Israel

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comanche

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Israel
« em: Setembro 04, 2007, 12:28:38 am »
Israel apresenta plano para melhoria das Forças Armadas

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JERUSALÉM (Reuters) - Israel apresentou na segunda-feira um plano abrangente para reformular suas Forças Armadas, refletindo o desgaste da guerra do ano passado no Líbano e a possibilidade de um eventual confronto com Irã e Síria.

Animado pela promessa dos EUA, no mês passado, de ampliar para 3 bilhões de dólares anuais as linhas de crédito para fins de defesa para Israel, o general Gabi Ashkenazi, comandante das Forças Armadas, delineou os programas de melhoria e treinamento para as forças aéreas, navais e terrestres.

O projeto, que ainda depende de aval do governo, vai "reforçar as Forças de Defesa de Israel e sua adequação para lidar com os desafios de segurança que o país enfrentará nos próximos cinco anos", disse o general em nota.

Israel gasta cerca de 10 por cento do seu Produto Interno Bruto, ou 15 bilhões de dólares, em suas Forças Armadas, tradicionalmente consideradas as melhores do Oriente Médio. Mas reveses na ofensiva militar contra a guerrilha libanesa Hezbollah levaram a apelos por uma revisão geral.

Israel vê no Irã e em seu programa nuclear uma "ameaça existencial". O Irã nega ter armas nucleares, ao contrário do Estado judeu, que supostamente as possui.

Ashkenazi disse que Israel encomendaria alguns caças de ataque norte-americanos F-35, que devem chegar ao mercado em uma década. Até lá, Israel vai modernizar sua frota de jatos, helicópteros de combate e aviões não-tripulados.

Israel também planeja complementar suas unidades Arrow 2, destinadas a abater mísseis balísticos, como o Iron Dome, um sistema feito para conter mísseis de curto alcance, como aqueles usados pelo Hezbollah e por militantes palestinos na Faixa de Gaza.

 

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André

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« Responder #1 em: Setembro 06, 2007, 02:04:33 pm »
Forças de defesa sírias repelem aviões israelitas

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As forças de defesa sírias dispararam hoje de manhã contra aviões israelitas que penetraram no espaço aéreo sírio, referiu a agência oficial Sana, citando um porta-voz.
«Ao alvorecer de 06 de Setembro, a aviação inimiga israelita penetrou no espaço aéreo da Síria a partir das fronteiras do norte, proveniente do Mediterrâneo e em direcção à região nordeste, ultrapassando a barreira do som», disse um porta-voz do exército sírio, citado pela Sana.

«Os meios da defesa antiaérea sírios opuseram-se à aviação israelita e forçaram-na a recuar, depois de ter largado munições», precisou a mesma fonte.

Acrescentou que o incidente «não provocou qualquer perda humana ou material».

«A República Árabe Síria adverte o governo do inimigo israelita contra este acto agressivo e reserva-se o direito de replicar da forma que considerar apropriada», declarou.

Não é a primeira vez que o espaço aéreo sírio é violado por Israel, remontando o último incidente a 28 de Junho de 2006.

Em Jerusalém, o exército israelita disse estar a «investigar» a informação síria.

«Estamos a comprovar a informação. Por agora, não confirmamos, nem desmentimos a sua veracidade», afirmou um porta-voz militar israelita.

A Síria, que acolhe o líder do Hamas, Khaled Mechaal, e outros dirigentes de movimentos islamitas palestinianos tidos como responsáveis por atentados contra Israel, denuncia como uma «agressão» o sobrevoo do seu território por aviões israelitas.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #2 em: Setembro 07, 2007, 01:31:51 pm »
Guerra contra à Síria é «improvável», diz ministro israelita

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O ministro da Cultura, Ciência e Desportos de Israel, Raleb Majadele, afirmou hoje que não acredita que a denúncia do Governo da Síria de um ataque aéreo contra o seu território por aviões militares israelitas possa provocar uma guerra.
A opinião do ministro, divulgada hoje pelo site do jornal israelita Há´aretz, é a primeira declaração pública de um membro do Governo sobre o incidente.

