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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: LM em Janeiro 29, 2007, 02:07:28 pm
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Gostava de colocar algumas questões sobre os nossos BIP, em especial depois do que escrevemos no tópico "Paras no Afeganistão":
a) Qual a organização actual/ equipamento (até ao escalão secção) dos BIP e qual a evolução previsível (ie, já aprovada em LPM)
b) Se não houver uma alteração drástica nos gastos militares (ie, sonhar, mas com limites) qual a alterações que defendem na estrutura dos BIP?
c) Como devem ser consideradas possíveis "forças de apoio" (morteiros 120mm, obuses 105mm, engenharia, AA, AT,sniper .50, sniper 7,62, reconhecimento, etc)? Algumas ou todas ou nenhumas (quais) fazerem parte da orgânica do batalhão ou de uma unidade externa ou colocadas "ad hoc" conforme necessidades...?
d) Existe a figura de "Designated Marksman"
(http://en.wikipedia.org/wiki/Designated_marksman (http://en.wikipedia.org/wiki/Designated_marksman)) nos BIP? Há planos para haver? Parece-me um excelente multiplicador de poder de fogo e, claro, com um "custo" incomparavelmente menor que o de um sniper dedicado.
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Pelo que sei é esta:
Comando e Estado Maior do Batalhão
1 Companhia de Comando e Serviços (CCS)
3 Companhias de Atiradores (Cat 11, 12, 13)
O seu armamento principal é constituído por Esp. aut. Galil, MG3, Morteiros 60mm (3 por companhia) e Canhões Carl Gustav (3 por companhia)
1 Companhia de Apoio de Combate (CAC)
Browning 12,7mm; Lança-Granadas Santa Barbara; 6 Morteiros 81 mm; 6 Postos de Tiro Milan (Possuem Câmaras Térmicas MIRA)
Com o fim da CACarro acho que cada BIPara deve ter recebido 6 a 9 postos de tiro Milan extra, mas não sei ao certo.
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Duarte
Pelo aquilo que ouvi cada companhia de atiradores, vai ter o seu pelotao anticarro com 6 postos de tiro milan e lança granadas LAG
A companhia de apoio fogo desaparece e fica apenas o Batalhao articulado em
CCS( com os pelotoes morteiros,Logistica,Medical,Comando..)
e 2 ou 3 Companhias de Atiradores(depende dos efetivos disponiveis..)
Penso que o pelotao de apoio de cada companhia de atiradores, vai ficar estruturado em 3 seccoes de 2 Hummer ou Land Rover cada um equipado com Milan ou Lança Granadas
Os pelotoes de atiradores devem estes ficar apenas equipados com armas ligeiras G36 Metrelhadoras 7,62mm e Laws
Os carl Gustav vao acabar para o DGME.
Anos atraz eu tinha proposto esta oraganizaçao com o Papatango no Forum Defesa :idea:
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Bom Dia.
Lamento, mas ainda hoje não percebo estas reorganizações de unidades, e nas nossas forças armadas variam tanto e algumas com tão pouca qualidade... Penso que algumas não serão por falta de orçamento mas por falta de competência das pessoas que as fazem.
Os milan passam para as companhias? ficámos com uma poletão de armas pesadas com lg e milan! e os morteiros ? vão colocados aonde? Será que vamos ter uma companhia apoio e serviços com igualmente com poletão de reconhecimento e também os morteiros? Como sugestão não se arranjam uns tow para um pelotão atk pesado?;
Cumprimentos
Wad Ras
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Anos atraz eu tinha proposto esta oraganizaçao com o Papatango no Forum Defesa e pelos vistos as chefias militares optarem por a nossa organizaçao
Pelo menos desta vez, coisa rara, sabemos que são os responsáveis se não concordarmos com a organização
Mais a sério: estranho colocar tantos elementos de apoio (morteiros, misseis AT, etc) directamente sob comando da companhia de atiradores e a não existencia de uma companhia de "armas pesadas"/apoio... uma tendencia NATO, vantagens/desvantagens...?
Para apoio a este assunto a organização de um batalhão paraquedista do Reino Unido (http://www.specialoperations.com/Foreign/United_Kingdom/Paras/):
Battalion Organisation
Each regular parachute battalion has a:
- headquarter company
- three rifle companies
- patrol company
- fire support company,
for a total strength of about 550 all ranks.
Headquarter Company:
is comprised of the Battalion Headquarters Platoon, which includes the Provost (regimental police) Section and Medical Section, the Orderly Room, Quartermaster Platoon and Motor Transport Platoon, as well as two non-Para sub-units, the Catering Platoon from the Royal Logistics Corps and the Pay Section from the Adjutant General's Corps.
Support Company has three platoons:
Mortar, Machine Gun and Anti-Tank.
The Mortar Platoon consists of four sections, each with two 81mm mortars and a Mortar Fire Control (MFC) party. An MFC party is usually attached to each rifle company on exercises or operations.
The Machine Gun Platoon has six 3-man gun detachments each with a 7.62mm General Purpose Machine Gun( the FN MAG ) operating in the sustained fire role i.e. with a tripod and mortar-type dial sight. There are also four .50in Browning heavy machine guns for optional use; these were seen in Kosovo mounted on Pinzgauer light trucks.
The Anti-Tank Platoon is organised as a small headquarters and two sections, each with three Milan missile launchers ( referred to as firing posts or FPs ).
Patrol company
The patrol company concept originated in September 1964 when C Company of 2 Para was reorganised from volunteers from throughout the battalion as a long-range patrol unit, to operate in Borneo. Today the organisation of the patrol company( which is lettered, not named ) in each battalion is slightly different. Each has as its main combat element the Patrols Platoon, which depending on the battalion has from six to eight 4-man patrols, operating in armed Land Rovers or on foot. Also under command of the patrol company, mainly for administrative purposes, are the Signals Platoon, which provides the radio operators for both the battalion HQ and the various company headquarters, the Intelligence Section and the Training Wing( in 2 Para this is part of the Air Training Cell under the Air Adjutant ). In 1 and 2 Para the Assault Pioneer Platoon is also part of the patrol company while in 3 Para it comes under HQ Company. The Assault Pioneers are responsible for such tasks as wiring, mining and demolitions within the battalion.
Rifle Companies
A rifle company has a small headquarters and three 28-man platoons, for a full strength of about 90. On operations or exercises the HQ would normally be split into two and reinforced by attachments such as signallers, an MFC party, a Forward Observation Officer(FOO) from the supporting battery and his team and some medics. One group would be under the officer commanding(OC), a major, and the other under his second in command(2IC), a captain. The company sergeant major, a WO2, would be with one of the groups.
The basic building block of the company is the rifle section of two four-man fire teams, one under the section commander, a corporal, and the other under his 2IC, a lance corporal. Each of these teams has a 5.56mm Light Support Weapon as well as SA80 rifles, hand grenades and LAW80 94mm disposable anti-tank rockets, these having replaced the 66mm Light Anti-tank Weapon. However the LSW is not popular and before the entry into Kosovo 1 Para replaced most of its LSWs with GPMGs. The platoon commander and platoon sergeant, like the junior NCOs, have small radios to speak to these men in action. The other two men in the platoon HQ are soldiers carrying a larger radio ,set to the company net, and a 51mm mortar. Up to sixteen men in a battalion are trained as snipers in addition to their roles within a rifle company. They usually operate in pairs armed with the 7.62mm L96A1 sniper rifle. The Barrett Model 82 .50-calibre rifle has also entered service.
Major weapons systems
6x Milan anti-armour missile launchers( range 1950m )
8x 81mm mortars( range 5650m )
9x 51mm mortars (range 800m )
6x Sustained Fire Machine Guns
4x 0.5in Browning Machine Guns
Equipment and Vehicles
A parachute battalion does not have a huge amount of vehicles but its equipment includes some Land Rover 90s and 110s, and also Steyr-Daimler-Puch Pinzgauers, known as the Truck Utility Medium (Heavy Duty). A more specialised vehicle is the Supacat, a small 6x6 All Terrain Mobile Platform(ATMP). Four wheeled offroad bikes have also been tested for use by the Paras. The Clansman series of radios has been in service since the early 1980s and ranges from the PRC-349 used at section level to the VRC-353 used at battalion HQ. Another, newer radio in service is the long-range but lightweight PRC-320; more sophisticated signals equipment would be operated by an attached Royal Signals rear link detachment. Clansman is to be replaced soon by Bowman. In service already is the Irvin Low Level Parachute which has been successfully tested with full equipment from a height of 300 feet ( 90m).
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LM
como somos pequenos temos que racionalizar os meios, portanto temos que fazer o trabalho de um batalhao tipo UK com uma Companhia
Assim no nosso caso, isso quer dizer que o comandante da companhia dispoe de 3 pelotoes de atiradores UM deles para executar reconecimento e os outros 2 em reserva a famosa tactica do V
1 pelotao a frente a bater o terreno e 2 atraz para envolver o inimigo
o pelotao apoio com os Milan e o LG é a força imediata de apoio.
