Acho este assunto muito intrigante, por diversos motivos, motivos esses que podem indicar também os meus preconceitos, mas que seja:
1- o que leva um jovem a preocupar-se tanto com o "antigo regime", o colonialismo, etc, e tal? Porque não demonstrarem interesse em temas ou formação que dê competências verdadeiras em vez de doutoramentos em lero-lero?
2- Como é que esta gente é capaz de se licenciar e logo ir para universidades estrangeiras (ex. RU, EUA) para continuar a "estudar" mais lero-lero?
3- O que leva instituições como, por exemplo a Fundação para a Ciência e a Tecnologia financiar, em 2019 Ana Balona de Oliveira (historiadora da arte e curadora) o estudo "Thinking from the South and the Sea: Comparing Colonial, Anti- and Post-Colonial Histories, Diasporic Identities and Gender Relations in Lusophone Contexts and Beyond through Artistic Practice"?
4- Ana Rita Alves - "concluiu a licenciatura em Antropologia (2008) e o mestrado em Migrações, Interetnicidades e Transnacionalismo (2013) " WTF?
5- André Castro Soares- Tem trabalhado como jornalista de cultura(s) na rádio, televisão e online. Mestre em Antropologia pelo Iscte-IUL, tem desenvolvido
pesquisas em torno de performances culturais musicais e de dança como kizomba, samba, semba e fado. Doutorando do Programa Doutoral Políticas e Imagens da Cultura e Museologia, ISCTE-IUL/ NOVA FCSH/ CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia.
6- António Serzedelo- Nasceu em Lisboa, filho único, no seio de uma família abastada, e teve uma infância feliz e protegida. Cedo aprendeu francês e inglês, e um pouco de alemão, tendo frequentado o Liceu Francês Charles Lepierre, a Saint Dominic's International School, e uma tutora alemã. Também frequentou a escola primária oficial (...) Foi convocado para cumprir o serviço militar obrigatório, graduando-se como aspirante, sendo promovido depois a alferes miliciano, após frequentar a Escola Prática de Infantaria, durante seis meses, especializando-se em minas e armadilhas. Esteve prestes a partir para a guerra do Ultramar, mas acabaria destacado para o Estado-Maior do Exército, onde trabalhou na secção de Informação e Contrainformação.
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Apenas 8 dias após o Revolução de 25 de Abril, com alguns amigos (entre os quais Jorge Lima Barreto),[4] foi co-autor do manifesto Liberdade para as Minorias Sexuais, redigido pelo recém-criado Movimento Homossexual de Acção Revolucionária.
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A partir dessa época António Serzedelo envolveu-se em diversas causas, embora seja mais conhecido pelo seu activsimo na causa LGBT. Entre 1982 e 1992 foi Presidente do Comité Português de Direitos Humanos do Povo Palestiniano. Fez parte do Conselho da Paz e Cooperação do Movimento Anti-Apartheid em Portugal, até ao final do Apartheid na República da África do Sul e Rodésia. Em 1995 fez parte do movimento "As Gravuras Não Sabem Nadar", com a arqueóloga Mila Simões de Abreu e a Isabel do Carmo, pela salvação das gravuras do Côa,que foram declaradas Património Mundial pela UNESCO. Foi cofundador da Associação Abril, fundada por ex-pintassilguistas.
Em 28 de Junho 1997 fundou a Associação Opus Gay criada para defender os direitos humanos das minorias sexuais.[3] Com o apoio da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional criou uma extensão da Opus Gay contra a violência doméstica e homofobia em Évora.
É membro da Associação República e Laicidade.[3] Fez parte do Fórum Social Português
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7- Catarina Laranjeiro- investigadora do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH, onde desenvolve uma i
nvestigação sobre cinema vernacular em Cabo-Verde e Guiné-Bissau e respectivas diásporas em Portugal e França. É doutora em Pós-Colonialismos e Cidadania Global pelo C
entro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e mestre em Antropologia Visual e dos Media pela Freie Universitaet Berlin. Participa, regularmente, em diversos projetos e colectivos que cruzam a antropologia, a fotografia e o cinema.
8-Catarina Vieitas - Universidade Nova. Linguagem Inclusiva;
9- Cristina Roldão-ISCTE, escreve no Público.
10- Diogo Bento- Licenciado em Estudos Portugueses, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Concluiu Teatro – Formação de Atores na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa. Realizou duas pós-graduações, uma em estética e outra em formação educacional, ambas na FCSH/UNL. Estudou nas faculdades Paris 3, Paris 4 e Paris 8. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura em 2010
11-Dusty Whistles -
https://www.publico.pt/autor/dusty-whistles (palavras para quê?)
12- Filipa César- A sua primeira longa-metragem teve por título Spell Reel, um elemento de Luta Ca Caba Inda, um work-in-progress a partir do “cinema militante” rodado na Guiné-Bissau entre 1964 e 1980. Foram seis anos de trabalho de um projecto que teve o apoio do Arsenal, uma instituição dedicada ao cinema experimental ligada à Cinemateca Alemã, do Jeu de Paume em Paris, do Showroom em Londres, da galeria ZDB e da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa.
13-Jonathan da Costa, comunicador e mediador cultural (cromo)
https://observador.pt/2020/08/14/frente-unitaria-antifascista-denuncia-ameacas-a-integridade-fisica-por-alegado-homem-ligado-a-extrema-direita/14- Jorge Louraço Figueira - escreveu as peças “À Espera de Beckett ou quaquaquaqua”, “Cassandra de Balaclava”, “Xmas qd Kiseres” e “O Espantalho Teso”. É coordenador da Pós-Graduação em Dramaturgia da ESMAE, Porto. Foi crítico de teatro do jornal Público e dramaturgo residente no Teatrão, Coimbra. No Brasil, trabalhou com os encenadores Marco Antonio Rodrigues, Marcelo Lazzarato e Cibele Forjaz, e publicou monografia Verás que Tudo É Verdade, sobre o grupo Folias, São Paulo.
15- Maria do Carmo Piçarra -
https://www.publico.pt/2016/08/11/culturaipsilon/noticia/maria-do-carmo-picarrae-a-memoria-dos-filmes-de-propaganda-colonial-1740766(continua)