«O Exército não comenta esse tipo de informação», disse na véspera um porta-voz militar israelita, após a denúncia do Governo sírio de que aviões militares de Israel haviam bombardeado território sírio e fugido após os disparos.

O primeiro-ministro, Ehud Olmert, também evitou comentar o caso no discurso pronunciado quinta-feira à noite, em Jerusalém, numa convenção do seu partido, o Kadima.

A ministra dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, e o vice-primeiro-ministro, Haim Ramon, tiveram a mesma reacção.

O silêncio do Governo israelita e o aparente ambiente de tranquilidade nos Montes Golã permitem acreditar que o caso não terá maiores consequências, afirma hoje o jornal Yedioth Ahronoth.

Diário Digital

 

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Luso

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« Responder #3 em: Setembro 07, 2007, 03:46:48 pm »
Já estão a estudar as defesas, os marotos dos Israelitas...
Vai haver estrilho.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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comanche

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« Responder #4 em: Setembro 12, 2007, 02:27:31 pm »
Israel atacou base aérea na Síria


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A aviação israelita bombardeou e destruiu uma base sírio-iraniana de mísseis na semana passada, anunciou hoje um jornal árabe israelita em Jerusalém.
 


De acordo com o Assennara, aviões israelitas atacaram uma base sírio-iraniana de mísseis financiada pelo Irão, no norte da Síria, deixando-a aparentemente destruída por completo.

A Síria tinha anunciado que a defesa anti-aérea tinha disparado no dia 06 de Setembro contra aviões israelitas que tinham violado o seu espaço aéreo e na terça-feira apresentou uma queixa nas Nações Unidas contra a "violação flagrante" por parte da aviação israelita.

A incursão nunca foi confirmada por Israel, cujo primeiro-ministro, Ehud Olmert, deu ordens aos seus ministros para não dizerem "uma palavra" sobre o incidente relacionado com a Síria", disse à France Presse um alto responsável israelita, que pediu o anonimato.

Em Washington, um responsável militar norte-americano afirmou, igualmente sob anonimato, que Israel tinha efectuado um ataque aéreo na Síria, provavelmente com o objectivo de avisar Damasco para não rearmar o movimento xiita libanês do Hezbollah.

 
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #5 em: Setembro 12, 2007, 04:32:04 pm »
Citação de: "luisdmrx"
Turquia procura explicações de Israel.
Aviões F-15 israelitas, largaram depósitos de combustível na Turquia
11.09.2007

Depois de terem encontrado tanques de combustível pertencentes a aeronaves de Israel no sul da Turquia, alegadamente largados por aviões israelitas que sobrevoaram território sírio na semana passada, os turcos estão agora a exigir explicações por parte de Israel quanto à utilização indevida do espaço aéreo turco, para uma operação hostil contra a Síria.

A Turquia, é um tradicional aliado de Israel, mas o país é especialmente sensível a questões que ponham em causa a sua soberania.
O sobrevoo do seu território por aeronaves que partindo de Israel sobrevoaram todo o território sírio, tendo chegado à Turquia é algo que os turcos não parecem estar na disposição de deixar passar em claro, ainda mais porque a questão passou para o conhecimento da opinião pública. Por isso o ministro dos negócios estrangeiros turco terá já pedido explicações ao governo de Israel sobre o sobrevoo por parte de aeronaves de Israel no norte da Turquia

As autoridades de Israel, terão informado os turcos de que haverá um inquérito sobre a situação e que a Turquia será devida e rapidamente esclarecida sobre o incidente.

Entretanto, uma fonte não revelada terá confirmado à estação de televisão CNN nesta Segunda-feira que teve lugar uma operação militar da Força Aérea de Israel contra alvos no interior da Síria na semana passada.
O ataque, destinou-se a servir como demonstração de força e terá sido organizado contra uma coluna militar que se dirigia para o Líbano, alegadamente identificada por Israel como destinada a abastecer com armas o movimento islâmico Hezbollah.