No caso de necessidade e envolvimento de um escalao batalhao teremos o pelotao morteiros na CCA
em termos de material o nosso Batalhao Para ou Infantaria Ligeira é composto por:
500 elementos
6 Morteiros de 81mm na CCA
12 ou 18 Milan nas companhias atiradores
6 Lança Grandas Automaticos de 40mm nas compahias atiradores
27 Metrelhadoras MG3 nas secçoes de combate
Galil ou G3, Lança Roquetes Laws,Granadas individuais e HK79
Viaturas Tacticas Nissan Patrol,Ivecos,DAF
O pelotao de morteiros da CCA e utilizado como uma MINI bataria de artilharia ligeira movél.
PS: LM como podes verificar o nosso batalhao fica com uma potencia de fogo superior ao Batalhao tipo UK
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Desde já obrigado pelas respostas, e espero que quem possa continue a dar detalhes sobre a organização / equipamentos, quanto mais baixo o escalão em causa melhor...
Confesso que esta organização com companhias de atiradores "musculadas", e sem companhia de apoio deixa-me "desconfortável" - mas, confesso, não tenho conhecimentos para o justificar, quem estudou a matéria que avance.
Tendo em conta que são as nossas tropas de elite que, na minha optica, deveriam ter o sua máxima capacidade operacional ao nivel do escalão batalhão, julgo que faria mais sentido que:
- unidades especializadas como as Milan/AT não fizessem organicamente parte de uma CompAt, mas sim de uma CompAp (mesmo que operacionalmente fossem normalmente colocadas com CompArt)
- que a CompAp tivesse os morteiros 81mm, Stinger/AA, pelotão Engenharia, sniper/reconhecimento e as minhas "queridas" 12,7mm; estou indeciso com os LG40mm...
- que o PelApo das CompAt tivesse as MG3, morteiros 60mm e MATADOR
http://en.wikipedia.org/wiki/MATADOR_%28weapon%29 ou algo parecido (ou, os LG40mm têm a mesma função..?)
- que as SecAt tivessem algo do tipo MG-43 http://world.guns.ru/machine/mg40-e.htm
- que existisse a figura do Designated Marksman (http://en.wikipedia.org/wiki/Designated_marksman)
E podem começar a criticar este treinador de bancada...
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Por falar em companhias "musculadas", quando estava a remexer nas minhas notas ao longo dos anos ( basicamente o que o pessoal vai escrevendo nos fóruns ), reencontrei esta proposta do JQT para uma unidade de fuzileiros, mas que, como ele próprio diz, pode servir de base a qualquer outra unidade de infantaria ligeira:
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Fuzos
O Corpo de Fuzileiros deveria ser organizado como os Paras no Ex. Uma grande unidade, a Brigada De Fuzileiros (ou Anfíbia) com 3 Batalhões de Fuzileiros, Um Esq. ou Unidade de Recto (que poderia ter as 20 VB e servir de ponta de lança da Brigada, compravam-se mais umas 15-20 para a Infa.), Uma unidade de Transmissões, de engenharia, de defesa AA (Stinger ou Mistral), um grupo (batalhão) logístico com subunidades de manutenção, de transportes, apoio sanitário e administrativo) e talvez uma bateria de art. 105mm com L-119 (esta poderia ser do Ex. até). O DAE e a Policia Naval seriam unidades separadas, tal como a Escola de Fuzos, mas tb dependentes do
CF.
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Proposta de uma companhia de fuzileiros
A unidade em causa foi pensada para emprego geral e para operar apeada. Mas está distribuída de forma a poder operar como infantaria motorizada, helitransportada ou mecanizada, de acordo com as contingências.
- Pelotão de comando
– 3 Pelotões de combate
– Pelotão de apoio
Todos os pelotões são compostos por 32 elementos, repartidos por 4 secções. Todas as secções são compostas por 8 elementos, repartíveis em 2 esquadras. Isto permite a seguinte atribuição aos meios de transporte (alternativos entre si):
Meios de secção:
- Veículo táctico ligeiro Iveco VM-90
- Blindado de rodas Piranha APC
- Barco semi-rígido ou pneumático de 5,5m, c/ motor fora de borda de 60 Cv
- Helicóptero Agusta A109
Intermédios secção-pelotão (2 secções):
- Helicóptero NH-90
- Blindado de assalto anfíbio AAV-7
Meios de pelotão:
- Camião médio DAF 4x4
- Lancha de desembarque do tipo LCVP
- Helicóptero EH101
Meios de companhia:
- Lancha de desembarque do tipo LCM
- C-130-H30
Os modelos citados são apenas para servir de exemplo. Para aqui não importa se o camião é DAF ou é Mercedes, ou se a companhia vai usar obrigatoriamente helicópteros Agusta A109 ou EH101. Também não significa que todos os tipos de meio de transporte aqui citados sejam necessários. Tratam-se de alternativas entre si.
Passemos ao armamento padrão. Aqui também recorreremos a exemplos de material sem que isso queira dizer que cada um seja o mais indicado para a sua função.
Arma individual padrão: Diemaco C-7 (arma: 3,2 Kg; carregador de 30 munições: 0,5 Kg; conjunto: 4 Kg))
Arma individual equipada com lança-granadas de 40mm: Diemaco C-7 +LG (arma: 5 Kg; cada munição de 40mm: 0,25 Kg)
Arma individual curta: Diemaco C-8 (arma: 2,6 Kg; com carregador: 3,1 Kg)
Granada de mão: 0,5 Kg
Designated Marksman Rifle: G-3 DMR (4,5 Kg; carregador de 20 munições: 0,5 Kg; conjunto: 5 Kg)
Metralhadora ligeira: FN Minimi (arma: 7,1 Kg; saco de 200 munições: 3,15 Kg; conjunto: 10,25 Kg)
Metralhadora de emprego geral: MG-42 (arma: 11 Kg; saco com 200 munições: 5,4 Kg; conjunto: 16,4 Kg)
Morteirete de 60mm: Vektor M4 Mk1 (arma: 6,5 Kg; cada munição: 2 Kg)
Morteiro de 81mm: BAe L16A2 (arma: 38 Kg; cada munição: 7,5 Kg)
Lança granadas de foguete: RPG-7 (arma: 6,9 Kg; cada munição: 2,2 Kg; conjunto: 9,1 Kg)
Arma anti-carro/anti-estrutura descartável: Bofors AT-4 (8,5 Kg)
Canhão portátil anti-carro/emprego geral: Carl Gustav (arma: 8,5 Kg; cada munição: 3,5 Kg; conjunto: 12 Kg)
Míssil anti-carro: Milan (lançador: 16,4 Kg; míssil: 6,7 Kg)
Míssil anti-aéreo Stinger (lançador: 15,7 Kg; míssil: 5,7 Kg)
Rádio VHF: P/PRC-502 (0,82 Kg)
Rádio Multibanda: P/PRC-525 (5,5 Kg)
Colete anti-bala: 4 Kg
Pistola 9mm: 1 Kg
________________________________
Recordo que a organização e dotação da unidade são para operação apeada. No caso de operação motorizada, as quantidades de munições seriam maiores.
* Pelotão de comando:
Secção de comando:
- 1x Co c/ C-7
- 1x AdjCo c/ C-7
- 1x Radio c/ C-8
- 1x Paramédico
Secção de atiradores do pelotão de comando (x3):
- 2x Minimi
- 2x C-7+LG
- 4x C-7
_________
* Pelotão de combate (x3):
Secção de comando e apoio:
- 1x Co c/ C-7+C-8 e 7 carregadores de reserva (p/ portador de munições de MG-42)
- 1x AdjCo c/ C-7+ C-8 e 7 carregadores de reserva (p/ portador de Carl Gustav)
- 1x Radio c/ C-8+ 2 munições de 60mm e 4 carregadores de reserva (p/portador de morteirete)
- 1x MG-42
- 1x portador de munições de MG-42
- 1x portador de Carl Gustav
- 1x porta-munições Carl Gustav c/ C-8
- 1x morteiro 60 c/ C-8
Secção de atiradores (x3):
- 2x C-7+1 munições de RPG-7+2 carregadores de C-7 e 2 granadas de mão (de reserva p/ portador de RPG-7/AT-4)
- 2x C-7+LG
- 2x Minimi
- 1x G3 DMR
- 1x RPG-7ou, em alternativa, AT-4+C-7
_____
* Pelotão de apoio
Secção de comando do pelotão de apoio:
- 1x Co c/ C-7
- 1x AdjCo c/ C-7
- 1x Radio c/ C-7
- 2x Minimi
- 1x RPG+C-7
- 2x C-7+LG
Secção de morteiros:
- 2x equipa de morteiro 81mm (4 elementos, todos com C-8 + 5 carregadores)
Secção anti-carro:
- 2x portador de lançador Milan+pistola 9mm
- 2x portador de míssil Milan (2 cada)+C-8
- 4x C-7 + míssil Milan
Secção anti-aérea:
- 2x portador de lançador Stinger+pistola 9mm
- 2x portador de míssil Stinger (2 cada)+C-8
- 4x C-7+ míssil Stinger
______________________
EQUIPAMENTO E CARGAS-PADRÃO:
Dotação-padrão. Poderá variar de acordo com o tipo de pelotão ou secção.
