for em Alcochete a FAP liberta os terrenos do Montijo para outros usos.

(https://static.globalnoticias.pt/dn/image.jpg?brand=DN&type=generate&name=medium&id=8548881&source=ng8584474.jpg&t=20170609012800)

Sou leigo mas dos dois, os terrenos da base aérea parecem-me ser os mais interessantes a nível de construção, junto à cidade do Montijo, é uma Península por isso tem várias frentes de água, perto da ponte Vasco da Gama, vista para Lisboa...
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Dezembro 07, 2023, 05:18:20 pm
Aplicar a mesma lógica em caso de conflito. "Precisam de apoio aéreo? Desemerdem-se, ramos distintos!"

Portugal é um país geograficamente pequeno, não fazia mal nenhum ter um só campo de tiro que beneficie os 3 ramos, se este reunir as condições adequadas. Agora ir investir centenas de milhões (240 milhões eram valores de há 15 anos!), sem sequer se equacionar CMSM, é no mínimo absurdo.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 07, 2023, 06:04:53 pm
Aplicar a mesma lógica em caso de conflito. "Precisam de apoio aéreo? Desemerdem-se, ramos distintos!"

Portugal é um país geograficamente pequeno, não fazia mal nenhum ter um só campo de tiro que beneficie os 3 ramos, se este reunir as condições adequadas. Agora ir investir centenas de milhões (240 milhões eram valores de há 15 anos!), sem sequer se equacionar CMSM, é no mínimo absurdo.

DC quantos  hectares tem o CMSM? Compara com o CT e depois diz alguma coisa.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: Lightning em Dezembro 07, 2023, 09:58:14 pm
Portugal é um país geograficamente pequeno, não fazia mal nenhum ter um só campo de tiro que beneficie os 3 ramos, se este reunir as condições adequadas.

Esse campo é o CT.

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Agora ir investir centenas de milhões (240 milhões eram valores de há 15 anos!), sem sequer se equacionar CMSM, é no mínimo absurdo.

Pode ser, mas teria de ser o MDN a dizer isso. Não é a Força Aérea que vai obrigar o exército a aceitar isso.

A Força Aérea apenas pode dizer, precisamos de ums área de x tamanho, com as características A B e C. Se calhar o CMSM falha em muita coisa, pode pôr em causa a segurança e o funcionamento normal da Brigada Mecanizada, por alguma razão o CT é praticamente uma unidade isolada, longe de áreas habitacionais, ao contrário do CMSM que possui vários Batalhões, mais de 1000 militares de certeza logo ali ao lado, se calhar essa área isolada tem uma razão de ser.
Título: Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
Enviado por: dc em Dezembro 07, 2023, 11:15:15 pm
DC quantos  hectares tem o CMSM? Compara com o CT e depois diz alguma coisa.

6500 hectares vs 7500 hectares, mais coisa menos coisa (aproximadamente 1000 hectares de diferença). Em Mértola terão que deslocalizar aldeias se querem ter um grande campo de tiro por lá com a mesma dimensão do CTA (de notar que por lá há aldeias e infraestrutura civil a cada 4 ou 5km. ). E aí surge a questão se não seria viável expandir a área do CMSM, ou até usar a área existente (se for considerada suficiente para o tipo de armamento largado).

Esse campo é o CT.

Mas vai deixar de ser.  :mrgreen:

Pode ser, mas teria de ser o MDN a dizer isso. Não é a Força Aérea que vai obrigar o exército a aceitar isso.

A Força Aérea apenas pode dizer, precisamos de ums área de x tamanho, com as características A B e C. Se calhar o CMSM falha em muita coisa, pode pôr em causa a segurança e o funcionamento normal da Brigada Mecanizada, por alguma razão o CT é praticamente uma unidade isolada, longe de áreas habitacionais, ao contrário do CMSM que possui vários Batalhões, mais de 1000 militares de certeza logo ali ao lado, se calhar essa área isolada tem uma razão de ser.

Teria que ser feito, através do diálogo. Ninguém estaria a obrigar ninguém. Agora excluir a hipótese, por fazer parte de um ramo diferente das FA do mesmo país, é que não cabe na cabeça de ninguém. Se for excluído por questões técnicas (proximidade a infraestrutura civil, ou falta de espaço para largar determinado tipo de armamento), tudo bem.

Agora, um novo campo de tiro, vir a custar 300 milhões ou mais, num país que pouco investe em infraestrutura militar, e pouco investe no stock de munições que é suposto serem largadas nesse campo de tiro... No mínimo pede-se prudência e um estudo verdadeiramente bem feito (e não em cima do joelho) acerca do local adequado, custos, de qual a dimensão que se pretende, o que se pretende lançar lá hoje e no futuro, etc.