Israel vs Hezbollah no Libano

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ricardonunes

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« Responder #300 em: Julho 28, 2006, 10:19:57 pm »
Citação de: "Luso"
E já agora...

http://www.youtube.com/v/9ONKb9J2YeU


Tenho que dar o "braço a torcer", mas podem muito bem ter sido os terroristas a raptar a ambulância. :wink:
Não é que concorde, mas num conflito destes (guerrilha urbana) por vezes os meios justificam o fim.
E o "missil" chegou a ser disparado?
Potius mori quam foedari
 

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Luso

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« Responder #301 em: Julho 28, 2006, 10:39:44 pm »
Por aquilo que tenho visto e lido, na guerra os fins justificam sempre os meios, independentemente da causa dos contendores. As consequências futuras isso é outra coisa que só a paz pode resolver - se o conseguir.
As diferenças residiram na personalidade dos combatentes e do seu estômago para agir de determinada maneira.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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ricardonunes

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« Responder #302 em: Julho 28, 2006, 11:41:12 pm »
Citação de: "Luso"
Por aquilo que tenho visto e lido, na guerra os fins justificam sempre os meios, independentemente da causa dos contendores. As consequências futuras isso é outra coisa que só a paz pode resolver - se o conseguir.
As diferenças residiram na personalidade dos combatentes e do seu estômago para agir de determinada maneira.

Palavras inteligentes, finalmente.
Como disse e bem a diferença residi na personalidade dos combatentes, o caso dos Israelitas que tiveram de recuar, pois já não tinham estômago para aguentar as baixas infligidas.
E mais uma vez adotaram a politica dos bombardeamentos aliatorios, pensando que assim conseguem derrotar os terroristas (resistentes), pois caso não tenho aindo percebido por cada civil morto, seja ele criança ou velho, cada vez mais vão aparecer voluntários para engrossar as tropas dos "terroristas".
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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« Responder #303 em: Julho 29, 2006, 12:32:16 am »
Não sei se os nr. apresentados no video são reais.
Quem tiver que contrarie que post.
http://www.youtube.com/watch?v=fhvALuyT ... rch=israel
Potius mori quam foedari
 

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psychocandy

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« Responder #304 em: Julho 29, 2006, 03:41:39 am »
26 de Julho de 2006

José Rodrigues dos Santos no telejornal da RTP1 das 20 horas disse as primeiras coisas sensatas aí ditas há muito tempo. São sensatas, evidentes e conhecidas de há muito, mas parecem blasfémias ditas nos noticiários mais anti-americanos e israelitas da televisão portuguesa. Disse que muitos libaneses sentem que o seu país está a ser violado por sírios e iranianos para o usarem para uma guerra estrangeira ao Líbano. Disse que era preciso cuidado com a utilização do termo "civis" porque o Hezbollah era só constituído por civis e que usava casas civis de famílias civis para esconder o armamento. Não é novidade nenhuma e não precisava de ir ao Líbano para nos dizer isto, mas no meio da contínua manipulação das palavras que constitui o grosso das notícias sobre o conflito foi um oásis, mais para o lado do jornalismo do que do "jornalismo de causas".

Pacheco Pereira

in http://abrupto.blogspot.com/
"The nation which forgets its defenders will be itself forgotten."
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #305 em: Julho 29, 2006, 08:43:29 am »
TSF online

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ONU apela a trégua de 72 horas para ajuda humanitária
O coordenador dos Assuntos Humanitários da ONU apelou, esta sexta-feira, a uma trégua de 72 horas entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah para retirar feridos e levar alimentos e medicamentos para a zona do conflito. Entretanto, pelo menos 26 combatentes do Hezbollah foram hoje mortos.  
 
( 23:20 / 28 de Julho 06 )

 
 
 
Jan Egeland revelou que fez esta proposta ao Conselho de Segurança da ONU e que vai fazer a proposta às autoridades israelitas e ao Hezbollah, para obter as tréguas.

O mesmo pedido foi feito pelo ministro da Cultura libanês, que instou a comunidade internacional a pressionar Israel para estabelecer corredores humanitários, a fim de levar ajuda às vítimas da ofensiva israelita, que já provocou 600 mortos, 3200 feridos e 860 mil deslocados internos.

Entretanto, os Médicos Sem Fronteiras condenaram hoje o bombardeamento israelita contra pessoas que tentam ajudar os civis, rendendo homenagem às equipas de socorro e médicos libaneses que trabalham sem nenhuma garantia no terreno.

Por seu lado, o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) indicou que ainda conseguiu obter autorização para visitar os dois soldados israelitas sequestrados pelo Hezbollah.

A ofensiva militar israelita iniciada há 17 dias começou devido ao sequestro dos soldados israelitas.