- atirador regular: colete+C-7+7 carregadores = 11,7 Kg
- atirador c/ LG: colete+C-7LG+7 carregadores+20 munições de 40mm = 17,5 Kg
- atirador designado (designated marksman): colete+G3DMR+9 carregadores+ = 14 Kg
- portador de Minimi: colete+arma+3 sacos = 20,55 Kg
- portador de RPG-7: colete+arma+3 munições+C-7+5 carregadores = 22,2 Kg
- portador de AT-4: colete+arma+C-7+7 carregadores = 19,2 Kg
- portador de MG-42: colete+MG-42+1 saco = 20,4 Kg
- portador de munições de MG-42: colete+3 sacos = 20,2 Kg
- portador de Carl Gustav: colete+arma+2 munições+2 carregadores de C-8 = 20,5 Kg
- portador de munições p/ Carl Gustav: colete+4 munições+C-8+3 carregadores = 22,2 Kg
- portador de morteiro de 60mm: colete+arma+4 munições+C-8 +3 carregadores = 22,6 Kg
- portador de lançador de Milan: colete+lançador = 20,4 Kg
- portador de míssil Milan: colete+ 2 mísseis+ C-8+ 5 carregadores = 22,5 Kg
- portador de lançador de Stinger: colete+lançador = 19,7 Kg
- portador de míssil Stinger: colete+ 2 mísseis+ C-8+ 7 carregadores = 21,5 Kg
O uso de capacete é facultativo, de acordo com o cenário operacional. Aqui não se inclui equipamento adicional, como granadas de mão, fumígenas ou outras, armas brancas, rádios/intercomunicadores, telémetros, cantis, «camel backs», minas e armadilhas, etc.
No caso de operação motorizada, cada secção seria transportada em veículo próprio (por exemplo um Iveco VM-90), que nos pelotões de Comando e de Combate seria equipado com uma metralhadora de 7,62mm MG-42 numa posição central, e que seria operada por um dos elementos da secção. No caso do Pelotão de Apoio, os mísseis anti-carro e anti-aéreos iriam montados e poderiam ser disparados dos próprios veículos.
O modelo de companhia aqui proposto também poderia aplicar-se a outras forças como os Pára-quedistas.
JQT
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Certa altura li aqui que a LPM pretendia equipar as unidades dos pára-quedistas (não sei se é batalhão ou companhia) com veiculos 4x4.
Acho que na altura se falou no Dingo 2 alemão... já se sabe alguma coisa? Como vão ser organizados? Quais os possiveis veiculos?
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Por falar em companhias "musculadas", quando estava a remexer nas minhas notas ao longo dos anos ( basicamente o que o pessoal vai escrevendo nos fóruns ), reencontrei esta proposta do JQT para uma unidade de fuzileiros, mas que, como ele próprio diz, pode servir de base a qualquer outra unidade de infantaria ligeira:
Das minhas conversas com o "mestre" JQT, à muitas eras atrás e em outros lugares, recordou-me de uma coisa que sempre nos dividiu - a minha "fanática" vontade de manter os Fuzileiros uma tropa ligeira, totalmente à imagem dos RM Commando e/ou Korps Mariniers ( http://en.wikipedia.org/wiki/Netherlands_Marine_Corps), nunca os do Brasil, Espanha, etc...
Também defendo que, com a estrutura das FArm que temos e que iremos ter previsivelmente nos próximos tempos, dificilmente podemos incorporar mais que um Batalhão de "Fuzos" (com as correspondentes unidades de apoio) - repito, deverão ser os "Páras" a servir de núcleo a uma Brigada de Elite (com dois BIP, mais unidades extra - Comandos, FE, logística/ apoio de fogo, etc).
Não vamos esquecer o "rácio" aceitavel entre unidade de elite e outras...
Aproveitando a oportunidade, qual a opinião do JQT? Alterava alguma coisa à proposta dele feita anos atrás?
LM
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Viva a todos:
"Reavivei", este tema por uma situação bastante particular com a qual me deparei. Tal como foi escrito pelos foristas Cabeças de Martelo (o único pára-quedista existente em Portugal com este nome ) e Zecouves: http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... &start=368 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=2812&start=368)
Dei por mim, a olhar para as fotos do RI10 (ex-AMSJ - São Jacinto) e deparo-me com esta foto, relativa ao edifício da Companhia de Comando e Apoio:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg155.imageshack.us%2Fimg155%2F2630%2Fdsc00537qx8ji7.th.jpg&hash=9702c6191698f8cfe46aa6b730c54d41) (http://http)
Se analisarmos o 3º dístico a contar da esquerda (2º da direita) temos:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg208.imageshack.us%2Fimg208%2F4793%2Finsglinceax9.th.gif&hash=582c8ee4b9e050e5d8030b28b6f836c0) (http://http)
Este é, e sempre foi, o dístico da Companhia Anti-Carro. Logo, deduzo que esta Companhia não está desactivada, mas que existe, em escalão reduzido a nível de Pelotão. Deixa-me bastante curioso os restantes três dísticos na sua correspondência orgânica às unidades que representam.
Desta forma, tendo como base, o organigrama do site oficial do Exército Português (que não é credível!), relativo ao RI15, temos:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg155.imageshack.us%2Fimg155%2F9845%2Forganogramafinalda1.th.gif&hash=4deae0a3f5830589dfdbe49698ee94aa) (http://http)
Deduzo então que os Batalhões de Infantaria Pára-quedista, perderam a Companhia de Apoio de Combate (CAC) e a Companhia de Comando e Serviços (CCS), para passarem a ter só a Companhia de Comando e Apoio. Resta saber, se todas as sub-unidades orgânicas se mantêm
Vejam bem o links abaixo:
http://www.boinas-verdes.com/10-bai_sub.html (http://www.boinas-verdes.com/10-bai_sub.html)
http://www.boinas-verdes.com/ (http://www.boinas-verdes.com/)
Cumprimentos
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os batalhões de infantaria pára-quedista usam stinger?é q nunca ouvi falar no facto de os BIP não terem protecção anti-aérea
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É impressão minha ou esta foto, colocada originalmente neste post (http://http) responde à questão se os Páras usam o "atirador designado"...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb309%2FMergeri%2FForum%2FQb6by0219815-02.jpg&hash=3e67ccbb8e8ef767344deb94783a1cc6)
Um deles não tem uma G3 com mira telescópica (óculo)?
Parece assim responder às duvidas: sim, existe este tipo de atirador nas unidades; sim, usa um calibre/arma diferente (7,62mm / G3) dos restantes. Falta saber o seu "lugar" na organização (ao nivel de pelotão ou companhia...?).
Estou a partir do principio que na foto não está um "sniper" (ie, que exige um treino/doutrina/ARMA diferentes).
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É impressão minha ou esta foto, colocada originalmente neste post (http://http) responde à questão se os Páras usam o "atirador designado"...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb309%2FMergeri%2FForum%2FQb6by0219815-02.jpg&hash=3e67ccbb8e8ef767344deb94783a1cc6)
Um deles não tem uma G3 com mira telescópica (óculo)?
Parece assim responder às duvidas: sim, existe este tipo de atirador nas unidades; sim, usa um calibre/arma diferente (7,62mm / G3) dos restantes. Falta saber o seu "lugar" na organização (ao nivel de pelotão ou companhia...?).
Estou a partir do principio que na foto não está um "sniper" (ie, que exige um treino/doutrina/ARMA diferentes).
O que esse gajo faz não sei ... mas que deve ser bom , deve. :lol:
Caro LM, cada um posa para a posteridade com aquilo que quer, portanto acho que não vale a pena ir por ai.
Os Páras usam G3 porque a Galil não é compativel com a HK-79.
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E eu a pensar que tinha descoberto a polvora...
Mas... "só" para haver um lança granadas disponivel existe um elemento da secção (?) wue tem uma arma individual diferente e com um calibre diferente...?! Será eficaz?
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:oops:
E eu a pensar que tinha descoberto a polvora...
Mas... "só" para haver um lança granadas disponivel existe um elemento da secção (?) wue tem uma arma individual diferente e com um calibre diferente...?! Será eficaz?