O ataque despoletou na altura uma resposta dos sistemas antiaéreos colocados no noroeste da Síria às primeiras horas da manhã da passada Quinta-feira. Tudo indica que as aeronaves se dirigiram de Israel para norte, chegaram à fronteira entre a Síria e a Turquia, largaram os seus depósitos adicionais de combustível e voltaram para a sua base, eventualmente sobrevoando o mar. Terão sido esses os depósitos de combustível que foram encontrados em território turco, próximo à fronteira com a Síria. Os turcos identificaram os tanques de combustível como sendo pertencentes a aeronaves F-15, um tipo de aeronave utilizada por Israel.

Nas últimas semanas a retórica belicista entre a Síria e Israel tem vindo a aumentar de parte a parte, com a divulgação de planos de ataques preventivos por parte de Israel ou de planos sírios para recuperar os montes Golã.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #6 em: Setembro 12, 2007, 04:33:46 pm »
Citação de: "luisdmrx"
Israel atacou instalação nuclear Síria ?
Aumentam as dúvidas sobre o verdadeiro objectivo do ataque israelita
12.09.2007



Segundo fontes citadas pelo jornal norte-americano The New York Times, o ataque de Israel contra a Síria na passada semana poderá ter tido objectivos diferentes daqueles que inicialmente tinham sido apontados.

Inicialmente considerou-se que a incursão tinha ocorrido com o objectivo de testar as defesas da Síria, para posteriormente, e depois que os Sírios protestaram e tornaram público o ataque, ser aventada a possibilidade de Israel ter conduzido um ataque contra instalações ou colunas de abastecimentos do movimento Hezbollah.

Parte destas afirmações são de carácter especulativo, no entanto nos Estados Unidos fontes ligadas ao pentágono e citadas pela estação de televisão CNN e também pela CBS, confirmaram no inicio da semana que de facto tinha ocorrido um ataque por parte de aeronaves de Israel em território Sírio.

Num acontecimento relacionado, a Turquia pediu explicações a Israel pelo facto de aeronaves F-15 terem atingido território turco durante a sua progressão para norte, tendo ali alijado os seus tanques de combustível.

Suspeitas
No entanto as suspeitas não ficaram por aqui.
Mais dúvidas começam a levantar-se a partir do momento em que passada quase uma semana da ocorrência, não há qualquer informação sobre imagens do local do acontecimento.

A Síria, afirmou que tinha ocorrido um ataque, protestou e ficou irritada por a maior parte do mundo não ter pura e simplesmente dado importância ao assunto, mas não divulgou imagens do local onde foram feitos os ataques, o que seria normal, dada a gravidade do acontecimento.

Não sendo nunca demais frisar o carácter especulativo das informações que vão sendo avançadas pelas mais diversas fontes, é no entanto de realçar a estranha condenação por parte da Coreia do Norte, país que normalmente não se pronuncia sobre este tipo de questões.

Entretanto, e segundo o jornal New York Times, fontes próximas da casa branca afirmaram que Israel acha que haverá a possibilidade de existirem instalações nucleares na Síria e que Israel tem provas fotográficas tiradas por satélite de instalações nucleares onde se podem manusear dispositivos atómicos.

Fontes em Israel afirmam que existe a possibilidade de a Coreia do Norte se estar a tentar ver livre do material físsil que produziu nas suas centrais nucleares e que a Síria e o Irão poderão ser os compradores preferenciais. Técnicos da Coreia do Norte poderão estar na Síria em missões de apoio e o ataque de Israel contra aquelas instalações poderia explicar a estranha reacção norte coreana ao ataque efectuado pela força aérea israelita.

Sabe-se que durante o ataque, ocorreram fortes interferências nas comunicações, as quais foram notadas no Líbano, onde a rede de telefones móveis foi afectada.

Entre outras especulações, Israel poderá ter enviado um sinal aos Sírios de que sabe perfeitamente onde estão as instalações e que pode agir de forma mais forte sobre elas. Avisar a Síria poderia ainda servir como aviso ao Irão, que tem em curso um programa de enriquecimento de urânio que, depois de enriquecido, só tem utilidade prática para fins militares.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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André

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« Responder #7 em: Outubro 07, 2007, 04:11:53 pm »
Ehud Olmert tenta acalmar os críticos antes de conferência internacional

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O primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, tentou hoje acalmar os seus críticos em Israel que o acusam de ir depressa demais nas discussões com os palestinianos tendo em vista a conferência internacional prevista para Novembro nos Estados Unidos.