Enquanto isso, centenas de pessoas manifestaram hoje em frente à residência oficial do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, em Londres, para condenar a política do Reino Unido e dos Estados Unidos no Médio Oriente e pedir um cessar-fogo imediato.

A manifestação em Londres coincidiu com uma conferência de imprensa conjunta em Washington de Tony Blair e do Presidente norte-americano, George W. Bush, durante a qual ambos referiram que o fim das hostilidades só deve acabar quando for garantida uma «paz duradoura».

Tony Blair afirmou também que a actual situação no Médio Oriente é «uma tragédia, para o Líbano, para Israel e para toda a região em geral», precisando que a solução passa por três passos fundamentais como a nova visita da secretária de Estado norte-americana à região, a reunião do Conselho de Segurança da ONU na próxima semana e uma resolução das Nações Unidas que estabeleça uma data para o fim da violência.

Uma delegação da União Europeia (UE) que viajou para Beirute, quinta-feira, deu hoje o seu apoio ao primeiro-ministro libanês para resolver o conflito com Israel e que é impressionante a «unidade» daquele Governo de várias confissões.

Pelo menos 26 combatentes do Hezbollah mortos

Entretanto, um porta-voz do exército israelita anunciou que pelo menos 26 combatentes do Hezbollah foram hoje mortos, durante confrontos com soldados israelitas no sul do Líbano.

De acordo com a mesma fonte, os confrontos ocorreram na localidade de Bint Jbeil, onde morreram também oito soldados israelitas e 22 ficaram feridos, acrescentou a mesma fonte.


 


http://tsf.sapo.pt/online/internacional ... =TSF172634

Não acredito que qualquer dos lados aceite esta proposta, mas...........
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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fgomes

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« Responder #306 em: Julho 29, 2006, 10:30:56 am »
A propósito de jornalismo, há um mistério na SIC para o qual ainda não encontrei resposta, o que aconteceu ao Henrique Cymerman? Desde que esta estação mandou jornalistas para o Líbano, o seu correspondente em Israel desapareceu dos ecráns. Com a excepção da TVI(!) as outras estações só apresentam o lado libanês. Valha-nos a coragem do José Rodrigues dos Santos!
Entretanto os "defensores" dos Direitos Humanos já começaram a dar um ar da sua graça com a história das bombas de fragmentação israelitas, mas quanto aos foguetes do Hezebolah com as ogivas cobertas de esferas destinadas a matar e a ferir nem uma palavra!
 

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JoseMFernandes

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« Responder #307 em: Julho 29, 2006, 01:43:50 pm »
No PUBLICO de 29/7/2006:
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UM E-MAIL ANTES DE MORRER

Um membro da missão da ONU no Sul do Líbano, atingido por Israel, terá comunicado a um ex-comandante que o Hezbollah estaria a usar o seu posto como "escudo". A viúva quer explicações. Por Maria João Guimarães

Seis dias antes da sua morte, o canadiano Paeta Hess-von Kruedener tinha enviado um e-mail a um antigo comandante dizendo que estava numa área de intensos combates e que era demasiado perigoso sair do posto.
Kreudener afirmava que a sua base, numa zona de confrontação entre militares israelitas e guerrilheiros do Hezbollah, não estava a ser "deliberadamente atingida", o que o seu antigo chefe interpretou como "discurso velado" querendo dizer que a milícia xiita procurava usar o posto como escudo, esperando que Israel não o atingisse por temer atirar sobre instalações da ONU.
"Tendo em conta a intensidade e volatilidade da actual situação, e a imprevisilibidade dos dois lados (...), não é seguro irmos para fora nas nossas actividades normais de patrulha", escreveu Hess-von Kruedener no seu e-mail.
"O que eu posso dizer é isto", continua a missiva electrónica do canadiano, citada ontem pelo diário israelita Yediot Ahronot. "Temos tido todos os dias várias ocasiões em que a nossa posição tem ficado sob fogo directo ou indirecto tanto de artilharia como de bombardeamentos aéreos. O mais perto que a artilharia caiu foi a dois metros da nossa posição e o mais perto que uma bomba caiu foi a 100 metros da nossa base".
"Isto não tem sido para nos atingir deliberadamente, mas devido a necessidade táctica", explicou Hess-von Kruedener. "O posto dá-nos visão das posições estáticas do Hezbollah e à volta da nossa base de patrulha. Parece que a grande parte do confronto entre o exército israelita e o Hezbollah está a decorrer na nossa zona."
Lewis Mackenzie, que recebeu a mensagem, explicou-a numa coluna de opinião publicada no diário canadiano Globe and Mail: "É o que chamamos "discurso velado" em jargão militar, quer dizer, esconder a verdade num dialecto que pessoas de fora não percebem. O que ele dizia era qualquer coisa como: "Temos combatentes do Hezbollah perto da nossa posição atacando as forças israelitas e usando-nos como escudos. Provavelmente vão continuar por cá, esperando que os israelitas não os atinjam por medo de nos atingir a nós.""