Não sei se percebi a tua pergunta, de qq maneira aqui vai a minha resposta:
Em cada pelotão de atiradores, teoricamente, cada secção de atiradores tem dois atiradores granadeiros. O problema é que a HK-79 foi comprada para aclopar na G3 e não na Galil. Como solução, os granadeiros Páraquedistas utilizam a G3. Obviamente que esta não é a solução ideal porque tens as espingardas automáticas com dois calibres diferentes logo ao nivel da Secção de Atiradores, o que pode logo ai criar problemas na gestão das munições, especialemente se tiveres debaixo de fogo. Outro problema: se por um motivo qq a G3 avaria, não há a flexibilidade de transferir a HK-79 para a espingarda de um outro atirador, pois só restam Galil, azar!!
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É impressão minha ou esta foto, colocada originalmente neste post (http://http) responde à questão se os Páras usam o "atirador designado"...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb309%2FMergeri%2FForum%2FQb6by0219815-02.jpg&hash=3e67ccbb8e8ef767344deb94783a1cc6)
Um deles não tem uma G3 com mira telescópica (óculo)?
Parece assim responder às duvidas: sim, existe este tipo de atirador nas unidades; sim, usa um calibre/arma diferente (7,62mm / G3) dos restantes. Falta saber o seu "lugar" na organização (ao nivel de pelotão ou companhia...?).
Estou a partir do principio que na foto não está um "sniper" (ie, que exige um treino/doutrina/ARMA diferentes).
Para isso já existe as Galil com bipés, as G-3 com a HK-79 estão lá porque provavelmente o Exército não queria gastar mais dinheiro a comprar outro modelo para as Galil quando já tinha as G-3 com as HK-79.
Para o pessoal que acha que o 5.56 mm é para meninas, de certeza que fica satisfeito por saber que a primeira grande unidade equipada com esse calibre nas Forças Armadas Portuguesas têm tb G-3...
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zecouves escreveu:
Não sei se percebi a tua pergunta, de qq maneira aqui vai a minha resposta:
A tua resposta esclareceu totalmente a minha questão, obrigada
Parece-me no entanto uma situação estranha a que se vive nas secções dos BatPARA e algo preocupante.
LM
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No tempo da Guerra do Ultramar havia uma maior variedade de armas ao nível dos Pelotões de Atiradores do que hoje em dia, por isso não me preocupo com isto (mas sim com outras coisas).
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Para isso já existe as Galil com bipés, as G-3 com a HK-79 estão lá porque provavelmente o Exército não queria gastar mais dinheiro a comprar outro modelo para as Galil quando já tinha as G-3 com as HK-79.
Para o pessoal que acha que o 5.56 mm é para meninas, de certeza que fica satisfeito por saber que a primeira grande unidade equipada com esse calibre nas Forças Armadas Portuguesas têm tb G-3... :?: Acho que estás a ver o filme ao contrário. Quer concordemos ou não com a forma como o processo ocorreu, não foi o Exército que se integrou nos Páras, mas antes o contrário: os Páras é que se integraram no Exército. E porque não deveriam antes os Páras ter abandonado a Galil quando o Exército tinha algumazinhas G3 a mais do que os Páras tinham Galil?
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No tempo da Guerra do Ultramar havia uma maior variedade de armas ao nível dos Pelotões de Atiradores do que hoje em dia, por isso não me preocupo com isto (mas sim com outras coisas).
No Ultramar a variedade de calibres de espingarda automática não era bem assim.
Se para um comandante de Pelotão não for preocupante o facto de as SUAS Secções de Atiradores terem dois calibres de espingarda automática, não sei então com o que se deve preocupar se for para o estalo e pontapé lá para aquela terras do demo ...
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Para isso já existe as Galil com bipés, as G-3 com a HK-79 estão lá porque provavelmente o Exército não queria gastar mais dinheiro a comprar outro modelo para as Galil quando já tinha as G-3 com as HK-79.
Para o pessoal que acha que o 5.56 mm é para meninas, de certeza que fica satisfeito por saber que a primeira grande unidade equipada com esse calibre nas Forças Armadas Portuguesas têm tb G-3... :?: Acho que estás a ver o filme ao contrário. Quer concordemos ou não com a forma como o processo ocorreu, não foi o Exército que se integrou nos Páras, mas antes o contrário: os Páras é que se integraram no Exército. E porque não deveriam antes os Páras ter abandonado a Galil quando o Exército tinha algumazinhas G3 a mais do que os Páras tinham Galil?
Ou seja, trocar a Galil pela espingarda-automática que tinha substituido?! Não me parece muito lógico...
Em relação à variedade, eles tinham G-3, HK-21, MG-42, caçadeiras, morteiros, as bazucas, aquela espécie de lança-roquetes que inventaram à pressão que usava Roquetes da Força Aérea, AK-47, RPK, RPG...
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Em relação à variedade, eles tinham G-3, HK-21, MG-42, caçadeiras, morteiros, as bazucas, aquela espécie de lança-roquetes que inventaram à pressão que usava Roquetes da Força Aérea, AK-47, RPK, RPG
Atenção que um pelotão / companhia (e talvez batalhão) só tinha uma arma colectiva (MG-42 ou HK-21) e todas as armas individuais eram iguais - aliás todas as AR-10 "Armalite", segundo julgo saber, até foram propositadamente concentradas em um unico batalhão para evitar "problemas".
Armas "arranjadas à pressão", para evitar necessidades especificas e temporárias é outra coisa.
Agora uma unidade NATO, de pequeno escalão (companhia) com 2 armas e calibres (!) diferentes nunca tinha visto - em uma altura em que com a introdução do 5,56mm até as armas colectivas de secção (MG4 por ex) são com esse calibre (ie, calibre diferente só ao nivel da arma colectiva do pelotão, MG-3 por ex.).
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Para isso já existe as Galil com bipés, as G-3 com a HK-79 estão lá porque provavelmente o Exército não queria gastar mais dinheiro a comprar outro modelo para as Galil quando já tinha as G-3 com as HK-79.
Para o pessoal que acha que o 5.56 mm é para meninas, de certeza que fica satisfeito por saber que a primeira grande unidade equipada com esse calibre nas Forças Armadas Portuguesas têm tb G-3... :?: Acho que estás a ver o filme ao contrário. Quer concordemos ou não com a forma como o processo ocorreu, não foi o Exército que se integrou nos Páras, mas antes o contrário: os Páras é que se integraram no Exército. E porque não deveriam antes os Páras ter abandonado a Galil quando o Exército tinha algumazinhas G3 a mais do que os Páras tinham Galil?
Ou seja, trocar a Galil pela espingarda-automática que tinha substituido?! Não me parece muito lógico... :?
Em relação à variedade, eles tinham G-3, HK-21, MG-42, caçadeiras, morteiros, as bazucas, aquela espécie de lança-roquetes que inventaram à pressão que usava Roquetes da Força Aérea, AK-47, RPK, RPG...
Não percebo porque não deviam substituir a Galil por uma G3. Ao nivel táctico, as explicações que dei em post anterior ao LM acho que são suficientes, ao nivel logistico, sempre que uma força Pára rende ou é rendida por outra qq força lá temos que andar a carregar com as espingardas por avião de Portugal para o local da missão e de volta também ... mas enfim a minha experiencia neste forum diz-me que esta discussão não chegará a lado nenhum ...
Em relação à variedade de calibres: a G3, MG-42 e Hk-21 são todas do mesmo calibre. Nota que o assunto com o LM versava só a varidedade de calibres de espingardas automáticas no pelotão
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Em relação à variedade, eles tinham G-3, HK-21, MG-42, caçadeiras, morteiros, as bazucas, aquela espécie de lança-roquetes que inventaram à pressão que usava Roquetes da Força Aérea, AK-47, RPK, RPG
Atenção que um pelotão / companhia (e talvez batalhão) só tinha uma arma colectiva (MG-42 ou HK-21) e todas as armas individuais eram iguais - aliás todas as AR-10 "Armalite", segundo julgo saber, até foram propositadamente concentradas em um unico batalhão para evitar "problemas".
Armas "arranjadas à pressão", para evitar necessidades especificas e temporárias é outra coisa.
Agora uma unidade NATO, de pequeno escalão (companhia) com 2 armas e calibres (!) diferentes nunca tinha visto - em uma altura em que com a introdução do 5,56mm até as armas colectivas de secção (MG4 por ex) são com esse calibre (ie, calibre diferente só ao nivel da arma colectiva do pelotão, MG-3 por ex.).
