El resto de Portugal nunca ha tenido vínculos especiales con Galicia, esos lazos son muy inferiores a los de Galicia con paises extranjeros como Venezuela o Argentina y desde luego muy inferiores a los que Galicia tiene con cualquier otra región de España, Cataluña incluida por supuesto.
Manuel Liste, você deveria estudar um pouco mais a história das migrações galegas.
Durante muito tempo, muita da migração de galegos para Portugal, não era para o Porto ou para o norte de Portugal mas sim para Lisboa. Até eu tenho, ou melhor, ao que consta tive um bisavô galego, que casou com uma bisavó do algarve. Ainda me lembro dela quando era muito pequeno. Ela tinha quase 100 anos, como viuva vestia de preto (como era tradição) e uma das coisas que se notava era o olho azul. É até engraçado comparar os algarvios aos andaluzes...
(Por outro lado, não se pode negar que muitos usos e costumes árabes foram por nós aceites. Aliás a superioridade tecnologica dos árabes e dos berbéres era reconhecida por toda a gente, mas isso é outra história)
A questão, é que por causa da lingua, as origens galegas dessas pessoas foram-se diluindo. Além de que enquanto que os galegos que íam para a américa mantinham uma ligação sentimental muito mais forte que os que vinham para Portugal, que podiam facilmente voltar às suas terras.
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Quanto à questão monarquia / república, confesso que tanto se me dá como se me deu.
Portugal é uma república.
Essa república foi implantada através de um golpe de estado absolutamente ilegítimo e após os golpistas terem feito uma campanha para denegrir a figura do rei D. Carlos, que hoje levaria os jornalistas à cadeia sem apelo nem agravo.
Mas mesmo assim não foi suficiente, e a Maçonaria que não conseguia atingir a teta do poder de outra forma, decidiu ordenar o assassinio do Rei para assim com a monarquia enfraquecida conseguir controlar o país.
O comportamento corrupto dos republicanos a seguir ao golpe de 5 de Outrubro também não é razão para nos orgulharmos.
Quanto a isso não tenho dúvidas.
A república ainda hoje, mesmo sem nunca ter sido referendada mantém um preceito constitucional que proibe a possibilidade de existir outra forma de governo que não fosse a republicana.
No entanto, se me perguntarem, olhando para a realidade da sociedade portuguesa e aquilo que eu acho necessário, como uma figura relativamente independente mas com legitimidade dada pelo voto, que possa servir de contraponto ao primeiro ministro, a república fará mais sentido que a monarquia.
Mas não gosto da actual república.
Cheira a mofo, tresanda a corrupção, e é arrogante na medida em que são arrogantes as elites mal educadas, depravadas e analfabetas que suportam os dois partidos do poder.
Cumprimentos