«Durante as minhas discussões nos últimos meses com o presidente palestiniano (Mahmud Abbas) não se chegou a nenhum acordo», declarou Olmert na reunião semanal do seu executivo.

«O que fizemos foi examinar profundamente a situação o que nos permitiu apresentar a nossa visão respectiva e passar em revista os principais problemas no centro das negociações que conduzirão à solução de dois Estados», Israel e Palestina, coexistindo pacificamente, adiantou.

O primeiro-ministro disse ainda que a reunião internacional, prevista para finais de Novembro, deve «apoiar o processo diplomático», mas não poderá «em nenhum caso substituir as negociações directas entre (Israel) e os palestinianos».

Segundo Olmert, qualquer acordo dependerá «da aplicação do 'roteiro de paz', em espírito e à letra, e segundo a ordem das prioridades estabelecidas» em 2003 por este plano internacional de paz.

O texto prevê nomeadamente o fim da violência, o congelamento da colonização israelita dos territórios ocupados e a criação de um Estado palestiniano.

Olmert e Abbas estiveram reunidos na passada quarta-feira, pela primeira vez com as suas equipas de negociadores, para avançar nas questões chave do conflito tendo em vista a reunião convocada pelo presidente norte-americano, George W. Bush.

Israel e a Autoridade Palestiniana estão envolvidos em discussões para elaboração de um "documento conjunto" que servirá de base às negociações de paz se espera sejam lançadas na conferência.

Segundo fontes norte-americanas, a conferência realizar-se na segunda metade de Novembro em Annapolis (Maryland) e, de acordo com Abbas, foram convidados cerca de três dezenas de países, grupos regionais como a União Europeia e organismos mundiais como a ONU.

Fontes diplomáticas ocidentais indicaram que entre os convidados estão uma dezena de países árabes, alguns aliados dos Estados Unidos, como a Arábia Saudita, e outros designados de hostis pela administração norte-americana, como a Síria.

Sábado, o primeiro-ministro palestiniano demitido Ismail Haniyeh, um dos líderes do Hamas em Gaza, afirmou que o movimento islamista vai pedir aos países árabes para boicotarem a conferência internacional sobre o Médio Oriente.

«Vamos apelar directamente aos nossos irmãos árabes, em particular ao reino da Arábia Saudita e ao Egipto, a reconsiderarem qualquer decisão de participação naquela conferência», declarou Haniyeh numa entrevista divulgada pelo jornal Palestina, próximo do Hamas.

«Não depositamos a mínima esperança naquela conferência», adiantou, declarando-se «contra qualquer normalização» das relações com Israel.

A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, efectua uma nova deslocação ao Médio Oriente de 14 a 18 de Setembro para preparar a reunião internacional.

O Hamas tem o controlo da Faixa de Gaza desde 15 de Junho, após ter derrotado as forças fiéis ao presidente da Autoridade Palestiniana, que mantém o domínio na Cisjordânia, onde funciona um governo palestiniano apoiado pela comunidade internacional.

Lusa/SOL

 

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André

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« Responder #8 em: Outubro 09, 2007, 12:19:32 am »
Israel pensa em retirar embaixador israelita de Caracas

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Segundo a imprensa venezuelana, Israel estuda a possibilidade de «reduzir» as suas relações com a Venezuela, pela amizade «anti-israelita e extremista» do Presidente Hugo Chávez com o seu homólogo iraniano Mahmud Ahmadinejad.

Segundo a imprensa venezuelana, o embaixador israelita em Caracas, Sholmo Cohen, cessará funções em Junho de 2008 e «não existem intenções de o substituir por parte de Israel».

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #9 em: Outubro 24, 2007, 12:07:25 pm »
Israel pode cortar a electricidade e o combustível a Gaza

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O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, poderá aprovar quinta-feira o corte do fornecimento de electricidade e combustível à Faixa de Gaza, atendendo aos pedidos de altos comandantes militares, noticia hoje a imprensa israelita.
Barak deve reunir-se quinta-feira com os responsáveis militares.

Terça-feira à noite, os comandantes decidiram pedir ao Governo novas medidas de pressão, como a redução dos envios de combustível, serviços e mercadorias, noticia o jornal Haaretz.

A decisão foi tomada numa reunião de urgência convocada pelo vice-ministro da Defesa, Matan Vilnai. As milícias palestinianas lançaram terça-feira oito foguetes artesanais Qassam e 12 bombas contra o sul de Israel, mas não causaram feridos.

«Temos que mostrar aos habitantes de Gaza que a vida não continua tranquilamente quando caem foguetes Qassam em Israel», disse na reunião um oficial, citado pelo jornal The Jerusalem Post.

Israel já «abriu a porta» há pouco mais de um mês para vir posteriormente a cortar a electricidade e o combustível, ao declarar Gaza «território inimigo», controlado desde junho por uma «organização terrorista», o Hamas.

A população de Gaza começou a comprar geradores de energia, mas estes esgotaram em seguida, porque Israel limitou ao máximo a entrada e saída de bens na faixa desde que o Hamas expulsou as forças do Fatah.

A faixa depende em cerca de 50% da electricidade israelita.

No âmbito das represálias contra Gaza, o Ministério da Defesa estuda a possibilidade de cortar a electricidade durante várias horas por cada foguete artesanal que cair em Israel.

Os altos responsáveis militares decidiram há poucos dias cortar a energia durante algumas horas à tarde ou à noite a Beit Hanoun, no norte de Gaza, de onde as milícias palestinianas lançam os projécteis contra Israel.

O exército opõe-se, no entanto, a cortar a água.

Os altos comandantes decidiram retirar algumas restrições ao movimento dos palestinianos na Cisjordânia, controlada pela Autoridade Nacional Palestiniana, do presidente Mahmoud Abbas, interlocutora de Israel.

Ehud Barak disse à secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, na última visita que fez à região, este mês, que Israel retirou 24 obstáculos físicos e um posto de controlo militar na estrada na Cisjordânia.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #10 em: Outubro 27, 2007, 09:41:42 pm »
Israel aplica sanções a Faixa de Gaza a partir de domingo

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Israel vai reduzir o fornecimento de combustíveis à Faixa de Gaza, a partir de domingo, na sequência de uma decisão do governo, que considera este território "entidade hostil", anunciou hoje o Ministério da Defesa israelita.

"A partir de domingo serão reduzidas as entregas de combustíveis e nos próximos dias efectuaremos cortes de electricidade", disse o porta-voz do ministro da Defesa de Israel, Ronen Moshe.

"No que respeita aos cortes de electricidades, há problemas jurídicos por resolver", adiantou, referindo-se aos possíveis recursos que as organizações de direitos humanos israelitas podem apresentar junto do tribunal.

As organizações de direitos humanos consideraram as sanções "punições colectivas".

De acordo com o Ministério da Defesa israelita, os cortes periódicos de electricidade e a redução do fornecimento de combustível à Faixa de Gaza é uma resposta ao disparo de mísseis por parte dos palestinianos no sul de Israel.

Lusa

 

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« Responder #11 em: Outubro 29, 2007, 08:48:58 pm »
Medidas punitivas Israel contra Gaza são «inaceitáveis»

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O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, considera «inaceitáveis» as medidas punitivas israelitas em Gaza e pediu a Israel que as reexamine, indicou hoje a sua porta-voz.

«O secretário-geral reitera o seu apelo à cessação dos disparos cegos de rockets pelos militantes palestinianos contra Israel e condena firmemente estes actos», declarou a porta-voz, Michele Montas, num comunicado.

«Entretanto, acredita firmemente que as medidas punitivas tomadas por Israel, que afectam o bem-estar de toda a população da Faixa de Gaza, são inaceitáveis» e «pede a Israel que as reexamine», acrescenta o comunicado.

Também a comissária para as Relações Exteriores da União Europeia, Benita Ferrero-Waldner, manifestou hoje «grande preocupação» com os cortes de abastecimento de electricidade e combustível de Israel à Faixa de Gaza.

«Expressei a todos os líderes israelitas, de forma aberta, a preocupação da UE com a situação humanitária em Gaza», disse a comissária, numa conferência de imprensa em Jerusalém, após finalizar, hoje à tarde, os seus contactos em Israel.

Ferrero-Waldner chegou hoje à região para uma visita de dois dias, que coincide com a aplicação das primeiras sanções israelitas contra a Faixa de Gaza, incluindo os cortes de corrente eléctrica e do abastecimento de gasolina e gasóleo.

O plano de sanções foi aprovado em Setembro pelo governo do primeiro-ministro Ehud Olmert e aplicado domingo pela primeira vez, como medida de pressão para que as milícias suspendam os seus ataques com «rockets» contra o sul de Israel.

Em Moscovo, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Mikhail Kaminin, advertiu hoje que as medidas israelitas são contrárias ao diálogo político.

«Partimos do princípio de que o isolamento e as represálias que afectam as necessidades básicas de amplas camadas da população civil dificilmente podem ser métodos de luta contra os extremistas», sublinhou, numa comunicação divulgada pela Internet.

Também a França lamentou hoje as sanções israelitas, considerando que contribuirão para deteriorar uma «situação humanitária já alarmante».

«Lamentamos a decisão israelita de adoptar sanções afectando a população civil da Faixa de Gaza através de restrições sobre o fornecimento de electricidade e combustível», disse em Paris a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Pascale Andréani, pedindo a Israel que evite acções «susceptíveis de agravar a situação das populações civis».

Em Jerusalém, dez organizações de direitos humanos israelitas e palestinianas interpuseram entretanto uma acção junto do Supremo Tribunal israelita contra os cortes de energia e combustíveis, considerando a medida um «castigo colectivo».

O vice-presidente do tribunal, Eliezer Rivlin, instruiu o Estado a responder à acção interposta pelas organizações humanitárias num prazo de cinco dias.

Entretanto, na Faixa de Gaza, três palestinianos e um israelita morreram hoje durante operações militares do Exército judaico no território.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #12 em: Dezembro 12, 2007, 12:42:33 pm »
Israel passa o Reino Unido e coloca-se no quarto posto de exportação mundial de armas.
Israel exportou cerca de 4000 milhões de dólares em 2007, sendo apenas superado pelos Estados Unidos, Russia e França.

http://www.haaretz.com/hasen/spages/932656.html
 

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« Responder #13 em: Dezembro 20, 2007, 07:14:42 pm »
Governo israelita constrói um abrigo anti-bomba para Olmert

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O governo israelita está a construir um abrigo anti-bomba na residência do primeiro-ministro, Ehud Olmert, em Jerusalém, para fazer face a um possível ataque com armas não-convencionais, noticiou hoje o jornal israelita Yediot Aharonot.
Citando fontes não identificadas, o jornal afirma que não se trata de um abrigo nuclear, mas que apenas visa proteger contra ataques químicos ou aéreos.

O jornal assegura ainda que os trabalhos começaram há três semanas e publica um plano promenorizado do abrigo.

Os operários envolvidos na obra são exclusivamente judeus e devem passar por exaustivos controlos de segurança.

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« Responder #14 em: Janeiro 04, 2008, 02:01:00 pm »
Ariel Sharon completa dois anos em estado de coma

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O ex-primeiro-ministro israelita Ariel Sharon completa hoje dois anos em estado de coma, após sofrer um derrame cerebral que o mantém desde então num hospital em estado vegetativo.

Sharon está actualmente na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Cheeba, em Tel Hashomer, localidade próxima a Telavive, para onde foi levado em Maio de 2006.

Ariel Sharon foi levado para este centro médico após ter sido submetido a oito cirurgias, entre elas a retirada de parte do intestino devido a uma obstrução, no hospital Hadassah Ein Karem, em Jerusalém.

Na noite de 4 de Janeiro daquele ano, Sharon sofreu um derrame cerebral e fez duas operações na mesma madrugada no hospital de Jerusalém.

A 6 de Janeiro de 2006, após uma recaída, o ex-primeiro-ministro foi operado pela terceira vez, mas desde que sofreu o derrame encontra-se em estado de coma induzido.

Diário Digital / Lusa