Embora no armeiro da minha companhia houvesse uma grande variedade de metralhadoras, a maior parte não estava operacional. Quando saía em operações (quer no mato quer em escolta rodoviária) o meu pelotão só levava a G-3 e a HK-21 e por vezes o lança-granadas foguete, além de alguns dilagramas entregues a homens da minha total confiança. No meu caso, quando levávamos a HK-21 nas escoltas, era uma arma supranumerária e quem a utilizava era normalmente eu, em tiro de reconhecimento (que era proibido fazer, para poupar munições). Aliás, já tive ocasião de contar que tinhamos de justificar todas as munições gastas. Por vezes, quando havia MG-42 operacionais também as levava. As Breda, Madsen e Dreyse não disparavam mas por vezes levava-as só para impressionar. Resta acrescentar que o quartel estava num dos extremos da vila (Moatise) e a picada para o Malawi ficava no outro extremo pelo que tinhamos de atravessar toda a vila até atingirmos as viaturas civis que constituíam a coluna auto que escoltávamos, algumas com mais de 100 viaturas civis, a maioria vinda da Rodésia e indo para o Malawi.
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Para isso já existe as Galil com bipés, as G-3 com a HK-79 estão lá porque provavelmente o Exército não queria gastar mais dinheiro a comprar outro modelo para as Galil quando já tinha as G-3 com as HK-79.
Para o pessoal que acha que o 5.56 mm é para meninas, de certeza que fica satisfeito por saber que a primeira grande unidade equipada com esse calibre nas Forças Armadas Portuguesas têm tb G-3... :?: Acho que estás a ver o filme ao contrário. Quer concordemos ou não com a forma como o processo ocorreu, não foi o Exército que se integrou nos Páras, mas antes o contrário: os Páras é que se integraram no Exército. E porque não deveriam antes os Páras ter abandonado a Galil quando o Exército tinha algumazinhas G3 a mais do que os Páras tinham Galil?
Ou seja, trocar a Galil pela espingarda-automática que tinha substituido?! Não me parece muito lógico... :?
Em relação à variedade, eles tinham G-3, HK-21, MG-42, caçadeiras, morteiros, as bazucas, aquela espécie de lança-roquetes que inventaram à pressão que usava Roquetes da Força Aérea, AK-47, RPK, RPG...
Não percebo porque não deviam substituir a Galil por uma G3. Ao nivel táctico, as explicações que dei em post anterior ao LM acho que são suficientes, ao nivel logistico, sempre que uma força Pára rende ou é rendida por outra qq força lá temos que andar a carregar com as espingardas por avião de Portugal para o local da missão e de volta também ... mas enfim a minha experiencia neste forum diz-me que esta discussão não chegará a lado nenhum ...
Em relação à variedade de calibres: a G3, MG-42 e Hk-21 são todas do mesmo calibre. Nota que o assunto com o LM versava só a varidedade de calibres de espingardas automáticas no pelotão
E foi por isso que eu mencionei as amas de origem Alemã vs Soviética, Americana vs "Portuguesa". Armas de origens e munições diferentes.
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Em relação à variedade, eles tinham G-3, HK-21, MG-42, caçadeiras, morteiros, as bazucas, aquela espécie de lança-roquetes que inventaram à pressão que usava Roquetes da Força Aérea, AK-47, RPK, RPG
Atenção que um pelotão / companhia (e talvez batalhão) só tinha uma arma colectiva (MG-42 ou HK-21) e todas as armas individuais eram iguais - aliás todas as AR-10 "Armalite", segundo julgo saber, até foram propositadamente concentradas em um unico batalhão para evitar "problemas".
Armas "arranjadas à pressão", para evitar necessidades especificas e temporárias é outra coisa.
Agora uma unidade NATO, de pequeno escalão (companhia) com 2 armas e calibres (!) diferentes nunca tinha visto - em uma altura em que com a introdução do 5,56mm até as armas colectivas de secção (MG4 por ex) são com esse calibre (ie, calibre diferente só ao nivel da arma colectiva do pelotão, MG-3 por ex.).
Embora no armeiro da minha companhia houvesse uma grande variedade de metralhadoras, a maior parte não estava operacional. Quando saía em operações (quer no mato quer em escolta rodoviária) o meu pelotão só levava a G-3 e a HK-21 e por vezes o lança-granadas foguete, além de alguns dilagramas entregues a homens da minha total confiança. No meu caso, quando levávamos a HK-21 nas escoltas, era uma arma supranumerária e quem a utilizava era normalmente eu, em tiro de reconhecimento (que era proibido fazer, para poupar munições). Aliás, já tive ocasião de contar que tinhamos de justificar todas as munições gastas. Por vezes, quando havia MG-42 operacionais também as levava. As Breda, Madsen e Dreyse não disparavam mas por vezes levava-as só para impressionar. Resta acrescentar que o quartel estava num dos extremos da vila (Moatise) e a picada para o Malawi ficava no outro extremo pelo que tinhamos de atravessar toda a vila até atingirmos as viaturas civis que constituíam a coluna auto que escoltávamos, algumas com mais de 100 viaturas civis, a maioria vinda da Rodésia e indo para o Malawi.
HK-21, Madsen...mas andas-te no BOPE ou quê?! :wink:
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HK-21, Madsen...mas andas-te no BOPE ou quê?! :wink:
O meu percurso foi:
4º trimestre de 1971 - EPI (Mafra) - (Curso de oficiais milicianos - recruta)
1º trimestre de 1972 - EPA (Vendas Novas) - (Curso de oficiais milicianos - especialidade, atirador de artilharia)
2º trimestre de 1972 - RAP2 (Serra do Pilar, Gaia)
3º trimestre de 1972 - EPE (Entroncamento, curso de minas e armadilhas)
4º trimestre de 1972 - RAP2 (formação do Batalhão), Santa Margarida e RMM - ZOT (Região Militar de Moçambique, Zona Operacional de Tete - Moatize, embarque a 26 de Novembro no Figo Maduro e chegada à Beira a 27 de Novembro, à tarde)
Setembro de 1974 - Mudança da Companhia para os adidos na Beira e embarque para a "Metrópole".
12 de Outubro de 1974 - Passagem à situação de disponibilidade
Quanto às armas, no nosso paiol tinhamos isso tudo embora só houvessem duas granadas para o lança-granadas foguete, por exemplo mas quem nos visse passar não sabia quantas munições tinhamos nem se as armas disparavam ou não e eu punha-as em evidência e garanto-te que era impressionante. Coincidência ou não, as minhas colunas nunca sofreram ataques, só minas. Também tinha outros truques como pedir reforço de viaturas à Companhia de Transportes da ZOT para poder distribuir melhor o meu pessoal, etc., etc., etc.
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Muito interessante...o meu pai teve uma que é desse tempo teve uma passagem pela tropa simplesmente espectacular. Teve no Exército e na FAP...outros tempos. :D
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Relativamente à celeuma provocada pela foto em questão, eu sou "aquele que está com pistola-metralhadora", e já agora na minha tropa não se faz, publicamente, referência a alguém por "gajo" no mínimo "o camarada" ou "o militar", nem se faz comentários jocosos (O que esse gajo faz não sei ... mas que deve ser bom , deve. ) acerca da competência de alguém que não conhecemos e somente pelo que se vê numa foto.
Mas voltando ao assunto da foto, a mesma foi tirada depois de uma sessão de tiro, com o simples intuito de ficar para a posteridade. Como tal tudo o que se vê ali realmente é só para a foto. Mas posso acrescentar que a secção em causa organicamente era a secção independente Anti-carro, mas que devido à baixa, ou mesmo nula, ameaça de carros de combate e afins desempenhou missões de protecção pessoal a entidades (Cmdt da Força TCor Correia, Deputado da Assembleia Geral da OTAN Dr. Miranda Calha, Ministro da Defesa Dr. Severiano Teixeira, CEMGFA TenGen Valença Pinto, Porta voz da ISAF MajGen Branco, etc) e como reforço dos pelotões de atiradores.
Mediante a função a desempenhar seria escolhido o tipo de armamento que constava de:
-Esp. Galil 5,56. Com fuste com calha picatinny, com lanterna táctica, aimpoint e punho posterior
-Esp G3 7,62. Com calha picatinny, alça telescópica e bipé
-Pistola-metralhadora UZI, MP5K e TP9 da Brüger & Thomet (equipada com aimpoint micro T1 e lanterna /laser M6X da Insight Technologies)
-Pistola Walther P38
Tendo ainda á sua disposição miras laser, silenciadores, e outros equipamentos de visão e pontaria inclusive para condições de visibilidade reduzida
De realçar que estes "upgrades" ao armamento e equipamento foram também efectuados nos pelotões de atiradores, sendo, que eu tenha conhecimento, a primeira FND a fazer tal coisa e a preocupar-se a sério com armamento e equipamento.
De referir que o militar equipado com G3+Alça telescópica Leupold não tinha funções de "sniper" (tal como estamos habituados a conceber) mas de "sharpshooter" ou "marksman".
Já agora... zecouves... se eu usar uma pistola podes-me chamar "pistoleiro" mas nao confundas com "pistolo".
Para qualquer esclarecimento, ou correcção, os camaradas não hesitem.