 

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Yosy

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« Responder #308 em: Julho 29, 2006, 01:45:35 pm »
Citação de: "fgomes"
A propósito de jornalismo, há um mistério na SIC para o qual ainda não encontrei resposta, o que aconteceu ao Henrique Cymerman? Desde que esta estação mandou jornalistas para o Líbano, o seu correspondente em Israel desapareceu dos ecráns. Com a excepção da TVI(!) as outras estações só apresentam o lado libanês. Valha-nos a coragem do José Rodrigues dos Santos!
Entretanto os "defensores" dos Direitos Humanos já começaram a dar um ar da sua graça com a história das bombas de fragmentação israelitas, mas quanto aos foguetes do Hezebolah com as ogivas cobertas de esferas destinadas a matar e a ferir nem uma palavra!


Concordo. O Henrique Cymerman fornecia sempre excelentes reportagens daquela zona; agora nem velo :(
 

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PereiraMarques

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« Responder #309 em: Julho 29, 2006, 02:07:57 pm »
Não sei até que ponto isto será estúpido... :?:
 

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« Responder #310 em: Julho 29, 2006, 02:11:17 pm »
Ele tem dupla nacionalidade? Serviu nas IDF?  :?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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typhonman

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« Responder #311 em: Julho 29, 2006, 02:21:01 pm »
Também não o tenho visto na Antena3, uma televisão espanhola para a qual ele também faz reportagens.

Ou fugiu de Israel(o que não me parece), ou foi mobilizado(é provavel) ou então a Sic não o quiz meter a fazer reportagens com medo de ser tendencioso. (Diga-se de passagam que é um dos melhores jornalistas que já vi).
 

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PereiraMarques

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« Responder #312 em: Julho 29, 2006, 02:22:35 pm »
Pequena biografia...

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Nasceu em 1959 no Porto. O pai é de origem polaca e a mãe nasceu em Málaga (Espanha). Henrique é o mais novo de três irmãos. Fez a licenciatura e mestrado na Universidade de Telavive em Ciências Sociais, especializando-se em Sociologia e Ciências Políticas, tendo leccionado estas matérias durante dois anos. Em 1982 começou a trabalhar como jornalista para o Diário "Maariv", de Telaviv, e para o semanário londrino "The Jewish Chronicle". Posteriormente, tornou-se correspondente do jornal de Barcelona, "El Periódico de Catalunya" , da estação de televisão madrilena Antena 3 e da SIC, desde a fundação da empresa em 1982. Além de comentários regulares para a BBC e diversos canais de televisão de Israel, Henrique Cymerman é correspondente do diário "La Vanguardia", de Barcelona. Em 1997 recebeu os prémios da Associação de Imprensa de Espanha e do Festival de Cinema de Nova Iorque para melhor correspondente estrangeiro e, em 2004, a sua reportagem "Um suicida no quarto das crianças" foi premiada como "Melhor documento" no Festival de Cinema de Nova Iorque. Henrique Cymerman e Esther, especializada em terapia pela arte e escritora de histórias infantis, são casados há 24 anos e têm duas filhas e um filho. Residem em Herzliya, a norte de Telaviv.
Fonte: http://www.primebooks.pt/pt/index.php?p ... gem&cat=35

Citar
Henrique Cymerman, 44 anos, nasceu no Porto e herdou raízes judaicas do pai português e da mãe espanhola. Fez parte da sua formação na escola dos Maristas e partiu para Israel para completar o ensino superior. Estudou Ciências Politicas e Sociologia, com especialização em Relações Internacionais, mas trocou a carreira de professor universitário pelo risco de ser jornalista. “Não me via fechado num gabinete para o resto da vida”, diz. Iniciou a sua carreira na Antena 3 de Espanha. Colaborador permanente da SIC, trabalha para a televisão israelita e alguns meios palestinianos, e faz documentários para várias estações internacionais, como a BBC. Pai de três filhos, vive em Herzliya, Israel, país que considera “um autêntico laboratório humano”.

Fonte:http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?idCanal=0&id=96638
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #313 em: Julho 29, 2006, 03:01:51 pm »
Nas várias biografias nada se fala de um passado militar, foi para Israel estudar e por lá desenvolveu uma carreira brilhante.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Marauder

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« Responder #314 em: Julho 29, 2006, 03:04:54 pm »
Chiça...Israel teria que estar desesperado para chamar as reservas de 44 anos!!

Secalhar ele pertence à Brigada "Du Rematiko", unidade especial :wink: