Coreia do Sul vs Coreia do Norte

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Lusitano89

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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #90 em: Abril 06, 2013, 09:23:54 pm »
A farsa coreana
Alexandre Reis Rodrigues




Nunca se viu nada parecido. Nem é provável que alguma vez se volte a ver. Uma das mais pobres potências do mundo a ameaçar a superpotência mundial. E, para que não restem dúvidas, divulga uma fotografia do líder, junto dos chefes militares, a estudar os planos de ataque. Assim se desafia a lógica do uso do elemento surpresa. Antes tinha sido divulgada uma outra fotografia a mostrá-lo a assistir a um exercício militar de uma operação anfíbia clássica, envolvendo um impressionante conjunto de meios de desembarque, alguns dos mais sofisticados existentes no mundo.

O propósito desta campanha mediática não pode ser senão dar credibilidade ao caudal de ameaças que, nas duas últimas semanas, têm sido feitas contra os EUA e a Coreia do Sul, mas estes esforços não conseguiram sequer alterar a indiferença com que a população da Coreia do Sul – o alvo principal das ameaças – continua a reagir à situação. Aliás, o parque industrial de Kaesong, que funciona na Coreia do Norte - graças a investimentos do sul - e que é um símbolo da possibilidade de um relacionamento com interesse para ambas as partes, continua a funcionar normalmente, o que desacredita a declaração de estado de guerra que Pyongyang diz existir. O resultado final da campanha mediática apenas ridiculariza o regime, quer pelo desfasamento que revela em relação ao mundo em que vivemos, na postura e decrepitude das chefias militares, quer pela absurda e flagrante distorção da realidade.

Todo o mundo sabe que, malgrado a Coreia do Norte seja o País mais militarizado do mundo e tenha efetuado três testes nucleares, nem uma coisa nem outra, bem como o facto de dominar a tecnologia de construção de mísseis, a colocam no plano de constituir uma ameaça nuclear credível aos EUA. Também todo o mundo sabe que a Coreia do Norte não dispõe de “hovercrafts” militares para desembarques; o que mostra, é o resultado de uma infantil manipulação de imagens, que foi, de imediato, detetada. Não obstante estas limitações, a Coreia do Norte tem capacidades de infligir pesados danos na Coreia do Sul e isso é motivo justo de preocupação de que a escalada que o regime norte coreano está a criar possa, a qualquer momento, sair de controlo.

Não se espera que esta situação se desanuvie antes da conclusão dos exercícios entre os EUA e a Coreia do Sul, prevista para o fim de abril, e que, entretanto, farão deslocar mais meios navais e aéreos dos EUA para a zona. No jogo arriscado que Kim Jong Un decidiu seguir é mesmo provável que a agressividade retórica da Coreia do Norte continue a crescer durante o período. Eventualmente, será acompanhada por ações pontuais contra a Coreia do Sul, mas sob o cuidado de não poderem ser atribuíveis inequivocamente ao Norte, como aconteceu com o torpedeamento da corveta “Cheonan”, em 26 de março de 2010, e os ataques cibernéticos de há duas semanas.

Calcula-se que o regime tenha concluído que precisa destes desenvolvimentos também como forma de afirmação interna do seu jovem líder junto da hierarquia militar e estrutura do Partido e ainda como forma de responder às sanções das Nações Unidas e ao anúncio de investigações sobre violações de direitos humanos. Mas o objetivo final será, conforme dito em anterior artigo, passar para uma posição de força de que possam tirar vantagens nas esperadas conversações subsequentes. Vai ser precisa muita contenção da parte da Coreia do Sul com apoio claro dos EUA e, sobretudo, paciência para encontrar uma saída sem cedência a esta tática conhecida de fazer chantagem e não dar qualquer passo para a solução final do problema.

Jornal Defesa
 

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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #91 em: Abril 07, 2013, 08:01:23 pm »
Citação de: "psaa"
Citação de: "HSMW"
Relembro que não interessa a nenhum país vizinho, absorver 22 milhões de analfabetos subnutridos.

Claro que interessa... 22 milhões de mão de obra super barata para monstros como Samsung, Hyundai, LG, KIA, Daewo, etc, etc... era ouro sobre azul!

Acho que para trabalhar lá é necessário saber ler e escrever...  :roll:
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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #92 em: Abril 07, 2013, 09:45:00 pm »
A paranoia esta a ultrapassar todos os limites
Apesar de tudo acho que so os norte Koreanos e que acreditam neles proprios

 

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chaimites

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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #93 em: Abril 07, 2013, 09:59:10 pm »
Entretanto paa juntar a festa os "Anonimous" hackearam os sites de propaganda da korea do Norte



 

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psaa

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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #94 em: Abril 07, 2013, 10:35:55 pm »
Citação de: "HSMW"
Citação de: "psaa"
Citação de: "HSMW"
Relembro que não interessa a nenhum país vizinho, absorver 22 milhões de analfabetos subnutridos.

Claro que interessa... 22 milhões de mão de obra super barata para monstros como Samsung, Hyundai, LG, KIA, Daewo, etc, etc... era ouro sobre azul!

Acho que para trabalhar lá é necessário saber ler e escrever...  :roll:

Não necessáriamente...
No fim dos anos 80 quando quase todas as grandes empresas mundiais começaram a deslocalizar as produções para a China, onde enormes unidades de produção foram construidas em centros fabris como Shenzhen ou Guangzhou, que receberam milhões (sim foram mesmo milhões) de camponeses, que tinham um indice de analfabetismo que era superior a 90%! E foi esta mão de obra que transformou a China na industria produtiva do mundo, pelo simples facto de serem mão de obra muito barata!
Não estou a ver os gigantes Sul Coreanos a deixarem escapar uma oportunidade de usar uma mão de obra tão barata, aumentando exponencialmente os seus lucros, se essa mesma oportunidade realmente aparecer.
 

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Lusitano89

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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #95 em: Abril 12, 2013, 10:53:14 pm »
Em Seul "ninguém está minimamente preocupado" com a Coreia do Norte


Joana Almeida, uma estudante portuguesa há oito meses em Seul, assegura que, lá, “ninguém está minimamente preocupado” com a tensão entre as duas Coreias e que os amigos coreanos “não levam a Coreia do Norte a sério”. “Aqui é quase como se a situação não existisse, para ser sincera. Ninguém está minimamente preocupado, tudo corre pela normalidade”, disse Joana Almeida, 18 anos, contactada telefonicamente pela agência Lusa para a capital da Coreia do Sul.

Estudante da língua coreana na Universidade Nacional de Seul, a jovem portuguesa considerou que “há um certo exagero” dos "media" estrangeiros e que alguns dos seus amigos coreanos “até dizem que as traduções são por vezes alteradas”, fazendo com que acabe “por parecer uma situação bem mais drástica do que realmente é”.

“Os meus amigos coreanos dizem que não levam a Coreia do Norte a sério, pois as tais ameaças são regulares e normalmente são inofensivas (…) No fundo aqui considera-se apenas mais uma tentativa (norte-coreana) de impor respeito”, disse.

As ameaças norte-coreanas das últimas semanas estão presentes nas conversas e nos ‘media’ mas, segundo Joana Almeida, “as notícias são o oposto do que se passa no estrangeiro”.

“Claro que se fala sobre isto tudo, mas não é com a mesma intensidade com que se fala nos outros países, o cenário não é tão drástico como se faz parecer aí”, disse.

Na Universidade, onde há vários estudantes estrangeiros, o tema é falado “um bocadinho”, “por causa dos pais e das notícias”, mas, além dos colegas coreanos, os professores asseguram-lhes “todos os dias” que não há motivo para preocupação.

“Até os meus amigos americanos estão seguros e tranquilos e, no máximo, caso aconteça realmente algo, eles estão convictos de que rapidamente se deitaria a Coreia do Norte abaixo”, relatou.

Esses colegas americanos, segundo a jovem, estão “um bocadinho receosos” que no dia 15 de Abril, aniversário de Kim Il-Sung, fundador da Coreia do Norte, o actual líder “se lembre de fazer alguma coisa”, mas os restantes colegas não, “nem sequer abordam esse tema, não querem saber mesmo”.

Joana Almeida não sentiu até agora necessidade de contactar a embaixada portuguesa em Seul, mas o pai sim.

“Por causa de uma notícia que foi transmitida aí, de as embaixadas terem de retirar daqui, o meu pai entrou em contacto com a embaixada portuguesa que nos assegurou que não há qualquer motivo para preocupação (…) e que, caso alguma coisa acontecesse, eles estão preparados”, disse.

As duas Coreias vivem um dos momentos de maior tensão das últimas décadas, com repetidas ameaças do regime de Kim Jong-Un à Coreia do Sul e aos Estados Unidos desde que, há mais de um mês, a ONU anunciou novas sanções contra Pyongyang pelo ensaio nuclear realizado em Fevereiro.

Lusa
 

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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #96 em: Abril 13, 2013, 02:07:10 pm »
http://www.guardian.co.uk/world/interac ... CMP=twt_gu
Todos os incidentes até ao presente dia.
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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #98 em: Julho 29, 2013, 06:27:13 pm »
Coreia do Sul vai doar 4,5 milhões de euros ao Norte


A Coreia do Sul vai doar 4,5 milhões de euros em ajuda humanitária à Coreia do Norte, através do Fundo da ONU para a Infância (UNICEF), anunciou hoje o Ministério da Unificação sul-coreano.

"Decidimos financiar alimentos e medicamentos para a Coreia do Norte", através da UNICEF, naquele que será o primeiro envio governamental de assistência desde o início do mandato da Presidente sul-coreana, Park Geun-hye, em fevereiro, acrescentou à agência noticiosa espanhola EFE uma porta-voz do ministério.

A ajuda governamental será integrada num pacote de 5,5 milhões de euros, sendo o resto do dinheiro doado por cinco organizações não-governamentais (ONG) privadas sul-coreanas.

A porta-voz disse que Seul está a finalizar os "procedimentos necessários" para conseguir "luz verde" e o envio deverá ser confirmado oficialmente nos próximos dias.

Esta decisão surge numa altura em que Seul procura iniciar um novo diálogo com Pyongyang para negociar a reabertura do complexo industrial conjunto de Kaesong, único projeto intercoreano existente até que, em abril, o regime de Kim Jong-un decidiu o encerramento unilateral.

O Governo sul-coreano continua a fazer uma avaliação separada da ajuda humanitária ao Norte, independentemente da conjuntura política na península coreana.

Nos últimos anos, a Coreia do Sul, que no passado entregou generosos contingentes de ajuda ao vizinho do Norte, limitou os envios de ajuda humanitária devido à deterioração das relações bilaterais e aos episódios de tensão que os dois países já enfrentaram.

No ano passado, 16 ONG do Sul entregaram 125 milhões de euros em ajuda ao Norte, tendo o Governo sul-coreano canalizado, através de organizações privadas, mais 16 milhões de euros em assistência, de acordo com o Ministério da Unificação sul-coreano.

A Coreia do Norte sofre uma continuada crise económica, desde os anos 1990, que leva o país a depender de ajuda externa para alimentar a população.

No final da Guerra da Coreia (1950-53), Norte e Sul assinaram um armistício, mas nunca um tratado de paz, motivo pelo qual os dois vizinhos continuam tecnicamente em guerra.

Lusa
 

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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #99 em: Agosto 01, 2013, 08:43:32 pm »
A Coreia do Norte, Sessenta anos depois do Armistício
Alexandre Reis Rodrigues



A Coreia do Norte, há décadas na iminência de colapso financeiro e económico e incapaz de sobreviver sem ajuda externa maciça (alimentar e energética), comemorou, no passado fim de semana, o 60º aniversário do Armistício da Guerra da Coreia (25 junho de 1950 a 27 de julho de 1953). Tentando reescrever a história de um conflito, que terminou num impasse que continua a aguardar a celebração de um Tratado de Paz, apresentou-se, mais uma vez, como se fosse a grande potência vencedora.

Como se mais nada interessasse, tentando fazer esquecer todas as irracionalidades do regime e as extremas dificuldades por que passa a maioria da sua população, Pyongyang não se poupou a esforços nem dinheiro para concretizar um desmesurado programa de festividades, inaugurações de dispendiosos novos símbolos do regime (um renovado Museu da Guerra e um novo cemitério a honrar os mortos em combate) e um monumental desfile militar.

Esta postura seria própria de um País sem fragilidades económicas e sociais mas a Coreia do Norte está precisamente no extremo oposto e não está a passar por qualquer “milagre de recuperação”, por mais esforços que os seus dirigentes façam em mostrar que têm tido sucesso. É verdade que, embora inesperadamente, conseguiu em 2012, 1,3% de crescimento do PIB, malgrado as sanções e isolamento internacional, mas esse progresso pontual não a retira da lista dos Países mais pobres do mundo (o 197º lugar e um PIB per capita que é 1/19 avos do da Coreia do Sul), uma situação de todo em todo incompatível com a postura internacional que desafia tudo o que seria expectável de um País que nem sequer tendo estatuto para ser uma pequena potência. Duas circunstâncias explicam esta situação. Por um lado, o ter conseguido tornar a China refém das suas exigências, levando Pequim a ocupar o vazio imposto pelo isolamento internacional. Por outro lado, a feroz ditadura em que o regime faz viver a população (um em cada 120 norte-coreanos, detido em campos de concentração).

Presentemente, dá-se ao luxo de manter encerrado há mais de três meses (desde princípios de abril) o complexo industrial de Kaesong que dá trabalho a 53.000 norte-coreanos e representa 99,5% do comércio entre as duas Coreias. Ao fim de seis rondas de negociações, continua a não aceitar o compromisso que Seul lhe exige de não voltar a fechar unilateralmente as instalações. Pyongyang considera que o encerramento de Kaesong é da responsabilidade de Seul, devido à sua atitude sistematicamente hostil para com a Coreia do Norte. Entretanto, não deu qualquer resposta a mais uma oferta de regresso às conversações feita pelo Sul.

Kim Jong Un insiste em reafirmar interesse em retomar conversações de âmbito geral, suspensas em 2008, e de esclarecer que a prioridade é a economia e melhoria das condições de vida da população. Mas não se mostra disponível para qualquer cedência ou aceitação de condições prévias. Usa, aliás muito habilidosamente, duas “ferramentas” principais. Por um lado, o que Joseph Nye chama o “poder dos fracos”: a ameaça de colapso se não receber ajudas, um desfecho que sabe perfeitamente ser inaceitável, quer para a China, quer para a Coreia do Sul. Por outro lado, capacidade nuclear e um profuso arsenal de mísseis balísticos que, para já, constitui uma ameaça às bases americanas no Japão e em Guam, malgrado a falta de evidências de constituírem sistemas comprovadamente eficazes.

Quanto tempo mais poderá esta situação perdurar depende da forma como Pequim decidir dar substância prática à crescente exasperação que manifesta pelo comportamento provocativo de Pyongyang, adotando uma política de menor condescendência. Pequim tem dado alguns sinais nesse sentido, logo a começar, ao aderir às sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, na sequência dos testes de mísseis realizados no primeiro trimestre. Mas a pressão feita, que na prática se traduz por uma redução da ajuda, parece longe do nível que poderia começar a produzir efeito. Aliás, a presença do vice-presidente chinês ao lado de Kim Jong Un, nas cerimónias do armistício, deixaram claro que Pequim continuará a lidar com esta situação de forma muito cautelosa.

Tudo considerado, parece não se registarem quaisquer alterações significativas na situação da Península coreana. Há, no entanto, na postura da Coreia do Norte pelo
menos uma nova nuance que deve merecer atenção. Até aqui, o habitual tem sido alternar períodos de maior agressividade com períodos de acalmia para reclamar ajudas e incentivos para a normalização do relacionamento. Agora, nota-se uma combinação de maior agressividade, incluindo ameaças diretas aos EUA como ficou
patente na última crise, com um esforço de passar uma imagem de menor dependência de ajuda externa, presumivelmente para ganhar uma posição de força em próximas conversações. Ou seja, condições mais difíceis para uma próxima saída da situação de instabilidade em que continua mergulhada a península coreana. Estas circunstâncias levarão os EUA e a Coreia do Sul a reverem as suas opções.


Jornal Defesa
 

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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #100 em: Agosto 04, 2013, 05:30:41 pm »
Cerimonia dos 60 anos do armistício.

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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #101 em: Agosto 06, 2013, 01:42:15 pm »
http://www.nknews.org/2013/08/north-kor ... -show-you/
Citar
North Korean military parade: What the cameras didn’t show you
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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #102 em: Outubro 04, 2013, 10:37:05 pm »
Coreia do Norte promete continuar programa nuclear


O comando militar norte-coreano criticou hoje a presidente da Coreia do Sul, depois de algumas semanas de tranquilidade, e prometeu que Pyongyang ia continuar a desenvolver o programa de armamento nuclear. Num comunicado transmitido pela agência oficial KCNA, o porta-voz da comissão de defesa nacional norte-coreana afirmou que a presidente Park Geun-hye conduz a península coreana para um novo período de confrontos.
 
O tom é semelhante ao usado por Pyongyang para se dirigir a Park no pior momento das mais recentes tensões na península, no início do ano, na sequência do agravamento das sanções internacionais em resposta ao terceiro teste nuclear da Coreia do Norte.

Os comentários do comando norte-coreano são também uma resposta a um discurso da presidente sul-coreana, que na terça-feira encorajou o Norte a renunciar às ambições nucleares, referindo o desenvolvimento de uma capacidade de dissuasão nuclear para tornar o arsenal norte-coreano inútil.

Um dia depois, o secretário da Defesa norte-americano, Chuck Hagel, e o homólogo sul-coreano, Kim Kwan-jin, assinaram um plano de dissuasão perante a ameaça nuclear de Pyongyang.

"Se Park e o seu grupo conspiram com estrangeiros, sob pretexto de trazer uma mudança (à Coreia do Norte) e forçá-la a desmantelar o arsenal nuclear, estão a construir o seu túmulo", de acordo com o mesmo comunicado.

O Norte "vai avançar sem falhas" no desenvolvimento do arsenal nuclear, que é um meio de dissuasão contra um ataque norte-americano, acrescentou o porta-voz da comissão.

Cerca de 30.000 soldados dos Estados Unidos estão estacionados na Coreia do Sul. Na próxima semana, as marinhas dos Estados Unidos, do Japão e da Coreia do Sul iniciam manobras conjuntas, ao largo da península coreana.

De acordo com imagens obtidas por satélite, Pyongyang parece estar pronta a colocar em funcionamento um reator nuclear na central de Yongbyon, que produz plutónio, o que permitirá ao regime acelerar o programa de armamento, indicaram em meados de setembro, fontes russas e norte-americanas, citadas pela agência noticiosa francesa AFP.

Lusa
 

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Snowmeow

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Re: Coreia do Sul vs Coreia do Norte
« Responder #104 em: Outubro 06, 2013, 05:24:25 am »
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Relembro que não interessa a nenhum país vizinho, absorver 22 milhões de analfabetos subnutridos.

Claro que interessa... 22 milhões de mão de obra super barata para monstros como Samsung, Hyundai, LG, KIA, Daewoo, etc, etc... era ouro sobre azul!

Acho que para trabalhar lá é necessário saber ler e escrever...  :roll:
Incrível onde chega o nível de depreciação e ignorância acerca de todo um país, de todo um povo. Estou pasmo e decepcionado.
"Não corte uma árvore no Inverno; pois sentirás falta dela no Verão." Jairo Navarro Dias