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Viva a todos:
"Camarada" Venâncio, penso que todas as opiniões exteriorizadas neste forum, foram de interrogação e, nunca jamais, como forma jucosa, de se comentar algo e/ou alguém, em determinada situação.
Pura e simplesmente se equacinou a presença de uma pistola-metralhadora, a qual eu próprio desconhecia a sua existência. É bom saber, todavia, o que os Camaradas ou "gaijos", fazem quando estão destacados. Desde já, o meu bem haja, a si, pela missão cumprida!
Só uma pergunta... Os militares da Anti-Carro, têm ou tiveram formação específica para protecção de altas entidades? Geralmente só a PE é que tem.
Cumprimentos
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Boas.
Camarada STURZAS, em relação à sua questão, sim, o pessoal que efectuou missões de protecção pessoal teve preparação no Regimento de Lanceiros com instrutores da PE. Não só nós Para-quedistas mas também os camaradas dos Comandos que nos renderam.
Um abraço
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Boas.
Camarada STURZAS, em relação à sua questão, sim, o pessoal que efectuou missões de protecção pessoal teve preparação no Regimento de Lanceiros com instrutores da PE. Não só nós Para-quedistas mas também os camaradas dos Comandos que nos renderam.
Um abraço
Sê bem vindo ao fórum!
No último exemplar da "Boina Verde" à um artigo sobre vocês e a MP-9/TP-9.
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É impressão minha ou esta foto, colocada originalmente neste post (http://http) responde à questão se os Páras usam o "atirador designado"...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb309%2FMergeri%2FForum%2FQb6by0219815-02.jpg&hash=3e67ccbb8e8ef767344deb94783a1cc6)
Um deles não tem uma G3 com mira telescópica (óculo)?
Parece assim responder às duvidas: sim, existe este tipo de atirador nas unidades; sim, usa um calibre/arma diferente (7,62mm / G3) dos restantes. Falta saber o seu "lugar" na organização (ao nivel de pelotão ou companhia...?).
Estou a partir do principio que na foto não está um "sniper" (ie, que exige um treino/doutrina/ARMA diferentes).
Esta combinação é um bocado estranha. Um atirador designado com lança Grandas ao mesmo tempo.
O lança Granadas faria mais lógica na arma mais leve. Não se percebe porque é que não usam os LG nas Galil. Percebe-se, e conclui-se que foi o governo para não gastar dinheiro a comprar lança Granadas para as GALIL ou adaptar os da HK que já temos!!!
E aquela mira é simplesmente a velhinha mira da G3 do tempo de Guerra Colonial só com 4 aumentos.
Agora não fazia a mínima ideia é que tinhamos Brugger+Thomet MP 9
http://www.brugger-thomet.ch/en/manufacturing/firearms/index.php?navanchor=2110012
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Caro ACADO,aquela mira é a "nova" alça telescópica Leopold adquirida em 2007, e não como disse do tempo da guerra colonial.
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Pessoal algumas das mensagens aqui no forum deixaram-me confuso: Afinal podem dizer quais os equipamentos (armas, veiculos, etc..) que os Pára-Quedistas usam? Já li dos Fuzos mas nunca dos Paras
Cumprimentos
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Caro ACADO,aquela mira é a "nova" alça telescópica Leopold adquirida em 2007, e não como disse do tempo da guerra colonial.
Ok. Se o diz acredito mas parece mesmo a velhinha que todos conhecemos.
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A FND destacada no Afeganistão estava equipada com os Leupold Mark 4 4.5-14x50mm LR/T M1 Illum. Reticle
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FOMLT-ISAF%2FOP.CM_110.JPG&hash=679df9f0b31e2ca6d86d751b69263e54)
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A FND destacada no Afeganistão estava equipada com os Leupold Mark 4 4.5-14x50mm LR/T M1 Illum. Reticle
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FOMLT-ISAF%2FOP.CM_110.JPG&hash=679df9f0b31e2ca6d86d751b69263e54)
Sim, mas essa mira não é a que está na G3 em cima.
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Esta combinação é um bocado estranha. Um atirador designado com lança Grandas ao mesmo tempo.
O lança Granadas faria mais lógica na arma mais leve. Não se percebe porque é que não usam os LG nas Galil. Percebe-se, e conclui-se que foi o governo para não gastar dinheiro a comprar lança Granadas para as GALIL ou adaptar os da HK que já temos!!!
http://www.brugger-thomet.ch/en/manufacturing/firearms/index.php?navanchor=2110012
Se fores uma página atrás verificas que um dos fotografados comenta que a pose da foto foi só isso mesmo e que os equipamentos não estão dispostos conforme a realidade.
Uma pergunta: conheces o Bryan Ferreira?
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Uma pergunta: conheces o Bryan Ferreira?
Afirmativo. Conheço até dois . Um com cerca de 30 e poucos anos e outro com 16.
Porquê?
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Uma pergunta: conheces o Bryan Ferreira?
Afirmativo. Conheço até dois . Um com cerca de 30 e poucos anos e outro com 16.
Porquê?
A forma como colocas as tuas ideias tem alguma semelhança com a dum forista de nick Bryan Ferreira. Só isso.
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Por acaso eu pensei exactamente a mesma coisa.
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Então com certeza que é bom rapaz. Ah!Ah!
É muito possível que seja então a pessoa que eu conheço.
Já passámos umas coisas juntos.
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Esta combinação é um bocado estranha. Um atirador designado com lança Grandas ao mesmo tempo.
O lança Granadas faria mais lógica na arma mais leve. Não se percebe porque é que não usam os LG nas Galil. Percebe-se, e conclui-se que foi o governo para não gastar dinheiro a comprar lança Granadas para as GALIL ou adaptar os da HK que já temos!!!
Companheiros os para quedistas qundo compraram as esp aut galil tambem compraram granadas de espingarda (coisa q ainda hoje em dia o IDF usa). alías ainda existem e disparam se com munição real mas mto pouca gente sabe, incluindo mto responsavel (lol). o lança granadas 40mm HK 79 que se usa c a G3, não é passivel de adaptação à galil, logo os granadeiros das secções de para quedistas teem q usar G3 c HK 79, por outro lado como esta arma é 7,62mm e mais precisa serve (à falta de melhor) como arma para atirador especial (não confundir com sniper), daí no afeganistão os militares para quedistas (do 2BParas) estarem dotados dos equipamentos da tal anteriormente referida foto.
As referidas granadas de espingarda (atenção não tem nada a ver c dilagramas) não puderam ir para o afeganistão por uma questão de avaliação do custo de transporte/quantidade necessária e optou se por hk 79 complementados por pela munição M72A2 LAW (para fazer face à ameaça RPG dos insurgentes)
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...por outro lado como esta arma é 7,62mm e mais precisa serve (à falta de melhor) como arma para atirador especial (não confundir com sniper), daí no afeganistão os militares para quedistas (do 2BParas) estarem dotados dos equipamentos da tal anteriormente referida foto. ...
Sim, eu até percebo que têm de trabalhar com o que têm.
Mas coitado do atirador designado. Tem ainda de andar com o lança grandas, e as granadas!! Uma arma mais levezinha dava jeito. Podia ser a G3 que é boa arma para isso, mas sem lança granadas. Por exemplo, se precisa fazer uns tiros em pé bem que pode treinar os deltoides.
... o lança granadas 40mm HK 79 que se usa c a G3, não é passivel de adaptação à galil, ...
E não dá mesmo ou nunca tentaram???
É que não me parece que não dê mesmo. Os gajos que adaptaram o M203 para a Galil também adaptavam o HK79.
Ou mesmo cá, temos pessoas a trabalhar muito bem e não me parece assim tão dificil com as maquinas correctas.
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Galil com o Leupold Mark 4 4.5-14x50mm LR/T M1 Illum. Reticle
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb309%2FMergeri%2FForum%2F7V02ff615810-02-1.jpg&hash=2cbda97a2156a3336d6b9a545bb80584)
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Galil com o Leupold Mark 4 4.5-14x50mm LR/T M1 Illum. Reticle
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb309%2FMergeri%2FForum%2F7V02ff615810-02-1.jpg&hash=2cbda97a2156a3336d6b9a545bb80584)
Tá bonito sim senhor.
Por acaso não sabe se o soldado se deu bem com aquelas fixações da mira naquele sitio?
Podiam fazer o mesmo à G3.
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Este soldado que está na foto é Português?
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claro que é portugues !!! no afeganistão mas sim é...
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E não é soldado é 2º Cabo...
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E não é soldado é 2º Cabo... :twisted:
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O que me chama mais a atenção na foto são as protecções nos joelhos.
Novos hábitos..........................
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Isso não me admira nada... admira-me é faltar tudo o resto, a começar numas botas mais confortáveis, colete, luvas, capacete de kevlar... enfim, mas como era foto para mostrar o jovem no meio do afeganistão e tal a empunhar a bela da arma com a bela da boina... quase como a dizer: "Eu estou aqui"!
Mas claro faz parte, para o álbum de recordações, para contrastar com aquela ideia de ao chegar ao aeroporto de Kabul (KAIA) e ao descer a rampa do C-130 e inalar o ar da região... e pensar de repente... "Eh lá! Isto não é para mim! Que faço eu aqui?"... faz tudo parte do processo de interiorização!
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O que me chama mais a atenção na foto são as protecções nos joelhos.
Novos hábitos..........................
Aqueles calhaus espetados nos joelhos doem bastante.
Não são novos habitos. Já se usa há alguns anos.
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mas como era foto para mostrar o jovem no meio do afeganistão e tal a empunhar a bela da arma com a bela da boina... quase como a dizer: "Eu estou aqui"!
Mas claro faz parte, para o álbum de recordações, para contrastar com aquela ideia de ao chegar ao aeroporto de Kabul (KAIA) e ao descer a rampa do C-130 e inalar o ar da região... e pensar de repente... "Eh lá! Isto não é para mim! Que faço eu aqui?"... faz tudo parte do processo de interiorização!
E o que é um grande orgulho de certo para todos os militares Portugueses que estiveram lá e que vieram para casa intactos e com o sentimento de missão cumprida.
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Sim ... quem esteve no afeganistão seja qual fosse a unidade questionou-se. Mas ainda bem !!!
É sinal que era humano.
Isto é apenas uma opinião pessoal, mas sim a defesa de portugal hoje passa pelo afeganistão, quer se goste ou não.
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Então, ainda ninguem conseguiu descobrir o actual organigrama dos batalhões páras e qual o equipamento a eles incorporado? Em relação á companhia de apoio e aos misseis Milan não se chegou a nenhuma conclusão! Já agora alguém sabe tambem como está a BRR de defesa anti aérea? Quantos lançadores Stinger estão atribuidos?
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Então, ainda ninguem conseguiu descobrir o actual organigrama dos batalhões páras e qual o equipamento a eles incorporado? Em relação á companhia de apoio e aos misseis Milan não se chegou a nenhuma conclusão! Já agora alguém sabe tambem como está a BRR de defesa anti aérea? Quantos lançadores Stinger estão atribuidos?
Desde que acabou a BAI e foi criada a BrigRR, os BParas sofreram uma grande alteração estrutural, pelo facto de terem perdido as suas CCS e CAC e ter sido criada um CCAp (companhia de comando e apoio).
A tipologia de missões também mudou e agora os BParas estão mais predispostos para operações de curta duração (3 a 5 dias) com os seus meios organicos e normalmente apeados.
Porém, decorrem no presente momento estudos e propostas para alterar radicalmente a sua organica e tipo de meios.
Neste momento e para já um BPara basicamente é constituido por Comando e EM (20 elementos);
CParas (x3):
Comando
PelParas (x3)
3 secções c/ 2 galil AR, 2 galil ARM e 2 G3/A4 c/ HK 79 e SecCmd c/ 2 MetLig 7,62mm MG 3
SecACar c/ 4 carl Gustav 84mm
Sec LGA/MortLig c/ 3 LGA 40mm Santa Barbara ou 3 Mort 60mm Longo Alcance C-01
As CParas não têm meios auto organicos
CCAp
Comando
PelRec c / 9 Toyotas land cruiser c/ 4 MetPes Browning 12,7mm, 4 LGA 40mm Santa Barbara e 8 MetLig 7,62mm MG 3 (e/ou FN MAG)
PelACar c/ 9 Toyotas c/ 8 Misseis Milan II;
PelMortMed c/ 1 Toyota, 4 Unimog 1300 e 4 Mort 81mm Longo Alcance L16/A2
Secção Sniper c/ Acuracy e ........
Secção VCB c/ 4 radares e sistemas de sensores remotos (actualmente não se considera que seja rentavel a sua utilização apesar de existir o material pq este tipo de material nao se coaduna c operações apeadas)
PelSanitário c/ 4 Auto macas medias do tipo Iveco 40.10 ou 40.12
Secção de reabastecimento e transporte
com 16 viaturas tacticas medias (principalmente iveco 40.10, iveco 40.12 e Unimog 1300)
Secção de Transmisões com viaturas toyota com sistemas de transmissão da familia 525 (em fase evolutiva)
Sao utilizados ainda com caracter supletivo, Morteirete 60mm; M72 LAW, Pistola Metralhadora 8mm UZI
Claro que a pistola continua a ser a P 38
De referir que esta é a organica dos BParas quando não estão assigandos para missões tipo kosovo ou afeganistão ou NRF ou FRI, porque nesse caso a sua organica é especifica para essas missões
Espero que a curiosidade esteja satisfeita no tocante ao material principal
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Então, ainda ninguem conseguiu descobrir o actual organigrama dos batalhões páras e qual o equipamento a eles incorporado? Em relação á companhia de apoio e aos misseis Milan não se chegou a nenhuma conclusão! Já agora alguém sabe tambem como está a BRR de defesa anti aérea? Quantos lançadores Stinger estão atribuidos?
Desde que acabou a BAI e foi criada a BrigRR, os BParas sofreram uma grande alteração estrutural, pelo facto de terem perdido as suas CCS e CAC e ter sido criada um CCAp (companhia de comando e apoio).
A tipologia de missões também mudou e agora os BParas estão mais predispostos para operações de curta duração (3 a 5 dias) com os seus meios organicos e normalmente apeados.
Porém, decorrem no presente momento estudos e propostas para alterar radicalmente a sua organica e tipo de meios.
Neste momento e para já um BPara basicamente é constituido por Comando e EM (20 elementos);
CParas (x3):
Comando
PelParas (x3)
3 secções c/ 2 galil AR, 2 galil ARM e 2 G3/A4 c/ HK 79 e SecCmd c/ 2 MetLig 7,62mm MG 3
SecACar c/ 4 carl Gustav 84mm
Sec LGA/MortLig c/ 3 LGA 40mm Santa Barbara ou 3 Mort 60mm Longo Alcance C-01
As CParas não têm meios auto organicos
CCAp
Comando
PelRec c / 9 Toyotas land cruiser c/ 4 MetPes Browning 12,7mm, 4 LGA 40mm Santa Barbara e 8 MetLig 7,62mm MG 3 (e/ou FN MAG)
PelACar c/ 9 Toyotas c/ 8 Misseis Milan II;
PelMortMed c/ 1 Toyota, 4 Unimog 1300 e 4 Mort 81mm Longo Alcance L16/A2
Secção Sniper c/ Acuracy e ........
Secção VCB c/ 4 radares e sistemas de sensores remotos (actualmente não se considera que seja rentavel a sua utilização apesar de existir o material pq este tipo de material nao se coaduna c operações apeadas)
PelSanitário c/ 4 Auto macas medias do tipo Iveco 40.10 ou 40.12
Secção de reabastecimento e transporte
com 16 viaturas tacticas medias (principalmente iveco 40.10, iveco 40.12 e Unimog 1300)
Secção de Transmisões com viaturas toyota com sistemas de transmissão da familia 525 (em fase evolutiva)
Sao utilizados ainda com caracter supletivo, Morteirete 60mm; M72 LAW, Pistola Metralhadora 8mm UZI
Claro que a pistola continua a ser a P 38
De referir que esta é a organica dos BParas quando não estão assigandos para missões tipo kosovo ou afeganistão ou NRF ou FRI, porque nesse caso a sua organica é especifica para essas missões
Espero que a curiosidade esteja satisfeita no tocante ao material principal
Muito obrigado pela sua disponibilidade caro Voador .
Sem duvida que temos aqui uma estrutura interessante e verdadeiramente pensada para a realidade do salto operacional tipico de primeira linha de intervenção. Os meios pesados e altamente automobilizados virão depois se necessário e na mão de outras unidades...curioso sem duvida.
Na minha opinião este tipo de estrutura poderá ter mais umas viaturas, mas espero que novas reorganizações não estraguem o essencial desta, pois para mim isto tem mais lógica do que termos nos páras uma estrutura embora aligeirada a fazer lembrar a Brigint!
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A secção Sniper é composta por pára-quedistas qualificados com curso de sniper ou é os atiradores designados?
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ambas as situações são passiveis de se encontrar
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Caro Voador,
Por acaso não pode colocar a orgânica de outras unidades?
Tanta da BriRR, como das outras brigadas.
Cumptos.
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acho q se pode arranjar
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acho q se pode arranjar
Óptimo! (ou será agora ótimo?)
Pago-lhe uma cervejola virtual, bem fresca! :lol:
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boas
ontem realizou-se o primeiro juramento de bandeira de 2009, aqui deixo algumas fotos e um video.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.uploadimagens.com%2Fupload%2F533d9c9f3ba1242185e1a56a5af68eba.jpg&hash=6345bc43c91c265286cb099f36be6c78)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.uploadimagens.com%2Fupload%2Fa2c328c6b6caf0dd98cf1862dd072587.jpg&hash=31be0aaad20419e561c9632dcdbc442f)
http://www.youtube.com/watch?v=xCFd26eaqhc (http://www.youtube.com/watch?v=xCFd26eaqhc)
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Até dá dó em ver tão poucos...
No meu tempo eramos mais do dobro de recrutas e o juramento de bandeira era feito na parada.
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Caro camarada, não é só na tua ilustre casa. Nos Fuzileiros não está melhor. A quantidade de homens a terminar os cursos é tão baixa que doi no coração. :(
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O mais incrivel é que não se faz nada para acabar com esta situação...
Pelo menos eu não tenho conhecimento.
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meu caro
a recruta é puxada e só os melhores lá chegam, por isso é nomal que sejam poucos. O que interessa candidatarem-se 2000 se só vinte chegam ao fim.
Um exemplo muito simples todos os anos candidatam-se cerca de 1000 pessoas á academia da força aérea para piloto, mas mesmo assim temos falta de pilotos. A única solução e baixar a exigencia, mas depois tens o problema quando a missão for muito exigente tens o soldado a fugir. Como se diz mais vale poucos e bons do que muitos e fracos.
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O problema é que eles são poucos já no principio. Na minha incorporação eramos mais do dobro destes aqui, ora mesmo com o pessoal que desiste e os que são eliminados, mesmo assim acho que havia mais pessoal do que estes aqui (e eles ainda mal começaram).
Estamos a falar de catatuas com apenas 5 semanas em cima.
2001 houve 3302 voluntários a serem incorporados na ETP, em 2008 houve apenas 1078. Isso é uma redução brutal.
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O problema é que eles são poucos já no principio. Na minha incorporação eramos mais do dobro destes aqui, ora mesmo com o pessoal que desiste e os que são eliminados, mesmo assim acho que havia mais pessoal do que estes aqui (e eles ainda mal começaram).
Estamos a falar de catatuas com apenas 5 semanas em cima.
2001 houve 3302 voluntários a serem incorporados na ETP, em 2008 houve apenas 1078. Isso é uma redução brutal.
eu sei que sim pelo que li o objectivo é chegar aos 1500 voluntários, este ano. Nesta recruta são 37 que juraram bandeira. Mas pelo menos alguns pelo que sei estão a pensar desistir pois os custos começam a apertar, e os 200€ que recebem não chegam para as viagens, material que eles são obrigados a comprar e etc. Neste caso nem estou a contar a lavagem das roupas entre outras coisas. pelo menos a meu ver este factor é um dos mais importantes para haver desistências.
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200€ ainda reclamam? Eu ganhava 7€. Não chegava para pagar o bilhete de volta para casa.
O pessoal chega lá, começa a arranhar e depois querem desistir e arranjam desculpas.
Isso é pouco mais do que um pelotão, no meu tempo foram 6.
Vês como são coisas que não dá para comparar.
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Isso é pouco mais do que um pelotão, no meu tempo foram 6.
Pois são mesmo poucos, mesmo considerando a redução das forças pára-quedistas de 1 Brigada para 3 Batalhões.
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A única solução e baixar a exigencia, mas depois tens o problema quando a missão for muito exigente tens o soldado a fugir.
Mas tipo, eu acho que se deveria fazer mais anuncios às forças armadas e talves baixar o nível de exigência. O mesmo está a ocorrer nos EUA.
Eles depois de lá estarem são treinados constatemente para melhorarem.
Penso eu que deveria ser assim.
Cumprimentos.
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O nivel do pessoal que vem actualmente para as forças armadas é cada vez mais baixo, ou seja, esta geração é demasiado mimada, com falta de robustez quer fisica quer psicologica e ainda por cima é muito egocentrica (obviamente existem exepções, estou me a referir ao grosso), ou então a maior parte do pessoal com perfil para ser um bom militar não esta a concorrer, porque ja tem emprego e não o quer perder. Ou seja aquilo de que eu antigamente criticava algumas das outras forças armadas da NATO esta nos a acontecer (a massa humana esta a perder qualidade)
o que implica uma de duas coisas, ou baixamos o nivel (o que eu discordo visceralmente) ou reduzimos o numero de forças de elite (o que não me agrada, mas agrada me menos pessoal psicologicamente fraco a apoiar me em combate).
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o que implica uma de duas coisas, ou baixamos o nivel (o que eu discordo visceralmente) ou reduzimos o numero de forças de elite (o que não me agrada, mas agrada me menos pessoal psicologicamente fraco a apoiar me em combate).
Ou então tem que se modificar muito as condições de serviço no Exército para cativar mais pessoal.
Actualmente é mais atractivo concorrer às Forças de Segurança do que ao Exército.
Eu conheço alguns elementos da PSP e GNR, e que servem em unidades especiais dessas forças (como as unidades de intervenção) e nunca foram militares porque simplesmente acharam melhor concorrer directamente às Forças de Segurança em vez de "perder tempo" nas Forças Armadas.
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boas venho concordar em certa parte e descordar noutras venho discordar no facto de facilitar pois acho que isso nao é nada tem se falta de efectivos vamos dar lhes a papinha toda, na minha opiniao a tropa é feita para quem tem amor a camisola, para quem vai com o objectivo e doa o que doer tem de se comprir,foi feito para Homens com H grande nao para desculpem a palavra mariquinhas que tem uma dorsita vao embora nao sabem administrar o € vao embora, caros forenses desculpem mas isto nao é suluçao..agora fazer mais publicidade concordo...dar mais incentivos so se for em relaçao as forças de segurança...ou para quem fica dentro do exercito...em relaçao a publicidade decerteza que ha especialidades que metade das pessoas tanto que vao ao dia da defesa nacional com quem vai no site do exercito nao tem muita informaçao comparando com as tropas especais...outra soluçao é o jovem desiste do curso porque e pode se apresentae novos cursos novas oprtunidades dentro das F.A.P. nao tem provas para uma tropa especial tem provas para outro tipo de especialidade...nao abandonar a primeira o candidato...é so uma opiniao
cumps
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Apenas porque é aqui que se está a discutir o assunto,
Defesa: Candidatos ao Exército aumentaram em 2009, mas é cedo para admitir mudança radical nas tendências - CEME
Lisboa, 09 Mar (Lusa) - O Chefe do Estado-Maior do Exército, General Pinto Ramalho, disse hoje ter indicadores de uma maior procura de postos no Exército, mas sublinhou ser ainda cedo para afirmar que houve uma alteração radical na tendência de procura.
"Nós não temos ainda uma visão clara que possamos dizer que o fluxo de candidatos se alterou drasticamente. Temos alguns indicadores que revelam uma maior procura, mas não são significativos de que se alterou radicalmente em relação ao passado", afirmou o general Pinto Ramalho.
O Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) falava durante a inauguração do Centro de Recrutamento de Lisboa do Exército, na Praça do Comércio, em Lisboa, e que está desde hoje em funcionamento.
De acordo com os dados fornecidos pelo Exército, em 2008 houve 9036 candidatos a um lugar no exército, 6681 dos quais ao posto de praça, e desses 1461 foram integrados. Até 02 de Março deste ano este ramo das Forças Armadas já recebeu 1794 candidaturas e já incorporou 1312 novos militares.
"Eu não tenho falta de quadros. O nosso problema não é ao nível de oficiais e sargentos, mas sim de praças. Repetidamente tenho dito que temos entre 1500 e 1800 vagas por preencher. É esse o nosso objectivo", referiu o CEME que preferiu ser cauteloso na avaliação dos números deste ano e no que eles podem representar em termos de tendência.
O General Pinto Ramalho admite que a actual conjuntura e os números do desemprego possam contribuir para o aumento da procura verificado este ano, mas reiterou que "o Exército não pode ficar agarrado a circunstâncias conjunturais".
"O exército tem que ser uma instituição que oferece oportunidades, que tem opções válidas, convincentes e atractivas à juventude e que o sejam em qualquer circunstância", frisou o general.
O CEME destacou que o centro hoje inaugurado é uma forma de inovar no recrutamento de militares e que é significativo dos passos dados pelo Exército para se tornar mais atractivo para os cidadãos.
"Estamos a dar passos nesse sentido, no que toca à relação com o cidadão, no esclarecimento daquilo que é o exército, nas oportunidades, no contacto, numa atitude mais pró-activa, indo nós muito mais junto do cidadão, da juventude, nas escolas e feiras e também nos centros de emprego, numa atitude muito mais dinâmica do que estar à espera que os candidatos entrem pela porta dos centros de recrutamento", referiu.
O Centro de Recrutamento de Lisboa vai receber candidatos todos os dias úteis entre as 09:00 e as 17:00, que podem também consultar informação sobre a candidatura no site do Exército e brevemente será possível apresentar a candidatura online.
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galil dividada por componentes
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